Buscar

Módulo 6 - Instrumentos de Renda Variável e Fixa

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

MÓDULO 6
Instrumentos de Renda Variável e Fixa
· Mercado Primário e Mercado Secundário
Quando tratamos de Mercado Primário e Mercado Secundário, estamos abordando sobre as fases de emissão e negociação de títulos e ativos no mercado.
MERCADO PRIMÁRIO
É aquele que os títulos ou valores mobiliários, Renda Fixa, Renda Variável, de uma nova emissão da empresa são negociadas diretamente entre companhia e investidores. Ou seja, o Mercado Primário é a primeira emissão de qualquer título no mercado.
Esse dinheiro vai direto para os cofres da empresa e são destinados para viabilizar ou dar sequência projetos de investimento, ou ainda para agregar ao caixa da empresa.
muitas empresas procuram esse recurso, pois captar recursos diretamente com o público investidor tem condições mais vantajosas do que as oferecidas pelos empréstimos ou financiamentos bancários.
Sempre que uma empresa quer captar recursos no Mercado Financeiro, será necessário estruturar o processo de Underwriting.
O processo de Underwriting é o processo de subscrição feito pelas companhias que vão colocar valores mobiliários no mercado, ou seja, o Initial Public Offering.
Um ponto importante é lembrar que esse processo acontece com toda oferta de títulos e valores mobiliários no mercado.
O primeiro passo para um processo de underwriting é:
· Contratar uma instituição financeira que será a instituição líder.
O agente underwriter junto à ofertante tem de escolher qual será o tipo de contrato de underwrite/subscrição por um determinado preço, que podem ser de 3 tipos.
São eles:
⯀ STRAIGTH (garantia firme): o banco garante que consegue vender todas as ações ofertadas, ou seja venda de 100% das ações. Se caso não conseguir vender, o próprio banco ou fundo de investimento que é administrado por ela comprará as ações que sobraram. Ou seja, o banco assume o risco. É claro que para ser garantido essa venda de 100% das ações, o custo do contrato será alto.
⯀ BEST EFFORTS (melhores esforços): o banco vai oferecer no mercado, prometendo que vai dar o melhor esforço para que essas ações sejam vendidas, mas não há garantia de venda dessas ações. As ações não vendidas ficarão em posse da empresa ofertante dessa forma. Aqui é menor o custo para IPO.
⯀ STAND-BY: o banco vai oferecer no mercado. O que não vender na primeira leva, ele segurará e fará uma segunda oferta no mercado para tentar vender.
MERCADO SECUNDÁRIO
Nesse mercado, ocorre apenas a transferência de propriedade e de recursos entre os investidores. 
A companhia que faz a emissão, ou o governo, desses ativos, não possuem nenhuma participação. 
O Mercado Secundário traz liquidez aos títulos e valores mobiliários emitidos e negociados no mercado primário.
O Mercado Primário compreende o lançamento de novas ações no mercado; é uma forma de captação de recursos para a empresa.
Uma vez ocorrendo esse lançamento inicial ao mercado, as ações passam a ser negociadas no Mercado Secundário, onde ocorre a troca de propriedade de título. Ou seja, no Mercado Primário, quem vende as ações é a companhia, usando os recursos para se financiar.
No Mercado Secundário, o vendedor é você (investidor) que se desfaz das ações para reaver o seu dinheiro. Por isso, os negócios que você realiza em Bolsa de Valores correspondem ao Mercado Secundário.
· O que são Ações, Tipos de Ações e seus Riscos
O que são ações? 
Uma empresa tem seu capital social dividido em pequenas parcelas chamadas ações, que seriam unidades de títulos emitidas por sociedades anônimas. 
Quando as ações são emitidas por companhias abertas ou assemelhadas, são negociados em bolsa de valores ou no mercado de balcão.
As ações representam a menor fração do capital social de uma empresa, ou seja, é o resultado da divisão do capital social em partes iguais, sendo o capital social o investimento dos donos na empresa, ou seja, o patrimônio da empresa, esse dinheiro compra máquinas, paga funcionários etc. O capital social, assim, é a própria empresa.
Como a negociação é diária e eletrônica, o preço das ações flutua: se há muitos compradores, o preço tende a subir; do contrário, ou seja, quando há muitos investidores vendendo essas ações, o preço cai, é a lei da oferta e da procura. 
Tipos de ações
Existem dois Tipos de Ações:
⯀ Ações Ordinárias: essas ações são chamadas de ON e conferem ao seu detentor o direito a voto nas assembleias dos acionistas da empresa. Em outras palavras, o investidor que compra ações ON pode, de fato, “mandar” na empresa. Uma empresa pode emitir até 100% de ações ordinárias. 
⯀ Ações Preferenciais: essas ações são chamadas de PN e NÃO conferem ao seu detentor direito a voto na assembleia de acionistas, mas dão preferência no recebimento dos lucros gerados pelas empresas. Uma ação PN tem pelo menos 10% a mais de dividendo do que uma ação ON. Um ponto importante é que se a empresa ficar 3 anos consecutivos sem distribuir lucros essa ação passa a ter direito a voto na assembleia. No máximo 50% das ações de uma empresa podem ser dessa categoria.
E afinal, quais são os riscos de investir em ações?
Risco de Mercado: Este risco pode ser traduzido em, basicamente, o quanto o preço de um ativo pode ser alterado pelo mercado.
· Risco sistemático: aqui estamos falando de eventos econômicos que afetam o preço de todos os ativos no Mercado Financeiro, e não há o que o investidor possa fazer para diminuir sua exposição a esse risco.
· Risco não sistemático: aqui estamos falando do risco que envolve somente uma empresa ou um setor da economia. 
Risco de Liquidez: Trata-se da dificuldade de vender um determinado ativo pelo preço justo e no momento desejado. A realização da operação, se ela for possível, implica numa alteração substancial nos preços do mercado.
Geralmente, acontece quando um ativo possui muitos vendedores e poucos compradores. O investimento em imóveis é um exemplo de uma aplicação com alto risco de liquidez.
· Ganho com Ações
Ao investir em ações, você tem duas principais formas de ganhar dinheiro:
· Ganho de capital: é a diferença positiva entre o preço de venda e o preço de compra de uma ação (ou seja, quando a ação se valoriza e sobe de preço)
· Proventos: são formas de remuneração variável que incluem dividendos, juros sobre capital próprio e bonificações.
Os GANHOS DE CAPITAL, por exemplo, podem ser muito maiores do que a rentabilidade usual dos títulos de renda fixa e permitem ao investidor construir um patrimônio sólido em longo prazo. 
Já os DIVIDENDOS são uma parte do lucro líquido da empresa que pode ser distribuída entre os acionistas (ou retida para financiar seu crescimento), de forma proporcional à quantidade de ações.
Dividendos e Juros Sobre Capital Próprio são jargões que designam a parcela do lucro da empresa que cabe ao acionista. 
Para o pequeno INVESTIDOR, é melhor que essa grana venha sob a forma de dividendos, que são livres de impostos. 
Para a EMPRESA, é melhor distribuí-la na forma de Juros Sobre o Capital, já que o imposto de 15% é cobrado de quem recebe. 
Bonificação, em dinheiro ou em mais ações, é quando a empresa distribui aos acionistas lucros guardados de anos anteriores que não foram usados.
Subscrição é o contrário. Quando a empresa está precisando de dinheiro e aumenta o capital de ações negociadas na bolsa de valores.
· Tributação em Ações
Difere de acordo com o prazo
Só que lá na Renda Fixa possuímos vários prazos e a Renda Variável há uma grande divisão: a operação chamada de Day Trade e todo o resto que são as Operações Normais.
Basicamente, a grande característica de uma operação de Day Trade é que ela dura menos de um dia. Enquanto o restante, dura mais que um dia.
Explicando o Day Trade – “Operação em Menos de Um Dia”
Quando falamos de Day Trade, falamos de especulação, não é um investimento.
Existe um movimento muito comum de se fazer no Day Trade que ocorre quando a Bolsa de Valores abre, ela entra com um movimento. 
E por já entrar com um movimento, é muito provável que o mesmo irá intensificar ou vai voltar para zero.
Portanto, essa operação de Day Trade, que pode durar atéuma horinha, neste tipo de operação, é realizada logo que a bolsa abre. Que é justamente o tempo de abrir a Bolsa de Nova York.
Esse movimento dura mais ou menos 1 hora. E o que acontece nesse tempo é que ganhamos mais dinheiro ou perdemos. E por durar menos de um dia, ela é chamada única e exclusivamente de Day Trade.
Esse é um dos momentos de abertura da bolsa, mas existem centenas e diversas estratégias que podem ser utilizadas dentro dela. E a grande importância desta é que ela dura menos de um dia.
Todo o resto de operações é de mais de um dia. Ou seja, se eu estou Swing Trade, Position Trade, Buy and Hold, Valuation, não interessa! Se eu comprei hoje para vender qualquer dia do planeta, mas que não seja hoje, ela se chama Operação Normal.
O tempo que ela fica para a operação é o diferencial!
Na Renda Variável há vários prazos, já na Renda Fixa só temos um prazo, que é o Day Trade (operações inferiores a um dia).
Diferenças do Day Trade para os da Operações Normais:
Operações Normais
· Swing Trade, Position Trade e Buy and Hold (duração superior a um dia)
· Alíquota de 15% sobre o lucro
· Sendo que, 0,005% é retido na fonte sobre o valor da venda
· Vendas de até R$ 20.000,00 em um mesmo mês ficam isentos de Imposto de Renda, isso ocorre para incentivar o pequeno investidor
Operações Day Trade
· Operações com duração inferior a um dia
· Alíquota de 20% sobre o lucro
· Sendo que, 1% é retido na fonte sobre o valor do lucro
· Não têm benefício de isenção fiscal para vendas abaixo de R$ 20.000,00
Responsável pelo Recolhimento: São responsáveis pelo pagamento do imposto as companhias ou sociedades por ações com sede no País (corretoras), exceto as sociedades de investimento isentas de imposto.
E o IOF?
NÃO HÁ INCIDÊNCIA DE IOF EM OPERAÇÕES DE RENDA VARIÁVEL. Não interessa se é em Mercado de Ações, Mercado Futuro, Derivativos e afins. Renda Variável não existe IOF incluso.
Nesse caso, estamos falando em Mercado de Capitais que é bem diferente de Mercado Financeiro. Por isso, não existe!
· Clube de Investimento em Ações
Além dos Fundos de Investimentos, temos no mercado, os Clubes de Investimento. 
Eles são bem parecidos com os Fundos, porém, possuem algumas diferenças.
A primeira, é que nem todos estão abertos ao público em geral. Talvez um ou outro, mas, não é possível simplesmente resolver aplicar recursos em um clube, sem uma autorização, por exemplo.
Você terá que entrar em contato com a corretora, comunicando o interesse, por determinado clube, e observando a possibilidade de conseguir investir no mesmo.
Hoje os clubes podem ter até 50 cotistas. Os clubes, também possuem CNPJ, e quando abertos, precisam ficar sobre tutela de alguma corretora.
Os próprios cotistas fazem a gestão dos investimentos do clube, mas também é possível contratar um gestor profissional certificado e credenciado à CVM. 
Nas duas situações, o responsável pela gestão precisa ser eleito em uma assembleia geral.
Já a administração do clube deve ser feita por uma instituição financeira, sendo uma dessas: corretora, distribuidora, banco de investimento ou banco múltiplo que tenha carteira de investimento (grandes bancos, por exemplo).
Principais condições para abrir um clube:
· No mínimo 3 cotistas, e no máximo 50 (Clube de Investimentos em ações)
· Utilizando a corretora XP como exemplo, taxa administrativa é de R$: 500,00 ao mês.
· Sem valor mínimo para começar, porem aconselhável R$: 300 mil.
· No mínimo 67% do patrimônio investidor em ações.
· Nenhum dos cotistas poderá ter mais do que 40% do patrimônio do clube.
· Assembleias periódicas, para discutir assuntos relacionados ao clube.
· Criação de estatuto.
Observando pela taxa de manutenção cobrada pela corretora, temos uma ideia de quanto o clube precisa render ao mês.
Os Fundos de Investimentos, às vezes são bem grandes, e estão, geralmente, sob a gestão de alguma grande instituição.
Os clubes por sua vez, muitas vezes são constituídos por pessoas comuns. Ou empresas de assessoria financeira, por exemplo.
os clubes de investimento em ações possuem vários benefícios, entre eles, poderia destacar a possibilidade de um investidor comum, montar um clube, com seus amigos, ou pessoas próximas.
De forma, que todos poderiam se beneficiar com os rendimentos. Sem falar que juntando valores, e com um montante robusto, fica mais fácil ter acesso a mercados e investimentos que dificilmente uma pessoa física, sozinha conseguiria ter.
· Letra de Crédito Imobiliário (LCI) x Letra de Crédito do Agronegócio (LCA)
A LCI é a Letra de Crédito Imobiliário, enquanto a LCA é a Letra de Crédito do Agronegócio. 
Elas são exatamente a mesma coisa. Com diferença apenas que uma vem de origem imobiliária e a outra do agronegócio.
· Como elas funcionam?
A LCI, é a mais comum e também é a mais fácil de entender. 
Pense que algumas pessoas compraram apartamentos e cada uma gastou em torno de 300 a 400 mil reais em seus investimentos. 
Para isso, o banco fez um financiamento de cerca de 1 milhão de reais em imóveis. E esse financiamento, é óbvio que a instituição irá cobrar seus 8% ao ano, por exemplo.  
E o que acontece é que o banco não vai querer puxar esse grande valor do próprio bolso dele, afinal de contas ele acaba ganhando dinheiro fazendo spread. 
Mas, o detalhe aqui é que um financiamento de 8% ao ano vai ter aproximadamente 30 anos. 
Então, se o banco está recebendo esse valor a 8% ao ano, ele irá embrulhar isso e criará um produto que se chamará Letra de Crédito Imobiliário. 
· O que ele vai pagar?
Bom, se ele está ganhando 8%, ele irá pagar 6% ao ano pro investidor.  
Funciona basicamente assim: ele está emprestando o valor ao investidor à 8% ao ano para financiamento habitacional. E ao mesmo tempo está captando a 6% ao ano com uma LCI.
A principal graça da LCI é que, primeiro, ela é isenta de Imposto de Renda para PF – o que dá uma boa diferença – e segundo, o que vai ter é uma dupla garantia. 
Isso porque, veremos em seguida, que a LCI e a LCA são emitidos por Instituições Financeiras que são associadas ao FGC – Fundo Garantidor de Crédito. 
Logo, há uma dupla garantia, pois, possui o FGC e também o lastro em financiamentos imobiliários ou em agronegócio. 
Aqui eu dei o exemplo de apartamentos, mas também pode ser em sacos de milho, se soja, e afins. Então, irá haver uma garantia real com o que está originando o financiamento e mais a garantia do FGC.
· LCI
Pode ser emitido por Bancos Comerciais, Bancos de Investimento e Bancos Múltiplos, APE – Associações de Poupança e Empréstimo, CH – Companhias Hipotecárias, SCI – Sociedade de Créditos e Financiamento Imobiliário, e demais instituições autorizadas pelo BACEN;
Como eu te falei, elas possuem Garantia Real e Garantia do FGC. E claro, é um título custodiado e liquidado na clearing da B3.
· Tributação da LCI
É isento para Pessoa Física. Esse título é isento, pois, estamos de Letra de Crédito Imobiliário ou Letra de Crédito do Agronegócio. 
Esses dois carinhas são isentos, porque o ramo imobiliário e o agrário, são extremamente importantes para o desenvolvimento nacional e principalmente porque são grandes geradores de emprego. Não só na construção como também em venda de imóvel, caminhoneiros, os vendedores, dentre outros, que se encaixam nessas duas áreas.
E por isso há o incentivo fiscal tendo a isenção do IR para esses investimentos para PF. 
Já para Pessoa Jurídica, a tributação segue normal para aplicações de Renda Fixa.
Não IOF porque o prazo mínimo é de 90 dias. E os demais seguem Tabela Regressiva de IR.  
· Prazo das LCIs
· Prazo mínimo de 90 dias – por isso que não há IOF aqui
· Prazo mínimo de 12 meses se atualizada por índice de preços (IGP-M ou IPCA)
· Prazo mínimo de 36 meses se atualizada mensalmente por índice de preços
· Prazo máximo não pode ser superior a carteira de crédito que dá lastro à operação
· E a LCA?
O LCA é tudo igual à LCI. 
A única coisa que há de diferente é que uma é em lastro imobiliário e a outra é de agronegócio.  
· Certificado de Depósito Bancário – CDB
Certificado de Depósito Bancário ou simplesmenteCDB é um dos títulos de Renda Fixa mais tradicionais do mercado. 
São emitidos por bancos, e esses títulos se transformaram em uma das principais alternativas para quem deseja começar sua jornada como investidor ou mesmo para quem deseja diversificar seus investimentos. 
Para quem escolheu mudar o rumo das suas finanças e destinar seu dinheiro para investimentos mais inteligentes, a Poupança vem deixando de ser a protagonista do mercado financeiro.
Muitas pessoas optam, cada dia mais, por investir em modalidades mais rentáveis e com a mesma garantia de segurança da caderneta. E, nesse quesito, o CDB é um dos primeiros colocados da lista.
Na prática, é como se você emprestasse o seu dinheiro para o banco e, em troca, ele lhe pagasse juros ao final do período combinado. E esse é um investimento seguro, garantido pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos), mesmo órgão que garante as aplicações na Poupança.
· Investimento em CDB: o que é como funciona?
Como falamos, CDB é um título privado de Renda Fixa, ou seja, ele privado ou público - pode ser entendido da seguinte maneira:
· Uma instituição (A) emite títulos que representam “pequenos” empréstimos.
· Investidores (B), como você, compram esses títulos como uma promessa de pagamento no futuro.
· Então, a instituição emissora usa o dinheiro para suas atividades e, no vencimento do título, devolve o valor emprestado somado a uma taxa combinada na compra.
Os investimentos de Renda Fixa são como empréstimos ao contrário. Ao invés de você pegar um empréstimo com o banco, é o banco que pega um empréstimo com você. 
Veja só essa dinâmica no esquema a seguir:
Essa dinâmica funciona para a grande maioria de títulos de Renda Fixa. O que varia entre os diversos investimentos disponíveis no mercado são as instituições que emitem esses títulos e a forma que são acordados o pagamento e a taxa de juros, o que você poderá entender melhor a seguir.
No caso do investimento em CDB, o emissor é o banco. Ou seja, o banco emite um título e você empresta o seu dinheiro pra ele. Recebendo o dinheiro corrigido por uma taxa de juros ao final do período acordado.
Entenda na ilustração:
A única diferença está no "emissor" do título, percebeu? 
Quando você investe em Certificados de Depósito Bancário está emprestando dinheiro para financiar as atividades do banco que escolheu investir, em troca da promessa de pagamento com juros na data combinada.
“Mas e se o banco quebrar?” 
O risco de crédito, que é o que ocorre nesses casos, é garantido por um órgão muito importante do mercado: o Fundo Garantidor de Créditos – FGC. É ele que pode devolver seu dinheiro em uma situação crítica.
Se, por um acaso, o banco emissor quebrar, esse órgão sem fins lucrativos protege seu investimento e te restitui o valor investido. Por isso, o FGC funciona como um mecanismo de controle e defesa do mercado.
O FGC garante até R$250 mil por CPF e por instituição financeira, não ultrapassando R$1 milhão por investidor a cada 4 anos.
É comum que quanto mais tempo seu dinheiro fique emprestado com o banco, maior será a rentabilidade.
É possível encontrar títulos de bancos menores por menos de R$1.000. Mas, normalmente, quanto maior o valor de entrada, melhor é a rentabilidade entregue aos investidores.
· Tipos de CDB
Existem diferentes tipos de CDB, que são diferentes na forma que entregam o rendimento aos investidores, ou seja, como a taxa de juros incide sobre o título.
Existem três principais tipos de CDB: o prefixado, o pós-fixado e aqueles que são híbridos.
CDB Prefixado: conheça o rendimento na hora da compra
Esse título tem seu rendimento preestabelecido ou, como seu próprio nome já diz, prefixado. 
Isto é, independentemente da taxa Selic - que é a taxa de juros básica da nossa economia - ou da inflação, a rentabilidade será fixa e predeterminada.
CDB Pós-fixado: aposte na variação dos juros
A grande maioria dos Certificados ofertados têm essa configuração. É bem comum você se deparar com os termos “CDB DI” ou “CDB CDI” - por isso, e este é outro termo bem importante de conhecer: o Certificado de Depósito Interbancário - ou CDI.
Diariamente, os bancos fazem empréstimos de curtíssima duração entre eles, com a finalidade de fechar o saldo do dia no azul. A lógica é bem parecida com a do Certificado de Depósito Bancário, mas agora não há investidores envolvidos, apenas bancos.
Os bancos utilizam o CDI para determinar quanto irão pagar no futuro para seus investidores. Isto é, estabelecem uma taxa pós-fixada para seus títulos.
CDB Híbrido: se proteja da inflação
Esse tipo de CDB acompanha as variações do IPCA - índice utilizado para medir a inflação no nosso país. 
Isto é, se o aumento de preço geral do mercado for de 6%, seu investimento pagará essa taxa. 
· Qual é o Imposto de Renda para o CDB?
Outro fator que se altera com o tempo que seu investimento fica com o banco é a alíquota de imposto que será incidido sobre ele.
Como vários outros investimentos, o Certificado de Depósito Bancário também está sob a lupa da Receita Federal. Sobre qualquer CDB que você adquirir, terá que pagar uma alíquota do Imposto de Renda.
O IR segue uma regra conhecida como alíquota regressiva, isto é, quanto mais tempo seu dinheiro ficar investido, menor será a porcentagem a ser paga. 
Veja na tabela:
	Tabela Imposto de Renda CDB
	Tabela Imposto de Renda CDB
	Dias investidos
	Alíquota
	Até 180 dias
	22,5%
	De 181 a 360 dias
	20%
	De 361 a 720 dias
	17,5%
	A partir de 721 dias
	15%
Outro imposto que pode incidir sobre seu título é o famoso IOF - Imposto sobre Operações Financeiras.
Mas, se deixar o dinheiro aplicado por mais de 30 dias, o seu investimento fica isento desta taxa.
· Debêntures
DEBÊNTURES são títulos de créditos que são emitidos por empresas de capital aberta ou fechada para pode financiar as suas atividades de forma mais flexível e mais barata também são negociados no mercado de capitais. 
São parecidas com o Tesouro Direto que é um título público emitido pelo governo, no caso as debêntures são emitidas pelas empresas para financiar a abertura de uma nova fábrica por exemplo. 
Existem dois tipos de debêntures: 
1. Debêntures incentivadas: são isentas de imposto de renda por terem o objetivo de construir infraestruturas no país como: Portos, aeroportos e estradas que a população beneficiará. 
2. Debêntures comuns: Diferente da maior parte dos produtos de renda fixa, as Debêntures não são cobertas pelo fundo garantidor de crédito FGC, ou seja, em caso de falência o investidor corre risco de perder a totalidade do seu dinheiro. A recomendação é de investigar sempre antes sobre a empresa que emissor para saber o quanto ela é confiável. 
O pagamento de juros nas Debêntures é feito por semestre ou por ano.
· Títulos Públicos Federais – TPF
O que é TPF?
Os Títulos Públicos Federais são a forma que o governo achou de financiar a dívida do governo.
O exemplo mais parecido com os títulos públicos federais são as debêntures. Neste tipo de investimento (que também é intermediado por uma corretora de valores) você empresta seu dinheiro diretamente para uma empresa e, por esse empréstimo recebe juros. 
O tesouro direto é quase a mesma coisa no caso do tesouro direto você está emprestando dinheiro para o governo.
Os títulos públicos federais têm compra garantida pelo governo federal. Dessa forma, o risco de liquidez é baixíssimo porque você não precisa segurar o título até o vencimento para pegar seu dinheiro.
No tesouro direto é possível iniciar com apenas R$ 30,00 (trinta reais). 
Por quem estes títulos são emitidos?
 O Tesouro Nacional possui um órgão próprio chamado Secretaria do Tesouro Nacional – STN. 
A STN é ligada diretamente ao Ministério da Economia. A STN foi criada em 1986 e, desde 2002 é possível comprar os TPF pela própria plataforma do tesouro direto e não mais somente através dos Dealers.
Mas lembre-se, mesmo para a “compra direta” de títulos públicos federais pelo tesouro direto é necessário que esta transação seja intermediada por uma corretora ou distribuidora de valores mobiliários.Tipos de Títulos do Tesouro Direto
Hoje temos basicamente três tipos de títulos públicos federais:
· Pré Fixados;
· Pós Fixados;
· Híbridos;
Os títulos pré-fixados são aqueles que têm o valor de remuneração definido no momento da compra. São investimentos de fácil compreensão o que torna fácil calcular a sua rentabilidade. Estes títulos pré-fixados podem ser do tipo com cupom ou sem cupom. Na terminologia atual são chamados de Tesouro Pré-Fixado que não possuem o pagamento semestral de juros (antiga LTN) e o Tesouro Pré-Fixado com juros semestrais (NTN-F), ou seja, com cupom.
Já o Tesouro SELIC tem a rentabilidade atrelada a taxa SELIC. Isso significa que quando a taxa básica de juros da economia sofre alterações o rendimento do seu título também vai acompanhar a alteração na taxa de juros. Diferente do tesouro pré fixado e do tesouro IPCA o Tesouro SELIC é um título pós fixado justamente porque acompanha a variação da taxa de juros. Dessa forma se você precisar realizar um resgate antecipado o risco de haver perdas é muito próximo a zero.
O último dos tipos de títulos disponíveis no programa do tesouro direto é o Tesouro IPCA. Este é o grande queridinho dos fundos de previdência e dos investidores de longo prazo. A grande vantagem claro, é a proteção da inflação que este investimento concede e também os longos vencimentos (hoje temos títulos disponível com vencimento para 2050) disponíveis.
O Tesouro IPCA é o antigo NTN-B principal (aquele sem o cupom de juros) e o tesouro IPCA com juros semestrais é o antigo NTN-B. A remuneração destes títulos é mista, ou seja, tem uma parte pré fixada e outra parte pós fixada.
· Caderneta de Poupança
A caderneta de poupança, normalmente chamada apenas de poupança, é um tipo de conta bancária que você pode abrir para guardar seu dinheiro e ainda ganhar um percentual sobre o valor aplicado.
Dessa maneira, funciona como um investimento.
Por conta da sua praticidade e liquidez, esse tipo de aplicação se tornou muito popular entre os brasileiros.
A poupança permite sacar o dinheiro aplicado a qualquer momento, inclusive diretamente no caixa eletrônico, como uma conta bancária tradicional.
Também possibilita fazer transferências entre contas de mesma titularidade e até por DOC ou TED (nesse caso, a disponibilidade depende do banco do qual você é cliente).
Isso sem falar em serviços rotineiros de uma conta, como pagamento de boletos.
Só que é justamente toda essa movimentação que torna a poupança mais uma conta do que um investimento.
Afinal, o dinheiro ali aplicado só rende juros a cada 30 dias, no chamado aniversário da poupança. Assim, se você depositar R$ 1.000 na conta no dia 20 de setembro de 2019 e sacar no dia 19 de outubro, não haverá rentabilidade alguma sobre o valor.
Rendimento da Caderneta de Poupança:
A caderneta de poupança foi criada juntamente com a Caixa Econômica Federal, e inicialmente, pagava 6% de juros por ano.
De lá para cá, as coisas mudaram bastante.
As mais recentes atualizações no seu rendimento ocorreram em 2012.
Desde então, os juros pagos pela aplicação passaram a depender do valor da Taxa Selic, com acréscimo da Taxa Referencial (TR).
Vantagens e Desvantagens da Poupança
✔️Liquidez
A liquidez é, sem dúvida, uma vantagem que atrai a atenção de muitas pessoas.
Significa que, quem tem dinheiro aplicado na poupança, pode fazer o resgate a qualquer momento.
Você pode, por exemplo, fazer saques, pagar contas, realizar transferência, entre outras operações usando o dinheiro aplicado na caderneta.
E esse resgate pode ser feito a qualquer hora.
✔️Isenção de Imposto de Renda
Não importa se você tem R$ 1 ou R$ 1 milhão na poupança: o investimento é isento da cobrança de Imposto de Renda.
Porém no próximo tópico você vai descobrir que existem opções de investimento que também são isentas do IR.
✔️Isenção de IOF
Ao contrário do que ocorre com outras aplicações, também há isenção de IOF (Imposto Sobre de Transações Financeiras) na caderneta de poupança, qualquer que seja a transação realizada.
✔️Garantia do FGC
As aplicações na poupança são cobertas pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que protege o investidor em aplicações de até R$ 250 mil por CPF, por instituição, respeitando o limite de quatro instituições.
Significa que, se o banco quebrar, você não perde o valor investido nele, desde que dentro dessas regras.
Vale antecipar que investimentos como CDB e LCs também possuem garantia do FGC, como você vai conferir no próximo tópico.
Agora veja que os destaques negativos sobre esse investimento pesam bastante.
❌ Baixa rentabilidade
Não é segredo para ninguém a que a rentabilidade da poupança é baixa.
E pode ser ainda pior: há chance de perder dinheiro na aplicação. Mas como isso é possível?
Como já aconteceu antes, o rendimento da poupança pode ser tão baixo a ponto de não conseguir cobrir o efeito da inflação.
Considere que em Setembro de 2019 a rentabilidade esperada é de 3,85% ao ano. Se, ao final de 2019, tivermos uma inflação superior a isso, significa que o dinheiro ali aplicado agora vale menos do que valia um ano atrás.
Pense ainda em outro exemplo.
Vamos supor que você queira comprar hoje um automóvel no valor de R$ 50 mil, mas decide aplicar esse dinheiro na poupança para fazer a aquisição em um ano.
Quando o momento planejado chega, você tem R$ 52.100 na conta. Porém, o automóvel agora custa R$ 53 mil.
Nesse caso, o rendimento da poupança não foi o suficiente para cobrir o aumento nos preços em decorrência da inflação e, por isso, houve redução do seu poder de compra.
❌ Rendimento somente no dia do aniversário
A poupança tem liquidez diária, é verdade, mas seus rendimentos, não.
Embora você possa resgatar o dinheiro a qualquer momento, se fizer isso antes do aniversário da poupança, vai perder toda a rentabilidade do período.
É como no exemplo que apresentamos antes: um depósito de R$ 1.000 hoje não terá rendimento algum antes de 30 dias.

Continue navegando