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Conceitos de Banco
Banco é a instituição financeira especializada em intermediar o dinheiro entre poupadores e aqueles que precisam de empréstimos, além de custodiar (guardar) esse dinheiro. Ele providencia serviços financeiros para os clientes (saques, empréstimos, investimentos, entre outros).
Os bancos são supervisionados pelo Banco Central (BC), que trabalha para que as regras e regulações do Sistema Financeiro Nacional (SFN) sejam seguidas por eles.
A manutenção da estabilidade e da solidez do SFN e, consequentemente, da economia de um país, passa por um sistema bancário eficiente e seguidor das regras determinadas pelo regulador. ​
​ 
Caixas econômicas
Caixas econômicas são empresas públicas que exercem atividades típicas de banco comercial, com prioridade institucional para concessão de empréstimos e financiamentos de programas e projetos de natureza social.
Atualmente, a única instituição desse segmento em atividade é a Caixa Econômica Federal (CEF), vinculada ao Ministério da Fazenda. A CEF integra o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), é gestora dos  recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e de outros fundos do Sistema Financeiro de Habitação (SFH). Também é responsável pelo Programa de Integração Social (PIS) e pelo Seguro-Desemprego e detém o monopólio de venda da loteria federal. A CEF prioriza a concessão de empréstimos e financiamentos de programas e projetos nas áreas de assistência social, saúde, educação, trabalho e esporte.​​​
​
FONTE: https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/bancoscaixaseconomicas
Sociedades construtoras
O que é a sociedade em empresas
A sociedade empresarial no Brasil pode ser definida de maneira simples: pessoas que se reúnem para montar um empreendimento, de maneira profissional, com o intuito de comercializar bens ou serviços visando ao lucro.
Essencialmente, dividir uma empresa com um ou mais sócios quer dizer que vocês vão ter responsabilidades, ideias e um capital compartilhados. Dependendo da natureza do negócio, vocês oferecerão serviços ou produtos ao público. É aí que temos grandes diferenças.
É natural não saber escolher qual é o mais adequado entre os tipos de sociedade em empresas. Mas fique tranquilo: você vai terminar este artigo com uma noção bem melhor das opções para o seu empreendimento.
8 tipos de sociedade em empresas
Simples, Limitada e Anônima são algumas das sociedades mais conhecidas. Mas há várias outras possibilidades. A seguir, vamos conhecer oito tipos que podem ser considerados antes de começar um novo negócio:
1. Sociedade Simples
Aqui se encaixam as empresas mais básicas e que oferecem apenas serviços, constituídas por dois ou mais parceiros do mesmo ramo, que exercem a atividade-fim da companhia.
Qualquer empresa que tenha uma Sociedade Simples não está sujeita a um processo de recuperação judicial e não precisa ser registrada na Junta Comercial. Basta que o registro seja feito em um cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas.
2. Sociedade em Nome Coletivo
Essa modalidade prevê que apenas pessoas físicas façam parte da sociedade. Todos os sócios contam com responsabilidades ilimitadas.
Por outro lado, a administração da empresa deve ser obrigatoriamente feita pelos sócios, não podendo ser delegada a terceiros.
3. Sociedade Limitada
Quando falamos de Sociedade Limitada, nos referimos ao modelo de negócio em que cada um dos sócios entra com um investimento (não necessariamente equivalente) no capital social.
A participação de cada um na administração da empresa é proporcional a esse investimento.
Em caso de falência, observamos que o patrimônio dos associados pode ser preservado, evitando que todos tenham o mesmo prejuízo, já que não possuem o número similar de cotas na empresa.
4. Sociedade Anônima
No caso da Sociedade Anônima, temos o capital da empresa dividido em ações. São partes iguais e que limitam a ação dos sócios ou acionistas de acordo com o preço de emissão dessas ações.
A Sociedade Anônima requer ao menos dois sócios ou acionistas e deve ser voltada para o empresariado, com o objetivo de acumular capital.
5. Sociedade Comandita por Ações
É uma outra modalidade de sociedade por ação. A Sociedade Comandita por Ações tem um capital social que é dividido por cotas, mas apenas os sócios administradores, escolhidos previamente, possuem responsabilidade ilimitada sobre as funções sociais.
Em suma, o sistema é parecido com o da Sociedade Anônima, mas a responsabilidade só é ilimitada (e solidária) para os diretores, ainda que as ações deles tenham o mesmo valor que as dos demais sócios.
No caso de falência, os bens pessoais dos sócios diretores só são atingidos quando o capital social da empresa se esgota.
6. Sociedade em Comandita simples
Aqui há uma diferença sensível. Na Sociedade por Comandita simples, pouco utilizada atualmente, existem dois tipos de sócios: os comanditários e os comanditados.
Os comanditários entram apenas com o capital e não podem exercer cargos administrativos ou se envolver na função social da empresa. Já os comanditados colaboram tanto com capital quanto com a administração.
Outro ponto distinto é que a razão social da empresa só pode conter nomes de sócios comanditados. Caso algum sócio comanditário tenha seu nome no registro, sua responsabilidade passa a ser ilimitada, como sugere o papel de comanditado.
7. Sociedade Cooperativa
Consideradas como sociedades simples, as Cooperativas possuem natureza civil e não estão sujeitas à falência. O foco dessas empresas, no entanto, é de apenas prestar serviços para seus associados.
As Sociedades Cooperativas não possuem fins lucrativos e atendem a interesses comuns de um determinado grupo de pessoas. E sua gestão é inteiramente democrática, com participação integral e ilimitada de todos os associados.
8. Sociedade em Conta de Participação
Duas ou mais pessoas se unem nessa modalidade, que consiste em sócios participativos ou ostensivos. No entanto, a Sociedade em Conta de Participação não possui personalidade jurídica autônoma.
O sócio ostensivo, que deve obrigatoriamente ser empresário, responde pela administração e utiliza o seu nome para executar a função social da empresa. O participativo, por outro lado, não tem responsabilidade jurídica. Antigamente, o sócio participativo era conhecido como sócio oculto. 
Vantagens e desvantagens de ter sócio na empresa
Agora que você já sabe quais são os tipos de sociedade em empresa, é bom considerar as vantagens e desvantagens de se ter um sócio.
Como essa é uma decisão muito séria, você precisa ter certeza que confia plenamente nos sócios, para que a relação não seja turbulenta e não afete a sua empresa. Defina bem o planejamento e os objetivos e escolha pessoais que se unem para essa sociedade.
Veja abaixo pontos positivos e negativos de uma sociedade:
Vantagens
· Divisão de investimentos
· Divisão de responsabilidades administrativas
· Divisão na carga de trabalho
· Base maior de ativos da empresa
· Maior variedade de ideias e soluções
· Complemento às suas capacidades
· Mais experiência agregada.
Desvantagens
· Divisão nos lucros
· Atritos e divergências
· Dissolução da sociedade
· Dificuldade de entrar em consenso.
FONTE: https://blog.contaazul.com/tipos-sociedade-empresas
Cooperativas de Créditos
Ao escolher uma instituição financeira, a população brasileira conta com mais de 100 bancos atuando no país, incluídos os grandes bancos de varejo (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú, Bradesco, Santander) e também uma centena de instituições financeiras especializadas em algum nicho de mercado (crédito consignado, financiamento de veículos ou outras operações).
Estas instituições bancárias tem como característica ser de propriedade de um pequeno número de pessoas (os DONOS dos bancos) que buscam obter o máximo retorno possível (LUCRO) sobre o capital que possuem investido. Este lucro é obtido através das movimentações financeiras realizadas pelos CLIENTES, pessoas que não possuem nenhum poder de decisão sobre a forma de atuação do banco como qual operam, apenas usufruindo dos produtos e serviços que utiliza e pagando o preço estabelecido.
Talvez por desconhecimento, a quase totalidade dos brasileiros realiza suas operações financeiras com os bancos tradicionais, principalmente com os cinco maiores acima citados. Ainda são poucos, cerca de 11 milhões de pessoas, que já descobriram que SER CLIENTE não é a única opção existente. É possível SER DONO de sua própria instituição financeira, organizada em forma de cooperativa.
Uma COOPERATIVA é uma associação de pessoas, que nela ingressam voluntariamente (se tornando sócias) e que passam a fazer suas movimentações financeiras através dela, e não mais com os bancos tradicionais. Estes sócios passam a ser os DONOS da cooperativa, juntamente com centenas ou milhares de outras pessoas.
Na maioria das instituições financeiras cooperativas existentes no país o capital social exigido para ingressar como sócio é bastante baixo, de cerca de R$ 100. Este capital pode ser resgatado quando o sócio decidir sair da cooperativa.
As cooperativas não tem fins lucrativos, o que significa que normalmente seus PREÇOS são mais acessíveis e competitivos do que os bancos tradicionais. Além disto, todos os anos, após apuradas as sobras do exercício, as cooperativas convocam seus sócios para comparecer na ASSEMBLEIA GERAL, momento em que é decidida a destinação a ser dada para as sobras que houverem. Costumeiramente a maior parte destas SOBRAS são devolvidas aos sócios, na proporção da movimentação que cada um realizou, valorizando os que são mais fidelizados e que realizam suas operações com a cooperativa.
Uma pesquisa do Banco Central do Brasil, realizada há alguns anos, apontou que 42% dos sócios de cooperativas são 100% fidelizados, ou seja, não possuem movimentação em nenhuma outra instituição financeira, o que comprova que as cooperativas oferecem praticamente todos os produtos e serviços que os bancos também possuem (aplicações, empréstimos, seguros, consórcios, cartões de crédito e débito, …).
Um dos grandes diferenciais de uma cooperativa é que TODOS SÃO SÓCIOS, não existindo pessoas que sejam apenas CLIENTES. Esta é uma exigência legal para que as pessoas possam operar com uma cooperativa de crédito. Enquanto sócios, é esperado que todos participem ativamente das decisões da cooperativa, decisões estas que ocorrem nas ASSEMBLEIAS. As assembleias ocorrem anualmente, obrigatoriamente até o final do mês de abril, e nelas são discutidos e votados:
1. prestação de contas do ano anterior;
2. forma de destinação das sobras ou do rateio das perdas;
3. eleição dos sócios que farão parte do conselho de administração e do conselho fiscal;
4. definição do valor dos honorários a serem pagos aos conselheiros;
5. discussões sobre o estatuto social e regimentos internos.
Dentre as cerca de 900 instituições financeiras cooperativas existentes no país encontram-se instituições dos mais variados tamanhos, com várias sendo formadas por mais de 30 ou 50 mil sócios. As cooperativas são GERIDAS DEMOCRATICAMENTE sendo que, nas assembleias, os sócios elegem, dentre eles mesmos, pessoas que serão responsáveis pela gestão da cooperativa, os chamados conselheiros de administração, que terão a obrigação de prestar contas de suas ações nas próprias assembleias.
FONTE: https://cooperativismodecredito.coop.br/cooperativismo/o-que-e-uma-cooperativa-de-credito-2/
O que é um trust
O termo trust possui duas acepções:
A primeira nos diz que trust “É a fusão de várias empresas de modo a formar um monopólio com o intuito de dominar determinada oferta de produtos e/ou serviços. Pode-se definir truste também como uma organização empresarial de grande poder de pressão no mercado. ” (Wikipedia). E essa primeira acepção não nos interessa neste trabalho.
A outra acepção é aquela prevista na Convenção de Haia “Sobre a Lei Aplicável ao Trust e a Seu Reconhecimento” (Convenção), realizada em 01/07/1985 com entrada em vigor 01/01/1992, do qual o Brasil não é signatário.
No artigo 2º da Convenção, temos que: “o termo trust se refere a relações jurídicas criadas – inter vivos ou após a morte – por alguém, o outorgante, quando os bens forem colocados sob controle de um curador para o benefício de um beneficiário ou para alguma finalidade específica.” (grifo nosso)
Da definição acima se percebe que o trust é um fundo estabelecido por meio de contrato e pode ser entendido como a terceirização da administração de bens e direitos mediante a transferência da titularidade destes, e envolve 03 (três) partes, a saber: o settlor, ou outorgante ou ainda instituidor, é quem cede seu patrimônio para a constituição do trust; o trustee, ou curador, o administrador do trust; e o beneficiário (beneficiary), quem receberá os frutos, os benefícios advindos da administração do trust.
Segundo Francisco Rezek:
“O instituidor dá ao curador as diretrizes de administração e utilização do patrimônio, cuja propriedade ele então transfere ao curador. 
O curador pode ser pessoa natural ou coletiva (muitas vezes uma casa bancária ou empresa congênere), após a transferência, passa a ser titular da propriedade do patrimônio, devendo, a seu critério, administrá-lo e torná-lo produtivo, mas sempre em benefício das pessoas ou propósitos indicados pelo instituidor.
O beneficiário, por sua vez, é pessoa natural ou coletiva, causa ou propósito específico, indicado vestibularmente pelo instituidor. Não se exige nenhuma espécie de manifestação de concordância da parte do beneficiário que, fato singular, pode até mesmo não ter consciência dessa sua condição. É normal, entretanto, que a tenha, sobretudo quando vinculado ao instituidor por laços de família.  (Parecer da Defesa de Eduardo Cunha).
O curador ou trustee geralmente é uma pessoa jurídica especializada conhecida como Trust Company:
"é uma empresa, especialmente um banco comercial, organizada para realizar a gestão fiduciária de fundos e agências. É normalmente propriedade de um dos três tipos de estruturas: uma parceria independente, um banco, ou um escritório de advocacia, cada um dos quais é especializado em ser um administrador de vários tipos de relações de trust e em gestão de propriedades.”[1] (Wikipedia, tradução livre)
3. Características de um trust
Ainda de acordo com o art. 2º da Convenção, temos que o trust possui as seguintes características:
“a) os bens constituem um fundo separado e não são parte do patrimônio do curador;
b) títulos relativos aos bens do trust ficam em nome do curador ou em nome de alguma outra pessoa em benefício do curador;
c) o curador tem poderes e deveres, em respeito aos quais ele deve gerenciar, empregar ou dispor de bens em consonância com os termos do trust e os deveres especiais impostos a ele pela lei.”
No contrato de estabelecimento do trust estão definidos os limites e a forma de administração dos bens do outorgante. Constitui-se um fundo separado que não faz parte dos bens que são propriedade do curador, embora o(s) título(s) dos bens em trust estejam em nome do curador ou em nome de outra pessoa por conta do curador. É o curador quem tem o poder e o dever de empregar ou dispor dos bens de acordo com a legislação aplicável.
O curador pode ser revogado se não for satisfatório e isso não significa a cessação do trust. Além disso, pode haver uma quinta pessoa, conhecido como o protetor: este é semelhante a um conselho de supervisão de empresas, supervisiona o curador na execução das instruções recebidas do instituidor.
Temos ainda que o trust pode ser revogável (permitindo assim que o instituidor possa denunciá-lo a qualquer momento) ou irrevogável. O trust também pode ser simples (quando a renda produzida pela propriedade colocada em trust deva ser distribuída como e quando ele for concluído) ou discricionária, isto é, quando o administrador tem o poder para acumular renda e determina a sua política de distribuição de renda para o beneficiário.
Qualquer propriedade pode ser objeto de uma relação de trust, desde que seja identificável com certeza. Bens imoveis,bens móveis, títulos, dinheiro ... qualquer bem.
4. Do ponto de vista fiscal, porque o trust interessa?
O trust é um meio de gestão de riqueza privada, gestão de sucessão ao longo de várias gerações, é uma ferramenta de investimento. Os efeitos do trust são numerosos e interessa para meios de tributação, principalmente em quatro casos:
a) O beneficiário de uma doação ou herança no termo final de um trust pode ser residente no Brasil; o mesmo vale para o outorgante, que faz assim, um(ns) bem(ns) sair(em) do seu patrimônio. Como fica então a transferência dessa(s) propriedade(s)?
b) Contribuintes com domicílio fiscal no Brasil e assim, domicílio tributável sobre sua renda mundial, podem se beneficiar de produtos de trust. Como é que se exige essa tributação?
c) A propriedade objeto do trust pode estar em território brasileiro.
d) Como é que se trata os proventos de ativos transferidos para fora do Brasil nas mãos de trust constituído por brasileiros?
5. Evasão Fiscal, Evasão de Divisas e Lavagem de dinheiro
Alem do interesse de arrecadação tributaria, ha na verdade, outros três interesses principais para a fiscalização da instituição de trusts.
Um é o interesse fiscal, qual seja, evitar a evasão fiscal, pois ao se constituir um trust o instituitor  pode escapar da totalidade ou de parte dos impostos sobre herança e sobre a renda, seja por meio da omissão de informações, de falsas declarações ou da produção de documentos que contenham informações falsas ou distorcidas.
Os outros dois são interesses do direito penal econômico.
- A evasão de divisas (art 22, lei 7.492/86) é crime contra a ordem financeira e tutela a execução da política cambial, consistindo em operações ilegais de câmbio e de remessas sem autorização legal, de moeda ou divisa para o exterior, ou se nele mantiver depósitos não declarados à repartição federal competente (Banco Central).
- A lavagem de dinheiro (lei nº 9.613/98) consiste na ocultação ou dissimulação da natureza, origem, localização, disposição, movimentação, ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de crime.
Diferentemente da evasão de divisas, a lavagem depende da prática de um crime antecedente e o bem jurídico penalmente protegido é a ordem econômica.
6. Autotrust
 Segundo Francisco Rezek:
Não é raro que o próprio instituidor encabece o rol dos beneficiários, ou nele figure adiante. Tudo quanto a doutrina ainda controverte é a questão de saber se o settlor pode ser ele próprio o beneficiário único do trust. (Parecer da Defesa de Eduardo Cunha).
Muitas vezes, o que é observado em várias operações de lavagem e ocultação de bens é que o trust, na maior parte dos casos, é revogável. Então do ponto de vista legal brasileiro, dentro do direito romano-germânico, a doação não se deu.
Então, quando o instituidor transfere dentro de um regime anglo-saxão uma conta bancária para uma instituição administrar este rol de bens ou este valor, ele transfere apenas para uma custódia por um determinado período.
Quando este instituidor constitui um trust e se autoindica como beneficiário, não há de se falar como transferência de bem para um terceiro, porque o beneficiário passa a ser o próprio instituidor. Então fica aqui um autotrust ou um trust que pode ser revogado a qualquer tempo como um benefício ao instituidor.
Dessa forma temos que nos trusts revogáveis ou que indiquem o instituidor como beneficiário não teríamos a doação do bem, propriamente dita. Ou seja, o bem permanece sob a titularidade do instituidor e será ele o único a declarar. Então um autotrust se configura como caso de alta probabilidade de ocultação de patrimônio.
7. Conclusão
Por todas estas razões, e especialmente pelo montante de dinheiro envolvido, a lei fiscal brasileira não pode ignorar o trust. Mas o direito anglo-saxônico por vezes é pouco compreendido por nós, neste caso é como se estivéssemos diante de uma herança que não tem dono, e este contrato no Brasil não é de fácil entendimento.
A singularidade do trust com respeito ao critério de propriedade é tal que levanta em vários aspectos séria incerteza sobre as disposições fiscais aplicáveis pois há lapso na doutrina e tímidas e escassas são as soluções judiciais.
A constituição de trusts nem sempre objetiva salvaguardar bens de origem lícita; por ser instituto nao reconhecido pela lei brasileira, só é possivel de ser instituido no exterior. Sendo por vezes utilizado como refinada manobra para acobertamento de patrimonio e/ou ocultacao de sua origem ilicita.
No Brasil, em termos fiscais, as exigências para a declaração, perante a Receita Federal, de um trust são distintas daquelas para declarar um bem em nome da pessoa física. Daí resta a dúvida: deveria ser o trust, neste caso, simplesmente desconsiderado pelo declarante, sendo os bens e as movimentações financeiras declaradas diretamente pelo instituidor? Esta é uma pergunta ainda sem solução.
FONTE: https://jus.com.br/artigos/56623/sobre-trusts
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O que é hipoteca?
A hipoteca é uma linha de crédito muito popular nos EUA. Consiste em colocar um imóvel como garantia para conseguir um empréstimo com juros baixos e prazos longos. No Brasil, nos últimos anos, a maioria dos bancos deixaram de trabalhar com hipoteca. Esse modelo envolve muitas barreiras legais que tornam a operação ineficiente e pouco rentável.
A solução foi migrar para o empréstimo com garantia de imóvel que conta com o recurso da alienação fiduciária. A diferença se dá pelo tipo de contrato estabelecido entre a instituição financeira e o cliente.
Desde então, o empréstimo com garantia vem crescendo no Brasil, sendo uma opção mais barata do que os empréstimos tradicionais. Especialistas do setor, consultados pela Creditas, falam que esse mercado movimenta anualmente entre R$ 2 bilhões e R$ 4 bilhões.
Apesar de ser cada vez mais conhecido entre os brasileiros, o empréstimo com garantia ainda é confundido com a hipoteca. Isso acontece porque nessas duas modalidades o devedor coloca o seu imóvel como garantia na operação de crédito.
 
Como funciona a hipoteca
Quando o devedor hipoteca um imóvel para conseguir crédito, essa propriedade continua no seu nome. Isso poderia dificultar uma retomada do bem pela instituição financeira, em caso de não pagamento da dívida.
Se for inevitável essa cobrança e o banco precisar reaver o imóvel, os procedimentos deverão ser feitos de forma judicial. Considerando a imprevisibilidade do Poder Judiciário no Brasil, o processo pode levar anos até que se recupere o prejuízo.
Além disso, a Lei nº 10.406/2002, Art. 1.475, permite que o proprietário negocie o imóvel com outra pessoa ou instituição financeira, mesmo que o bem esteja hipotecado. Se isso ocorrer, o crédito hipotecário expira e o devedor deve quitar o empréstimo à vista. Mesmo assim, a prática gera insegurança aos credores.
 
Alienação fiduciária ou empréstimo com garantia de imóvel
Nesse caso, o dono transfere a propriedade fiduciária do imóvel para a instituição financeira até o término do contrato. O proprietário continua morando na residência e o bem continua no nome dele, mas na matrícula do imóvel consta a alienação fiduciária. Portanto, a instituição tem a posse indireta do bem e o proprietário continua com a posse direta, ou seja, usufruindo do imóvel.
Isso é feito com o intuito de tornar o processo de retomada mais simples. Com a vantagem de ser extrajudicial e realizado inteiramente através do Cartório de Registro de Imóveis. Esse método garante mais segurança aos bancos e por isso o cliente consegue taxas menores.
Para o advogado especialista em direito imobiliário, Marcelo Tapai, a diferença entre as duas operações é bastante significativa. “O instituto da alienação fiduciária foi criado com o objetivo de dar maior garantia às instituições financeiras e, com isso, uma maior liberação de crédito para o financiamento de imóveis. Enquanto na garantia hipotecária é necessária uma ação judicial para a formalização da dívida e criaçãodo título executivo, na alienação dispensa-se qualquer processo judicial. Tudo é feito de forma extrajudicial, em curtíssimo espaço de tempo e sem defesa para o devedor”, afirma. Na prática, o processo de retomada e venda da propriedade por uma instituição leva de 120 a 180 dias.
Outro fator que dificulta a compreensão é que muitas pessoas confundam o modelo brasileiro de hipoteca com a definição americana.
Como funciona a hipoteca nos Estados Unidos
Nos Estados Unidos, a hipoteca (ou mortgage) é mais semelhante ao que nós conhecemos por financiamento imobiliário, pois é usada para comprar o primeiro imóvel. Quando o proprietário do imóvel o adquiriu via hipoteca e utiliza seu bem como garantia para outro empréstimo, é chamado de segunda hipoteca, home equity ou second mortgage.
Esse modelo ficou popular por oferecer um prazo de pagamento mais longo e por possibilitar um aporte maior de crédito. O cliente dá uma pequena entrada e parcela o restante do valor em até 30 anos.
O procedimento é bastante comum para os norte-americanos. O credor empresta dinheiro em troca do título de propriedade do devedor como garantia da operação. Esse título é um documento que possa formalizar a negociação e aquisição de uma propriedade. Em tempo, a crise financeira de 2008, inclusive, estourou por causa da indústria hipotecária americana. Isso aconteceu porque as instituições relaxaram os critérios de concessão e passaram a emprestar dinheiro para quem não podia pagar.
Ainda assim, nos EUA, o setor de hipotecas é muito forte e por ser um dos principais setores financeiros do país, conta com diversos programas de incentivo do governo. Com mais de 8,6 trilhões de dólares emprestados, as hipotecas representaram 67,8% do crédito para pessoa física nos Estados Unidos no primeiro trimestre de 2017.
 
Resumo: diferença entre hipoteca e alienação fiduciária
Ambos os casos são formas que os bancos utilizam para realizar a operação de refinanciamento de imóvel. Com a alienação fiduciária, porém, o credor tem mais facilidade de tomar o bem, sem precisar entrar com recursos judiciais. Isso se traduz em menos risco de prejuízo para os credores. Já na hipoteca, a retomada do bem é muito complexa. Por isso, no Brasil é muito difícil encontrar uma instituição financeira que trabalhe com esse modelo. 
Essa facilidade não torna esse processo de alienação pior para os devedores, já que o menor risco de prejuízo é repassado para a operação, resultando em menores taxas de juros no empréstimo, além de um limite de crédito maior. Basicamente, quanto menores são os riscos da instituição financeira, maiores serão as vantagens para os clientes.
 
EXEMPLO
A Creditas realiza empréstimos com garantia de imóvel e apresenta as melhores taxas do mercado. Nessa modalidade de empréstimo, ao colocar o seu imóvel como garantia da operação você consegue juros a partir de 1,15% ao mês. Além disso, é possível pagar em até 240 meses.
Essa linha de crédito é ideal para quitar dívidas, viajar, ampliar negócio, financiar estudos, realizar procedimentos estéticos, dentre outras coisas.
Como é possível ver na tabela abaixo, o empréstimo com garantia de imóvel chega a ser mais de 80% mais barato do que as linhas de crédito convencionais, como o cartão de crédito e o cheque especial.
Quem precisa de R$ 50 mil, ao final de 120 meses vai pagar em média:
· Empréstimo com garantia de imóvel: R$ 97.242,00
· Empréstimo com garantia de veículo: R$ 163.514,40
· Empréstimo consignado para servidor público: R$ 127.302,00
· Empréstimo consignado para trabalhador privado: R$ 179.821,20
· Empréstimo pessoal: R$ 426.114,00
· Cheque especial: R$ 762.000,00
FONTE: https://www.creditas.com/exponencial/o-que-e-hipoteca/
Banco de Investimento: o que é e como funciona
Atualmente, estão surgindo muitas opções de banco de investimento no Brasil. Mesmo assim, nem todo mundo sabe ao certo qual é o papel dessas instituições no mercado. Afinal, será que elas são boas opções para investir?
Foi pensando nisso que criamos este post. Aqui você descobrirá o que é banco de investimento e quais são as principais operações realizadas por eles. Além disso, também mostraremos vamos entender as diferenças para os bancos tradicionais e outras informações úteis sobre esse tema.
O que é banco de investimento
Bancos de investimentos são instituições financeiras privadas. Elas permitem que pessoas físicas ou jurídicas apliquem dinheiro em diversas modalidades, como CDB, Letras de Crédito, Letras de Câmbio, ações e afins.
Acontece que eles são um pouco diferentes dos bancos tradicionais, porque são voltados exclusivamente para o universo dos investimentos. Por isso, nem conta corrente eles costumam oferecer, por exemplo.
Os bancos de investimentos são regulados como sociedades anônimas. São obrigados também a trazerem a expressão “Banco de Investimento” em sua denominação social. De acordo com o Banco Central do Brasil, que é responsável por regulamentá-los, eles são especializados nas seguintes operações:
· Participação societária de caráter temporário.
· Financiamento de atividades produtivas.
· Administração de recursos de terceiros.
Dessa forma, eles atuam como intermediários financeiros, facilitando a conexão entre as pessoas que querem investir e as que tomam empréstimos. Ou seja, se você tem um capital sobrando e está pensando em investir, eles podem ser uma alternativa. 
Como funciona os bancos de investimento
Agora que você já sabe o que é um banco de investimento, você provavelmente está se perguntando como funciona esse tipo de instituição, não é mesmo?
Banco de investimento no Brasil tem algumas possibilidades e limitações específicas. Isso quer dizer que eles não funcionam como os bancos comuns.
Os bancos de investimento, como o próprio nome já entrega, são especializados em operações de investimento. Por isso, não recebem depósitos em conta nem realizam outras atividades como os bancos tradicionais. Eles levantam seus recursos das seguintes maneiras:
· Depósitos a prazo.
· Repasses de recursos externos e internos.
· Venda de cotas de fundos de investimento.
Parece complicado à primeira vista, né? Apesar disso, não é tão difícil de entender. Em outras palavras, quando você investe por esses bancos, eles conseguem levantar fundos e podem emprestar esse dinheiro para outras pessoas.
Você, é claro, pode ter bons rendimentos com isso. Tudo depende do título escolhido e dos objetivos que você espera alcançar com as aplicações realizadas.
Portanto, podemos dizer que o papel desses bancos é apoiar e facilitar as mais variadas formas de investimento — da emissão de debêntures à abertura de capital na Bolsa de Valores, por exemplo.
Principais operações dos bancos de investimento
As atividades de banco de investimento variam bastante. Como vimos nos tópicos anteriores, esses bancos lidam com diferentes modalidades de aplicação.
A tomada de recursos geralmente acontece pela emissão Certificados de Depósitos Bancários (CDB) e Recibos de Depósitos Bancários (RDB). Além disso, também são feitas vendas de títulos e cotas em fundos de investimento.
Os bancos de investimento ainda podem oferecer os seguintes serviços:
· Financiamento de atividades relacionadas à produção para suprimento de capital.
· Operações com participação societária.
· Assessoria financeira.
· Administração de capital de terceiros.
· Empréstimos de médio e longo prazo.
· Aquisição de valores e títulos mobiliários.
· Emissão de títulos.
· Operação de Subscrição de Ações ou IPO.
· Emissão de debêntures.
· Administração e venda de cotas de fundos de investimentos.
· Depósitos interfinanceiros.
· Repasses de empréstimos externos.
Banco de investimento e banco comercial - veja a diferença
A essa altura do post, uma dúvida ainda permanece: quais são as diferenças que existem entre bancos de investimentos brasileiros e os outros bancos?
Banco comercial
Um banco comercial oferece outras possibilidades em relação ao banco de investimento. Ele pode ser público ou privado. Seu objetivo é levantar recursos para financiara indústria, o comércio, a prestação de serviços e as pessoas físicas. O foco é a captação de depósitos à vista — que nada mais é do que a famosa conta corrente.
Bancos múltiplos
Há também os bancos múltiplos, que são as instituições mais comuns no Brasil. Eles são aqueles bancos tradicionais, nos quais geralmente as pessoas possuem conta corrente e também uma Poupança. Recebem esse nome porque dispõem de duas carteiras: uma comercial e outra de investimentos. Isso pode ser notado quando você vai resolver algum problema na sua conta corrente e seu gerente oferece algum título para você investir, por exemplo.
Portanto, só é possível investir dinheiro através de um banco se ele for de investimentos ou múltiplo. Saber se esse é o melhor caminho para fazer seu dinheiro render depende muito de suas necessidades e perfil. Sendo assim, analise bem todas as opções antes de fazer a sua escolha, ok?
A história do banco de investimento
Os bancos de investimento surgiram após a crise da Bolsa de Nova York, em 1929. Nessa época, ocorreu uma separação dos bancos por lei nos Estados Unidos.
As mudanças foram feitas para proteger os depósitos dos correntistas em um lugar à parte. Foi assim que os bancos comerciais se separaram dos de investimentos.
No Brasil, essa diferenciação foi regulamentada alguns anos depois, na década de 1960. O período ficou marcado por diversas reformas no sistema financeiro do país como um todo.
Onde investir: banco de investimento ou corretora de valores?
Afinal, onde investir? Será que os bancos de investimentos são boas opções? Vale mais a pena aplicar por meio de uma corretora de valores? Essas são dúvidas frequentes que surgem na cabeça de quem investe.
Nesse caso, as corretoras se mostram como as melhores alternativas, porque oferecem uma maior diversidade de investimentos: LCI e LCA, CDB, Tesouro Direto, ações na Bolsa, contratos futuros, e assim por diante.
É claro que existe a possibilidade de investir bem através de um banco de investimento online. No entanto, uma corretora pode fazer mais por você, já que ela tem mais variedade para compor a sua carteira de investimentos. E isso é uma vantagem importante.
Afinal, diversificar as aplicações é essencial para se aproximar de resultados mais satisfatórios e aumentar a segurança do seu dinheiro.
Além disso, as boas corretoras de valores têm equipes de especialistas qualificados para entender qual é seu perfil e os objetivos que você quer alcançar investindo.
FONTE: https://blog.toroinvestimentos.com.br/banco-de-investimento-o-que-e
Subscritores
No mercado financeiro, o underwriting ou subscrição ocorre quando uma companhia seleciona e contrata um intermediário financeiro, que será responsável pela colocação de uma subscrição pública de ações ou obrigações no mercado. A operação é realizada por uma instituição financeira isoladamente ou organizada em consórcio.
É um esquema de lançamento de uma emissão de ações para subscrição pública, no qual a empresa encarrega a um intermediário financeiro a colocação desses títulos no mercado.
O termo descreve as operações financeiras nas quais os bancos intermedeiam o lançamento e distribuição de ações ou títulos de renda fixa para negociação no mercado de capitais.
A instituição financeira que realiza operações de lançamento de ações no mercado primário é chamada de underwriter. São instituições autorizadas para estas operações: bancos múltiplos ou de investimento, sociedades corretoras e distribuidoras.
As operações de underwriting são ofertas públicas de títulos em geral, e de títulos de crédito representativo de empréstimo, em particular, por meio de subscrição, cuja prática é permitida somente pela instituição financeira autorizada pelo Banco Central do Brasil (BACEN) para esse tipo de intermediação.
Os lançamentos de ações novas no mercado, de forma ampla e não restrita à subscrição pelos atuais acionistas, também levam o nome underwriting.
Underwriting de melhores esforços (best efforts)
No underwriting "best efforts" (melhores esforços), a instituição financeira contratada se compromete a realizar os melhores esforços, no sentido de colocação dos títulos emitidos pela empresa junto ao mercado. Não há, por parte do intermediário financeiro, nenhuma garantia de colocação da totalidade das ações do lançamento. A empresa corre o risco de não conseguir aumentar o seu capital no montante pretendido, uma vez que assume todos os riscos do lançamento.
Underwriting de stand-by 
Subscrição em que a instituição financeira se compromete a colocar as sobras junto ao público em determinado espaço de tempo, após o qual ela mesmo subscreve o total das ações não colocadas. Decorrido o prazo, o risco de mercado é do intermediário financeiro.
Underwriting firme (straight) 
Subscrição em que a instituição financeira subscreve integralmente a emissão para revendê-la posteriormente ao público. Selecionando esta opção, a empresa assegura a entrada de recursos. O risco de mercado é do intermediário financeiro.
FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/Underwriting
Corretoras de Valores
Corretoras de valores são instituições financeiras voltadas para investimentos. Você abre sua conta em uma corretora como faz em um banco, mas para fins bem diferentes: uma corretora não oferece empréstimos, financiamentos, cartões de créditos ou pagamentos e, sim, opções para aplicar seu dinheiro e fazê-lo render.
O principal papel de uma corretora é atuar como intermediária na compra e venda de ativos financeiros. Elas são instituições autorizadas a atuar como uma ponte de ligação entre os investidores e a Bolsa de Valores na compra e venda de ações, mas também podem oferecer títulos públicos federais (negociados por meio do programa do Tesouro Direto) e títulos de crédito privados (como CDBs, LCIs, LCAs e debêntures, entre outros), cotas de fundos de investimento e várias outras opções.
Para fazer esse trabalho, as corretoras recebem uma autorização do Banco Central e são fiscalizadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), entidade criada para normatizar, fiscalizar, desenvolver e disciplinar todo o mercado financeiro relativo aos valores mobiliários. Esses são os títulos e contratos ofertados de forma pública que permitem ao investidor participar, criar uma parceria ou ser remunerado.
O que mais uma Corretora de Valores faz?
A função de uma corretora não acaba por aí. Elas também contam com equipes de economistas, responsáveis por analisar as perspectivas do mercado, das empresas cujos papéis são negociados na bolsa e da conjuntura econômica.
Essas instituições, então, produzem materiais para informar e orientar os investidores a tomar as melhores decisões possíveis. Por fim, as corretoras também podem atuar na gestão de fundos de investimento e carteiras de ativos.
Portanto, além de oferecer acesso à Bolsa de Valores, essas instituições são uma fonte essencial de conhecimento, tecnologia e segurança para tanto ajudar quem está começando no mundo dos investimentos como dar suporte para quem já tem experiência nesse ramo.
Investimentos com segurança e certificação
As corretoras de valores precisam de uma autorização do Banco Central (BACEN) para atuarem. O BACEN e outras entidades, como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) — autarquia ligada ao Ministério da Fazenda que regulamenta e disciplina o mercado de ações — e a B3 — empresa resultante da união entre a BM&FBOVESPA e a Cetip — supervisionam a atuação dessas instituições financeiras.
Além disso, a BM&FBOVESPA e a Cetip certificam as corretoras de acordo com suas boas práticas adotadas, alta qualidade dos serviços prestados, tecnologias utilizadas e procedimentos formais para garantia da segurança. Veremos mais sobre esses selos de qualidade posteriormente, quando explicaremos como escolher a instituição ideal para você.
Também é importante notar que a corretora opera na compra e na venda de ações e títulos, mas praticamente todos eles ficam custodiados em outras instituições.
As ações ficam registradas com seu nome e CPF na Câmara de Ações,novo nome da antiga Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC), empresa da BM&FBOVESPA responsável pela guarda dos papéis negociados na bolsa.
O mesmo acontece com os títulos públicos do Tesouro Direto. Eles contam, ainda, com a garantia de pagamento do Tesouro Nacional.
Os títulos de crédito privados, como Certificados de Depósitos Bancários (CDBs), Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e do Agronegócio (LCAs), Letras de Câmbio (LCs), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e do Agronegócio (CRAs) e debêntures ficam registrados na Cetip.
Isso tudo quer dizer que todos os seus investimentos estão sob custódia de entidades sólidas do mercado financeiro brasileiro e registrados com seus dados. Por isso, eles podem ser transferidos para outra instituição, em caso de eventuais problemas.
O Fundo Garantidor de Créditos
CDBs, LCIs e LCAs contam, ainda, com a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), entidade privada criada para assegurar a estabilidade do sistema financeiro, que cobre depósitos de até R$ 250 mil por CPF, caso o banco emissor do título passe por dificuldades financeiras para honrar seus compromissos.
Os tipos de Corretoras de Valores
As corretoras de valores podem tanto ser ligadas a um banco comercial, aquele em que você pode ter conta, quanto independentes, sem relação com qualquer banco.
A seguir, conversaremos sobre quais são as vantagens de escolher a segunda opção, as corretoras independentes. Continue lendo e entenda!
Quais as Funções de uma Corretora de Valores?
Basicamente, as corretoras de valores têm o papel fundamental de orientar o investidor e sinalizar boas oportunidades de negócios, sempre baseando-se no perfil do cliente e naquilo que ele deseja conquistar de retorno. Assim, as atividades dessas instituições financeiras dividem-se em quatro papéis:
· divulgação de informações sobre preços de ações e outros títulos;
· orientação sobre quando é mais adequado comprar ou vender determinados investimentos;
· distribuição de produtos e serviços da Bolsa de Valores;
· intermediação de negociações.
Assim, as corretoras de valores tornam-se fundamentais para adquirir e vender ações na Bolsa. Elas também repassam mais segurança ao investidor, que passa a ser amparado por um profissional e, devido a isso, tem menos chances de perder dinheiro com um investimento mal feito.
Dentro desse escopo, a corretora de valores oferece alguns serviços interessantes, como home broker (permite que o investidor negocie ações diretamente pela internet, acionando a corretora), gestão de recursos (como fundos, carteiras administradas etc.), relatórios analíticos sobre ações, entre outras possibilidades de o investidor fazer um investimento assertivo.
Como funcionam as Corretoras de investimentos? Elas são como supermercados?
Se você quiser um exemplo para entender o funcionamento de uma corretora de valores, a melhor maneira é imaginá-las como supermercados. Quando você entra em um estabelecimento desses, dá de cara com as prateleiras recheadas de produtos de diversas marcas, com diferentes preços e qualidades, não é mesmo?
Pois é, as corretoras funcionam assim. Porém, em vez dos produtos para a sua casa, alimentos ou bebidas, as prateleiras estão recheadas de fundos de ações, CDBs, títulos do Tesouro Direto e outras diversas modalidades de investimento, com taxas e rentabilidades distintas.
Basta escolher qual é a melhor para você, com base na sua disposição para buscar rentabilidade.
O banco, por outro lado, seria como uma loja que só vende uma marca.​ ?
A importância de diversificar
Se você já pesquisou sobre investimentos, certamente ouviu falar sobre a importância de não colocar todos os ovos na mesma cesta. Mas já parou para pensar no que isso significa?
Ao colocar todos os seus ovos em uma mesma cesta, você assume a possibilidade de todos se quebrarem ao mesmo tempo se houver qualquer acidente com ela. E é isso que ocorre no mercado de investimentos.
Se você aplica todo o seu dinheiro em apenas uma classe de ativo, corre o risco de sofrer um revés grande, caso ocorra alguma mudança no mercado que afete investimento escolhido. E o risco de prejudicar seu patrimônio é enorme.
Apostando em um plano diversificado de investimentos, você pode experimentar rentabilidades diferentes e, ainda por cima, dilui o risco em várias frentes. Dessa forma, caso haja dificuldades em alguma aplicação sua, você ainda terá outras alternativas.
Como comparar as corretoras
Com essa explicação, você já deve ter percebido que há diferenças entre investir por meio de uma corretora de valores e investir diretamente com o banco, não é mesmo? Então, fica a pergunta: como saber qual corretora escolher?
Existem variações nos serviços oferecidos por essas empresas. Veja, abaixo, 4 aspectos que você deve levar em consideração antes de tomar a decisão final:
Preço
As corretoras operam diversas modalidades de investimentos em renda variável, por esse serviço, cobram uma quantia chamada taxa de corretagem. Essa taxa pode variar de acordo com o tipo de mercado em que a empresa opera, que pode ser à vista, fracionário, por opções ou mercado futuro. O percentual cobrado também varia de acordo com o tipo de plano que você contrata.
Além disso, há também uma taxa de custódia – que pode ser cobrada sobre investimentos em renda variável e também em renda fixa -, que é o que você paga para que a corretora “guarde” seus ativos. Nem todas as empresas cobram por isso, mas em alguns casos o valor pode chegar a até R$ 30.
Existem ainda algumas corretoras que oferecem home broker, para que você tenha mais autonomia com relação aos seus investimentos em renda variável, e este é um serviço cobrado à parte. Mas as operações via mesa também são taxadas, portanto não há escapatória nesse caso.
Vale lembrar que as corretoras dependem das taxas cobradas para se manterem operando, e isso é um valor inerente aos seus investimentos. A dica é não escolher a corretora somente pelo preço e sim pela combinação entre os valores cobrados e o que é oferecido.
Atendimento
Seu dinheiro é precioso e você não vai deixá-lo com quem não atende bem, não é mesmo? A disponibilidade dos profissionais e a forma como tratam o cliente e solucionam suas dúvidas devem ser determinantes para a sua escolha.
A corretora deve ser acessível e ter uma equipe sempre disponível para que você não se sinta desamparado. Nesse caso, a melhor forma de escolher é investigar a maneira como a empresa trabalha, por meio da opinião dos atuais clientes. Ajuda bastante fazer uma busca na internet, principalmente em sites de reclamações.
O número de clientes atuais também ajuda a determinar a confiabilidade da corretora, item essencial para que você invista com segurança e sabedoria.
Ferramentas
Atualmente, a tecnologia permite que você faça diversas operações sem sair da frente do seu computador, ou por meio do seu celular ou tablet. Portanto, antes de escolher a corretora, veja que tipos de ferramenta são disponibilizadas para você.
Você pode contar com home broker, Tesouro Direto, aplicativos para celular e outras plataformas que tornam o seu relacionamento com a corretora o mais estreito possível. Quanto maior for a gama de ferramentas oferecidas, melhor para você.
Faça um comparativo entre a qualidade e o número de ferramentas oferecidos e os valores cobrados por cada corretora, para chegar a uma conclusão.
Serviços
Por fim, fique atento aos serviços oferecidos. Ao aplicar seu dinheiro, você precisa ter acesso a relatórios, consultorias, análises e outros fatores que fazem com que a transparência esteja sempre em primeiro lugar.
Por que investir em uma Corretora de Valores?
Você já conheceu os principais pontos que tornam uma corretora de valores imprescindível para quem quer investir.
Agora, vamos falar um pouco sobre quais são as vantagens de abrir sua conta em uma corretora independente e fugir da opção que seu banco oferece.
Todos esses benefícios estão relacionados em maior ou menor grau com uma realidade: bancos estão em uma situação cômoda, com uma grande fatiado mercado e clientes já conquistados, o que permite cobrar taxas maiores e oferecer serviços de menor qualidade.
Já as corretoras, por sua vez, precisam se destacar no mercado, e o sucesso dos investimentos e a satisfação de seus clientes são pontos essenciais para conquistar reconhecimento.
Maior variedade de produtos
Qualquer grande banco comercial tem, em seus caixas eletrônicos, no internet banking ou no aplicativo de celular, uma opção “Investimentos”, onde são oferecidos CDBs, LCIs e LCAs, entre outros.
No entanto, se você tem conta no banco X, a maioria dos títulos de crédito que você poderá comprar serão desse banco X, mesmo que essa não seja a melhor opção em termos de rentabilidade. Para aproveitar as boas opções do banco Y, que oferece rendimentos maiores, você teria que abrir outra conta nele. Imagine a loucura que seria ter que abrir uma conta em cada banco para aproveitar o que cada um deles tem de ofertas em termos de investimento!
Em corretoras independentes, por outro lado, a situação é bem diferente. É como estar em um “supermercado financeiro”, pois elas oferecem uma grande variedade de títulos de diversos bancos. Assim, você não fica atrelado a apenas uma instituição e consegue investir em produtos de diversos emissores.
Um exemplo de bom negócio são os títulos emitidos por bancos de pequeno e médio porte. Como têm uma base menor de clientes que os grandes bancos, eles precisam de um atrativo maior para captar recursos e, com eles, oferecer crédito a clientes e empresas.
Por isso, esses bancos menores oferecem rentabilidades melhores do que as que você encontra no banco em que é correntista. Dessa forma, optar por investir em títulos dessas instituições por meio de uma corretora pode fazer seu dinheiro render ainda mais. E, como dissemos, essa aplicação ainda conta com a cobertura do FGC.
Tarifas menores
Bancos oferecem a suposta comodidade de poder investir diretamente por eles, sem precisar abrir conta em outra instituição e transferir o dinheiro para lá. Isso, porém, tem um custo: taxas mais caras em várias modalidades de operação.
Veja o investimento em títulos públicos federais pelo Tesouro Direto, por exemplo. Grandes bancos comerciais chegam a cobrar uma taxa de administração de 2% ao ano sobre o valor investido, enquanto há corretoras que cobram de 0,1% a 0,3% ao ano pelo mesmo serviço.
O mesmo ocorre com fundos de investimento. Enquanto os bancos geralmente cobram taxas superiores a 2% ao ano em seus produtos (alguns fundos chegam a 4% ao ano de taxa de administração!), corretoras oferecem aplicações de diversos gestores e empresas em que essa cobrança, muitas vezes, fica abaixo de 1%.
Por fim, investimentos em renda fixa, como CDBs, LCIs e LCAs, também são isentos de taxas em corretoras independentes.
Pode parecer pouco, mas essas tarifas atrapalham sua rentabilidade, principalmente quando consideramos os efeitos a longo prazo. É dinheiro pago para o banco, que deixa de render juros e lucros para você.
Suporte de qualidade
Como dissemos, a intermediação de ordens de compra e venda é só uma parte de tudo que uma corretora faz. Ela também fornece informações e conhecimento, que são cruciais para que você tenha sucesso nos seus investimentos.
Uma corretora não está preocupada em oferecer empréstimos, títulos de capitalização, seguros de vida ou produtos do tipo. Diferente de um gerente de agencia que tenta ofertar tudo isso, seus profissionais focam em entender quais são os objetivos financeiros dos clientes e encontrar meios de atingi-los da melhor forma.
Uma boa corretora mantém uma equipe especializada e altamente qualificada para orientar seus investimentos e responder suas dúvidas, além de disponibilizar relatórios e gráficos sobre as variáveis do mercado, materiais para ensinar quem não tem muita experiência na área.
Tecnologia especializada
O mercado de ações é muito ágil e dinâmico — os preços variam constantemente, de acordo com a chegada de novas informações e com os volumes de compra ou venda. Por isso, cada minuto é importante e tudo pode mudar em um instante.
Lembra aquelas cenas da bolsa de valores que passavam nos telejornais, com vários operadores segurando telefones e gritando para negociar as ações? Aquilo tudo, felizmente, é parte do passado: o pregão viva voz encerrou totalmente suas atividades em 2009.
O Home Broker
Hoje em dia, ainda é possível dar ordens de compra e venda por telefone, usando a mesa de operações da corretora. No entanto, grande parte dos negócios é feita pela internet, através de plataformas conectadas fornecidas pelas instituições financeiras, os chamados home-brokers.
Com eles, você pode comprar e vender ações na bolsa de valores pela internet. Esses sistemas contam, ainda, com grandes vantagens, como ordens de start e de stop automáticas.
Ao comprar uma ação, você pode definir um preço mínimo de queda. Caso ela venha a atingir esse valor, uma ordem de venda é automaticamente disparada para evitar que você tenha uma grande perda. Também dá para definir um preço desejado para disparar uma ordem de compra.
Nesse contexto, as corretoras oferecem uma infraestrutura de tecnologia bastante robusta, construída e testada à exaustão para garantir que não haja lentidão ou instabilidade nos sistemas de investimentos, já que isso poderia prejudicar os negócios de seus clientes.
Também é importante ver se a instituição financeira oferece um Agente Integrado para investimentos no Tesouro Direto. Com esse recurso, é possível comprar e vender títulos da dívida pública pelo sistema da própria corretora, sem precisar de outro login e senha para entrar em outra plataforma, o que torna todo o processo mais simples e acessível.
Agora você já conhece as vantagens de abrir sua conta em uma corretora para fazer seus investimentos. Porém, uma outra questão deve estar rondando sua cabeça: qual corretora escolher? Esse é o próximo ponto do texto. Continue lendo e descubra como decidir!
Não existe uma corretora que seja a melhor do mercado. Diferentes instituições financeiras têm suas especialidades, seus pontos fortes e seus pontos fracos.
É um pouco como escolher em que banco abrir conta ou que operadora de telefonia escolher. Você deve analisar o que cada uma das opções oferece, sempre levando em consideração o que você procura e seu perfil de investidor.
Reunimos alguns pontos para você avaliar e decidir com consciência. Confira!
Analise taxas e custos
Esse é o primeiro passo. Eliminar custos dispensáveis é um ponto importantíssimo para obter boas rentabilidades. Procure saber quanto a corretora cobra por diferentes serviços, como:
· taxa de custódia de títulos de crédito privados, isenta em algumas corretoras;
· taxa de corretagem, cobrada a cada ordem de compra ou venda de ações;
· taxa de custódia de ações, realizada nos meses em que o cliente não realiza nenhuma ordem de compra ou venda de ações.
Também é importante prever os custos com a transferência de dinheiro para sua conta na corretora. O ideal é ter uma conta em um banco cujo pacote de serviços cubra transferências por TED ou DOC sem custos adicionais.
Mas fique atento: os preços praticados não devem ser seu único parâmetro para escolher uma corretora. Muitas vezes, optar pelo mais barato sem levar outros fatores em consideração pode se tornar um problema mais adiante.
Da mesma forma que produtos mais baratos geralmente têm qualidade inferior e profissionais que cobram menos trabalham pior, instituições com tarifas muito baixas podem ter dificuldades para custear sua operação e, como consequência, oferecer um atendimento ruim, serviços que não funcionam direito, análises falhas, etc. Como veremos adiante, há muitos outros pontos a serem avaliados.
Estude o auxílio e suporte oferecidos
Um dos principais diferenciais de uma corretora para outra está nos serviços que ela presta para ajudar você a investir corretamente.
Se você está começando no mundo dos investimentos, o ideal é escolher uma instituição que forneça materiais explicativos e didáticos, como e-books que explicam o básico do mercadode ações ou do Tesouro Direto.
Quem possui mais conhecimentos deve ficar atento aos relatórios publicados periodicamente. Também é importante notar se existe o serviço de assessoria de investimentos e quais as qualificações e o conhecimento demonstrado pelos consultores. Verifique, ainda, a disponibilidade de materiais gratuitos e avalie a qualidade deles.
Leve em conta o atendimento recebido
Fique atento, desde o primeiro contato para a abertura de sua conta, com o atendimento dado pela corretora a você, cliente. Ele é um bom indicativo de como será seu relacionamento com a empresa.
Observe, também, se o processo de abertura de conta, geralmente bastante burocrático, conta com o auxílio de um atendente ou de um assessor. São diferenciais importantes e que demonstram o quanto a corretora se importa com você.
Garanta que a corretora oferece opções variadas de investimentos
Uma das principais estratégias para obter bons resultados no longo prazo é a diversificação de investimentos.
Em linhas gerais, essa estratégia consiste em distribuir suas aplicações entre diferentes tipos de ativos tanto de renda fixa quanto de renda variável.
Uma boa estratégia pode prever investimentos, por exemplo, em títulos atrelados a taxas básicas de juros e índices de inflação e em ações de vários setores. Assim, você garante uma exposição menor a riscos.
Se o valor de uma ação cair, por exemplo, outra pode ter uma alta e compensar aquela perda; um momento de crise na economia pode levar a uma queda nas ações, o que pode ser equilibrado com boas remunerações em renda fixa.
A frase “não ponha todos os ovos na mesma cesta”, repetida à exaustão quando se fala de investimentos, faz sentido: é preciso distribuir os riscos para proteger o patrimônio.
Por isso, é importante que sua corretora forneça diversas opções de investimento além de ações, como CDBs e LCIs de diversos bancos e com diferentes prazos de vencimento, debêntures com boas remunerações, títulos públicos, fundos imobiliários, fundos de investimentos de diversas categorias (tanto de gestão própria quanto de outras instituições), derivativos, mercados futuros, entre outros.
Assim, você tem acesso a vários produtos em um só lugar, podendo montar a estratégia de alocação de ativos ideal para seu perfil e para seus objetivos.
Cheque se existe tecnologia para segurança de dados
Uma boa corretora deve se preocupar com a segurança de seu ambiente online para evitar a ação de softwares e pessoas mal-intencionadas, que podem roubar seus dados. Transações não autorizadas, por sua vez, são praticamente impossíveis, já que só é permitido transferir o dinheiro de sua conta na corretora para outra de mesma titularidade.
Verifique se a empresa oferece um produto certificadamente seguro, com bons níveis de criptografia de dados e boa proteção no acesso à conta. Também vale pesquisar qual o histórico da corretora e checar se ela já teve problemas desse tipo.
Exija processos eficientes e personalizados
Boas corretoras se preocupam com seus clientes. Elas não oferecem opções prontas, padronizadas, mas, sim, conversam com o investidor para conhecer melhor seu perfil, seus objetivos de curto, médio e longo prazo e o quanto de risco ele tolera.
A partir disso, a equipe da corretora pode sugerir os produtos mais adequados para alcançar os rendimentos esperados nos prazos definidos.
Também é importante ver se os serviços vão ao encontro do que você procura. Investidores mais experientes podem necessitar de um home-broker de alto desempenho, mais rápido e mais estável, para não perder as melhores oportunidades.
Quem está começando, por sua vez, deve preferir corretoras que auxiliem o cliente de forma mais próxima durante os primeiros passos.
Ao avaliar as corretoras de valores, confira suas certificações
Instituições do mercado financeiro estão constantemente verificando a qualidade dos serviços das corretoras de valores e endossando aquelas que adotam boas práticas.
A BM&FBOVESPA possui o Programa de Qualificação Operacional (PQO), que visa incentivar e reconhecer, por meio de selos de certificação, as instituições financeiras que investem em serviços de qualidade.
Um desses selos é o Execution Broker. Ele atesta que a corretora possui estrutura e tecnologia adequadas para garantir eficiência e confiabilidade na execução dos negócios e ótimos sistemas e plataformas para negociação de ativos.
Outra certificação imprescindível é a emitida pela Cetip. O Selo Cetip Certifica garante que os títulos de renda fixa comprados por você estão devidamente registrados com seus dados e seu CPF no sistema da integradora.
Isso é essencial para a segurança do investimento, pois facilita o ressarcimento por parte do FGC em caso de quebra do banco emissor do título.
Agora você já sabe que uma corretora de valores é bem mais que uma intermediária para operar na bolsa de valores. Ela oferece uma gama enorme de investimentos e serviços para seu patrimônio crescer de acordo com a segurança e a rentabilidade que você deseja.
Você também aprendeu como escolher uma corretora de valores: é preciso levar em conta não apenas os custos, mas também a qualidade do atendimento, a tecnologia empregada, a assessoria oferecida e a tradição e o reconhecimento do mercado.
E, claro, o bom e velho boca a boca ainda funciona: converse com amigos, colegas e familiares e veja qual corretora eles indicam e recomendam. Procure também opiniões de clientes e confira o quão satisfeitos eles estão.
Quais vantagens são oferecidas pelas corretoras?
Um dos benefícios oferecidos por uma corretora de valores é a diversificação de investimentos que ela possibilita, não só em termos de tipos de produtos como também de emissores dos papéis. Em via de regra, enquanto o correntista de um determinado banco só consegue aplicar nos produtos da própria instituição, em uma corretora, ele pode escolher a melhor aplicação entre produtos ofertados por diversos estabelecimentos.
Assim, na corretora de valores, o investidor pode optar pelo produto que mais se adeque às necessidades dele, podendo optar por produtos de diversas instituições disponíveis na plataforma.
Por exemplo, na corretora, você pode comparar os custos e as taxas de CDBs de diversos bancos e, assim, fazer uma escolha mais embasada. É importante mencionar que, mesmo com o auxílio de um assessor ou de um consultor, conforme o caso, a decisão final cabe sempre ao investidor e apenas a educação financeira te libertará de não cair em ofertas que são feitas apenas para gerar maiores comissões.
Como escolher uma corretora de valores mobiliários?
Como citei antes, a corretora é uma instituição que faz a intermediação de negócios. Em alguns casos, como na bolsa de valores, o investidor precisa ter uma conta em uma corretora para poder operar no chamado mercado de capitais, o qual inclui a compra e a venda de ações.
Na hora de escolher a melhor corretora de valores para as suas necessidades, você deve levar em conta alguns fatores, como diversidade de produtos oferecidos, custos operacionais, oferta de assessoria especializada, uso de plataformas de negociação pela internet, etc. Atente-se ao fato de que “assessoria especializada” não garante que sempre será oferecido o melhor para você. É muito comum (assim como é com os gerentes dos bancos) em corretoras que assessores ofertem sempre produtos que lhes rendam mais comissões, por isso a necessidade de sempre você continuar aprendendo sobre investimentos.
Note que essa escolha deve se basear em benefícios que você realmente utilizará durante as operações. Portanto, não adianta você optar por uma corretora que possua uma baixa taxa de corretagem na intermediação de negócios com ações, se você não investe no mercado acionário, concorda?
Por isso, quando for comparar critérios, leve em conta os aspectos que podem impactar de fato no resultado dos seus investimentos. Por exemplo, se a pessoa investe em Tesouro Direto, as taxas de administração cobradas pelas corretoras podem variar de 0% a 2%. Então, se alguém investe só em títulos públicos, é importantecomparar as taxas antes de abrir a conta na corretora de valores, pois a performance da aplicação também depende dos custos operacionais.
Além disso, é importante analisar o suporte oferecido pela instituição, como material educativo, indicações de compras, etc. Contudo, lembre-se sempre de avaliar os critérios com base no seu perfil de investimento e nas suas necessidades, afinal, o que é bom para um investidor pode ser péssimo para outro.
Como se opera em uma corretora de valores?
A corretora faz o “meio de campo” entre o investidor e algum tipo de instituição, como banco ou bolsa de valores, ou ainda fundos de investimentos. Depois de abrir a conta na corretora, a pessoa transfere certa quantia da própria conta bancária para a nova na corretora.
Nos ambientes de negociação das corretoras na internet, como os home brokers, os investidores podem adquirir os ativos financeiros, nos quais possuem interesse. Tais produtos geralmente apresentam as próprias características, como rentabilidade em determinado período, eventuais prazos de carência (em que não pode haver resgate), cobrança de taxas, etc.
Uma vez que compra um ativo, o investidor tem descontado o valor da aquisição no saldo da conta que possui na corretora. Por intermediar transações, essa instituição se encarrega de transferir o dinheiro para quem emitiu o título ou o valor mobiliário, e transferir a posse do papel comprado para o investidor. Tais negociações acontecem em ambientes virtuais, logo, não há recebimento de material impresso.
E se uma corretora falir?
Muitos investidores já ouviram notícias de falência de corretoras e, por isso, temem as consequências desse tipo de ocorrência. Entretanto, é preciso mencionar que o dinheiro aplicado nos investimentos não fica com a corretora. Na verdade, ela somente faz a intermediação dos negócios — quer dizer, pega o dinheiro do investidor e entrega para outra instituição, em troca do título ou do valor mobiliário.
No mercado financeiro, existem instituições que fazem os registros dos ativos financeiros e podem atestar que determinado produto está atrelado a determinado CPF. Por exemplo, a antiga CETIP (atual B3) é uma dessas instituições. Já quanto aos títulos públicos, no site do Tesouro Direto, o investidor pode checar os papéis que possui no próprio nome.
Um eventual risco de perda, com a falência de uma corretora de valores, existe se o investidor deixar dinheiro parado na conta que possui nessa entidade. Contudo, tenha em mente que essa conta não deve guardar grandes quantias, pois ela serve apenas para que você tenha saldo para fazer as transações. Portanto, no caso de resgate de uma aplicação, você pode reinvestir o valor ou, então, transferi-lo para a sua própria conta bancária.
O Que São Ações?
As ações são pequenas frações do capital social de uma empresa, como a Petrobras, a Vale e o Banco Itaú. Portanto, ao investir nas ações da Vale, por exemplo, você adquire uma parte da companhia.
O raciocínio para comprar ações deve ser o mesmo para se tornar sócio de qualquer empresa. Por exemplo, você não gostaria de se tornar sócio de um negócio com muitas dívidas ou com uma diretoria corrupta ou incompetente.
Por isso, ao aplicar em ações, primeiro você deve acreditar no negócio e no mercado que ele está inserido. Você também pode (caso tenha conhecimento para isso) fazer uma análise técnica da cotação para saber se é o melhor momento para compra.
No entanto, sempre encare ações como empresas e veja além dos números. Esse é o segredo para ser bem-sucedido no mercado de ações.
Como Funcionam as Ações da Bolsa de Valores
O funcionamento das ações consiste no ganho mútuo entre empresas e investidores.
Tudo começa com o IPO (Initial Public Offering), onde a companhia passa a ser listada em bolsa. O objetivo principal é captar recursos de forma mais barata e abundante que um empréstimo bancário.
Assim, as pessoas interessadas no desenvolvimento da empresa negociam estes papéis com a finalidade de auxiliar no seu desenvolvimento e lucrar com a venda.
Com a compra destes ativos, você se torna um acionista e sócio da companhia emissora, por exemplo, você pode ser sócio da Petrobras, do Banco do Brasil ou do Magazine Luiza.
Além disso, as ações conferem o direito sobre a distribuição dos lucros da empresa, como dividendos e Juros sobre Capital Próprio (JCP).
Então, os lucros destes papéis vêm da valorização das suas cotações e dos valores recebidos com proventos.
Outro ponto importante sobre o funcionamento das ações é a sua precificação. Basicamente, ela reflete as expectativas dos investidores, tanto em relação à empresa emissora, quanto ao cenário interno e externo.
Por isso, as cotações variam diariamente e não é possível saber com exatidão quais serão os próprios passos do mercado. Isso parece arriscado demais para você?
Saiba que há formas de minimizar estes fatores e ganhar muito dinheiro com estes ativos. Continue lendo este artigo e mostraremos como.
Introdução ao Mercado de Ações Hoje [2018]
Nos últimos dois anos, o mercado de ações tem se mostrado bastante atrativo. Com a queda dos juros da economia, aprovação de reformas estruturais e as privatizações, as empresas têm dado sinais de recuperação.
A crise político-econômica de 2015 arrasou com diversas companhias e levou boa parte dos papéis às mínimas. Um exemplo disso é a Petrobras, que chegou a ser cotada a menos de R$ 10. Atualmente, as cotações já subiram mais de 100%.
As mudanças realizadas permitiram a queda no endividamento das empresas. Então, elas podem utilizar os seus recursos para o crescimento, ao invés do abatimento de dívidas.
Esses sinais de recuperação também atraem os investidores para a compra de ações. De acordo com a BM&F Bovespa, há mais de 674 mil cadastrados entre pessoas físicas e jurídicas.
Em relação à 2015, o aumento foi de 17,2%, que representa um contingente em torno de 100 mil novos acionistas.
O mercado de ações de 2018 também tem se mostrado convidativo aos IPOs. Em 2017, 9 empresas realizaram a abertura do seu capital.
Neste ano, há 7 processos em andamento na CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Então, o investidor poderá ter mais alternativas de investimento nos próximos meses.
Ao mesmo tempo, o fantasma das eleições está rondando o mercado. Com o cenário nebuloso em relação aos presidenciáveis, a aversão ao risco tem aumentado.
Além disso, no cenário externo, as expectativas de aumento de juros nos EUA fez com que alguns investidores estrangeiros reduzissem a exposição à bolsa brasileira.
Como o mercado financeiro é uma caixinha de surpresas, muitas oportunidades devem aparecer ao longo deste ano.
Por isso, é fundamental estar atento e escolher boas ações. Assim, você estará preparado para enfrentar as possíveis turbulências.
Tipos de Ações
As ações são categorizadas conforme os direitos concedidos aos acionistas. Antes de investir, você precisa conhecer sobre cada uma e definir qual delas está mais alinhada aos seus objetivos. Confira:
Ações ordinárias
Estes são os papéis mais conhecidos da bolsa de valores. Eles são ofertados sob a sigla ON. Geralmente, terminam em 3, por exemplo, PETR3 significa Petrobras ON.
As ações ordinárias oferecem o poder de voto ao investidor. Então, ao investir nestes ativos, você pode participar das assembleias da empresa emissora e influenciar nas tomadas de decisões.
Além disso, eles dão direito sobre a distribuição dos lucros, ou seja, você receberá proventos, que por sua vez, são definidos pela companhia.
Os papéis ordinários também oferecem a tag along de, no mínimo, 80%. Isso significa que se o controle da empresa for vendido, você receberá, no mínimo, 80% do valor proposto.
Ações preferenciais
Estas ações costumam ser recomendadas aos investidores que têm objetivo de formar renda, como para a aposentadoria ou viver de bolsa de valores. Isso porque eles têm direito à uma fatia maior dos proventos.
Além disso, recebem prioridade no pagamento, ou seja, primeiro a companhia paga os dividendos para os detentores das ações preferenciais.Em seguida, a distribuição é feita aos que possuem as ordinárias.
Em contrapartida, estes papéis não oferecem poder de voto, apenas a prioridade na devolução do valor investido em caso de falência ou troca de controle.
A sua sigla de negociação é PN e o final costuma ser 4, por exemplo, ITSA4 é Itaúsa PN. 
As ações preferenciais costumam ter maior liquidez na bolsa de valores. Portanto, podem facilitar a negociação, principalmente para os pequenos investidores.
Blue Chips
Basicamente, uma Blue Chip é um papel emitido por uma empresa de expressão na bolsa de valores. Por isso, ela costuma movimentar grandes volumes de negócios diariamente.
No Brasil, entre as Blue Chips mais conhecidas estão: Petrobras (PETR4), Banco do Brasil (BBAS3), Ambev (ABEV3) e Vale (VALE3).
Portanto, estes papéis tendem a ser os favoritos nas negociações de curto prazo, como no Day Trade.
Small Caps
As Small Caps são ações de empresas com menor capitalização, ou seja, liquidez. Assim, as suas cotações tendem a sofrer variações bruscas, principalmente, no curto prazo.
Estes ativos podem ser interpretados como ações baratas e de alto risco. Alguns exemplos são: Arezzo (ARZZ3), CSU Cardsystem (CARD3) e Ecorodovias (ECOR3).
Units
Apesar de pouco conhecidas, as Units são conjuntos de ações. Elas podem ser compostas 2 ações ordinárias e 2 preferenciais, por exemplo. Neste caso, a definição é feita pelo emissor.
Estes ativos costumam ter bom potencial de valorização e direito ao recebimento de proventos. A sigla de negociação das Units termina em 11, por exemplo, SAPR11 é a Unit de Sanepar.
Diferença entre debêntures e ações
Quando se fala em investir em empresas, os dois ativos que costumam vir à cabeça são as ações e as debêntures. Porém, as duas são bem diferentes.
As debêntures são títulos de renda fixa emitidos pelas companhias. Elas podem ser entendidas como um empréstimo do seu dinheiro para o emissor. Em troca, você receberá uma taxa de rendimento que pode ser prefixada ou pós-fixada.
Geralmente, estes investimentos possuem alta taxa de rentabilidade e ganhos reais atrativos.
Ao mesmo tempo, oferecem mais risco que outros investimentos conservadores. Não há garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito), ou seja, você deve ter uma estratégia para conter os seus riscos.
As ações possuem uma renda variável. Então, você não sabe o quanto pode ganhar ou perder ao longo do tempo. Por exemplo, em um mês, elas podem valorizar 10%, mas em outro pode cair 5%.
Nas debêntures, você entra apenas como um emprestador de recursos. Enquanto que nas ações, você é sócio do negócio.
Principais Ações da Bovespa
Na bolsa de valores, as ações podem ser classificadas segundo a sua liquidez. Este fator representa a facilidade de negociação do ativo. Então, quanto maior a liquidez, mais fácil será para compra ou vender a qualquer momento.
Durante a montagem do seu portfólio, é preciso estar atento a esse parâmetro, principalmente em momentos de aversão ao risco e operações de curto prazo.
Caso contrário, você pode ter problemas para sair de uma negociação e, até mesmo, resultar em perdas.
Para ajudá-lo, trazemos algumas das principais ações listadas na bolsa de valores brasileira. Veja:
Ações da Petrobras
A Petrobras é uma das empresas mais conhecidas do país. Elas são ofertadas sob a sigla PETR3 e PETR4. Ambas estão entre os papéis mais líquidos da bolsa de valores. 
Elas lidam diretamente com as commodities. Então, as cotações são fortemente influenciadas pelo mercado internacional. 
Nos últimos dois anos, a Petrobras passou por uma série de mudanças que permitiram resultados bastante satisfatórios. Assim, os seus preços saltaram mais de 100% neste período. 
Ações da Vale
A Vale também trabalha com commodities, como o minério de ferro. Juntamente com as ações de Petrobras, os ativos tem registrado boa valorização. Em 2018, a alta já chega em 31,8%. 
Elas são ofertadas na bolsa de valores sob diversas siglas, como VALE3 e VALE5. 
A Vale é líder mundial na produção de minério de ferro, pelotas e níquel. Atualmente, o seu principal mercado é a China. Então, se você quer investir em commodities, as ações de Vale podem ser uma boa alternativa.
Ações da Usiminas
Estes papéis foram uma das estrelas da bolsa de valores em 2017. Eles fecharam o ano com valorização de 111%. Neste ano, já acumulam alta em torno de 20%. 
A Usiminas é uma siderúrgica e, por isso tem como matéria prima o aço. Diante das tensões comerciais entre os EUA e a China, as suas ações ganharam destaque, pois o Brasil pode tornar-se um dos principais exportadores deste metal.
Ações do Magazine Luiza
As ações do Magazine Luiza despontaram na bolsa de valores nos últimos anos. A valorização desde 2016 já passa dos 4900%. 
Se você quer investir no varejo e em uma companhia bastante conhecida pelos brasileiros, este pode ser um excelente ativo.
Apesar de ser uma Small Cap, as ações do Magazine Luiza tem trazido muita alegria para os investidores. Com a retomada da economia e a proximidade da Copa do Mundo, elas tendem a valorizar ainda mais.
Quando e Como Vender ações na Bovespa
A ordem de venda de ações pode ser realizada a qualquer momento. Para isso, basta lançar uma oferta de venda e especificar a quantidade desejada. No entanto, é preciso ter um comprador interessado do outro lado.
Caso contrário, a ordem de venda pode demorar para ser executada.
Ao mesmo tempo, é comum ter dúvidas sobre qual é a hora certa para negociar estes ativos.
Na verdade, esta decisão depende de vários fatores, como os seus objetivos de investimento e o andamento da empresa. 
Geralmente, os investidores costumam vender as ações quando já obtiveram os lucros desejados.  
Outro fator que tende a indicar o momento de venda é a sua estratégia de operação. Se ao avaliar a sua carteira, você perceber que há oportunidades de ganhar mais em outros ativos, você deve vender os atuais e procurar por alternativas com maior atratividade. 
Então, não há um período estabelecido para vender ações, ou seja, você pode ficar com elas por apenas um dia ou vários anos. 
É Possível Ficar Rico com Ações?
A resposta é sim!
Muitas pessoas já enriqueceram na bolsa de valores, como Warren Buffett e Luiz Barsi. Eles começaram do zero e chegaram lá. Então, você também pode.
Para isso, você deve começar agora mesmo e investir em ações de empresas bem gerenciadas e com histórico regular de pagamento de dividendos.
Uma dica para formação de patrimônio é aplicar mensalmente parte dos seus rendimentos, principalmente em papéis que pagam dividendos atrativos. 
Invista em ações com foco no longo prazo. Desta forma, a volatilidade tende a diminuir e você pode lucrar muito com a valorização das cotações. 
Além disso, é possível gerar uma renda com o recebimento de proventos. 
Riscos de Investir em Ações
Investir em ações tem um risco elevado caso você não saiba controlar o risco. Ao mesmo tempo, você pode minimizá-lo e aproveitar o que este mercado tem de melhor. Mas, antes de qualquer coisa, confira esta lista:
Evite esses erros
· Investir todo o patrimônio em ações: jamais faça isso, pois o risco de perder todo o dinheiro é muito alto. Priorize sempre a renda fixa e invista na bolsa de valores com cautela. Tenha em mente que é melhor ganhar pouco, mas ganhar sempre. 
· Desconsiderar o perfil de investidor: conhecer o perfil de investidor é importante para montar a sua carteira. O investimento em ações é indicado para os moderados e agressivos. 
· Não investir em conhecimento: para ganhar dinheiro com ações, você precisa conhecer o mercado. Por isso, é fundamental acompanhar as notícias relacionadas à bolsa de valores e ler sobre investimentos. Na Rico, você tem acesso a diversos canais de aprendizado como a Investv, este blog e o nosso canal do Youtube. 
· Confundir ações com apostas: especular na bolsa de valores é altamente arriscado. Este ambiente não deve ser tratado como um local para ganhar dinheiro fácil. Ao invés disso, tenha em mente que você será sócio do negócio e não um apostador. 
Conclusão
As ações têm se tornado investimentos bastante

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