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Divisão Geral do Direito – - Direito natural e positivo – O direito natural é o que emana da própria natureza, independente da vontade do homem. É anterior e superior ao Estado, portanto conceituado como de origem divina. O direito positivo é um direito escrito, consubstanciado em leis, decretos, regulamentos, decisões judiciarias, etc. É obra essencialmente humana, e, portanto, precária, falível e sujeita a imperfeições. - Direito público e privado – O direito positivo divide-se em PUBLICO E PRIVADO O direito público é o que regula as questões do estado; o direito privado é o que diz respeito aos interesses particulares O sujeito do direito público é o Estado O sujeito do direito privado é a pessoa (física ou jurídica) Kelsen negou esta divisão, doutrinando que todo direito é público. O direito provém sempre do Estado e não tem efetividade sem a força coativa estatal. Segundo ele, o direito deveria ser uno e indivisível. Essa teoria monística de Kelsen não se harmoniza com a realidade. Em verdade, o estado não cria o direito, apenas verifica os princípios que os consagram para traduzi-los em normas e dar a eles eficácia mediante a sanções coercitivas. Todo e qualquer direito, seja ele público ou privado, há de ser necessariamente social. O objetivo do bem comum abrange tanto as relações de ordem publica como as de ordem privada. As normas jurídicas se classificam como de direito publico ou privado, segundo a predominância do interesse social ou particular. - Conceito de nação – Nação e estado são conceitos diferentes e inconfundíveis. Nação é uma realidade sociológica; já Estado é uma realidade jurídica. Fatores que entram na formação nacional: a) Naturais (territórios, etnia, idioma comum) b) Históricos (tradições, costumes, religião) c) Psicológicos (aspirações comuns, consciência nacional etc.) Com efeito, a humanidade compõe-se de um conjunto de grupos distintos. A homogeneidade do grupo cria aquela solidariedade dos semelhantes. Nação conceitua-se como um conjunto homogêneo de pessoas ligadas entre si por vínculos permanentes de idioma, religião, cultura e ideias. A nação é anterior ao estado e pode perfeitamente existir sem ele. - Conceito de população – Expressão que designa a massa total de indivíduos que vivem dentro das fronteiras e sob o império das leis de um determinado país, sem exclusão de estrangeiros. - Conceito de povo- Seu conceito condiz com o conceito de nação. - Conceito de raça – Enquanto nação é uma unidade sócio psíquica, RAÇA é uma unidade bio- antropológica. Por exemplo, uma nação pode ser formada de varias raças, por outro lado, de um só tronco racial pode surgir várias nações. - Elementos constitutivos do Estado – a) população: a população é o primeiro elemento formador do Estado b) território: o território é a base física, onde ocorre a validade de sua ordem jurídica. A nação, como realidade sociológica, pode subsistir sem território próprio, sem se constituir em Estado. Porém, Estado sem território não é estado. O território é patrimônio sagrado e inalienável do povo. É o espaço certo e delimitado onde se exerce o poder do governo sobre os indivíduos. c) governo: o governo (terceiro elemento do estado) é uma delegação de soberania nacional. É a própria soberania posta em ação. Positivamente, é o conjunto das funções necessárias à manutenção da ordem jurídica e da administração pública estado perfeito – população (homogênea) - - território (certo, irrestrito, inalienável) - - governo (soberano)
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