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GEMELARIDADE
GEMELARIDADE
Relevância Clínica
Uso de drogas indutoras de ovulação
Técnicas de reprodução assistida
Idade no momento da concepção
GEMELARIDADE
Definição 
Epidemiologia →Incidência Atual 
Quando há dois ou mais conceptos no útero materno.
Gemelar → 26 em 1000 nascimentos
Trigemelar → 6 em 1000 nascimentos
GEMELARIDADE
Fatores de
 Risco
 
 
Drogas indutoras de ovulação
Emprego de técnicas de reprodução assistida (FIV; IA)
História familiar da mulher (↑risco de gestação DZG)
Idade materna (↑incidência de gêmeos DZG até 37a)
Raça (Gêmeos DZG: Mulher negra → 1:80 gestações; Branca → 1:100; Asiáticas → 1:155)
Paridade (↑paridade → ↑gestações gemelares; ↑F nas gerações tardias do que nas primeiras)
Fatores nutricionais (sobrepeso ↑ risco de gestação DZG)
GEMELARIDADE
Zigotia → Origem dos gêmeos
Monozigótico
 
 
Mesma célula-ovo
células-ovo diferentes
Gêmeos provenientes do mesmo ovo
⅓ das gestações múltiplas
placentação → mono ou dicoriônica
Mesmo genótipo
GEMELARIDADE
Zigotia → Origem dos gêmeos
Dizigótico
 
 
Mesmo ovo
ovos diferentes
Gêmeos provenientes de ovos diferentes
⅔ das gestações múltiplas
placentação → sempre dicoriônica
Diferentes genótipos
GEMELARIDADE
Corionia → Refere-se ao
Gêmeos
Dizigótico
 
 
Nº de Placentas
São sempre dicoriônicos
GEMELARIDADE
Corionia → Refere-se ao
Gêmeos
Monozigóticos
 
 
Nº de Placentas
até 72h após fertilização→ gestação dicoriônica diamniótica (30% dos MZG)
4º e 8º dia → Placentação monocoriônica diamniótica (70% dos MZG)
8º e 12º → placentação monocoriônica monoamniótica (1% dos MZG)
13º e 15º dia → separação do disco embrionário será incompleta = gemelaridade imperfeita → placentação monocoriônica monoamniótica → gerando gêmeos acolados ou siameses 
divisão do ovo ocorreu
GEMELARIDADE
Diagnóstico
Anamnese
 
Exame físico
 
História familiar
uso de indutores de ovulação
sensação de útero maior que o esperado para IG
Aumento exagerado de CA e FU
Individualização de partes de 2 fetos
Palpação da cabeça fetal pequena p/ o tamanho do útero
Ausculta das BC de 2 ou mais fetos
GEMELARIDADE
Diagnóstico
Exames
Complementares
 
Dosagem quantitativa de B-hCG > 50.000 mUI/ml
USG:
4º e 5ª sem: visualização de 2 ou + sacos gestacionais
5ª e 6ª sem: 2 ou + embriões
6ª e 7ª sem: atividades cardioembrionárias
GEMELARIDADE
Diagnóstico
 da Zigotia
 via USG
 
USG: os fetos são do mesmo sexo?
Não
Sim
Dizigótico
USG: quantas placentas?
duas (sinal do lambda)
uma (sinal do T)
Monozigóticos
o DNA apresenta mesmo padrão?
Os TS são os mesmos?
sim
Monozigótico
Dizigótico
sim
Provável MZG
Não
Dizigótico
Não
GEMELARIDADE
Diagnóstico da Corionia
→Tem importância para avaliação de risco
→Melhor fase para a determinação ultrassonográfica da corionicidade é entre 6ª e 9ª semana
→Por via transvaginal
SG duplo = placentação dicoriônica → sinal do lambda
SG único = placentação monocoriônica → sinal do T 
GEMELARIDADE
Diagnóstico da Corionia 
Outro momento para sua determinação pode ser entre 11ª e 14ª semana (US morfológico do 1º tri)
→presença de 2 placentas ou sexo fetal discordante = sinal de dicorionia
SG duplo = placentação dicoriônica → sinal do lambda
Gravidez gemelar dicoriônica diamniótica
GEMELARIDADE
Diagnóstico da Corionia
SG único = placentação monocoriônica → sinal do T 
GEMELARIDADE
Diagnóstico da Corionia
DICORIÔNICO
GEMELARIDADE
Diagnóstico da Corionia
MONOCORIÔNICO
GEMELARIDADE
Diagnóstico da Corionia
GEMELARIDADE
RELEMBRANDO…
O twin peak ou sinal do Lambda é um sinal de dicorionicidade. Ele é encontrado na placentação dicoriônica diamniótica.
O sinal T é um sinal de monocorionicidade. Ele é encontrado na placentação monocoriônica diamniótica.
GEMELARIDADE - QUESTÕES
SP - CENTRO MÉDICO DE CAMPINAS - CMC 2021
O sinal ultrassonográfico do T invertido em gestações gemelares geralmente é encontrado em
A Monocoriônica / Diamniótica.
B Monocoriônica / Monoamniótica.
C Dicoriônica / Diamniótica.
D Gêmeos unidos
GEMELARIDADE - QUESTÕES
SP - CENTRO MÉDICO DE CAMPINAS - CMC 2021
O sinal ultrassonográfico do T invertido em gestações gemelares geralmente é encontrado em
A Monocoriônica / Diamniótica.
B Monocoriônica / Monoamniótica.
C Dicoriônica / Diamniótica.
D Gêmeos unidos
GEMELARIDADE - QUESTÕES
RJ - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO - UFRJ (HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CLEMENTINO FRAGA FILHO -- HUCFF) 2021
Sobre a gravidez gemelar monozigótica, sabe-se que em 30% dos casos ela é dicoriônica e diamniótica.
Pode-se afirmar, portanto, que nesses casos a divisão do ovo se deu entre:
A 8º e 13º dia.
B 13º e 21º dia.
C 1º e 3º dia.
D 3º e 8º dia.
GEMELARIDADE - QUESTÕES
RJ - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO - UFRJ (HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CLEMENTINO FRAGA FILHO -- HUCFF) 2021
Sobre a gravidez gemelar monozigótica, sabe-se que em 30% dos casos ela é dicoriônica e diamniótica.
Pode-se afirmar, portanto, que nesses casos a divisão do ovo se deu entre:
A 8º e 13º dia.
B 13º e 21º dia.
C 1º e 3º dia.
D 3º e 8º dia.
GEMELARIDADE - QUESTÕES
SMS GO - 2020
Em relação a imagem ultrassonográfica abaixo, trata-se de uma gestação gemelar:
A Monocoriônica e diamniótica.
B Monocoriônica e monoamniótica.
C Dicoriônica e diamniótica.
D Dicoriônica e monoamniótica.
GEMELARIDADE - QUESTÕES
SMS GO - 2020
Em relação a imagem ultrassonográfica abaixo, trata-se de uma gestação gemelar:
A Monocoriônica e diamniótica.
B Monocoriônica e monoamniótica.
C Dicoriônica e diamniótica.
D Dicoriônica e monoamniótica.
CASO CLÍNICO
Grávida de gêmeos, primigesta de 32 anos foi realizar ultrassonografia com cerca de 26 semanas. Já havia exame anterior mostrando gemelaridade monocoriônica e diamniótica, e o atual revelou dois fetos cefálicos, sendo o primeiro com peso estimado de 1.130 g, maior bolsão de líquido amniótico de 122 mm e bexiga repleta e distendida; o segundo apresentou peso estimado de 790 g, ausência de líquido amniótico e bexiga não visualizada. A dopplerfluxometria de umbilicais e ducto venoso de ambos os fetos eram normais. 
CASO CLÍNICO
Qual complicação está ocorrendo nesta gestação?
Qual a corionicidade em que ocorre esta síndrome?
Qual medida terapêutica você adotaria?
Qual a via de parto mais indicada?
	
QUAIS COMPLICAÇÕES MAIS COMUNS NA GESTAÇÃO MÚLTIPLA?
COMPLICAÇÕES DA GRAVIDEZ MÚLTIPLA
Maior demanda de nutrientes:
Anemia
Insuficiência placentária
Crescimento intrauterino restrito (RCIU) - 2X
Maior concentração hormonal
hiperêmese gravídica
Diabetes gestacional (23-39%//2-3%)
Anomalias
Congênitas (4x//2x)
Abortamento (2x [17x mono])
Maior área placentária e sobredistensão uterina:
Placenta prévia (2x)
Hipertensão e Pré-eclâmpsia (2,6 x)
Polidramnia (10x) 
Amniorrexe prematura (20%//14%)
Descolamento prematuro de planta (8x) -> descompressão súbita
Parto prematuro (30%)
Hemorragia pós parto -> hipotonia.
Outros: síndrome tromboembólica, insuficiência venosa, estrias
	
FRENTE A MAIOR PREVALÊNCIA DE PREMATURIDADE EM GEMELARES, A CERCLAGEM PROFILÁTICA ESTÁ INDICADA?
FALSO
COMPLICAÇÕES OBSTÉTRICAS ESPECÍFICAS
MORTE FETAL INTRAÚTERO
CRESCIMENTO INTRAUTERINO RESTRITO SELETIVO
SÍNDROME DA TRANSFUSÃO FETO FETAL (STFF)
SEQUÊNCIA ANEMIA POLICITEMIA DO GEMELAR / SEQUÊNCIA TAPS
PERFUSÃO ARTERIAL REVERSA DO GEMELAR / SEQUÊNCIA TRAP
GÊMEOS CONJUGADOS
	
QUAL CORIONICIDADE EM QUE ELAS SÃO MAIS COMUNS?
MONOCORIÔNICAS
	
POR QUE EU ME PREOCUPO TANTO COM ESSAS COMPLICAÇÕES?
MORTALIDADE 6X > em gestação gemelar
Monocoriônica 2x > dicoriônicas
Monoamniótica mortalidade perinatal 60%
Sobrevivência total em quadrigêmeos é exceção.
SÍNDROME DA TRANSFUSÃO FETO FETAL (STFF) ou gêmelo-gemelar (STGG)
transfusão de sangue intrauterina de um gêmeo (doador) para o outro (receptor), que ocorre em virtude de um desequilíbrio das anastomoses vasculares placentárias e a resposta cardiovascular a essa alteração.
SÍNDROME DA TRANSFUSÃO FETO FETAL (STFF) ou gêmelo-gemelar (STGG)
EPIDEMIOLOGIA:Morte de 80-90% de um ou ambos os fetos se não tratada quando ocorre antes das 24 semanas.
Envolve gêmeos monozigóticos monocoriônicos (15%) -> deve ser rastreada nesses casos.
a partir da 16ª sem: uma USG obstétrica a cada 2 sem.
2º Tri: medida do colo uterino: risco de parto prematuro.
ANASTOMOSES ARTERIOVENOSAS TRANSPLACENTÁRIA PROFUNDAS EM DETRIMENTO DAS ARTERIOARTERIAIS.
DOADOR
POLICITEMIA
PULSAÇÃO NA VEIA UMBILICAL
HIPERVOLEMIA
IC DE ALTO DÉBITO
PLETORA
POLIÚRICO
POLIDRAMNIA
MACROSSÔMICO
HIDROPSIA (10-25%)
RECEPTOR
ANEMIA PROGRESSIVA
DIMINUIÇÃO FLUXO SANGUÍNEO ARTÉRIA UMBILICAL
HIPOVOLEMIA + HIPÓXIA
VASOCONSTRIÇÃO 
PALIDEZ
< FLUXO URINÁRIO
OLIGODRAMNIA (STUCK TWIN)
RCIU
E AÍ QUAL O PIOR?
SÍNDROME DA TRANSFUSÃO FETO FETAL (STFF) ou gêmelo-gemelar (STGG)
DIAGNÓSTICO:
Critério inicial e obrigatório: discordância de líquido amniótico existente nas duas cavidades (ESTÁGIO I):
bolsão > 8 cm (RECEPTOR)
bolsão < 2 cm (DOADOR)
GRAVIDADE (CLASSIFICAÇÃO DE QUINTERO)
Não visualização da bexiga no doador (estágio II), 
A. umbilical zero/reversa, ducto venoso com onda A reversa ou v.umbilical pulsátil em qualquer feto (estágio III),
Sinais de hidropisia em 1 ou ambos (Estágio IV) 
Óbito de 1 ou ambos (estágio V)
*gestações monocoriônicas e monoamnióticas o estágio 1 não pode ser diagnosticado
SÍNDROME DA TRANSFUSÃO FETO FETAL (STFF) ou gêmelo-gemelar (STGG)
TRATAMENTO (IAMSPE-2021):
Fase 1
conservador (USG seriado) 
aminiodrenagem seriada em feto receptor (melhor em aparecimento tardio)
< PPT associado a polidrâminia
melhor circulaçao fetal
Demais fases:
graves entre 16 e 26 semanas: fotocoagulação a laser via fetoscopia.
SEQUÊNCIA ANEMIA -> POLICITEMIA DO GEMELAR / SEQUÊNCIA TAPS
ANASTOMOSES ARTERIOVENOSAS MÍNIMAS (< 1 MM) -> transfusão lenta e crônica.
Diferenças significativas de níveis de hemoglobina.
Ocorre até 5 sem após ablação (5% x 13%)
Complicação: atraso desenvolvimento neurológico.
DIAGNÓSTICO: a partir de 20 sem avaliação da velocidade do pico sistólico da Artéria Cerebral Média (ACM) 
 DOADOR: > 1,5 múltiplos da mediana (MoM) -> anemia -> transfusão + ablação.
RECEPTOR: < 1,0 MoM -> policitemia -> exsanguineo.
	
ENTÃO SE EU VEJO FETOS DE TAMANHOS DISCORDANTES EU AUTOMATICAMENTE É STFF??
NÃO!!!!!
CRESCIMENTO INTRAUTERINO RESTRITO SELETIVO
15% das gestações gemelares
+ comum em monocoriônicas: divisão desigual de áreas de troca materno fetais
gestações dicoriônicas: potencial de crescimento diferente entre os fetos / placentação em porção uterina menos favorecida.
DIFERENTE DA STFF
 um gemelar com oligodraminia e segundo com normodrâminia
DIAGNÓSTICO: PESO FETAL ESTIMADO DO FETO MAIOR - FETO MENOR 
 PESO ESTIMADO DO FETO MAIOR 
>= 20%.
LEMBRAR: DISCORDÂNCIA DE LÍQUIDO AMINIÓTICO MAIS IMPORTANTE QUE A DISCORDÂNCIA DE PESO!!!
COMPLICAÇÕES GESTAÇÃO MONOAMNIÓTICA
DIAGNÓSTICO: 	Membrana amniótica não visualizada ou presença de entrelaçamento de cordões.
mortalidade 15% < 20 sem.
mecanismo incerto de vasoconstrição
BCF diário por 1h em > 26-28 sem.
others: gêmeos conjugados, gêmeo acárdico.
UERJ 2021 O conhecimento adequado da corionicidade e amniocidade é fundamental para o acompanhamento das gestações gemelares, já que existem algumas complicações que são singulares e específicas ao tipo de gestação gemelar. Dessa forma, uma complicação específica da gravidez monoamniótica é
Morte unifetal.
Gêmeo acolado. 
Crescimento fetal discordante. 
Síndrome de transfusão feto-fetal.
PERFUSÃO ARTERIAL REVERSA DO GEMELAR / SEQUÊNCIA TRAP / GÊMEO ACÁRDICO
0,5 - 1% gestações monoaminióticas.
GRANDES ANASTOMOSES ARTERIO-ARTERIAIS.
SANGUE DESOXIGENADO VIA A. UMBILICAL P/ PT INF DO CORPO.
Feto bomba (Pump Twin) -> IC c/ regurgitação de tricúspide (mau prognóstico), hidropsia (28%), óbito (85%)
Gêmeo acárdico (Perfused Twin) -> morfogênese incompleta, deterioração tec. pre-existentes.
TRATAMENTO: Coagulação/ligadura/radiofrequência cordão do gêmeo acárdico
UFES-2019 | R1 Na gemelaridade imperfeita, na qual um dos gêmeos é acárdico, a principal causa de morte do gêmeo normal ocorre devido a:
Insuficiência cardíaca 
Insuficiência placentaria
Cromossopatia
Oligohidraminia
	STFF	TAPS	TRAP
	ANASTOMOSE ARTERIOVENOSAS	ANASTOMOSE ARTERIOVENOSAS < 1 MM	ANASTOMOSE ARTERIO-ARTERIAL
	MONOCORIÔNICA DIAMNIÓTICA	MONOCORIÔNICA DIAMNIÓTICA	MONOCORIÔNICA MONOAMINIÓTICA
	POLIDRÂMNIO
OLIGOIDRÂMNIO	SEQUÊNCIA ANEMIA - POLICITEMIA	GÊMEO ACÁRDICO
CASO CLÍNICO
Qual complicação está ocorrendo nesta gestação?
Qual a corionicidade em que ocorre esta síndrome?
Qual medida terapêutica você adotaria?
Qual a via de parto mais indicada?
Grávida de gêmeos, primigesta de 32 anos foi realizar ultrassonografia com cerca de 26 semanas. Já havia exame anterior mostrando gemelaridade monocoriônica e diamniótica, e o atual revelou dois fetos cefálicos, sendo o primeiro com peso estimado de 1.130 g, maior bolsão de líquido amniótico de 122 mm e bexiga repleta e distendida; o segundo apresentou peso estimado de 790 g, ausência de líquido amniótico e bexiga não visualizada. A dopplerfluxometria de umbilicais e ducto venoso de ambos os fetos eram normais. 
CASO CLÍNICO
Qual complicação está ocorrendo nesta gestação?
SÍNDROME DA TRANSFUSÃO FETO FETAL (STFF) ou gêmelo-gemelar (STGG)
Grávida de gêmeos, primigesta de 32 anos foi realizar ultrassonografia com cerca de 26 semanas. Já havia exame anterior mostrando gemelaridade monocoriônica e diamniótica, e o atual revelou dois fetos cefálicos, sendo o primeiro com peso estimado de 1.130 g, maior bolsão de líquido amniótico de 122 mm e bexiga repleta e distendida; o segundo apresentou peso estimado de 790 g, ausência de líquido amniótico e bexiga não visualizada. A dopplerfluxometria de umbilicais e ducto venoso de ambos os fetos eram normais. 
CASO CLÍNICO
2. Qual a corionicidade em que ocorre esta síndrome?
GESTAÇÕES MONOCORIÔNICAS, EM ESPECIAL DIAMNIÓTICAS.
Grávida de gêmeos, primigesta de 32 anos foi realizar ultrassonografia com cerca de 26 semanas. Já havia exame anterior mostrando gemelaridade monocoriônica e diamniótica, e o atual revelou dois fetos cefálicos, sendo o primeiro com peso estimado de 1.130 g, maior bolsão de líquido amniótico de 122 mm e bexiga repleta e distendida; o segundo apresentou peso estimado de 790 g, ausência de líquido amniótico e bexiga não visualizada. A dopplerfluxometria de umbilicais e ducto venoso de ambos os fetos eram normais. 
CASO CLÍNICO
3. Qual medida terapêutica você adotaria?
Amniocentese seriada em feto receptor
Grávida de gêmeos, primigesta de 32 anos foi realizar ultrassonografia com cerca de 26 semanas. Já havia exame anterior mostrando gemelaridade monocoriônica e diamniótica, e o atual revelou dois fetos cefálicos, sendo o primeiro com peso estimado de 1.130 g, maior bolsão de líquido amniótico de 122 mm e bexiga repleta e distendida; o segundo apresentou peso estimado de 790 g, ausência de líquido amniótico e bexiga não visualizada. A dopplerfluxometria de umbilicais e ducto venoso de ambos os fetos eram normais. 
SCMSP-2016| 
Essa gemelaridade pode ser dizigótica.
A clivagem do zigoto provavelmente ocorreu antes do quarto dia pós-concepção.
O diagnóstico mais provável é síndrome de transfusão feto-fetal em estágio II de Quintero.
Devido à presença de stuck twin, pode-se dizer que a doença está em estágio IV de Quintero.
Trata-se de síndrome de transfusão feto-fetal decorrente de anastomoses placentárias arteriovenosas superficiais.
Grávida de gêmeos, primigesta de 32 anos foi realizar ultrassonografia com cerca de 26 semanas. Já havia exame anterior mostrando gemelaridade monocoriônica e diamniótica, e o atual revelou dois fetos cefálicos, sendo o primeiro com peso estimado de 1.130 g, maior bolsão de líquido amniótico de 122 mm e bexiga repleta e distendida; o segundo apresentou peso estimado de 790 g, ausência de líquido amniótico e bexiga não visualizada. A dopplerfluxometria de umbilicais e ducto venoso de ambosos fetos eram normais. 
CASO CLÍNICO
4. Qual a via de parto mais indicada?
Grávida de gêmeos, primigesta de 32 anos foi realizar ultrassonografia com cerca de 26 semanas. Já havia exame anterior mostrando gemelaridade monocoriônica e diamniótica, e o atual revelou dois fetos cefálicos, sendo o primeiro com peso estimado de 1.130 g, maior bolsão de líquido amniótico de 122 mm e bexiga repleta e distendida; o segundo apresentou peso estimado de 790 g, ausência de líquido amniótico e bexiga não visualizada. A dopplerfluxometria de umbilicais e ducto venoso de ambos os fetos eram normais. 
MANEJO INTRAPARTO
+ APRESENTAÇÕES ANOMALAS, DISTOCIAS, DISCINESIAS UTERINAS
FASE LATENTE DO TP + CURTA
OCITOCINA E AMNIOTOMIA SE SEM CONTRAINDICAÇÃO NÃO SÃO PREJUDICIAIS.
INDUÇÃO COM PROSTAGLANDINA CONTRAINDICADO.
USO ROTINEIRO DE OCITÓCITOS E MASSAGEM UTERINA PÓS-PARTO RECOMENDADO (+ HEMORRAGIA 4 PERÍODO).
US P/ GARANTIR VITALIDADE 2° FETO (SOFRE +).
PARTO VAGINAL CONTINUA SENDO ASSOCIADO < MORBIMORTALIDADE MATERNA!!!
E AÍ? QUANDO INDICADO CESÁREA?
Número de fetos igual ou superior a três; 
Gestação monoamniótica: risco elevado de enovelamento do cordão umbilical; 
Gêmeos unidos; 
Síndrome de transfusão feto-fetal; 
Algumas anomalias congênitas; 
Primeiro feto em apresentação ñ cefálica; 
Fetos com vitalidade comprometida;
*Exceções para primeiro feto cefálico.
UFRJ-2016 | R1 
Gestante, com idade gestacional de 37 semanas e 5 dias, confirmada por ultrassonografia de primeiro trimestre, chega à maternidade em trabalho de parto inicial com colo dilatado para 4 cm, bolsa íntegra e com 2 contrações em 10 minutos, durando 40 segundos. Já se sabia que era uma gestação gemelar, dicoriônica e diamniótica. A ultrassonografia realizada na internação revelou o primeiro feto pélvico e o segundo cefálico. Neste caso, a conduta mais adequada é: 
Realizar cesariana. 
Fazer amniotomia e infundir ocitocina. 
Realizar versão e grande extração. 
Aplicar fórceps no segundo gemelar.
MAS QUAL O MOMENTO IDEAL DE INDICAR O PARTO?
UNIFESP-2020 | R1 
Qual é o melhor momento do parto na gravidez gemelar monoamniótica, monocoriônica diamniótica e dicoriônica, respectivamente? 
32, 36 e 38 semanas 
34, 37 e 37 semanas 
34, 36 e 38 semanas 
37, 38 e 39 semanas 
37, 39 e 40 semanas
CASO CLÍNICO
4. Qual a via de parto mais indicada?
PARTO CESARIANO
Grávida de gêmeos, primigesta de 32 anos foi realizar ultrassonografia com cerca de 26 semanas. Já havia exame anterior mostrando gemelaridade monocoriônica e diamniótica, e o atual revelou dois fetos cefálicos, sendo o primeiro com peso estimado de 1.130 g, maior bolsão de líquido amniótico de 122 mm e bexiga repleta e distendida; o segundo apresentou peso estimado de 790 g, ausência de líquido amniótico e bexiga não visualizada. A dopplerfluxometria de umbilicais e ducto venoso de ambos os fetos eram normais. 
MORTE FETAL INTRAÚTERO
5:100 PARES DE GÊMEOS
2X > MONOCORIÔNICOS.
NO INÍCIO DA GESTAÇÃO, ÓBITO ACOMPANHADO DE REABSORÇÃO FETAL
ACOMPANHAR VITABILIDADE DO DO FETO REMANESCENTE:
GRAU DE COMPARTILHAMENTO DE CIRCULAÇÃO
FATORES DE COAGULAÇÃO
CONDUTA EXPECTANTE ATÉ 34 SEM.
GÊMEOS ACOLADOS - CONJUGADOS
0,5 a 1% das gestações monozigóticas, monocoriônicas e monoamnióticas
Nomenclatura: lugar de fusão + pagos (ordem decrescente de frequência)
toraconfalópagos (toracoabdominal)
torcópagos
onfalópagos
pigópagos (sacro)
isquiópagos
craniópagos
DIAGNÓSTICO: US com continuação da pele, cordão umbilical único com + de 3 vasos.
Necessária autorização judicial para que a gestação seja interrompida.
ATUALIZAÇÕES
ESTUDO CHINÊS DE COORTE COM 932 GESTANTES DE GEMELARES acompanhadas durante pré-natal, parto e puerpério.
redução significativa de pré-eclâmpsia, diminuição de TPP e RN PIGs, sem aumento de hemorragia puorperal com uso de AAS.
 Aspirina 100 mg/dia iniciando entre 12 a 16 semanas e suspendendo com 35 sem nas gestantes de gemelares diminuem os desfechos desfavoráveis nessas pacientes.
REFERÊNCIAS
Tratado de Obstetrícia FEBRASGO / editores Cesar Eduardo Fernandes, Marcos Felipe Silva de Sá; coordenação Agnaldo Lopes da Silva Filho...[et al]. – 1. ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2019.
ZUGAIB, Marcelo. Obstetrícia. 4ª ed. Barueri, São Paulo: Manole, 2020 e alterações.
REZENDE,J. Obstetrícia. 13ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – 6. ed. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2013
Di Mascio D, Khalil A, D'Amico A, et al. Outcome of twin-twin transfusion syndrome according to Quintero stage of disease: systematic review and meta-analysis. Ultrasound Obstet Gynecol. 2020; 56:811.
Stirnemann J, Slaghekke F, Khalek N, et al. Intrauterine fetoscopic laser surgery versus expectant management in stage 1 twin-to-twin transfusion syndrome: an international randomized trial. Am J Obstet Gynecol. 2021; 224:528.e1.
Ye Y, Wen L, Liu X. et al. Low-dose aspirin for primary prevention of adverse pregnancy outcomes in twin pregnancies: an observational cohort study based on propensity score matching. BMC Pregnancy Childbirth 21, 786 (2021). https://doi.org/10.1186/s12884-021-04217-2
Fim :)

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