Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
GEMELARIDADE GEMELARIDADE Relevância Clínica Uso de drogas indutoras de ovulação Técnicas de reprodução assistida Idade no momento da concepção GEMELARIDADE Definição Epidemiologia →Incidência Atual Quando há dois ou mais conceptos no útero materno. Gemelar → 26 em 1000 nascimentos Trigemelar → 6 em 1000 nascimentos GEMELARIDADE Fatores de Risco Drogas indutoras de ovulação Emprego de técnicas de reprodução assistida (FIV; IA) História familiar da mulher (↑risco de gestação DZG) Idade materna (↑incidência de gêmeos DZG até 37a) Raça (Gêmeos DZG: Mulher negra → 1:80 gestações; Branca → 1:100; Asiáticas → 1:155) Paridade (↑paridade → ↑gestações gemelares; ↑F nas gerações tardias do que nas primeiras) Fatores nutricionais (sobrepeso ↑ risco de gestação DZG) GEMELARIDADE Zigotia → Origem dos gêmeos Monozigótico Mesma célula-ovo células-ovo diferentes Gêmeos provenientes do mesmo ovo ⅓ das gestações múltiplas placentação → mono ou dicoriônica Mesmo genótipo GEMELARIDADE Zigotia → Origem dos gêmeos Dizigótico Mesmo ovo ovos diferentes Gêmeos provenientes de ovos diferentes ⅔ das gestações múltiplas placentação → sempre dicoriônica Diferentes genótipos GEMELARIDADE Corionia → Refere-se ao Gêmeos Dizigótico Nº de Placentas São sempre dicoriônicos GEMELARIDADE Corionia → Refere-se ao Gêmeos Monozigóticos Nº de Placentas até 72h após fertilização→ gestação dicoriônica diamniótica (30% dos MZG) 4º e 8º dia → Placentação monocoriônica diamniótica (70% dos MZG) 8º e 12º → placentação monocoriônica monoamniótica (1% dos MZG) 13º e 15º dia → separação do disco embrionário será incompleta = gemelaridade imperfeita → placentação monocoriônica monoamniótica → gerando gêmeos acolados ou siameses divisão do ovo ocorreu GEMELARIDADE Diagnóstico Anamnese Exame físico História familiar uso de indutores de ovulação sensação de útero maior que o esperado para IG Aumento exagerado de CA e FU Individualização de partes de 2 fetos Palpação da cabeça fetal pequena p/ o tamanho do útero Ausculta das BC de 2 ou mais fetos GEMELARIDADE Diagnóstico Exames Complementares Dosagem quantitativa de B-hCG > 50.000 mUI/ml USG: 4º e 5ª sem: visualização de 2 ou + sacos gestacionais 5ª e 6ª sem: 2 ou + embriões 6ª e 7ª sem: atividades cardioembrionárias GEMELARIDADE Diagnóstico da Zigotia via USG USG: os fetos são do mesmo sexo? Não Sim Dizigótico USG: quantas placentas? duas (sinal do lambda) uma (sinal do T) Monozigóticos o DNA apresenta mesmo padrão? Os TS são os mesmos? sim Monozigótico Dizigótico sim Provável MZG Não Dizigótico Não GEMELARIDADE Diagnóstico da Corionia →Tem importância para avaliação de risco →Melhor fase para a determinação ultrassonográfica da corionicidade é entre 6ª e 9ª semana →Por via transvaginal SG duplo = placentação dicoriônica → sinal do lambda SG único = placentação monocoriônica → sinal do T GEMELARIDADE Diagnóstico da Corionia Outro momento para sua determinação pode ser entre 11ª e 14ª semana (US morfológico do 1º tri) →presença de 2 placentas ou sexo fetal discordante = sinal de dicorionia SG duplo = placentação dicoriônica → sinal do lambda Gravidez gemelar dicoriônica diamniótica GEMELARIDADE Diagnóstico da Corionia SG único = placentação monocoriônica → sinal do T GEMELARIDADE Diagnóstico da Corionia DICORIÔNICO GEMELARIDADE Diagnóstico da Corionia MONOCORIÔNICO GEMELARIDADE Diagnóstico da Corionia GEMELARIDADE RELEMBRANDO… O twin peak ou sinal do Lambda é um sinal de dicorionicidade. Ele é encontrado na placentação dicoriônica diamniótica. O sinal T é um sinal de monocorionicidade. Ele é encontrado na placentação monocoriônica diamniótica. GEMELARIDADE - QUESTÕES SP - CENTRO MÉDICO DE CAMPINAS - CMC 2021 O sinal ultrassonográfico do T invertido em gestações gemelares geralmente é encontrado em A Monocoriônica / Diamniótica. B Monocoriônica / Monoamniótica. C Dicoriônica / Diamniótica. D Gêmeos unidos GEMELARIDADE - QUESTÕES SP - CENTRO MÉDICO DE CAMPINAS - CMC 2021 O sinal ultrassonográfico do T invertido em gestações gemelares geralmente é encontrado em A Monocoriônica / Diamniótica. B Monocoriônica / Monoamniótica. C Dicoriônica / Diamniótica. D Gêmeos unidos GEMELARIDADE - QUESTÕES RJ - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO - UFRJ (HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CLEMENTINO FRAGA FILHO -- HUCFF) 2021 Sobre a gravidez gemelar monozigótica, sabe-se que em 30% dos casos ela é dicoriônica e diamniótica. Pode-se afirmar, portanto, que nesses casos a divisão do ovo se deu entre: A 8º e 13º dia. B 13º e 21º dia. C 1º e 3º dia. D 3º e 8º dia. GEMELARIDADE - QUESTÕES RJ - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO - UFRJ (HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CLEMENTINO FRAGA FILHO -- HUCFF) 2021 Sobre a gravidez gemelar monozigótica, sabe-se que em 30% dos casos ela é dicoriônica e diamniótica. Pode-se afirmar, portanto, que nesses casos a divisão do ovo se deu entre: A 8º e 13º dia. B 13º e 21º dia. C 1º e 3º dia. D 3º e 8º dia. GEMELARIDADE - QUESTÕES SMS GO - 2020 Em relação a imagem ultrassonográfica abaixo, trata-se de uma gestação gemelar: A Monocoriônica e diamniótica. B Monocoriônica e monoamniótica. C Dicoriônica e diamniótica. D Dicoriônica e monoamniótica. GEMELARIDADE - QUESTÕES SMS GO - 2020 Em relação a imagem ultrassonográfica abaixo, trata-se de uma gestação gemelar: A Monocoriônica e diamniótica. B Monocoriônica e monoamniótica. C Dicoriônica e diamniótica. D Dicoriônica e monoamniótica. CASO CLÍNICO Grávida de gêmeos, primigesta de 32 anos foi realizar ultrassonografia com cerca de 26 semanas. Já havia exame anterior mostrando gemelaridade monocoriônica e diamniótica, e o atual revelou dois fetos cefálicos, sendo o primeiro com peso estimado de 1.130 g, maior bolsão de líquido amniótico de 122 mm e bexiga repleta e distendida; o segundo apresentou peso estimado de 790 g, ausência de líquido amniótico e bexiga não visualizada. A dopplerfluxometria de umbilicais e ducto venoso de ambos os fetos eram normais. CASO CLÍNICO Qual complicação está ocorrendo nesta gestação? Qual a corionicidade em que ocorre esta síndrome? Qual medida terapêutica você adotaria? Qual a via de parto mais indicada? QUAIS COMPLICAÇÕES MAIS COMUNS NA GESTAÇÃO MÚLTIPLA? COMPLICAÇÕES DA GRAVIDEZ MÚLTIPLA Maior demanda de nutrientes: Anemia Insuficiência placentária Crescimento intrauterino restrito (RCIU) - 2X Maior concentração hormonal hiperêmese gravídica Diabetes gestacional (23-39%//2-3%) Anomalias Congênitas (4x//2x) Abortamento (2x [17x mono]) Maior área placentária e sobredistensão uterina: Placenta prévia (2x) Hipertensão e Pré-eclâmpsia (2,6 x) Polidramnia (10x) Amniorrexe prematura (20%//14%) Descolamento prematuro de planta (8x) -> descompressão súbita Parto prematuro (30%) Hemorragia pós parto -> hipotonia. Outros: síndrome tromboembólica, insuficiência venosa, estrias FRENTE A MAIOR PREVALÊNCIA DE PREMATURIDADE EM GEMELARES, A CERCLAGEM PROFILÁTICA ESTÁ INDICADA? FALSO COMPLICAÇÕES OBSTÉTRICAS ESPECÍFICAS MORTE FETAL INTRAÚTERO CRESCIMENTO INTRAUTERINO RESTRITO SELETIVO SÍNDROME DA TRANSFUSÃO FETO FETAL (STFF) SEQUÊNCIA ANEMIA POLICITEMIA DO GEMELAR / SEQUÊNCIA TAPS PERFUSÃO ARTERIAL REVERSA DO GEMELAR / SEQUÊNCIA TRAP GÊMEOS CONJUGADOS QUAL CORIONICIDADE EM QUE ELAS SÃO MAIS COMUNS? MONOCORIÔNICAS POR QUE EU ME PREOCUPO TANTO COM ESSAS COMPLICAÇÕES? MORTALIDADE 6X > em gestação gemelar Monocoriônica 2x > dicoriônicas Monoamniótica mortalidade perinatal 60% Sobrevivência total em quadrigêmeos é exceção. SÍNDROME DA TRANSFUSÃO FETO FETAL (STFF) ou gêmelo-gemelar (STGG) transfusão de sangue intrauterina de um gêmeo (doador) para o outro (receptor), que ocorre em virtude de um desequilíbrio das anastomoses vasculares placentárias e a resposta cardiovascular a essa alteração. SÍNDROME DA TRANSFUSÃO FETO FETAL (STFF) ou gêmelo-gemelar (STGG) EPIDEMIOLOGIA:Morte de 80-90% de um ou ambos os fetos se não tratada quando ocorre antes das 24 semanas. Envolve gêmeos monozigóticos monocoriônicos (15%) -> deve ser rastreada nesses casos. a partir da 16ª sem: uma USG obstétrica a cada 2 sem. 2º Tri: medida do colo uterino: risco de parto prematuro. ANASTOMOSES ARTERIOVENOSAS TRANSPLACENTÁRIA PROFUNDAS EM DETRIMENTO DAS ARTERIOARTERIAIS. DOADOR POLICITEMIA PULSAÇÃO NA VEIA UMBILICAL HIPERVOLEMIA IC DE ALTO DÉBITO PLETORA POLIÚRICO POLIDRAMNIA MACROSSÔMICO HIDROPSIA (10-25%) RECEPTOR ANEMIA PROGRESSIVA DIMINUIÇÃO FLUXO SANGUÍNEO ARTÉRIA UMBILICAL HIPOVOLEMIA + HIPÓXIA VASOCONSTRIÇÃO PALIDEZ < FLUXO URINÁRIO OLIGODRAMNIA (STUCK TWIN) RCIU E AÍ QUAL O PIOR? SÍNDROME DA TRANSFUSÃO FETO FETAL (STFF) ou gêmelo-gemelar (STGG) DIAGNÓSTICO: Critério inicial e obrigatório: discordância de líquido amniótico existente nas duas cavidades (ESTÁGIO I): bolsão > 8 cm (RECEPTOR) bolsão < 2 cm (DOADOR) GRAVIDADE (CLASSIFICAÇÃO DE QUINTERO) Não visualização da bexiga no doador (estágio II), A. umbilical zero/reversa, ducto venoso com onda A reversa ou v.umbilical pulsátil em qualquer feto (estágio III), Sinais de hidropisia em 1 ou ambos (Estágio IV) Óbito de 1 ou ambos (estágio V) *gestações monocoriônicas e monoamnióticas o estágio 1 não pode ser diagnosticado SÍNDROME DA TRANSFUSÃO FETO FETAL (STFF) ou gêmelo-gemelar (STGG) TRATAMENTO (IAMSPE-2021): Fase 1 conservador (USG seriado) aminiodrenagem seriada em feto receptor (melhor em aparecimento tardio) < PPT associado a polidrâminia melhor circulaçao fetal Demais fases: graves entre 16 e 26 semanas: fotocoagulação a laser via fetoscopia. SEQUÊNCIA ANEMIA -> POLICITEMIA DO GEMELAR / SEQUÊNCIA TAPS ANASTOMOSES ARTERIOVENOSAS MÍNIMAS (< 1 MM) -> transfusão lenta e crônica. Diferenças significativas de níveis de hemoglobina. Ocorre até 5 sem após ablação (5% x 13%) Complicação: atraso desenvolvimento neurológico. DIAGNÓSTICO: a partir de 20 sem avaliação da velocidade do pico sistólico da Artéria Cerebral Média (ACM) DOADOR: > 1,5 múltiplos da mediana (MoM) -> anemia -> transfusão + ablação. RECEPTOR: < 1,0 MoM -> policitemia -> exsanguineo. ENTÃO SE EU VEJO FETOS DE TAMANHOS DISCORDANTES EU AUTOMATICAMENTE É STFF?? NÃO!!!!! CRESCIMENTO INTRAUTERINO RESTRITO SELETIVO 15% das gestações gemelares + comum em monocoriônicas: divisão desigual de áreas de troca materno fetais gestações dicoriônicas: potencial de crescimento diferente entre os fetos / placentação em porção uterina menos favorecida. DIFERENTE DA STFF um gemelar com oligodraminia e segundo com normodrâminia DIAGNÓSTICO: PESO FETAL ESTIMADO DO FETO MAIOR - FETO MENOR PESO ESTIMADO DO FETO MAIOR >= 20%. LEMBRAR: DISCORDÂNCIA DE LÍQUIDO AMINIÓTICO MAIS IMPORTANTE QUE A DISCORDÂNCIA DE PESO!!! COMPLICAÇÕES GESTAÇÃO MONOAMNIÓTICA DIAGNÓSTICO: Membrana amniótica não visualizada ou presença de entrelaçamento de cordões. mortalidade 15% < 20 sem. mecanismo incerto de vasoconstrição BCF diário por 1h em > 26-28 sem. others: gêmeos conjugados, gêmeo acárdico. UERJ 2021 O conhecimento adequado da corionicidade e amniocidade é fundamental para o acompanhamento das gestações gemelares, já que existem algumas complicações que são singulares e específicas ao tipo de gestação gemelar. Dessa forma, uma complicação específica da gravidez monoamniótica é Morte unifetal. Gêmeo acolado. Crescimento fetal discordante. Síndrome de transfusão feto-fetal. PERFUSÃO ARTERIAL REVERSA DO GEMELAR / SEQUÊNCIA TRAP / GÊMEO ACÁRDICO 0,5 - 1% gestações monoaminióticas. GRANDES ANASTOMOSES ARTERIO-ARTERIAIS. SANGUE DESOXIGENADO VIA A. UMBILICAL P/ PT INF DO CORPO. Feto bomba (Pump Twin) -> IC c/ regurgitação de tricúspide (mau prognóstico), hidropsia (28%), óbito (85%) Gêmeo acárdico (Perfused Twin) -> morfogênese incompleta, deterioração tec. pre-existentes. TRATAMENTO: Coagulação/ligadura/radiofrequência cordão do gêmeo acárdico UFES-2019 | R1 Na gemelaridade imperfeita, na qual um dos gêmeos é acárdico, a principal causa de morte do gêmeo normal ocorre devido a: Insuficiência cardíaca Insuficiência placentaria Cromossopatia Oligohidraminia STFF TAPS TRAP ANASTOMOSE ARTERIOVENOSAS ANASTOMOSE ARTERIOVENOSAS < 1 MM ANASTOMOSE ARTERIO-ARTERIAL MONOCORIÔNICA DIAMNIÓTICA MONOCORIÔNICA DIAMNIÓTICA MONOCORIÔNICA MONOAMINIÓTICA POLIDRÂMNIO OLIGOIDRÂMNIO SEQUÊNCIA ANEMIA - POLICITEMIA GÊMEO ACÁRDICO CASO CLÍNICO Qual complicação está ocorrendo nesta gestação? Qual a corionicidade em que ocorre esta síndrome? Qual medida terapêutica você adotaria? Qual a via de parto mais indicada? Grávida de gêmeos, primigesta de 32 anos foi realizar ultrassonografia com cerca de 26 semanas. Já havia exame anterior mostrando gemelaridade monocoriônica e diamniótica, e o atual revelou dois fetos cefálicos, sendo o primeiro com peso estimado de 1.130 g, maior bolsão de líquido amniótico de 122 mm e bexiga repleta e distendida; o segundo apresentou peso estimado de 790 g, ausência de líquido amniótico e bexiga não visualizada. A dopplerfluxometria de umbilicais e ducto venoso de ambos os fetos eram normais. CASO CLÍNICO Qual complicação está ocorrendo nesta gestação? SÍNDROME DA TRANSFUSÃO FETO FETAL (STFF) ou gêmelo-gemelar (STGG) Grávida de gêmeos, primigesta de 32 anos foi realizar ultrassonografia com cerca de 26 semanas. Já havia exame anterior mostrando gemelaridade monocoriônica e diamniótica, e o atual revelou dois fetos cefálicos, sendo o primeiro com peso estimado de 1.130 g, maior bolsão de líquido amniótico de 122 mm e bexiga repleta e distendida; o segundo apresentou peso estimado de 790 g, ausência de líquido amniótico e bexiga não visualizada. A dopplerfluxometria de umbilicais e ducto venoso de ambos os fetos eram normais. CASO CLÍNICO 2. Qual a corionicidade em que ocorre esta síndrome? GESTAÇÕES MONOCORIÔNICAS, EM ESPECIAL DIAMNIÓTICAS. Grávida de gêmeos, primigesta de 32 anos foi realizar ultrassonografia com cerca de 26 semanas. Já havia exame anterior mostrando gemelaridade monocoriônica e diamniótica, e o atual revelou dois fetos cefálicos, sendo o primeiro com peso estimado de 1.130 g, maior bolsão de líquido amniótico de 122 mm e bexiga repleta e distendida; o segundo apresentou peso estimado de 790 g, ausência de líquido amniótico e bexiga não visualizada. A dopplerfluxometria de umbilicais e ducto venoso de ambos os fetos eram normais. CASO CLÍNICO 3. Qual medida terapêutica você adotaria? Amniocentese seriada em feto receptor Grávida de gêmeos, primigesta de 32 anos foi realizar ultrassonografia com cerca de 26 semanas. Já havia exame anterior mostrando gemelaridade monocoriônica e diamniótica, e o atual revelou dois fetos cefálicos, sendo o primeiro com peso estimado de 1.130 g, maior bolsão de líquido amniótico de 122 mm e bexiga repleta e distendida; o segundo apresentou peso estimado de 790 g, ausência de líquido amniótico e bexiga não visualizada. A dopplerfluxometria de umbilicais e ducto venoso de ambos os fetos eram normais. SCMSP-2016| Essa gemelaridade pode ser dizigótica. A clivagem do zigoto provavelmente ocorreu antes do quarto dia pós-concepção. O diagnóstico mais provável é síndrome de transfusão feto-fetal em estágio II de Quintero. Devido à presença de stuck twin, pode-se dizer que a doença está em estágio IV de Quintero. Trata-se de síndrome de transfusão feto-fetal decorrente de anastomoses placentárias arteriovenosas superficiais. Grávida de gêmeos, primigesta de 32 anos foi realizar ultrassonografia com cerca de 26 semanas. Já havia exame anterior mostrando gemelaridade monocoriônica e diamniótica, e o atual revelou dois fetos cefálicos, sendo o primeiro com peso estimado de 1.130 g, maior bolsão de líquido amniótico de 122 mm e bexiga repleta e distendida; o segundo apresentou peso estimado de 790 g, ausência de líquido amniótico e bexiga não visualizada. A dopplerfluxometria de umbilicais e ducto venoso de ambosos fetos eram normais. CASO CLÍNICO 4. Qual a via de parto mais indicada? Grávida de gêmeos, primigesta de 32 anos foi realizar ultrassonografia com cerca de 26 semanas. Já havia exame anterior mostrando gemelaridade monocoriônica e diamniótica, e o atual revelou dois fetos cefálicos, sendo o primeiro com peso estimado de 1.130 g, maior bolsão de líquido amniótico de 122 mm e bexiga repleta e distendida; o segundo apresentou peso estimado de 790 g, ausência de líquido amniótico e bexiga não visualizada. A dopplerfluxometria de umbilicais e ducto venoso de ambos os fetos eram normais. MANEJO INTRAPARTO + APRESENTAÇÕES ANOMALAS, DISTOCIAS, DISCINESIAS UTERINAS FASE LATENTE DO TP + CURTA OCITOCINA E AMNIOTOMIA SE SEM CONTRAINDICAÇÃO NÃO SÃO PREJUDICIAIS. INDUÇÃO COM PROSTAGLANDINA CONTRAINDICADO. USO ROTINEIRO DE OCITÓCITOS E MASSAGEM UTERINA PÓS-PARTO RECOMENDADO (+ HEMORRAGIA 4 PERÍODO). US P/ GARANTIR VITALIDADE 2° FETO (SOFRE +). PARTO VAGINAL CONTINUA SENDO ASSOCIADO < MORBIMORTALIDADE MATERNA!!! E AÍ? QUANDO INDICADO CESÁREA? Número de fetos igual ou superior a três; Gestação monoamniótica: risco elevado de enovelamento do cordão umbilical; Gêmeos unidos; Síndrome de transfusão feto-fetal; Algumas anomalias congênitas; Primeiro feto em apresentação ñ cefálica; Fetos com vitalidade comprometida; *Exceções para primeiro feto cefálico. UFRJ-2016 | R1 Gestante, com idade gestacional de 37 semanas e 5 dias, confirmada por ultrassonografia de primeiro trimestre, chega à maternidade em trabalho de parto inicial com colo dilatado para 4 cm, bolsa íntegra e com 2 contrações em 10 minutos, durando 40 segundos. Já se sabia que era uma gestação gemelar, dicoriônica e diamniótica. A ultrassonografia realizada na internação revelou o primeiro feto pélvico e o segundo cefálico. Neste caso, a conduta mais adequada é: Realizar cesariana. Fazer amniotomia e infundir ocitocina. Realizar versão e grande extração. Aplicar fórceps no segundo gemelar. MAS QUAL O MOMENTO IDEAL DE INDICAR O PARTO? UNIFESP-2020 | R1 Qual é o melhor momento do parto na gravidez gemelar monoamniótica, monocoriônica diamniótica e dicoriônica, respectivamente? 32, 36 e 38 semanas 34, 37 e 37 semanas 34, 36 e 38 semanas 37, 38 e 39 semanas 37, 39 e 40 semanas CASO CLÍNICO 4. Qual a via de parto mais indicada? PARTO CESARIANO Grávida de gêmeos, primigesta de 32 anos foi realizar ultrassonografia com cerca de 26 semanas. Já havia exame anterior mostrando gemelaridade monocoriônica e diamniótica, e o atual revelou dois fetos cefálicos, sendo o primeiro com peso estimado de 1.130 g, maior bolsão de líquido amniótico de 122 mm e bexiga repleta e distendida; o segundo apresentou peso estimado de 790 g, ausência de líquido amniótico e bexiga não visualizada. A dopplerfluxometria de umbilicais e ducto venoso de ambos os fetos eram normais. MORTE FETAL INTRAÚTERO 5:100 PARES DE GÊMEOS 2X > MONOCORIÔNICOS. NO INÍCIO DA GESTAÇÃO, ÓBITO ACOMPANHADO DE REABSORÇÃO FETAL ACOMPANHAR VITABILIDADE DO DO FETO REMANESCENTE: GRAU DE COMPARTILHAMENTO DE CIRCULAÇÃO FATORES DE COAGULAÇÃO CONDUTA EXPECTANTE ATÉ 34 SEM. GÊMEOS ACOLADOS - CONJUGADOS 0,5 a 1% das gestações monozigóticas, monocoriônicas e monoamnióticas Nomenclatura: lugar de fusão + pagos (ordem decrescente de frequência) toraconfalópagos (toracoabdominal) torcópagos onfalópagos pigópagos (sacro) isquiópagos craniópagos DIAGNÓSTICO: US com continuação da pele, cordão umbilical único com + de 3 vasos. Necessária autorização judicial para que a gestação seja interrompida. ATUALIZAÇÕES ESTUDO CHINÊS DE COORTE COM 932 GESTANTES DE GEMELARES acompanhadas durante pré-natal, parto e puerpério. redução significativa de pré-eclâmpsia, diminuição de TPP e RN PIGs, sem aumento de hemorragia puorperal com uso de AAS. Aspirina 100 mg/dia iniciando entre 12 a 16 semanas e suspendendo com 35 sem nas gestantes de gemelares diminuem os desfechos desfavoráveis nessas pacientes. REFERÊNCIAS Tratado de Obstetrícia FEBRASGO / editores Cesar Eduardo Fernandes, Marcos Felipe Silva de Sá; coordenação Agnaldo Lopes da Silva Filho...[et al]. – 1. ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2019. ZUGAIB, Marcelo. Obstetrícia. 4ª ed. Barueri, São Paulo: Manole, 2020 e alterações. REZENDE,J. Obstetrícia. 13ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – 6. ed. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2013 Di Mascio D, Khalil A, D'Amico A, et al. Outcome of twin-twin transfusion syndrome according to Quintero stage of disease: systematic review and meta-analysis. Ultrasound Obstet Gynecol. 2020; 56:811. Stirnemann J, Slaghekke F, Khalek N, et al. Intrauterine fetoscopic laser surgery versus expectant management in stage 1 twin-to-twin transfusion syndrome: an international randomized trial. Am J Obstet Gynecol. 2021; 224:528.e1. Ye Y, Wen L, Liu X. et al. Low-dose aspirin for primary prevention of adverse pregnancy outcomes in twin pregnancies: an observational cohort study based on propensity score matching. BMC Pregnancy Childbirth 21, 786 (2021). https://doi.org/10.1186/s12884-021-04217-2 Fim :)
Compartilhar