Buscar

Prévia do material em texto

ALUNO:ANA APAULA FERREIRA MOURA ALVES 
MATRÍCULA: 202002764244
PROFESSOR: ANTONIO BANANOMI NETO
DISCIPLINA: POL. PÚB. E ORG. DA EDUC. BÁSICA
( EEL0112/3619942 )9003
 SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE- PE 29 DE SETEMBRO DE 2020
 
Introdução:
 O que são as políticas educacionais?
As políticas educacionais fazem parte do grupo de políticas públicas sociais do país. Dessa forma, constituem um elemento de normatização do Estado, guiado pela sociedade civil, que visa garantir o direito universal à educação de qualidade e o pleno desenvolvimento do educando.
No entanto, construir uma política pública eficiente, principalmente na área educacional, não é nada fácil. Com o intuito de servir para todos os cidadãos, cada qual com suas necessidades e anseios, as políticas educacionais precisam, obrigatoriamente, abranger uma série de variáveis.
Neste post, abordaremos os aspectos mais importantes a serem considerados por elas. Ficou interessado? Então continue a leitura e entenda mais sobre o assunto!
Conceito e importância das políticas educacionais
A sociedade é dinâmica e, por isso, a compreensão da função do Estado e das necessidades educacionais também muda ao longo dos anos. As políticas públicas de educação geralmente estão associadas aos momentos históricos de um país e do mundo e à interpretação de poder de cada época.
No Brasil, elas são estabelecidas por um processo pedagógico nacional, no qual são discutidas as temáticas necessárias para garantir uma educação de qualidade, e apoiadas pela legislação. Exigem, ainda, a participação da sociedade como um todo — educadores, alunos, pais e governo.
Normalmente, as políticas educacionais têm origem nas leis votadas pelo Poder Legislativo nas esferas federal, estadual e municipal, embora membros do Poder Executivo também possam propor ações nessa área. Aos cidadãos cabe participar dos conselhos de políticas públicas, que são espaços de discussão de demandas.
Dessa forma, as políticas educacionais podem ser entendidas como um meio de construção de valores e conhecimentos que possibilitam o pleno desenvolvimento do educando, incluindo sua capacidade de se comunicar, compreender o mundo ao seu redor, defender suas ideias e exercer a cidadania.
Ao estabelecer modelos educacionais concebidos pelos cidadãos e pelo governo, essas políticas públicas viabilizam a criação de uma sociedade apta para trabalhar, questionar e contribuir com o crescimento da nação — por isso, são de extrema importância para o país.
Exemplo de Política Públicas Educacionais:
 PRONATEC
O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) foi criado pelo Governo Federal em 2011, por meio da Lei nº 12.513, com a finalidade de ampliar a oferta de cursos de Educação Profissional e Tecnológica (EPT), por meio de programas, projetos e ações de assistência técnica e financeira.
São seus objetivos específicos:
· a expansão das redes federal e estaduais de EPT;
· a ampliação da oferta de cursos a distância;
· a ampliação do acesso gratuito a cursos de EPT em instituições públicas e privadas;  
· a ampliação das oportunidades de capacitação para trabalhadores de forma articulada com as políticas de geração de trabalho, emprego e renda e;  
· a difusão de recursos pedagógicos para a EPT.
Para tanto, articulou uma nova iniciativa — Bolsa Formação — com quatro ações de política pública de Educação Profissional e Tecnológica (EPT) pré-existentes na Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec/MEC):
· Programa Brasil Profissionalizado;
· Rede e-Tec Brasil;
· Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica;
· Acordo de Gratuidade com os Serviços Nacionais de Aprendizagem.
Recentemente, duas novas iniciativas foram desenvolvidas o Mediotec e o Pronatec Oferta Voluntária.
Público
O Pronatec representa um esforço de oferta de cursos de EPT voltados prioritariamente para:
· os estudantes do ensino médio da rede pública, inclusive da educação de jovens e adultos;  
· os trabalhadores;  
· os beneficiários dos programas federais de transferência de renda e;
· os estudantes que tenham cursado o ensino médio completo em escola da rede pública.
Parceiros
São parceiras do Pronatec:
· as instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica; as instituições de educação profissional e tecnológica das redes estaduais, distrital e municipais;
· as instituições dos serviços nacionais de aprendizagem e;
· as instituições privadas de ensino superior e de educação profissional e tecnológica devidamente habilitadas para a oferta de cursos técnicos de nível médio, no âmbito da iniciativa Bolsa-Formação. 
Prouni – Programa Universidade para Todos
O Programa Universidade para Todos  (Prouni) é uma iniciativa do governo Brasileiro que oferece bolsas de estudos em faculdades particulares para estudantes de baixa renda que ainda não tenham um diploma de nível superior.
Para muitos, o Prouni é a única oportunidade de fazer uma graduação para um diploma de nível superior e assim poder competir no mercado de trabalho.
As bolsas do Prouni podem ser de dois tipos, dependendo da renda do candidato:
· Bolsas integrais: são de 100%, cobrindo o valor total das mensalidades. Ou seja, o aluno não paga nada para estudar na faculdade particular. Esse tipo de bolsa é reservado para quem tem renda familiar mensal de até um salário e meio por pessoa.
· Bolsas parciais: são de 50%, cobrindo a metade do valor das mensalidades. A outra metade deve ser paga pelo estudante, que pode conciliar a bolsa parcial com o programa de Financiamento Estudantil do Governo Federal, o FIES (é preciso atender alguns requisitos para usar os dois benefícios juntos). Esse tipo de bolsa é para quem renda familiar mensal de até três salários mínimos por pessoa.
O Prouni classifica os candidatos a uma bolsa usando como critério o desempenho dos candidatos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Quanto maior a nota do Enem, maiores as chances de conseguir uma bolsa.
Fies 
O Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) é um programa do Ministério da Educação (MEC), instituído pela Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001, que tem como objetivo conceder financiamento a estudantes em cursos superiores não gratuitos, com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC e ofertados por instituições de educação superior não gratuitas aderentes ao programa.
O FIES é um modelo de financiamento estudantil moderno, que divide o programa em diferentes modalidades, possibilitando juros zero a quem mais precisa e uma escala de financiamentos que varia conforme a renda familiar do candidato. O FIES traz melhorias na gestão do fundo, dando sustentabilidade financeira ao programa a fim de garantir a sustentabilidade do programa e viabilizar um acesso mais amplo ao ensino superior.
Referências:
https://blog.unyleya.edu.br/insights-confiaveis/o-que-sao-as-politicas-educacionais/
http://portal.mec.gov.br/pronatec
https://www.guiadacarreira.com.br/educacao/enem/prouni
http://fies.mec.gov.br/

Mais conteúdos dessa disciplina