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Atividade de Pesquisa 02

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(
Sociedade Contemporânea e Sustentabilidade Ambiental
Aluno(a):
Data: 
06
 
 / 
04
 /
 2022
Atividade de Pesquisa 02
NOTA:
INSTRUÇÕES
:
Esta Atividade
contém 
05 questões, cada questão vale 2( dois) 
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1. Os sistemas de AIA correntemente em uso para gestão ambiental de estabelecimentos e setores produtivos rurais, o Sistema APOIA-NovoRural tem se destacado, devido a um conjunto de princípios adotados em sua concepção:
 sistema APOIA-NovoRural (Avaliação Ponderada de Impacto Ambiental de Atividades do Novo Rural) consiste de um conjunto de matrizes escalares formuladas de maneira a permitir a valoração de indicadores da performance ambiental de uma atividade agropecuária, considerando cinco dimensões: ecologia da paisagem, qualidade dos compartimentos ambientais, valores socioculturais, valores econômicos e gestão e administração. O estabelecimento rural constitui-se na escala espacial de análise e, como corte temporal, adota-se a situação anterior e posterior à implantação, ou a área com e sem influência, da nova atividade.
O sistema consta de 62 indicadores, compostos a partir de uma revisão de métodos de AIA (Neher, 1992; Stockle et al., 1994; Bockstaller et al., 1997; McDonald & Smith, 1998; Girardin et al., 1999; Bosshard, 2000; Rodrigues et al., 2000; Rossi & Nota, 2000), discussões em grupos e outras fontes. Os indicadores foram selecionados, compostos e organizados de forma a cobrir a gama possível de efeitos ambientais diretamente definidos como impactos e de forma a serem aplicados em sua totalidade a qualquer atividade agropecuária. Os dados para AIA referem-se à alteração causada nos indicadores em conseqüência da efetiva implantação da atividade, nas condições específicas do estabelecimento rural avaliado. O conjunto de dimensões e indicadores, com suas respectivas unidades de medida obtidas no campo e no laboratório
O sistema APOIA-NovoRural (Avaliação Ponderada de Impacto Ambiental de Atividades do Novo Rural) consiste de um conjunto de matrizes escalares formuladas de maneira a permitir a valoração de indicadores da performance ambiental de uma atividade agropecuária, considerando cinco dimensões: ecologia da paisagem.
2. a política nacional de desenvolvimento rural tem-se orientado pela defesa de dois grandes objectivos estratégicos - equidade territorial e sustentabilidade do desenvolvimento da agricultura e das áreas rurais - e pauta-se pelos seguintes princípios de atuação:
Mas, o que é a sustentabilidade no campo? De modo geral, o conceito de sustentabilidade consiste na capacidade de um produtor rural associar seu trabalho a técnicas sustentáveis que promovam a preservação da natureza, sem comprometer a produtividade. O desenvolvimento rural implica a criação de novos produtos e novos serviços, associados a novos mercados; procura formas de redução de custos a partir de novas trajetórias tecnológicas; tenta reconstruir a agricultura não apenas no nível dos estabelecimentos, mas em termos regionais e da economia rural. Agricultura sustentável é aquela que respeita o meio ambiente, é justa do ponto de vista social e consegue ser economicamente viável. A agricultura para ser considerada sustentável deve garantir, às gerações futuras, a capacidade de suprir as necessidades de produção e qualidade de vida no planeta. O desenvolvimento sustentável possui três grandes princípios, que são: sustentabilidade econômica; sustentabilidade ambiental; sustentabilidade social. Os valores gerados por cada indicador são agrupados então em sete subíndices de sustentabilidade, sendo estes: balanço econômico, balanço social, gestão do estabelecimento rural, capacidade produtiva do solo, qualidade da água, manejo dos sistemas de produção e ecologia da paisagem agrícola
3. Os princípios do Direito Ambientalestão consignados de forma clara e precisa na Declaração do Rio sobre o meio ambiente e desenvolvimento de 1992. Quais seriam os da Prevenção, do Poluidor Pagador e Precaução, detalhe-os.
A Declaração do Rio sobre o meio ambiente e o desenvolvimento é uma proposição das Nações Unidas (ONU) para promover o desenvolvimento sustentável.[1] Foi aprovada na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), realizada no Rio de Janeiro de 3 a 14 de junho de 1992.
História
A Declaração foi assinada na Cimeira da Terra, também dita Rio-92, paralelamente a outros dois documentos, a Agenda 21 e a Declaração de princípios relativos às florestas.
A Declaração ratificou os princípios estabelecidos na Declaração da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, aprovada em Estocolmo em 16 de junho de 1972, e formulou 27 princípios básicos para o desenvolvimento sustentável, a dignidade humana, o meio ambiente e as obrigações dos Estados em matéria de direitos ambientais dos seres humanos.
O objectivo principal da Declaração do Rio é tentar atingir acordos internacionais que respeitem os interesses de todos, protejam o meio ambiente e garantam o desenvolvimento mundial. Para isso busca-se atingir um equilíbrio entre as diferentes partes da noção de desenvolvimento sustentável: ecológica, social e econômica.
Ademais o equilíbrio entre as 3 partes deve ser social e ecologicamente suportável, ecológica e economicamente viável e económica e socialmente equitativo
Problemas ambientais
Na Declaração de Rio, debateram-se soluções para quatro tipos de problemas ambientais:
1. A redução da produção de produtos contaminantes ou tóxicos;
2. A maior utilização de energias não contaminantes e renováveis;
3. O apoio por parte dos governos ao transporte público, para reduzir o trafego de veículos e assim a contaminação por CO2 e o ruído.
4. A escassez de água potável em diferentes partes do planeta, e soluções de como poupar esse recurso.
Princípios fundamentais
Na Declaração de Rio, proclamaram-se 27 princípios fundamentais que todos os países deveriam cumprir, com o objectivo de estabelecer uma aliança mundial nova e equitativa mediante a criação de novos níveis de cooperação entre os Estados, os sectores-chave das sociedades e as pessoas.
Tentaram-se atingir acordos internacionais nos que se respeitassem os interesses de todos e se protegesse a integridade do sistema ambiental e de desenvolvimento mundial, reconhecendo a natureza integral e interdependente da Terra. Estes Princípios fundamentais proclamam que:
Princípio 1: Os seres humanos constituem o centro das preocupações relacionadas com o desenvolvimento sustentável. Têm direito a uma vida saudável e produtiva em harmonia com a natureza.
Princípio 2: De conformidade com a Carta das Nações Unidas e os princípios do direito internacional, os Estados têm o direito soberano de aproveitar seus próprios recursos segundo suas próprias políticas ambientais e de desenvolvimento, e a responsabilidade de velar para que as atividades realizadas dentro de sua jurisdição ou sob seu controle não causem danos ao meio ambiente de outros Estados ou de zonas que estejam fora dos limites da jurisdição nacional.
Princípio 3: O direito ao desenvolvimento deve exercer-se de forma tal que responda equitativamente às necessidades de desenvolvimento e ambientais das gerações presentes e futuras.
Princípio 4: A fim de atingir o desenvolvimento sustentável, a proteção do ambiente deverá constituir parte integrante do processo de desenvolvimento e não poderá se considerar em forma isolada.
Princípio 5: Todos os Estados e todas as pessoas deverão cooperar na tarefa essencial de erradicar a pobreza como requisito indispensável do desenvolvimento sustentável, a fim de reduzir as divergências nos níveis de vida e responder melhor às necessidades da maioria dos povos do mundo.Princípio 6: Dever-se-á dar especial prioridade à situação e as necessidades especiais dos países em desenvolvimento, em particular os países menos adiantados e os mais vulneráveis desde o ponto de vista ambiental. Nas medidas internacionais adotadas com respeito ao meio ambiente e ao desenvolvimento, também dever-se-iam ter em conta os interesses e as necessidades de todos os países.
Princípio 7: Os Estados deverão cooperar com espírito de solidariedade mundial para conservar, proteger e restabelecer a saúde e a integridade do ecossistema da Terra. Considerando que têm contribuído em diferente medida à degradação do meio ambiente mundial, os Estados têm responsabilidades comuns mas diferenciadas. Os países desenvolvidos reconhecem a responsabilidade que lhes cabe na busca internacional do desenvolvimento sustentável, em vista das pressões que suas sociedades exercem no meio ambiente mundial e das tecnologias e dos recursos financeiros de que dispõem.
Princípio 8: Para atingir o desenvolvimento sustentável e uma melhor qualidade de vida para todas as pessoas, os Estados deveriam reduzir e eliminar as modalidades de produção e consumo insustentáveis e fomentar políticas demográficas apropriadas.
Princípio 9: Os Estados deveriam cooperar no fortalecimento de seu próprio poder para de atingir o desenvolvimento sustentável, aumentando o saber científico mediante o intercâmbio de conhecimentos científicos e tecnológicos, e intensificando o desenvolvimento, a adaptação, a difusão e a transferência de tecnologias.
Princípio 10: O melhor modo de tratar as questões ambientais é com a participação de todos os cidadãos interessados, no nível que corresponda. No plano nacional, toda a pessoa deverá ter acesso adequado à informação sobre o meio ambiente de que disponham as autoridades públicas, incluída a informação sobre os materiais e as actividades que encerram perigo em suas comunidades, bem como a oportunidade de participar nos processos de adopção de decisões. 
Princípio 11: Os Estados deverão promulgar leis eficazes sobre o meio ambiente. As normas, os objetivos de classificação e as prioridades ambientais deveriam refletir o contexto ambiental e de desenvolvimento ao que se aplicam.
Princípio 12: Os Estados deveriam cooperar na promoção de um sistema econômico internacional favorável e aberto, que levasse ao crescimento econômico e ao desenvolvimento sustentável de todos os países, a fim de abordar em melhor forma os problemas da degradação ambiental.
Princípio 13: Os Estados deverão desenvolver a legislação nacional relativa à responsabilidade e a indemnização respeito das vítimas da contaminação e outros danos ambientais.
Princípio 14: Os Estados deveriam cooperar efectivamente para diminuir ou evitar a transferência a outros Estados de quaisquer atividades e substâncias que causem degradação ambiental grave ou sejam consideradas nocivas para a saúde humana.
Princípio 15: Com o fim de proteger o meio ambiente, os Estados deverão aplicar amplamente o critério de precaução conforme a suas capacidades.
Princípio 16: As autoridades nacionais deveriam fomentar a internalização dos custos ambientais pelo poluidor ou degradador, e o uso de instrumentos econômicos que impliquem que o poluidor deve, em princípio, arcar com os custos da degradação ambiental.
Princípio 17: O emprego de avaliação de impacto ambiental, em qualidade de instrumento nacional, a atividades propostas que potencialmente produzam um impacto negativo sobre o meio ambiente, e que estejam sujeitas à decisão de uma autoridade nacional competente.
Princípio 18: Os Estados deverão notificar imediatamente a outros Estados dos desastres naturais ou outras situações de emergência que possam produzir efeitos nocivos súbitos no meio ambiente desses Estados.
Princípio 19: Os Estados deverão proporcionar a informação apropriada, e notificar previamente e em forma oportuna, aos Estados que possam ser afetados por atividades causadoras de impactos ambientais transfronteiriços, e deverão consultar esses Estados previamente e de boa fé.
Princípio 20: As mulheres desempenham um papel fundamental na proteção do meio ambiente e no desenvolvimento. É imprescindível contar com sua plena participação para conseguir o desenvolvimento sustentável.
Princípio 21: Deveria mobilizar-se a criatividade, os ideais e o valor dos jovens do mundo para forjar uma aliança mundial orientada a buscar o desenvolvimento sustentável e assegurar um melhor futuro para todos.
Princípio 22: As populações indígenas e suas comunidades, bem como outras comunidades locais, desempenham um papel fundamental na classificação do meio ambiente e no desenvolvimento, devido a seus conhecimentos e práticas tradicionais.
Princípio 23: Devem proteger-se o meio ambiente e os recursos naturais dos povos submetidos a opressão, dominação e ocupação.
Princípio 24: A guerra é, por definição, inimiga do desenvolvimento sustentável. Em consequência, os Estados deverão respeitar as disposições de direito internacional que protegem o meio ambiente em épocas de conflito armado.
Princípio 25: A paz, o desenvolvimento e a proteção do meio ambiente são interdependentes e inseparáveis.
Princípio 26: Os Estados deverão resolver pacificamente todas suas controvérsias sobre o meio ambiente por meios que respeitem a Carta das Nações Unidas.
Princípio 27: Os Estados e as pessoas deverão cooperar de boa fé e com espírito de solidariedade na aplicação dos princípios consagrados na Declaração.
Influência no Direito brasileiro
Os princípios da Declaração influenciaram de forma significativa a principiologia do Direito Ambiental brasileiro.
O princípio 3 institui o princípio da solidariedade intergeracional.[2] Por sua vez, o princípio 4 assenta o princípio do desenvolvimento sustentável.[3] Em derradeiro, o princípio 10 consolida o princípio da participação comunitária.[4]
4. Detalhe cinco históricos dos principais encontros munidias sobre acordos climáticos:
Conferência de Estocolmo
Os resultados da Conferência de Estocolmo serão avaliados em 2022, quando se comemorar 50 anos do evento. (Fonte: Government Offices of Sweden/Reprodução)
A primeira das grandes conferências ambientais da história foi realizada em Estocolmo, em 1972, e foi chamada de Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Desde então, o dia 5 de junho, também conhecido como Dia Mundial do Meio Ambiente, passou a ser comemorado para marcar o primeiro dia desse evento.
A Declaração de Estocolmo estabeleceu 26 princípios sobre desenvolvimento e meio ambiente, dando início a uma série de conferências ambientais em que os países reconhecem sua responsabilidade com a sustentabilidade.
Primeira Conferência Mundial do Clima
A Primeira Conferência Mundial do Clima (WCC-1) foi convocada em 1979 pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), como “uma conferência mundial de especialistas em clima e humanidade”. O encontro organizou grupos para analisar informações sobre o clima, tópicos importantes e pesquisas sobre mudanças climáticas.
O WCC-1 foi realizado em Genebra (Suíça) e previu a formação do Programa Mundial do Clima, do Programa Mundial de Pesquisa do Clima, além de ter colaborado para tornar possível, anos mais tarde, o estabelecimento do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) em 1988.
Conferência Rio 92
A Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (UNCED) recebeu a delegação de 175 países e foi a maior reunião de líderes mundiais da época. Também ficou conhecida como Cúpula da Terra ou Cúpula do Rio. O evento pediu aos governos mundiais que reconsiderassem o impacto ambiental das decisões políticas e dos projetos econômicos.
O encontro deu impulso ao Fundo para o Meio Ambiente Global (GEF), atualmente um dos maiores financiadores de projetos ambientais no mundo. Além disso, foram assinados documentos importantes como A Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, Agenda 21 e Princípios Florestais.
A primeira de todas as COPs
A primeira Conferência das Partes(COP) foi realizada em Berlim, em 1995. Ela se concentrou nas habilidades dos países para desenvolver políticas relacionadas às mudanças climáticas. A reunião envolveu negociações com líderes de países desenvolvidos para obrigações juridicamente vinculativas para reduzir as emissões de carbono.
O encontro reconheceu que os países desenvolvidos eram mais responsáveis pelas altas emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) do que os países em desenvolvimento. Também deu início a conversas que levariam ao Protocolo de Kyoto, um acordo mais juridicamente aceito.
COP3 e o Protocolo de Kyoto
Protocolo de Kyoto se destacou por seus avanços nas metas de redução de GEE frente a outras conferências ambientais. (Fonte: Prefeitura de Kyoto/Reprodução)
A COP-3, realizada em dezembro em 1997, em Kyoto (Japão), destacou-se como uma conferência sobre mudança climática que revolucionou as relações políticas e deu aos países em desenvolvimento mais voz nas decisões, culminando em um protocolo que especifica as metas nacionais de emissão para os membros da conferência.
Ao mesmo tempo, o Protocolo de Kyoto foi estabelecido para proteger as economias em desenvolvimento dos custos da redução de emissões. O principal objetivo do protocolo era tornar estável a concentração de gases de efeito estufa na atmosfera global, de forma econômica e eficiente, com a criação de créditos de carbono.
COP21 e o Acordo de Paris
A COP-21 tratou principalmente do Acordo de Paris, um documento inovador no mundo da diplomacia climática. Pela primeira vez em duas décadas, um acordo universal sobre o clima, que era juridicamente vinculativo, foi finalmente alcançado.
O Acordo de Paris visava limitar os aumentos de temperatura no século 21 para menos de 2°C e, se possível, até menos de 1,5°C. Além disso, pretendia capacitar os países a mitigar o impacto da mudança climática, com tecnologia atualizada, uma estrutura de resposta aprimorada e mais transparente, mais consciência pública sobre questões ambientais e maior apoio financeiro para as nações em desenvolvimento.
5. Como Carvalho define o O sujeito ecológico?	
O sujeito ecológico designa um ideal ecológico, uma utopia pessoal e social norteadora das decisões e estilos de vida dos que adotam, em alguma medida, uma orien- tação ecológica em suas vidas. Para Carvalho (2002), um dos traços distintivos do educador ambiental enquanto sujeito ecológico é o de partilhar, em algum nível, um projeto político emancipatório que vise à transformação na maneira de compreender, de viver e de fazer política. No que se refere a mudanças de mundo e comportamento, o sujeito ecológico caracteriza-se enquanto um sujeito “que se vê como parte dessa mudança societária e a compreende como uma revolução de corpo e alma, ou seja, uma reconstrução do mundo, incluindo o mundo interno e os estilos de vida pessoal” (op. cit., 2002, p. 211). No entanto, os indivíduos que se aproximam desse ideário ecológico não estão isentos das contradições e conflitos da realidade, havendo uma permanente negociação intrapessoal e política em torno das decisões cotidianas (CARVALHO, 2013).
 (
A
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de Pesquisa
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Sociedade Contemporânea e Sustentabilidade Ambiental
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