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ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS Controle da Pressão Arterial

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Alice Seriano Silva D5969C-3 
Joyce Aparecida Bransani D76333-4 
Leonardo da Cruz Costa N2345G-0 
Maria Victória de Almeida Dutra D75310-0 
Roberta Duarte Polli N33663-3 
Yuri Christopher Pereira da Silva N31766-6 
 
 
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 
 
Controle Autônomo da Pressão Arterial 
 
 
 
 
CAMPINAS 
 2018
 
 
 
Alice Seriano da Silva 
Joyce Aparecida Bransani 
Leonardo da Cruz Costa 
Maria Victória de Almeida Dutra 
Roberta Duarte Polli 
Yuri Christopher Pereira da Silva 
 
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 
Controle Autônomo da Pressão Arterial 
 
 
Trabalho referente a APS – 
Atividades Práticas Supervisionadas. 
Realizado pelos alunos do curso de 
Biomedicina, 2º Semestre de 2018 
da faculdade Universidade Paulista – 
UNIP. 
 
Orientador(a): Prof. Marcelo Datti 
 
 
CAMPINAS 
2018 
 
 
RESUMO 
 
A hipertensão arterial, conhecida popularmente como pressão alta, é 
uma doença cardiovascular, ou seja, é uma doença que se dá quando a 
pressão arterial da pessoa é superior a 140 x 90 mmHg. 
De acordo com a Sociedade Brasileira da Hipertensão (SBH), 25% da 
população brasileira sofre com essa doença, sendo que idosos acima de 60 
anos tem essa porcentagem aumentada para 50%. 
Além de tudo isso, a hipertensão arterial é causadora de AVC, ataque 
cardíaco, insuficiência renal, entre muitas outras doenças. 
Hoje existem diversos tratamentos para a hipertensão, como a 
hidroterapia, a fisioterapia com acompanhamento, além dos mais conhecidos 
medicamentos e mudança nos hábitos alimentares e físicos. Também 
podemos fazer o acompanhamento e monitoramento da pressão através do 
MAPA e MRPA. Mas deve-se lembrar que existem fatores primordiais que 
podem ser um risco para a desenvoltura da doença. 
No trabalho iremos discursar sobre alguns métodos de monitoramento, 
tratamentos para a hipertensão, além de falarmos sobre pesquisas atuais que 
estão trazendo novas informações que irão futuramente ajudar no tratamento 
ou até mesmo eliminação da doença e suas consequências. 
 
Palavras-chave: AVC, ataque cardíaco, descenso noturno, pressão arterial, lesão 
cardíaca, hipertensão. 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
Arterial hypertension, popularly known as high blood pressure, is a 
cardiovascular disease, meaning it’s a disease that occurs when someone’s 
arterial pressure is over 140x90mmHg. 
According to the Brazilian society of hypertension - Sociedade 
Brasileira da Hipertensão (SBH), 25% of the Brazilian population suffers with 
this disease, and elders over 60 years old have that percentage increased to 
50%. 
Besides that, arterial hypertension is the cause to strokes (AVC), heart 
attack, renal failure, amongst other diseases. 
There are today diverse treatments for hypertension, as hydrotherapy, 
physiotherapy with follow up, apart from the most common medication and 
change in eating habits and physicality. We can also monitor and follow up the 
blood pressure through MAPA and MRPA. But it must be remembered that 
there are primal factors that can be risk to developing the disease. 
In this paper we will expatiate on some of the monitoring methods, 
treatments for hypertension and also some new researches that are bringing 
new information that will, in the future, help with the treatment and even 
extinction of the disease and it’s consequences. 
 
Key-words: Stroke (AVC), heart attack, nocturnal descent, arterial pressure, cardiac 
lesion, hypertension. 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1- INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 6 
2- CASO CLÍNICO ...................................................................................................... 8 
3- DIAGNÓSTICO E PROPOSTA DE TRATAMENTO - CASO CLÍNICO ................. 9 
4- ANÁLISE DE ARTIGOS ....................................................................................... 11 
 4.1. Impacto na Reclassificação da Hipertensão pela Monitorização Ambulatorial 
da Pressão Arterial (MAPA) segundo a V Diretriz Brasileira de MAPA ..................... 12 
 4.2. Ausência de Descenso Noturno se Associa a Acidente Vascular ................. 15 
 4.3. Inibição da síntese do oxido nítrico durante quatro dias induz anormalidades 
vasculares e áreas de infarto miocárdico, porém, não induz hipertensão arterial 
significativa ................................................................................................................ 18 
 4.4.Os efeitos da hidroterapia na hipertensão arterial e frequência cardíaca em 
pacientes com AVC ................................................................................................... 21 
 4.5. Fisioterapia no tratamento da insuficiência cardíaca congestiva ................... 26 
 4.6. Infarto agudo do miocárdio e dissecção aguda de aorta: um importante 
diagnóstico diferencial ............................................................................................... 30 
5- TERMOS UTILIZADOS ........................................................................................ 33 
6- COMENTÁRIOS FINAIS ....................................................................................... 38 
7- BIBLIOGRAFIA .................................................................................................... 39 
 
 
 
 
 
 
 
 
 6 
 
INTRODUÇÃO 
A hipertensão arterial é uma doença caracterizada pelos níveis 
elevados da pressão sanguínea nas artérias. Ela acontece quando os valores 
das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg. 
A hipertensão faz com que o coração tenha que exercer um esforço maior do 
que o normal para fazer com que o sangue seja distribuído corretamente no 
corpo. A pressão alta é um dos principais fatores de risco para a ocorrência 
de acidente vascular cerebral, infarto, aneurisma arterial, insuficiência renal e 
cardíaca. 
O Controle da pressão arterial tem como função regular a pressão que 
o sangue exerce sob as paredes das veias e artérias com o objetivo de 
manter o fluxo sanguíneo em funcionamento adequado para atender as 
necessidades do organismo. Existem diversos tipos de pressão como a 
pressão arterial sistólica, pressão arterial diastólica, pressão arterial média, 
pressão arteriolar, pressão pré-capilar, pressão capilar, pressão pós-capilar. A 
pressão largamente utilizada para exames médicos é a Pressão Arterial 
Sistólica (PAS) medido com um esfigmomanômetro. 
Os níveis de PA dependem de vários fatores fisiológicos: Débito 
Cardíaco, volume sanguíneo, a resistência ao fluxo e a viscosidade 
sanguínea. Esses determinantes da PA são regulados por uma série de 
fatores, sendo o sistema nervoso simpático e parassimpático os responsáveis 
pela regulação aguda da PA, enquanto os rins, regulam a PA de longo prazo. 
Para o sistema nervoso causar aumentos rápidos da PA, as funções 
vasoconstritoras e cardioaceleradoras do sistema nervoso simpático são 
estimuladas, esta age enquanto o corpo está em atividade, e ao mesmo 
tempo, há inibição recíproca dos sinais vagais parassimpáticos ao coração, 
esta age em momentos de repouso. Os rins controlam a pressão de duas 
formas: um forma é pela secreção de aldosterona pelo glândula suprarrenal, 
onde quando há um aumento no volume de líquido a PA sobe, eles atuam e 
aumentam a eliminação de água e sódio pela urina, com a finalidade de fazer 
a pressão voltar ao normal; o outro mecanismo permite ao rim o controle em 
 
 
 
 7 
longo prazo da PA, o sistema renina-angiotensina, que inicia com a liberação 
de renina na circulação pelos rins, desencadeando reações que produzem 
angiotensina I e angiotensina II, a angiotensina II aumenta a PA por meio de 
sua potente ação vasoconstritora, além de atuar nos rins por meio da 
diminuição da excreção de sal e água. 
Existem também os barorreceptores, estes exercem controle sobre aPA a cada batimento cardíaco. Durante aumentos da PA, nervos aferentes 
que compõem o sistema são estimulados e desencadeiam bradicardia e 
vasodilatação periférica. Já durante a queda da PA, a estimulação dessas 
aferências diminui, o que provoca taquicardia e vasoconstrição periférica. 
Quando há alterações destes mecanismos reguladores da PA, 
entramos na Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), que é uma condição 
clínica caracterizada por níveis elevados da PA (pressão sistólica ≥ 
140mm/Hg e pressão diastólica ≥ 90mm/Hg). Esta é uma patologia silenciosa, 
que não apresenta sinais até que já esteja em estágio avançado. 
A hipertensão pode ser dividida em três estágios, definidos pelos níveis 
de pressão arterial e quando somados a condições que o paciente venha a 
ter, como diabetes ou histórico de AVC, determinam se o risco de morte 
cardiovascular do paciente é leve, moderado, alto ou muito alto. 
Existem alguns fatores de risco como: Consumo de bebidas alcoólicas, 
Obesidade, Idade, Consumo excessivo de sal, Sedentarismo, Tabagismo, 
Alteração dos níveis de colesterol e Diabetes Mellitus ou histórico familiar. 
 
 
 
 
 
 
 8 
 
CASO CLÍNICO 
 
Sr. Atanagildo da Silva, 55 anos, 1,78 m e 97 kg, após um longo dia de 
trabalho apresentou quadro de tonturas, visão turva e falta de ar. Compareceu 
ao pronto atendimento do Hospital Geral de Bom Sucesso com pressão 
arterial de 160mmHg X 90mmHg. Levando em consideração o quadro 
apresentado, como o organismo do Sr. Atanagildo pode reagir de maneira 
rápida e eficaz a fim de evitar o agravamento desse quadro clínico? Descreva 
o quadro, possíveis causas e tratamento(s). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
DIAGNÓSTICO E PROPOSTA DE TRATAMENTO – CASO CLÍNICO 
Atendimento: 
• Checagem de histórico do paciente e familiar: 
É obeso? 
Pratica esportes ou atividades físicas com frequência? 
Possui histórico de pressão alta? 
É fumante? 
Ingere álcool com frequência? 
Possui dieta balanceada? 
Possui colesterol alto? 
Possui diabetes? 
Passa por estresse constante? 
Já teve, tem ou possui casos de Doença de Chagas na família? 
Algum histórico de doença cardiovascular? 
Alguma outra situação parecida na família? 
 
• Constatação do problema: Hipertensão arterial 
 
• Explicando a situação: Analisando o caso do sr. Atanagildo da 
Silva, levando em consideração o peso e altura e os sintomas, se as ordens 
passadas pelo médico não forem seguidas, a probabilidade de ele ter um 
AVC ou um infarto são extremamente altas levando em consideração as 
variáveis do caso. 
Existem diversos tratamentos para a hipertensão, mas caso haja o não 
acompanhamento médico ou responsável, o paciente corre um risco enorme. 
 
Causas da hipertensão arterial: 
• Obesidade 
• Sedentarismo 
• Pressão Alta 
• Tabagismo 
• Alcoolismo 
 
 
10 
 
• Alto consumo de sódio e 
gordura saturada 
• Histórico familiar 
• Aterosclerose 
• Diabetes 
• Estresse crônico 
• Doença de Chagas 
• Dilatação do coração 
 
Consequências da hipertensão arterial: 
• AVC (Acidente Vascular 
Cerebral) 
• Infarto 
• Insuficiência renal e cardíaca 
• Dissecção da aorta
 
Tratamentos: 
• Controle de peso 
• Dieta balanceada 
• Abolição de entorpecentes 
• Adesão de exercícios físicos 
• Medicamentos e cirurgia quando necessário
 
 
11 
 
ANÁLISE DE ARTIGOS 
Os artigos selecionados para análise foram divididos entre o grupo 
para melhor aproveitamento de tempo e material de pesquisa. 
Os artigos foram retirados do acervo online da Universidade Paulista – 
UNIP, garantindo a veracidade do conteúdo e o fácil acesso de toda a equipe 
de pesquisa. 
 O conteúdo sempre retrata situações de testes de qualidade, 
análise de dados, testes práticos com sujeitos animais ou humanos 
hipertensos e normotensos, formas de tratamento, entre outras informações 
relacionadas ao controle da pressão arterial. 
 O tema “Controle autônomo da pressão arterial” foi escolhido com 
base no conteúdo programático da disciplina de Fisiologia Geral, ministrada 
pelo professor Marcelo Datti aos alunos da turma Bi2P12. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
4.1 - Artigo: Impacto na Reclassificação da Hipertensão pela Monitorização 
Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA) segundo a V Diretriz Brasileira de MAPA 
Ano: 2013 
Autor(es): Daniel Forestiero, Juliana Lustoza Mauad, Camila Forestiero, Mario Lins 
Peixoto, Fabio Peixoto Ganassin, Carolina Gonzaga, Antonio Carlos Cordeiro, 
Gabriel Doreto Rodrigues, Tiago Bueno da Silveira, Celso Amodeo 
Local de Publicação: Sociedade Brasileira de Cardiopatologia 
Aluno responsável: Joyce Aparecida Bransani 
 
 Os aparelhos de MAPA1 e de MRPA2 são considerados validados 
quando submetidos aos protocolos de validação e por esses aprovados. 
Existem protocolos bem definidos para a validação dos aparelhos tais como o 
da Association for the Advancement of Medical Instrumentation (AAMI), que 
classifica o equipamento em aprovado ou reprovado, ou o da British 
Hypertension Society (BHS), que estabelece graus de A até D e considera o 
equipamento validado quando recebe graus A ou B para as pressões 
sistólica3 e diastólica4. 
 Também deve ser executada sempre que for identificada 
discrepância maior do que 5 mmHg entre as medidas obtidas pelo aparelho e 
as registradas em aparelho de coluna de mercúrio calibrado, por meio de um 
conector em Y, procedimento que deve ser realizado, pelo menos, a cada seis 
meses (Grau de Recomendação IIa – Nível de Evidência D). 
 Os valores da PA5 medida em consultório podem ser maiores, 
semelhantes ou menores do que os obtidos durante a vigília pela MAPA ou 
pela MRPA. As características que orientam a pesquisa para diagnóstico 
nessa situação são: jovens com PA casual normal ou limítrofe e hipertrofia de 
ventrículo esquerdo, pais hipertensos, relato de medidas ocasionalmente 
elevadas fora do consultório e risco cardiovascular elevado. Por fim, 
considerados esses aspectos gerais, comuns à MAPA e à MRPA, devem-se 
considerar alguns pontos necessários para orientar a constituição de um 
 
 
13 
 
serviço para realização desses exames. 
Condições indispensáveis para a criação de serviços de MAPA ou 
MRPA: Local apropriado; Pessoal treinado; Equipamentos validados; 
Equipamentos calibrados; Manguitos de acordo com as necessidades 
individuais; Médico responsável com conhecimentos específicos nos 
métodos. MAPA é o método que permite o registro indireto e intermitente da 
PA durante 24 horas, ou mais, enquanto o paciente realiza suas atividades 
habituais na vigília e durante o sono. 
 A MAPA deve fazer parte do fluxograma para diagnóstico da 
hipertensão arterial. Existem evidências de que as variáveis obtidas pela 
MAPA possibilitam estabelecer melhor o prognóstico dos desfechos primários, 
ou seja, eventos cardiovasculares maiores, tais como infarto do miocárdio e 
acidente vascular encefálico, quando comparadas às medidas casuais de 
consultório da pressão arterial. Além disso, apresentam algumas vantagens 
potenciais em relação à medida casual, como atenuação do efeito do 
observador sobre a PA, eliminação do viés de registro, obtenção de valores 
que mais se aproximam aos da PA habitual dos indivíduos, possibilidade de 
avaliação do efeito da pressão durante o sono e na elevação matinal e 
avaliação da resposta terapêutica durante as 24 horas. 
 Indicações principais para o uso da MAPA: Suspeita de hipertensão 
do avental branco (Grau de Recomendação I – Nível de Evidência A) ; 
Avaliação de normotensos no consultório com lesão de órgãos-alvo, ou seja, 
suspeita de hipertensão mascarada (Grau de Recomendação I – Nível de 
Evidência A) ; Avaliação da eficácia terapêutica anti-hipertensiva: a) Quando 
a PA casual permanecer elevada apesar da otimização do tratamento anti-
hipertensivo para diagnóstico de hipertensão arterial resistente(Grau de 
Recomendação IIa – Nível de Evidência B) ou efeito do avental branco (Grau 
de Recomendação IIa – Nível de Evidência B), ou b) Quando a pressão 
arterial casual estiver controlada e houver indícios da persistência (Grau de 
Recomendação IIa – Nível de Evidência B), ou progressão (Grau de 
Recomendação I – Nível de Evidência B) de lesão de órgãos-alvo; Avaliação 
de sintomas, principalmente hipotensão (Grau de Recomendação I – Nível de 
 
 
14 
 
Evidência D). 
Não devem ser estabelecidos, em conformidade com as informações 
hoje disponíveis, diagnósticos de normotensão, hipertensão arterial, 
hipertensão do avental branco ou normotensão do avental (hipertensão 
mascarada) utilizando-se a MAPA, pois esses são diagnósticos clínicos (Grau 
de Recomendação Ia – Nível de Evidência A). 
 É importante salientar que não existem estudos longitudinais com o 
uso da MAPA na população brasileira. As médias de pressões sistólicas e 
diastólicas obtidas durante a vigília são geralmente menores do que as 
obtidas pelas medidas casuais ou de consultório. Embora haja sugestões de 
utilidade do cálculo das áreas sob as curvas na avaliação do comportamento 
da pressão arterial pela MAPA, ainda há necessidade de estudos 
comprovando a sua aplicação. 
 
 
 
 
15 
 
4.2 - Artigo: Ausência de Descenso Noturno se Associa a Acidente Vascular 
Ano: 2009 
Autor: Renan Oliveira Vaz de Melo 
Publicação: Sociedade Brasileira de Cardiologia 
Aluno responsável: Roberta Duarte Polli 
 
A hipertensão arterial é uma doença caracterizada pelos níveis 
elevados da pressão sanguínea nas artérias. Ela acontece quando os valores 
das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg. 
A hipertensão faz com que o coração tenha que exercer um esforço maior do 
que o normal para fazer com que o sangue seja distribuído corretamente no 
corpo. A pressão alta é um dos principais fatores de risco para a ocorrência 
de acidente vascular cerebral, infarto, aneurisma arterial, insuficiência renal e 
cardíaca. A Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA) é um 
exame complementar capaz de avaliar o padrão pressórico no período de 24 
horas, segundo o artigo o exame (MAPA) prognosticam melhor os eventos 
cardiovasculares, como o Infarto Agudo do miocárdio (IMA) e também o 
Acidente Vascular Cerebral (AVC). 
A Pressão arterial sistólica no sono, seguida da pressão arterial 
sistólica de 24 horas e da pressão arterial de vigília foram os principais 
parâmetros avaliados pela MAPA. Outra variável que se destacou foi a queda 
pressórica que ocorre no descenso noturno6. Nesta situação ocorre uma 
redução de 10% da pressão arterial. 
A pesquisa apresentada no artigo teve como objetivo analisar a 
prevalência de descenso noturno em indivíduos com hipertensão arterial 
sistólica, correlacionar com descenso noturno aos níveis pressórico, e 
associa-los a eventos cardiovasculares. 
Foi realizado um estudo com 163 pacientes hipertensos e divididos em 
grupos com descenso noturno e sem descenso noturno, com diagnósticos de 
 
 
16 
 
hipertensão arterial sistólico a três anos. Foi investigado todos os históricos 
dos pacientes de riscos ou informações para prontuário médico. 
O aparelho foi instalado no paciente em período diurno e foi monitorado 
por 24 horas com atividades diárias dos pacientes e programado para 
registrar a medida da pressão arterial de 15 em 15 minutos durante o dia e de 
20 em 20 minutos durante a noite, os pacientes fizeram anotações das 
atividades diárias como os horários de descanso e refeições. 
Nos resultados das pesquisas após análise do MAPA, os grupos foram 
compostos por pacientes com hipertensão arterial com descenso noturno com 
29 mulheres e 24 homens e hipertensos sem descenso noturno por 62 
mulheres e 48 homens. 
O grupo com descenso noturno apresentou maiores níveis pressóricos, 
tanto para a pressão arterial sistólica quanto a diastólica. Já a média de 
glicemia não foi apresentada com diferença entre os grupos. Também foi 
analisado que a pressão dos grupos não foi significante quanto ao sexo, cor, 
tabagismo, sedentarismo e histórico de infarto do miocárdio. Os grupos 
também não diferenciaram ao uso de medicamentos anti-hipertensivos. 
Neste estudo teve também uma ausência de descenso noturno com 
prevalência alta, essa ausência apresentou fatores de riscos cardiovasculares 
e também uma frequência maior de lesões de órgão alvo. 
Em pacientes com idade a cima de 60 anos observou-se maior pressão 
de pulso no grupo sem descenso noturno durante a noite. 
Nas pesquisas constataram um nível alto de HDL-c7 em pacientes com 
descenso noturno, e um nível menor nos pacientes sem descenso noturno. 
Apesar deste nível menor, não apresentou um maior risco de lesões nos 
órgãos-alvo. 
A diabetes era um dos fatores duvidosos para os pesquisadores, pois 
poderia interferir no padrão de descenso noturno, mas como a divisão dos 
grupos ficaram com uma distribuição homogênea, esse fator foi eliminado. 
 
 
17 
 
Foi estatisticamente significante no estudo o acidente vascular 
encefálico e o infarto do miocárdio em pacientes sem descenso noturno, e 
com maior risco de mortalidade. 
Segundo o artigo a variação anormal da pressão arterial continua 
desconhecida, embora exista envolvimento de comprometimento no balanço 
autônomo, isso leva a hiperatividade simpática durante o sono, podendo 
alterar o ritmo cardíaco. Essas condições foram encontradas em pacientes 
com apneia do sono. 
A ausência de descenso noturno pode ser associado ao sedentarismo; 
o estudo revela que a inatividade diária pode causar baixa qualidade de sono. 
O estudo destacou também que valores pressóricos médios durante o 
dia e a noite por 24 horas obtidas pelo MAPA está acima dos limites 
recomendados. No caso da pesquisa, foi adotado um tratamento mais 
rigoroso com modificação de horários de medicamentos para que o volume 
pressórico dos pacientes melhore e consequentemente mude o descenso 
noturno. 
 A pesquisa revelou que embora não tenha nada concreto em relação 
ao tratamento com medicamento, a melhora na qualidade do sono, diminuição 
da ingestão de sódio e melhor controle pressórico são fundamentais para o 
risco cardiovascular e diminuindo a mortalidade e morbidade ajudando na 
qualidade de vida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
4.3 - Artigo: Inibição da síntese do oxido nítrico durante quatro dias induz 
anormalidades vasculares e áreas de infarto miocárdico, porém, não induz 
hipertensão arterial significativa (pt) 
Autor(es): Ricardo Xavier Vidal 
Ano: 2012 
Local de Publicação: Jornal Vascular Brasileiro 
Aluno responsável: Maria Victoria de Almeida Dutra 
 
 O Óxido Nítrico8 é um composto que traz relaxamento muscular e, 
em muitos casos, é a principal causa de hipertensão arterial nos humanos. No 
Brasil, as doenças cardiovasculares, que tem como grupo de risco os 
hipertensos, são a primeira causa de mortalidade, representando 30% do total 
de óbitos. 
 A empresa Sigma Chemical, localizada em St Louis, produziu um 
composto conhecido por L-NAME9 (nitro-arginina-metil-éster) que, quando 
administrada oralmente ou parenteralmente10 bloqueia a síntese do óxido 
nítrico que é necessário para a manutenção da pressão arterial normal. 
 Atualmente crescem as discussões sobre a real influência do 
bloqueio da síntese do óxido nítrico. O déficit de NO, causa lesões e perca de 
massa miocárdica. Em estudos podemos analisar que em grande parte dos 
hipertensos, a síntese do ON é reduzida, causando maiores chances de lesão 
miocárdica. 
 Para a produção deste artigo, foi feito um estudo com 14 ratos 
adultos com pressão arterial dentro dos parâmetros da normalidade, 6 destes 
foram utilizados como Grupo de Controle, enquanto os outros 8 receberam 
doses diárias do L-NAME durante 4 dias (Grupo L). No 4° dia do experimento, 
metade dos ratos já haviam falecidoe a outra metade recebeu anestésicos 
para a realização da necropsia. 
 
 
 
19 
 
 No Grupo de Controle, o tecido miocárdico apresentava parâmetros 
normais, as veias apareciam mais no 1/3 da camada externa e as artérias 
apareciam mais no 1/3 de camada mediana do miocárdio. A espessura das 
veias e artérias se manteve normal, nas camadas internas e externas do 
miocárdio. 
 No Grupo L, anormalidades puderam ser vistas como a alteração da 
dimensão das paredes das artérias, dano e aumento da espessura de veias e 
menores artérias (arteríolas). Também foi observado fibrose reativa11 e fibrose 
perivascular12 entre o miocárdio e as células da parede vascular. Neste 
período também foi possível observar áreas de infarto e danos renais. 
 Alguns artigos trazem estudos feitos durante 2 a 3 dias, mas 
também existem artigos onde a dose de L-NAME foi diminuída e administrada 
por 35 dias. Em alguns artigos temos testes nas marcas de 3, 28, 42 e 56 dias 
para ver até quando seria possível reverter os danos causados pelo bloqueio 
de NO. 
 O bloqueio de NO também foi descoberto como gerador de enzimas 
que alteram o código genético, porém as mesmas só afetam o gene de 
mamíferos. 
 Alguns autores sugerem que o sistema renina-angiotensina13 é o 
responsável da propagação do L-NAME e outros sugerem que administrar 
doses de Aldosterona14 e Angiotensina II15 em ratos, produz fibrose 
reparativa16 similar aos casos onde foram utilizados o L-NAME. 
 Um artigo feito por Moreno Jr. H, mostra que a administração de L-
NAME junto ao Maleato de Enalapril17 acaba impedindo a hipertensão 
ventricular e arterial, porém não evita a lesão miocárdica. 
 Uma pesquisa de Numaguchi K chega à conclusão de que a 
administração de Hidralazina18 atrasa os danos causados pelo L-NAME, 
porém não impede completamente quando há bloqueio da síntese do NO por 
longos períodos. 
 
 
 
20 
 
Os resultados sugerem que a inibição do oxido nítrico induz 
anormalidades vasculares e áreas de infarto, porém, não induz hipertensão 
arterial, já que o mesmo pode ser utilizado para aumentar ou diminuir a 
pressão arterial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
4.4 - Artigo: Os efeitos da hidroterapia na hipertensão arterial e frequência cardíaca 
em pacientes com AVC 
 Autor(es): Maryana Therumy Kabuki, Tatiana Sacchelli de Sá 
Ano: 2007 
Local de Publicação: Revista Neurociência 
Aluno responsável: Alice Seriano Silva 
 
RESUMO: 
 A hipertensão arterial é uma das causas relacionadas ao 
aparecimento de acidentes neurovasculares. 
INTRODUÇÃO 
 O acidente vascular cerebral (AVC)19 é uma doença neurológica que 
mais afeta o sistema nervoso causando incapacidades físicas e mentais. Isso 
ocorre devido à interrupção do fluxo sanguíneo para o cérebro, que pode 
causar uma obstrução na artéria caracterizando como AVC isquêmico ou a 
ruptura de um vaso, caracterizando o AVC hemorrágico. 
 Alguns fatores de risco para o acidente vascular além da idade é a 
hipertensão alta sistólica ou diastólica, tabagismo, alcoolismo, sedentarismo, 
stress, entre outros. O AVC aumenta com o aumento da pressão arterial. 
 Existem estudos hoje em dia em que se estuda a hidroterapia, uso 
da água sob diversas formas para fins terapêuticos, para o controle da 
pressão arterial. O risco de um AVC se inicia a partir dos valores normais de 
PA sendo 120 x 80 mmHg. Acima disso já é um risco a saúde do paciente. 
 Os exercícios em água aquecida ajudam em diversos sistemas do 
corpo podendo ser no sistema cardíaco, muscular, respiratório, entre outros, 
elevando as alterações fisiológicas. 
 
 
 
22 
 
MÉTODO 
 Na Clínica Escola de Fisioterapia da Universidade Metodista de São 
Paulo foram feitos estudos com pacientes hipertensos. Os participantes 
tinham que ter 1 ano de lesão sem tratamento nenhum fisioterapêutico 
durante esse tempo. Apenas 2 pacientes, do sexo feminino e masculino e 
ambos com idade de 65 anos foram aceitos. Eles faziam uso de medicações 
para hipertensão todos os dias antes de ir dormir. 
 Passaram primeiramente por uma ficha de avaliação, assinaram o 
termo de consentimento esclarecido e logo em seguida foi realizada uma 
avaliação física. 
 O estudo, feito na piscina da Clínica com água a 34 °C, foi realizado 
entre agosto e outubro de 2006 e com frequência de três vezes na semana, 
totalizando 24 sessões de uma hora cada. Antes do início e logo após o 
término era aferido a pressão de ambos os participantes para registro. 
 Durante as sessões, os participantes permaneciam com o 
frequencímetro para a verificação da frequência cardíaca. Os exercícios feitos 
eram baseados em alongamentos, exercícios para membro inferiores e 
posteriores que a cada sessão era dificultado um pouco com a utilização de 
caneleiras para os membros inferiores e de braçadeiras para os membros 
superiores. 
 Foram realizados também exercícios cardiorrespiratórios com a 
imersão da face na água com o objetivo de o paciente inspirar o máximo fora 
da água e expirar dentro da água. Logo após o término era aferida as 
pressões arteriais e frequência cardíaca. 
RESULTADOS: 
Foi observada uma diminuição significativa na pressão sistólica com 
um desvio padrão de 4,1% (Figura 1) e houve uma diminuição na pressão 
diastólica num valor de 10,1% (Figura 2) dos pacientes após as sessões de 
hidroterapia. Em relação à frequência cardíaca, houve uma elevação com os 
exercícios em água de 15,3% (Figura 3). 
 
 
22 
 
Durante o treino cardiorrespiratório nas sessões de hidroterapia, houve 
uma queda na frequência em 1% (Figura 4). 
 
 
23 
 
 
Figura 1. Pressão Sistólica apresentada pela paciente do sexo feminino, no início e 
no final das terapias realizadas. 
 
Figura 2. Pressão Diastólica apresentada pelo paciente do sexo masculino, no início 
e no final das terapias realizadas. 
 
 
24 
 
 
Figura 3. Frequência cardíaca apresentada pelo paciente do sexo masculino, no 
início e no final das terapias. 
 
Figura 4. Frequência cardíaca durante a imersão em água, apresentada pelo 
paciente do sexo masculino. 
 
 
DISCUSSÃO 
 Pessoas com casos de AVC podem apresentar alguns distúrbios 
autônomos como a elevação da pressão arterial. Podemos ver uma alteração 
na pressão arterial pois quando imerso, as arteríolas das pessoas dilatam-se 
 
 
25 
 
causando uma redução na resistência periférica e por isso há uma 
queda da pressão arterial. 
 Tanto a pressão sistólica quanto a diastólica tiveram uma diminuição 
em comparação a pressão inicial. Isso se dá, pois, a atividade física produz 
diminuição em ambas às pressões além de prevenir outros tipos de doenças 
cardiovasculares. 
 A imersão de face e corpo inteiro diminui a frequência cardíaca pois 
há uma expiração máxima no interior da água, onde os pacientes realizam 
uma pressão positiva expiratória final (PEEP) que tem como objetivo a 
melhora da oxigenação e assim a diminuição do débito cardíaco. 
 
CONCLUSÃO 
 A hipertensão arterial tem como risco o crescimento de AVC em 
pacientes com histórico. Conseguimos verificar que com a hidroterapia como 
papel importante na diminuição das pressões diastólica e sistólica evitando 
um aumento crescente dos números nos pacientes. Viu-se também que a 
hidroterapia junto com atividade física fornece alterações nas pressões e na 
frequência cardíaca. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
4.5 - Artigo: Fisioterapia no tratamento da insuficiência cardíaca congestiva 
Ano: 2017 
Autor(es): Priscila Longo Silvestre da Silva, Fagner Cordeiro Vilar Mendes 
Local de Publicação: Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research (BJSCR) / 
UNINGA – Centro Universitário de Ingá 
Aluno responsável: Leonardo da Cruz Costa 
 
 A Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC) é uma condição em que 
o coração nãobombeia sangue suficiente para satisfazer as necessidades do 
corpo; com isso, há falta de oxigênio e nutrientes para os órgãos onde existe 
um acúmulo de sangue. 
 A ICC tem início com a redução da contratilidade miocárdica e 
consequente queda do Débito Cardíaco (DC)20, redução da Fração de Ejeção 
(FE)21 e aumento dos volumes ventriculares. 
 Em resposta à redução da performance cardíaca, surgem os 
chamados mecanismos de compensação, como o aumento da contratilidade 
cardíaca, vasoconstrição periférica, retenção de sódio e água e aumento da 
volemia22. 
 Os mecanismos compensadores são: Dilatação hipertrófica do 
miocárdio, aumento do Débito Cardíaco (DC) e catecolaminas23 (ativação 
neuroendócrina) e aumento do volume sanguíneo por ativação renina-
angiotensina-aldosterona. Após algum tempo ocorre falha nesses 
mecanismos compensatórios, que variam de acordo com a intensidade da 
patologia. 
 A dispneia24 e a fadiga durante o exercício constituem os principais 
sintomas clínicos da ICC, induzindo os pacientes a interromperem 
precocemente o esforço físico e progressivamente ocorre restrição das 
atividades cotidianas e pelo círculo vicioso de inatividade. 
 
 
27 
 
A doença arterial coronariana é a causa subjacente da ICC em cerca 
de dois terços dos pacientes com disfunção sistólica ventricular esquerda. As 
causas mais comuns de ICC são as coronariopatias, a HAS (Hipertensão 
Arterial Sistêmica), a miocardiopatia dilatada não isquêmica e a cardiopatia 
valvar. 
 No Brasil é estimado que existam 2 milhões de pacientes com IC e 
240 mil novos casos são diagnosticados anualmente, sendo a IC a principal 
causa de internação hospitalar por doença cardiovascular no nosso país. A 
incidência de ICC aumenta exponencialmente com a idade e apresenta alta 
mortalidade. 
 A ICC pode ocorrer tanto do lado Esquerdo como no Direito do 
coração. Na manifestação da Insuficiência Cardíaca Congestiva Esquerda 
(ICCE), o órgão que mais sofre com a retenção de líquidos é o pulmão, e isso 
ocorre em detrimento da incapacidade circulatória no circuito pulmão-coração 
por problemas inerentes à bomba ventricular esquerda deficitária. A 
Insuficiência Cardíaca Congestiva Direita (ICCD) é rara, o Ventrículo Direito 
(VD) não consegue executar as suas funções de recepção (diástole) ou de 
bombeamento (sístole) de sangue aos pulmões. 
 A fisioterapia, por meio da aplicação de exercícios bem prescritos e 
controlados, é uma das formas de intervenção não medicamentosa que tem 
se mostrado extremamente positiva para os portadores de ICC. Além disso, 
com o tratamento fisioterapêutico é possível encontrar melhoria das respostas 
cardiocirculatórias do controle do coração, efetuadas pelo SNA25 (Sistema 
Nervoso Autônomo), melhorias da ação sináptica, e do incremento da ação 
vagal sobre o coração. 
 Um aliado na prevenção da progressão da ICC, é o exercício físico 
que age no combate a fatores de risco para a HAS, como o diabetes mellitus, 
a obesidade e o estresse. 
 
 
 
28 
 
 Os principais fatores que interferem na capacidade física de 
portadores de ICC são: Diminuição do DC associada à menor oferta de O2 
aos músculos em exercício; Diminuição da perfusão muscular26; Refeição do 
número de enzimas oxidativas na musculatura esquelética; Hiperatividade do 
SNA; Alteração na função endotelial27; Acidose metabólica precoce28; 
Diminuição do fluxo sanguíneo periférico; Diminuição da complacência 
pulmonar. 
 A prática regular de atividade física tem sido recomendada para a 
prevenção e reabilitação de doenças cardiovasculares e outras doenças 
crônicas por diferentes associações de saúde no mundo. 
 Com relação a HAS, o tratamento da Fisioterapia tem se mostrado 
um excelente efeito, principalmente para a Hipotensão pós exercício e 
melhora da PA com a prática do exercício prolongado, os autores Cunha, 
Rios, Moreno, et al (2006), fizeram um estudo sobre o efeito da duração da 
sessão de exercício sobre a hipotensão pós-exercício onde foi investigado 
indivíduos hipertensos e normotensos. Existem evidências de que o exercício 
realizado a 30%, 50% e 80% do VO2 pico resulta em reduções semelhante na 
PA pós-exercício em normotensos. 
 Brum, Forjaz, Tinucci et al. (2004) observaram que somente com o 
treinamento físico realizado em intensidade leve a moderada atenuou-se a 
HAS de ratos com hipertensão severa quando comparados a ratos 
sedentários e treinados sendo que o mecanismo hemodinâmico envolvido na 
atenuação da hipertensão nesses animais foi a redução do DC. 
 Em um estudo realizado por Mancini, Henson, La Manca et al 
(1995), com 14 pacientes com IC crônica foram incluídos em um programa 
supervisionado de treinamento muscular respiratório de 3 sessões semanais, 
a capacidade de exercício submáximo e máximo foram significativamente 
melhorados, ao avaliar os resultados do TC629. 
Com relação ao acúmulo de líquidos corporais devido a ICC, foi que o 
fluxo sanguíneo muscular aumenta proporcionalmente à redução da atividade 
nervosa simpática muscular. 
 
 
29 
 
 A duração dos exercícios aeróbicos propostos deve obedecer a uma 
característica biológica que envolve os vários mecanismos orgânicos que se 
desenvolvem adaptativamente ao esforço realizado e a intensidade de 
exercícios de resistência localizada é divergente, no entanto, é aconselhável 
uma intensidade entre 60 a 80% da contração voluntária máxima. 
 Às contraindicações absolutas do exercício, destacam-se: angina 
instável; tromboflebite30; embolia recente; infecção sistêmica aguda; bloqueio 
AV de 3° grau (sem marca-passo); pericardite31 ou miocardite aguda32; 
arritmia não-controlada; insuficiência ou estenose mitral33 ou aórtica graves 
sem tratamento adequado; IC descompensada; HAS descontrolada (PAS ≥ 
200 ou PAD ≥ 110); depressão do segmento ST > 2mm; problemas 
ortopédicos ou neurológicos graves; diabetes mellitus descontrolada; doença 
sistêmica aguda ou febre de origem desconhecida; outros problemas 
metabólicos descompensados 
 A reabilitação cardiovascular pode ser conceituada como um ramo 
de atuação da cardiologia que, permite a restituição, ao indivíduo, de uma 
satisfatória condição clínica, física, psicológica e laborativa. 
 
 
 
 30 
 
4.6 - Artigo: Infarto agudo do miocárdio e dissecção aguda de aorta: um importante 
diagnóstico diferencial 
Ano: 2004 
Autor(es): José Fernando Vilela Martin, Letícia Goto Andrade, Afonso Augusto 
Carvalho Loureiro, Moacir Fernandes de Godoy, Domingo Marcolino Braile. 
Local de Publicação: Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular 
Aluno responsável: Yuri Christopher Pereira da Silva 
 
Resumo 
O artigo tem como objetivo demonstrar a importância do correto 
diagnóstico de dor torácica na emergência hospitalar, com o objetivo de tratar 
corretamente o quadro de emergência hipertensiva. 
O objeto de estudo é a diferenciação do diagnóstico entre infarto agudo 
do miocárdio e a dissecção de aorta, cujos sintomas possuem algumas 
similaridades, porém com a devida realização e análise dos exames, 
apresenta diagnósticos claros para o correto tratamento. 
Para evidenciar o caso, o artigo cita o caso ocorrido com um paciente 
na emergência em julho de 2001; os principais sintomas eram: dor nas 
regiões precordial34 e retroesternal35 a quatro dias seguidos, em queimação 
intensa, com irradiação para o pescoço, membros superiores e dorso, 
desencadeada em repouso e associada a náuseas e sudorese fria. 
O paciente possuía longo histórico de hipertensão não tratada, 
tabagismo e uso etílico. Inclusive um ano antes do episódio citado, já havia 
sido diagnosticado através de ecocardiograma, dilatação de aorta ascendente 
e insuficiência aórtica de graus discretos. 
Com base no eletrocardiograma inicial foi conduzido tratamento como 
infarto do miocárdio de parede inferior, já que apresentava supra31 
 
desnivelamento de segmento de dois milímetros em parede inferior e 
apresentou redução após a utilização de nitrato sublingual. 
Porém após a intervenção inicial, o resultado de um ecocardiograma 
evidenciou a dissecção aguda de aorta tipo A, sendo necessária a 
intervenção cirúrgica para correção da dissecção e troca de valva aórtica, 
onde foi utilizada prótese biológica bovina. O procedimento foi realizado com 
sucesso, sendo necessário também a correção de dissecção residual distal, 
através da colocação de um stent36 via femoral. 
A dissecção aguda de Aorta de acordo com o artigo é uma emergência 
cardiovascular com alta mortalidade, sendo 50% a 48 horas do ocorrido, 
chegando a 85% após um mês. O início da dissecção é transversal, 
ocorrendo 70% dos casos na aorta ascendente, 20% na aorta descendente e 
em 10% na aorta transversa. 
A principal manifestação é através de dor de forte intensidade na 
região torácica, que pode ser irradiada para o dorso, abdômen, membros 
superiores e inferiores, associada a sudorese, dispneia e também edema 
pulmonar. 
Algumas doenças geram predisposição ao aparecimento da dissecção, 
sendo que a hipertensão arterial é o fator predisponente mais comum, 
presente entre 62% a 78% dos pacientes, além dela, são citadas pelo artigo 
como exemplo, coarctação37 da aorta com estenose38 em válvula aórtica 
bicúspide, portadores de próteses valvares e portadores de síndromes como 
de Marfan, Turner e Ehler-Danlos. 
O artigo apresenta a informação de que a dissecção e o infarto do 
miocárdio podem ocorrer em conjunto, com taxas de 1,5% a 7,5%, o que 
reforça a importância do diagnóstico ser preciso, para que não ocorram casos 
de falha no tratamento. No estudo de caso em questão, são citados fatores 
que levavam dúvidas sobre o diagnóstico de infarto, sendo eles o histórico 
clinico do paciente, alterações inespecíficas do segmento ST em outras 
derivações, com redução após o uso de Isordil39 sublingual, ausência de 
 
 
 32 
 
ondas de necrose, duração de quatro dias da dor precordial e 
alterações enzimáticas pouco expressivas. 
O diagnóstico da dissecção é obtido através da realização de exames 
complementares, podendo ser citados, ecocardiograma transtorácico e 
transesofágico, tomografia computadorizada, ressonância magnética e a 
ortografia. Como método terapêutico e para diagnóstico pode ser realizado 
também o cateterismo cardíaco. 
Em todos os casos de dissecção devem ser considerados cirurgia de 
emergência, tendo em vista o alto grau de mortalidade por ruptura 
intrapericardica da aorta, hemotórax, insuficiência aórtica, isquemia e necrose 
de órgãos localizados. 
A cirurgia se inicia com o reconhecimento do ponto de início da 
dissecção e deve ser realizada com circulação extracorpórea40, parada 
circulatória total e hipotermia profunda a 26º, dispondo de tempo suficiente 
para inspeção da crossa da aorta e sutura distal das camadas da aorta ao 
tubo de Dacron ou de pericárdio Bovino. A válvula aórtica normalmente é 
preservada, mas em algumas situações sua substituição pode ser necessária, 
assim como ocorreu no caso estudado. 
Após a cirurgia, o controle terapêutico é focado na manutenção da 
pressão arterial, assim como no acompanhamento através de exames não 
invasivos da situação da aorta torácica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 33 
 
TERMOS UTILIZADOS 
1. MAPA: a sigla utilizada para abreviar o nome de um exame 
cardiológico, a Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial. Trata-se de 
um minigravador digital que fica acoplado à cintura do paciente e conectado a 
uma braçadeira presa ao braço que é insuflado a cada 20-30 minutos, 
registrando a pressão arterial em vários períodos do dia, inclusive durante o 
sono. 
2. MRPA: a Monitoração Residencial da Pressão Arterial consiste no 
registro da pressão arterial por método indireto ao longo de cinco dias, com 
três medidas de manhã e três à noite, feitas durante a vigília pelo paciente ou 
por outra pessoa treinada, tanto no domicílio como no trabalho, com 
aparelhos validados. Esse exame nada mais é que a versão de longa duração 
do MAPA. 
3. Pressão Sistólica: a “pressão máxima”. Se trata da pressão do 
sangue no momento da contração do coração, ocasionando o impulso do 
sangue para as artérias. 
4. Pressão Diastólica: também conhecida como mínima, se opõe a 
pressão arterial sistólica e é influenciada pela resistência imposta pelos vasos 
contra a passagem do sangue. 
5. PA: Pressão arterial 
6. Descenso Noturno: A pressão arterial varia de acordo com o ciclo 
circadiano, apresentando quedas fisiológicas durante o sono. Essas quedas 
são chamadas de descenso noturno. 
7. HDL-c: A lipoproteína de alta densidade faz parte da família das 
lipoproteínas. É chamada de "colesterol bom", porque se acredita que ela seja 
capaz de retirar ateromas das artérias. O HDL transporta colesterol dos 
tecidos do corpo humano ao fígado - o chamado transporte reverso do 
colesterol. 
8. Óxido Nítrico: O óxido nítrico (NO) é um radical livre gasoso, 
inorgânico, incolor, constituindo um dos mais importantes mediadores de 
 
 
 34 
 
processos intracelular e extracelular. É altamente lipofílico, sintetizado 
pelas células endoteliais, macrófagos e de alguns neurônios do cérebro. Esse 
óxido é utilizado no relaxamento do músculo liso da parede do vaso dilatando-
o, aumentando o fluxo sanguíneo e diminuindo a pressão arterial. As células 
do sistema imunitário, denominadas macrófagos, produzem óxido nítrico para 
combater bactérias. 
9. L-NAME: O Nw-nitro-arginina-metil-éster, é um análogo e antagonista 
do aminoácido L-Arginina, a partir do qual o óxido nítrico é sintetizado. Este 
composto bloqueia a síntese do óxido nítrico necessário para a manutenção 
da pressão arterial normal. 
10. Parenteral: É solução ou emulsão com diferentes formulações, de 
acordo com a necessidade individualizada. É composta normalmente por 
carboidratos, aminoácidos, ácidos graxos, vitaminas e minerais para 
alimentação especial. 
11. Fibrose reativa: A formação ou desenvolvimento de tecido 
conjuntivo em determinado órgão ou tecido como parte de um processo de 
cicatrização que reage a influências em seu redor, podendo aumentar ou 
diminuir de acordo com o ambiente. 
12. Fibrose perivascular: A formação ou desenvolvimento de tecido 
conjuntivo em determinado órgão ou tecido como parte de um processo de 
cicatrização localizada no pericárdio vascular. 
13. Sistema renina-angiotensina: É um conjunto de peptídeos, 
enzimas e receptores envolvidos no controle do volume de líquido extracelular 
e na pressão arterial 
14. Aldosterona: É um hormônio sintetizado na zona glomerulosa do 
córtex das glândulas suprarrenais. Tem como alvo os rins. A sua principal 
função consiste na regulação do balanço eletrolítico 
15. Angiotensina II: É um peptídeo que faz parte do sistema renina 
angiotensina aldosterona. É formado a partir da ação da enzima conversora 
da angiotensina sobre a angiotensina I. 
 
 
 35 
 
Tem numerosas funções conhecidas na fisiologia humana, em especial 
no controle da pressão arterial 
16. Fibrose reparativa: A formação ou desenvolvimento de tecido 
conjuntivo em determinado órgão ou tecido como parte de um processo de 
cicatrização que pode ser reparado ou eliminado. 
17. Maleato de Enalapril: Pró-fármaco utilizado no tratamento da 
hipertensão, e também em casos de insuficiência cardíaca, sendo que seu 
mecanismo de ação envolve a inibição da enzima conversora da 
angiotensina. É derivado dos aminoácidos L-alanina e L-prolina. 
18. Hidralazina: É um fármaco vasodilatador, utilizado em casos de 
hipertensão arterial e pulmonar e insuficiência cardíaca congestiva. Ação, 
principal, em artérias e arteríolas provocando queda na pressão arterial em 
seguida taquicardia reflexa e elevação do debito cardíaco. 
19. AVC: Acidente Vascular Cerebral, causa danos ao cérebro devido 
à interrupçãodo fornecimento de sangue. 
20. Débito Cardíaco (DC): é o volume de sangue sendo bombeado 
pelo coração em um minuto. É igual à frequência cardíaca multiplicada pelo 
volume sistólico. 
21. Fração de Ejeção (FE): a relação, em porcentagem, entre a 
quantidade de sangue que entra e sai pelo coração. Quanto mais elevado, 
melhor. 
22. Volemia: é um termo médico para a quantidade de sangue 
circulando no corpo. Em um humano adulto ela é de aproximadamente 75 
ml/kg logo um homem de 60 kg possui cerca de 4,5 litros de sangue. 
23. Catecolaminas: é uma monoamina, um composto orgânico que 
tem um grupo catecol (grupo benzeno com duas hidroxilas laterais em 
carbonos 1 e 2) e uma cadeia lateral de amina. 
24. Dispneia: dificuldade de respirar caracterizada por respiração 
rápida e curta. 
 
 
 36 
 
25. SNA: Sistema Autônomo Nervoso Simpático 
26. Perfusão muscular: Perfusão refere-se à ação que consiste em 
fazer com que um líquido entre de forma lenta, mas sustentada no organismo, 
geralmente feita por método intravenoso. Quando o liquido entra pela corrente 
sanguínea, nos músculos, é chamada de perfusão muscular. 
27. Função endotelial: As células endoteliais formam o endotélio 
vascular, que é um epitélio simples e plano (de uma só camada de células) 
que recobre a face interna dos vasos sanguíneos e o coração. 
28. Acidose metabólica: A acidose metabólica é o excesso de acidez 
no sangue caracterizada por uma concentração anormalmente baixa de 
carbonatos. Quando um aumento do ácido supera o sistema tampão do pH do 
corpo, o sangue pode tornar-se realmente ácido. Quando o pH sanguíneo cai, 
a respiração torna-se mais profunda e rápida à medida que o organismo tenta 
livrar o sangue do excesso de ácido reduzindo a quantidade de dióxido de 
carbono. Finalmente, os rins também tentam compensar excretando mais 
ácido na urina. No entanto, ambos os mecanismos podem ser superados 
quando o corpo continua a produzir ácido em demasia, o que acarreta uma 
acidose grave e, em última instância, o coma. 
29. TC6: O teste da caminhada dos 6 minutos (TC6) mede a distância 
que o paciente consegue caminhar durante 6 minutos, sobre uma superfície 
lisa e sem inclinações. 
30. Tromboflebite: oclusão de um segmento ou da totalidade de uma 
veia decorrente da formação de um coágulo (trombo). 
31. Pericardite: Inchaço e irritação da membrana fina em forma de 
saco que envolve o coração (pericárdio). 
32. Miocardite aguda: Inflamação grave da camada média da parede 
do coração. 
33. Estenose mitral: estreitamento do orifício mitral, que obstrui o fluxo 
sanguíneo do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo. 
 
 
 37 
 
34. Região precordial: porção do corpo sobre o coração e à esquerda 
da porção inferior do esterno. 
35. Região retroesternal: 
36. Stent: é uma endoprótese expansível, caracterizada como um tubo 
perfurado que é inserido em um conduto do corpo para prevenir ou impedir a 
constrição do fluxo no local causada por entupimento das artérias, ou para 
reconstruir uma artéria acometida por aneurisma. 
37. Coarctação da aorta: Estreitamento do grande vaso sanguíneo 
(aorta) que leva o sangue do coração para o corpo. 
38. Estenose: estreitamento patológico de um conduto, canal ou 
orifício. 
39. Isordil: é um fármaco utilizado no tratamento da angina, edema 
agudo de pulmão e insuficiência cardíaca congestiva. Trata-se de um 
vasodilatador direto. 
40. Circulação extracorpórea: consiste na substituição temporária 
das funções de órgãos vitais de um paciente, como coração e pulmão, 
quando eles estão inoperantes durante uma cirurgia. 
 
 
 
 
 38 
 
COMENTÁRIOS FINAIS 
 
A pressão arterial é um parâmetro de suma importância na 
investigação diagnóstica, sendo obrigatório em toda consulta de qualquer 
especialidade; relacionando-se com o coração, traduz o sistema de pressão 
vigente na árvore de transporte sanguíneo. Verificando que a pressão arterial 
varia de acordo ao sexo, idade e atividade física, é possível concluir que o 
simples fato de um movimento, um ano a mais ou sua etnia, implica em um 
aumento do débito cardíaco pois quanto mais vezes o coração bate por 
minuto, mais sangue ele bombeia, fazendo com que o volume de sangue em 
trânsito seja maior. 
A pressão é determinada pelo volume de sangue que sai do coração e 
a resistência que ele encontra para circular no corpo, devido a interrupções ou 
bloqueios em seu caminho. 
Tratar e até mesmo prevenir a hipertensão arterial envolve, 
fundamentalmente, ensinamentos para que se processem mudanças dos 
hábitos de vida, tanto no que se refere ao tratamento medicamentoso e 
alimentares, mas também em hábitos físicos e muitas vezes sociais. 
 
 
 39 
 
BIBLIOGRAFIA 
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https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-da-saude/sistema-nervoso-
central-participa-no-controle-da-hipertensao/ (acesso em 26/10/18) 
https://www.researchgate.net/profile/Maria_Irigoyen/publication/238745
425_SISTEMANERVOSOAUTONOMOEDOENCACARDIOVASCULAR
/links/555f8e7808ae6f4dcc9270cd.pdf (acesso em 20/10/18) 
http://departamentos.cardiol.br/dha/revista/8-1/007.pdf (acesso em 
20/10/18) 
https://minutosaudavel.com.br/o-que-e-hipertensao-arterial-causas-
sintomas-e-tratamento/ 
https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-da-saude/sistema-nervoso-central-participa-no-controle-da-hipertensao/
https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-da-saude/sistema-nervoso-central-participa-no-controle-da-hipertensao/
https://www.researchgate.net/profile/Maria_Irigoyen/publication/238745425_SISTEMANERVOSOAUTONOMOEDOENCACARDIOVASCULAR/links/555f8e7808ae6f4dcc9270cd.pdf
https://www.researchgate.net/profile/Maria_Irigoyen/publication/238745425_SISTEMANERVOSOAUTONOMOEDOENCACARDIOVASCULAR/links/555f8e7808ae6f4dcc9270cd.pdf
https://www.researchgate.net/profile/Maria_Irigoyen/publication/238745425_SISTEMANERVOSOAUTONOMOEDOENCACARDIOVASCULAR/links/555f8e7808ae6f4dcc9270cd.pdf
http://departamentos.cardiol.br/dha/revista/8-1/007.pdf

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