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Aula de SAC - 2

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Sistema da Aviação Civil
SAC
ABREVIATURAS
ANAC - Agência Nacional da Aviação Civil
CEMAL - Centro de Medicina Aeroespacial
CENIPA - Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
CINDACTA - Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Espaço Aéreo
COMAR - Comando Aéreo Regional
CONAC – Conselho Nacional de Aviação
ABREVIATURAS
CTA - Comando de Tecnologia Aeronáutica
DECEA – Departamento de Controle do Espaço Aéreo
DIRENG – Diretoria de Engenharia da Aeronáutica
DIRSA – Diretoria da Saúde do Aeronauta
DTCEA – Destacamento de Controle do Espaço Aéreo
GER – Gerência Regional de aviação civil
ABREVIATURAS
HASP – Hospital da Aeronáutica de São Paulo
INFRAERO – Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária
SAC – Sistema de Aviação Civil
SERIPA – Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
SICONFAC – Sistema Integrado de Controle e Fiscalização da Aviação Civil
SIPAER – Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
ABREVIATURAS
SSA – Superintendência de Serviços Aéreos
SIE – Superintendência de Infraestrutura Aeroportuária
SSO – Superintendência de Segurança Operacional
SRI – Superintendência de Relações Internacionais
SEP – Superintendência de Estudos, Pesquisas e capacitação para a aviação civil
SAF – Superintendência de Administração e Finanças
SISCEAB – Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro
SRPV – Serviço Regional de Proteção de Voo
AVIAÇÃO CIVIL
Resumo histórico
Dédalo e Ícaro 1779
Dédalo, pai de Ícaro, imaginou asas presas aos ombros e cobertas de penas coladas com cera, para fugir do labirinto na Ilha de Creta, do Rei Minos.
AVIAÇÃO CIVIL
Resumo histórico
Bartolomeu de Gusmão – Inventor do balão
1709
Bartolomeu Lourenço de Gusmão, cognominado o padre voador, foi um sacerdote secular, cientista e inventor luso-brasileiro nascido na Capitania de São Vicente, famoso por ter inventado o primeiro aeróstato operacional, a que chamou de "passarola"
AVIAÇÃO CIVIL
Resumo histórico
Entre 1480 e 1505, da Vinci efetuou uma grande quantidade de estudos sobre o voo, baseados na estrutura esquelética dos pássaros. Versões modernas desses projetos provam que a maioria deles poderia efetivamente voar. Um dos mais reconhecidos desses projetos, foi a "máquina voadora", um projeto de um par de asas que se assemelhavam a asas de pássaros. Esse tipo de artefato, mais tarde veio a ser denominado de "ornitóptero".
AVIAÇÃO CIVIL
Resumo histórico
O brasileiro Santos Dumont foi o primeiro aeronauta que demonstrou a viabilidade do voo do mais pesado do que o ar. O seu voo no "14-Bis" em Paris, em 23 de Outubro de 1906, constituiu um marco na história da aviação, embora a primazia do voo em avião seja disputada por vários países. Entre os aeronautas pioneiros, podemos citar: Gabriel Voisin, Louis Blériot, Wilbur e Orville Wright, Trajan Vuia e Henry Farman.
Percorreu sessenta metros em sete segundos, a uma altura de aproximadamente dois metros, perante mais de mil espectadores
Irmãos Wright
Resumo histórico
No período de 1907 a 1910, Santos Dumont realizou inúmeros voos com o monoplano Demoiselle. Patrono da Aeronáutica e da Força Aérea Brasileira, onde recebeu a patente de Marechal-do-Ar, faleceu em São Paulo em 1932 sendo considerado, até hoje, o brasileiro que mais se destacou a nível mundial na história da aviação.
Demoiselle
AVIAÇÃO CIVIL
Resumo histórico
Após a Primeira Guerra Mundial, foram realizados muitos voos sobre o Atlântico, inclusive a primeira travessia feita por uma mulher, Amélia Earhart, em junho de 1928, juntamente com dois outros pilotos. Quatro anos depois a aviadora norte-americana voaria sozinha, atravessando o Atlântico.
Amélia Earhart
AVIAÇÃO CIVIL
https://www.youtube.com/watch?v=lV7aZNTv7Zc&t=82s
Resumo histórico
O transporte internacional passou a ser utilizado em larga escala depois da II Guerra Mundial, por aviões cada vez maiores e mais velozes. A introdução dos motores a jato, usados pela primeira vez em aviões comerciais (Comet), em 1952 –empresa inglesa. Nos Estados Unidos, entravam em serviço em 1960 os jatos Boeing 720 e 707 e dois anos depois o Douglas DC-8 e o Convair 880
Comet
AVIAÇÃO CIVIL
B720
Resumo histórico
https://www.youtube.com/watch?v=vkMHJmkx6E8&t=94s
AVIAÇÃO CIVIL
AVIAÇÃO CIVIL BRASILEIRA
RESUMO HISTÓRICO
1920 - Criada a Inspetoria Federal de Viação Marítima e Fluvial, após extinta, foi criado o Ministério de Viação e Obras.
1931 – Criado o Departamento de Aviação Civil (DAC) – Orientar, incentivar, planejar, controlar – Autoridade Aeronáutica
1941 - Criado o Ministério da Aeronáutica – Força Aérea Brasileira
RESUMO HISTÓRICO
1969 - Instituído o Sistema de Aviação Civil do Ministério da Aeronáutica - DECRETO Nº 65.144, DE 12 DE SETEMBRO DE 1969
 
1972 - Constituída a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária – INFRAERO
1999 - Criado o Ministério da Defesa – Ministério da Aeronáutica passou a chamar Comando da Aeronáutica
2000 - Instituído o Conselho de Aviação Civil – CONAC
AVIAÇÃO CIVIL BRASILEIRA
RESUMO HISTÓRICO
2005 – Criada a Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC Lei nº 11.182/2005. 
 
2006 – Implantada a Agencia Nacional de Aviação Civil. Decreto nº 5.731, de 20 de março de 2006 - órgão regulador e fiscalizador da aviação civil brasileira 
Missão
Garantir a todos os brasileiros a segurança e a excelência da aviação civil.
AVIAÇÃO CIVIL BRASILEIRA
AVIAÇÃO CIVIL BRASILEIRA - ATUAL
SAC - Sistema de Aviação Civil Brasileiro: recursos humanos, serviços aéreos, aeronaves civis, oficinas de manutenção, equipamentos e a infraestrutura aeronáutica
SISCEAB - Sistema de Controle do espaço Aéreo Brasileiro: regularidade, segurança e eficiência do fluxo de tráfego nos aeroportos e no espaço aéreo – Defesa
DECEA – Departamento de Controle do Espaço Aéreo: Órgão Central do SISCEAB – Controle e Defesa
AVIAÇÃO CIVIL BRASILEIRA - ATUAL
SIPAER - Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos: planejar, coordenar, controlar e executar as atividades de investigação e prevenção de acidentes aeronáuticos
CENIPA - Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, Órgão Central do SIPAER, vinculado ao COMAER.
ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil - Órgão Central do SAC – Regular e fiscalizar as atividades da aviação civil e a infraestrutura aeronáutica e aeroportuária no Brasil.
AVIAÇÃO CIVIL BRASILEIRA - ATUALIDADE
SPO - Superintendência de Padrões Operacionais 
Submeter à Diretoria projetos de atos normativos sobre padrões operacionais relacionados à certificação e fiscalização, no âmbito operacional, de operadores aéreos, de operações aéreas, de transporte de artigos perigosos, de organizações de instrução, de equipamentos simuladores de voo para instrução e treinamento de tripulantes, de médicos e clínicas médicas executores de exames médicos para emissão de certificados médicos, de fatores humanos relacionados às operações aéreas, de avaliação operacional de aeronaves e de pessoas integrantes do cenário operacional;
AVIAÇÃO CIVIL BRASILEIRA - ATUALIDADE
SSA - Superintendência de Serviços Aéreos
SIE - Superintendência de Infra-Estrutura Aeroportuária
SSO - Superintendência de Segurança Operacional - SPO
SRI - Superintendência de Relações Internacionais
SEP - Superintendência de Estudos, Pesquisas e capacitação para Aviação Civil
SAF - Superintendência de Administração e financias
https://www.anac.gov.br/A_Anac/institucional/superintendencias
AVIAÇÃO CIVIL BRASILEIRA - ATUALIDADE
ANAC possui cinco objetivos: Normatização, Certificação, Fiscalização, Autorizações e Concessões e Profissionais da Aviação Civil.
Normatização: além de estabelecer regras para a aviação civil, a ANAC revisa, atualiza e edita regulamentos de caráter técnico e econômico.
Essas regras são baseadas em diretrizes de organizações internacionais das quais o Brasil é signatário, como a ICAO. Também são feitos estudos para calcular o impacto das novas regras no setor e consultaspúblicas com a comunidade aeronáutica e usuários dos serviços aéreos que são diretamente afetados pelas mudanças.
AVIAÇÃO CIVIL BRASILEIRA - ATUALIDADE
Certificação: o ato de certificar algo significa que aquele produto ou serviço irá cumprir uma série de requisitos internacionais que garantam a segurança de suas operações. A ANAC é responsável por certificar aeronaves, componentes, oficinas de manutenção, escolas de aviação civil e empresas aéreas.
 Fiscalização: a ANAC procura estabelecer uma vigilância com o objetivo de acompanhar o desempenho de aeronaves, operações, serviços oferecidos, escolas, empresas e garantir que cada ator da atividade aérea tenha um nível aceitável de segurança e qualidade, além de inibir irregularidades e práticas ilegais no setor.
AVIAÇÃO CIVIL BRASILEIRA - ATUALIDADE
Autorizações e concessões: empresas de táxi-aéreo, oficinas de manutenção, escolas de aviação, operadores de aeródromo e companhias aéreas precisam receber da ANAC a autorização para seu funcionamento, de acordo com uma série de critérios específicos para cada área de atuação. Essas autorizações e concessões devem ser reavaliadas de tempos em tempos pela agência reguladora e o não cumprimento de seus critérios pode resultar em suspensão ou cassação dos serviços ou produtos oferecidos.
AVIAÇÃO CIVIL BRASILEIRA - ATUALIDADE
Profissionais de aviação civil: a ANAC responde por todas as Licenças e Certificados de Habilitação Técnica concedidos para os profissionais de aviação. Ela também determina o conhecimento técnico e as habilidades necessárias para que pilotos, comissários, mecânicos, bombeiros, despachantes operacionais e demais atores da aviação possam exercer suas atividades de maneira profissional, atualizada e segura.
AVIAÇÃO CIVIL BRASILEIRA - ATUALIDADE
GER - Gerencias Regionais de Aviação Civil: elo entre a ANAC e a comunidade aeronáutica, exercendo as funções de fiscalização e orientação nas diversas áreas de atuação do sistema de aviação
AVIAÇÃO CIVIL BRASILEIRA - ATUALIDADE
SAC - Seções da Aviação Civil: subordinadas as GERs e estão localizadas nos principais aeroportos do país. Estas seções têm como característica o atendimento ao público e a fiscalização das empresas e profissionais do setor. 
Núcleos Regionais de Aviação Civil
A ANAC está presente em diversas cidades do país com os Núcleos Regionais de Aviação Civil (NURACs). Essas unidades realizam atividades como a prestação de serviços a aeronautas e a proprietários de aeronaves, o agendamento e a realização de provas, a atualização de seguros e licença de estação. Os inspetores de aviação civil que atuam nos NURACs também são responsáveis por fiscalizações de rampa (operacional), de aeronavegabilidade e da prestação dos serviços oferecidos pelas empresas aéreas.
AVIAÇÃO CIVIL BRASILEIRA - ATUALIDADE
SICONFAC - Sistema Integrado de Controle e Fiscalização da Aviação Civil
Fornecimento de dados para fins de controle e fiscalização das atividades dos aeronautas e das operações das aeronaves civis, de acordo com a legislação em vigor;
Geração de dados necessários ao processamento e à arrecadação das Tarifas Aeroportuárias e das de Uso das Comunicações e dos Auxílios à Navegação Aérea em Rota; 
AVIAÇÃO CIVIL BRASILEIRA - ATUALIDADE
SICONFAC
Provimento de relatórios gerenciais necessários ao desenvolvimento do Sistema de Aviação Civil.
ANAC, DECEA e INFRAERO
AVIAÇÃO CIVIL BRASILEIRA - ATUALIDADE
ORGANIZAÇÃO DO COMAER
COMAR - Comando Aéreo Regional: Intervêm no SAC nas áreas de segurança aeroportuária e nos planos de zonas de proteção dos aeródromos, através dos órgãos subordinados. Integram e desenvolvem a região amazônica (COMARA)
CTA - Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial
Instituto de Fomento à Indústria – IFI
Instituto Tecnológico de Aeronauta – ITA
Instituto de Atividades Espaciais – IAE
DIRSA - Diretoria de Saúde da Aeronáutica: realiza através do CEMAL a seleção e o controle médico periódico do pessoal aero navegante. 
DIRENG – Diretoria de Engenharia da Aeronáutica - participa diretamente do SAC através dos Serviços Regionais de Engenharia (SERENG), na implantação e na manutenção da infraestrutura aeroportuária. 
SISCEAB - Constituição e atribuições gerais estabelecidos em um regulamento próprio. Órgão normatizador e executor da proteção ao voo.
ORGANIZAÇÃO DO COMAER
ORGANIZAÇÃO DO COMAER
SISCEAB
ATS – Air Traffic Service (Serviços de Tráfego Aéreo) 
AIS – Aeronautical Information Service (Serviço de Informação Aeronáutica) 
MET – (Meteorology) Serviço de Meteorologia Aeronáutica 
COM – (Comunnication) Serviço de Telecomunicações Aeronáuticas 
SAR – (Search and Rescue) Serviço de Busca e Salvamento 
ORGANIZAÇÃO DO COMAER
DECEA – Órgão central do SISCEAB: planejar, implantar, integrar, normatizar, coordenar e fiscalizar as atividades de controle do espaço aéreo brasileiro, de telecomunicações aeronáuticas e de informática.
SRPV - Serviço Regional de Proteção ao Voo: execução das atividades do SISCEAB. Mantém e assegura a operacionalidade dos equipamentos de eletrônica e proteção ao voo em sua região de COMAR. 
DTCEA - Destacamentos de Controle do Espaço Aéreo: nos aeródromos providos de ATS estão localizados os DTCEA, órgãos subordinados aos SRPV que têm função de assegurar a execução das atividades relacionadas com eletrônica e proteção ao voo.
ORGANIZAÇÃO DO COMAER
RCEA - Região de Controle do Espaço Aéreo – dividido e seis regiões pelo DECEA, como atuação do SISCEAB.
FIR – Região de Informação de Voo;
RDA – Região de Defesa Aérea;
SRR – Região de Busca e Salvamento.
CINDACTA - Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo: sistema de detecção radar automatizado e integrado de defesa aérea e controle de tráfego aéreo – Órgão regional do DECEA
Está encarregado de prestar os serviços de gerenciamento de tráfego aéreo, defesa aérea, informações aeronáuticas, meteorologia aeronáutica, telecomunicações aeronáuticas e busca e salvamento, em suas respectivas áreas de responsabilidade.
ORGANIZAÇÃO DO COMAER
ORGANIZAÇÃO DO COMAER
 Existem quatro CINDACTA, sendo o I com sede em Brasília, o II em Curitiba, o III em Recife e o IV em Manaus.
ELOS EXECUTIVOS DO SAC
Empresas de transporte aéreo 
Empresas de aviação geral 
Empresas prestadoras de serviços auxiliares de transporte aéreo 
Empresas de serviços aéreos especializados Empresas de táxi aéreo 
Empresa brasileira de infraestrutura aeroportuária – INFRAERO
Empresas pertencentes à indústria aeronáutica 
ELOS EXECUTIVOS DO SAC
Entidades de ensino superior 
Entidades aero desportivas 
Órgãos públicos administradores de aeroportos
Escolas de aviação civil 
Oficinas de manutenção de aeronaves e/ou equipamentos aeronáuticos 
AVIAÇÃO CIVIL INTERNACIONAL
INTRODUÇÃO
Após o fim da I Guerra Mundial, houve maior interesse na aviação, o que gerou necessidades e problemas.
Em 1919, no processo de internacionalização no âmbito jurídico do espaço aéreo, duas principais correntes de destacavam:
Inspiração Inglesa – defesa do principio da soberania do Estado com relação ao espaço aéreo sobrejacente a seu território;
Formação francesa – favorável à livre circulação de aeronaves no espaço aéreo.
Teoria da liberdade restrita do espaço aéreo: a soberania do espaço resultava da capacidade do Estado de ocupá-lo, submetê-lo ou transformá-lo;
Teoria da liberdade do espaço aéreo: liberdade absoluta de navegação aérea, sem restrições por parte do Estado sobrevoado;
Teoria das zonas de ar territorial: divisão do espaço em zonas. Numa primeira faixa definida de ar territorial o estado exerceria a total soberania, enquanto nas faixas de ar superiores de circulação seria totalmente livre;
Teoria da soberania: extensão da soberania à toda faixa atmosférica sobrejacente ao Estado, caracterizando uma verdadeira projeção de poder.
AVIAÇÃO CIVIL INTERNACIONAL
Antes da II Guerra Mundial, alguns países (Estados) se reuniram em convenções e conferências 
Convenção de Paris: 1919 - Defendia o exercício de soberania absolutado Estado subjacente. Criação da Comissão Internacional de Navegação Aérea (CINA) - órgão com o objetivo de contribuir com estudos sobre os problemas vinculados à navegação aérea;
AVIAÇÃO CIVIL INTERNACIONAL
Conferência Ibero-americana de Navegação Aérea: 1928 na cidade de Madri – Espanha - regulou os primeiros voos entre Espanha e América Latina.
Convenção de Havana: 1928 em Cuba, tratou dos direitos comerciais aéreos.
Convenção de Varsóvia: 1929 - responsabilidade civil do transportador por danos ocasionados (lesão, morte, atrasos), bem como a forma dos documentos de transporte, unificando regras, bilhetes e conhecimentos aéreos. 
AVIAÇÃO CIVIL INTERNACIONAL
Convenção de Chicago: 54 países - 07 dezembro de 1944 normatização da navegação aérea internacional - regras gerais que proporcionassem ao usuário, em qualquer país, segurança, regularidade e eficiência. Criação da OACI – Organização da Aviação Civil Internacional.
Aspectos da Conferência:
aspecto técnico: assegurar um transporte ordenado, eficiente e seguro; tal objetivo foi plenamente alcançado; 
aspecto econômico: aceleração de acordos bilaterais que disciplinam a exploração comercial através da troca de direitos entre Estados. 
AVIAÇÃO CIVIL INTERNACIONAL
OACI ou ICAO - Criada em 07 de dezembro de 1944, por meio da assinatura da Convenção de Chicago, é uma agência especializada das Nações Unidas (ONU). Composta por Assembleia, Conselho, Secretariado e Órgãos Técnicos
Objetivo precípuo: definir os parâmetros mínimos aceitáveis de segurança para a aviação civil internacional. Constituída por 191 Estados Signatários, e com sede em Montreal, Canadá.
AVIAÇÃO CIVIL INTERNACIONAL
Dispõe de corpo técnico específico e instâncias consultivas nas quais atuam as autoridades de aviação civil de seus Estados membros e diversos órgãos interessados, como associações de classe e organizações não governamentais.
A OACI/ICAO aprova normas e práticas recomendadas na aviação civil internacional (Standards and Recommended Practices – SARPS), as quais balizam o marco regulatório setorial dos Estados membros e a atuação de suas respectivas autoridades de aviação civil.
AVIAÇÃO CIVIL INTERNACIONAL
Há atualmente mais de 10 mil SARPs distribuídos nos 19 Anexos da Convenção de Chicago. 
Por meio dessas normativas e de políticas complementares, auditorias e esforços estratégicos de desenvolvimento, a rede global de transporte aéreo consegue operar cerca de 100 mil voos por dia, de maneira segura e eficiente.
AVIAÇÃO CIVIL INTERNACIONAL
ESTRUTURA DA ICAO (OACI)
ASSEMBLEIA
Composta pelos representantes dos 191 Estados Contratantes - Entidade soberana
Funções principais: eleger os Estados Membros que constituirão o Conselho, examinar e tomar as ações apropriadas de acordo com os relatórios do Conselho, revisar o trabalho da Organização durante o triênio anterior, assim como aprovar o orçamento e o plano de trabalho para o triênio seguinte
AVIAÇÃO CIVIL INTERNACIONAL
De maneira geral, cabe à Assembleia a revisão estratégica do trabalho técnico, administrativo, econômico, legal e de cooperação técnica da Organização. Tem poder para aprovar as emendas à Convenção de Chicago, submetidas à ratificação pelos Estados Membros
Reúne-se ao menos uma vez a cada 3 anos e pode ser convocada, em caráter extraordinário e quando necessário, pelo Conselho ou mediante solicitação de um quinto do total de Estados Membros
ESTRUTURA DA OACI
CONSELHO
Órgão executivo e permanente da OACI cujos 33 (36) membros residentes são eleitos pela Assembleia para mandato de três anos.
Principal responsável pela execução do plano de trabalho trienal aprovado pela Assembleia. 
Adoção das SARPs (padrões e práticas recomendadas), de acordo com recomendações da Comissão de Navegação Aérea – Air Navigation Commission (ANC) para as emendas aos Anexos à Convenção de Chicago
ESTRUTURA DA OACI
CONSELHO 
Como órgão executivo da OACI, o Conselho tem o poder de adotar as SARPs e incorporá-las aos Anexos da Convenção de Chicago, convocar a Assembleia, indicar o Secretário-Geral e administrar o orçamento da Organização. Na prática, o Conselho atua por meio de Comitês, dos quais se destacam o Comitê de Transporte aéreo – responsável pelo desenvolvimento economicamente viável da aviação civil internacional –, o Comitê de Finanças, o Comitê sobre Interferência Ilícita e o Comitê de Cooperação Técnica.
ESTRUTURA DA OACI
COMISSÃO DE NAVEGAÇÃO AÉREA (ANC)
Avalia e recomenda ao Conselho a aprovação das SARPs e Procedures for Air Navigation Services (PANS) relacionados a safety, em particular no que se refere a investigação de acidentes, aeródromos, rotas aéreas e auxílios de terra, mapas e cartas aeronáuticas, telecomunicações e auxílios de rádio aeronáuticos, aeronavegabilidade, meteorologia, práticas operacionais, licença de pessoal, registro e identificação de aeronave, regras do ar e controle do espaço aéreo, busca e resgate, gerenciamento da segurança operacional e sistemas de unidades dimensionais. 
ESTRUTURA DA OACI
SECRETARIADO
Constitui-se como um corpo técnico e administrativo permanente, que presta suporte ao Conselho, à ANC, aos Comitês, aos Painéis e demais fóruns de discussão. Tem como função principal executar o programa de trabalho da OACI, mantendo atualizada toda a documentação da Organização.
ESTRUTURA DA OACI
ÓRGÃOS TÉCNICOS
Comissão de Navegação Aérea: trata de questões técnicas do interesse da aviação civil; 
Comitê de Transporte Aéreo: trata de questões que tem reflexos nos interesses comerciais das empresas aéreas; 
Comitê de Ajuda Coletiva para Serviços de Navegação Aérea: visa apoiar os Estados mais carentes na melhoria de seus serviços de apoio à aviação civil; 
AVIAÇÃO CIVIL INTERNACIONAL
ÓRGÃOS TÉCNICOS
Comitê de Finanças: planeja e controla os gastos da organização (que depende da contribuição dos Estados); 
Comitê sobre Interferência Ilícita da Aviação Civil Internacional e suas instalações e serviços: desenvolve métodos para melhorar a segurança contra atos que coloquem em risco a aviação civil. 
Comitê Jurídico: estuda e desenvolve novos instrumentos jurídicos Do interesse dos Estados contratantes e aperfeiçoa os instrumentos já existentes. 
AVIAÇÃO CIVIL INTERNACIONAL
O texto da Convenção é complementado por 19 anexos:
Anexo 1 – Licenças de Pessoal.
Anexo 2 – Regras do Ar.
Anexo 3 – Serviço Meteorológico para a Navegação Aérea Internacional.
Anexo 4 – Cartas Aeronáuticas.
Anexo 5 – Unidades de Medida a Serem Usadas nas Operações Aéreas e Terrestres.
Anexo 6 – Operação de Aeronaves.
Anexo 7 – Marcas de Nacionalidade e de Matrícula de Aeronaves.
Anexo 8 – Aeronavegabilidade.
Anexo 9 – Facilitação.
Anexo 10 – Telecomunicações Aeronáuticas.
AVIAÇÃO CIVIL INTERNACIONAL
Anexo 11 – Serviços de Tráfego Aéreo.
Anexo 12 – Busca e Salvamento.
Anexo 13 – Investigação de Acidentes de Aviação.
Anexo 14 – Aeródromos.
Anexo 15 – Serviços de Informação Aeronáutica.
Anexo 16 – Proteção ao Meio Ambiente.
Anexo 17 – Segurança: Proteção da Aviação Civil Internacional Contra Atos de Interferência Ilícita.
Anexo 18 – Transporte de Mercadorias Perigosas.
Anexo 19 – Sistema de Gerenciamento da Segurança Operacional
AVIAÇÃO CIVIL INTERNACIONAL
ANEXO 1 – LICENCIAMENTO DE PESSOAL
Define os padrões e práticas recomendadas para o licenciamento de tripulação (pilotos, mecânicos de voo e navegadores de voo), controladores de tráfego, operadores de estações aeronáuticas, técnicos de manutenção e despachantes de voo. O objetivo é preservar certa homogeneidade nos requisitos de licenciamento, definindo e garantindo o cumprimento de padrões internacionais.
AVIAÇÃO CIVIL INTERNACIONAL
ANEXO 2 – REGRAS DO AR
Foram instituídas pela ICAO com o objetivo de garantir operações de serviços aéreos seguras e eficientes. Elas consistem em três tipos: regras gerais, regras de voo visual e regras de voo instrumental. Elas se aplicam indistintamente ao espaço aéreo sobrejacente aos oceanos e aos territórios nacionais. Compete ao comandante da aeronavegarantir o cumprimento das Regras do Ar.
AVIAÇÃO CIVIL INTERNACIONAL
ANEXO 3 – Serviço Meteorológico para a Navegação Aérea Internacional
O conhecimento das condições meteorológicas é essencial para garantir a segurança, a eficiência e a regularidade das operações aéreas. O objetivo do Anexo 3 é contribuir para a segurança, a eficiência e a regularidade das operações, por meio do provimento de toda informação meteorológica necessária aos operadores, tripulantes, unidades de serviço de tráfego aéreo, unidades de busca e resgate, operadores aeroportuários e outros entes que tenha interface com a atividade de aviação.
AVIAÇÃO CIVIL INTERNACIONAL
ANEXO 4 – CARTAS AERONÁUTICAS
Para que as operações aéreas sejam seguras e eficientes, é indispensável que esteja disponível uma fonte autorizada de informações completas e atualizadas sobre navegação aérea. Cartas e mapas aeronáuticos são uma maneira coordenada e condensada de se prover essas informações.
AVIAÇÃO CIVIL INTERNACIONAL
ANEXO 5 – Unidades de Medida a Serem Usadas nas Operações Aéreas e Terrestres.
A questão das unidades de medida que são usadas na aviação remete aos temas discutidos durante a Convenção de Chicago (1944) e nos anos posteriores. Atualmente, o Anexo 5 abarca as unidades de medida utilizadas nas comunicações ar-terra e nas operações de ar e operações de terra. Utiliza o Sistema Internacional de Medidas (Système International d’Unités – SI).
AVIAÇÃO CIVIL INTERNACIONAL
ANEXO 6 – OPERAÇÃO DE AERONAVES
Dividido em 3 partes – aviação comercial – aviação geral – helicóptero. Trata de temas, como : operações de aeronaves; desempenho; comunicações e equipamento de navegação; manutenção; documentos de voo; responsabilidade pelo pessoal de voo; e segurança da aeronave contra atos de interferência ilícita.
AVIAÇÃO CIVIL INTERNACIONAL
ANEXO 7 – Marcas de nacionalidade e matrícula de aeronaves
O Anexo 7 é o mais curto de todos os anexos e trata das marcas de identificação e nacionalidade de uma aeronave. Classifica as aeronaves pelo modo como elas se sustentam no ar. São definidos procedimentos e parâmetros para a utilização de letras, números e outros símbolos gráficos que são usados para marcar o registro e a nacionalidade da aeronave. O Anexo define de que maneira as aeronaves receberão as marcas de identificação.
AVIAÇÃO CIVIL INTERNACIONAL
ANEXO 8 – AERONAVEGABILIDADE
Com base em critérios de segurança, toda aeronave precisa ser projetada, construída e operada em conformidade com requisitos de aeronavegabilidade determinados pelo Estado de Registro. A declaração do Estado atestando a capacidade da aeronave é denominada Certificado de Aeronavegabilidade.
AVIAÇÃO CIVIL INTERNACIONAL
ANEXO 9 – FACILITAÇÃO
Provê um arcabouço que serve de referência para os administradores de aeroportos internacionais, descrevendo os limites máximos de obrigações que são apostas à indústria e as facilidades mínimas que devem ser fornecidas pelos Governos.
Atualmente, a estratégia da ICAO para o tema facilitação reconhece três grandes áreas de atuação: . Padronização de documentos de viagem; . Racionalização de procedimentos e sistemas de controle de fronteira; e . Cooperação internacional em temas de segurança contra interferência ilícita
AVIAÇÃO CIVIL INTERNACIONAL
ANEXO 10 – TELECOMUNICAÇÕES AERONÁUTICA
Três dos mais complexos e essenciais elementos para a aviação civil internacional são a vigilância, a navegação e as comunicações aeronáuticas.
Radio navigation aids; procedimentos de comunicação, incluindo aqueles com status de PANS; sistemas de comunicação (Parte I – sistema digital de comunicação de dados; Parte II – sistemas de comunicação por voz); sistemas de prevenção a colisões e vigilância por radar; Aeronautical Radio Frequency Spectrum Utilization
AVIAÇÃO CIVIL INTERNACIONAL
ANEXO 11 – SERVIÇOS DE TRÁFEGO AÉREO
São uma das facilidades de apoio de terra mais importantes para a operação da aviação civil internacional. O espaço aéreo mundial é dividido em regiões de informação de voo (flight information regions – FIR), as quais compreendem regiões de baixa densidade de tráfego, como as áreas oceânicas, nas quais se provê apenas os serviços de alerta e informação de voo. Existem, ainda, as zonas com elevada movimentação de tráfego aéreo, nas quais há a provisão adicional de serviços de controle de tráfego aéreo.
AVIAÇÃO CIVIL INTERNACIONAL
ANEXO 12 – BUSCA E SALVAMENTO
Aplicável para o estabelecimento, manutenção e operação de serviços de busca e resgate nos territórios dos Estados e em alto mar. Esses serviços devem incluir uma estrutura legal, uma autoridade responsável, recursos disponíveis e organizados, instalações de comunicação e força de trabalho qualificada nas funções de operação e coordenação. 
AVIAÇÃO CIVIL INTERNACIONAL
ANEXO 13 – INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTE E INCIDENTE AERONÁUTICO
Com base no Artigo 26 da Convenção de Chicago, os Estados têm a obrigação de instituir investigação de acidentes e incidentes aeronáuticos ocorridos em seu território. Para estabelecer os procedimentos e ações necessárias para o processo de investigação, foi estabelecido o Anexo 13. 
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ANEXO 14 – AERÓDROMOS
Uma distinção do Anexo 14 é a ampla gama de assuntos abordados. Exemplos de alguns temas tratados: planejamento de aeroportos e heliportos; engenharia civil; engenharia de iluminação; equipamento de combate a incêndio e resgate; perigo aviário, entre outros. 
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ANEXO 15 – SERVIÇO DE INFORMAÇÃO AERONÁUTICA
Define como um serviço de informação aeronáutica deve receber e/ou originar, coletar ou reunir, editar, formatar, publicar/armazenar e distribuir informações e dados aeronáuticos. O objetivo do Anexo é preservar a uniformidade e consistência da informação aeronáutica necessária para o uso operacional na aviação civil internacional. O respaldo para a criação do Anexo 15 está no Art. 37 da Convenção de Chicago.
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ANEXO 16 – PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE
O Anexo 16 trata das medidas de proteção ao meio ambiente em função dos efeitos do ruído aeronáutico e da emissão de gases pelos motores das aeronaves.
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ANEXO 17 – Segurança: Proteção da Aviação Civil Internacional Contra Atos de Interferência Ilícita.
Estabelece as bases para o programa da OACI para segurança da aviação civil contra atos de interferência ilícita. Trata de medidas administrativas e de coordenação entre os diversos atores envolvidos na garantia de níveis aceitáveis de segurança, atribuindo aos operadores aéreos a responsabilidade primária pela proteção de passageiros, ativos e receitas.
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ANEXO 18 – TRANSPORTE DE MERCADORIAS PERIGOSAS
O objetivo do Anexo 18 é definir SARPS para permitir que substâncias e artigos perigosos possam ser transportados de maneira segura, uma vez que mais da metade de toda a carga transportada no mundo nos diferentes modais de transporte é composta por substâncias perigosas.
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ANEXO 19 – SISTEMA DE GERENCIAMENTO DA SEG. OPERACIONAL
Foi o último Anexo a ser elaborado e é resultado das recomendações da Conferência de Alto-Nível de Segurança Operacional da OACI, ocorrida em 2010. As SARPs contidas no Anexo 19 tem como objetivo apoiar os Estados no gerenciamento de riscos relacionados com segurança operacional da aviação. 
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Os Estados que, por motivos de discordância de legislação interna ou de aspectos técnicos, não possam cumprir as recomendações (os anexos), devem apresentar as diferenças em um documento chamado DIFERENÇA.
Em caso de emendas a estas últimas o Estado que não fizer estas alterações nos seus regulamentos ou práticas deverá informar o Conselho dentro do período de 60 dias a contar da data em que for adotada a emenda às normas internacionais.
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A fim de tornar mais fácil a administração de todas as áreas ligadas à aviação, a ICAO dividiu o planeta em 9 regiões: SAM –América do Sul; CAR – Caribe; NAM – América do Norte; NAT – Oceano Atlântico Norte; EUR – Europa; AFI – África; MID – Oriente Médio; ASIA – Ásia e, finalmente, PAC – Oceano Pacífico
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COMISSÃO LATINO AMERICANA DA AVIAÇÃO CIVIL – CLAC
Foi instituída na Segunda Conferência Latino-Americana de Autoridades Aeronáuticas, realizada em dezembro 1973, na cidade do México. Sede atual: Lima-Peru
A CLAC é uma organização internacional, com personalidade jurídica e de caráter consultivo, ou seja, suas Conclusões, Recomendações e Resoluções não são juridicamente vinculantes aos Estados, mas são cumpridas pelo princípio da boa-fé
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OBJETIVO DA CLAC:
Prover às Autoridades de Aviação Civil dos Estados membros uma estrutura adequada dentro da qual se possa discutir, planejar e coordenar todas as medidas requeridas para a cooperação e a coordenação das atividades de aviação civil. 
Deve impulsionar o desenvolvimento eficiente, sustentável, seguro, protegido, ordenado e harmonizado do transporte aéreo latino-americano para benefício de todos seus usuários
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INTERNATIONAL AIR TRANSPORT ASSOCIATION - IATA 
Associação comercial das companhias aéreas, defende o interesse econômico de seus associados, principalmente no que se refere ao disciplinamento tarifário internacional. 
Fundada em 1945, na cidade de Havana, em Cuba. Entidade privada internacional, vive de quotas pagas pelas empresas.
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INTERNATIONAL AIR TRANSPORT ASSOCIATION - IATA 
Objetivo:
Promover o transporte aéreo em bases regulares, econômicas e seguras, em benefício dos povos do mundo, desenvolver o comércio aéreo e estudar os problemas relacionados; 
Prover os meios de colaboração entre os transportes aéreos engajados, direta ou indiretamente, nos serviços de transporte aéreo internacional; 
Cooperar com OACI e com outras organizações internacionais. Para maior facilitação do terceiro item, verifica-se que a sede da IATA será sempre a mesma que da OACI; na atualidade em Montreal- Canadá. 
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INTERNATIONAL AIR TRANSPORT ASSOCIATION - IATA 
ESTRUTURA
Comitê executivo, eleito para um mandato de três anos e integrado por presidentes de 21 empresas aéreas.
Comitês permanentes:
Jurídicos; 
Financeiros; 
Comercial ou de tráfego; 
Operativo ou técnico. 
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INTERNATIONAL AIR TRANSPORT ASSOCIATION - IATA 
ESTRUTURA
A IATA realiza a coordenação do transporte aéreo mundial por divisão de áreas:
Área 1 – Américas
Área 2 – Europa, África em Oriente Médio
Área 3 – Ásia e Oceania 
As empresas que exploram serviços aéreos internacionais são consideradas membros ativos, e as empresas de serviços domésticos são admitidos como membros associados. 
https://www.iata.org/
https://www.youtube.com/watch?v=VpQarN2dIn8
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A missão da IATA é representar, liderar e servir o setor aéreo
Representando o setor aéreo 
Melhoramos o entendimento do setor de transporte aéreo entre os tomadores de decisão e aumentamos a conscientização sobre os benefícios que a aviação traz para as economias nacionais e globais. Defendendo os interesses das companhias aéreas em todo o mundo, desafiamos regras e cobranças irracionais, responsabilizamos reguladores e governos e lutamos por uma regulamentação sensata.
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A missão da IATA é representar, liderar e servir o setor aéreo
Liderando o setor aéreo
 Por mais de 70 anos, desenvolvemos padrões comerciais globais sobre os quais a indústria de transporte aéreo é construída. Nosso objetivo é ajudar as companhias aéreas, simplificando processos e aumentando a comodidade dos passageiros, reduzindo custos e melhorando a eficiência.
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A missão da IATA é representar, liderar e servir o setor aéreo
Atendendo ao setor aéreo 
Ajudamos as companhias aéreas a operar com segurança, proteção, eficiência e economia, de acordo com regras claramente definidas. O suporte profissional é fornecido a todas as partes interessadas do setor com uma ampla gama de produtos e serviços especializados.
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Dos 57 membros fundadores em 1945, a IATA agora representa cerca de 290 companhias aéreas em 120 países.
 Com 82% do tráfego aéreo mundial, os membros da IATA incluem as principais companhias aéreas de carga e passageiros do mundo. 
A associação à IATA está aberta às companhias aéreas que operam serviços aéreos programados e não programados que mantêm um registro da IATA Operational Safety Audit (IOSA).
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ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DE TRANSPORTE AÉREO LATINO- AMERICANO- AITAL - ALTA
ALTA (ASSOCIAÇÃO DA AMÉRICA LATINA E DO CARIBE DE TRANSPORTE AÉREO) é uma organização privada, sem fins lucrativos, fundada em 1980 com o objetivo de apoiar o crescimento das linhas aéreas da região. É mantida por empresas aéreas do continente Latino-Americano através de quotas, assim como a IATA.
https://www.alta.aero/quem-somos/?lang=pt
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FEDERAL AVIATION ADMINISTRATION - FAA
Entidade governamental dos Estados Unidos, responsável pelos regulamentos e todos os aspectos da aviação civil nos Estados Unidos.
Nossa missão contínua é fornecer o sistema aeroespacial mais seguro e eficiente do mundo
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CERNAI - Comissão de Estudos Relativos a Navegação Aérea Internacional - órgão de assessoramento do COMAER para estudar, planejar, orientar e coordenar os assuntos relativos à aviação civil internacional.
 
A CERNAI, no desempenho de seus encargos, mantém ligação direta com o órgão central ANAC e elos do sistema de aviação civil e com a delegação brasileira junto a OACI.
Além dos órgãos citados, a atualização permanente da política de aviação civil internacional, que é de competência da CERNAI, a mantém em contato com vários outros órgãos governamentais e internacionais.
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estudar os problemas relativos à navegação aérea e ao transporte aéreo internacionais;
elaborar relatórios e emitir parecer ao Ministro com referência aos acordos internacionais sobre transporte aéreo celebrados ou a serem celebrados com terceiros países, sua execução ou revisão;
promover os necessários estudos das questões de direito aeronáutico e das Convenções e Atos Internacionais relativos á navegação e ao transporte aéreo internacionais.
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LIBERDADES DO AR
Conjunto de direitos de aviação comercial que concedem às empresas aéreas de um Estado a prerrogativa de entrar no espaço aéreo e pousar no território de outro Estado. 
1ª Liberdade: direito de sobrevoar o território do Estado contratante sem pousar
2ª Liberdade: direito de fazer uma escala técnica (reabastecimento ou manutenção) no território do outro Estado contratante, sem embarcar ou desembarcar passageiros ou carga
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LIBERDADES DO AR
3ª Liberdade: O direito de transportar passageiros e carga do território do Estado de nacionalidade da aeronave para o território do outro Estado contratante
4ª Liberdade: O direito de transportar passageiros e carga do território do outro Estado contratante para o território do Estado de nacionalidade da aeronave
5ª Liberdade: O direito de transportar passageiros e carga entre o território do outro Estado contratante e o território de um terceiro Estado, no âmbito de um serviço aéreo destinado a ou proveniente do Estado de nacionalidade da aeronave. 
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LIBERDADES DO AR
6ª Liberdade: direito de transportar passageiros e carga, através do território do Estado de nacionalidade da aeronave, entre o território de um terceiro Estado (ponto aquém) e o território do outro Estado contratante.
7ª Liberdade: O direito de transportar passageiros e carga entre o território do outro Estado contratante e o território de terceiro Estado, sem continuar o serviço aéreo para o território do Estado de nacionalidade da aeronave
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LIBERDADES DO AR
8ª Liberdade: O direito de transportar passageiros e carga entre dois pontos no território do outro Estado contratante, no âmbito de um serviço aéreo destinado a ou proveniente do Estado de nacionalidade da aeronave. 
9ª Liberdade: direito de transportar passageiros e carga entre dois pontos no território do outro Estado contratante, sem continuar o serviço aéreo para o território do Estado de nacionalidade da aeronave. 
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LIBERDADES DO AR
As duas primeiras liberdades são chamadas "liberdades técnicas". 
As terceira e quarta liberdades são conhecidas como "tráfego fundamental", pois dizem respeito ao tráfego de passageiros e carga exclusivamente entre as duas Partes Contratantes. 
A quinta liberdade é chamada "tráfego acessório", pois é outorgada no âmbito de uma operação de tráfego fundamental.
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LIBERDADES DO AR
A Convenção de Chicago prevê cinco desses direitos; as demais liberdades foram estabelecidas pelo costume e pela doutrina. Os Estados negociam entre si, por meio de acordos de serviços aéreos, quais liberdades serão concedidas às empresas aéreas que operam em seu território com sua bandeira de nacionalidade. Quanto mais liberdades do ar são permitidas, mais liberalizante do mercado de transporte aéreo o acordo se torna. 
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WHITE PAPER
Publicado pelo governo inglês em outubro de 1944 - expunha a essencialidade da regulamentação dos transportes aéreos no pós guerra, visando a manutenção do equilíbrio entre o tráfego a transportar e a capacidade dos equipamentos em tráfego, a eliminação da concorrência desleal .
Foi sugerida uma nova Convenção sobre a soberania do ar e a criação de uma Organização.
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A Convenção de Chicago é a lei maior da aviação civil internacional, onde são estabelecidos:
Os privilégios e restrições dos Estados contratantes
A obrigação dos Estados de adotar normas internacionais e recomendações para a regulamentação aérea 
O compromisso dos Estados signatários em estabelecerem serviços e instalações de navegação aérea, e recomendada a facilitação do transporte aéreo por intermédio da redução dos trâmites aduaneiros e de imigração. 
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Os problemas surgidos de direitos comerciais não foram resolvidos. Convencidos de que era impossível concordar com um projeto multilateral foi decidido recomendar aos Estados a adoção de um acordo padrão bilateral de transporte aéreo. 
1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 5ª Liberdades.
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Os Estados que não possuíam empresas aéreas desenvolvidas ou que pretendiam criá-las e passavam pela crise do pós-guerra foram contra a 5ª liberdade
Em fevereiro de 1946, nas Ilhas das Bermudas, EUA e Reino Unido assinaram acordo aceitando a tese Britânica. 
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O Acordo das Bermudas repercutiu positivamente, sendo modelo para todos os outros acordos aéreos bilaterais.
Princípios:
cada um dos dois Estados indica as rotas que no respectivo território poderão ser sobrevoados pelas aeronaves da(s) empresa(s) da nacionalidade do outro Estado. 
cada Estado designa a(s) empresa(s) de sua nacionalidade que poderá realizar o tráfego nas rotas que ficam reservados no acordo; 
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Princípios:
cada uma das empresas designadas pelos dois Estados contratantes gozará no território do outro Estado, nos pontos enumerados e nas rotas descritas nos quadros anexos ao Acordo, dos seguintes direitos: de trânsito, de escalas para fins não-comerciais, de embarcar e desembarcar tráfego internacional de passageiros, cargas e malas postais, e de embarcar e desembarcar, nos pontos e rotas especificados, tráfego internacional com destino a/ou proveniente de terceiro países. 
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Conferências de Transporte Aéreo
A predeterminação da capacidade visava fornecer à comunidade aeronáutica um outro método que não o de Bermudas, para que os Estados Contratantes pudessem estabelecer uma capacidade adequada aos interesses de suas empresas de bandeira nas negociações bilaterais. 
Aprovados os estudos realizados sobre regulamentação bilateral da capacidade na 2ª Conferência (fevereiro de 1980)
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método de predeterminação - os Governos fixam ou aprovam a capacidade de forma flexível, em função das necessidades do mercado;
 
 método de Bermudas - os Governos estabelecem os princípios relativos à capacidade, permitindo a cada empresa determinar sua própria capacidade, baseando-se na análise das necessidades do mercado.
método da livre determinação - Governos abdicam do direito de controle da capacidade, confiando quase exclusivamente, em que cada empresa fixe os preços e horários que correspondem à demanda do mercado. 
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PRINCIPAIS PROBLEMAS RELATIVOS AOS ACORDOS AÉREOS INTERNACIONAIS 
Interesses ideológicos e econômicos geográficos - Pressões de governos interessados no estabelecimento ou aumento de relacionamento.
“Dysregulation” - aspectos relativos à aviação comercial regulados pelo mercado – boa para uns, ruim para outros.
Ações unilaterais – exigências fiscais - Cobrança de sobretaxas nas passagens internacionais, dificuldade na remessa de lucros, câmbio, protecionismo às empresas do país e imposição de dificuldades
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PRINCIPAIS PROBLEMAS RELATIVOS AOS ACORDOS AÉREOS INTERNACIONAIS 
Ações não ortodoxas - empresas oferecendo vantagens aos passageiros, não previstas nos acordos - oferecer 15 diárias grátis em hotéis 4 ou 5 estrelas, na aquisição de uma passagem trecho Rio-Miami.
Altos interesses financeiros - com montantes significativos, os interesses econômicos provocam pressões significativas.
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PRINCIPAIS PROBLEMAS RELATIVOS AOS ACORDOS AÉREOS INTERNACIONAIS 
Evolução Tecnológica - modificação nos acordos.
Restrição da capacidade - As capacidades são estipuladas em função do tipo de equipamento e rota. Quando uma das partes usa equipamento maior vai oferecer maior número de assentos que outra. Para equivaler à oferta a CERNAI tem por norma limitar a capacidade dos aviões das empresas estrangeiras, em um determinado número de assentos, em função do tipo de aeronave utilizada por empresa brasileira que opera na mesma rota.
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