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CENTRO PAULA SOUZA ETEC CAMPO LIMPO PAULISTA Técnico em enfermagem Catharina dos S. Aguiar APOSTILA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA São Paulo 2022 Capítulo 01 – atendimento pré – hospitalar Conceito APH É todo atendimento emergencial extra-hospitalar realizado por uma pessoa qualificada e que segue todos os protocolos determinados para cada cena. Por outro lado, podendo influenciar positivamente nas taxas de morbidade e mortalidade por trauma ou violências. Com tudo, uma assistência qualificada em uma ocorrência, o transporte equipado devidamente e a chegada precoce ao hospital é fundamental para que a taxa de sobrevida aumente. Síntese histórica no mundo O Atendimento Pré-Hospitalar ou APH teve início um pouco antes da era napoleônica no (século XVIII). Contudo, não existia uma estrutura para o atendimento de urgência. Por outro lado, surge nas grandes guerras a necessidade de socorrer os soldados feridos de forma rápida e segura. Dessa forma, reduzir o número de mortes. Então, em 1792, a pedido de Napoleão o cirurgião e chefe militar, considerado “Pai da Medicina Militar” Dominique Jean Larrey (1766-1842), começa a realizar os primeiros atendimentos imediatos aos militares feridos e recolher as vítimas no front de batalha. Usando técnicas e equipamentos, Larrey projetou a primeira ambulância em condições de atendimento imediato e veloz. Então, ele perfilou dois cavalos, modificou uma carroça, diminuindo as rodas, curvou o telhado para evitar acúmulo e peso da água, colocou janelas para ventilação, adicionou maca retrátil, Kit de primeiros socorros e colocou em prática seu invento Móvel. Que ficou conhecido como “Ambulância Voadora”. Como resultado, essa iniciativa de APH aos soldados no front de batalha levou à formação da Cruz Vermelha Internacional em 1863, tendo sua atuação destacada nas Guerras Mundiais do século XX. Além disso, demonstrou a importância e necessidade de atendimento rápido aos feridos. Síntese histórica no Brasil No Brasil, o serviço de Atendimento de urgência das vítimas no local da cena é relativamente antigo. Por outro lado, no Rio de Janeiro, em 1893 que ainda era a capital do país, não existia o serviço. No entanto, houve um movimento do Senado da República que pretendia por força de lei garantir o atendimento médico na via pública. Mas somente em 1899, o Corpo de Bombeiros colocava em ação a primeira ambulância (movida a tração animal) para realizar o referido atendimento. Legislação O atendimento médico no Brasil Colônia e no Brasil Império era escasso. Em 1789, no Rio de Janeiro, havia somente quatro médicos em atuação e o atendimento pré hospitalar (APH) era inexistente. Em 1808, foi fundada a Escola de Anatomia, Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, quando então se iniciou o transporte e o atendimento de vítimas feridas. Desde já, o modelo pré hospitalar adotado era estrangeiro, realizado por carruagens. Com a proclamação da república, o atendimento foi integrado ao Estado e passou a ser coordenado ao longo do tempo por diversos serviços públicos: • Serviço de Atendimento Médico Domiciliar de Urgência (SAMDU); • Instituto Nacional de Previdência Social (INPS); • Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social (INAMPS); • Sistema Único de Saúde (SUS); Mediante as Secretarias de Saúde em cooperação com o Corpo de Bombeiros. Em 1981, em Brasília, o Corpo de Bombeiros criou um serviço experimental de resgate de vítimas feridas, mas ainda desprovido de um modelo concreto. Em 1990, começa a funcionar, na grande São Paulo o Projeto Resgate em 14 municípios com 38 unidades de salvamento. Contudo, o Brasil ainda não dispunha de um modelo autêntico de atendimento e legislação específica sobre APH. Apenas no ano de 1998, o Conselho Federal de Medicina qualifica o atendimento pré-hospitalar como serviço médico, tanto na coordenação quanto na supervisão (Resolução CFM nº. 1.529/98). Em 1999 o Ministério da Saúde aprova a normatização do atendimento pré- hospitalar com a Portaria nº 824, a qual é revogada pela nº 814 de 2001, mais abrangente. Em 2002, o Ministério da Saúde aprova a regulamentação técnica dos sistemas estaduais de urgência e emergência (PRT nº 2048/GM), um grande avanço do governo brasileiro, mas ainda carente de um modelo nacional, próprio! Em 2003, é instituído a Política Nacional de Atenção às Urgências (PRT nº 1863/GM) em todas as unidades federadas. Finalmente o Brasil tem uma legislação completa na área de urgência e emergência. Portaria n° 1.600 de 07/07/2011 Diretrizes principais: • Ampliação do acesso; • Regionalização do atendimento com articulação entre os pontos de atenção e acesso regulado; • Organização de redes de saúde; • Articulação interfederativa – atuação solidária, responsável e compartilhada; • Regulação articulada com todos os pontos de atenção; • Prioridades: linha de cuidado cardiovascular, cerebrovascular e traumatológica; • Promoção, Prevenção e Vigilância à Saúde; • Atenção Básica em Saúde; • SAMU 192 e Centrais de Regulação Médica de Urgência; • Sala de Estabilização; • Força Nacional de Saúde do SUS; • UPA 24h e serviços de urgência 24h Hospitalar; • Atenção Domiciliar; Resolução CFM nº. 1.529/98 RESOLVE: Art. 1º - Que o sistema de atendimento pré-hospitalar é um serviço médico e, portanto, sua coordenação, regulação e supervisão direta e a distância deve ser efetuada por médico, com ações que possibilitem a realização de diagnóstico imediato nos agravos ocorridos com a conseqüente terapêutica. Art. 2º - Que todo serviço de atendimento pré-hospitalar deverá ter um responsável técnico médico, com registro no Conselho Regional de Medicina da jurisdição onde se localiza o serviço, o qual responderá pelas ocorrências de acordo com as normas legais vigentes. Parágrafo único - Os serviços de atendimento pré hospitalar vinculados a estabelecimentos hospitalares deverão ter um médico responsável técnico específico. COREN SP | DECISÃO COREN-SP-DIR/001/2001 RESOLVE: Artigo 1º - Que o Atendimento Pré-Hospitalar, de Suporte Básico e de Suporte Avançado de Vida, em termos de procedimentos de Enfermagem previstos em Lei sejam, incondicionalmente, prestados por Enfermeiros, Técnicos de Enfermagem ou Auxiliares de Enfermagem, observados os dispositivos constantes na Lei 7498/86 e decreto-lei 94.406/87; Artigo 2º - Que o profissional de Enfermagem que esteja envolvido com este tipo de assistência, comunique ao COREN-SP, de acordo com o determinado pelo Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, todas as situações em que não estiver sendo delegado, supervisionado e acompanhado pelo ENFERMEIRO na execução dos procedimentos de Enfermagem pertinentes à situação que se apresente; Parágrafo primeiro - Compete privativamente ao Enfermeiro, Dirigir, Coordenar, Planejar, Prescrever, Delegar, Supervisionar e Avaliar as ações de Enfermagem, de acordo com o nível de dependência das vítimas/pacientes/clientes, quando o mesmo delegará, se a assistência deverá ser feita por Técnico e/ou Auxiliar de Enfermagem; Parágrafo segundo - No que tange aos procedimentos de Enfermagem considerados de alta complexidade, estes deverão ser realizados exclusivamente pelos profissionais Enfermeiros. Parágrafo terceiro - A Assistência de Enfermagem em unidades móveis de UTI e Suporte Avançado de Vida (terrestre, aéreo ou aquático), deverá ser prestada pelo ENFERMEIRO, de acordo com o determinado pela Lei 7.498/86 e pelo Decreto-Lei 94.406/87; Parágrafo quarto - Ao Auxiliar de Enfermagem será permitida somente a assistência básica, não complexa, de acordo com os termos da lei vigente. Havendo risco iminente ou complexidade na assistência, esta deverá ser prestada somente pelo Enfermeiro;Artigo 3º - Todos os profissionais de enfermagem deverão ser cadastrados na empresa e a listagem atualizada deverá ser enviada ao COREN-SP para verificação da situação de Inscrição profissional junto ao Conselho; Artigo 4º - O ENFERMEIRO deverá implementar e documentar a Sistematização da Assistência de Enfermagem, através do registro das informações técnicas colhidas (protocolo de atendimento), contendo o Histórico de Enfermagem, Prescrição e Evolução da Assistência de Enfermagem determinada pelo mesmo; Parágrafo único - O registro contendo a Evolução da Assistência de Enfermagem deverá abranger todo o Atendimento prestado, até o momento em que o paciente/vítima estiver sob responsabilidade do serviço ao qual foi transferido; Artigo 5º - Todo procedimento de Enfermagem que estiver sendo executado por leigos ou por quem não seja profissional de Enfermagem, deverá ser comunicado imediatamente a este Conselho, para as necessárias medidas legais pertinentes, por Exercício Ilegal da Profissão, de acordo com o disposto no Art. 47 da Lei das Contravenções Penais; Parágrafo único - Admite-se aos militares das Forças Armadas, Bombeiros e Policiais Militares das Forças Auxiliares, enquanto investidos na função de militar junto à guarnição, e desde que treinados para atuar em situações de RESGATE, a execução de quaisquer procedimentos essenciais ao Suporte Básico de Vida, à preservação da vida e integridade das vítimas/pacientes/clientes, em situações de urgência/emergência, até que seja possível o acesso pelo profissional de Saúde; Artigo 6º - O profissional Enfermeiro é responsável pelas vítimas/pacientes/clientes, em termos de Assistência de Enfermagem, durante todo o período em que estiver sob seu atendimento de urgência/emergência; Parágrafo único - No caso de REMOÇÃO, por ser procedimento possível de planejamento e programação, deverá o ENFERMEIRO avaliar se deverá ser feita pelo Técnico ou Auxiliar de Enfermagem, considerando-se as respectivas competências legais; Artigo 7º - O ENFERMEIRO que responder pela Instituição/unidade/posto de Atendimento Pré-Hospitalar, Suporte Básico e Suporte Avançado de Vida, deverá providenciar seu registro como Responsável Técnico de Enfermagem neste COREN-SP, obtendo com isso, o respectivo Certificado de Responsável Técnico de Enfermagem; Artigo 8º - Todas as situações não previstas nesta DECISÃO serão apreciadas à luz da Lei por este Conselho, com a participação dos profissionais de Enfermagem envolvidos na mesma; RESOLUÇÃO COFEN Nº 375/2011 Art 1º A assistência de Enfermagem em qualquer tipo de unidade móvel (terrestre, aérea ou marítima) destinada ao Atendimento Pré-Hospitalar e Inter- Hospitalar, em situações de risco conhecido ou desconhecido, somente deve ser desenvolvida na presença do Enfermeiro. 1º A assistência de enfermagem em qualquer serviço Pré-Hospitalar, prestado por Técnicos e Auxiliares de Enfermagem,somente poderá ser realizada sob a supervisão direta do Enfermeiro. Art 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário, em especial a Resolução Cofen nº 300/2005. (Texto alterado pela Resolução Cofen nº 379/2011 Art 1º Alterar o Artigo 3.º da Resolução COFEN n.º 375/2011 para que o referido artigo passe a vigorar com a seguinte redação: "Art 3º Esta Resolução entra em vigor a partir do dia 01 de janeiro de 2012". Art 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Atualidade do APH Política Nacional de Atenção às Urgências Emergências: Investimentos: SAMU Finalidades do SAMU: • reduzir o número de óbitos; • reduzir o tempo de internação hospitalar; • reduzir sequelas; Responsáveis pelo APH GAPH – Grupo de Atendimento Pré-Hospitalar. SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. GAPH • Entidade Militar – órgão estadual • Corpo de Bombeiros; • Atende pelo 193 – 24 horas • Início no ano de 2000; • Suporte Básico de Vida • Demandas: inclui-se o resgate! • Trauma: toda natureza • Casos Clínicos: Psiquiatria, obstetrícia, outros. Central de Atendimento – CIOP (Central Integrada de Operações Policiais): identificação civil e natureza da ocorrência; Comunicação via rádio com as equipes de serviço; Recebimento da chamada – deslocamento Chegada e transporte: atendimento iniciado; SAMU(PORTARIA 2048/2002) • Entidade Civil – órgão municipal (verba direta); • Secretaria de Saúde Municipal; • Atende pelo 192 – 24 horas • Suporte Básico de Vida e Suporte Avançado á Vida • SBV: técnico de enfermagem + motorista ; • SAV: médico + enfermeiro + motorista ; • Demandas: não inclui o resgate! • Trauma: toda natureza • Casos Clínicos: Psiquiatria, obstetrícia, outros. • Transferências • Dispõe: USB ; USA – distribuídas por áreas. • Central Reguladora de Atendimento – TARMS (técnicos em regulação médica) • Identificação do solicitante • Natureza da chamada • Dados iniciais da vítima • Médico regulador – detalhamento da ocorrência e inicio da assistência. • Encaminhamento da USB ou USA • Chegada e transporte: inicio do tratamento PREVE: REGULAÇÃO MÉDICA A competência técnica do profissional médico é a de julgar e decidir sobre a gravidade de um caso que lhe está sendo comunicado por rádio ou telefone, enviar os recursos necessários ao atendimento (com ou sem a presença do médico na ocorrência), monitorar e orientar o atendimento feito por outro profissional de saúde habilitado ou por médico intervencionista e definir e acionar o hospital de referência ou outro meio necessário ao atendimento. Profissionais não oriundos da área de saúde : TELEFONISTA – Auxiliar de Regulação Sua atuação é diretamente supervisionada por profissionais médicos em regime de disponibilidade integral (24 horas). CONDUTOR - Sua atuação nos assuntos referentes ao manejo do paciente é diretamente supervisionada pelos profissionais da equipe. BOMBEIROS, AGENTES DE DEFESA CIVIL e POLICIAIS -Fazem intervenção conservadora (não-invasiva) no atendimento pré-hospitalar, sob supervisão médica direta ou a distância, utilizando materiais e equipamentos especializados. RÁDIO OPERADOR-habilitado a operar sistemas de radiocomunicação e realizar o controle operacional de uma frota de veículos de emergência. Profissionais oriundos da área de saúde: ENFERMEIRO MÉDICO TÉCNICO DE ENFERMAGEM AUXILIAR DE ENFERMAGEM AMBULÂNCIAS : Define-se ambulância como um veículo (terrestre, aéreo ou hidroviário) exclusivamente destinado ao transporte de enfermos. As dimensões e outras especificações do veículo deverão obedecer às normas da ABNT. As ambulâncias são classificadas em: Tipo A – Ambulância de transporte: veículo destinado ao transporte em decúbito horizontal de pacientes que não apresentam risco de vida, para remoções simples e de caráter eletivo. Tipo B - Ambulância de suporte básico: veículo destinado ao transporte pré- hospitalar de pacientes com risco de vida desconhecido e transporte inter- hospitalar, contendo apenas os equipamentos mínimos à manutenção da vida. Tipo C - Ambulância de resgate: veículo de atendimento de emergências pré- hospitalares de pacientes com risco de vida desconhecido, contendo os equipamentos necessários à manutenção da vida. Tipo D - Ambulância de suporte avançado (ASA) ou ambulância UTI móvel: veículo destinado ao transporte de pacientes de alto risco de emergências pré- hospitalares e transporte inter-hospitalar. Deve contar com os equipamentos médicos necessários para esta função. Tipo E - Aeronave de transporte médico: aeronave de asa fixa ou rotativa utilizada para transporte de pacientes por via aérea, dotada de equipamentos médicos homologados pelos órgãos competentes. Tipo F - Nave de transporte médico: veículo motorizado hidroviário destinado ao transporte de pacientes por via marítimaou fluvial. Deve possuir os equipamentos médicos necessários ao atendimento dos mesmos conforme sua gravidade. Nova modalidade No dia 26/01/2022 o Cofen reconhece a modalidade de Suporte Intermediário de Vida. A normatização, apresentada pela Comissão Nacional de Urgência e Emergência (CONUE), visa suprir o vazio assistencial que existe entre os serviços básico e avançado, oferecendo maior resposta aos pacientes críticos. É fruto de amplo trabalho sobre o tema, que vem sendo desenvolvido pelo Cofen desde 2016. As unidades de Suporte Intermediário devem contar com dois profissionais enfermeiros ou um enfermeiro acompanhado de técnico de Enfermagem, além de condutor de ambulância. “Destinada ao atendimento dos pacientes críticos na ausência do Suporte Avançado de Vida, a SIV busca compatibilizar as competências profissionais às necessidades dos pacientes de maior complexidade, permitindo a realização de práticas avançadas e medicações. PORTARIA 2048/2002 OUTROS VEÍCULOS Veículos habituais adaptados para transporte de pacientes de baixo risco sentados (ex. pacientes crônicos, etc.). Este transporte só pode ser realizado com anuência médica. Veículos de intervenção rápida (veículos leves) para transporte de médicos e/ou equipamentos especiais para ajuda no atendimento de campo. Capítulo 02 – método START (classificação de risco) Existem dois tipos de atendimentos: • Atendimento hospitalar • Atendimento pré – hospitalar Atendimento local Atendimento durante o transporte ate chegar ao hospital Chegada ao hospital Atendimento pré-hospitalar Fixo • Assistência prestada no primeiro nível de atenção • UBS e ambulatórios Móvel • Atendimento que vai até a vítima • Transporte da vítima para o atendimento hospitalar Estrela da vida → ações de sobrevivência em APH Método START Seleção de vítimas por prioridades na cena de emergência START → Simples Triagem e Rápido Tratamento Processo utilizado em situações onde a emergência ultrapassa a capacidade de resposta da equipe de socorro. Utilizado para alocar recursos e hierarquizar o atendimento de vítimas de acordo com um sistema de prioridades, de forma a possibilitar o atendimento e o transporte rápido do maior número possível de vítimas. O primeiro socorrista que chega numa cena da emergência com múltiplas vítimas enfrenta um grande problema. A situação é diferente e seus métodos usuais de resposta e operação não são aplicáveis. Este profissional deve modificar sua forma rotineira de trabalho buscando um novo método de atuação que lhe permita responder adequadamente a situação. Portanto, logo que chegam na cena, esses primeiros socorristas devem avaliá- la, pedir reforços adicionais e providenciar a segurança do local para, só então, dedicarem-se a seleção das vítimas enquanto as novas unidades de socorro deslocam-se para o local da emergência. Esses socorristas aproveitam assim o seu tempo da melhor maneira iniciando um processo de triagem. Este é o primeiro passo para a organização dos melhores recursos na cena da emergência. É de responsabilidade do socorrista que primeiro chegar ao local do acidente múltiplo, montar um esquema e separar as peças de um desastre de forma a propiciar o melhor cuidado possível a cada pessoa envolvida, solicitando recursos adicionais e reforço para atender adequadamente a ocorrência. Em resumo, o processo de triagem é usado quando a demanda de atenção supera nossa capacidade de resposta e, portanto, devemos direcionar nossos esforços para salvar o maior número de vítimas possível, escolhendo aquelas que apresentam maiores possibilidades de sobrevivência. O primeiro a chegar na cena deve dedicar-se à seleção das vítimas, enquanto chegam as unidades de apoio. Esse método foi desenvolvido para o atendimento de ocorrências com múltiplas vítimas, pois permite a rápida identificação daquelas vítimas que estão em grande risco de vida, seu pronto atendimento e a prioridade de transporte dos envolvidos mais gravemente feridos. Método START – código de cores Código Vermelho: Corresponde aos feridos graves com lesões severas, em situações de risco iminentes, cujas probabilidades de sobreviver dependem de cuidados imediatos, por equipe médica experiente, em local adequado (pacientes de alto risco). Código Amarelo: Correspondendo aos feridos com lesões graves, mas, que por não estarem em situação de risco iminente, têm menor prioridade que os pacientes de alto risco, já que sua sobrevivência independe de cuidados imediatos. Código Verde: Correspondendo aos pacientes com lesões leves e baixo nível de risco, os quais, atendidos rapidamente, no setor específico (feridos leves), podem ser liberados e referenciados para controle ambulatorial. Código Preto: Correspondendo aos pacientes terminais, com lesões de extrema gravidade e cujos prognósticos são tão sombrios, que, mesmo atendidos imediatamente por equipe médica experiente, irão falecer. Método START – critérios de avaliação RESPIRAÇÃO: NÃO - se não respira, mesmo após abrir as vias aéreas, é considerada vítima sem prioridade (cor preta). SIM - se, após abertura de vias aéreas, voltar a respirar é considerada vítima de primeira prioridade (cor vermelha). Se a respiração apresenta-se de forma espontânea e igual ou superior a 30 rpm é também considerada vítima de primeira prioridade (cor vermelha). Menor que 30 rpm, avalie a perfusão. PERFUSÃO: A perfusão é avaliada por meio do enchimento capilar. Se for superior a 2 segundos, significa uma perfusão inadequada (em caso de iluminação reduzida, o socorrista deverá avaliar o pulso radial. Um pulso radial ausente indica uma PA sistólica abaixo de 80mmHg). Controle hemorragias se houver e considere a vítima em primeira prioridade (cor vermelha). Se o enchimento capilar for de até 2 segundos, avalie o status neurológico. Alguns sistemas de emergência médica adotam a observação do pulso carotídeo, classificando-o em forte (avaliar status neurológico) ou fraco (cor vermelha), em substituição à perfusão. STATUS NEUROLÓGICO: Avalie se a vítima é capaz de cumprir ordens verbais simples: NÃO - não cumpre ordens simples, considere vítima de primeira prioridade (cor vermelha). SIM - cumpre ordens simples, considere como vítima de segunda prioridade (cor amarela). Método START Na cena do desastre, a triagem deve ser considerada um processo contínuo, ou seja, constantemente deve ser repetida em cada vítima, mesmo para as que já receberam um socorro inicial, pois a situação pode alterar-se e uma vítima considerada de baixa prioridade pode, alguns minutos depois, necessitar cuidados imediatos para que se mantenha viva. Vítimas são todas as pessoas envolvidas no acidente e não apenas as que apresentam lesões ou queixas. Nunca deixe de identificar uma vítima que deambula sem lesão aparente ou sem queixa. A triagem consiste de ações simples e rápidas, gastando no máximo de 60 a 90 segundos por vítima. Alguns protocolos utilizam a cor cinza ao invés da preta. O método S.T.A.R.T. pode ser realizado por leigos e bombeiros, desde que treinados. Classificação de risco Protocolo de Manchester: O Manchester classifica, após uma triagem baseada nos sintomas, os doentes por cores, que representam o grau de gravidade e o tempo de espera recomendado para atendimento. Aos doentes com patologias mais graves é atribuída a cor vermelha, atendimento imediato; os casos muito urgentes recebem a cor laranja, com um tempo de espera recomendado de dez minutos; os casos urgentes, com a cor amarela, têm um tempo de espera recomendado de 60 minutos. Os doentes que recebem a cor verde e azul são casos de menor gravidade (pouco ou não urgentes) que, como tal, devem ser atendidos no espaço de duas e quatro horas. O programa recebeueste nome porque foi aplicado pela primeira vez em 1997 na cidade britânica de Manchester. Esta triagem foi rapidamente implementada em vários hospitais do Reino Unido. Em Portugal, são poucos os hospitais que ainda não utilizam este sistema, que já está sendo empregado em outros países da Europa, como Espanha, Holanda, Alemanha e Suécia. A Classificação de Risco é realizada com base em protocolo adotado pela instituição de saúde, normalmente representado por cores que indicam a prioridade clínica de cada paciente. Para tanto, algumas condições e parâmetros clínicos devem ser verificados. A classificação de risco deve ser executada por um profissional de nível superior, que geralmente é o enfermeiro que tenha uma boa capacidade de comunicação, agilidade, ética e um bom conhecimento clínico. O paciente que chega à unidade é atendido prontamente pelo enfermeiro, que fará uma breve avaliação do quadro clínico do paciente utilizando o protocolo de Manchester, depois encaminha o mesmo para o local de atendimento. A classificação é feita a partir das queixas, sinais, sintomas, sinais vitais, saturação de O2, escala de dor, glicemia entre outros. Após essa avaliação os pacientes são identificados com pulseiras de cores correspondentes a um dos seis níveis estabelecido pelo sistema. Vermelho: prioridade zero – emergência, necessidade de atendimento imediato; •Amarelo: prioridade 1 – urgência, atendimento o mais rápido possível; •Verde: prioridade 2 – prioridade não urgente; •Azul: prioridade 3 – consultas de baixa complexidade •Atenção básica. Capítulo – 03 unidade de emergência Conceitos básicos Emergência Condição clínica com sofrimento intenso ou risco iminente de morte, necessitando cuidados imediatos. Urgência Agravo clínico com potencial risco de morte, necessitando cuidados o mais precoce possível. Pronto atendimento Atendimento aos agravos à saúde e às urgências e emergências, dentro do horário de atendimento UPA: nível intermediário Pronto-socorro Atendimento aos agravos à saúde e às urgências e emergências, 24hs por dia, dispondo de leitos de observação. Atendimento de urgência e emergência visa: estabilidade de parâmetros vitais, garantia de sobrevida com qualidade, minimização de riscos decorrentes dos métodos terapêuticos, atendimento humanizado. De modo rápido e eficaz. Urgências e emergências Paciente Crítico: Paciente grave, com comprometimento de um ou mais dos principais sistemas fisiológicos, com perda de sua auto regulação, necessitando substituição artificial de funções e assistência contínua; Paciente potencialmente Crítico: Paciente grave, que apresenta estabilidade clínica, com potencial risco de agravamento do quadro e necessidade de cuidados continuamente; Atenção ao paciente Crítico: Atendimento ao paciente de forma humanizada , minimizando os riscos decorrentes dos métodos terapêuticos utilizados com relação aos benefícios obtidos, visando à garantia de sua sobrevida com qualidade, assim como a manutenção da estabilidade de seus parâmetros vitais dentro dos recursos necessários. Finalidade de uma unidade de emergência Os serviços de emergência devem prestar atendimento para pacientes com afecções agudas específicas, propiciando recursos eficazes, para que as suas necessidades sejam satisfeitas. São utilizados para avaliação médica do doente e para ações terapêuticas, com o trabalho de equipes treinadas. A organização dos serviços de emergência são complexos e estão ligados ao fato de que a assistência ao paciente em risco de vida deve ser prestada em curto espaço de tempo. Para ser eficaz, a assistência deve ocorrer no menor tempo possível, ser organizada, que possa garantir a prestação de cuidados contínuos e coerentes com as suas necessidades. Para que o serviço prestado na emergência, seja eficaz alguns fatores devem ser observados como: • organização como sistema, acessível a toda população; • estarem organizadas e bem equipadas; • acompanhar os avanços tecnológicos; • possuir profissionais habilitados a prestar assistência imediata; • respeitar os valores e crenças individuais e regionais; Problemas como: • inadequação do espaço para o atendimento; • falta de protocolos; • conflito sobre a autonomia do enfermeiro; • falta de triagem; Podem dificultar o atendimento a demanda de pacientes, para isso devem-se buscar alternativas que garantam um serviço rápido e com qualidade. Papel do profissional da saúde em emergências É uma a atuação dinâmica, criativa, técnica, em nível interdependente junto aos demais profissionais da área da saúde, transcendendo a de meros executores de ordens, para dar assistência de enfermagem ao cliente em risco de vida. Os trabalhadores da emergência, permanecem em constante estado de alerta e expectativa de como agir e reagir diante dos desafios impostos pela profissão. Estando ainda expostos ao sofrimento dos pacientes, já que esta unidade é muito estressante devido ao estado crítico dos pacientes e ao aspecto psicológico dos mesmos. Além disso, para trabalhar em uma unidade de emergência o profissional deve gostar de estar lá; estar disposto para viver rebuliço; e cuidar da família que está do outro lado aflita, sem saber o que está acontecendo. Aspectos éticos O direito ao atendimento de emergência é igual ao direito à vida, à educação, ao trabalho. Da mesma forma, que assegurar o controle de qualidade profissional de todos integrantes do serviço de emergência constitui uma responsabilidade ética. Atendimento com prioridade aos mais graves Consentimento do tratamento: • Feito pelo próprio paciente • Feito por familiar próximo em caso de inconsciência, confusão, menor de idade, crise psiquiátrica e idoso não orientado • Feito pela equipe, em caso de inconsciência e ausência de responsável Podem pedir alta precoce do paciente :o paciente orientado e com poder de decisão ou responsável e pelo menos duas testemunhas assinam o pedido; Não podem pedir alta: o menor de idade, tentativa de suicídio e paciente confuso; O paciente psiquiátrico não tem poder decisório; As fugas devem ser comunicadas ás portarias, serviço de segurança e serviço social; As roupas, valores e documentos dos pacientes devem ser entregues somente para o mesmo e/ou familiares .Valores devem ser arrolados de maneira descritiva ,como são vistos; Todo valor entregue para a familiares/pacientes devem ser anotados na ficha de atendimento, com nome de quem recebeu; Toda violência contra crianças e idosos deve ser comunicada, a instituição pode recusar-se a entregar-lhes a criança e aciona o poder público Mortes violentas devem ser encaminhadas ao IML Doação de órgãos só pode ser realizada após autorização do familiar mais próximo Objetivos do tratamento A FINALIDADE NA SALA DE EMERGÊNCIA É DETERMINAR A EXTENSÃO DA ENFERMIDADE E ESTABELECER PRIORIDADES , EM COMPARAÇÃO Á AMEAÇA DE VIDA DO PACIENTE EXISTEM 3 OBJETIVOS: 1-Preservar a vida; 2-Prevenir complicações; 3-Restituir o paciente á vida útil; Princípios do tratamento de emergência Aplicados em qualquer paciente independente da causa: 1-Manter via aérea pérvia e proporcionar ventilação; 2-Controlar hemorragia e suas consequências; 3-Avaliar ou restaurar débito cardíaco; 4-Prevenir e tratar choque; 5-Efetuar exame físico inicial simplificado; 6-Avaliar nível de consciência; 7-Imobilizar fraturas; 8-Proteger feridas com material esterilizado; 9-Investigar alergias ou doenças crônicas; 10-Iniciar controle de SSVV; SAMPLE É uma entrevista que é feita do paciente, e só será utilizado por pacientes conscientes, a não ser que tenhamos pessoas que sejam capazes de fornecer informações sobre quem estamos atendendo. S- Sinais e Sintomas; A- Alergias; M- Medicamentos; P - Passado médico;L - líquidos e sólidos ingeridos; E- Evento Associado; AVDI Faz parte de uma avaliação neurológica estabelecida mundialmente. Usada de uma forma simples para avaliar o nível de consciência de um paciente: A – Acordado; V - Responde a estímulos verbais; D - Responde a estímulos dolorosos; I- Inconsciente; Estrutura física Sala de emergência Estrutura física Mínimo: 1 sala Preferência no andar térreo Dimensão: mínimo de 12m² por leito Paredes: material liso, impermeável, resistente e lavável Piso: material liso, impermeável, antiderrapante e resistente à produtos de limpeza Iluminação: adequada, sem lâmpadas queimadas ou sujas Ventilação: pode ser natural ou artificial, desde que seja garantida a limpeza e manutenção do sistema, periodicamente e com registro da sua realização Terceirizado ou por profissional capacitado Fiação: não exposta, não danificada Espaço compatível com as atividades, que permita o fluxo e a operacionalização da sala. Localização com rápido e fácil acesso: • Ao elevador • Ao Centro Cirúrgico • À Unidade de Terapia Intensiva • Aos serviços de laboratório e exames de imagem ❖ Acesso controlado ❖ Ambiente tranquilo e agradável ❖ Respeito à privacidade Pias, com sabão líquido e papel toalha ❖ Preferencialmente de acionamento automático Álcool gel de fácil disponibilidade Régua de gases ❖ Oxigênio, ar comprimido e vácuo] Tomadas em número suficiente para os leitos ❖ Divisórias entre os leitos ❖ Garantir a privacidade Sanitários ❖ Pacientes e funcionários Rouparia e expurgo Equipamentos Monitor cardíaco ❖ Traçado eletrocardiográfico ❖ Frequência cardíaca ❖ Saturação de oxigênio ❖ Pressão arterial ❖ Frequência respiratória ❖ Eletrocardiógrafo Eletrocardiograma Registra a atividade elétrica do coração através da captação de sinais elétricos oriundos do corpo onde serão registrados em uma folha mil metrada. Complexo P QRS T: Onda P: despolarização atrial ou seja a contração dos átrios; Onda QRS: despolarização ventricular ou seja contração dos ventrículos e repolarização atrial; T: repolarização ventricular ou seja relaxamento ventricular; Infarto agudo do miocárdio Equipamentos Ventilador mecânico Equipamento que realiza a ventilação, possui sensibilidade para perceber estímulos ventilatórios do paciente, possui alarmes, botões de regulagem e monitor para acompanhamento dos ciclos de inspiração e expiração . Bombas de infusão Equipamento que auxilia em infusões que não podem ser controladas com gotejamento Precisão e segurança nas infusões. • Termômetro • Esfigmomanômetro • Estetoscópio Materiais para transporte ❖ Cilindro de O2 ❖ Ventilador de transporte ❖ Monitor de transporte • Carrinho de emergência • Tábua rígida • Desfibrilador • Material de intubação e oxigenioterapia Kits de procedimentos ❖ Drenagem ❖ Cateterização ❖ Punções Carrinho de emergência Armário móvel onde são armazenados organizadamente os materiais necessários para o atendimento de uma parada cardiorrespiratória (PCR) A PCR é uma situação que exige cuidados imediatos, com isso propõe-se a padronização da organização do carrinho ❖ Quantidade necessária ❖ Apenas materiais indispensáveis Fechado e lacrado ❖ Para garantir a presença dos materiais no momento de emergência ❖ Conferência dos materiais e validade mensalmente ❖ Higienização externa diária Na maioria das Instituições Hospitalares cabe ao Enfermeiro de preferência um diarista a responsabilidade da conferência e reposição do Carrinho de Emergência, esta responsabilidade deve ser protocolada de modo que toda equipe tenha acesso a sua conferencia. Base superior Primeira gaveta Fármacos de 1ª linha em situações de emergência. Segunda gaveta ❖ Equipos ❖ Agulhas ❖ Seringas Luvas de procedimento ❖ Gel de contato ❖ Eletrodos ❖ Micropore ❖ Garote ❖ Jelcos ❖ Cateteres ❖ Laminas ❖ Fio de sutura Terceira gaveta Cânulas ❖ Tubo nº 7,0 ❖ Tubo nº 7,5 ❖ Tubo nº 8,0 ❖ Tubo nº 8,5 ❖ Tubo nº 9,0 Quarta gaveta Demais materiais como: soros, ringer. Tábua/prancha rígida ❖ De madeira ou acrílico ❖ Colocada diretamente sob o paciente para garantir a profundidade da compressão cardíaca no momento da PCR ❖ Evita a perda da força de compressão que acontece com o afundamento do colchão Cilindro de oxigênio ❖ Garantia da oferta imediata de oxigênio durante o atendimento ❖ Verificação diária do nível de O2 e do funcionamento da válvula e manômetro do cilindro Ambu Desfibrilador • Aparelho elétrico com dois eletrodos que disparam cargas elétricas • Pode ter a função monitor também • Modo manual de desfibrilação ❖ Seleção da carga desejada (em Joules) • Uso em PCR com ritmo chocável ❖ Fibrilação ventricular ❖ Taquicardia ventricular • Pode ser utilizado no modo cardioversão ❖ Choque de menor intensidade para regularizar arritmias menores Material de intubação ❖ Colocação de um tubo na traqueia que permite a ventilação artificial ❖ Garantir a manutenção de vias aéreas pérvias e oxigenação adequada Materiais ❖ Laringoscópio: instrumento utilizado para visualização da laringe no momento da passagem do tubo ❖ Lâminas de diferentes tamanhos, conforme o porte físico, retas e curvas ❖ Lanterna na extremidade Material de intubação ❖ Cânulas ❖ Com cuff e sem cuff (crianças e bebês) ❖ Tamanho classificado por números (maior o número, maior a cânula) ❖ Pressão do cuff: 25-35mmHg ❖ Fio guia ❖ 1 seringa para insuflação do cuff ❖ Cadarço para fixação ❖ Pilhas para o laringoscópio Outros materiais de manutenção de vias aéreas pérvias Cânula de Guedel Equipamento introduzido na boca com objetivo de evitar obstrução por queda da língua (tamanho classificado por número) Pode-se introduzir com auxílio de um abaixador de língua ou com a cânula de cabeça para baixo até sentir o palato mole, rotacionando em 180° e ajustando após. Materiais descartáveis ❖ Seringas de 1, 3, 5, 10 e 20mL ❖ Agulhas 40x12, 25x8, 25x7, 12x4,5 ❖ Quantidade determinada pela instituição* Materiais de punção ❖ Cateter agulhado (scalp, borboleta) ❖ Cateter sobre agulha (jelco, abocath) ❖ Extensão ❖ Torneirinha 3 vias • Equipos macro e microgotas Sondas ❖ Aspiração → vários tamanhos ❖ Gástrica e enteral → vários tamanhos Soluções ❖ 100, 250, 500mL ❖ Soro fisiológico ❖ Água destilada ❖ Ringer lactato Eletrólitos em frasco Frascos ❖ Aspiração ❖ Drenagem Medicamentos ❖ Água destilada (ampola) ❖ Soro fisiológico (ampola) ❖ Glicose 50% ❖ Glicose 25% ❖ Cloreto de potássio ❖ Adrenalina (vasoconstritor) ❖ Noradrenalina (vasoconstritor) ❖ Cedilanide (digitálico) ❖ Isordil (vasodilatador coronariano) ❖ Amiodarona (antiarrítmico) ❖ Atropina (↑ FC) ❖ Dopamina (inotrópico/vasoconstritor) ❖ Heparina (anticoagulante) ❖ Nifedipina (vasodilatador) ❖ Gluconato de cálcio 10% (correção metabólica) ❖ Bicarbonato de sódio (controle de acidose) ❖ Furosemida (diurético) ❖ Xylocaína (frasco e gel) ❖ Diazepan (sedativo) ❖ Fentanil (sedativo) ❖ Midazolan (sedativo) ❖ Fenitoína (anticonvulsivante) ❖ Haloperidol (antipsicótico) ❖ Fenergan (antihistamínico) ❖ Hidrocortisona (corticóide) ❖ Aminofilina (broncodilatador) EPIs ❖ Luvas ❖ Máscaras ❖ Óculos Luvas estéreis Gaze Fita microporosa, esparadrapo, fita crepe Eletrodos Kits de procedimento ❖ Cateterismo vesical ❖ Drenagem de tórax ❖ Pequena cirurgia ❖ Passagem de cateter central ❖ Curativos ❖ Punção lombar Cateterismo vesical ❖ Bandeja ❖ EPI ❖ PVPI tópico ❖ Solução salina ❖ Gaze ❖ Seringa de 20ml ❖ Água destilada (03 ampolas de 10ml) ❖ Sonda ❖ Bolsa coletora sistema fechado❖ Esparadrapo para fixar a sonda na coxa ❖ Xilocaína gel Drenagem de tórax ❖ Bandeja grande ❖ Material para pequena cirurgia ❖ Gaze ❖ Dreno de tórax adulto/infantil ❖ Frasco coletor acrílico com extensão ❖ Bisturi ❖ Fio cirúrgico ❖ Frasco com solução salina estéril ❖ Agulha descartável 25x8 e 13x4,5 ❖ PVPI tópico ❖ Campo fenestrado ❖ Luvas estéreis ❖ Compressas cirúrgicas estéreis ❖ Seringa de 10ml Intubação orotraqueal ❖ EPI ❖ Bandeja grande ❖ Luvas estéreis ❖ Cânulas endotraqueais com diferentes numerações ❖ Fio guia com ponta arredondada ❖ Jogo de laringoscópio com lâminas retas e curvas ❖ Seringa de 10ml ❖ Cadarço ❖ Ambú com máscara e conexão para oxigênio ❖ Gaze ❖ Xilocaína Cateter central ❖ EPI ❖ Bandeja ❖ Luvas cirúrgicas estéreis ❖ Campo fenestrado ❖ Seringa de 10ml com bico ❖ Agulhas 25x8 e 13x4,5 ❖ Cateter ❖ Fio de sutura ❖ Frasco com solução salina ❖ Equipo de soro ❖ Esparadrapo e gaze ❖ Anestésico frasco Flebotomia ❖ EPI ❖ Bandeja ❖ Material para pequena cirurgia ❖ Bisturi ❖ Fio de sutura ❖ Agulha 25x8 e 13x4,5 ❖ Campo fenestrado estéril ❖ Luvas cirúrgicas estéreis ❖ Solução salina para infusão ❖ Equipo de soro ❖ Esparadrapo ❖ PVPI tópico ❖ Anestésico frasco Punção lombar ❖ EPI ❖ Bandeja ❖ Frascos coletores para líquor ❖ PVPI tópico ❖ Agulhas para punção lombar ❖ Gaze ❖ Campo fenestrado ❖ Luvas estéreis Recursos humanos Plantão médico Enfermagem ❖ Enfermeiro da sala de emergência ❖ Técnicos em Enfermagem Fisioterapia Estrutura organizacional Rotinas impressas e disponíveis para consulta ❖ POPs → Procedimento operacional padrão ❖ Escalas de serviço ❖ Manuais dos equipamentos ❖ Registro diário das rotinas Equipamentos mínimos nas ambulâncias ❖ Sinalizador óptico e acústico ❖ Equipamento de comunicação ❖ Maca articulada e com rodas ❖ Suporte para soro ❖ Instalação de rede de oxigênio com cilindro, válvula e manômetro em local de fácil acesso e visualização e régua com tripla saída para: respirador, fluxômetro, umidificador e aspirador. Maleta de urgência contendo: ❖ Cilindro de oxigênio portátil com válvula ; ❖ Estetoscópio adulto e infantil; ❖ Ambú adulto e infantil; ❖ Cânulas orofaríngeas de tamanhos variados; ❖ Luvas descartáveis; ❖ Tesoura reta com ponta romba; ❖ Esparadrapo; ❖ Esfigmomanômetro adulto e infantil; ❖ Ataduras 15 cm; ❖ Compressas cirúrgicas estéreis; ❖ Pacotes de gaze estéreis; ❖ Protetores para queimados ou eviscerados; ❖ Cateteres para oxigenação e aspiração de vários tamanhos Maleta de parto: ❖ Luvas cirúrgicas; ❖ Clamps umbilicais; ❖ Estilete estéril para corte de cordão umbilical; ❖ Saco plástico branco leitoso (placenta); ❖ Cobertor; ❖ Compressas cirúrgicas e gazes estéreis; ❖ Braceletes de identificação; ❖ Suporte para soro; ❖ Prancha curta e longa para imobilização de coluna; ❖ Talas para imobilização de membros e conjunto de colares cervicais; ❖ Colete imobilizador dorsal; ❖ Solução fisiológica; ❖ Ringer com lactato; ❖ Bandagens triangulares; ❖ Lanterna de mão; ❖ Óculos; ❖ Máscaras; ❖ Aventais de proteção.
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