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Portaria 2048 MS

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Urgência Portaria 2048 05/04/2021
Letícia Campana Fonseca
Questões de Aprendizagem:
1) Critérios de implantação do SAMU de acordo com a portaria 2048 (quantas por habitantes)
- O Serviço de atendimento Móvel de Urgência (SAMU) constitui-se no componente assistencial móvel da Rede de 
Atenção às Urgências e Emergências, que tem como objetivo chegar precocemente à vítima após ter ocorrido um 
agravo à sua saúde (de natureza clínica, cirúrgica, traumática, obstétrica, pediátrica, psiquiátrica, entre outras) que 
possa levar a sofrimento, à sequelas ou mesmo à morte, sendo necessário, portanto, prestar-lhe atendimento e/ou 
transporte adequado a um serviço de saúde devidamente capacitado para a resolução adequada do quadro clinico, 
ou sua estabilização até que possa ser transferido responsavelmente ao serviço mais capacitado para seu tratamento 
definitivo. Tem como objetivo oferecer à população uma resposta rápida e eficiente aos agravos de urgência e 
emergência ocorridos no âmbito pré-hospitalar, mediante o envio de veículos tripulados por equipe capacitada, 
acessado pelo número "192" e acionado por uma Central de Regulação de Urgências. 
- É considerado atendimento pré-hospitalar móvel primário quando a solicitação do socorro tiver se originado de 
um cidadão ou de atendimento pré-hospitalar móvel secundário quando a solicitação partir de um serviço de 
saúde, no qual o paciente já tenha recebido o primeiro atendimento necessário à estabilização clínica do quadro de 
urgência apresentado, mas necessite ser conduzido a outro serviço de maior complexidade para a continuidade do 
tratamento. Deve ser entendido como uma atribuição da área da saúde, vinculado a uma Central de Regulação de 
Urgências, possuindo equipe e frota de veículos compatíveis com as necessidades de saúde da população. Sua área 
de cobertura é definida, considerando-se aspectos demográficos, populacionais, territoriais, indicadores de saúde, 
oferta de serviços e fluxos habitualmente utilizados. Em sua atuação conta com a retaguarda dos serviços e sistemas 
de saúde, devidamente regulados e disponibilizados conforme critérios de hierarquização e regionalização. De forma 
a oferecer um adequado atendimento pré-hospitalar móvel deve estar vinculado à Central de Regulação Medica de 
Urgências, onde o médico regulador, após avaliar cada caso utilizando-se de critérios clínicos definidos e de critérios 
de regulação, define a resposta mais adequada, podendo ser uma orientação médica ou o envio de equipe de 
atendimento adequada ao local da ocorrência, ou ainda o acionamento de múltiplos meios. Todos os pedidos de 
socorro que impliquem em atendimento à saúde, e que derem entrada por meio de outras centrais, como a da polícia 
militar (190), do corpo de bombeiros (193) e quaisquer outras existentes, devem ser imediatamente retransmitidos à 
Central de 76 Regulação por intermédio do sistema de comunicação, para que possam ser adequadamente 
regulados e atendidos. Durante o atendimento no local este é monitorado via rádio pelo médico regulador que orienta 
a equipe de intervenção quanto aos procedimentos necessários à condução do caso. 
- veículos compatíveis com as necessidades de saúde da população de um município ou uma região, podendo, 
portanto, extrapolar os limites municipais.
2) Quais as classificações das ambulâncias do SAMU 
Define-se ambulância como um veículo (terrestre, aéreo ou aquaviário) que se destine exclusivamente ao transporte de 
enfermos.
As Ambulâncias são classificadas em: 
TIPO A – Ambulância de Transporte: veículo 
destinado ao transporte em decúbito horizontal de 
pacientes que não apresentam risco de vida, para 
remoções simples e de caráter eletivo. (maca, 
oxigênio medicinal, soro fisiológico). 
TIPO B – Ambulância de Suporte Básico: veículo 
destinado ao transporte inter-hospitalar de pacientes 
com risco de vida conhecido e ao atendimento pré-
hospitalar de pacientes com risco de vida 
desconhecido, não classificado com potencial de 
necessitar de intervenção médica no local e/ou 
durante transporte até o serviço de destino. 
TIPO C - Ambulância de Resgate: veículo de 
atendimento de urgências pré-hospitalares de 
pacientes vítimas de acidentes ou pacientes em 
locais de difícil acesso, com equipamentos de 
salvamento (terrestre, aquático e em alturas). 
TIPO D – Ambulância de Suporte Avançado: veículo 
destinado ao atendimento e transporte de pacientes 
de alto risco em emergências pré-hospitalares e/ou 
de transporte inter-hospitalar que necessitam de 
cuidados médicos intensivos. Deve contar com os 
equipamentos médicos necessários para esta função. 
TIPO E – Aeronave de Transporte Médico: aeronave 
de asa fixa ou rotativa utilizada para transporte inter-
hospitalar de pacientes e aeronave de asa rotativa 
para ações de resgate, dotada de equipamentos 
médicos homologados pelo Departamento de 
Aviação Civil - DAC. 
TIPO F – Embarcação de Transporte Médico: 
veículo motorizado aquaviário, destinado ao 
transporte por via marítima ou uvial. Deve possuir os 
equipamentos médicos necessários ao atendimento 
de pacientes conforme sua gravidade. 

Profissionais: 
Ambulância do Tipo A: 2 profissionais, sendo um o motorista e o outro um Técnico ou Auxiliar de enfermagem. 
Ambulância do Tipo B: 2 profissionais, sendo um o motorista e um técnico ou auxiliar de enfermagem. 
Urgência Portaria 2048 05/04/2021
Ambulância do Tipo C: 3 profissionais militares, policiais rodoviários, bombeiros militares, e/ou outros 
profissionais reconhecidos pelo gestor público, sendo um motorista e os outros dois profissionais com 
capacitação e certificação em salvamento e suporte básico de vida. 
Ambulância do tipo D: 3 profissionais, sendo um motorista, um enfermeiro e um médico. 
Ambulância tipo E: o atendimento feito por aeronaves deve ser sempre considerado como de suporte avançado 
de vida e: 
- Para os casos de atendimento pré-hospitalar móvel primário não traumático e secundário, deve contar 
 com o piloto, um médico, e um enfermeiro;
- Para o atendimento a urgências traumáticas em que sejam necessários procedimentos de salvamento, 
 é indispensável a presença de profissional capacitado para tal. 
Ambulância Tipo F: a equipe deve ser composta 2 ou 3 profissionais, de acordo com o tipo de atendimento a 
ser realizado, contando com o condutor da embarcação e um auxiliar/ técnico de enfermagem em casos de 
suporte básico de vida, e um médico e um enfermeiro, em casos de suporte avançado de vida. 
3) Diferencie as ambulâncias tipo avançada e básica (profissionais e equipamentos)
Ambulância de Suporte Básico (Tipo B): 
Sinalizador óptico e acústico; equipamento de rádio-comunicação fixo e móvel; maca articulada e com rodas; 
suporte para soro; instalação de rede de oxigênio com cilindro, válvula, manômetro em local de fácil 
visualização e régua com dupla saída; oxigênio com régua tripla (a- alimentação do respirador; b- fluxômetro e 
umidicador de oxigênio e c - aspirador tipo Venturi); manômetro e fluxômetro com máscara e chicote para 
oxigenação; cilindro de oxigênio portátil com válvula; maleta de urgência contendo: estetoscópio adulto e 
infantil, ressuscitador manual adulto/infantil, cânulas orofaríngeas de tamanhos variados, luvas descartáveis, 
tesoura reta com ponta romba, esparadrapo, es gmomanômetro adulto/infantil, ataduras de 15 cm, compressas 
cirúrgicas estéreis, pacotes de gaze estéril, protetores para queimados ou eviscerados, cateteres para oxigenação 
e aspiração de vários tamanhos; maleta de parto contendo: luvas cirúrgicas, clamps umbilicais, estilete estéril 
para corte do cordão, saco plástico para placenta, cobertor, compressas cirúrgicas e gazes estéreis, braceletes 
de identificação; suporte para soro; prancha curta e longa para imobilização de coluna; talas para imobilizaçãode membros e conjunto de colares cervicais; colete imobilizador dorsal; frascos de soro fisiológico e ringer 
lactato; bandagens triangulares; cobertores; coletes refletivos para a tripulação; lanterna de mão; óculos, 
máscaras e aventais de proteção e maletas com medicações a serem de definidas em protocolos, pelos 
serviços. 
As ambulâncias de suporte básico que realizam também ações de salvamento deverão conter o 
material mínimo para salvamento terrestre, aquático e em alturas, maleta de ferramentas e extintor de 
pó químico seco de 0,8 Kg, tas e cones sinalizadores para isolamento de áreas, devendo contar, 
ainda com compartimento isolado para a sua guarda, garantindo um salão de atendimento às vítimas 
de, no mínimo, 8 metros cúbicos. 
Ambulância de Suporte Avançado (Tipo D): 
Sinalizador óptico e acústico; equipamento de rádio-comunicação fixo e móvel; maca com rodas e articulada; 
dois suportes de soro; cadeira de rodas dobrável; instalação de rede portátil de oxigênio como descrito no item 
anterior (é obrigatório que a quantidade de oxigênio permita ventilação mecânica por no mínimo duas horas); 
respirador mecânico de transporte; oxímetro não-invasivo portátil; monitor cardioversor com bateria e 
instalação elétrica disponível (em caso de frota deverá haver disponibilidade de um monitor cardioversor com 
marca-passo externo não-invasivo); bomba de infusão com bateria e equipo; 
- maleta de vias aéreas contendo: máscaras laríngeas e cânulas endotraqueais de vários tamanhos; cateteres 
de aspiração; adaptadores para cânulas; cateteres nasais; seringa de 20ml; ressuscitador manual adulto/
infantil com reservatório; sondas para aspiração traqueal de vários tamanhos; luvas de procedimentos; 
máscara para ressuscitador adulto/infantil; lidocaína geléia e “spray”; cadarços para fixação de cânula; 
laringoscópio infantil/adulto com conjunto de lâminas; estetoscópio; es gmomanômetro adulto/infantil; 
Urgência Portaria 2048 05/04/2021
cânulas orofaríngeas adulto/infantil; os-guia para intubação; pinça de Magyll; bisturi descartável; cânulas 
para traqueostomia; material para cricotiroidostomia; conjunto de drenagem torácica; 
- -maleta de acesso venoso contendo: tala para fixação de braço; luvas estéreis; recipiente de algodão com 
anti-séptico; pacotes de gaze estéril; esparadrapo; material para punção de vários tamanhos incluindo 
agulhas metálicas, plásticas e agulhas especiais para punção óssea; garrote; equipos de macro e microgotas; 
cateteres específicos para dissecção de veias, tamanho adulto/infantil; tesoura, pinça de Kocher; cortadores 
de soro; lâminas de bisturi; seringas de vários tamanhos; torneiras de 3 vias; equipo de infusão de 3 vias; 
frascos de soro fisiológico, ringer lactato e soro glicosado; caixa completa de pequena cirurgia; 
- maleta de parto como descrito nos itens anteriores; sondas vesicais; coletores de urina; protetores para 
eviscerados ou queimados; espátulas de madeira; sondas nasogástricas; eletrodos descartáveis; equipos para 
drogas fotossensíveis; equipo para bombas de infusão; circuito de respirador estéril de reserva; equipamentos 
de proteção à equipe de atendimento: óculos, máscaras e aventais; cobertor ou filme metálico para 
conservação do calor do corpo; campo cirúrgico fenestrado; almotolias com anti-séptico; conjunto de 
colares cervicais; prancha longa para imobilização da coluna. 
- Para o atendimento a neonatos deverá haver pelo menos uma Incubadora de transporte de recém-nascido 
com bateria e ligação à tomada do veículo (12 volts). A incubadora deve estar apoiada sobre carros com 
rodas devidamente fixadas quando dentro da ambulância e conter respirador e equipamentos adequados 
para recém natos. 
Medicamentos obrigatórios que deverão constar nos veículos de suporte avançado, seja nos veículos 
terrestres, aquáticos e nas aeronaves ou naves de transporte médico (Classes D, E e F): 
- Lidocaína sem vasoconstritor; adrenalina, epinefrina, atropina; dopamina; aminolina; dobutamina; 
hidrocortisona; glicose 50%; 
- Soros: glicosado 5%; siológico 0,9%; ringer lactato; 
- Psicotrópicos: hidantoína; meperidina; diazepan; midazolan; 
- Medicamentos para analgesia e anestesia: fentanil, ketalar, quelecin; 
- Outros: água destilada; metoclopramida; dipirona; hioscina; di- nitrato de isossorbitol; furosemide; 
amiodarona; lanatosideo C. 
Médico Regulador:
- Competência de “julgar” a prioridade de cada caso, segundo as informações disponíveis, enlaçando os 
recursos disponíveis, visando dar a melhor resposta possível para as necessidades do paciente.
- Julga e decide sobre a gravidade de um caso, estabelecendo a gravidade presumida;
- Envia recursos necessários ao atendimento, considerando necessidades e ofertas disponíveis;
- Monitora e orienta o atendimento feito por outro profissional de salde habilitado ( médico 
intervencionista, enfermeiro, técnico ou auxiliar de enfermagem), por profissionais da área de 
segurança ou bombeiros ou ainda por leigo que se encontre no local da urgência.
- Definir e acionar o serviço de destino do paciente, informando-o sobre as condições e previsão de 
chegada;
- Julgar a necessidade ou não do envio de meios móveis de atenção.
- Como a atividade desse profissional requer o uso da telemedicina, impõe-se a gravação contínua 
das comunicações;
- Estabelecer, em protocolo de regulação, os limites deu telefonista auxiliar de regulação médica, o 
qual não pode, em hipótese alguma, substituir a decisão médica, sob pena de responsabilização 
posterior do médico regulador;
- Registrar os dados e missões;
- Submeter-se à capacitação especifica e habilitação formal para a função de regulador e acumular 
capacidade e experiência na assistência médica em urgência, inclusive na intervenção do pré-
hospitalar móvel;
- Participar de programa de educação continuada para sua tarefas (estar atualizado);
- Manter-se nos limites do sigilo e da ética médica ao atuar como porta-voz em situações de interesse 
público;
Urgência Portaria 2048 05/04/2021
- Decidir os destinos hospitalares não aceitando a inexistência de leitos vagos como 
argumento para não direcionar os pacientes para a melhor hierarquia disponível em termos 
de serviços de atenção de urgências, ou seja, garantir o atendimento nas urgências, mesmo nas 
situações em que inexistam leitos vagos para a internação de pacientes (a chamada “vaga zero” 
para internação). Seguir a planilha de hierarquia.
- Acionar planos de atenção a desastres;exercer a autoridade de regulação públicas das urgências 
sobre a atenção pré-hospitalar móvel privada, sempre que esta necessitar conduzir pacientes ao 
setor público, sendo o pré-hospitalar privado responsabilizado pelo transporte e atenção do paciente 
até o seu destino definitivo no Sistema; 
- Os corpos de bombeiros e as polícias rodoviárias deverão seguir os critérios estabelecidos pela 
regulação médica das urgências do SUS;
- O acionamento e acompanhamento da unidade e equipe de transporte, caso estes se 
localizem descentralizados em relação à estrutura física da central de regulação, como nos 
casos de transporte aeromédico, hidroviário ou terrestre, em que se opte por descentralizar 
viaturas e equipes para garantir maior agilidade na resposta. Nestes casos, a localização dos 
veículos e das equipes de saúde responsáveis pelo transporte deverá ser pactuada entre os 
gestores municipais da região de abrangência da central; 
- Utilizar o conceito de “vaga zero”, definido no Capítulo II deste Regulamento também nos casos de 
regulações inter-hospitalares, quando a avaliação do estado clínico do paciente e da disponibilidade 
de recursos loco regionais o tornem imperativo. 
4) Critérios de implantação da UPA de acordo com a portaria 2048 (direcionar para a da UPA)
Funcionar 24 horas pordia, sete dias por semana e poder resolver grande parte das urgências e emergências, como 
pressão e febre alta, fraturas, cortes, infarto e derrame. Com isso, ajudam a diminuir as filas nos prontos-
socorros dos hospitais. A UPA inova ao oferecer estrutura simplificada, com raio-X, eletrocardiografia, pediatria, 
laboratório de exames e leitos de observação. Nas localidades que contam com as UPAs, 97% dos casos são 
solucionados na própria unidade.
Às UPAS, componente pré-hospitalar fixo da rede de atenção integral às urgências da Secretaria de Estado 
de Saúde do Distrito Federal – SES/DF compete:
• Funcionar 24 horas, em todos os dias da semana, inclusive nos feriados;
• Acolher os pacientes e seus familiares sempre que buscarem atendimento;
• Possuir atendimento com acolhimento e classificação de risco;
• Articular-se com a estratégia de Saúde da Família, Atenção Básica, SAMU 192, unidades hospitalares, 
unidades de apoio diagnóstico e terapêutico e com outros serviços de atenção à saúde do sistema loco-
regional, construindo fluxos coerentes e efetivos, ordenando os fluxos por meio das Centrais de Regulação 
Médica de Urgências e complexos reguladores instalados;
• Possuir equipe interdisciplinar compatível com seu porte;
• Prestar atendimento resolutivo e qualificado aos pacientes acometidos por quadros agudos ou 
agudizados de natureza médica, e prestar primeiro atendimento aos casos de natureza cirúrgica ou 
de trauma, estabilizando-os e realizando a investigação diagnóstica inicial, definindo, em todos os 
casos, a necessidade ou não de encaminhamento aos serviços hospitalares de maior complexidade, 
atentando às prerrogativas da Central de Regulação 192;
• Fornecer retaguarda às urgências atendidas pela Atenção Básica;
• Funcionar como referência na estabilização de pacientes graves atendidos pelo SAMU 192;
• Realizar consulta médica em regime de pronto atendimento aos casos de menor gravidade;
• Realizar atendimentos e procedimentos médicos e de enfermagem adequados aos casos críticos ou de 
maior gravidade;
• Prestar apoio diagnóstico (realização de Raios-X, exames laboratoriais, eletrocardiograma, entre outros) e 
terapêutico nas 24 horas do seu funcionamento;
• Manter pacientes em observação, por período de até 24 horas, para elucidação diagnóstica e/ou 
estabilização clínica;
• Encaminhar para internação em serviços hospitalares os pacientes que não tiverem suas queixas 
resolvidas nas 24 horas de observação acima mencionada por meio do Complexo Regulador;
• Prover atendimento de referência adequado a um serviço de saúde coordenado, disciplinado e 
hierarquizado, regulado e integrado à rede loco-regional de Urgência, dada a complexidade clínica e 
traumática do cliente;
• Contra referenciar aos demais serviços de atenção integrantes da rede, proporcionando continuidade ao 
acompanhamento com indicação e recomendação prévia ao tratamento, impactando de forma positiva ao 
quadro de saúde individual e coletivamente;
Urgência Portaria 2048 05/04/2021
• Solicitar retaguarda técnica ao SAMU 192, sempre que a gravidade/complexidade dos casos 
ultrapassarem a capacidade instalada da Unidade, ou em ocasião de imprevisões diversas que ofereçam 
risco de vida aos clientes. 
5) Tipos de UPA
São três portes de UPA:
Porte I: tem o mínimo de 7 leitos de observação. Capacidade de atendimento médio de 150 pacientes 
por dia. População na área de abrangência de 50 mil a 100 mil habitantes.
Porte II: tem o mínimo de 11 leitos de observação. Capacidade de atendimento médio de 250 
pacientes por dia. População na área de abrangência de 100 mil a 200 mil habitantes.
Porte III: tem o mínimo de 15 leitos de observação. Capacidade de atendimento médio de 350 
pacientes por dia. População na área de abrangência de 200 mil a 300 mil habitantes.
fonte: http://www.pac.gov.br/infraestrutura-social-e-urbana/upa-unidade-de-pronto-atendimento 
(ministério do planejamento)
6) O que compõe a rede de Urgência e Emergência de acordo com a portaria 2048 
A Rede de Urgências e Emergências do DF de forma a tornar efetiva sua 
missão de articular e integrar no âmbito do SUS todos os equipamentos de 
saúde, objetivando ampliar e qualificar o acesso humanizado e integral dos 
usuários em situação de urgência e emergência aos serviços de saúde de 
forma ágil e oportuna constitui-se pelos diversos componentes que formam a 
rede de atenção à saúde. 
Neste contexto tem como ordenado da rede as Portas de entrada de Urgência 
e Emergência e como componentes a 
- Promoção
- Prevenção e Vigilância em Saúde; 
- Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU); 
- Unidades de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas;
- serviços hospitalares de urgência e emergência 24 horas e suas estruturas 
hospitalares de retaguarda;
- atenção domiciliar e os Centros Especializados de Reabilitação. 
- Compõe-se ainda dos componentes transversais os quais estando 
presentes em todos os pontos de atenção auxiliam na ordenação dos 
fluxos. São estes componentes transversais o 
- acolhimento com Classificação de Risco,
- a Central de Regulação de Urgências e a Regulação Assistencial 
responsável pela regulação de leitos hospitalares, 
- consultas e exames; 
- a informação e a qualificação profissional através de programas de 
formação e educação continuada dos servidores. 
Fonte: Plano de Ação da rede de urgência e emergencia do DF (RUE/DF). 2013
http://www.pac.gov.br/infraestrutura-social-e-urbana/upa-unidade-de-pronto-atendimento

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