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Exame Físico

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Exame Físico
ELEMENTOS SEMIOLÓGICOS DO EXAME FÍSICO
INSPEÇÃO
PALPAÇÃO
PERCUSSÃO
AUSCULTA 
Uso de instrumentos simples
Instrumentos utilizados: 
Esfigmomanômetro e Estetoscópio
Relógio, Termômetro, Foco de luz/ lanterna
Otoscópio, Oftalmoscópio, Laringoscópio
Rinoscópio, Espátula, Régua e fita métrica
Luvas, Lubrificantes, Algodão e gaze
Martelo para reflexo
Alfinetes, Balança
Lápis demográfico
Material para registro
INSTRUMENTOS
INSPEÇÃO
O enfermeiro inicia o exame físico pela inspeção que é um procedimento propedêutico baseado no sentido da visão e olfato para averiguar ou inspecionar o aspecto, a cor, a forma, o tamanho e o movimento dos diversos segmentos corporais. Identifica condições clinicas visíveis a olho nu, como lesões cutâneas, cateteres, sondas...
INSPEÇÃO
Podemos dizer que é a primeira avaliação feita pelo enfermeiro quando entra em contato com o paciente quando consiste numa ampla observação do estado geral do paciente sendo uma visão do conjunto é superficial. Abordando: nível de consciência, estado nutricional, postura, higiene, tipo de fala, modo de andar...
INSPEÇÃO
A inspeção pode ser: estática e dinâmica. 
A estática é realizada com o paciente em repouso, observando apenas os contornos anatômicos ou as partes estanques do corpo, como, por exemplo a forma do tórax e a cabeça.
Na dinâmica o examinador observa os movimentos de determinado segmento. 
Ex: amplitude respiratória, modo de andar... 
INSPEÇÃO
Concluindo:
Serve para: Superfície Corporal e Partes acessíveis das cavidades em contato com o exterior.
Pode ser: Panorâmica ou localizada e Olho nu ou com auxílio de lupa.
O que é importante?
Dispor de iluminação adequada.
Descobrir a região a ser inspecionada.
Ter em mente as características de normalidade da área em questão.
A INSPEÇÃO
LOCALIZADA
PANORÂMICA
TANGENCIAL
FRONTAL
ARMADA
DESARMADA
LUPA
VIDEOSCÓPIOS
PALPAÇÃO
DEVERÁ SER COMPLEMENTADA PELA PALPAÇÃO
9
9
INSPEÇÃO
LOCALIZADA, FRONTAL E DESARMADA
LOCALIZADA, FRONTAL E ARMADA
PANORÂMICA
TANGENCIAL
 A INSPEÇÃO SE UTILIZA, ALÉM DO SENTIDO DA VISÃO, DO SENTIDO DO OLFATO. A IDENTIFICAÇÃO DE UM HÁLITO CETÔNICO, POR EXEMPLO, SE DÁ A PARTIR DA INSPEÇÃO. CADA TIPO DE INSPEÇÃO, DEVERÁ SER UTILIZADA PELO ENFERMEIRO, A FIM DE DETERMINAR ALTERAÇÕES NA SUPERFICÍCIE DA PELE, OU NA SUA TOPOGRAFIA, CONSIDERANDO A ESPECIFICIDADE DE CADA UMA DAS TÉCNICAS.
10
10
PALPAÇÃO
É baseada no tato e na pressão, especificamente, no toque sobre as superfícies dos segmentos corporais para detectar modificações da textura, volume, forma, espessura, consistência, flutuações, frêmitos, sensibilidade táctil e dolorosa, elasticidade, temperatura, localização dos órgãos, presença de edemas, massas... 
PALPAÇÃO
A palpação pode ser superficial (1 cm) ou profunda (4 cm). 
A palpação superficial deve preceder a profunda, porque pode provocar deslocamento de líquido, rompimento de tecido ou provocar maciez. 
Existem varias técnicas de palpação. 
ATENÇÃO: Unhas curtas.
TÉCNICAS DE PALPAÇÃO
Palpação com a mão espalmada, usando-se toda a palma de uma ou de ambas as mãos.
TÉCNICAS DE PALPAÇÃO
Palpação com uma das mãos sobrepondo-se à outra.
TÉCNICAS DE PALPAÇÃO
Palpação com a mão espalmada, usando-se apenas as
polpas digitais e a parte ventral dos dedos.
TÉCNICAS DE PALPAÇÃO
Palpação usando-se o polegar e o indicador formando uma pinça.
TÉCNICAS DE PALPAÇÃO
Palpação com o dorso dos dedos ou das mãos.
TÉCNICAS DE PALPAÇÃO
Digitopressão- realizada com a polpa do polegar ou do indicador.
TÉCNICAS DE PALPAÇÃO
Puntipressão- compressão com objeto pontiagudo em
ponto do corpo.
TÉCNICAS DE PALPAÇÃO
Fricção com algodão - para avaliação de sensibilidade.
PALPAÇÃO
Concluindo:
Recolhe dados através:
do tato - impressões sobre a parte mais superficial da estrutura.
da pressão - impressões sobre a parte mais profunda.
Objetivos Reconhecimento de modificações relacionadas a: Textura, Espessura, Consistência, Sensibilidade, Volume, Dureza, Flutuação, Elasticidade....
PALPAÇÃO
MÃOS SUPERPOSTAS
MÃOS ESPALMADAS
DIGITAL
UNI-MANUAL
EM PINÇA
DIGITOPRESSÃO
22
22
PERCUSSÃO
A percussão consiste na utilização do tato e da audição, para provocar e ouvir os sons resultantes de golpes leves, planejados, articulados e direcionados para delimitar órgãos, detectar coleção de líquido ou ar e perceber formações fibrosas teciduais. 
PERCUSSÃO
Esses golpes dão origem a vibrações sonoras que têm características próprias quanto à intensidade, timbre e tonalidade, dependendo da estrutura anatômica percutida, e permitem também a obtenção de impressões sobre a resistência que a região golpeada oferece.
PERCUSSÃO
Podem ser classificados como: som maciço, som submaciço, som abafado, som timpânico, som claro pulmonar (atimpânico), som hiper-ressonante, som hiper-timpânico.
Quanto mais densa a área percutida maior será o som, mais breve e menos discernível.
PERCUSSÃO
O som maciço transmite a sensação de dureza e resistência, é encontrado em regiões desprovidas de ar. É decorrente da percussão de regiões sólidas. EX: fígado, coração, baço e rins.
O Som Submaciço é a variação de som maciço, ocorre devida presença de ar em quantidade restrita. EX: parênquima pulmonar e um órgão sólido – infecção de um lobo pulmonar. 
PERCUSSÃO
O Som Timpânico é encontrado em cavidades fechadas, recobertas por menbranas flexíveis, que contenham ar. Acompanha a sensação de elasticidade.EX: intestinos e traube (fundo do estômago).
O Som Claro Pulmonar é o que se obtêm quando se percute um tórax normal. Depende da presença de ar dentro dos alvéolos e demais estruturas pulmonares.
PERCUSSÃO
TIPOS DE SONS OBTIDOS PARA TREINAMENTO
Som Maciço
	- cabeceira da cama, parede
	- bloco de madeira
Som Pulmonar
	- colchão de mola, caixa com pedaços de isopor
	- livro grosso colocado sobre a mesa
Som Timpânico
	- caixa vazia
	- pequeno tambor
TÉCNICAS DE PERCUSSÃO
Percussão direta - é realizada golpeando-se diretamente com 
as pontas dos dedos a região alvo.
TÉCNICAS DE PERCUSSÃO
Percussão dígito-digital. 
Executa-se golpeando com a borda ungueal do dedo médio da 
mão direita na superfície dorsal da 2ª falange do dedo médio
ou indicador da outra mão.
Dedo que golpeia - plexor
Dedo que recebe o golpe plexímetro
TÉCNICAS DE PERCUSSÃO
 Percussão por piparote - com uma das mãos o examinador golpeia o abdome por piparotes, enquanto a outra espalmada na região contralateral, procura captar ondas líquidas contra a parede abdominal. 
PERCUSSÃO
CONCLUSÃO
Percussão é a detecção de vibrações obtidas pelo golpeamento direcionado a um ponto qualquer do organismo.
Cada estrutura anatômica percutida tem características próprias quanto à: - Intensidade - Timbre - Tonalidade
AUSCULTA
A ausculta é um procedimento que consiste na utilização do sentido da audição para ouvir sons ou ruídos produzidos pelos órgãos, que são decorrentes da vibração das suas estruturas na superfície corporal, como na avaliação dos ruídos respiratórios, cardíacos, circulatórios e intestinais. 
A ausculta direta é executada por aplicação direta da orelha ao corpo. 
A que utiliza o estetoscópio é denominada de indireta.
AUSCULTA
Estetoscópio
	- Introduzido por Laennec na metade do século XIX.
Origem da Palavra - Grego
	Stethos = peito
	Scopein = examinador
34
AUSCULTA
COM CAMPÂNULA
COM DIAFRAGMA
ESTETOSCÓPIO AURICULAR
DEVEMOS EXERCER MAIOR PRESSÃO SOBRE A PELE
DEVEMOS EXERCER PRESSÃO MODERADA SOBRE A PELE
35
35
AUSCULTA
CARACTERÍSTICAS DOS SONS:
Freqüência - quanto maior, mais agudo
Altura - Alto e baixo
Qualidade- sopro ou borbulhante
Duração- curta, média ou longa.
AUSCULTA
A ausculta é empregada nos 
pulmões (murmúrios vesiculares), 
coração (bulhas cardíacas), 
vasos (sopros), 
abdome (ruídos hidroaéreos no intestino e peristalse no estômago) . 
AUSCULTA
A ausculta deve ser realizada em ambiente silencioso, o pacienteem posição adequada e a área a ser auscultada deve ser descoberta. 
AUSCULTA
DIRETA
COM ESTETOSCÓPIO
AURICULAR
PINARD
DIAFRAGMA
CAMPÂNULA
ALTA FREQÊNCIA
BAIXA FREQUÊNCIA
BCF
39
39
Pausa !!!!!
POSIÇÕES PARA EXAMES
Posição ortostática ou ereta
Paciente fica em pé com os pés um pouco afastados um do outro e com os membros superiores estendidos naturalmente junto ao corpo. O peso fica distribuído eqüitativamente nos MMII.
Indicação: Exame neurológico.
Posição sentada
O paciente fica sentado numa cadeira na maca ou no leito com as mãos repousando sobre as coxas.
Posição/decúbito dorsal
paciente fica deitado na maca ou leito com o ventre para cima, membros superiores e inferiores relaxados.
O paciente deve ser colocado deitado de costas, com as pernas estendidas ou ligeiramente fletidas para provocar o relaxamento dos músculos abdominais.
Os braços devem estar estendidos ao longo do corpo. 
O lençol que recobre o paciente deve estar solto na cama.
Decúbito lateral direito
 O paciente fica deitado com o lado direito para baixo, pernas levemente fletidas, braço direito em abdução, o lado esquerdo para cima e o braço repousando sobre a face lateral da coxa.
Decúbito lateral esquerdo
O paciente fica deitado com o lado esquerdo para baixo, pernas levemente fletidas, braço esquerdo em abdução, o lado direito para cima e o braço repousando sobre a face lateral da coxa.
Decúbito ventral
O paciente fica deitado com o ventre para baixo, braços fletidos e mãos sob a testa.
Posição de Litotomia (Litotômica)
Posição que se assemelha à ginecológica. Colocar o paciente em decúbito dorsal, com a cabeça e os ombros ligeiramente elevados. 
As coxas devem estar bem flexionadas sobre o abdômen, afastadas uma da outra e as pernas sobre as coxas. Normalmente, para se colocar o paciente nesta posição, usam-se suportes para os joelhos (perneiras).
Indicações: Cirurgia ou exames de períneo, reto, vagina e bexiga.
Posição genu-peitoral
O paciente deve ser colocado ajoelhado sobre a cama com os joelhos afastados, as pernas estendidas e o peito apoiado sobre a cama. A cabeça deve estar lateralizada, apoiada sobre os braços.
Indicações: exames vaginais e retais.
Posição supina
Paciente fica deitado em decúbito dorsal com travesseiros sobre a cabeça, braços estendidos ao longo do corpo, pernas estendidas ou ligeiramente fletidas.
Posição prona
Paciente fica em decúbito ventral com a cabeça virada para um dos lados, braços abduzidos para cima, com cotovelos fletidos e pernas estendidas.
Posição de Sims
Colocar o paciente em decúbito lateral esquerdo, mantendo a cabeça apoiada no travesseiro. O corpo deve estar ligeiramente inclinado para frente, com o braço esquerdo esticado para trás, de forma a permitir que parte do peso do corpo apóie sobre o peito. 
O braço direito deve ser posicionado de acordo com a vontade do paciente e os MMII devem estar flexionados; o direito, mais que o esquerdo.
Indicações: exames vaginais, retais, clister e lavagem intestinal.
Posição de Trendenlenburg
O paciente é colocado em decúbito dorsal horizontal, com o corpo num plano inclinado, de forma que a cabeça fique mais baixa em relação ao corpo.
Indicações: Cirurgias da região pélvica, estado de choque tromboflebites.
Posição de Flower
Colocar o paciente em decúbito dorsal, elevar a cabeceira da cama até que o tronco do paciente atinja um ângulo de 45 graus em relação à cama.
Indicações: Para alimentação e em patologias respiratórias, de modo geral.

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