Prévia do material em texto
LUAN MATHEUS BEZERRA DE SOUZA- ODONTOLOGIA UNINOVE VERGUEIRO (2º SEMESTRE) @luanmbsouza Cabeça e Pescoço- 05/04 Compreender a importância clinica da formação do dente. A Odontogênese compreende uma série de eventos celulares e moleculares altamente coordenados que resultam com a formação dos dentes. O processo requer interações recíprocas do Epitélio Oral com o Ectomesênquima, cujo funcionamento envolve contatos intercelulares, interações mediadas por componentes da matriz extracelular e induções célula-a-célula por meio de fatores indutores. Diversas moléculas são responsáveis pela regulação do processo, dentre as quais merecem destaque os fatores de transcrição, fatores de crescimento e componentes da matriz extracelular. o Cavidade Bucal Primitiva- Estomodeo o Germe Dentário- fases de formação o Amelogênese- formação de Esmalte o Dentinogênese- formação de Dentina o Rizogênese- formação da Raiz O desenvolvimento da face ocorre principalmente da quinta à sétima semana de vida intrauterina, e caracteriza-se pela ocorrência de eventos. - FACE -ESTOMODEO. O Estomodeo inicia-se na cavidade bucal, seguido pela faringe e o esôfago, estruturas que servem para a condução de alimentos até o inglúvio. ESTRUTURA DO CRANIO DERIVADAS DA CRISTA NEURAL Introdução Embriogênese Facial ODONTOBLASTOS Células da Crista Neural- Embrio Facial Até o final da sexta semana de desenvolvimento formam-se vários arcos de origem ectodérmica que crescem até o mesoderma subjacente, o qual está localizado no interior dos maxilares e da mandíbula. É a lâmina dentária, constituída por uma camada superficial de células achatadas que repousam sobre uma camada basal de células cúbicas. As células basais apresentam numerosas figuras mitóticas e estão separadas do mesênquima subjacente por uma membrana basal. A lâmina dentária dará origem tanto aos dentes decíduos quanto aos permanentes. Ectoderma – Mesoderma – Endoderma ➔ ECTODERMA: S.N.,epiderme ➔ ENDODERMA: tubo digestório e visceras ↳ Torácicas e abdominais. ➔ MESODERMA: diferenciam-se em mesênquima- origina tecidos de sustentação. As Células da Crista Neural se multiplicam e diferenciam-se em um novo tecido: ectomesênquima (na região craniana). Este tecido é muito semelhante ao mesênquima do restante do corpo. ➢ 22º dia: formação da membrana bucofaríngea (formada pela invaginação do arco mandibular) ➢ 27º dia: rompimento da membrana bucofaríngea. Tecidos Embrionários Cavidade Bucal Primitiva Comunicação estomodeo e faringe / tubo digestório Proliferação celular - BANDA EPITELIAL ( 1º proliferação do ectoderma invadindo o ectomesênquima) A partir da quinta semana de vida intrauterina, o epitélio oral primitivo começa a se proliferar, invade o Ectomesênquima subjacente e forma uma banda epitelial contínua em forma de ferradura - a banda epitelial primária - onde se formarão os futuros arcos dentários. A banda epitelial primária, em seguida, subdivide- se nas lâminas vestibular e dentária. A lâmina vestibular, situada no lado externo, continua sua proliferação e aumenta o número de células de tal forma que, devido à natureza epitelial, suas células mais centrais ficam sem suprimentos, degeneram-se e dão lugar a uma fenda que constitui o fórnix do vestíbulo da boca. As células que se proliferaram medialmente à lâmina vestibular, responsáveis pela formação dos dentes formam inicialmente, a lâmina dentária. A partir dessa, os germes dentários surgem e sofrem mudanças morfológicas e histológicas. A progressiva e contínua modificação do germe dentário é em alguns períodos caracterizada em sequência, por fases de botão, capuz, campânula, coronogênese e rizogênese. LÂMINA VESTIBULAR e LÂMINA DENTÁRIA Banda Epitelial Germe dentário é a estrutura embrionária de onde se deriva o elemento dental. É o conjunto do órgão dentário e papila dentária. Eles são rodeados pelo folículo dentário que origina as estruturas periféricas como a gengiva e o cemento, mas o folículo dentário não faz parte do germe dentário. INICIAÇÃO e PROLIFERAÇÃO Céls. ectodérmicas se acumulam mais perifericamente em contato com o ectomesênquima. Fase de botão Após a proliferação inicial, a lâmina dentária passa a apresentar atividades mitóticas diferenciais. Como resultado, em cada arco originam-se 10 pequenas esférulas que mergulham no ectomesênquima. Nelas, é possível diferenciar as células cubóides da periferia das células poligonais do centro. O ectomesênquima subjacente apresenta uma discreta condensação celular em torno da parte mais profunda da esférula epitelial -Proliferação para laterais das células ectodérmicas (tentam envolver as céls ectomesenquimais) Germe Dentário 1ª Fase de Broto/ Botão ↳ Células ectomesenquimais se proliferam. FASE DE CAPUZ Intensa Proliferação Germe Dentário: ➢ Orgão do Esmalte → ESMALTE. ➢ Papila Dentária → DENTINA e POLPA. ➢ Folículo Dentário → CEMENTO, LIG. PERIODONTAL e OSSO ALVEOLAR. Fase de capuz A esférula epitélial em proliferação contínua, porém não de forma uniforme, cresce mais nas bordas do que no centro, modifica-se morfologicamente para uma estrutura semelhante a um boné ou capuz, daí o nome dessa fase. 2ª Fase de Capuz O capuz epitelial também denominado de órgão epitelial do esmalte constitui-se pela identificação de 3 estratos celulares (epitélio interno e externo do órgão do esmalte e retículo estrelado). No centro de sua parte mais profunda, apresenta uma concavidade, sob a qual é observada uma concentração maior de células ectomesenquimais, a papila dentária. O ectomesênquima também se condensa e envolve o órgão do esmalte e a papila dentária e forma o saco ou folículo dentário. Na tabela abaixo identifica-se os vários estratos epiteliais e ectomesenquimais do germe dentário, relacionados de acordo com sua origem. Histo e morfodiferenciação HISTODIFERENCIAÇÃO: é a mudança de algumas células que passam a se tornar um outro tipo celular; (surgimento de ameloblastos e odontoblastos). MORFODIFERENCIAÇÃO: a região da futura coroa do germe dentário passa a adquirir uma forma (identificação do elemento dentário). ↳ no epitélio interno tem-se um retardo de mitoses/ reproduções no epitélio. ↳ desenvolvimento/ início dos germes dentários. Fase de campânula A taxa de proliferação das células epiteliais reduz após a fase de capuz e, assim, o órgão do esmalte cresce menos. 3ª Fase de Campânula Nessa fase o órgão do esmalte atinge sua concavidade máxima e assemelha-se a um sino e a denominação de fase de Campânula. Esta fase se caracteriza pela morfo e histodiferenciação das diversas células do germe dentário. Seguem as principais modificações observadas: aumento do volume do retículo estrelado, pelo acúmulo de água e proteoglicanas; aparecimento do estrato intermediário (duas camadas de células pavimentosas localizadas entre o epitélio interno do órgão do esmalte e o retículo estrelado); as células do epitélio externo tornam-se pavimentosas e as do epitélio interno, alongadas; aparecimento da alça cervical; evidenciação do folículo dentário; desprendimento do germe dentário em relação ao epitélio oral primitivo devido ao desaparecimento da lâmina dentária; desenvolvimento do osso alveolar (processo alveolar) e formação da cripta óssea alveolar. Forma da Coroa- Morfodiferenciação Fase de Campânula – Fase de coroa ↳ Ameloblastos células que produz o esmalte. ↳ Dentinogênese células que produzem a dentina. Indução recíproca: influencia que as céls. do eítélio fazem sobre as céls. da papila; acaba provocando o surgimento dos Ameloblastose Odontoblastos, ou seja, provocam a Histodiferenciação. ↳ Células do epitélio interno induzem céls da papila a se tornarem ODONTOBLASTOS, e células da papila induzem céls do epitélio interno a se tornarem AMELOBLASTOS. FORMAÇÃO DA COROA É a mineralização do esmalte e da dentina na fase da coroa. “Dentinogênese e amelogênese ocorrem na fase de coroa, das cúspides para cervical” ↳ início das pontas das cúspides ou a face incisal > terço médio > região cervical. Dentinogênese- formação de dentina- produzida para baixo Centrípeta: de fora para dentro Amelogênese- formação de esmalte-produzida para cima Centrífuga: de dentro para fora FASE DE RAIZ ➢ Odontoblastos ➢ Dentina ➢ Esmalte ➢ Ameloblastos ➢ Retículo Estrelado ➢ Epitélio Externo ↳ a partir das camadas do Ameloblastos>Retículo Estrelado>Epitélio Externo > surge uma camada Epitélio Reduzido do órgão esmalte. Alça cervical: união entre as céls do epitélio interno e externo. A multiplicação dessas céls irá formar a bainha epitelial de Hertwing. DIRECIONA A FORMAÇÃO DA RAIZ9 RESTOS EPITELIAIS DE MALASSEZ -Células que se desprenderam da bainha epitelial “Em casos de alterações patológicas no ligamento periodontal, as células podem se tornar ativas e originar cistos periapicais” Arana - Chavez, 1999. – RESUMO: Fase de Raiz o Células do folículo: -INTERNAS – entram em contato com a dentina e diferenciam-se em CEMENTOBLASTOS (produção de cemento) ; -EXTERNAS – originam OSTEOBLASTOS (osso alveolar); -MÉDIAS: originam FIBROBLASTOS (produção de fibras de Sharpeyligamento periodontal Fase de Raiz O cemento, ligamento periodontal e osso alveolar são formados simultaneamente