Buscar

MBA PUC - Monografia - Direito Comercial

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 62 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 62 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 62 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS 
PUC MG 
 
 
 
 
Marcos Terra de Souza 
 
 
 
UM PANORAMA DO PROCESSO DE INTERNACIONALIZAÇÃO DAS 
EMPRESAS BRASILEIRAS 
 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte 
2020 
Marcos Terra de Souza 
 
 
 
 
 
 
 
 
UM PANORAMA DO PROCESSO DE INTERNACIONALIZAÇÃO DAS 
EMPRESAS BRASILEIRAS 
 
Trabalho de Conclusão de Curso de 
Especialização em Direito Empresarial 
como requisito parcial à obtenção do título 
de especialista. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte 
2020 
RESUMO 
A globalização trouxe em seu esteio um maior movimento das empresas, que 
buscam a internacionalização para ampliar suas atividades comerciais. O 
presente trabalho objetiva propor um estudo sobre o panorama nacional de 
internacionalização das empresas brasileiras. Como método de estudo foi 
adotada a metodologia qualitativa, através de pesquisa bibliográfica. O objetivo 
geral será traçar um panorama geral do processo de internacionalização das 
empresas brasileiras. Já os objetivos específicos serão discorrer sobre as 
empresas e o processo de internacionalização; discorrer sobre as estratégias 
necessárias; discorrer sobre as vantagens e desvantagens da 
internacionalização; analisar os benefícios trazidos pelo processo de 
internacionalização; analisar as barreiras e dificuldades enfrentadas pelas 
organizações em tal processo. Devido a necessidade de maiores estudos 
acerca da internacionalização de empresas nacionais, essa pesquisa se 
justifica através da observação de como a internacionalização pode trazer 
vantagens para as empresas, como incentivos para facilidade de obtenção de 
capital de giro, juros baixos, tarifas bancárias a custo zero, entre outros. 
Palavras-chave: Internacionalização. Empresas. Estratégias. Competitividade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1: Natureza da internacionalização de empresas 12 
Figura 2: Principais conceitos das teorias de internacionalização 18 
Figura 3: Benefício da internacionalização 23 
Figura 4: Plano de internacionalização 26 
Figura 4: Fases do processo de internacionalização 27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ABREVIATURA 
 
BRIC Brasil, Rússia, Índia e China 
GRI Grau de internacionalização 
MPMEs Micro, pequenas e médias empresas 
MN Modelo de Negócios 
OMC Organização Mundial do Comércio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 10 
2. INTERNACIONALIZAÇÃO ...................................................................................................... 13 
3. INTERNACIONALIZAÇÃO DE EMPRESAS BRASILEIRAS ......................................................... 21 
4. TEORIAS DE INTERNACIONALIZAÇÃO .................................................................................. 24 
5. BENEFÍCIOS DA INTERNACIONALIZAÇÃO DE EMPRESAS .................................................... 34 
6. ESTRATÉGIAS DE INTERNACIONALIZAÇÃO DE EMPRESAS .................................................. 42 
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................................... 54 
8. REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 58 
9. AGRADECIMENTO ............................................................................................................... 61 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Todas as atividades existentes procuram por evolução, e assim o é no 
mundo dos negócios, sendo o crescimento das organizações uma busca 
constante. A capacidade de crescimento das empresas depende em grande 
parte do investimento na qualidade, e ela só cresce a partir de gatilhos que tem 
e desde que consiga promover um bom atendimento, influenciando seu cliente 
a se tornar fiel bem como a comprar cada vez mais, e assim irá gerar lucros, e 
consequentemente um maior desempenho no crescimento empresarial. 
A escolha do tem se justifica eis que todo tipo de negócio busca por 
evolução e crescimento, bem como expansão e novas oportunidades. No 
entanto, tal busca enfrenta diversas dificuldades e desafios, o que faz inclusive 
que muitas organizações desistam de se expandir ou mesmo de suas atividades, 
e o estudo sobre tal problemática se revela importante para entender o processo 
de internacionalização que muitas empresas vêm passando. 
Importante ressaltar que no Brasil o processo de internacionalização 
ainda ocorre de maneira lenta, sendo um dos motivos o desconhecimento das 
estratégias necessárias para tal processo. Por tal motivo, justifica-se ainda a 
escolha do tema, pela necessidade de maiores estudos acerca do assunto. 
O processo de internacionalização corresponde a empresa a expandir 
seus negócios para outros países, sendo este um processo gradual e continuo 
da organização, fora de seu lugar de origem. Este processo de 
internacionalização pode ocorrer de diversas formas, e para sua efetivação 
revela-se necessário um bom planejamento estratégico. 
O objetivo geral a ser alcançado é trazer um panorama do processo de 
internacionalização das empresas brasileiras, e os objetivos específicos são 
analisar o processo de internacionalização; discorrer sobre as vantagens e 
desvantagens da internacionalização; analisar os benefícios trazidos pelo 
processo de internacionalização; analisar as barreiras e dificuldades enfrentadas 
pelas organizações em tal processo. 
De atualíssima relevância tem o tema eis que a escolha do assunto aqui 
abordado tem origem no fato de que o direito à propriedade é fortemente 
influenciado pelo instituto da função social da propriedade e como isso vem a 
afetar o desenvolvimento e progresso econômico do Brasil na medida em que 
acaba limitando o direito à propriedade e o uso de tais propriedades. 
O direito à propriedade trata-se de uma conquista relativamente nova na 
história da humanidade na medida em que só após o advento da Idade Moderna 
é que a propriedade começou a ser considerada um direito natural do homem. 
De lá para cá o direito à propriedade passou a ser tutelado e protegido no mundo 
todo inclusive pelo sistema jurídico, e no Brasil não foi diferente com a tutela das 
constituições federais, sendo que com a Constituição Federal de 1988 o direito 
à propriedade passou a servir também a uma função social, o quer veio a 
relativizar esse direito. 
Almeja-se com o presente trabalho ajudar a preencher lacunas teóricas e 
se proceder a um levantamento sobre como o instituto da função social da 
propriedade veio a relativizar o direito do brasileiro à propriedade, inclusive 
garantido constitucionalmente, tudo através do fornecimento de conclusões 
fáticas que, além de seu interesse geral e específico no âmbito das garantias 
fundamentais e das limitações trazidas pela nova lei trabalhista podem servir de 
base para futuros trabalhos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. INTERNACIONALIZAÇÃO 
 
No presente capítulo irá se discorrer sobre as empresas e seus processos, 
em especial após a globalização trazida por fenômenos como a era tecnológica 
e o advento da internet. A globalização trouxe ainda outro fenômeno, o de 
aumento da competitividade, e assim, as empresas necessitaram se adaptar e 
inovar. 
O longo caminho trilhado pelas empresas visa uma melhor performance 
das mesmas, inclusive através da compreensão da mudança organizacional 
como um processo necessário para um melhor rendimento. Como defende 
Chiavenato (2005, p.35): “Com a nova tecnologia dos processos de produção, 
de construção e de funcionamento das máquinas, com a crescente legislação 
destinada a defender e proteger a saúde e a integridade físicado trabalhador, a 
administração e a gerência das empresas industriais passaram a ser a 
preocupação maior dos proprietários”. 
A atual competitividade empresarial, a maior exigência de qualidade de 
serviços e produtos e a satisfação dos clientes são grandes desafios para as 
organizações na atualidade, sendo que muitas não conseguem se expandir ou 
seque se manter no mercado em virtude das dificuldades enfrentadas pelos 
atuais desafios. No entanto, para as empresas que conseguem se manter no 
mercado existe ainda a chance de expansão, inclusive internacional. 
A atualidade é marcada pela competitividade e alta concorrência, em 
especial entre as organizações, o que torna o consumo um fator de extrema 
relevância cultural, econômica e financeira, e para que uma empresa não só 
permaneça no mercado como cresça e se destaque, torna-se necessário que o 
mesma obtenha vantagem competitiva não só na venda de seu produto ou 
serviço como com seus fornecedores, na busca por uma qualidade melhor nos 
produtos, tudo de forma a se destacar das demais organizações e conquistar 
uma vantagem competitiva (BARBIERI, 2003, p.31). 
Conforme bem coloca Hayes et al. (2008, p. 243) a concorrência global 
ficou mais acirrada. Neste contexto, fica claro que a vantagem competitiva 
passou a ter uma dependência progressiva. Não é exagero afirmar que as 
empresas para manter a competitividade precisa de fatores como agilidade e 
qualidade em todos seus processos, revelando-se necessária muita planificação, 
boas estratégias, ações eficientes e cuidados para que uma empresa cresça e 
se renove. 
Desta forma, a qualidade para as empresas é reconhecida como fator 
decisivo, visto que influenciaria as decisões sobre investimentos, organização da 
produção e estratégias e políticas de desenvolvimento (GUIMARÃES, 2018, p. 
3). 
Umas das chaves para uma organização alcançar um patamar de 
conquistas, mantendo a competitividade, é a qualidade, sendo que a 
competitividade de uma empresa depende essencialmente da qualidade dos 
bens, atendimento, como também os serviços elaborados pela aludida 
organização (ZENONE, 2019). 
Tanto a qualidade dos produtos e serviços é importante quanto a 
qualidade no atendimento, sendo este inclusive considerado por muitos como o 
grande diferencial para as empresas, porque por mais que produto ou serviço 
oferecido for de qualidade, caso a organização não ofereça um excelente 
atendimento a seus clientes, dificilmente haverá a sua fidelização. 
 
As empresas são influenciadas por mudanças em seus 
contextos socioeconômicos que afetam sua dinâmica externa e 
interna e como consequência seu planejamento e suas 
estratégias. Elas também diferem à medida que o tempo passa, 
para Castells (2006), existe uma diferença clara entre as 
economias antes e após a segunda Guerra Mundial e as 
economias da segunda metade do século XX. A diferença está 
no crescimento e avanço das grandes corporações e na 
revolução das tecnologias de informação e sua difusão, tanto no 
âmbito social quanto no econômico, que contribuíram para a 
formação de uma economia global (BUENO, 2011, p. 61). 
 
Importante destacar ainda como vantagem competitiva para as empresas 
uma boa liderança e profissionais qualificados, além de um bom sistema de 
gestão. As empresas que buscam evoluir para o mercado internacional devem 
se atentar a todos esses elementos que em conjunto (qualidade, boa liderança, 
competitividade), formam a base para a capacidade de ampliação. 
Em época contemporânea a empresa eficiente é a que aprende. Adjetivos 
antes utilizados para descrever o trabalho de gerenciamento estão mudando, 
além de termos, antes retirados da engenharia e finanças, agora são substituídas 
por vocabulários encontrados nas ciências sociais e humanistas. Não só a 
linguagem está mudando, mas a perspectiva está mudando de forma constante 
de gerenciamento para liderança, de produto para consumidores de serviços, de 
operação rotineira para criatividade inspirada, de repetição de tarefas para 
inovação em marketing. Portanto, as empresas não podem se dar ao luxo de 
recompensar as ações rotineiras do que está embutido no “gerenciamento” 
(GOLDSMITH; LYONS; FREAS, 2003). 
A necessidade de se manter em um mercado cada vez mais globalizado 
e competitivo fez com que as empresas buscassem se expandir, inclusive em 
um processo crescente e continuado de envolvimento nas operações com outros 
países fora de sua base de origem. Por internacionalização trata-se do processo 
de participação crescente nas operações internacionais (SALES et al. 2015). 
As organizações estão sujeitas e expostas a mudanças, originárias no 
ambiente externo que, evidentemente, afetarão o mercado, os processos e as 
pessoas, e a sobrevivência das empresas sujeita-se à sua capacidade de 
promover, constantemente, ajustes para adequação do ambiente corporativo, 
legitimando a crescente preocupação das organizações com os fatores internos, 
que são os que proporcionariam maior competitividade frente ao ambiente 
externo. Entre tais fatores internos o recrutamento e seleção de profissionais que 
venham a agregar valor à organização passou a ser mais valorizado (SILVA, 
2017). 
 
A eficiência é um sistema de administração de recursos, mais 
que uma simples medida de desempenho. O princípio geral da 
eficiência é a relação entre esforço e resultado. Quanto menor o 
esforço necessário para produzir um resultado, mais eficiente é 
o processo. A antítese da eficiência é o desperdício 
(MAXIMILIANO, 2004). 
 
Diante da competitividade trazida pelo aumento de consumo, as 
organizações têm buscado crescimento e desenvolvimento para atender, com 
eficiência e agilidade, as necessidades e exigências de consumidores e 
sociedade, com o intuito de se destacarem e obterem maior participação no 
mercado em que atuam, e até uma expansão com sua internacionalização. 
Com relação a natureza do processo de internacionalização, tem-se que 
a figura abaixo demonstra no que consiste tal processo e quais as decisões 
envolvidas na fase inicial do processo, quando a internacionalização é ainda uma 
teoria a ser colocada em prática. 
 
Figura 1: Natureza da internacionalização de empresas 
 
Fonte: https://slideplayer.com.br/slide. 
 
Com relação a globalização, tem-se que após a criação da OMC 
(Organização Mundial do Comércio) as barreiras ao livre comércio vieram sendo 
mitigadas e com isso o planeta foi se transformando em um mercado único, o 
denominado mercado global. O objetivo maior da globalização seria beneficiar o 
consumidor que teria acesso a produtos mais acessíveis. A globalização pode 
ser definida como a multiplicação e intensificação das relações estabelecidas 
entre agentes econômicos de diversas partes do mundo, tratando-se de um 
processo que requer a abertura dos mercados nacionais e a destruição de 
barreiras separatistas (SALES et al. 2015). 
 
Internacionalização é um conceito geral que inclui diferentes 
atividades, desde exportação de produtos/serviços ou 
estabelecimento de joint ventures e subsidiárias no exterior, até 
contratação de empresas e outros tipos de arranjos. A 
internacionalização beneficia as empresas: diversifica os 
mercados, favorece a aquisição de novos conhecimentos 
tecnológicos e estratégias de negócios, bem como impõe maior 
qualificação à produção e aos serviços, o que tende a estimular 
a inovação. Esses fatores atuam como fontes de vantagem 
competitiva para as empresas (GUIMARÃES, 2018, p. 2). 
 
A movimentação das empresas desde as últimas décadas do século XX 
corrobora a opção pelas estratégias de internacionalização, que ocorrem através 
de quatro aspectos que se relacionam entre si, sendo eles o amplo crescimento 
do comércio internacional; o aumento do investimento direto estrangeiro; o papel 
das empresas que passaram por processo de internacionalização como 
produtoras na economia global; e por fim a formação deredes internacionais 
(COELHO, 2011, p. 411). 
Em época contemporânea um dos pressupostos econômicos mais 
relevantes é o de que o desenvolvimento econômico se encontra atrelado à 
economia mundial, sendo que duas questões importantes alicerçam esse 
pressuposto: abertura ao mercado mundial e inovação. Anteriormente, a 
internacionalização era restrita às grandes empresas, sendo que na atualidade 
micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) envolvem-se crescentemente no 
mercado global (GUIMARÃES, 2018). 
 
3. INTERNACIONALIZAÇÃO DE EMPRESAS BRASILEIRAS 
Não se revela possível se explanar sobre a internacionalização de 
empresas brasileiras sem falar da expansão das empresas de países 
emergentes e em desenvolvimento. Anteriormente circunscrita à empresas de 
grande porte e de países desenvolvidos, o contexto contemporâneo revela que 
a estratégia de internacionalização não se trata mais de fenômeno exclusivo do 
Norte (COELHO, 2011, p. 411). 
Segundo Sales et al (2015), na atual ordem econômica mundial, o Brasil 
aparece como um importante mercado emergente e agente produtor, muito 
devido à crise econômica de países desenvolvidos que trouxe aos países em 
desenvolvimento a expectativa de crescimento econômico sustentável. Assim, a 
internacionalização ganhou contornos globais, com empresas de países 
emergentes expandindo suas atividades, com a participação crescente de tais 
empresas nas operações internacionais. 
Bueno (2011) esclarece que no Brasil, após os anos 2000, a 
competitividade e a estratégia de gestão das organizações se voltaram cada vez 
mais para o mercado global. Tal realidade vem a demonstrar a necessidade de 
as empresas nacionais planejarem suas estratégias de forma a possibilitar a sua. 
Anteriormente considerado apenas para a instalação de subsidiárias de 
multinacionais, o Brasil vem marcando o cenário internacional com a expansão 
de suas empresas, através de processos de aquisição, fusão, parcerias ou 
instalação de subsidiárias, aumentando sua atuação e operação em diversas 
partes do planeta, e muito se deve às estratégias adotadas por tais empresas. 
 
Há recente e crescente participação das empresas do hemisfério 
Sul e dos emergentes. A sigla BRIC (Brasil, Rússia, Índia e 
China), já disseminada senso comum afora, somada a certo 
reordenamento dos fluxos comerciais, de investimento e 
financeiros, sinaliza que atualmente novos players, tratados 
como entrantes tardios, estão ativamente surgindo, com suas 
dinâmicas e características específicas (COELHO, 2011, p. 
411). 
 
O aumento do fenômeno da internacionalização é resultado da 
emergência de um novo paradigma trazido pela denominada nova economia, em 
que conhecimento e inovação são considerados vantagens por excelência e, 
assim, motor da economia. Para o autor “o crescimento desse fenômeno resulta 
da emergência de um novo paradigma que configura a chamada nova economia, 
em que conhecimento e inovação são considerados uma vantagem comparativa 
por excelência e, portanto, motor da economia” (GUIMARÃES, 2018). 
 
Internacionalização é um conceito geral que inclui diferentes 
atividades, desde exportação de produtos/serviços ou 
estabelecimento de joint ventures e subsidiárias no exterior, até 
contratação de empresas e outros tipos de arranjos, como 
cooperação entre empresas para desenvolvimento de atividades 
de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento). Neste estudo, utilizou-
se o sentido geral do conceito, sem limitar as atividades 
econômicas internacionais a operações comerciais, mas 
considerando os demais tipos referidos de relações entre 
empresas (GUIMARÃES, 2018). 
 
Mesmo com essa evolução do processo de internacionalização brasileira, 
é necessário um maior avanço, sobretudo na busca de um diferencial competitivo 
que permita a inserção mais efetiva das empresas em mercados novos (SALES 
et al. 2015). 
A internacionalização de empresas brasileiras constitui área de interesse, 
considerando-se que ela tende a qualificar as empresas que nela investiram, 
criando possibilidades e desenvolvimentos de capacidades para a criação de 
valor, o que contribui para dinamizar a economia (GUIMARÃES, 2018). 
o comércio internacional possa desempenhar efeito positivo sobre o 
crescimento econômico, como destacado por Dufrenót, Mignon e Tsangarides 
(2010), tem-se no caso do Brasil uma sinalização desse efeito, em que se é 
possível verificar que paralelamente ao crescimento das exportações (taxa de 
crescimento anual média de 11,2%) constatou-se que o produto interno bruto 
(PIB real) ao longo de 1995 a 2011 cresceu a uma taxa média anual de 3% ao 
ano (IBGE, 2013). Ademais, para o mesmo período, o país teve suas 
importações aumentadas em aproximadamente 9,4% ao ano. Portanto, esses 
valores demonstram a possível relação positiva entre o comércio internacional 
(exportações mais importações) e o crescimento econômico brasileiro (SILVA et 
al 2018, p. 808). 
 
4. TEORIAS DE INTERNACIONALIZAÇÃO 
 
No presente capítulo ira-se discorrer sobre as teorias que fundamental a 
internacionalização de empresas. Muitas teorias foram desenvolvidas acerca do 
processo de internacionalização, dependendo do enfoque. Aqui serão 
consideradas as diversas teorias que fundamentam o processo de 
internacionalização das empresas, como o Modelo de Uppsala, a Teoria Eclética 
de Internacionalização e a Teoria da Vantagem Competitiva e Teoria do Ciclo 
Produtivo. A seguir se irá discorrer brevemente sobre cada uma delas. 
Tais teorias trouxeram valiosa contribuição às análises acerca do 
processo de internacionalização que compreendem que as características dos 
decisores e dos aspectos comportamentais são o que vem a definir o padrão das 
estratégias internacionais. Tem-se ainda que a internacionalização é entendida 
como fenômeno processual e gradual, demandando para isso diversas etapas 
até que uma relação de negócio internacional seja considerada apta. (COSTA et 
al. 2017). 
O Modelo de Uppsala, segundo Sales et al. (2015) criado por Porter 
(1991), traz o conceito de que um país depende de maneira direta da capacidade 
do empresarial constantemente se inovar e modernizar, sendo que tal 
capacidade se deve a uma série de atributos relacionados pelo autor. As 
empresas alcançam vantagens competitivas de forma global devido a desafios 
e pressões, se beneficiando em ter fortes concorrentes domésticos, 
fornecedores agressivos e clientes locais exigentes. 
Os atributos relacionados por Sales et al. (2015) e que capacitam as 
empresas a expandir internacionalmente são: 
 
Condições de fatores: a posição da nação em fatores de 
produção, tais como mão de obra habilitada ou infraestrutura 
necessária para competir em um dado setor; - Condições de 
demanda: a natureza da demanda do mercado interno para os 
produtos e serviços do setor; - Setores industriais correlatos e 
de apoio: a presença ou ausência no país de indústrias de 
fornecedores e outros setores correlatos que sejam 
internacionalmente competitivos; - Estratégia, estrutura e 
rivalidade: as condições que no país estabelecem a maneira 
pela qual as empresas são criadas, organizadas e gerenciadas, 
bem como a natureza da rivalidade interna (SALES et al. 2015). 
 
Já a teoria eclética, segundo Costa et al. (2017) buscou realizar uma 
junção da abordagem econômica com a explicação de outras variáveis 
intervenientes no processo, buscando compilar as teorias que trazem aspectos 
como localização, competição monopolista, internacionalização e custos de 
transação. O modelo traz envolvidas determinantes de produção internacional, 
sendo sua utilização mais para essa avaliação do que para a análise de padrões 
de internacionalização em si, o que faz com que seja considerado com pouca 
capacidade preditiva. 
A Teoria do Ciclo Produtivo, segundo Costa et al. (2017) analisa que, em 
função do desenvolvimento do ciclo do produto, o mercado vem a oferecer 
condições para a expansão,o que acaba por dar origem às multinacionais. Deste 
modo, a cada etapa do ciclo de vida do produto, a empresa passa a assumir 
nova fase no processo de internacionalização. A empresa, desse modo, passa 
por um processo gradual através de estágios como o inicial de realizar operações 
fora do seu entorno através da exportação. No estágio posterior, a empresa entra 
na fase de crescimento do produto, sendo as exportações consolidadas até ser 
realizado o investimento de maneira direta no país estrangeiro. Em um terceiro 
estágio, ocorre a saturação da produção com a padronização do processo 
produtivo. No último estágio, o declínio ocorre quando a demanda do país do 
estágio inicial é inferior a oferta produzida. 
O Modelo de inovação, trazido por Reid (1981) e Czinkota e Johnston 
(1985) traz como foco o processo de internacionalização através da perspectiva 
da inovação, tratando-se a internacionalização de um processo sequencial de 
aprendizado organizacional através da implementação de estratégias 
inovadoras, ao se considerar diferentes níveis de comprometimento com o 
mercado internacional. Assim, tal teoria é caracterizada pela aplicação de 
recurso gradual e incremental, já que o novo mercado é uma nova alternativa, 
requerendo planejamento e reconhecimento das atividades internacionais 
(COSTA et al. 2017). 
Existem pontos importantes que devem ser observados na 
internacionalização, independente da teoria adotada em tal processo, sendo que 
muitos deles se revelam imprescindíveis para qualquer plano de expansão que 
possua uma empresa, como é o caso de recursos disponíveis. Assim, a 
avaliação prévia das necessidades e dos recursos disponíveis ao processo de 
internacionalização revelam-se fundamentais. 
 
A internacionalização (e não processo) é parte da natureza da 
estratégia organizacional. Assim, as empresas nascidas globais 
sinalizam para a mudança paradigmática quanto ao 
entendimento de dois constructos importantes nos estudos em 
administração: estratégia internacional e processo de 
internacionalização. Há uma convergência teórica a indicar que 
essas matérias devem ser vistas como estratégia 
organizacional, uma vez que negócios internacionais fazem 
parte das demandas na competição na arena global (COSTA et 
al. 2017). 
 
Conforme já explanado, as teorias acerca do processo de 
internacionalização são diversos, sendo que Kovacs, Moraes e Oliveira (2011, 
p. 323) identifica os mais relevantes conceitos-chave de seis teorias de 
internacionalização: Ciclo de Vida do Produto (CVP), Uppsala, Paradigma 
Eclético, Modelo Diamante, Escolha Adaptativa e Visão Baseada em Recursos 
(RBV). A figura abaixo demonstra a relevância da observação das teorias com 
base nas intersecções entre seus conceitos-chave. 
 
Figura 2: Principais conceitos das teorias de internacionalização 
 
Fonte: https://www.scielo.br 
Da tabela acima pode-se perceber que - independente da teoria de 
internacionalização, eis que este sequer é o foco do estudo - a localização é um 
quesito presente na maior parte das teorias existentes, ressaltando-se que 
mesmo nas que não aparecem na figura acima, como a de Vantagem 
Competitiva, traz a localização como um de seus principais motes. Tem-se 
então, que entre os conceitos chaves, a localização revela-se como a principal. 
Os recursos tangíveis também se revelam primordiais em grande parte 
das teorias existentes, o que é justificável, eis que sem recursos não se revela 
possível colocar em prática qualquer plano de expansão, que exigem recursos 
para sua efetivação. 
 
O processo estratégico internacional não depende apenas de 
especificidades do mercado, de vantagens particulares da firma 
ou de um arranjo de fatores que se manifestam segundo critérios 
objetivos de decisão e escolha dos modos de entrada. A 
implementação unilateral pelo entrante no mercado estrangeiro 
não garante que a firma possa obter sucesso no mercado 
internacional, haja vista que a decisão por uma dessas 
vantagens comparativas poderá comprometer o resultado O 
processo inclui também a escolha de relacionamentos que 
produzam maior vantagem a acessos a recursos valiosos em 
toda sua cadeia, como clientes, fornecedores, distribuidores e 
agências governamentais (COSTA et al. 2017). 
 
Importante esclarecer que não obstante os conceitos chaves trazidos pela 
figura acima demonstrem que determinados conceitos devem estar presentes na 
maior parte das teorias de internacionalização, permanecendo no âmago das 
teorias, nem todos os doutrinadores concordam com a disposição e mesmo com 
os elementos chaves trazidos. 
Importante ressaltar a relevância da abertura comercial para o 
crescimento econômico dos países, eis que poderá ela trazer melhor alocação 
dos recursos entre os setores produtivos, atuando ainda como facilitador da 
aquisição de insumos, tecnologias e bens, o que faz elevar a produtividade da 
economia. O comércio internacional age nos mercados de capitais, o que faz 
com que cada país possa melhorar a captação de recursos para financiamento 
de capital doméstico, podendo ainda vir a gerar vantagens de economias de 
escala, como consequência do acesso ao mercado mundial (SILVA et al. 2018, 
p. 815). 
 
As teorias são cortes alternativos de uma realidade 
multifacetada, que apresentam visões parciais. Cabe ao 
pesquisador utilizá-las, umas contra as outras, objetivando o 
ganho de insights provenientes de perspectivas múltiplas e das 
análises comparativas, selecionando-as e trabalhando nos seus 
relacionamentos, que oferecem oportunidades por meio das 
suas tensões, oposições, e contradições ao tentarem explicar o 
mesmo fenômeno (KOVACS; MORAES; OLIVEIRA, 2011, p. 
323). 
 
Todas atividades em uma empresa, seja de que natureza ou propósito for, 
consomem recursos e geram produtos e serviços, sendo que a maneira de cada 
empresa executar as atividades sofre influência direta das crenças e valores 
implícitos nas regras, atitudes, comportamentos, hábitos e costumes que 
caracterizam as relações humanas na organização. Desta forma, a cultura 
organizacional vem a impactar os níveis de eficiência e eficácia das atividades 
executadas naquela determinada empresa, ao determinarem o grau de 
importância das variáveis inerentes às atividades (CROZATTI, 1998). 
Tem-se, portanto, que as empresa, na atualidade, ganharam uma 
relevância nunca vista, além da tutela e proteção do Poder Público, a ainda uma 
obrigatoriedade de que a mesma venha a alcançar um fim social. 
No presente capítulo foi explanado sobre as principais teorias de 
internacionalização existentes na doutrina atual, e pode-se perceber que não 
existe um consenso entre quais as teorias existentes e nem sobre quais os 
elementos essenciais a cada teoria e ao próprio processo de internacionalização. 
No capítulo seguinte será explanado sobre os benefícios trazidos não só para as 
empresas como para os países que trazem a internacionalização de suas 
empresas. 
 
5. BENEFÍCIOS DA INTERNACIONALIZAÇÃO DE EMPRESAS 
 
O fenômeno da internacionalização beneficia as empresas em diversos 
aspectos, como na diversificação dos mercados, no favorecimento da aquisição 
de novos conhecimentos, tanto com relação as tecnologias como em estratégias 
de negócios. Ainda como benefício, impõe maior qualificação à produção e aos 
serviços, o que serve de estímulo a inovação, sendo que tais fatores trazem 
maior vantagem competitiva para as empresas (GUIMARÃES, 2018). 
Para Sales et al. (2015) os avanços tecnológicos, de comunicação, 
monitoramento e controle, vistos como efeitos da globalização, permitem a 
expansão da propensão à mobilidade intrínseca ao capital, maximizando assim 
a competitividade. Importante destacar que as empresas internacionalizadas 
estão surgindo em grande número em todo o mundo, e elas tendem a ser mais 
dinâmicas e terem um crescimento mais rápido do que as empresas estritamente 
nacionais (DALBOSCO; FLORIANI,2016, p. 478). 
Conforme as empresas aumentam o denominado grau de 
internacionalização (GRI), o que pode ocorrer pelos seus diversos estágios de 
desenvolvimento internacional, ou pela variação de recursos, oportunidades 
mercadológicas, capacidades gerenciais que podem gerar diferenças entre 
empresas ou dentro da organização em diferentes momentos, denota-se, que 
venha a ocorrer o desenvolvimento de novas competências internacionais 
nestas empresas (DALBOSCO; FLORIANI, 2016, p. 478). 
 
Apesar do baixo desempenho, a quase totalidade dos 
respondentes avaliou positivamente os benefícios da 
internacionalização, concordando com as afirmações 
apresentadas: “aumenta valor da marca pela presença no 
exterior”; “melhora a imagem no mercado nacional”; “aumenta a 
competitividade em face de concorrentes domésticos”; 
“potencializa a capacidade de inovação tecnológica”; “favorece 
o desenvolvimento de novos produtos e segmentos”, entre 
outras indicações positivas. Conclui-se que uma percepção 
positiva a respeito da internacionalização não é capaz sozinha 
de estimular ações proativas. Essa é uma questão a ser mais 
bem investigada; no entanto, hipóteses avaliando o papel de 
variáveis como “baixo nível da inovação”, “dificuldades 
regulatórias e burocráticas”, “isolamento econômico do país”, 
poderiam ser consideradas (GUIMARÃES, 2018, p. 9). 
 
Entre os benefícios trazidos pela internacionalização destacam-se sua 
relevância no combate à inflação ao facilitar a entrada de produtos importados, 
bem como o aumento da exportação de produtos de origem brasileira. Outros 
benefícios foram de as empresas nacionais desenvolverem maior 
competitividade mercadológica no exterior, passando o consumidor brasileiro a 
ter acesso a produtos importados. Outras vantagens é o desenvolvimento 
tecnológico, melhoria do relacionamento com outros países e a abertura para 
diferentes culturas (SALES et al. 2015). 
O que é apontado como o maior benefício do processo de expansão de 
empresas para o mercado internacional seja o desenvolvimento do crescimento 
econômico de tal instituição. Entre as correntes que defendem que o comércio 
internacional afeta o desenvolvimento econômico está a corrente que afirma que 
a abertura comercial vem a promover o crescimento econômico e social, 
baseando-se para isso nas teorias das vantagens comparativas. Já a teoria do 
crescimento endógeno defende que o comércio exterior afeta de maneira 
positiva a renda per capita e o crescimento através de difusão tecnológica e 
economias de escala das diferentes nações (SILVA et al. 2018, p.808). 
 
Por outro lado, uma segunda corrente afirma que é possível que 
o comércio internacional deteriore os termos de troca1 e afete 
negativamente o crescimento de economias que não consigam 
incorporar as inovações, conforme argumentado por Grossman 
e Helpman (1991). Kim e Lin (2009) corroboram tal argumento, 
e afirmam que países desenvolvidos se beneficiam mais das 
atividades voltadas ao comércio externo que os países em 
desenvolvimento. Embora alguns estudos empíricos não 
concordem que o comércio internacional possa desempenhar 
efeito positivo sobre o crescimento econômico (SILVA et al. 
2018, p.808). 
 
Entre os benefícios trazidos pelo processo de internacionalização das 
empresas, tem-se em especial no que se refere à contribuição da 
internacionalização para elevar o nível da inovação, sendo o grau de inovação 
contidos nos produtos e serviços um fator estratégico de competitividade dentro 
da realidade do mundo globalizado; na teoria, empresas que inovam tendem a 
possuir capacidades e condições mais favoráveis que as demais para a sua 
inserção em mercados internacionais (GUIMARÃES, 2018, p. 11). 
A figura abaixo traz tabelado todos os benefícios que as empresas 
auferem ao aderir ao processo de internacionalização de seus produtos e 
serviços: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3: Benefício da internacionalização 
 
Fonte: https://slideplayer.com.br 
 
Conforme pode se verificar no presente capítulo, os benefícios para as 
empresas que direcionam seus negócios para o mercado exterior são inúmeros, 
tendo como principais a inovação e a vantagem competitiva que tais empresas 
adquirem, o que no contexto econômico e comercial pode representar a 
capacidade de sobrevivência desta empresa. 
Importante destacar que as empresas, assim como a propriedade, 
possuem interesse público, ou seja, sua existência possui relevância social e 
econômica não só em um contexto privado como ainda público. Assim, além da 
tutela do Estado, as empresas contam ainda com uma função social. 
Com relação ao interesse público, como bem coloca Carvalhosa (2013) 
tendo por pressuposto o caráter institucional da companhia, o regime de 
proteção estatal do interesse público caracteriza-se pela imposição das 
empresas de determinadas condutas no mercado, e para isso atribui-se 
jurisdição administrativa sobre as sociedades abertas, ne medida em que 
possuem ela capital aberto na Bovespa, é considerada pelo Estado como uma 
instituição de interesse social relevante, motivo pelo qual conta com determinada 
proteção do Poder Público. 
Conforme coloca Coelho (2014): 
Em consonância com a definição de um regime econômico de 
inspiração neoliberal, pela Constituição, o legislador ordinário 
estabeleceu mecanismos de amparo à liberdade de competição 
e de iniciativa. Estes mecanismos, basicamente, configuram a 
coibição de práticas empresariais incompatíveis com o referido 
regime, as quais se encontram agrupadas em duas categorias: 
infração à ordem econômica e concorrência desleal. 
 
No capítulo seguinte será discorrido sobre as estratégias de 
internacionalização que podem e devem ser adotadas pelas empresas que 
pretendem ampliar seus negócios além da fronteira da nacionalidade. 
 
6. ESTRATÉGIAS DE INTERNACIONALIZAÇÃO DE EMPRESAS 
 
O processo de internacionalização, além de ser um processo gradual e 
contínuo, demanda um bom planejamento e a adoção de estratégias, em 
especial de empresas inseridas em uma economia emergente, como é o caso 
do Brasil. Tem-se ainda que diversos passos são necessários antes da empresa 
se expandir além do mercado nacional, efetivamente. 
O movimento de globalização que veio ocorrendo e se acentuando desde 
o final do século XX faz com que as empresas estejam cada vez mais 
incentivadas a aderir ao fenômeno da internacionalização, sendo que a 
estratégia usada pela empresa é de fundamental importância para o seu sucesso 
de seu processo de expansão além das fronteiras de seu país (SALES et al. 
2015). 
Além de toda estratégia que a empresa deve adotar para sua 
internacionalização, importante esclarecer que o incentivo do poder público e o 
apoio do governo também é um importante elemento para a efetivação da 
internacionalização de uma empresa. 
Importante frisar que não obstante as inúmeras vantagens para as 
empresas que resolvem investir na internacionalização, existem diversos 
obstáculos que devem ser contornados não só no processo de expansão 
internacional como ainda na fase de planejamento e estudos preliminares. 
Restrições como à importação é apenas uma das problemáticas a serem 
enfrentadas pelas empresas que querem empreender no mercado global. 
 
Devem-se contornar as restrições estabelecidas sobre a 
importação em diversos países, como, cultura de distribuição da 
mercadoria, a imposição de elevadas alíquotas tarifárias, de 
cotas e até barreiras sanitárias. Incentivos por parte do Estado à 
exportação são de suma importância para o aumento das 
exportações, sendo conceituados como os fatores que 
influenciam a decisão das empresas para iniciar, desenvolver e 
manter operações internacionais. A internacionalização trás 
algumas vantagens, mas a maior delas é permitir o embate 
direto com outras realidades, outros concorrentes e outras 
exigências, aumentando assim a competitividade. (SALES et al. 
2015). 
 
Com relação a internacionalizaçãode empresas, tem-se que o primeiro 
passo é elaborar um plano de ação, de maneira que o processo em si venha a 
ocorrer de maneira eficaz e bem sucedida. Pela tabela abaixo, resta evidente 
que o planejamento é uma fase imprescindível para o sucesso do processo de 
internacionalização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 4: Plano de internacionalização 
 
Fonte: https://image.slidesharecdn.com 
 
Conforme se verifica do esquema acima, o processo de 
internacionalização de uma empresa deve começar pelo planejamento de 
estratégias e ações que venham a possibilitar a internacionalização, sendo este 
passo imprescindível para o sucesso da exportação de produtos ou serviços da 
empresa que pretende empreender no mercado global. 
Muitas empresas consideram que apenas ter o capital para investir no 
mercado externo é suficiente para que a estratégia de internacionalização seja 
eficaz, no entanto, a própria estratégia deve ser muito bem estruturada, de forma 
que a empresa não só consiga se colocar no mercado internacional como ainda 
consiga se manter em um mercado altamente competitivo, em que não só os 
consumidores como o mercado em si costuma ser mais exigente em termos de 
qualidade que o mercado interno brasileiro. 
Com relação a evolução de estratégia de internacionalização das 
empresas, tem-se que a tabela abaixo demonstra as fases evolutivas que uma 
empresa deve atravessar para que o seu processo de internacionalização ocorra 
a contento e traga benefícios para a empresa que adentra o mercado global. 
 
Figura 5: Fases do processo de internacionalização 
 
Fonte: https://slideplayer.com.br 
 
O esquema acima demonstra que a internacionalização de uma empresa 
não é uma tarefa única, mas sim engloba diversas fases, todas devidamente 
planejadas, para que a internacionalização venha a ocorrer e se efetivar, 
podendo muitas vezes levar um lapso de tempo e investimentos consideráveis. 
As problemáticas enfrentadas pelas empresas que querem se 
internacionalizar são de diversas ordens. De acordo com Sales et al. (2015), 
existem diversos complicadores para a evolução do processo de 
internacionalização, como os obstáculos legais e administrativos, conflitos de 
culturas e necessidade de adaptação ao tipo de mercado. Tais questões devem 
ser sanadas para que o processo de internacionalização não encontre barreiras 
que impeça seu acontecimento. 
Importante aqui frisar que tais obstáculos para a internacionalização não 
devem ser supervalorizados nem vistos como barreiras, eis que todo processo 
de expansão ou inovação traz intrínsecos problemas ou dificuldades que devem 
ser devidamente enfrentados para que a expansão global possa ocorrer. 
 
A exportação é o modo de entrada mais apropriado para as 
empresas que estão se internacionalizando pela primeira vez e 
buscam reduzir os riscos, pois exige menos comprometimento 
da empresa (Kotabe e Helsen, 2000). Normalmente, a empresa 
começa a vender para o mercado interno e depois começa a 
exportar. Uma exportação indireta representa o uso de 
intermediários para conectar a empresa com clientes no exterior. 
A empresa começa a exportar com baixos investimentos em 
capital fixo, reduz os custos de arranque e os riscos (Root, 
1994), tem pouco controle sobre a forma como seus produtos 
são vendidos no exterior e, portanto, depende da capacidade do 
intermediário de atuar no mercado-alvo (Kotabe e Helsen, 2000). 
De forma geral, as empresas adotam uma abordagem passiva, 
pois ainda estão trabalhando da mesma maneira que operavam 
em seus países de origem. Mesmo que esse comportamento 
não seja obrigatório, o uso de exportação indireta representa 
uma maneira de reduzir a necessidade de mudar as atividades 
da empresa, pois ela ainda pode realizar as mesmas atividades, 
assim como bens e informações ainda podem ser trocados da 
mesma maneira: a venda é feita no mercado interno. Na 
exportação indireta, um novo cliente é adicionado ao processo 
de venda existente (NUNES; STEINBRUCH, 2019, p. 207). 
 
Atendo-se ao tema específico da exportação, é fundamental que na base 
do processo de internacionalização haja a avaliação da capacidade exportadora 
da empresa e não apenas da capacidade de produção (SALES et al. 2015). 
Assim, revela-se que o planejamento é imprescindível para que o processo de 
internacionalização atinja o sucesso. 
Segundo Guimarães (2018, p. 3) o processo de internacionalização 
requer estratégias mais elaboradas para inovar e para consolidar-se 
internacionalmente. Um dos fatores estratégicos da internacionalização de 
empresas é a inovação, sendo comum a relação entre a internacionalização e o 
processo de inovação. 
Sendo o mercado global considerado um ambiente volátil, a 
internacionalização de uma empresa pela adoção de qualquer tipo de estratégia 
pode estar relacionada à necessidade de inovação ou adaptação de seu Modelo 
de Negócios (MN) de maneira a melhor se adequar a contextos específicos de 
mercados internacionais (NUNES; STEINBRUCH, 2019, p. 207). 
 
Um MN é a forma pela qual as empresas podem comercializar 
novas ideias e tecnologias, e o modelo que explica como a 
mesma tecnologia pode ser comercializada de duas formas 
diferentes, levando a dois resultados diferentes (Chesbrough, 
2010). Internamente, é motivado pelo capital social da empresa, 
pois ajuda a alcançar objetivos, incluindo recursos e 
capacidades aparentes e potenciais. Externamente, é motivado 
pela demanda do mercado, pelo avanço tecnológico e pelo 
ambiente econômico. A criação de valor pode ir além da 
inovação schumpeteriana, da (re)configuração de Porter da 
cadeia de valor, da formação de redes estratégicas entre as 
firmas e da exploração das competências centrais da empresa 
(Zoot, Amit e Massa, 2011). Pode ser criado valor por meio de 
um MN inovador (NUNES; STEINBRUCH, 2019, p. 207). 
 
Uma estratégia bastante adotada pelas empresas que buscam se 
internacionalizar é a aliança estratégica. Segundo Dalbosco e Floriani (2016, p. 
493), dentro dessa visão, as alianças estratégicas ou joint-ventures são 
fundamentais para a inserção da empresa no mercado mundial, visando à sua 
atuação comercial 
Portanto, verifica-se que a adoção de estratégias revela-se fundamental 
para que o processo de internacionalização venha a alcançar resultados 
positivos. Uma das estratégias que pode ser utilizada pelas empresas que 
pretendem empreender além do mercado nacional é o incentivo público. 
A principal estratégia do programa foi incentivar as indústrias 
nacionais a participarem de feiras e rodadas de negociações em 
vários países e o objetivo era aumentar a participação das 
empresas brasileiras no mercado mundial. Segundo o 
Supervisor da empresa, essa iniciativa e o incentivo 
governamental foram decisivos para a empresa começar a 
exportar. A empresa utilizou a modalidade de internacionalização 
defensiva e se lançou no mercado internacional com o objetivo 
de se proteger da alta tributação no mercado interno tornando-
se assim mais competitiva, levando em consideração os 
incentivos do governo para a exportação. Dentro do mercado 
nacional 46% do preço do seu produto são advindos de impostos 
(SALES et al. 2015). 
 
A competitividade das empresas brasileiras e a visão da gestão passaram 
a ser cada vez mais voltadas para o mercado global, o que demonstra a 
necessidade de que tais empresas planejem suas estratégias, contemplando a 
possibilidade de sua internacionalização. O Brasil vem marcando o contexto 
empresarial internacional com a expansão de suas empresas, através de 
processos de aquisição, fusão, parcerias ou instalação de subsidiárias, 
aumentando sua atuação e operação no mercado internacional (BUENO, 2011, 
p. 61). 
 
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O presente estudo teve por escopo proceder ao estudo sobre o panorama 
geral do processo de internacionalização das empresas, em todos seus 
aspectos, em especial com relação as empresas brasileiras.O tema da 
internacionalização das empresas brasileiras se mostrou deveras relevante eis 
que recentemente e com relativo atraso em comparação a outros países, o Brasil 
passou a contar com um número cada vez maior de empresas que buscam a 
expansão além das fronteiras do país. 
Mostrou-se necessário para o correto e amplo entendimento do tema da 
internacionalização das empresas, o estudo sobre o processo de 
internacionalização em si, a internacionalização dentro do contexto das 
empresas brasileiras, as teorias de internacionalização existentes na atualidade, 
os benefícios da internacionalização e as estratégias que devem ser adotadas 
pelas empresas que pretendem aderir á internacionalização. 
Buscou-se ao longo da realização do presente trabalho demonstrar a 
importância que tem o processo de internacionalização para as empresas, eis 
que na atualidade as empresas que se destacam e obtém vantagem competitiva 
são aquelas que inovam, e assim concluiu-se que o processo de expansão das 
empresas para além das fronteiras nacionais é necessário para as empresas 
que não só querem se expandir como se manter no mercado, e mesmo as de 
pequeno porte devem procurar a internacionalização. 
Para o processo de internacionalização são necessários diversas 
medidas, estratégias e investimentos, o que revela que não basta a empresa 
querer inovar e se expandir, tendo ela que possuir os requisitos necessários, 
como recursos a serem aplicados, de forma que a internacionalização possa se 
efetivar. 
Deve a empresa que pretende se internacionalizar, se preparar de todas 
as formas, inclusive nos processos anteriores a internacionalização em si, como 
o planejamento. Deve ainda tal empresa respeitar os passos e as fases 
necessárias para que o processo de internacionalização e seu ingresso no 
mercado internacional ocorra de maneira eficaz e com benefícios não só para a 
empresa que se internacionalizou, como para o seu país de origem e a economia 
em geral. 
De tudo o analisado, conclui-se que os benefícios para as empresas que 
querem empreender se internacionalizar são inúmeros, conforme demonstrado 
no capítulo 4, no entanto, sobrevivem no mercado global apenas as empresas 
que contaram, além dos investimentos sólidos, com um bom planejamento e 
plano de ação. 
Conclui-se ainda que todas as empresas podem se internacionalizar, 
mesmo as pequenas e médias, mas para que a empresa alcance sucesso em 
seu empreendimento internacional, deve se cercar de todas as medidas e 
processos necessários para o processo de internacionalização, em especial bom 
planejamento e estratégias. 
Conclui-se, por fim, que o processo de internacionalização, apesar de 
apresentar riscos como toda demanda ou processo de inovação, deve ser 
buscada por todas as empresas que busquem não só a vantagem competitiva 
como ainda apenas se manter no mercado, eis que na atualidade a inovação e 
a expansão são imprescindíveis para as empresas se manterem no mercado 
altamente competitivo como o contemporâneo. 
 
 
 
 
 
 
 
8. REFERÊNCIAS 
BARBIERI, Carlos José. Organizações inovadoras: estudos e casos brasileiros. 
2ª ed. Rio de Janeiro, 2004. 
BUENO, Janaína Maria. ESTRATÉGIAS DE INTERNACIONALIZAÇÃO DE 
EMPRESAS EMERGENTES: UM ESTUDO COMPARATIVO DE CASOS 
BRASILEIROS. São Paulo, v. 3, n. 2, pp. 59 – 87, 2011. Disponível em: 
file:///C:/Users/Studio/Downloads/79-379-1-PB.pdf. Acesso em: 28 jul. 2020. 
CARVALHOSA, Modesto. Comentários à Lei de Sociedades Anônimas. 3. ed. 
São Paulo: Saraiva, 2003. 
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 
2005. 
COELHO, Cláudio Carneiro Bezerra Pinto. COMPLIANCE NA 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: UMA NECESSIDADE PARA O BRASIL. Revista 
de Direito da Faculdade Guanambi, [s.l.], v. 3, n. 01, p.75-95, 2014. Semestral. 
Centro de Educação Superior de Guanambi (CESG). 
http://dx.doi.org/10.29293/rdfg.v3i01. Disponível em: 
<http://revistas.faculdadeguanambi.edu.br/index.php/Revistadedireito/issue/vie
w/7/8>. Acesso em: 18 jul. 2020. 
COELHO, Diego Bonaldo. Novas reflexões sobre a internacionalização das 
empresas brasileiras. Rev. adm. empres., São Paulo, v. 51, n. 4, p. 411-412, 
Aug. 2011. Available from 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-
75902011000400008&lng=en&nrm=iso>. access on 27 July 2020. 
http://dx.doi.org/10.1590/S0034-75902011000400008. 
COSTA, Lúcia de Fátima Lúcio Gomes da. Escolas teóricas do processo de 
internacionalização: uma visão epistemológica. 2017. Disponível em: 
https://www.scielo.br/pdf/cebape/v15n4/1679-3951-cebape-15-04-960.pdf. 
Acesso em: 27 jul. 2020. 
CROZATTI, Jaime. Modelo de gestão cultural organizacional: conceitos e 
interações. Cad. estud. São Paulo, n. 18, p. 01 a 20 de agosto de 1998. 
Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
92511998000200004&lng=en&nrm=iso>. acesso em 24 jul. 2020. 
DALBOSCO, Inocencia Boita; FLORIANI, Dinora Eliete. GRAU DE 
INTERNACIONALIZAÇÃO, COMPETÊNCIAS. INTERNACIONAIS, E 
DESEMPENHO ORGANIZACIONAL DA PME: ESTUDOS DE CASO NO SUL 
DO BRASIL. REAd. Rev. eletrôn. adm. (Porto Alegre), Porto Alegre, v. 22, n. 2, 
p. 478-509, Aug. 2016. Available from 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
23112016000200478&lng=en&nrm=iso>. access on 29 July 2020. 
GOLDSMITH, Marshall; LYONS, Laurence; FREAS, Alyssa. Coaching – o 
exercício da liderança. Rio de Janeiro: Elsevier: DBM, 2003. 
GUIMARÃES, Sonia Karam. INTERNACIONALIZAÇÃO DE MICRO, 
PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS INOVADORAS NO BRASIL Desafios do 
novo paradigma de desenvolvimento. 2018. 
HAYES, R.; PISANO, H.;UPTON,D.; WHEELWRIGTH, STEVEN C. Produção, 
estratégia e Tecnologia: Em busca da Vantagem Competitiva. 2ª. ed. São Paulo: 
Artmed, 2008. 
KOVACS, Érica Piros; MORAES, Walter Fernando Araújo de; OLIVEIRA, Brigitte 
Renata Bezerra de. Características da localização no processo de 
internacionalização de empresas. Rev. adm. empres., São Paulo, v. 51, n. 4, p. 
320-335, ago. 2011. Disponível em 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-
75902011000400002&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 29 jul. 2020. 
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Introdução à administração. 6. ed. São 
Paulo: Atlas, 2004. 434 p. ISBN 85-224-3627-4. 
MURGI, Rafael. A INTERNACIONALIZAÇÃO DE EMPRESAS BRASILEIRAS 
NA AMÉRICA DO SUL: IMPACTOS DA POLÍTICA EXTERNA RECENTE E DA 
INTEGRAÇÃO REGIONAL. 2014. Disponível em: 
http://repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/279756/1/Murgi_Rafael_M.pdf
. Acesso em: 27 jul. 2020. 
NUNES, Moema Pereira; STEINBRUCH, Fernanda Kalil. Internacionalização e 
a Necessidade de Inovação em Modelos de Negócios - Uma Abordagem 
Teórica. BBR, Braz. Bus. Rev., Vitória, v. 6, n. 3, p. 207-221, May 2019. 
Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-
23862019000300207&lng=en&nrm=iso>. access on 29 July 2020. 
PEROBELLI, Fernando Salgueiro et al. Impactos Econômicos do Aumento das 
Exportações Brasileiras de Produtos Agrícolas e Agroindustriais para Diferentes 
Destinos. Rev. Econ. Sociol. Rural, Brasília , v. 55, n. 2, p. 343-366, June 2017. 
Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
20032017000200343&lng=en&nrm=iso>. access on 07 Aug. 2020. 
https://doi.org/10.1590/1234-56781806-94790550208. 
SALES, Gislaine Ferreira. O PROCESSO DE INTERNACIONALIZAÇÃO DE 
EMPRESAS BRASILEIRAS: ANÁLISE DA ESTRATÉGIA DE UMA EMPRESA 
DO SUL DE MINAS. 2015. Disponível em: 
https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos15/19722196.pdf. Acesso em: 28 jul. 
2020. 
SILVA, Fernanda Aparecida et al. Comércio internacional e crescimento 
econômico: uma análise considerando os setores e a assimetria de crescimento 
dos estados. Nova econ., Belo Horizonte, v. 28, n. 3, p. 807-848, Dec. 2018. 
Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
63512018000300807&lng=en&nrm=iso>.access on 29 July 2020. 
STAL, E. Internacionalização de empresas brasileiras e o papel da inovação na 
construção de vantagens competitivas. INMR - Innovation & Management 
Review, v. 7, n. 3, p. 120-149, 9 nov. 2010. 
ZENONE, LUIZ CLAUDIO. CRM (Customer Relationship Management): 
Marketing de Relacionamento, Fidelização de Clientes e Pós-Vendas. Ed. 
Actual, São Paulo, 2019. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9. AGRADECIMENTO 
 
À Deus, pelo dom da vida, pela ajuda e proteção. Aos meus pais, que me 
ensinaram a viver. Os amo, incondicionalmente. A minha esposa e minha filha Helena, 
obrigado pelo companheirismo, amor e apoio em todas as horas. Aos meus estimados 
mestres que me guiaram e me incentivaram durante esses anos a conquistar meus 
ideais pessoais, acadêmicos e profissionais.

Continue navegando