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Conhecendo Don Quijote

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Conhecendo “Don Quijote
de La Mancha”
Obra literária de Miguel de Cervantes
Livro Dom Quixote, de Miguel de 
Cervantes
Dom Quixote de La Mancha (El Ingenioso
Hidalgo Don Quixote de La Mancha, no
original) é uma obra do escritor espanhol
Miguel de Cervantes, publicada em duas
partes. A primeira surgiu em 1605 e a
segunda dez anos depois, em 1615. Quando
o livro foi traduzido para inglês e francês
obteve um êxito súbito, arrebatando
leitores de diversas origens.
• Considerada a maior obra da literatura 
espanhola e o segundo livro mais lido da 
História, seu contributo para a cultura 
ocidental é incalculável. Dom Quixote é 
apontado como o primeiro romance moderno, 
tendo influenciado várias gerações de autores 
que se seguiram.
• As suas personagens parecem ter pulado do 
livro para o imaginário contemporâneo, sendo 
representadas através de diversos meios 
(pintura, poesia, cinema, música, entre outros).
Miguel de Cervantes Saavedra nace el 29 de 
septiembre de 1547
Resumo
A obra narra as aventuras e desventuras de Dom Quixote, um homem de meia
idade que resolveu se tornar cavaleiro andante depois de ler muitos romances
de cavalaria. Providenciando cavalo e armadura, resolve lutar para provar seu
amor por Dulcineia de Toboso, uma mulher imaginária. Consegue também um
escudeiro, Sancho Pança, que resolve acompanhá-lo, acreditando que será
recompensado.
Quixote mistura fantasia e realidade, se comportando como se estivesse em
um romance de cavalaria e transformando obstáculos banais (como moinhos
de vento ou ovelhas) em gigantes e exércitos de inimigos.
É derrotado e espancado inúmeras vezes, sendo batizado de "Cavaleiro da
Fraca Figura", mas sempre se recupera e insiste nos seus objetivos.
Só volta para casa quando é vencido em batalha por outro cavaleiro e forçado a
abandonar a cavalaria. Longe da estrada, fica doente e acaba morrendo. Nos
seus momentos finais, recupera a consciência e pede perdão aos seus amigos e
familiares.
Personagens
Dom Quixote
O protagonista é um fidalgo de meia idade,
sonhador e idealista que de tanto ler
romances de cavalaria e sonhar com feitos
heroicos, perdeu a razão. Convencido de que
é um cavaleiro andante, vive em busca de
aventuras e duelos para provar o seu valor e a
sua paixão por Dulcineia.
Sancho Pança
Um homem do povo, Sancho é ambicioso e se
junta a Quixote em busca de dinheiro e poder.
Realista, vê as fantasias de seu amo e procura
ajudá-lo a encarar a realidade mas acaba se
envolvendo nas suas confusões. Apesar de
todas as falhas de Quixote, seu respeito,
amizade e lealdade pelo cavaleiro se mantêm
até ao final.
Estátua de Dom Quixote e Sancho 
Pança, Madri, Espanha
O protagonista da obra é Dom Quixote, um
pequeno fidalgo castelhano que perdeu a
razão por muita leitura de romances de
cavalaria e pretende imitar seus heróis
preferidos. O romance narra as suas aventuras
em companhia de Sancho Pança, seu fiel
amigo e companheiro, que tem uma visão
mais realista. A ação gira em torno das três
incursões da dupla por terras da Mancha,
de Aragão e da Catalunha. Nessas incursões,
ele se envolve em uma série de aventuras,
mas suas fantasias são sempre desmentidas
pela dura realidade. O efeito é altamente
humorístico. O encanto da obra nasce do
descompasso entre o idealismo do
protagonista e a realidade na qual ele atua.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sancho_Pan%C3%A7a
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mancha_(Espanha)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Arag%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Catalunha
Sancho Pança
(em castelhano: Sancho Panza) é um personagem do livro Don Quixote
de la Mancha, de Miguel de Cervantes. Atua como um personagem
contraste ao personagem principal, o próprio Dom Quixote.
Enquanto Quixote é sonhador e fantasioso, Sancho Pança é realista e
sério. Mas na medida em que o relato avança ele vai se perdendo cada
vez mais, e, aos poucos, vai aceitando os "delírios" do cavaleiro de
quem é o fiel escudeiro. Sancho Pança decidiu acompanhar Dom
Quixote após este ter prometido que lhe daria a governação de uma
ilha.
Mesmo pobre, continua fiel a Dom Quixote como no ditado dos
cavaleiros (um cavaleiro nunca foge a uma luta), Sancho nunca fugiu
de Dom Quixote. Nunca lhe faltava com o respeito, sendo sempre fiel.
Normalmente andava em cima de um burro, junto de Dom Quixote,
que andava em cima do seu cavalo, o Rocinante, o que marca umas
das evidências do contraste dos personagens. Sancho Pança era gordo
e baixo.
Outra características marcante — talvez a mais marcante — é o
costume que Sancho tem de proferir incontáveis ditados a todo
momento, lançando-os a torto e a direito, sem observância de
adequação ao contexto do diálogo.
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_castelhana
https://pt.wikipedia.org/wiki/Don_Quixote_de_la_Mancha
https://pt.wikipedia.org/wiki/Miguel_de_Cervantes
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fantasia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cavaleiro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Escudeiro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rocinante
Reflexão sobre a obra
No final da narrativa, quando perde um duelo e é forçado a deixar a 
cavalaria, o protagonista fica deprimido e doente. Nesse momento, 
parece recuperar a consciência, percebendo que nunca foi um cavaleiro 
andante. Pede perdão à família e aos amigos, principalmente a Sancho, 
o fiel companheiro que arriscou a vida do seu lado.
A obra, no entanto, deixa o questionamento: será que Quixote estava 
realmente louco? Podemos argumentar que o "Cavaleiro da Fraca 
Figura" estava apenas vivendo do jeito que queria e mudando sua 
realidade, de forma a ser mais feliz e reencontrar a alegria e o 
entusiasmo.
Sua suposta loucura possibilitou 
aventuras que não viveria de outra forma, 
algo que fica claro no seu epitáfio:
“Teve tudo em muito pouco / Porque viveu como um louco”
“O destino vai guiando as nossas coisas melhor do 
que pudéramos desejar; pois vê lá, amigo Sancho 
Pança, aqueles trinta ou pouco mais desaforados 
gigantes, com os quais penso travar batalha e tirar 
de todos a vida, com cujos despojos começaremos 
a enriquecer, pois esta é boa guerra, e é grande 
serviço de Deus varrer tão má semente da face da 
terra.
— Que gigantes? - disse Sancho Pança.
— Aqueles que ali vês - respondeu seu amo -, de 
longos braços, que alguns chegam a tê-los de 
quase duas léguas.
— Veja vossa mercê - respondeu Sancho - que 
aqueles que ali aparecem não são gigantes, e sim 
moinhos de vento, e o que neles parecem braços 
são as asas, que, empurradas pelo vento, fazem 
rodar a pedra do moinho”
Um dos trechos 
mais famosos 
da obra: o 
encontro com 
os moinhos de 
vento
Frases da Obra
“Esse meu mestre, por mil sinais, foi visto como um lunático, e também eu 
não fiquei para trás, pois sou mais pateta que ele, já que o sigo e o sirvo, se é 
verdadeiro o refrão que diz: ‘diga-me com quem anda e te direi quem és’ e o 
outro de ‘não com quem nasce, mas com quem passa’.”
“A liberdade, Sancho, é um dos mais preciosos dons que os homens 
receberam dos céus. Com ela não podem igualar-se os tesouros que a terra 
encerra nem que o mar cobre; pela liberdade, assim como pela honra, se 
pode e deve aventurar a vida, e, pelo contrário, o cativeiro é o maior mal que 
pôde vir aos homens.”
“Embora eu saiba que não exista magia no mundo que possa mover e forçar 
a vontade - como alguns simplesmente acreditam -, é livre a nossa vontade, 
e não existe erva nem encanto que a force.”
“Entre os pecados maiores que os homens cometem, ainda que alguns digam 
que é a soberba, eu digo que é a falta de agradecimento.”
Questionamentos filosóficos
• É preferível o sonho ou a realidade?
• O que é justiça e o que é injustiça?
• Seria loucura ou excesso de razão?
• Todos temos um pouco de Loucura dentro de nós?

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