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Implantação de células endometriais e do estroma na musculatura uterina, promovendo hipertrofia e hiperplasia miometrial e consequente aumento uterino difuso – aumento “globular”. Em alguns casos, essa característica é apenas microscópica. Acomete principalmente mulheres entre os 40-50 anos de idade. CLÍNICA Anamnese Quadro clínico: ★ Dismenorreia; ★ Hipermenorreia; ★ Dor pélvica crônica; ★ Infertilidade. Exame Físico Toque vaginal bimanual: Aumento uterino difuso, porém o fundo uterino não ultrapassa o tamanho do útero gravídico na 12ª semana de gestação. DIAGNÓSTICO Definitivo → estudo histopatológico após a histerectomia. Exames de rotina: USG-TV: Espessamento assimétrico do miométrio (sendo a parede posterior do miométrio frequentemente mais espessada), cistos miometriais, estrias lineares que se estendem do endométrio e aumento da heterogeneidade miometrial. RNM pélvica: Espessamento da zona juncional (> 12 mm), espessamento assimétrico do miométrio (sendo a parede posterior do miométrio frequentemente mais espessada), cistos miometriais, estrias lineares que se estendem do endométrio e aumento da heterogeneidade do miométrio. Se zona juncional < 8 mm, exclui o diagnóstico. Beta-hCG: Descartar gestação. Diagnóstico Diferencial ★ Gestação; ★ Pólipo endometrial; ★ Mioma submucoso; ★ Hiperplasia endometrial; ★ Neoplasia endometrial; ★ Endometrite; ★ Sinequia uterina. TRATAMENTO O tratamento resolutivo consiste na histerectomia total, porém em mulheres sem prole, algumas opções paliativas são possíveis, como: AINEs, análogos do GnRh, inibidores da aromatase e contraceptivos hormonais. ★ Histerectomia: Tratamento definitivo, devendo ser considerado em mulheres com prole constituída. ★ Terapia hormonal: DIU liberador de levonorgestrel (Mirena), dienogeste oral, inibidor da aromatase e contraceptivo hormonal; ★ Embolização da artéria uterina: Alternativa para mulheres que desejam preservar a fertilidade.
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