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Transtornos alimentares

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Prévia do material em texto

Celestino antonio 
Chelsea Jose Pitrosse 
Diordina Franque Ross 
Gina Bento Chassueca 
Maria Isabel Martins Caetano 
Nelson Paulino Jaime 
Victor Carlos Eduardo Celso 
 
 
 Transtornos Alimentares 
 
 
 
 Licenciatura em Ensino de Psicologia Social e da Organizações 
 
 
 3º Ano 
 
 
 
 
 
 
Universidade Púngué 
Extensão de Tete 
Abril , 2022 
2 
 
 Celestino antonio 
 Chelsea Jose Pitrosse 
 Diordina Franque Ross 
 Gina Bento Chassueca 
 Maria Isabel Martins Caetano 
 Nelson Paulino Jaime 
 Victor Carlos Eduardo Celso 
 
 
 Transtornos Alimentares 
 
 
 3º Ano 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Universidade Púngué 
 Extensão de Tete 
 Abril, 2022 
Trabalho científico apresentado Cadeira de tema 
transversal 3 das Organizações que será apresentado 
como Requisito parcial de avaliação, no curso de 
Psicologia Social e da Organizações orientada pela. 
Mestre: Hermenegildo chimarizene 
 
 
 
3 
 
 
Índice 
Introdução ............................................................................................................................. 4 
Objectivos Gerais .................................................................................................................. 4 
 Descrever sobre os Transtornos alimentares ......................................................................... 4 
Objectivos Específicos .......................................................................................................... 4 
Metodologias ......................................................................................................................... 4 
Transtornos alimentares ............................................................................................................ 5 
Tipos de Transtornos Alimentares ............................................................................................ 5 
Bulimia nervosa ........................................................................................................................ 6 
Transtorno de compulsão alimentar .......................................................................................... 7 
Causas dos Transtornos Alimentares ........................................................................................ 7 
Sintomas do Transtorno Alimentar ........................................................................................... 8 
Diagnóstico do Transtorno Alimentar ....................................................................................... 8 
Má Nutrição .............................................................................................................................. 9 
Subnutrição ............................................................................................................................... 9 
Hipernutrição ............................................................................................................................. 9 
Situação nutricional em Moçambique ..................................................................................... 10 
Causas da desnutrição ............................................................................................................. 12 
Tratamento da desnutrição ...................................................................................................... 14 
Alimentação por sonda ............................................................................................................ 15 
Obesidade ................................................................................................................................ 15 
Classificação ........................................................................................................................... 15 
Epidemiologia ......................................................................................................................... 16 
Causas ..................................................................................................................................... 17 
Fatores genéticos ..................................................................................................................... 18 
Baixa atividade física .............................................................................................................. 19 
Alimentação ............................................................................................................................ 19 
Conseqüências ......................................................................................................................... 20 
Tratamento .............................................................................................................................. 21 
Conclusão ................................................................................................................................ 22 
Referencias bibliográficas ....................................................................................................... 23 
 
 
4 
 
 
Introdução 
 
Transtornos alimentares descrevem doenças que são caracterizadas por hábitos 
alimentares irregulares e sofrimento grave ou preocupação com o peso ou a forma do 
corpo. 
Os distúrbios alimentares podem incluir ingestão inadequada ou excessiva de alimentos, 
o que pode, em última instância, prejudicar o bem-estar de um indivíduo. As formas mais 
comuns de transtornos alimentares incluem Anorexia Nervosa, Bulimia Nervosa e 
Transtorno da Compulsão Alimentar e afetam tanto mulheres quanto homens. 
Transtornos alimentares podem se desenvolver durante qualquer fase da vida, mas 
geralmente aparecem durante a adolescência ou na idade adulta jovem. Classificados 
como uma doença médica, o tratamento adequado pode ser altamente eficaz para muitos 
dos tipos específicos de distúrbios alimentares. 
Embora essas condições sejam tratáveis, os sintomas e consequências podem ser 
prejudiciais e mortais se não forem abordados. Transtornos alimentares comumente 
coexistem com outras condições, como transtornos de ansiedade, abuso de substâncias ou 
depressão. 
Objectivos Gerais 
 Descrever sobre os Transtornos alimentares 
Objectivos Específicos 
 Conceituar a má nutrição 
 Decrever as causa , consequências, tratamento dos Transtornos alimentares 
 Identificar os Tipos de Transtornos Alimentares 
 
Metodologias 
O presente trabalho de pesquisa baseou-se em livros e na consulta Bibliográfica, e 
consulta em alguns autores que estão incluídos nas referências Bibliográficas 
 
5 
 
Transtornos alimentares 
 
Transtornos alimentares descrevem doenças que são caracterizadas por hábitos 
alimentares irregulares e sofrimento grave ou preocupação com o peso ou a forma do 
corpo. 
Os distúrbios alimentares podem incluir ingestão inadequada ou excessiva de alimentos, 
o que pode, em última instância, prejudicar o bem-estar de um indivíduo. As formas mais 
comuns de transtornos alimentares incluem Anorexia Nervosa, Bulimia Nervosa e 
Transtorno da Compulsão Alimentar e afetam tanto mulheres quanto homens. 
Transtornos alimentares podem se desenvolver durante qualquer fase da vida, mas 
geralmente aparecem durante a adolescência ou na idade adulta jovem. Classificados 
como uma doença médica, o tratamento adequado pode ser altamente eficaz para muitos 
dos tipos específicos de distúrbios alimentares.Embora essas condições sejam tratáveis, os sintomas e consequências podem ser 
prejudiciais e mortais se não forem abordados. Transtornos alimentares comumente 
coexistem com outras condições, como transtornos de ansiedade, abuso de substâncias ou 
depressão. 
Tipos de Transtornos Alimentares 
 
Os três tipos mais comuns são os seguintes: 
A anorexia, também chamada de anorexia nervosa, é um transtorno alimentar capaz de 
afetar pacientes de ambos os sexos, causado por um desejo excessivo, ilimitado e sem 
controle de emagrecer e se manter em um determinado padrão de beleza. 
Quando um paciente possui anorexia, ele para de comer e não consegue ver que seu corpo, 
aos poucos, está definhando com a falta de nutrição adequada. O indivíduo anoréxico 
pode até mesmo deixar de sentir fome por completo. 
Na anorexia, as costelas e os ossos das costas começam a ficar aparentes e a pessoa 
anoréxica passa a desenvolver doenças e condições complementares, como a alopecia, 
que é a queda de cabelo, causadas pela falta de nutrientes no corpo. 
6 
 
Mesmo com uma aparência clara de magreza excessiva, esse transtorno alimentar é capaz 
de fazer com que o indivíduo anoréxico se veja com sobrepeso e continue na busca pela 
magreza ideal. Muitos médicos indicam que a anorexia é, acima de tudo, um distúrbio de 
imagem corporal. 
Além de não comer, a pessoa que tem anorexia pode acabar exagerando nos exercícios 
físicos e no uso de medicamentos laxantes e diuréticos, sempre com a intenção de perder 
peso. 
Essa condição não é a única relacionada à autoimagem, sendo que a anorexia e a bulimia 
são duas doenças do tipo. Na bulimia, o paciente se alimenta e sente fome. Às vezes, ele 
come até mesmo mais do que o normalmente comeria, para depois vomita 
constantemente, até que o estômago esteja esvaziado. 
Apesar de similares, a anorexia e bulimia possuem evoluções diferentes e uma pessoa 
com anorexia também pode ter a bulimia. 
Bulimia nervosa 
 
Bulimia nervosa – comumente chamada de bulimia – é um transtorno alimentar sério e 
potencialmente fatal. Quando você tem bulimia, tem episódios de compulsão alimentar e 
purgação que envolvem a sensação de falta de controle sobre a alimentação. Muitas 
pessoas com bulimia também restringem sua alimentação durante o dia, o que geralmente 
leva a mais compulsão alimentar e purgação. 
Durante esses episódios, você normalmente come uma grande quantidade de comida em 
um curto período de tempo e, a seguir, tenta se livrar das calorias extras de uma forma 
prejudicial à saúde. Por causa da culpa, da vergonha e do medo intenso de ganhar peso 
por comer em excesso, você pode forçar o vômito, se exercitar demais ou usar outros 
métodos, como laxantes, para se livrar das calorias. 
Se você tem bulimia, provavelmente está preocupado com seu peso e forma corporal e 
pode se julgar severa e severamente por suas falhas percebidas. Você pode estar com peso 
normal ou até um pouco acima do peso. 
 
7 
 
Transtorno de compulsão alimentar 
 
Quando você sofre de transtorno da compulsão alimentar periódica, ingere regularmente 
muita comida (compulsão alimentar) e sente falta de controle sobre sua alimentação. Você 
pode comer rapidamente ou comer mais do que o planejado, mesmo quando não estiver 
com fome, e pode continuar comendo mesmo muito depois de estar desconfortavelmente 
satisfeito. 
Depois de uma farra, você pode se sentir culpado, enojado ou envergonhado por seu 
comportamento e pela quantidade de comida ingerida. Mas você não tenta compensar 
esse comportamento com exercícios excessivos ou purgação, como uma pessoa com 
bulimia ou anorexia faria. O constrangimento pode levar a comer sozinho para esconder 
sua compulsão. 
Uma nova rodada de compulsão alimentar geralmente ocorre pelo menos uma vez por 
semana. Você pode ter peso normal, estar acima do peso ou ser obeso. 
 (em:https://www.eatingdisorderhope.com/information/eating-disorder). 
Causas dos Transtornos Alimentares 
 
Transtornos alimentares são transtornos complexos, influenciados por uma faceta de 
fatores. Embora a causa exata seja desconhecida, geralmente acredita-se que uma 
combinação de anormalidades biológicas, psicológicas e / ou ambientais contribui para o 
desenvolvimento dessas doenças. 
Exemplos de fatores biológicos incluem: 
Funções hormonais irregulares 
 Genética (o empate entre os transtornos alimentares e os genes da pessoa ainda 
está sendo fortemente pesquisado, mas sabemos que a genética é parte da 
história); 
 Deficiências nutricionais. 
Exemplos de fatores psicológicos incluem: 
 Imagem negativa do corpo; 
 Baixa autoestima. 
8 
 
Exemplos de fatores ambientais que contribuem para a ocorrência de transtornos 
alimentares são: 
 Dinâmica familiar disfuncional; 
 Profissões e carreiras que promovem a magreza e perda de peso, como balé e 
modelagem; 
 Esportes esteticamente orientados, onde a ênfase é colocada na manutenção de 
um corpo magro para melhorar o desempenho. 
Exemplos incluem: 
 Remo 
 Mergulho 
 Balé 
 Ginástica 
 Luta livre 
 Corrida de longa distância 
 Traumas familiares e da infância: abuso sexual na infância, trauma grave 
 Pressão cultural e / ou de pares entre amigos e colegas de trabalho 
 Transições estressantes ou mudanças na vida 
Sintomas do Transtorno Alimentar 
 
Os sintomas variam, dependendo do tipo de transtorno alimentar. Anorexia nervosa, 
bulimia nervosa e transtorno da compulsão alimentar periódica são os transtornos 
alimentares mais comuns. 
Diagnóstico do Transtorno Alimentar 
 
Atenção: requer um diagnóstico de médico psiquiatra 
Os transtornos alimentares são diagnosticados com base em sinais, sintomas e hábitos 
alimentares. Se o seu médico suspeitar que você tem um transtorno alimentar, ele 
provavelmente fará um exame e solicitará testes para ajudar a determinar o diagnóstico. 
Você pode consultar o seu provedor de cuidados primários e um profissional de saúde 
mental para um diagnóstico. 
9 
 
Avaliações e testes geralmente incluem: 
 Exame físico. Seu médico provavelmente irá examiná-lo para descartar outras 
causas médicas para seus problemas alimentares. Ele ou ela também pode solicitar 
testes de laboratório. 
 Avaliação psicológica. É provável que um médico ou profissional de saúde mental 
pergunte sobre seus pensamentos, sentimentos e hábitos alimentares. Você 
também pode ser solicitado a preencher questionários de autoavaliação 
psicológica. 
 Outros estudos. Testes adicionais podem ser feitos para verificar se há 
complicações relacionadas ao seu transtorno alimentar. 
Seu profissional de saúde mental também pode usar os critérios de diagnóstico do Manual 
Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), publicado pela American 
Psychiatric Association. 
 
(https://elocriativo.com.br/) 
Má Nutrição 
 
A má nutrição é causada pela diminuição de nutrientes, que seria a subnutrição, ou pelo 
aumento excessivo da alimentação, mais conhecida como hipernutrição. 
Subnutrição 
 
A subnutrição é decorrente dá má ingestão de nutrientes essenciais para o corpo e pode 
ser causada por meio de uma dieta pobre, pela absorção deficiente pelo intestino dos 
alimentos ingeridos ou pela perda excessiva de nutrientes causada por diarreia, 
hemorragia ou insuficiência renal. 
Hipernutrição 
 
A hipernutrição é decorrente da ingestão em excesso de nutrientes essenciais para o corpo 
ou por meio da utilização exagerada de vitaminas ou suplementos alimentares. A 
hipernutrição ocorre em estágios, sendo que no primeiro estágio acontecem alterações na 
https://elocriativo.com.br/
10 
 
concentração de nutrientes no sangue. Posteriormente, as alterações são notadas nos 
níveis das enzimas e no mau funcionamento de órgãos e tecidos do corpo, resultando em 
doenças que são prejudiciais à saúde, podendo levar a infarto . 
Situação nutricional em Moçambique 
 
A desnutrição crónica em Moçambiquemanteve-se relativamente inalterada durante os 
últimos 15 anos. Níveis extremamente elevados de desnutrição crónica (43 por cento) em 
Moçambique afectam quase uma em cada duas crianças menores de 5 anos. Além de 
contribuir para mortes infantis e para uma má saúde da criança, a desnutrição crónica tem 
um impacto prejudicial no aproveitamento escolar, na renda familiar e perpetua o ciclo 
de privação intergeracional. 
Embora a desnutrição crónica constitua um desafio a nível nacional, é mais acentuada nas 
crianças que vivem nas províncias do norte, nomeadamente Nampula, Cabo Delgado, 
Niassa e Zambézia, onde a prevalência é o dobro da de Maputo, província do sul, e nas 
famílias pobres cujo risco de desnutrição crónica é o dobro do das famílias mais ricas. 
As razões da desnutrição crónica são muitas e complexas. Um grande desafio é que 81 
por cento da população depende da agricultura para a sua subsistência e mais de 95 por 
cento das culturas alimentares são produzidas em condições de sequeiro, num país que é 
assolado por cheias e secas frequentes. Além disso, as más condições de saneamento e 
higiene estão na origem da diarreia; além de ser uma das principais causas de mortalidade 
infantil, episódios repetidos de diarreia estão também associados à desnutrição crónica. 
Uma outra causa importante da desnutrição crónica é a inexistência de práticas 
alimentares adequadas de lactentes e crianças. Menos de metade das crianças menores de 
6 meses tiveram amamentação exclusiva e apenas 13 por cento das crianças de 6–23 
meses recebem uma dieta mínima recomendável. Esta situação é aliada à fraca cobertura 
das actividades integradas de comunicação para a mudança do comportamento, em que 
as mensagens de educação nutricional atingiram apenas 18 por cento das crianças nas 
escolas. 
A desnutrição é uma deficiência de calorias ou de um ou mais nutrientes essenciais. 
 A desnutrição pode surgir porque as pessoas não conseguem obter ou 
preparar alimentos, porque apresentam algum distúrbio que dificulta a 
11 
 
ingestão ou absorção de alimentos ou porque possuem uma necessidade 
de calorias excessivamente alta. 
 A desnutrição é geralmente óbvia: As pessoas ficam com peso abaixo do normal, 
os ossos ficam salientes, a pele fica seca e sem elasticidade e os cabelos ficam 
secos e caem com facilidade. 
 Os médicos geralmente conseguem diagnosticar a desnutrição com base na 
aparência, altura e peso e situação da pessoa (incluindo informações sobre dieta 
e perda de peso). 
 As pessoas recebem alimentos em quantidades que aumentam gradualmente, por 
via oral se possível, mas, às vezes, por um tubo inserido na garganta que chega 
até o estômago ou inseridos pela veia (via intravenosa). 
Acredita-se que a desnutrição seja uma deficiência básica de calorias (ou seja, do 
consumo geral de alimentos) ou proteínas. As deficiências de vitaminas e as deficiências 
de minerais tendem a ser consideradas como distúrbios distintos. No entanto, quando as 
calorias são insuficientes, as vitaminas e os minerais também tendem a sê-lo. A 
desnutrição, muitas vezes chamada de má nutrição, é, na verdade, um tipo de má nutrição. 
A má nutrição é um desequilíbrio entre os nutrientes de que o corpo precisa e os nutrientes 
que o corpo obtém. Assim, a má nutrição também inclui a sobrealimentação (consumo 
excessivo de calorias ou nutrientes específicos – proteínas, gorduras, vitaminas, minerais 
ou outros suplementos dietéticos), além de desnutrição. 
O número de pessoas desnutridas no mundo vem aumentando desde 2014. Na publicação 
O estado da segurança alimentar e nutricional no mundo em 2020, a Organização das 
Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) informou que quase 690 
milhões de pessoas, isto é, 8,9% da população mundial, estavam desnutridas em 2019, o 
que corresponde a um aumento de 60 milhões de pessoas em comparação a 2014. A 
maioria vive em países com altas taxas de insegurança alimentar. O relatório da FAO 
prevê que a pandemia de COVID-19 talvez faça com que o número de pessoas que estão 
subnutridas tenha um aumento de 83 a 132 milhões em 2020. 
Em regiões onde não há uma insegurança alimentar generalizada, normalmente a 
desnutrição ocorre com muito menos frequência que a supernutrição. Porém, certos 
quadros clínicos aumentam o risco de apresentar desnutrição. Esses quadros clínicos 
incluem o seguinte: 
12 
 
 Ser muito pobre 
 Ser sem-teto 
 Ter transtornos psiquiátricos 
 Estar gravemente doente (o que faz com que a pessoa não consiga comer o 
suficiente, porque perdeu o apetite ou porque as necessidades nutricionais do 
seu organismo apresentam-se excessivamente elevadas) 
 Ser jovem (bebês, crianças e adolescentes correm o risco de desnutrição 
porque estão em crescimento e precisam de mais calorias e nutrientes) 
 Ter mais idade 
Cerca de 1 em cada 7 idosos que vivem nas suas próprias casas consome menos de 1.000 
calorias por dia, o que não é suficiente para uma nutrição adequada. Até metade dos 
idosos hospitalizados ou residentes em lares de terceira idade não consome calorias 
suficientes. 
 Aproximadamente um em cada sete idosos que vivem nas suas próprias casas 
e quase metade dos idosos residentes em lares de terceira idade apresentam 
desnutrição. 
Quando o organismo não recebe calorias suficientes, consome primeiramente sua própria 
gordura e as usa como calorias, algo semelhante a queimar os móveis para manter a casa 
quente. Depois que as gorduras armazenadas são usadas, o corpo pode romper seus outros 
tecidos, como músculos e tecidos de órgãos internos, levando a problemas graves, 
incluindo a morte. 
Causas da desnutrição 
 
A desnutrição pode surgir como resultado de: 
 Carência de comida 
 Distúrbios ou medicamentos que interferem na ingestão, no processamento 
(metabolismo) ou na absorção de nutrientes 
 Aumento da necessidade de calorias 
A pessoa pode não ter acesso a alimentos porque não tem condições de pagar por eles, 
não tem uma maneira de chegar ao supermercado ou tem alguma limitação física que as 
13 
 
impede de fazer compras. Em algumas partes do mundo, o abastecimento de alimentos é 
inadequado devido a guerras, secas, enchentes ou outros fatores. 
Alguns distúrbios como, por exemplo, distúrbios de má absorção interferem com a 
absorção de vitaminas e minerais. Uma cirurgia que envolve a retirada de parte do trato 
digestivo pode ter o mesmo efeito. Alguns distúrbios como, por exemplo, AIDS, câncer 
ou depressão fazem com que a pessoa perca o apetite e consuma menos alimentos, o que 
resulta na desnutrição. 
O uso de determinados fármacos também pode contribuir com a desnutrição. Os 
medicamentos podem fazer o seguinte: 
 Redução do apetite: Por exemplo, medicamentos usados no tratamento de 
hipertensão arterial (como diuréticos), insuficiência cardíaca (como digoxina) 
ou câncer (como cisplatina). 
 Provocam náuseas, diminuindo o apetite 
 Aceleram o metabolismo (como, por exemplo, a tiroxina e a teofilina) e, com 
isso, aumentam a necessidade de calorias e nutrientes 
 Interferem com a absorção de determinados nutrientes no intestino 
Além disso, a interrupção de certos medicamentos (como os ansiolíticos e os 
antipsicóticos) ou o consumo de álcool pode levar à perda de peso. 
A ingestão excessiva de álcool, que possui calorias, mas baixo valor nutritivo, diminui o 
apetite. Como o álcool danifica o fígado, pode também interferir na absorção e no uso de 
nutrientes. O transtorno por uso de álcool pode causar deficiências de magnésio, zinco e 
algumas vitaminas, incluindo tiamina. 
O hábito de fumo atenua o paladar e o olfato, tornando o alimento menos atraente. O 
fumo também parece causar outras alterações no corpo que contribuem para um baixo 
peso corporal. Por exemplo, o fumo estimula o sistema nervoso simpático, que aumenta 
o uso de energia do corpo. 
Alguns problemas de saúde aumentam bastante a necessidade calórica. Elasincluem 
infecções, ferimentos, glândula tireoide hiperativa (hipertireoidismo), queimaduras 
extensas e febre prolongada. 
Nos idosos, vários fatores, incluindo mudanças no corpo relacionadas à idade, atuam 
juntos para provocar desnutrição ( Destaque para Idosos: Desnutrição). 
14 
 
Tratamento da desnutrição 
 
 Alimentação, geralmente por via oral 
 Tratamento da causa 
 Às vezes, alimentação por sonda ou intravenosa 
 Às vezes, medicamentos, no caso de desnutrição grave 
Para a maioria das pessoas, o tratamento da desnutrição consiste em um aumento gradual 
do número de calorias consumidas. A melhor maneira de conseguir isso é consumindo 
um número elevado de pequenas, mas nutritivas, refeições por dia. Por exemplo, as 
pessoas que passaram fome recebem primeiramente pequenas quantidades de alimento, 
com maior frequência (6 a 12 vezes por dia). Depois, a quantidade de alimento aumenta 
gradualmente. Se as crianças tiverem diarreia, a alimentação deve ser adiada por um dia 
ou dois, para que a diarreia não se agrave. Durante esse intervalo, as crianças devem 
receber líquidos. 
As pessoas com digestão difícil de alimentos sólidos podem precisar de suplementos 
líquidos ou de uma dieta líquida. Suplementos sem lactose ou com baixo teor de lactose 
(por exemplo, suplementos à base de iogurte) costumam ser usados porque muitas 
pessoas têm dificuldade em digerir a lactose (um tipo de açúcar encontrado em laticínios) 
e a desnutrição pode agravar esse problema. Se consumirem alimentos que contenham 
lactose, geralmente essas pessoas vão ter diarreia. 
Suplementos multivitamínicos também são fornecidos para ter certeza de que as pessoas 
estão recebendo todos os nutrientes de que precisam. 
Os distúrbios que podem contribuir para a desnutrição (como as infecções) são tratados. 
Alguns especialistas recomendam a administração de antibióticos para crianças 
gravemente desnutridas, mesmo se não houver infecção aparente. 
Se a desnutrição for grave, as pessoas podem precisar ser hospitalizadas. 
Alimentar as pessoas muito rapidamente após uma desnutrição grave pode provocar 
complicações, como diarreia e desequilíbrios na água corporal, glicose (um açúcar) e 
outros nutrientes. Essas complicações são geralmente resolvidas com alimentação 
desacelerada. 
15 
 
Os nutrientes são administrados por via oral, sempre que possível. Se eles não puderem 
ser administrados por via oral, os nutrientes podem ser administrados por um dos métodos 
a seguir: 
 Um tubo inserido no trato digestivo (alimentação por sonda) 
 Um tubo (cateter) inserido na veia (alimentação intravenosa) 
Alimentação por sonda 
A alimentação por sonda (nutrição enteral) pode ser utilizada para alimentar pessoas cujo 
trato digestivo funciona normalmente se não conseguirem comer o suficiente para atender 
às suas necessidades nutricionais (como um paciente com queimaduras graves) ou que 
não conseguem deglutir (como as pessoas que sofreram um acidente vascular cerebral). 
Obesidade 
 
Definição 
Obesidade é uma doença crônica caracterizada pelo excesso de gordura corporal, que 
causa prejuízos à saúde do indivíduo. A obesidade coincide com um aumento de peso, 
mas nem todo aumento de peso está relacionado à obesidade, a exemplo de muitos atletas, 
que são “pesados” devido à massa muscular e não adiposa. 
Classificação 
 
Existem diversas maneiras de classificar e diagnosticar a obesidade. Uma das mais 
utilizadas atualmente baseia-se na gravidade do excesso de peso, o que se faz através do 
cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC ou Índice de Quetelet), utilizando-se a 
seguinte fórmula: IMC = Peso atual (kg) / altura2 (m2 ) 
O uso do IMC é prático e simples e a sua aplicação é recomendada para adultos. A 
avaliação da massa corporal em crianças e adolescentes é feita através de tabelas que 
relacionam idade, peso e altura. O IMC não é indicado nessas faixas etárias porque 
crianças e adolescentes passam por rápidas alterações corporais decorrentes do 
crescimento. A rede pública de saúde usa o “cartão da criança” para verificar a adequação 
da altura e do peso até os 5 anos de idade. O acompanhamento é feito nos postos de saúde. 
A classificação a seguir mostra os diferentes graus de obesidade em adultos: 
16 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quanto maior for o IMC de uma pessoa, maior a chance dela morrer precocemente e de 
desenvolver doenças do tipo diabete melito, hipertensão arterial e doenças 
cardiovasculares. Mas isso não significa dizer que quanto mais magro melhor, pois o 
índice de mortalidade também aumenta em indivíduos com IMC muito baixo, 
especialmente por causa de doenças infecciosas e dos pulmões. O ideal é manter-se entre 
as faixas de 20 a 25kg/m2. 
Sozinho, o IMC não é indicador suficiente da gravidade do problema de peso em excesso, 
pois o tipo de distribuição dessa gordura pelo organismo também é importante. Existem 
diversos tipos de obesidade quanto à distribuição de gordura. Os mais característicos são 
o que dá ao corpo o formato de uma maçã (mais comum em homens) e o que torna o 
corpo parecido com uma pêra, fino em cima e largo nos quadris e nas coxas (mais comum 
em mulheres). A obesidade em forma de maçã está associada a doenças como o diabete 
não dependente de insulina e as enfermidades cardiovasculares. A obesidade em forma 
de pêra está associada à celulite e varizes, além de problemas de pele e ortopédicos. 
Epidemiologia 
 
O número de crianças e adultos obesos é cada vez maior, tanto em países pobres ou ricos 
e até mesmo em países que se caracterizam por uma população magra, como é o caso do 
Japão. A Organização Mundial de Saúde passou a considerar a obesidade como um 
problema de saúde pública tão preocupante quanto a desnutrição. 
De acordo com dados da Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição (PNSN) de 1989, a 
prevalência de obesidade em brasileiros com mais de 18 anos de idade é de 28%, no caso 
dos homens, e de 38% no caso das mulheres. Nos Estados Unidos, a prevalência é de 34% 
em homens e de 55% em mulheres, com idade entre 20 e 64 anos. Apesar das diferenças 
17 
 
econômicas, os países, desenvolvidos ou não, vivem o mesmo problema da alta e 
crescente prevalência de excesso de peso. 
O número de obesos é maior nas áreas urbanas e também está relacionado ao poder 
aquisitivo familiar. Quanto maior a renda, maior a prevalência de obesidade, mas esta é 
cada vez mais alta em mulheres de baixa renda e tende a se estabilizar ou até mesmo 
diminuir nas classes de renda mais elevada. 
A presença do excesso de peso na população menos favorecida pode ser explicada pela 
falta de orientação alimentar adequada, atividade física reduzida e pelo consumo de 
alimentos muito calóricos, como cereais, óleo e açúcar. Tais alimentos são mais baratos 
e fazem parte de hábitos alimentares tradicionalmente incorporados. O problema da 
obesidade cresce menos entre a população mais privilegiada porque ela tem maior acesso 
a informações sobre os prejuízos que a doença acarreta, a melhora dos hábitos alimentares 
e a prática de atividade física regular. 
Causas 
 
As pessoas engordam por quatro motivos: comem muito, têm gasto calórico dimimuído, 
acumulam gorduras mais facilmente ou têm mais dificuldade de queimá-las. 
O gasto calórico significa a queima de energia que uma pessoa apresenta durante as 24 
horas do dia e isso inclui o gasto calórico com a alimentação (energia gasta nos processos 
de digestão, absorção e transporte de nutrientes) e com a atividade física. 
A capacidade de transformar calorias em gorduras varia de indivíduo para indivíduo e 
isso explica porque duas pessoas com o mesmo peso e altura, que comem os mesmos 
alimentos, podem fazer gordura com menor ou maior eficiência e esta última é que 
tenderá a ser gorda. 
A habilidade de queimar gorduras também varia de pessoa para pessoa. Podemos queimar 
as calorias do nosso organismo a partir das gorduras do tecido adiposo, dasproteínas dos 
músculos e do glicogênio do fígado, entre outros. O indivíduo apresentará menor 
tendência de engordar e maior capacidade de emagrecer quanto maior for a sua 
capacidade de queimar as gorduras. 
Todas essas condições ocorrem não apenas por mecanismos. 
18 
 
Pais Risco para a criança 
Ambos obesos 80 % 
Pai ou mãe obeso (a) 40 % 
Ambos não obesos 
10 % 
Fatores genéticos 
 
Crianças de pais obesos apresentam maior risco de se tornarem obesas quando 
comparadas às crianças cujos pais apresentam peso normal. O quadro a seguir mostra a 
porcentagem de risco de uma criança se tornar obesa relacionada à obesidade dos pais: 
 
 
 
 
 
 
Já no caso das doenças multifatoriais, isto é, que apresentam diversas causas, é difícil 
distinguir os efeitos dos genes dos efeitos ambientais, como hábitos alimentares e 
sedentarismo em indivíduos que vivem no mesmo ambiente. 
Estudos feitos com gêmeos univitelinos, ou seja, geneticamente idênticos, demonstraram 
nítida correlação de peso, mesmo quando as crianças são criadas separadamente. Do 
mesmo modo, verificase que o peso de crianças adotivas possui semelhança maior com o 
de seus pais verdadeiros do que com os de adoção. 
A influência da genética na obesidade já era reconhecida por volta dos anos 70. Mas foi 
na década de 90, quando se identificou o gene que expressa a leptina, que o conceito sobre 
essa doença começou a mudar completamente para os cientistas, comprovando a origem 
genética dessa patologia. A leptina é uma proteína que “avisa” o cérebro quando o 
organismo está satisfeito e deve começar a queimar as calorias ingeridas. O estudo foi 
feito com camundongos e verificou-se que, sem essa substância em ação, o camundongo 
não só desconhece a sensação de saciedade como é também incapaz de queimar as 
calorias ingeridas com eficiência. Tanto o excesso de apetite quanto a pouca saciedade 
podem ser explicados por fatores genéticos. 
A queima ineficiente de gordura também pode estar relacionada à leptina ou, ainda, a 
outros componentes orgânicos, como hormônios, enzimas, receptores etc. 
19 
 
A distribuição da gordura corporal em uma região ou outra do corpo tem a ver com o 
sexo, mas também resulta de fatores genéticos e ambientais. 
A base genética da obesidade é complexa e várias pesquisas e teorias têm sido feitas a 
respeito. Mas o assunto é ainda objeto de muitos estudos. 
Baixa atividade física 
 
O exercício físico contribui com 8 a 20% do gasto diário total de energia. Além disso, 
pode modular o apetite, pois ajuda a regular os mecanismos cerebrais que controlam a 
ingestão de alimentos. Também proporciona um aumento da massa corporal magra 
(músculos) e provoca alterações enzimáticas que facilitam a queima de gordura nos 
tecidos, o que torna o indivíduo ativo mais propenso a perder peso e a mantê-lo reduzido. 
Pessoas sedentárias apresentam um gasto calórico reduzido e podem ter mais dificuldade 
de queimar a gordura e mais facilidade para armazená-la. 
Alimentação 
 
Como já vimos, a obesidade apresenta várias causas, mas talvez a mais simples de ser 
compreendida e também a mais divulgada (mas nem por isso a mais comum) seja um 
maior consumo de alimentos ( calorias) em relação a um menor gasto de energia. É 
preciso deixar claro que nem sempre os gordos apresentam excesso de peso só porque 
comem muito, pois existem outros motivos para o ganho de peso. No entanto, é bem 
verdade que, em muitos casos, os exageros na alimentação são os responsáveis pelos 
quilos a mais. 
Maus hábitos alimentares também ajudam a engordar, tais como: 
Exagerar no consumo de alimentos gordurosos, como frituras, manteigas, óleos, doces 
cremosos, chocolates etc. 
 Fazer “dietas da moda”, responsáveis pelo efeito ioiô, isto é, o “emagrece-e-
engorda” dos que fazem esses tipos de dieta (veja mais detalhes no item dietas da 
moda ). 
 Ficar longos períodos em jejum. n Não ter horários fixos para comer, ou seja, 
“beliscar” a toda hora. A pessoa perde o controle da quantidade que comeu e 
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acaba comendo muito, sem nem A fome e o apetite aumentam e a pessoa acaba 
comendo mais. 
 Fazer poucas refeições durante o dia e em grandes volumes. O volume do 
estômago pode aumentar e também a quantidade de alimentos que a pessoa 
consegue comer. 
Outros fatores relacionados à obesidade 
A Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição (PNSN), realizada em 1989 , apontou dados 
sobre a obesidade entre adultos no Brasil que explicariam os altos índices de obesidade 
no país. São eles: 
 Dieta desequilibrada, onde predominam alimentos muito calóricos e de fácil 
acesso (cereais, óleo, açúcar) à população mais carente. 
 Redução do tamanho da família, aumentando a disponibilidade de alimentos na 
casa. 
 Melhora da infra-estrutura básica, elevando a expectativa de vida da população. 
Com isso, o peso da população aumenta, já que o percentual de gordura é maior 
com a idade. 
 Estrutura demográfica: as pessoas se concentram mais nas cidades, onde gastam 
menos energia, têm acesso a variados tipos de alimentos (principalmente 
industrializados) e possuem maior expectativa de vida. 
 
Conseqüências 
Diversas patologias e condições clínicas estão associadas à obesidade. Alguns 
exemplos são: 
 Apnéia do sono 
 Acidente vascular cerebral, conhecido popularmente como derrame cerebral. 
Fertilidade reduzida em homens e mulheres, Hipertensão arterial ou “pressão 
alta”. Diabetes melito, Dislipidemias, Doenças cardiovasculares. 
 Cálculo biliar. n Aterosclerose. 
 Vários tipos de câncer, como o de mama, útero, próstata e intestino. 
 Doenças pulmonares,Problemas ortopédicos. 
 
21 
 
Os prejuízos que o excesso de peso pode causar ao indivíduo são muitos e 
envolvem desde distúrbios não fatais, embora comprometam seriamente a 
qualidade de vida, até o risco de morte prematura. Os dados existentes são 
alarmantes: estima-se que mais de 80 mil mortes ocorridas no país poderiam ter 
sido evitadas se tais pessoas não fossem obesas. 
Tratamento 
 
O objetivo de tratar a obesidade hoje é alcançar um peso saudável e não mais o peso ideal. 
Mas o que seria o peso saudável? O das modelos e bailarinas extremamente magras ou 
dos artistas de televisão? Com certeza, não. O peso saudável é aquele adequado para 
desempenhar as atividades (internas e externas) do organismo, nem para mais, nem para 
menos. Trata-se de um peso onde as complicações associadas à obesidade são nulas ou 
mínimas. 
Um corpo bonito ou magro não é sinônimo de saudável. É necessário analisar cada caso 
separadamente, pois as necessidades variam de acordo com o indivíduo. Por isso, não é 
coerente querer ter o corpo igual ao de uma outra pessoa. O peso saudável varia de pessoa 
para pessoa. Um nutricionista e/ou médico são os profissionais de saúde que podem 
avaliar a adequação do peso dos indivíduos. 
O tratamento da obesidade varia de acordo com a gravidade da doença. Em alguns caso, 
são necessários medicamentos ou até mesmo intervenções cirúrgicas. No entanto, existem 
recomendações gerais adequadas para a grande maioria dos obesos: educação (ou 
reeducação) alimentar, atividade física e a participação familiar e comunitária nesse 
processo. 
O melhor caminho para controlar o peso continua sendo a reeducação alimentar através 
de uma dieta equilibrada, elaborada e orientada por um profissional capacitado. Tal dieta 
deve ser acompanhada da prática regular de atividade física. 
É preciso ter sempre em mente que não existem poções mágicas para emagrecer, ou seja, 
até hoje não se provou que as dietas populares ou da moda tenham alguma vantagem em 
relação a uma dieta bem balanceada. Nenhuma “mistura mágica” garante uma perda de 
peso mais efetiva do que uma dieta reduzida em calorias e equilibrada. Além disso, cada 
pessoa tem necessidades nutricionais e calóricas diferentes e cada caso deve ser analisado 
individualmente por um nutricionista. 
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ConclusãoO melhor caminho para controlar o peso continua sendo a reeducação alimentar através 
de uma dieta equilibrada, elaborada e orientada por um profissional capacitado. Tal dieta 
deve ser acompanhada da prática regular de atividade física. 
É preciso ter sempre em mente que não existem poções mágicas para emagrecer, ou seja, 
até hoje não se provou que as dietas populares ou da moda tenham alguma vantagem em 
relação a uma dieta bem balanceada. Nenhuma “mistura mágica” garante uma perda de 
peso mais efetiva do que uma dieta reduzida em calorias e equilibrada. Além disso, cada 
pessoa tem necessidades nutricionais e calóricas diferentes e cada caso deve ser analisado 
individualmente por um nutricionista. 
 
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Referências bibliográficas 
 
BENDER, A. E. Dicionário de nutrição e tecnologia de alimentos. 4a ed. São Paulo: 
Roca. 
NUNES, M.A.A. et al. Transtornos alimentares e obesidade. Porto Alegre: Artmed, 
1998. 
GUYTON, A.C. Tratado de fisiologia médica. 8a ed. Rio de janeiro: Guanabara 
Koogan, 1992. 
 BENDER, A. E. Dicionário de nutrição e tecnologia de alimentos. 4a ed. São Paulo: 
Roca. 
 BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. INSTITUTO NACIONAL DE 
ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO. COORDENAÇÃO DE ORIENTAÇÃO 
ALIMENTAR. Manual da Pirâmide dos alimentos. 1997. Brasília. 
(em:https://www.eatingdisorderhope.com/information/eating-disorder) 
 (https://elocriativo.com.br/

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