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03-O Império Bizantino e a Idade Média

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O Império Bizantino e a Idade Média
Em 395, o imperador romano Teodósio
dividiu o Império Romano em
duas partes. Em 330, Constantino havia
refundado a cidade de Bizâncio
com o seu nome: Constantinopla. Ali,
falava-se o grego (ao invés do
latim) e a posição geográfica da cidade
possibilitou grande prosperidade local.
Após a queda de Roma, Constantinopla
manteve as tradições
romanas orientais por quase mil anos.
O mais importante imperado de
Constantinopla foi Justiniano, que
governou de 527 a 565. Devemos
destacar a respeito de seu governo:
Código Civil Justiniano: Trata-se de um
aperfeiçoamento do código
civil romano;
Reconquista territorial do Antigo
Império Romano;
Revolta Nika (532) no Hipódromo de
Constantinopla.
Deve-se destacar ainda que a Teologia
cristã ganhou características
singulares no Oriente, como a rejeição
à autoridade do papa, a negação das
imagens como objetos de culto e a
ideia de que Jesus Cristo era apenas
homem. Essas diferenças culminaram
na Grande Cisma no ano de 1054. Em
1204 Constantinopla foi saqueada por
Cruzados que, por
sua vez, foram excomungados da Igreja.
Em 1453, no processo de Guerra Santa
islâmica, Constantinopla foi tomada de
maneira irreversível por turcos
otomanos.
A Idade Média Ocidental
Aproximadamente dez povos bárbaros
invadiram e ocuparam o território
romano. Com a ocupação deste
espaço, estes povos, essencialmente
agrícolas, paulatinamente disputaram
territórios entre si, até que foram
surgindo impérios com territórios
definidos. O primeiro Império medieval
foi o dos Francos.
Clóvis I (466-511): Foi o primeiro rei a
unificar as tribos francas, além de ser o
primeiro imperador cristão desde a
queda de Roma.
Carlos Martel (690-741): Foi o
responsável pelo início da transição
da Dinastia Merovíngia para a
Carolíngia, além de impedir o avanço
de mouros no continente europeu na
Batalha de Poitiers (732).
Carlos Magno (742-814): Responsável
pelo Renascimento Carolíngio (Trivium e
Quadrivium), sendo este uma das
consequências de sua aproximação
com o Catolicismo e a definição do
mesmo como religião oficial franca.
Além disso, estrutura-se o feudalismo e,
a escravidão, vai desaparecendo para
dar lugar à servidão.
Tratado de Verdun (843): Os territórios
conquistados por Carlos Magno são
divididos entre três de seus netos:
Lotário I, Carlos, o Calvo e Luís, o
Germânico.
O sistema feudal
Resultante da distribuição de terras do
rei para seus nobres, o sistema feudal
descentralizou, aos poucos, o poder
das mãos do rei. Possuir terras era
sinônimo de poder e para que se
tornassem produtivas, eram divididas
entre nobres para que estes fossem
responsáveis por elas.
Suseranos eram os que entregavam as
terras e vassalos os que as recebiam.
Havia um denso sistema de honra que
garantia a fidelidade entre suseranos e
vassalos, mas que, em determinadas
situações, era rompida. O feudo estava
dividido em Manso Senhorial, local em
que morava o senhor feudal e onde ele
poderia acolher os moradores do
feudo em caso de ataque. Manso Servil,
sendo o local em que estava a aldeia.
E as terras comunais, local em que
produziam os gêneros agrícolas.
A sociedade medieval estava
profundamente atrelada ao modo de
produção feudal. O clero era seguido
pela nobreza e os servos eram a
camada mais baixa da sociedade.
Entre os servos, podem-se encontrar
também artesãos, comerciantes, dentre
outros. É importante destacar que a
sociedade feudal estava disposta de
tal forma que não era permitida a
ascensão social, ou seja, era
estamental. Os impostos poderiam
variar dentro dos feudos. Poderia ser
cobrado um imposto pela parte
que correspondia à produção dos
servos ou estes poderiam trabalhar
nas terras do seu senhor. O uso da
estrutura do feudo, como fornos e
moinho, era feito sob o pagamento de
taxas.
A Igreja na Idade Média
A Igreja Católica foi a única instituição
que sobreviveu à queda do Império
Romano. Seu poder crescente se
beneficiou de o conhecimento estar
restrito. A tendência foi o acúmulo de
poder do clero regular (membros do
alto escalão da Igreja) mesmo com
relação ao clero secular (aquele que se
relacionava com os fiéis). A partir do
século XI, a Igreja implantou a
Inquisição, que, além de auxiliar no
controle das heresias, era uma forma
de garantir o controle do poder dos
soberanos locais sobre a população.
Mas a Igreja também foi fundamental
para a preservação dos escritos
bíblicos, mantendo a originalidade dos
escritos além de conservar inúmeros
excertos da antiguidade.
A Crise do Feudalismo
Com o avanço na produção, a
população medieval cresceu. Os
senhores feudais expulsaram servos
dos feudos. As terras eram entregues
por herança aos filhos mais velhos. Aos
demais, cabia tentar a sorte em
torneios que se tornaram cada
vez mais violentos. Nesse contexto,
Jerusalém foi tomada no Oriente por
islâmicos que proibiram a
peregrinação de cristãos para a cidade
santa. O Papa Urbano II convoca, então
os nobres a deixarem de lutar entre si
reconquistarem Terra Santa.
Começavam as Cruzadas.
Consequências das Cruzadas
O contato entre Ocidente e Oriente
possibilitou a proliferação do comércio
em feiras que, para se protegerem de
assaltos, construíram muros ao seu
redor, convertendo-se assim em burgos.
Além disso, os burgos assistiram um
processo de urbanização e o
surgimento de novas cidades. O
comércio e o deslocamento entre as
cidades eram dificultados pelos
senhores feudais que cobravam
impostos altos aos transeuntes. Esse
problema foi, em grande medida,
resolvido com a união entre burgueses
e a antiga nobreza que perdera terras
com o sistema feudal.
Com o patrocínio da burguesia, os
exércitos reunificaram os territórios
garantindo a Formação dos Estados
Nacionais Modernos, cujo viés
econômico recebe a designação de
Mercantilismo e cujo viés político
recebe o nome de Absolutismo. A Peste
Negra foi responsável por ceifar cerca
de um terço da população europeia. O
auge da peste ocorreu entre 1347 e
1353, mas houve rompantes dela em
outros momentos.

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