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Idade Média

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Mundo Medieval 
Antiguidade Tardia (séc. iv-v) 
Reinos bárbaros 
→ Origem dos reinos bárbaros: final da Idade 
antiga e início da Alta Idade Media, no ocidente 
da Europa, (em 476 o Império Romano do 
Ocidente termina = fragmentado em reinos 
bárbaros) 
◦ Bárbaros ou germânicos: povos que não falam 
Latim ou Grego e que viviam fora dos limites do 
Império Romano 
→ Os povos germânicos/bárbaros já habitavam o 
Império Romano, atuando como soldados e 
colonos = alguns lutavam em guerras como 
mercenários, em troca de pagamento e, dessa 
forma, aprendem técnicas de guerra usadas pelos 
romanos 
→ Passaram a invadir o território nos séculos III e 
IV 
◦ Queda do Império Romano do Ocidente: 
fragmentado em diversos reinos de povos 
bárbaros 
◦ Migrações bárbaras: processo dinâmico em que 
as culturas não se sobrepuseram completamente 
umas às outras, mas se mesclaram em influências 
e diálogos diversos 
→ Com a decadência do Império Romano, a falta 
de alimentos e insegurança nas cidades, a 
população se refugiou nos campos = ruralização 
◦ Cidades abandonadas = invasões e saques 
◦ Falta de mão de obra escrava = atraiu 
trabalhadores para o campo 
◦ Trabalhadores arredavam terras na condição de 
servos 
◦ Regime de colonato: sistema de exploração de 
grandes propriedades entre diversos colonos ou 
meeiros, que ficam incumbidos de cultivar uma 
determinada área e entregar parte da produção 
ao proprietário, conservando outra parte para 
seu próprio consumo 
◦ Comitatus: relações de lealdade e honra entre 
guerreiros bárbaros e seus líderes; laços de 
dependência pessoal 
◦ Escassez de alimentos = volta a economia rural 
de subsistência 
◦ Desmonetização; retração do comercio interno 
e externo 
◦ Comércio em declínio por conta da instabilidade 
causada por guerras e concentração da 
população em comunidades rurais 
◦ Construção de castelos e residências fortificadas 
para se protegerem da agressão externa 
→ Economia: amonetária; pastoreio, caça, pesca, 
agricultura rudimentar 
→ Fragmentação do poder político; poder 
descentralizado (tribos independentes) 
→ Expansão do cristianismo 
→ Direito consuetudinário: baseado em 
costumes, práticas e tradições orais; não é 
escrito, mas sim passado de gerações pela 
oralidade 
→ Cultura: mitos e lendas; politeísmo 
→ Ao longo dos séculos IV e V, uma onda de 
invasões de povos germânicos inundou as cidades 
do território romano 
◦ Os germanos ocuparam um papel fundamental 
nas migrações bárbaras, a começar pela 
conquista de Roma pela tribo dos Hérulos 
→ Entre os séculos III e VIII, várias epidemias 
acometeram, principalmente, núcleos urbanos e 
áreas pontuarias 
◦ Núcleos muito habitados = aglomeração = 
disseminação de doenças 
Alta Idade Média (séc. V-X) 
→ A baixa produtividade agrícola e igual 
disponibilidade de bens de consumo geraram 
uma retração no comercio e na economia 
monetária 
→ A vida produtiva foi, pouco a pouco, se 
concentrando nos domínios, propriedade rural, e 
nos mansos, pedaços de terras de onde os 
camponeses retiravam seu sustento 
→ Em troca de proteção, terra e moradia, os 
camponeses davam parte da sua produção para o 
senhor = colonato 
→ A Igreja Católica, pouco a pouco, ia se 
transformando em grande proprietária de terras 
e aliada dos reis germânicos, ganhando 
importância política 
→ Nesse momento, os artesãos se concentraram 
nos domínios e ali produziam para a própria 
subsistência 
→ Politicamente, com o fim da centralização do 
Império Romano, os territórios se fragmentaram 
e eram frequentes os conflitos entre líderes 
germânicos pela posse e de hegemonia sobre a 
terra 
 
O reino dos Francos - Reino bárbaro mais importante 
→ Conquista e manutenção do território 
◦ Vida no campo, com baixa produtividade 
◦ Instabilidade: povos germânicos em conflito 
◦ Território se fragmenta em reinos e domínios 
 
→ No Séc. VIII, os reis francos conseguiram 
unificar territórios no Sacro Império Romano 
Germânico 
→ Origens: invasões germânicas 
→ Localização: vale do rio Reno (atual França na 
fronteira c/a Alemanha); se estabeleceram na 
região da Gália 
 
⇒DINASTIA MEROVÍNGIA (481-751) 
→ Governo Clóvis: 
◦ Unificou as tribos francas 
◦ Expansão territorial 
◦ Aliança com a Igreja: converteu-se ao 
cristianismo e expandiu o cristianismo com suas 
conquistas 
◦ Com apoio da Igreja, esteve à frente da 
organização do Reino Franco e consolidou a 
dinastia Merovíngia 
→ Reis indolentes = perda de autoridade: 
◦ Reino dividido entre os herdeiros de Clóvis 
◦ Disputa entre herdeiros = crise 
(enfraquecimento) 
◦ Majordomus: prefeitos dos Palácios com o 
poder de fato; o rei tinha funções meramente 
cerimoniais; descentralização política 
→ Pepino de Heristal: 
◦ Alto funcionário da corte (nobre) que 
administrava o palácio real e passou a governar 
de fato o reino = majordomus 
◦ Majordomus que submete outros majordomus; 
centralização política 
→ Carlos Martel: 
◦ Filho de Pepino de Heristal 
◦ Expansão do reino franco 
◦ Batalha de Poitiers (732): primeiro conflito entre 
cristãos e muçulmanos na história; a vitória dos 
Francos (cristãos) impediu a expansão do 
islamismo sobre a Europa na Alta Idade Média 
 
⇒IMPÉRIO CAROLÍNGIO (751-987) 
→ Pepino, o Breve - 751-768 
◦ Filho de Carlos Martel 
◦ Contou com o apoio do papa e depôs o último 
soberano merovíngio 
◦ Fundador da Dinastia Carolíngia 
◦ Conquista a Itália e expulsa os lombardos 
◦ Aliança com a Igreja: doa territórios à Igreja no 
centro da Península Itálica (Patrimônio de São 
Pedro) 
→ Carlos Magno - 771-814 
◦ Fundador do Império Carolíngio 
◦ Período de maior poder dos Francos 
◦ O império era extremamente personalista e 
burocratizado 
◦ Doa à nobreza e ao clero as terras adquiriras nas 
guerras de conquista e dividiu o território sob seu 
controle em condados, ducados e marcas 
◦ Os administradores dessas áreas eram nobres 
nomeados pelo imperador, que cobravam 
impostos e zelavam pelas leis 
◦ Os administradores eram fiscalizados pelos 
emissários do senhor (Missi dominici): inspetores 
reais que visitavam as regiões do Império 
mantendo o rei informado, assim, Carlos podia 
controlar um vasto território podendo valer suas 
leis capitulares (documentos escritos contendo 
ordens e comunicados do rei sobre diversos 
assuntos) 
◦ As relações entre nobres e entre nobres e o rei 
eram relações de dependência pessoal, de 
suserania e vassalagem; era marcada pela troca 
de fidelidade e de proteção entre as partes; essas 
relações fortaleceram os nobres que ganhavam 
terras 
◦ Expansão das fronteiras 
◦ Coroado Imperador Romano do Ocidente pelo 
papa Leão III: o mandatório da Igreja via na 
ampliação do Reino Franco uma possibilidade de 
expansão do cristianismo e o retorno à própria 
concepção de império 
◦ As Igrejas Católicas estavam presentes dentro 
dos domínios, construíram uma cosmovisão com 
elementos culturais romanos e germânicos e 
passaram a ter um poder pedagógico; passa a 
dominar diversos elementos culturais 
◦ Renascimento Carolíngio: desenvolvimento das 
zonas rurais, revitalização do comercio marítimo, 
incentivo à cultura e educação com a abertura de 
escolas nos mosteiros, copias de manuscritos 
greco-romanos feitos nos mosteiros preservação 
das obras da Antiguidade Clássica), valorização da 
cultura clássica (estudo do latim) e uso de um 
sistema de pontuação (avanço no registro escrito) 
◦ Entre os Séc. IX e X, ocorreram novas ondas de 
invasões barbaras, dessa vez os vikings 
penetraram pelos rios do interior europeu 
→ Luís, o Piedoso (814-840) 
◦ Filho de Carlos Magno; sucedeu a Carlos Magno 
◦ Politicamente fraco: sua morte significou o fim 
da unidade imperial 
→ Decadência 
◦ Disputa pelo poder entre os filhos de Luís, o 
Piedoso 
◦ Tratado de Verdun (843): divisão do Império 
Carolíngio entre os netos de Carlos Magno:Carlos, o Calvo; Luís, o Germânico e Lotário 
◦ Séc. IX: novos invasores - húngaros, nórdicos e 
muçulmanos 
◦ Populações buscando refúgio e proteção 
subordinavam-se aos grandes senhores de terra; 
condes, marqueses e outros nobres passaram a 
ter uma importância crescente = consolidava-se o 
feudalismo 
 
Feudalismo 
→ Modo de produção/sistema econômico, 
político e social da Idade Média 
→ Origens: crise do escravismo romano, 
desagregação do Império Romano, invasões 
bárbaras e ruralização 
→A Europa medieval se formou por meio de um 
longo processo de combinação de elementos de 
origem romana, germânica e católica; fusão das 
culturas romana e barbara 
◦ Legado dos romanos para a Idade Média: 
colonato, vilas e cristianismo 
◦ Legado dos germânicos para a Idade Média: 
comitatus e direito consuetudinário 
→As relações feudo-vassálicas se consolidaram 
nos séculos subsequentes 
◦ Em troca de fidelidade, o suserano dava um 
feudo ao seu vassalo, que não necessariamente 
era uma terra, mas podia ser um benefício 
→Como, muitas vezes, o feudo era uma terra, aos 
poucos, o território da Europa foi se 
fragmentando; com isso, os nobres se 
fortaleceram 
◦ Reinos estavam divididos em feudos = poder 
político descentralizado 
◦ Feudo = unidade básica de produção: 
◦ Manso senhorial = área de uso exclusivo do 
senhor feudal 
◦ Manso servil = área cedida ao servo para seu 
sustento 
◦ Terras comunais = áreas de uso coletivo 
(campos e bosques) 
→O senhorio, muitas vezes chamado de feudo, 
era o local onde se davam as relações 
trabalhistas, marcadas pela servidão, e a vida 
econômica e social; eram domínios murados 
◦ No senhorio se produzia quase tudo que seus 
habitantes necessitavam: alimentos, roupas, 
ferramentas, tecidos, entre outros; o sal e o ferro 
eram comprados de outras localidades 
→Embora a mão de obra escrava tenha 
continuado existindo em algumas localidades do 
Mediterrâneo, na Europa Ocidental a mão de 
obra predominante na Idade Média era a do 
servo 
→Os castelos eram símbolo de intimidação e 
poder 
→O comercio, nesse momento, encontrava-se 
retraído e a moeda tornou-se, principalmente, 
instrumento de reserva de valor 
◦ Caracterizado pelo predomínio da produção 
para consumo local, comércio bastante reduzido 
ou inexistente e ausência ou baixa utilização da 
moeda 
◦ Proibição da usura (pagamento de juros = lucro) 
◦ Economia agrária; agrícola autossuficiente 
◦ Quase não usava moeda (amonetária) = 
comércio insignificante 
◦ Não havia concorrência entre os feudos 
◦ Mão de obra servil 
◦ Importante: o comercio não desaparece 
completamente; há trocas do excedente 
→Formado pelas forças produtivas e relações de 
produção existentes na sociedade; relações Servis 
de Produção entre o Senhor Feudal e os Servos, 
regidas por obrigações dos senhores feudais e 
dos servos 
◦ Em troca de proteção, terra e moradia, os 
camponeses davam parte de sua produção para o 
senhor 
◦ Corveia: trabalho gratuito nas terras do senhor 
feudal (manso senhorial) 
◦ Talha: pagamento ao senhor feudal de parte da 
produção dos servos no manso servil 
◦ Banalidades = taxa para a utilização das 
instalações do feudo, instrumentos de trabalho 
(forno, moinho, etc.) 
◦ Tostão de Pedro (vintém): taxa paga à Igreja 
(dízimo) para manutenção da capela local 
◦ Dízimo: 10% da produção do feudo é destinada 
à Igreja Católica 
◦ Mão morta: imposto pago na morte do servo 
para poder passar a terra ao seu filho 
→A Igreja Católica concentrava o poder sobre o 
saber e sobre a cosmovisão medieval (transmite 
conhecimento, valores, pedagogia); havia os 
monges intelectuais; as pessoas pagavam pelas 
indulgencias (perdão); 
◦ Poder espiritual (papa) maior que o poder 
temporal (rei) 
◦ Igreja tinha o poder social 
→A partir do Séc. XI, a Europa feudal passou por 
mudanças na produção agrícola devido à 
expansão de áreas cultiváveis e as inovações 
técnicas que promoveram aumento na produção 
◦ Melhora na produtividade com o uso do arado, 
melhores terras (derrubada de florestas) e 
sistema de plantio trienal 
◦ Com uma melhor alimentação, a população 
ficou mais saldável e a mortalidade caiu, 
promovendo um aumento demográfico 
 
⇒GRUPOS SOCIAIS (ESTAMENTOS) - SOCIEDADE 
FEUDAL 
→ Clero: sacerdotes/membros da Igreja Católica; 
muitos clérigos possuíam grandes extensões de 
terra, deixadas de herança para a Igreja, que se 
tornou uma grande proprietária de terras 
◦ Alto clero: papa e bispos (membros da nobreza) 
◦ Baixo clero: padres e diáconos 
◦ Clero secular: vivia nas vilas em contato com a 
sociedade; estavam diretamente subordinados ao 
poder do bispo local 
◦ Clero regular: formado por sacerdotes que 
viviam fora do convívio social; fechados em 
mosteiros, esses sacerdotes seguiam as regras 
estabelecidas por sua Ordem Religiosa 
◦ Monges copistas: sacerdotes que dedicaram a 
vida a copiar as principais obras literárias da 
Idade Antiga, ajudando a preservar todo o 
conhecimento já acumulado na história até 
então; garantiram a continuidade do 
conhecimento científico 
→ Nobreza: o prestígio do nobre variava de 
acordo com o seu título; os nobres possuíam 
monopólio sobre as armas e viam no trabalho 
manual como indigno 
◦ Eram os senhores feudais (grandes proprietários 
rurais) e cavaleiros 
◦ Relação de suserania e vassalagem (feudo-
vassálica): de dependência mútua entre nobres; o 
suserano era o doador do feudo e o vassalo era o 
recebedor do feudo (benefício); o senhor feudal 
era vassalo do rei 
→ Servos: estavam ligados por dependência à 
terra senhorial; exerciam atividades no senhorio; 
trabalhadores presos à terra 
◦ Podiam se tonar membros do baixo clero, 
provando que havia uma mínima mobilidade 
social 
→ Vilões: trabalhadores livres que possuíam um 
pedaço de terra (antigos pequenos proprietários) 
◦ Os artesãos são a prova de que o comercio 
existia, apesar de mínimo; surgem com a 
retomada das atividades urbanas 
→ Escravos: eram minoria; prisioneiros de guerra 
ou por dívida 
Baixa Idade Média 
⇒AS CRUZADAS 
→ Expedições de caráter militar e religioso sob o 
comando e organização da Igreja (papado) e 
nobres; contraofensiva cristã à expansão do 
islamismo 
→ Fatores: as motivações foram de ordem 
religiosa e material 
◦ Domínio muçulmano da Terra Santa 
◦ Busca da absolvição dos pecados e da salvação 
eterna 
◦ Saques (pilhagem das riquezas dos “infiéis”) 
◦ Busca de novas terras para os senhores feudais 
e nobreza marginalizada 
◦ Aumento População europeia entre os séculos X 
e XIII (Cruzadas = “válvula de escape” para 
diminuição da pressão demográfica na Europa) – 
no século XI quase não houve guerras e 
epidemias = população europeia cresceu = 
feudalismo apresenta primeiros sinais de crise e 
esgotamento = para livrar o feudalismo da crise, a 
Igreja cria as Cruzadas 
→ Objetivos: 
◦ Reconquistar a região da Palestina, que estava 
dominada pelos muçulmanos; tratava-se de 
Jerusalém, a Terra Santa 
◦ Criar um Reino Cristão no Oriente Médio 
◦ Escoar o excedente populacional europeu para 
o Oriente Médio, a fim de livrar o feudalismo da 
crise 
◦ A nobreza europeia tinha interesse de 
conquistar novas terras 
◦ Tentar pôr um fim no Cisma do Oriente (1054) 
→ Resumindo: havia um motivo econômico 
(interesses comerciais, domínio de rotas e acesso 
as especiarias e outros produtos) e um motivo 
político (retomada do território de Jerusalém) 
→ O Papa Urbano conclamou toda a população 
cristã para expulsar os muçulmanos da Terra 
Santa 
◦ Ao longo de 200 anos, lutaram pobres, nobres, 
crianças e reis 
→ Cruzada Oficial = organizado por reis e pela 
Igreja 
→ Cruzada dos Mendigos (1096) – não oficial 
◦ Líder: agricultor Pedro, o Eremita 
◦ Participação de cerca de 30 mil pessoas 
◦ A maioria foram mortos e outros vendidos como 
escravos 
→ 1ª Cruzada (1095-1099)◦ Convocada pelo papa Urbano II (Concilio de 
Clermont-1095) 
◦ Os cruzados tomaram Jerusalém em 1099 e 
organizaram na região um reino cristão de 
moldes feudais que teve curta duração 
◦ Jerusalém acabou sendo tomada pelos 
muçulmanos e não seria mais recuperada pelos 
cristãos 
◦ Desdobrou-se em Cruzada dos Senhores e 
Cruzada dos Mendigos 
→ 3ª Cruzada (1189-1192) – Cruzada dos Reis 
◦ Liderada pelos monarcas Frederico Barba Ruiva 
(Sacro Império Romano-Germânico) Filipe 
Augusto (França) e Ricardo Coração de Leão 
(Inglaterra) 
◦ Não atingiu os objetivos militares e resultou no 
estabelecimento de acordos diplomáticos com os 
turcos, possibilitando as peregrinações 
◦ Os cruzados não conseguiram conquistar a Terra 
Santa, mas obtiveram do sultão Saladino a 
autorização para que os cristãos pudessem 
peregrinar até Jerusalém 
→ 4ª Cruzada (1202-1204) – Cruzada comercial 
◦ Objetivo inicial de conquistar Jerusalém, mas 
acabou indo e saqueando Constantinopla 
◦ Financiada pelos comerciantes de Gênova, Pisa 
e Veneza, foi viciada em suas origens pelo 
interesse mercantil, tornando-se a primeira 
cruzada contra cristãos 
◦ Os cruzados marcharam sobre Constantinopla, 
cidade cristã ortodoxa (não obediente ao papa), 
capital do Império Bizantino e terminal das rotas 
comerciais do Oriente 
◦ Constantinopla acabou sendo saqueada 
→ Consequências 
◦ Terminaram com a vitória dos muçulmanos 
◦ Fracasso militar (a Terra Santa não foi 
conquistada pelos cristãos) 
◦ Reabertura do Mar Mediterrâneo para o 
comércio cristão 
◦ Renascimento Comercial na Europa Ocidental; 
ajudaram a desenvolver o comércio entre 
ocidente e oriente na Baixa Idade Média 
◦ Surgimento de cidades (burgos); nascimento da 
burguesia 
◦ Enfraquecimento da nobreza 
◦ Agravou a crise do feudalismo 
◦ Declínio do Império Bizantino 
 
Renascimento comercial e urbano 
→ As Cruzadas reabriram o Mediterrâneo para o 
comércio cristão 
◦ As cruzadas foram derrotadas pelos povos 
islâmicos, mas abriu o mar mediterrâneo para o 
grande comercio 
→ Com a diminuição de guerras houve o 
aumento da população europeia 
→ Com o fim das invasões barbaras, houve 
aumento da segurança 
→ Com novas técnicas de plantio, houve o 
aumento da produção agrícola 
◦ Atrelagem peitoral do arado nos animais 
◦ Aumento das áreas de cultivo pela derrubada de 
florestas e drenagem de pântanos 
◦ Rotatividade das plantações 
→ Origem das cidades: nas fortalezas, castelos e 
feiras medievais 
◦ Com o excedente agrícola, as feiras começaram 
a retomar a sua importância 
◦ O comercio de longa distância se intensificou no 
século XI 
◦ As cidades voltaram a crescer com os artesãos, 
os comerciantes e os camponeses que rompiam 
com os laços servis 
◦ Cidades francas (autonomia por meio de 
acordos financeiros) 
◦ Cidades comunais (autonomia através da luta 
armada) 
→ Nascimento dos burgos e da burguesia: 
pequenas vilas dentro dos feudos que surgiram 
por conta do comercio; a burguesia eram os 
proprietários do comercio local e as cidades 
italianas eram as principais fornecedoras dos 
produtos orientais 
→ As corporações de ofício: associações entre os 
mestres artesãos que exerciam a mesma 
atividade com os objetivos de controlar a 
produção e o mercado locais, evitando a 
concorrência; podiam ser de comerciantes (ligas) 
ou de artesãos 
◦ Nas cidades medievais, uma pessoa só podia 
trabalhar em um ofício se pertencesse a uma 
corporação, ou seja, uma associação de 
profissionais de um mesmo o ramo na atividade 
◦ Mestres: donos das oficinas 
◦ Artesão: indivíduo que realiza trabalhos 
manuais 
◦ Aprendizes: iniciantes na profissão 
◦ Trabalhadores eram pagos pela jornada de 
trabalho 
→ Guildas (Hansas): associações de cidades 
mercantis com o objetivo de defender os 
interesses comerciais das cidades de uma região; 
associações de mercadores de uma mesma 
cidade 
→ Crescimento do mercado interno: surgiu, 
nesse contexto, a burguesia = moradores do 
burgo; a princípio era a pessoa livre, trabalhadora 
da cidade, com o passar do tempo passou a 
designar pessoas enriquecidas, comerciantes e 
banqueiros 
◦ O comércio fez nascer pequenas vilas (burgos) 
◦ Os burgos estavam localizados dentro dos 
feudos 
◦ Burguesia: proprietários do comércio local 
◦ Dentro do burgo estava nascendo o capitalismo 
◦ Fora do burgo a vida era feudal, marcada pelas 
relações de suserania 
◦ Aumento do uso de moedas e atividades 
bancárias (câmbio, empréstimos a juros e 
depósitos); a moeda voltou a circular, mas sem 
um padrão, surgindo assim, os cambistas 
◦ Cidades italianas: principais fornecedoras de 
produtos orientais 
→ A Igreja Católica propôs nesse período a 
“Trégua de Deus”, o que ajudou a manter certa 
estabilidade entre os reinos 
→ Capitalismo comercial 
◦ Os burgos eram pequenos núcleos onde o 
comércio crescia e se desenvolvia 
◦ Dentro dos burgos temos o aparecimento das 
trocas comerciais 
→ A crise do feudalismo: o crescimento do 
comércio deixava o sistema feudal ainda mais em 
crise; os senhores feudais e a Igreja Católica não 
viam com bons olhos o crescimento do comércio 
→ Aliança rei + burguesia: para o rei, era 
importante o comercio desenvolvido pela 
burguesia = aumento na arrecadação de impostos 
para o governo real = condições financeiras para 
a criação de exércitos fortes; para a burguesia, o 
apoio político do rei era determinante para o 
crescimento do comercio 
 
Crise do século XIV 
⇒A GRANDE FOME (1315-1317) 
→ Aumento da população europeia 
→ Europa foi assolada por intensas chuvas (crise 
climática), o que gerou baixa produção agrícola e 
aumento do preço dos alimentos 
◦ O setor agrícola era a base da economia 
medieval e foi fortemente impactado por chuvas 
intensas, esgotamento do solo e frio excessivo 
→ Consequências: milhões de mortos, 
canibalismo, saqueadores 
◦ A crise de abastecimento se alastrou e impactou 
o comercio, a produção artesanal, a circulação 
monetária, causando mortalidade e conflitos 
 
⇒PESTE NEGRA OU BUBÔNICA (1347-1350) 
→ Origem: Oriente 
→ Fator: crescimento das cidades, péssimas 
condições de higiene e alimentação (fome) e a 
circulação de pessoas 
→ Transmissão: picada da pulga do rato e/ou 
inalação de gotas de líquido de espirros ou tosse 
de indivíduo doente 
→ Consequências: 
◦ Morte de aproximadamente 1/3 da população 
europeia; matou igualmente sujeitos de todas as 
classes sociais 
◦ Retração do mercado 
◦ Antissemitismo (judeu associado à disseminação 
da peste) 
◦ Aumento do misticismo 
◦ Aumento da xenofobia 
 
⇒GUERRA DOS CEM ANOS (1337-1453) 
→ Inglaterra x França 
→ Locais do conflito: França e Flandres 
→ Fatores: 
◦ Questão sucessória do trono francês após a 
morte de Carlos IV, último filho de Filipe IV, o 
Belo 
◦ Pretensão de Eduardo III, rei da Inglaterra, de 
ocupar o trono francês 
◦ Rivalidade entre os reis da França e da Inglaterra 
pelos feudos que os reis ingleses possuíam na 
França 
◦ Disputa pela região de Flandres (grande 
produtora de tecidos) 
→ Vitórias iniciais dos ingleses: na Batalha de 
Poitiers (1356) e na Batalha de Azincourt (1415) 
→ “Virada” francesa: na Batalha de Orleas (1429), 
com a vitória das forças francesas sob a liderança 
de Joana d’Arc (↑ nacionalismo francês) e na 
Batalha de Castillon (1453) 
→ Consequências: 
◦ Vitória final da França 
◦ Consolidação do poder monárquico na França 
◦ Formação de exércitos profissionais no lugar dos 
cavaleiros medievais 
◦ Novas técnicas de guerra: arqueiros, infantaria e 
artilharia (armas de fogo) 
◦ Enfraqueceu o poder dos nobres 
◦ A população sofreu ainda mais com o aumento 
de impostos 
 
⇒REVOLTA DOS SERVOS 
→ 1358 (França) e 1381 (Inglaterra) 
→ Revoltas de camponeses submetidos à 
servidão na França e na Inglaterra 
→ Fatores: 
◦ Aumento das obrigações servis (a fome, a peste 
e as guerrasgeraram uma abrupta redução da 
população europeia, o que também significou 
menos servos trabalhando nos feudos) = falta de 
mão de obra nos campos e diminuição da 
produção agrícola 
◦ Aumento dos impostos aos camponeses pela 
nobreza, tentando compensar suas perdas 
◦ A falta de proteção dos servos contra 
saqueadores e contra a peste 
→ Camponeses passaram a reagir, promovendo 
revoltas 
◦ Ex: revolta de Jacqueries; milhares de 
camponeses revoltados colocaram fogo em 
castelos, mataram nobres e queimaram 
documentos de dívidas 
 
⇒GUERRA DE RECONQUISTA 
→ Na península ibérica; cristãos x muçulmanos 
 
→ As Cruzadas, a Guerra dos Cem Anos, a fome, a 
peste e as revoltas camponesas enfraqueceram a 
nobreza e deram margem à ascensão de um novo 
grupo social: a burguesia 
◦ Os burgueses passaram a comprar terras dos 
nobres falidos e auxiliar financeiramente a 
realeza 
→ A aliança entre o rei + burguesia 
◦ Para o rei era importante o comércio que a 
burguesia desenvolvia; aumento da arrecadação 
de impostos para o governo real e condições 
financeiras para a criação de exércitos fortes 
◦ Para a burguesia o apoio político do rei era 
determinante para o crescimento do comércio 
 
Aspectos culturais 
⇒IGREJA CATÓLICA 
→Origem: durante a Roma antiga, o imperador 
Teodósio oficializa o cristianismo como religião 
do império pelo edito de Tessalônica e nascia a 
igreja católica apostólica romana 
→ A Igreja conseguiu sobreviver às invasões 
germânicas e logo depois iniciou o processo de 
conversão dos bárbaros 
→ Instituição de maior influência na Idade Média; 
grande senhora feudal (proprietária de muitas 
terras) 
◦ Todas as relações típicas do feudalismo foram 
justificadas e legitimadas pela Igreja = detentora 
do econômico 
→ Monopólio da cultura letrada e da educação 
→ Durante a Idade Média, apenas a Igreja 
Católica, na Europa feudal, tinha autoridade para 
identificar livros sagrados e explicá-los 
→ Detentora do poder espiritual 
→ Influenciava a forma de pensar e o 
comportamento na Idade Média 
◦ O teocentrismo dominava a filosofia e os 
estudos naturais 
◦ Entre os principais teóricos medievais 
destacamos: Santo Agostinho e Tomás de Aquino; 
ambos tentavam conciliar o pensamento racional 
grego (pensamento racional filosófico clássico) ao 
pensamento cristão (teologia) 
→ Possuía grande controle sobre a cosmovisão 
da sociedade, por exemplo, dizendo que uns 
nascem para trabalhar, outros para guerrear e 
outros para orar 
→ Detentora do poder econômico: proprietária 
de muitas terras 
→ O cristianismo diminuía a distância entre 
pessoas de diferentes grupos sociais 
→ Os textos escritos em latim (textos clássicos) 
ou em grego eram guardados a sete chaves nas 
Universidades e nos mosteiros 
→ Estratégia: com a censura e a perseguição aos 
ritos pagãos, considerados heréticos, a Igreja 
conseguiu se manter hegemônica 
→ Franciscanos e Beneditinos foram ordens 
religiosas fundamentadas em valores rigorosos 
(pobreza, obediência, castidade, oração, 
caridade) e voltadas para o trabalho filantrópico 
→ Hierarquia: 
◦ Alto clero: oriundo da nobreza (papa, cardeais, 
bispos e abades) 
◦ Baixo clero: oriundo das camadas populares 
(padres e monges) 
◦ Clero secular: convivem com a sociedade, com 
leigos no dia a dia (papa, bispos, cônegos e 
padres) 
◦ Clero regular: vivem fechados nos mosteiros, 
longe do convívio social, se afastam da sociedade 
vivendo em regime de reclusão ou semirreclusão; 
seguem regras rígidas (votos); divididos nas 
ordens religiosas; monges copistas eram os 
maiores intelectuais da idade média e conservam 
as obras cientificas produzidas na história até 
então 
→ Reformas do Papa Gregório VII (1073-1085): 
◦ A infalibilidade papal em assuntos de moral e fé 
◦ Autoridade papal para excomungar o imperador 
e assim depô-lo 
◦ A exclusividade a igreja na nomeação para 
cargos eclesiásticos 
◦ O combate à Simonia (venda de cargos 
eclesiásticos) 
◦ Imposição do celibato 
→ Questão das investiduras (1075-1122): conflito 
entre a Igreja Católica (poder religioso) e o Sacro 
Império Romano-Germânico (poder 
temporal/político) pelo direito de nomeação e 
sagração (investidura) de autoridades 
eclesiásticas e o poder de julgá-las 
◦ O imperador Henrique IV se negou a se 
submeter à autoridade do Papa Gregório VII 
→ A concordância de Worms (1122): um tratado 
entre o Papa Calisto II e o imperador Henrique V 
◦ Encerrou a Questão das Investiduras entre o 
Papado e o Sacro Império Romano-Germânico 
◦ O papa investiria o bispo de sua autoridade 
espiritual e o imperador de seu poder temporal. 
◦ O imperador aceitou o direito da Igreja de 
designar os bispos 
→ Tribunal da Santa Inquisição: condenava todos 
aqueles que eram contra dogmas pregados pela 
Igreja Católica 
◦ Objetivo: combater a heresia (doutrina contrária 
ou diferente dos dogmas estabelecidos pela 
igreja Católica) 
◦ Heresia: uma ideia, teoria ou crença controversa 
especialmente em relação à religião, e que por 
isso entra em conflito com o dogma estabelecido 
ou com determinado contexto social 
 
⇒MULHERES NA IDADE MÉDIA 
→ A Igreja Católica e seus teóricos defendiam, 
durante a Idade Média europeia, a 
subalternidade da mulher 
→ Contudo, a vida religiosa representava a 
possibilidade de ascensão social e maior 
liberdade às mulheres 
→ Havia diferenças entre mulheres de grupos 
sociais diferentes; por exemplo, a mulher nobre 
não trabalha e casa por aliança 
→ As mulheres eram culpabilizadas pelo pecado 
original (Eva come o fruto proibido, a maçã) 
→ Os papeis das mulheres são cuidar e procriar e 
submissão ao seu marido 
◦ Assim como a estrutura social na Idade Média, 
as relações entre homens e mulheres era rígida e 
hierarquizada, marcada pela submissão 
◦ Os homens, na maior parte das vezes, estavam 
acima das mulheres, comandando e protegendo-
as de forma excessiva e exagerada, no entanto, as 
mulheres estavam submissas aos homens, tendo 
como função procriar, cuidar das tarefas 
domésticas e educar suas filhas 
 
⇒UNIVERSIDADES 
→ O crescimento populacional e o 
desenvolvimento das atividades comerciais 
tornaram indispensável o aparecimento do 
ensino leigo, voltado para as necessidades do 
capitalismo 
→ Origem das universidades: corporações de 
professores e alunos que se reuniam para estudar 
→ As principais universidades eram formadas por 
quatro faculdades: Artes, Direito, Medicina e 
Teologia 
→ O ensino era em latim 
 
⇒ARQUITETURA GÓTICA 
→ Catedrais góticas: ficavam sediadas no setor 
urbano; eram ao mesmo tempo, igreja, escola e 
biblioteca; toda a população da cidade 
participava da construção das catedrais góticas 
◦ Arte urbana sem deixar de ser religiosa 
→ Procurava harmonizar fé e razão 
→ Leveza e harmonia 
→ Os arcos redondos cederam lugar aos arcos em 
formato ogival 
→ Grandes catedrais condicionando a percepção 
da inferioridade humana diante da grandiosidade 
de Deus 
→ Utilização de vitrais e esculturas com função 
pedagógica e evangelizadora numa sociedade 
com imensa maioria de iletrados 
◦ Muitos vitrais: Deus é luz 
◦ Intenção pedagógica: comunicação por meio 
das imagens e formas = esculturas 
 
⇒ESTILO ROMÂNICO 
→ Arquitetura solida, largas paredes, grossos 
pilares e poucas janelas 
→ Igreja Românica: fortaleza de Deus 
→ Intenção pedagógica 
→ Uso de mosaicos e vitrais 
→ Uso de arcos romanos 
→ Construção em pedras 
 
⇒ESCOLÁSTICA 
→ Sistema filosófico de maior importância no 
período medieval 
→ Os filósofos escolásticos não acreditavam que 
a verdade pudesse ser atingida pela percepção 
sensorial; sob grande influência cristã, 
consideravam até mesmo a razão insuficiente 
para se chegar ao conhecimento pleno 
→ A escolástica foi uma tentativa de harmonizar 
a razão com a fé, porém com a primazia da fé 
sobre a razão 
 
⇒LITERATURA→ Na Idade Média se formou uma cultura 
intermediaria entre a cultura eclesiástica e a 
cultura vulgar (transmitida oralmente) 
→ Nesse contexto, se desenvolveu a literatura 
baseada em contos celtas, como, por exemplo, as 
histórias do Rei Arthur e os cavaleiros da Távola 
Redonda; e ainda, a lírica trovadoresca, que 
exaltava o amor em seu aspecto espiritual, 
introvertendo o erotismo 
 
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