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Gabarito_História_Módulo15_8ano

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1 Por que, na História, os movimentos conhecidos como 
Inconfidência Mineira (1789) e Conjuração Baiana 
(1798) são considerados reflexos da crise do sistema 
colonial português?
Porque esses movimentos refletiram a grande insatisfação social 
em relação à intensificação do exclusivo comercial, como o aumento 
de impostos, e o descaso de Portugal diante de vários problemas 
enfrentados pelos colonos. Além disso, a Inconfidência Mineira e a 
Conjuração Baiana foram influenciadas pelas ideias iluministas que 
se disseminaram pela América e pela Europa, principalmente após 
a Independência das Treze Colônias (1776) e a Revolução Francesa 
(1789). 
2 Relacione a decretação da derrama com a Inconfidência 
Mineira.
A decretação da derrama foi o estopim para que um grupo de colonos 
da cidade de Vila Rica organizasse uma revolta com o objetivo de 
impedir a cobrança dos impostos, promover a separação da região 
em relação a Portugal e instituir uma república.
3 Cite duas propostas da Inconfidência Mineira.
Os alunos deverão citar duas propostas, dentre: independência de 
Minas Gerais, proclamação de uma república, liberdade comercial, 
desenvolvimento de manufaturas, criação de uma universidade em 
Vila Rica e estabelecimento da capital da república em São João 
del-Rei. 
4 Por que a morte de Tiradentes representou um castigo 
exemplar para os habitantes das regiões mineradoras?
Porque Tiradentes foi o único inconfidente que recebeu como 
punição a morte por enforcamento. Após sua execução, seu corpo foi 
esquartejado, sua cabeça foi exposta na praça principal de Vila Rica e 
seus membros foram espalhados nos caminhos para a região das 
minas. O objetivo da Coroa portuguesa era promover um castigo 
exemplar para os moradores dessa região.
5 Explique o motivo de o governador da Bahia ter aberto 
uma devassa para investigar os participantes de um 
movimento contra a Coroa portuguesa no ano de 1798. 
Foram publicados em Salvador, em 1798, boletins em locais de 
grande circulação de pessoas que defendiam ideias iluministas e 
exprimiam a influência da Revolução Francesa, como a proclamação 
da República e o fim da exploração colonial. 
6 Apresente duas propostas da Conjuração Baiana. 
Os alunos poderão apresentar duas propostas dentre: instauração de 
uma república, fim da dominação portuguesa, liberdade comercial e 
política. 
7 Por que a Conjuração Baiana teve caráter popular?
Porque contou com a participação de grupos populares, como 
soldados, alfaiates e mestiços. 
8 Identifique duas semelhanças e duas diferenças entre 
a Inconfidência Mineira e a Conjuração Baiana.
Semelhanças: insatisfação em relação a Portugal, defesa de um 
projeto republicano, liberdade comercial, inspiração nos ideais 
iluministas, ambas foram movimentos que não chegaram a ocorrer. 
Diferenças: composição social, pois a Inconfidência Mineira foi um 
movimento organizado apenas por membros da elite, enquanto a 
Conjuração Baiana contou também com a participação popular; 
a Inconfidência Mineira se inspirou na Independência das Treze 
Colônias, e a Conjuração Baiana, na Revolução Francesa; a repressão 
da Coroa portuguesa foi mais intensa aos participantes da Conjuração 
Baiana por seu caráter popular. 
PRATICANDO O APRENDIZADO
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1 Leia o texto a seguir.
Coube a Laura de Mello e Souza recuperar a tradição 
de protestos em Minas Gerais ao longo do século XVIII. 
Examinando elementos comuns aos movimentos con-
testatórios da capitania – a Guerra dos Emboabas (1707-
-1709), as revoltas de Pitangui (1717) e Vila Rica (1720), a 
“inconfidência” do Curvelo (1761) –, propôs repensar a In-
confidência enquanto “entrecruzamentos de tendências 
diversas”, destacando ainda seu caráter anticolonial.
VAINFAS, Ronaldo (Org.). Dicionário do Brasil colonial (1500-1808). Rio de Janeiro: 
Objetiva, 2001, p. 303.
Apresente dois problemas que a população das regiões 
mineradoras enfrentou ao longo do século XVIII.
Os alunos deverão apresentar dois problemas, dentre os quais: aumento 
dos impostos, declínio da extração do ouro, agravamento da pobreza, 
decretação da derrama, intensificação da exploração colonial, etc. 
2 Leia o texto a seguir e, com base em suas informações, 
identifique as “ideias francesas” no movimento da In-
confidência Mineira. 
Conspirações e encontros na calada da noite, de-
núncias de planos contrários à monarquia, prisões, in-
terrogatórios, leitura de livros proibidos, perigosas ideias 
francesas e, finalmente, condenações à forca. Assim foi a 
Inconfidência Mineira. 
ALMEIDA, Anita Correia Lima de. Inconfidência em círculos. Revista de História 
da UFRJ, 8 fev. 2017. Disponível em: <www.historia.uff.br/impressoesrebeldes/wp-
content/uploads/2017/02/Inconfid%C3%AAncia-em-c%C3%ADrculos-Revista-de-
Hist%C3%B3ria.pdf>. Acesso em: 18 ago. 2017.
A Inconfidência Mineira foi um movimento influenciado por ideais 
iluministas. Desse modo, o texto, ao mencionar a influência das 
“ideias francesas”, está se referindo ao projeto político defendido 
pelos inconfidentes, como a adoção do sistema republicano, a 
liberdade de comércio e a criação de uma universidade, entre outras
propostas alinhadas ao espírito iluminista da Revolução Francesa.
3 Leia o texto a seguir. 
Na sociedade colonial, os relacionamentos eram mar-
cados pela oralidade. A troca de ideias, as polêmicas e as 
críticas ao governo ocorriam basicamente em conversas, 
que se tornavam públicas por meio de boatos e murmú-
APLICANDO O CONHECIMENTO
rios. Nesses momentos, os religiosos, acostumados ao 
púlpito, lançavam mão de sua oratória. E Tiradentes, ao 
agir como um “semiclérigo”, ecoava seu discurso com a 
mesma eficácia.
GASPAR, Tarcísio de Souza. Palavra de Tiradentes. In: FIGUEIREDO, Luciano Raposo 
de Almeida (Org.). História do Brasil para ocupados – Os mais importantes historiadores 
apresentam de um jeito original os episódios decisivos e os personagens fascinantes que 
fizeram o nosso país. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2013. v. 1, p. 468.
De acordo com o texto e com seus conhecimentos, 
por que Tiradentes foi o único dos participantes a ser 
executado?
Porque Tiradentes divulgava abertamente suas opiniões e, quando 
o movimento foi denunciado e ele foi preso, não negou seus ideais. 
Diante de seu posicionamento, Tiradentes foi considerado um dos 
principais líderes da conspiração e recebeu como pena a morte por 
enforcamento. 
4 Leia o texto a seguir. 
Há muito tempo os jornais têm dado espaço ao tema 
da Inconfidência Mineira, quase sempre para a exalta-
ção de Tiradentes como herói e mártir, usando-o como 
modelo em discursos em geral de natureza nacionalista 
e/ou moralista. A história de Tiradentes passou a ocupar 
espaço na imprensa com o crescimento do movimento 
republicano na segunda metade do século XIX e, mais 
ainda, com a instalação da própria República. Desde en-
tão, artigos, poemas, reportagens, ensaios e outras mo-
dalidades de textos têm sido publicados prodigamente, 
sobretudo no momento da celebração da morte do herói, 
a 21 de abril.
LIMA E FONSECA, Thais Nívia de. A Inconfidência Mineira e Tiradentes vistos 
pela Imprensa: a vitalização dos mitos (1930-1960). Revista Brasileira de História, 
v. 22, n. 44, São Paulo, 2002. Disponível em: <www.scielo.br/scielo.php?script=sci_
arttext&pid=S0102-01882002000200009>. Acesso em: 18 ago. 2017. 
Por que a imagem de Tiradentes começou a ganhar 
projeção nacional a partir de 1870?
Porque o movimento republicano, que surgiu no Brasil na segunda 
metade do século XIX, buscou exaltar a figura de Tiradentes como 
mártir e herói por morrer em nome dos ideais de liberdade. Desse 
modo, Tiradentes foi associado à República e se tornou um símbolo 
importante na construção do projeto republicano no Brasil. 
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Leia o texto a seguir e responda às questões 5 e 6.
Aqui mesmo, nesta cidade de São Salvador da Bahia, 
em 1798 – e lá vai muito tempo! – homens pardos, pre-
tos, mestiços todos, levantaram-se pela transforma-
ção da Bahia em uma terra de liberdade. Postulavam os 
princípios contemporâneos da Revolução Francesa: a 
liberdade e a igualdade. Aqueles soldados e alfaiates do 
povo conceituaram muito precisamente a liberdade que 
propugnavam. Diziam eles, em um dos seus panfletos re-
volucionários, que a liberdade era ‘o estado feliz do não 
abatimento’. Entendiam que nada deveria abater, rebai-
xar, humilhar o cidadão perante o seu semelhante nem 
perante o estado. Compreendia-se o abatimento econô-
mico, o rebaixamento social, a humilhação racial, a exclu-
são política, o abatimento moral. A felicidade como ma-
terialização da liberdade só teria sentido pela realização 
radical da igualdade.
BRASIL Ministério da Cultura. Discurso do ministro Gilberto Gil na Conferência de 
Concertação: Gênero e Raça em 22 de agosto de 2003. Disponível em: <www.cultura.gov.
br/discursos/-/asset_publisher/DmSRak0YtQfY/content/discurso-do-ministro-gilberto-
gil-na-conferencia-de-concertacao-genero-e-raca-35721/10883>. Acesso em: 6 ago. 2017. 
5 Explique a conjuntura do Brasil, no final do século XVIII, 
que teria contribuído para o surgimento da Conjuração 
Baiana em 1798.
A conjuntura era de crise do sistema colonial por causa da 
intensificação do exclusivo comercial, que gerou grande 
descontentamento por parte dos habitantes da colônia. Nesse 
mesmo período, ocorreram a Independência das Treze Colônias (1776)
e a Revolução Francesa (1789), episódios que foram influenciados 
pelo Iluminismo e que contribuíram para disseminar esses ideais 
pelas colônias na América. 
6 Identifique no texto um trecho que demonstre a in-
fluência do Iluminismo na Conjuração Baiana.
Os trechos que demonstram a influência do Iluminismo são: 
“Postulavam os princípios contemporâneos da Revolução Francesa: 
a liberdade e a igualdade.”; “Diziam eles, em um dos seus 
panfletos revolucionários, que a liberdade era ‘o estado feliz do não 
abatimento’.”; “A felicidade como materialização da liberdade só teria 
sentido pela realização radical da igualdade.”
7 Leia o texto a seguir. 
Em 8 de novembro de 1799, quatro homens foram en-
forcados e esquartejados em praça pública na cidade de 
Salvador. [...] A documentação sugere que a composição 
social da Conjuração Baiana de 1798 ficou circunscrita 
às médias e baixas camadas daquela sociedade desde os 
primeiros momentos do inquérito. No entanto, denúncias 
sobre a participação de homens ricos e poderosos no mo-
vimento chegaram a Lisboa, mas não foram adiante. Os 
homens de posses ofereceram à Justiça alguns de seus es-
cravos, como se eles fossem, junto com outros suspeitos 
já arrolados, os únicos participantes da conspiração, per-
mitindo que seus senhores saíssem ilesos da investigação.
VALIM, Patrícia. O preço da Liberdade. Revista de História USP, 8 fev. 2017. Disponível em: 
<www.historia.uff.br/impressoesrebeldes/wp-content/uploads/2017/02/O-Pre%C3%A7o-
da-Liberdade-Revista-de-Hist%C3%B3ria.pdf>. Acesso em: 7 ago. 2017.
Com base no texto e em seus conhecimentos, é historica-
mente correto afirmar que o movimento que deu origem 
à Conjuração Baiana era composto apenas de indivíduos 
de camadas populares? Justifique sua resposta. 
Não, pois o movimento contou com a participação de membros da 
elite da Bahia que, inspirados pelos ideais iluministas, propunham a 
proclamação da República na região, além de outras medidas. Com 
a abertura da devassa para investigar os líderes do movimento, houve 
a denúncia da participação de homens ricos, ao mesmo tempo que 
houve um esforço para punir apenas os membros do movimento 
provenientes de camadas populares. 
8 Leia o texto a seguir. 
Quase todos os escravos presos na devassa sabiam ler 
e escrever e afirmaram que o fim do cativeiro estava nos 
planos da revolução. Se é verdade, por que isso não apa-
rece explicitamente nos cartazes? Na superfície de seus 
dizeres, liberdade e escravidão soam de modo figurado, 
com escravidão remetendo mais à opressão colonial e 
monárquica do que à cena do trabalho compulsório e da 
propriedade sobre o outro.
FONSECA, Rodrigo Oliveira. Abrir as portas por dentro: O fim da escravidão na leitura 
dos cartazes, na abordagem aos cativos e nas lacunas da Conjuração Baiana. Revista de 
História USP, 9 fev. 2017. Disponível em: <www.historia.uff.br/impressoesrebeldes/
wp-content/uploads/2017/02/Abrir-as-portas-por-dentro-Revista-de-História.pdf>. 
Acesso em: 7 ago. 2017.
Explique a ideia do autor sobre a questão da escravidão 
na Conjuração Baiana.
Embora o movimento tenha contado com a participação de negros 
e mestiços, livres e escravizados, não havia um projeto claro que 
defendesse o fim da escravidão. A ideia de liberdade, presente nos 
documentos produzidos pelos participantes, referia-se à libertação de 
Portugal e do regime monárquico. 
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1 Leia o texto e responda ao que se pede. 
A aplicação da primeira derrama, de acordo com o 
alvará de 1750, transcorre entre os anos de 1763 e 1764, 
buscando-se com ela arrecadar 17 arrobas de ouro corres-
pondentes aos 13 anos de quinto insuficiente. [...] Depois 
disso, as permanentes quedas na arrecadação do quinto 
exigiriam que se recorresse à derrama pela segunda vez, 
em 1769. Segundo Martinho de Melo e Castro, ao longo 
dos onze anos que transcorrem entre 1763 e 1773 acumu-
la-se a falta de 154 arrobas de ouro “para completar as 
cem”, ou 946 contos e 176 mil réis.
FIGUEIREDO, Luciano Raposo de Almeida. Derrama e política fiscal ilustrada. Revista do 
Arquivo Público Mineiro, Belo Horizonte, v. 41, 2005, p. 34. Disponível em: <www.siaapm.
cultura.mg.gov.br/acervo/rapm_pdf/Derrama_e_politica_fiscal_ilustrada.PDF>.
Acesso em: 7 ago. 2017. 
De acordo com o texto e com seus conhecimentos, a 
derrama representava:
a) a liberdade que os colonos tinham no pagamento 
de impostos.
b) a participação dos colonos na criação de impostos.
c) um acordo estabelecido entre os colonos e Portugal.
d) um novo imposto determinado pela Coroa. 
e) uma forma de garantir a arrecadação do quinto real.
2 Observe a imagem ao lado, que 
representa Tiradentes e está si-
tuada na praça central de Ouro 
Preto (MG), antiga Vila Rica, 
local em que sua cabeça ficou 
exposta para a população.
A existência dessa estátua sim-
boliza:
a) a exaltação da memória 
que considera Tiradentes 
um mártir em razão da sua 
morte pela defesa de ideias 
de liberdade.
b) a vitória da Inconfidência Mineira, que conseguiu 
pôr um fim na exploração colonial. 
c) o intento de manter uma imagem que retrata fiel-
mente as feições de Tiradentes. 
d) o desejo da população de esquecer o papel de Tira-
dentes na Inconfidência Mineira. 
e) uma tentativa de reparação histórica dos portugueses 
pela morte e pelo esquartejamento de Tiradentes.
3 Leia o texto referente à Conjuração Baiana e responda. 
Não eram os norte-americanos que serviam de exem-
plo a João de Deus e aos seus companheiros. Eram os 
“sans culottes”. A 12 de agosto de 1798, apareceram por 
toda a cidade manifestos manuscritos. Dirigidos “ao povo 
republicano da Bahia” em nome do “supremo tribunal da 
democracia baiana” apelavam ao extermínio do “detestá-
vel jugo metropolitano de Portugal”.
MAXWELL, K; SILVA, Maria Beatriz N. da. A Política. In: SILVA, Maria Beatriz Nizza da. 
(Coord.). O império luso-brasileiro, 1750-1822. v. VIII. Portugal: Estampa, 1986. (part. cap. 
VIII, “A Política”, p. 333-396).
É correto afirmar que a Conjuração Baiana foi um mo-
vimento influenciado pela:
a) ideologia do Antigo Regime.
b) Independência das Treze Colônias.
c) Revolução Industrial.
d) Revolução Francesa.e) Revolução Científica.
4 Leia o texto a seguir e faça o que se pede.
Além das notícias sobre a Revolução Francesa e a 
Americana, cabe lembrar que no ano de 1798, a revolta dos 
escravos da colônia francesa de São Domingos estava em 
curso, fazendo com que as autoridades ficassem sobres-
saltadas. Flávio dos Santos Gomes demonstra que as au-
toridades portuguesas do aquém e do além-mar, naquela 
conjuntura, temiam que os cativos entrassem em contato 
com as “ideias perigosas” a respeito das notícias que da-
vam conta das revoluções da Europa e do Caribe [...].
VALIM, Patrícia. Da sedição dos mulatos à Conjuração Baiana de 1798: a construção de uma 
memória histórica. Dissertação de Mestrado, DH/FFLCH/USP. São Paulo, 2007. p. 51.
A grande repressão aos participantes da Conjuração 
Baiana foi justificada pelas autoridades da época:
a) como uma ação necessária em razão da proposta de 
manutenção da escravidão.
b) em razão da grande participação de mulheres e 
membros do clero. 
c) como a proposta de garantir a igualdade entre mu-
lheres e homens.
d) pelo receio de que o movimento se tornasse uma 
rebelião de escravizados. 
e) por causa do desejo dos colonos de não pagar mais 
nenhum tipo de imposto.
Veja, no Manual do Professor, o gabarito comentado das questões sinalizadas com asterisco.
Estátua de Tiradentes. 
Ouro Preto, MG. 
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