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Gabarito_Português_Módulo16_8ano

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Releia um dos períodos finais desse parágrafo: “Sob a influência de um espanto profundo e reve-
rencial, recoloquei o candelabro em seu lugar”. Os adjetivos profundo e reverencial acompanham o 
substantivo espanto, sinalizando que a análise racional da pintura não desfizera realmente o efeito 
provocado no personagem pela pintura. Um mistério lhe escapava à compreensão.
Ao se dedicar ao livro, ele não se distancia da pintura, pois é justamente a história dela que o 
personagem encontra ali. Curiosamente, o livro que a explica está no quarto. Observe que, em uma 
narrativa, todos os elementos servem para alguma coisa, fazem realmente parte da história, até 
aqueles que parecem casuais. Isso acontece porque a narrativa é curta e é preciso aproveitar tudo 
na construção do efeito que se deseja provocar no leitor. 
O personagem não relata a história do quadro perturbador; ele a reproduz entre aspas, sinalizando 
que o que é dito não depende da interpretação dele, ou seja, é mais confiável. Então, nesse trecho, que 
é a parte final do conto, é revelada a história do quadro, de modo a confirmar e a intensificar a im-
pressão do personagem sobre a pintura: “E ele não percebia que as cores espalhadas sobre a tela 
vinham das faces daquela que sentava ao seu lado. [...] horrorizado, gritou: ‘Isso é a própria Vida!’ 
e virou-se para contemplar a amada: Ela estava morta!”.
SITUAÇÃO-PROBLEMA
 Leia com atenção as tirinhas a seguir.
BROWNE, Chris. Hagar, o horrível. Leituras de BD. 
Disponível em: <http://bongop-leituras-bd.blogspot.com.br/2014/09/do-hagar-o-terrivel.html>. Acesso em: 26 set. 2017. 
BROWNE, Chris. Hagar, o horrível. Idade da Pedra. Disponível em: <http://idadedapedra.zip.net/arch2012-01-01_2012-01-31.html>. 
Acesso em: 26 set. 2017. 
Observe que, nas duas tirinhas, empregou-se a palavra melhor:
 I. Ela discute melhor?
II. [...] antes de definir qual o melhor tratamento...
a) Classifique-a sintaticamente em cada ocorrência.
Em I, trata-se de adjunto adverbial; em II, de adjunto adnominal.
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b) Explique a classificação de cada uma delas, levando em consideração o termo que acompanham.
Em I, apresenta circunstância de modo do verbo discutir; em II, caracteriza o substantivo tratamento. 
c) Em qual das ocorrências ela é variável?
Em II, porque, sendo adjunto adnominal (sem ser locução adjetiva), flexiona-se para concordar com o substantivo 
que acompanha. 
d) Reescreva a citação I usando o pronome no plural.
Elas discutem melhor.
PRATICANDO O APRENDIZADO
Veja, no Manual do Professor, o gabarito comentado das questões sinalizadas com asterisco.
Nas atividades a seguir, reveja algumas passagens do 
conto de Edgar Allan Poe para observar o uso de adjuntos 
adnominais e de adjuntos adverbiais na construção dessa 
narrativa. 
1 Releia os fragmentos do conto observando que a pa-
lavra mais foi destacada em todos eles. Classifique 
sintaticamente esse termo, em cada contexto, como 
adjunto adverbial ou adjunto adnominal. Justifique a 
classificação considerando a classe gramatical a que 
ele se refere em cada fragmento.
a) “[...] de modo a obter mais luz sobre o livro.”
Trata-se de adjunto adnominal, pois se refere ao substantivo luz, 
intensificando seu sentido. 
b) “Instalamo-nos em um dos aposentos menores e 
mais humildes.”
Trata-se de adjunto adverbial, pois se refere ao adjetivo humildes, 
intensificando seu sentido.
c) “[...] a cada dia ficava mais desanimada e fraca.”
Trata-se de adjunto adverbial, pois se refere aos adjetivos 
desanimada e fraca, com valor de intensidade.
2 Nos trechos seguintes, destacamos a palavra muito e 
suas variações. Em cada caso, indique a classe grama-
tical e a função sintática no contexto.
a) “[...] o estilo era muito semelhante ao das famosas 
cabeças de Sully.”
É advérbio, usado com função sintática de adjunto adverbial.
b) “[...] porque notava que o pintor (que era muito 
renomado) sentia um prazer imenso [...]”
É advérbio, usado com função sintática de adjunto adverbial.
c) “[...] havia um número incomum de pinturas moder-
nas muito agradáveis [...]”
É advérbio, usado com função sintática de adjunto adverbial.
3 Analise morfológica e sintaticamente os termos em des-
taque. Indique a que palavra cada um deles se refere. 
a) “[...] havia um número incomum de pinturas mo-
dernas [...]”
É adjetivo, usado com função sintática de adjunto adnominal. 
Refere-se a número. 
b) “O lugar dava a impressão de ter sido abandonado 
havia pouco tempo [...]”
É pronome indefinido, usado com função de adjunto adnominal. 
Refere-se a tempo.
c) “[...] o que me comovera de maneira tão súbita e 
contundente.”
É advérbio, usado com função de adjunto adverbial. Refere-se a 
súbita e contundente. 
d) “[...] temia [...] outros instrumentos indesejáveis 
[...]”
É pronome indefinido, usado com função de adjunto adnominal. 
Refere-se a instrumentos.
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e) “E foi dada a última pincelada [...].”
É adjetivo, usado com função sintática de adjunto adnominal. 
Refere-se a pincelada.
4 Releia os fragmentos a seguir e indique a diferença 
morfológica e sintática entre os termos destacados.
 I. [...] para retratar a mulher que tanto o amava [...].
II. [...] pela modelo que retratava com tanta maestria.
Em I, o termo é advérbio, usado com função de adjunto adverbial. 
Em II, a palavra é pronome indefinido, usado com função de adjunto 
adnominal.
5 Reescreva o trecho a seguir, trocando o substantivo 
instante por hora. Faça as demais adaptações necessá-
rias. Em seguida, classifique sintaticamente os termos 
do sintagma nominal “no mesmo instante”.
[...] haveriam de ter afastado essa ideia no mesmo 
instante [...].
A reescrita do trecho: haveriam de ter afastado essa ideia na mesma 
hora. No sintagma nominal “no mesmo instante”, há, como núcleo, 
o substantivo instante, ao qual se ligam dois adjuntos adnominais: 
o artigo o e o pronome mesmo. 
6 Explique por que o termo destacado na oração abaixo 
não pode ser classificado como adjunto adverbial. 
Indique sua classificação sintática.
[...] a terrível luz que se filtrava pelo torreão solitário 
abatia a saúde e o ânimo da esposa [...].
O termo destacado é adjetivo e se refere ao substantivo torreão, 
concordando com ele. Tem função sintática de adjunto adnominal. 
Advérbios só se referem a verbos, a adjetivos ou a advérbios 
e são invariáveis.
7 Releia: “Ocupado com esses pensamentos, perma-
neci [...] meio sentado, meio reclinado [...]”. Em qual 
dos enunciados a seguir o termo meio é usado com a 
mesma função sintática percebida nesse fragmento? 
Explique a função sintática que ele exerce nos demais 
enunciados.
a) Já costurei meio vestido.
b) Na maratona, corremos apenas meio percurso. 
c) O deputado mostrou-se meio favorável às mudanças 
propostas pela bancada governista.
d) Nada justifica a menina ter comido meia pizza. 
Em c, o termo meio é adjunto adverbial, ligado a adjetivo 
(favorável), por isso é usado com a mesma função sintática 
que identificamos no fragmento do conto, em que ele se liga 
aos adjetivos sentado e reclinado. 
Em a, b e d, o termo meio é usado como adjunto adnominal, 
acompanhando substantivos: vestido, percurso e pizza, 
respectivamente. 
8 Releia: “[...] e posou por semanas a fio em um torreão 
escuro [...]”. Classifique, sintaticamente, as expressões 
transcritas:
a) “por semanas a fio”
Adjunto adverbial de tempo.
b) “em um torreão escuro”
Adjunto adverbial de lugar.
9 Releia: “[...] me entregar [...] à contemplação daqueles 
quadros e à leitura de um pequeno tomo encontradosobre o travesseiro [...]”. Destacamos o objeto indireto 
do verbo entregar. 
a) Do objeto indireto, transcreva dois complementos 
nominais e identifique os substantivos a que se li-
gam.
Complementos nominais: “daqueles quadros” (liga-se a 
contemplação) e “de um pequeno tomo encontrado 
sobre o travesseiro” (liga-se a leitura).
b) De cada complemento, identifique o substantivo nu-
clear e transcreva seus adjuntos adnominais.
Adjunto adnominal de quadros: (d)aqueles; adjuntos adnominais 
de tomo: um, pequeno e “encontrado sobre o travesseiro”.
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leviandade. Teve um susto, mas se acalmou, ao saber que 
Brizjalov pertencia a outra repartição.
— Mesmo assim — disse ela — você deve ir pedir descul-
pas. Senão, vai pensar que você não sabe se comportar em 
público!
— Isso mesmo! Eu já me desculpei, mas ele se portou 
de modo estranho... Não disse uma palavra razoável, sequer. 
Além disso, não houve oportunidade de conversar.
No dia seguinte, Tcherviakóv envergou seu novo unifor-
me de gala, cortou o cabelo e foi à casa de Brizjalov, para se 
explicar... Entrando na sala de recepção, viu lá muitos soli-
citantes e, no meio destes, o próprio general, que já iniciara 
o recebimento das solicitações. Depois de interrogar alguns 
dos presentes, o general dirigiu o olhar para Tcherviakóv.
— Se o senhor se recorda, Vossa Excelência, ontem, no 
Arcádia — começou a relatar o oficial de justiça —, eu espirrei 
e... involuntariamente, o borrifei... Des...
— Que tolice... Vá com Deus! E o senhor, que deseja? — 
perguntou o general, dirigindo-se já a outro solicitante.
“Não quer falar!”, pensou Tcherviakóv, empalidecendo. 
“Quer dizer que está zangado... Não, isso não pode ficar as-
sim... Vou-lhe explicar...”
Quando o general acabou de atender o último solicitan-
te e dirigia-se já para o interior da casa, Tcherviakóv deu um 
passo em sua direção, murmurando:
— Vossa Excelência! Se me atrevo a incomodar Vossa 
Excelência, é justamente, posso dizer, sob o impulso do arrepen-
dimento!... Não foi de propósito, o senhor não pode ignorá-lo!
O general fez cara de choro e sacudiu a mão.
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— O senhor está simplesmente 
zombando de mim! — disse, desapare-
cendo atrás da porta.
“Que zombaria pode haver nisso?”, 
pensou Tcherviakóv. “Não se trata de 
zombaria! É general, mas não pode compreender isto! Se 
assim é, não vou me desculpar mais perante esse fanfarrão! 
Diabo que o carregue! Vou escrever-lhe uma carta, mas não o 
procurarei mais pessoalmente! Juro por Deus!”
Assim pensava Tcherviakóv, a caminho de casa. No entan-
to, não escreveu aquela carta ao general. Ficou pensando, pen-
sando, mas não conseguiu redigi-la. Foi preciso ir explicar-se 
pessoalmente, no dia seguinte.
— Ontem, eu vim aqui incomodar Vossa Excelência — 
balbuciou, quando o general dirigiu para ele o olhar interro-
gador —, mas não foi para zombar do senhor, conforme se 
dignou a dizer. Eu estava-me desculpando porque, ao espir-
rar, borrifei-o... mas, nem pensei em zombaria. Como poderia 
ousá-lo? Se formos zombar, quer dizer que não haverá, então, 
qualquer respeito... pelas pessoas...
— Fora daqui!! — vociferou de repente o general, que se 
tornara azul e tremia com todo o corpo.
— O quê? — perguntou, num murmúrio, Tcherviakóv, 
empalidecendo de espanto.
— Fora daqui!! — repetiu o general, batendo os pés.
Algo se rompeu na barriga de Tcherviakóv. Recuou para 
a porta, sem ver, sem ouvir coisa alguma, saiu para a rua e 
caminhou lentamente... Chegando maquinalmente em casa, 
deitou-se no divã, sem tirar o uniforme de gala e... morreu.
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1 Pode-se considerar esse conto uma obra-prima do humor.
a) Para provocar humor, em todo o conto, que recur-
so(s) o escritor mais usa?
 ( ) personificação (atribui características humanas 
a um ser não humano)
 ( ) repetição (repete o comportamento dos perso-
nagens)
 ( ) exagero (dramatiza uma situação)
X
X
O escritor russo Anton P. Tchekhov viveu entre 1860 e 1904. Contista, novelista e 
dramaturgo, é um dos grandes nomes da literatura universal. 
B I O G R A F I A
Uniforme de gala: 
os funcionários 
públicos usavam 
uniforme. (N.E.)
Glossário
TCHEKHOV, Anton P. A dama do cachorrinho e outros contos. São Paulo: 34, 2011. p. 35-38.
b) O fim do conto confirma um dos recursos assinala-
dos no item a. Explique.
No fim do conto, o personagem morre sem que nada justifique 
isso, a não ser pela organização dos fatos na narrativa, 
seu desespero por não ter sido compreendido pelo general. 
Isso reforça o exagero da história.
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2 O conto transmite a ideia da preocupação com a hierarquia 
na sociedade russa do século XIX. Explique essa afirmativa.
Espera-se que os alunos observem que, no conto, o funcionário 
menos graduado teme ter ofendido o general, por isso seu medo 
de não conseguir se explicar e ser desculpado. 
3 Releia o início do conto: “Numa noite encantadora, o 
não menos encantador oficial de justiça Ivan Dmítritch 
Tcherviakóv estava sentado na segunda fila da plateia, 
contemplando, pelo binóculo, Os sinos de Corneville”. 
Um adjunto adverbial de lugar e outro de tempo são 
essenciais para situar o personagem na história. Iden-
tifique-os e indique a que classe gramatical se ligam.
Adjunto adverbial de lugar: “na segunda fila da plateia”, liga-se 
a “estava sentado”. Adjunto adverbial de tempo: 
“Numa noite encantadora”, liga-se à mesma locução verbal.
4 Ainda no primeiro parágrafo, o contista brinca com um 
recurso da língua e, em seguida, utiliza esse recurso no 
conto. 
a) Transcreva esse termo.
O recurso é “mas, de repente”. Trata-se da conjunção mas 
e da locução adverbial “de repente”.
b) Segundo Tchekhov, qual é o sentido desse recurso? 
Justifique seu uso na história do funcionário.
Introduzir o inesperado na narrativa. É empregado em: “Mas, de 
repente, seu rosto enrugou-se, os olhos contraíram-se, parou 
a respiração... afastou o binóculo, inclinou-se e... atchim!!!”. 
É usado como adjunto adverbial de tempo. Com ele, o contista 
apresenta a ação que desencadeia a história: o espirro.
5 Alguns adjuntos adverbiais ajudam na progressão do conto. 
a) Nos parágrafos 8, 15 e 24 são usados adjuntos adver-
biais que marcam uma mesma circunstância. Quais 
são eles? E qual é a circunstância?
São eles: “No intervalo” (parágrafo 8) e “no dia seguinte” 
(parágrafos 15 e 24). Indicam tempo.
b) No parágrafo 12, identifique um adjunto adver-
bial que apresenta duas circunstâncias. Quais são 
elas? 
Trata-se de “Em casa”. Ele pode ser interpretado como adjunto 
adverbial de tempo e de lugar, pois também sinaliza o lugar em 
que ocorre a cena.
6 Releia: “[...] a vida é tão cheia de coisas inesperadas!”. 
a) Nesse trecho, identifique um adjunto adverbial, a 
que classe de palavra ele se liga e que circunstância 
sinaliza no contexto.
Tão; liga-se ao adjetivo cheia e sinaliza intensidade.
b) O sintagma “de coisas inesperadas” é complemento 
nominal. Justifique essa afirmativa.
É complemento nominal porque completa o sentido do adjetivo cheia. 
c) Classifique sintaticamente inesperadas nesse con-
texto e explique sua concordância.
É adjunto adnominal ligado ao substantivo coisas, feminino e 
plural; por isso também está no feminino plural. 
7 No primeiro parágrafo, o termo encantador é empre-
gado duas vezes, uma delas no feminino e a outra no 
masculino. Explique, em cada caso, com que palavra 
faz a concordância e qual sua função sintática.
Em “Numa noite encantadora”, faz concordância com o substantivo 
feminino noite. Em “o não menos encantador oficial de justiça Ivan 
Dmítritch Tcherviakóv [...]”, concorda com oficial, por isso está no 
masculino. Nos dois casos, é adjunto adnominal.
8 No último parágrafo, dois advérbiosformados por sufixação 
ajudam a construir os momentos finais do personagem.
a) Identifique-os.
Lentamente e maquinalmente.
b) Que circunstância expressam? 
Expressam circunstância de modo. 
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Leia a tirinha a seguir e faça as atividades propostas. 
DESENVOLVENDO HABILIDADES
Medieval: 
pertencente 
à Idade Média, 
período da história 
europeia que vai 
do século V ao XV.
Glossário
1 Percebemos que o livro devolvido pelo personagem é 
valioso porque:
a) é um livro medieval de orações, ou seja, uma obra 
religiosa. É um livro velho e sem importância, con-
forme explica o personagem do Carro do Livro no 
segundo quadrinho.
b) é um livro com histórias de amor. Portanto, é um livro 
raro e antigo conforme o personagem que devolve 
a obra explica no segundo quadrinho.
c) é um livro com histórias de amor. Portanto, é um livro 
velho e sem importância conforme explica o perso-
nagem do Carro do Livro no segundo quadrinho.
d) é um livro medieval de piadas. Portanto, é um livro 
raro e antigo, conforme o personagem que devolve 
a obra explica no segundo quadrinho.
e) é um livro medieval de orações. Portanto, é um livro 
raro e valioso.
2 Assinale a alternativa que melhor explica o humor cons-
truído na tirinha.
a) O personagem que devolve o livro afirma que fez 
marcações na obra. Com isso, ele admite ter torna-
do o livro mais valioso, uma vez que ele se diz um 
estudioso do assunto.
b) O personagem que devolve o livro afirma que fez 
marcações na obra. Embora ele se diga um estudio-
so do assunto, o fato de alterar a obra não a torna 
melhor, é apenas um comportamento errado.
c) O personagem do Carro do Livro afirma que fez mar-
cações na obra. Embora ele se diga um estudioso do 
assunto, o fato de alterar a obra não a torna melhor, 
é apenas um comportamento errado.
d) O personagem que devolve o livro afirma que fez 
marcações na obra. Embora com isso ele tenha es-
tragado o livro, ele acredita ter tornado o livro mais 
valioso. Esse fato produz o humor da tira, que pode 
ser percebido pela ironia na fala do personagem do 
Carro do Livro, no último quadrinho.
e) O personagem do Carro do Livro afirma que fez mar-
cações na obra. Embora com isso ele tenha estragado 
o livro, ele acredita ter tornado o livro mais valioso.
3 Releia: “Agora vale ainda mais [...]”. Quais são os adjun-
tos adverbiais desse trecho?
a) agora, ainda e mais
b) agora e vale
c) agora e mais
d) agora e ainda
e) Não há adjuntos adverbiais no trecho.
4 Releia: “Vim devolver seu livro medieval de orações!”. 
Nessa construção, os adjuntos adnominais do substan-
tivo livro são: 
a) seu e medieval.
b) medieval e “de orações”.
c) seu, medieval e “de orações”.
d) seu e “de orações”.
e) devolver e seu.
5 Em “[...] marquei as melhores partes com minha ca-
neta-marcador!”, no segundo quadrinho, a expressão 
destacada é sintaticamente classificada como:
a) adjunto adnominal do substantivo partes.
b) adjunto adverbial de instrumento ligado ao substan-
tivo partes.
c) complemento nominal do substantivo partes.
d) adjunto adverbial de instrumento ligado à forma 
verbal marquei.
e) objeto indireto da forma verbal marquei.
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RECHIN, Bill; WILDER, Don. Crock e os 
legionários. Blog da rede Sirius. Disponível em: 
<http://redesirius.blogspot.com.br/2010/09/
humor-tema-de-hoje-bibliotecas.html>. 
Acesso em: 26 set. 2017.
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