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TEORIA E HISTÓRIA DA ARQUITETURA I: Arquitetura Mundial ARQUITETURA & URBANISMO ARQUITETURA CLÁSSICA Arquitetura Clássica Grega: • Um dos grandes momentos da arquitetura mundial é, sem dúvida, a arquitetura produzida pelas civilizações grega e romana. As obras construídas no estilo que denominamos “clássico” foram responsáveis pela consolidação de uma linguagem arquitetônica que dominou o cenário ocidental por pelo menos 5 séculos, sendo facilmente encontradas ainda nos dias de hoje, mesmo nos tempos de nanotecnologia, viagens espaciais e internet(GLANCEY, 2001, p. 25). Arquitetura Clássica Grega ??????????? • Mas o que significa a palavra “clássico”, principalmente em termos de arquitetura? O conceito “clássico”, como tantos outros, possui vários significados em diversos contextos, daí a importância de conhecer adequadamente o significado de “clássico” no âmbito da arte e da arquitetura. ARQUITETURA CLÁSSICA ARQUITETURA CLÁSSICA Arquitetura Clássica Grega ??????????? • Ou seja, a arquitetura clássica é aquela que se vincula, necessariamente, à arquitetura da Grécia antiga, e que foi posteriormente apropriada e reinterpretada pelos romanos. Não se trata, obviamente, de apenas aplicar os elementos que são facilmente reconhecíveis como colunas e frontões, mas de toda uma forma racional e harmônica de composição que é a essência da arquitetura clássica. “... ARQUITETURA CLÁSSICA Arquitetura Clássica Grega ??????????? • “... Encontramos ao longo da história da arquitetura clássica, uma série de afirmações sobre os aspectos essenciais da arquitetura que nos permitem dizer que o objetivo da arquitetura clássica sempre foi alcançar uma harmonia inteligível entre as partes. Tal harmonia foi vista como parte integrante dos edifícios da Antiguidade” (ibidem). ARQUITETURA CLÁSSICA IMPORTÂNCIA DA CULTURA GREGA Arquitetura Clássica Grega ??????????? Apesar dos gregos antigos terem vivido há mais de 2.000 anos, a sua importância para a cultura ocidental é enorme. Além de seu indiscutível legado arquitetônico e artístico, os gregos também contribuíram com: • Filosofia (Sócrates, Platão, Aristóteles), •A lógica, •A retórica, •A democracia, •Avanços matemáticos significativos (teorema de Pitágoras), •As primeiras reflexões científicas (o primeiro modelo de átomo é grego: de Demócrito e Leucipo, por exemplo); •O desenvolvimento da Medicina (Hipócrates); •As Olimpíadas e as práticas esportivas; •A criação do teatro; •A valorização do ser humano e seu potencial intelectual para compreender o mundo. ARQUITETURA GREGA ARQUITETURA GREGA As Ordens Gregas: •As ordens são a base da arquitetura grega, que estabelece pela primeira vez na história um instrumento de controle que estipula todo o processo de produção de arquitetura. Já foi dito que uma ordem é “a disposição regular e perfeita das partes, que concorrem para a composição de um conjunto belo” (PEREIRA, ibidem). Esta é a essência de todo o pensamento grego, que busca a realização de seu ideal de beleza – e para atingir este objetivo decodifica a arquitetura em uma série de elementos necessários para que ela obtenha a harmonia, a proporção e a combinação de elementos de modo que ela seja, de fato, uma bela arquitetura. ARQUITETURA GREGA As Ordens Gregas: •Estes elementos são basicamente compostos por colunas, entablamento e o frontão, sendo que este o entablamento, funciona como uma estrutura horizontal que sustenta o telhado, como uma viga. ARQUITETURA GREGA As Ordens Gregas: •Os gregos e a compreensão do mundo pela razão; •Os gregos eram o que se chama de humanistas, pois celebravam o homem e sua capacidade racional, de entender e interpretar o mundo através da lógica e da filosofia. Com relação a este fato, Pereira nos conta que: ARQUITETURA GREGA ARQUITETURA GREGA As Escalas: •Uma escala é um sistema de medidas, uma relação entre diferentes dimensões, de modo a manter uma relação de proporção. A escala humana parte das relações do próprio corpo humano: a medida dos pés em relação às pernas, a medida de um polegar, a altura em relação às dimensões da cabeça. ARQUITETURA GREGA As Escalas: •Partindo do princípio de Delfos – “conhece-te a ti mesmo” – os gregos passaram a medir o corpo humano e a estipular uma relação de proporções entendida como harmoniosa e bela. É a partir deste raciocínio que surge o sistema de medida que mede as coisas por polegadas ou palmos, ou a distância em pés, passos ou jardas. Os edifícios passam a ser medidos e construídos a partir da mesma relação dimensional do corpo humano, passam a se adaptar às medidas do homem: ARQUITETURA GREGA ARQUITETURA GREGA A Proporção Aurea: •Esta concepção dos gregos chegou ao ponto dos matemáticos gregos, através de cálculos, obterem um número (Phi, representado pela letra grega π) que representa uma proporção facilmente encontrada na natureza: nas voltas de uma concha, nas proporções dos ossos humanos, nos anéis de crescimento de uma árvore, e até na proporção entre machos e fêmeas de diversas espécies. Este número foi chamado de seção áurea, e demonstra haver uma razão matemática existente na natureza. ARQUITETURA GREGA A Proporção Aurea: •Os desdobramentos deste cálculo foram mais tarde desenvolvidos pelos romanos, e publicados em um importante tratado escrito por Marcus Vitruvius Pollio, mais conhecido como somente Vitruvius (voltaremos a ele logo mais nesta mesma unidade, quando falarmos dos romanos). No tratado, Vitruvius enumerou uma série de relações de proporção no corpo humano, e afirmou que a imagem de um homem perfeitamente proporcional, segundo estas leis matemáticas, poderia estar perfeitamente circunscrito em um círculo e um quadrado – as duas formas geométricas consideradas perfeitas matematicamente. ARQUITETURA GREGA A Proporção Aurea: •Quando o texto de Vitruvius foi redescoberto quinze séculos depois, não havia uma figura no texto que demonstrasse essas relações matemáticas, mas Leonardo da Vinci realizou os cálculos corretos e conseguiu ilustrar o Homem Vitruviano, como esta famosa imagem ficou conhecida. ARQUITETURA GREGA As Proporções Gregas: •Racionalistas, os gregos então tomaram como partida a proporção áurea para a produção de suas obras de arte, buscando reproduzir a imagem do homem perfeito, Belo, que reside apenas no mundo das ideias. Um exemplo é a estátua Doríforo , de um importante escultor grego, Policleto, esculpida por volta de 440 a.C., nos traz um princípio de proporção entre as medidas tidas como perfeitas no corpo humano. Doríforo, de Policleto (c. 440 a.C.). A altura de um ser humano proporcional deve equivaler a 7 vezes o comprimento da cabeça. ARQUITETURA GREGA As Ordens Gregas: •O mesmo raciocínio era transferido também para a arquitetura, procurando produzir construções que seguissem as mesmas proporções. “Se a natureza dispõe o corpo do homem de tal forma que cada membro se relaciona com o todo, os gregos querem que exista também essa mesma correspondência de medidas entre as partes e a obra inteira de arquitetura” (PEREIRA, op.cit., p. 49).Seguindo a escala humana e a proporção áurea, a arquitetura seria, também, Bela. ARQUITETURA GREGA As Ordens Gregas: • Como mencionamos antes, os gregos criaram um sistema de regras que teriam como objetivo desencadear a beleza e as proporções da natureza, que são chamadas de ordens arquitetônicas. A arquitetura grega é composta por um sistema ortogonal de elementos: colunas ou paredes (vertical) encimadas por vigas (horizontal), sustentando um telhado. Supõe-se que estes elementos tenham sido resultado da transposição à pedra de um processo construtivo anterior em madeira (PEREIRA, op.cit., p. 53). ARQUITETURA GREGA As Ordens Gregas: •As colunas são compostas por três partes: o fuste (corpo da coluna); abase, na qual o fuste se apoia; e o capitel, que é o elemento decorativo no topo da coluna, que costuma ter diferentes aparências de acordo com a ordem a que pertence. A coluna sustenta o entablamento, que faz a função da viga estrutural e sustenta a cobertura. ARQUITETURA GREGA As Ordens Gregas: • O entablamento é composto por três elementos: a arquitrave, que é o elemento horizontal que se apoia diretamente sobre o capitel da coluna; o friso, que é a faixa em que as vigas transversais se apoiam para sustentar o telhado e métopas (que é o espaço entre estas vigas). ARQUITETURA GREGA As Ordens Gregas: • Por cima do friso, há um último elemento chamado cornija, que sustenta o telhado e avança um pouco para escoar as águas pluviais. É correspondente aos beirais de um telhado. ARQUITETURA GREGA As Ordens Gregas: • Como os telhados são sempre de duas águas, os seus ângulos formam um espaço triangular na parte frontal, chamado frontão, que costuma ser ricamente decorados com relevos escultóricos. Nos fundos, este mesmo espaço é chamado de tímpano. ARQUITETURA GREGA As Ordens Gregas: • Sob as colunas, no caso da arquitetura não ser implantada diretamente no chão, há uma base ou plataforma sobre a qual se ergue a edificação, chamada estilobata. Para fazer a conexão e o acabamento entre a coluna e a estilobata, é colocada a base sob o fuste da coluna. Da mesma maneira, o capitel funciona como um elemento de ligação entre a coluna e o entablamento, de forma a garantir um encaixe e acabamento perfeito entre os elementos arquitetônicos. ARQUITETURA GREGA As Ordens Gregas: • São três as ordens gregas: a dórica, a jônica e a coríntia. Cada uma destas ordens surgiu em locais diversos, e portanto trazem o mesmo nome de alguns dos povos oriundos destas mesmas regiões. Cada uma destas ordens tem sua estética distinta. Nós podemos reconhecer as ordens facilmente por suas colunas, ou, mais especificamente, pelo capitel das colunas – mas todos os outros elementos (arquitraves, frisos, cornijas, bases, etc.) também têm configurações diferentes de acordo com a ordem a que pertencem. ARQUITETURA GREGA As Ordens Gregas: •As três ordens gregas, de cima para baixo: dórica, jônica e coríntia. Note a diferença entre o nível de rebuscamento da decoração de fustes e capitéis. ARQUITETURA GREGA As Ordens Gregas: • Quando o arquiteto opta por uma das ordens para compor seu edifício, todos estes elementos já são pré-determinados. Não se pode usar uma coluna dórica com um entablamento jônico. Não se pode usar um capitel coríntio num fuste com dimensões dóricas. As ordens são relativamente rígidas e servem como orientação para a composição, resultando numa economia de tempo e energia, pois as escolhas de detalhes já foram feitas – e, ao mesmo tempo, não deixam de oferecer uma margem de liberdade para se adaptar a cada caso particular. ARQUITETURA GREGA As Ordens Gregas: • De forma simplificada, a principal diferença reside nas colunas – a relação entre a altura da coluna e o diâmetro de seu fuste. É principalmente esta razão que vai determinar se tal edifício pertence ao sintagma dórico ou jônico, sendo que a ordem coríntia é uma variação do sintagma jônico. ARQUITETURA GREGA ARQUITETURA GREGA Ordem Dórica: • O dórico foi relacionado, a partir de Vitruvius, com o gênero masculino – exemplifica a “proporção, força e graça do corpo masculino” (VITRUVIUS apud SUMMERSON, 2006, p. 11). Segundo um arquiteto e teórico renascentista, Sebastião Serlio, responsável pela elaboração de um tratado que orientava as construções no estilo clássico no séc. XVI, a ordem dórica deveria ser utilizada em igrejas dedicadas aos santos mais extrovertidos e a figuras combativas em geral (SUMMERSON, ibidem). ARQUITETURA GREGA Ordem Dórica: •Estilo rústico, simples e maciço •Exterior de tempos de divindades masculinas •A coluna não tem base e é sulcada por estrias verticais denominadas caneluras. •Capitel formado por coxim semelhante a uma almofada. ARQUITETURA GREGA Partenon (Atenas – sec. V a.C.) ARQUITETURA GREGA Ordem Jônica: •A ordem jônica, mais elegante, é mais esbelta e sugeria mais leveza – seu diâmetro é menor em relação à sua altura e as colunas se firmavam sobre uma base decorada, colocada sobre a estilobata. Seu capitel é em voluta, e “a arquitrave [é] dividida em três faixas horizontais. O friso também é dividido em partes ou então decorado por uma faixa esculpida em relevo. A cornija é mais ornamentada e podia apresentar trabalhos de escultura”(PROENÇA, ibidem). Vitruvius associava o jônico à “esbelteza feminina”. ARQUITETURA GREGA Erecteion (Atenas, sec. V a.C.) ARQUITETURA GREGA Ordem Coríntia: •A ordem coríntia não é exatamente uma ordem em si, mas uma variação da jônica, que costumava ter tratamento mais livre para mudanças do que o dórico, por exemplo. Mais elaborada, a ordem coríntia surgiu mais tardiamente e traz um capitel elaborado, em forma cônica, todo esculpido representando folhagens de acanto. ARQUITETURA GREGA Ordem Coríntia: • Normalmente a ordem coríntia é associada a cornijas ricamente elaboradas com relevos e elementos escultóricos. Vitruvius associava a, ordem coríntia à “figura delgada de uma menina”, Serlio recomendava que a coríntia era a ordem mais adequada para igrejas mais femininas, como as consagradas à Virgem Maria (SUMMERSONibidem). ARQUITETURA GREGA As Ordens Gregas: • É importante ressaltar que essas associações de gênero não são regras, mas apenas interpretações arbitrárias – encontramos edificações dóricas dedicadas a deusas, como o próprio caso do Partenon, dedicado à deusa Palas Atenas; assim como construções coríntias consagradas a santos masculinos. ARQUITETURA GREGA Templo de Zeus Olímpico (Atenas, 170 a.C.) DEPOIS DOS PRIMÓRDIOS: AS ORDENS GREGAS ESTILOS JÔNICO, DÓRICO E CORÍNTIO: As principais linhas técnicas e estéticas exploradas pelos gregos na arquitetura foram a jônica, a dórica e a coríntia. A forma mais clara de diferenciação entre elas estava no feitio do capitel das colunas. ARQUITETURA GREGA ARQUITETURA GREGA Arquitetura Grega: •A acrópole é a parte da cidade situada na região mais alta, normalmente em morros ou colinas. A altura da região atende a duas funções: simbólica e militar. Simbolicamente, a altura representa a elevação dos valores humanos e a supremacia sobre outras partes da cidade, dado a importância das edificações que lá estavam. Já em termos militares, a altura tornava a região mais fácil de defender de ataques. De todas as acrópoles gregas, a de Atenas é certamente mais célebre, pois é lá que estão as ruínas das mais imponentes construções gregas que ainda existem, como o Partenon e o Erecteion. ARQUITETURA GREGA Arquitetura Grega: • O teórico Nikolaus Pevsner afirma, logo nas primeiras frases de seu livro Panorama da Arquitetura Ocidental, que “o templo grego é o exemplo mais perfeito já alcançado de uma arquitetura que se realiza na beleza plástica” (PEVSNER, 2002, p. 6). O mais importante e conhecido dos templos gregos, o Partenon, é certamente conhecido como o edifício mais influente de todos os tempos, inspirando cópias e versões ao longo da história, e ao redor do mundo. ARQUITETURA GREGA Arquitetura Grega: • Os gregos nos trouxeram diversas inovações importantes no campo da arquitetura, já em termos de reflexão teórica. A primeira delas, segundo José Ramón Pereira, é a delimitação de seu território próprio dentro das artes. Enquanto que no Egito as artes costumavam ser produzidas de forma unívoca (por exemplo, a pintura e os alto-relevos murais não eram considerados à parte da arquitetura), na Grécia o arquiteto voltará sua atenção apenas para o problema da construção. Com isso, a arquitetura passaa ser fruto de reflexões para ser compreendida, e começam a surgir suas primeiras leis, como se fosse uma forma de ciência. ARQUITETURA GREGA Arquitetura Clássica Grega: • A arquitetura grega antiga tinham uma função pública a até aproximadamente o ano 320 a.C. e ocupava-se de assuntos religiosos e dos acontecimentos civis mais importantes. •A maioria das construções conduzidas pelos arquitetos gregos foi feita em mármore ou em calcário, além de madeira e telhas, usadas essencialmente na cobertura dos edifícios. •As edificações mais marcantes da arquitetura grega são os templos. Embora fossem imponentes por si, eram na verdade construídos com o intuito de proteger as esculturas de deuses e deusas das chuvas e do sol. Portanto os templos não foram construídos, como se imagina, para reunir em seu interior um grupo de pessoas para um culto religioso como nas igrejas atuais. Um dos monumentos gregos mais conhecidos, o PARTHENON, está na Acrópole de Atenas, construída entre os anos de 447 a 438 a.C., no ponto mais alto da cidade. ARQUITETURA GREGA - PARTHENON Construído integralmente em mármore pentélico branco, com teto de madeira, o Partenon é um edifício relativamente simples em sua composição: sua planta é retangular, com uma estilobata (o recinto total) medindo 60m x 30m, ou seja, seu comprimento é exatamente o dobro de sua largura. ARQUITETURA GREGA - PARTHENON ▪ Simetria entre o pórtico de entrada: PRONAU ▪ Fundos: O OPISTÓDOMO. ▪ Interior: NAUS (recinto onde ficava a imagem da divindade) Ele era cercado também por uma colunata conhecida pelo nome de PERISTILO. ARQUITETURA GREGA - PARTHENON Na fachada principal, voltada para o leste, o frontão se assenta sobre oito colunas dóricas (octastilo) de cerca de 10m de altura, enquanto que nas laterais são 17 colunas, perfazendo um total de 46 colunas ao todo. Esta colunata (também chamada de peristilo) composta por oito colunas é uma evolução dos arquitetos citados em relação aos templos dóricos que se costumavam construir na época, geralmente em hexastilo (seis colunas frontais). ARQUITETURA GREGA - PARTHENON Planta do Partenon: Nota-se a composição de dois retângulos: o externo é o peristilo, e a caixa interna é composta por colunas nas extremidades, e paredes nas laterais, formando o naos. No interior do naos, mais colunas para garantir a sustentação. ARQUITETURA GREGA - PARTHENON O Interior do Partenon: A cela que se encontra no interior do Partenon, o naos, onde ficava a imagem da deusa, tem exatamente o mesmo comprimento que a fachada frontal: 30m. A cela interna era composta por dois ambientes. O naos abrigava a colossal estátua representando a deusa Palas Atenas, esculpida por Fídias, descrita como tendo cerca de 11 metros de altura, e feita em madeira e revestida com ouro e marfim.A estátua original foi levada para Constantinopla no séc. V a.C.,e destruída no séc. 11 – só conhecemos a sua réplica feita pelos romanos..,. ARQUITETURA GREGA - PARTHENON O segundo ambiente era um rico opistódomo posterior, que servia como armazém do tesouro da deusa, e onde também se guardava o tesouro público (PEREIRA, op.cit p. 65). Cópia romana da estátua de Athenas Parthenos, esculpida originalmente por Fídias. ARQUITETURA GREGA - PARTHENON Esquema em 3D mostrando a composição do Partenon. A Correção Ótica: “Para assegurar que o templo parecesse perfeito – perfeitamente reto e na proporção perfeita – ao olho humano, Ictino e Calícrates usaram a técnica conhecida como ênfase para deformar levemente as colunas e a arquitraves nas fachadas e laterais do edifício. Essa distorção (não há nenhuma reta verdadeira na construção do Parthenon) faz o olho enxergar linhas retas quando, de outra maneira, elas pareceriam curvas. É um recurso brilhante e exigia não apenas grande raciocínio matemático dos arquitetos, mas também imensa habilidade dos pedreiros” (GLANCEY, ibidem). ARQUITETURA GREGA - PARTHENON A Correção Ótica: “As estilobatas passam a ser ligeiramente curvadas; os intercolúnios são diferentes; nas quinas as distâncias entre os eixos diminuem e as colunas se tornam mais grossas. Além disso, os eixos das colunas se inclinam levemente para o interior do ARQUITETURA GREGA - PARTHENON edifício; as colunas das fachadas menores são mais grossas do que as colunas dos outros lados; os fustes das colunas engrossam na meia altura, etc.” (PEREIRA, op.cit., pp. 62- 63). Origem: Este templo jônico foi construído um pouco depois do Partenon, entre 420 e 405 a.C. pelo arquiteto Filócles, e é dedicado a três deuses: Palas Atenas, Posêidon e o mítico rei Erecteu, cujas imagens haviam ficado sem local para armazenagem após a construção do novo Partenon. ARQUITETURA GREGA - ERECTEION ARQUITETURA GREGA - ERECTEION ARQUITETURA GREGA - ERECTEION A Implantação: Ao contrário das outras construções da Acrópole, que eram erigidas sobre uma base plana, o Erecteion é a única que se adaptou a irregularidades do terreno, que não pôde ser planificado por algumas razões de ordem mitológica, que atribuíam significados sagrados a determinadas partes do morro. Assim nasce um edifício diferente dos restantes, com uma planta mais complexa com três pórticos esbeltos e elegantes, como costumam ser as edificações da ordem jônica. Cariátides: Assim nasce um edifício diferente dos restantes, com uma planta mais complexa com três pórticos esbeltos e elegantes, como costumam ser as edificações da ordem jônica. O Pórtico Sul merece destaque, pois suas seis colunas foram substituídas por cariátides, que ARQUITETURA GREGA - ERECTEION são estátuas representando mulheres que fazem o papel estrutural das colunas, sustentando a arquitraves com suas cabeças. Se as esculturas fossem masculinas, seriam denominadas atlantes. ARQUITETURA GREGA - COMPARATIVOS ARQUITETURA GREGA - ARQUITRAVE Arquitetura grega clássica A arquitrave: o sistema construtivo mais utilizado ARQUITETURA GREGA - ARQUITRAVE Arquitetura grega clássica A seção áurea: uma referência de padrão estético ARQUITETURA GREGA - ARQUITRAVE O uso da arquitrave e os modelos de templos: uma busca da beleza e do elemento divino através da aplicação da matemática nas construções ARQUITETURA GREGA - ARQUITRAVE ARQUITETURA GREGA – OS TEATROS GREGOS construção com acústica usando o próprio relevo ARQUITETURA GREGA - COMPARATIVOS Releitura do peristilo e da organização volumétrica dos templos gregos. Partenon ARQUITETURA GREGA - COMPARATIVOS Releitura do peristilo e da organização volumétrica dos templos gregos. Oscar Niemeyer. Palácio da Justiça - Brasília ARQUITETURA GREGA - COMPARATIVOS Releitura do peristilo e da organização volumétrica dos templos gregos. Oscar Niemeyer. Palácio da Justiça - Brasília
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