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Traumatologia: Lesões por Meio Físico-químico - Asfixias - Parte I | Odontologia Legal Monique Devaniê
Traumatologia 
Lesões por Meio Físico-químico 
Asfixias
Parte I
Traumatologia: Lesões por Meio Físico-químico - Asfixias - Parte I | Odontologia Legal Monique Devaniê
Resumo da Aula
 Conceitos
 Fisiologia da Respiração
 Características Gerais da Asfixia
 Sinais Externos
 Sinais Internos
 Classificação das Asfixias
Traumatologia: Lesões por Meio Físico-químico - Asfixias - Parte I | Odontologia Legal Monique Devaniê
(PC - PI - NUCEPE) O termo “asfixia” designa um estado fisiopatológico, caracterizado pela
supressão do fenômeno respiratório, na vigência da circulação. Dentre a classificação das asfixias
estão as asfixias mecânicas por sufocação, que englobam todas as alternativas abaixo, EXCETO:
Treinando...
a) Obstrução dos orifícios oro-nasais; obstrução faríngea, laríngea ou traqueal por corpo estranho.
b) Enforcamento, estrangulamento e esganadura.
c) Espasmo ou edema de glote.
d) Compressão pela hipertrofia do timo ou da tireoide.
e) Obstrução faringolingual durante o coma.
Questão de Concurso
Traumatologia: Lesões por Meio Físico-químico - Asfixias - Parte I | Odontologia Legal Monique Devaniê
Energia de Ordem Físico-química 
 As energias de ordem físico-químicas são aquelas que impedem a passagem do ar às vias
respiratórias e alteram a bioquímica do sangue, produzindo um fenômeno chamado asfixia
 Asfixia
 Supressão do fenômeno respiratório, na vigência da circulação
 Consumo de oxigênio pulmonar, acúmulo de gás carbônico
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Fisiologia da Respiração
 Ao nível dos alvéolos pulmonares ocorre a hematose, ou seja, a transformação, por osmose, do sangue
venoso, vindo do coração direito, em arterial, pela perda de gás carbônico e conquista de oxigênio.
 Exige-se
 Ambiente externo: ar respirável - Oxigênio 21%
 7%: perturbações graves
 3%/ alta [ ] de gases irrespiráveis: morte
 Orifícios e vias aéreas permeáveis
 Elasticidade do tórax/ Expansão pulmonar
 Circulação sanguínea normal
 Volume circulatório suficiente para transportar oxigénio aos tecidos
 Pressão atmosférica compatível com a fisiologia respiratória
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 Não há sinais patognomônicos de asfixia
 Existem sinais característicos, inconstantes, de valor relativo,
que, associados a outros elementos, servem para o diagnóstico
Características Gerais das Asfixias
Sinais externos (SE)
 Cianose da face
 Cogumelo de espuma
 Procidência da língua
 Equimoses externas
 Livor cadavérico
Sinais internos (SI)
 Características do sangue
 Equimose visceral
 Congestão polivisceral
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SE - Cianose da Face
 Tonalidade azulada da pele e mucosas
 Oxiemoglobina – oxigênio + ácido carbônico = carboxiemoglobina
 Aparece em certos tipos especiais de asfixia
 Esganadura
 Estrangulação
 Compressão torácica em que a estase da veia cava superior origina a
máscara equimótica da face, de Morestin
 Não confundir com as manchas de hipóstase, que se instalam, como nos
afogados por submersão, nos cadáveres em posição de cabeça para baixo
 Pode faltar em alguns casos de enforcamento
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SE - Cogumelo de Espuma
 De aspecto semelhante a um cogumelo sanguinolento exteriorizado pela boca
e/ou pelo nariz, manifesta-se frequentemente nos casos de submersão, podendo
faltar em outros tipos de asfixia
 Formação:
 Entrada de líquido nas vias aéreas
 Por expulsão de ar e muco nos indivíduos que reagiram à proximidade da morte
 Cadáveres foram retirados precocemente da água
Vanrell, Apud Basile & Waisman
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SE - Procidência da Língua
 A língua, escurecida, é projetada além das arcadas dentárias.
 Encontrada
 Enforcamento
 Estrangulamento
 Pode, também, esporadicamente, ocorrer no afogamento, no início da putrefação.
Vanrell, Apud Basile & Waisman
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 Explicadas pelo extravasamento e infiltração do sangue que se coagula nas
malhas dos tecidos, por ruptura dos capilares.
 Arredondadas e diminutas
 Localizam-se em
 Pele das pálpebras, face, pescoço e tórax
 Mucosas exteriores das conjuntivas e dos lábios
 Menos comumente, nas asas do nariz, formando, muitas vezes,
verdadeiras sufusões sanguíneas
SE - Equimoses Externas
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 Aparece precocemente
 É rosado na submersão, devido às modificações do sangue ocorridas nessa síndrome
 É vermelho vivo quando o agente é o óxido de carbono
 É escuro nas asfixias mecânicas em geral
SE - Livor Cadavérico
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 Na morte por asfixia o sangue é fluido e de cor negra
 Exceções: efeito do monóxido de carbono (cor vermelho vivo)
afogados que ingeriram grande quantidade de líquido (cor rosada)
 Não são sinais patognomônicos das asfixias, pois podem estar presentes em
outras modalidades de morte súbita em que não ocorreu agonia.
 Podem ser encontrados alguns coágulos esparsos e pouco consistentes
 No coração estão ausentes os coágulos fibrinosos (brancos) e cruóricos (negros)
SI - Caracteres do Sangue
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 Manchas de Tardieu ou petéquias (violáceas)
 Encontradas em quase todos os tipos de asfixia
 Forma arredondada, puntiforme, lenticular (em número de 3 ou 4) ou de sufusões sanguíneas
SI - Equimose Visceral
CO2 excita os centros nervosos
Elevação da TA
Ruptura dos capilares
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 Localização:
 Recobrindo a superfície pleural, interlobar e basilar dos pulmões
 Pericrânio
 Nos recém-nascidos: no timo
 Podem, ainda, ser encontradas:
 Nas vísceras ocas e maciças
 Na mucosa gastroduodenal e nas vias respiratórias
 No tecido celular profundo periaórtico e mediastínico
SI - Equimose Visceral
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 Quase todos os órgãos da economia são passíveis de congestão nos
diferentes tipos de asfixia
 Fígado e rins asfixícos de Etienne Martin
 Mesentério, o fígado e os rins, notadamente no afogamento, são os que
se mostram mais pletóricos
 Baço - sinal de Etienne Martin
 Sucede o contrário
 Contrai-se intensamente durante as fases da asfixia, mostra-se enxague
SI - Congestão Polivisceral
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 Classificação de Thoinot:
 Asfixias mecânicas por constrição do pescoço; enforcamento; estrangulamento por
mão; estrangulamento por laço.
 Asfixias mecânicas por oclusão dos orifícios respiratórios externos.
 Asfixias mecânicas por respiração num meio líquido (submersão), ou num meio
pulverulento (soterramento).
 Asfixias mecânicas resultantes da oclusão das vias respiratórias por corpos estranhos.
 Classificação de Oscar Freire
 Classificação de Afrânio Peixoto
Classificação das Asfixias
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A. Asfixia por constrição do pescoço
Classificação das Asfixias
a) Enforcamento
b) Estrangulamento
c) Esganadura 
a) Oclusão dos orifícios externos das vias aéreas
b) Oclusão das viasaéreas
c) Soterramento
d) confinamento
a) Compressão do tórax
a) Meio líquido (afogamento)
b) Ambiente de gases irrespiráveis 
(asfixia por gases)
1. Direta ou Ativa
2. Indireta ou Passiva
B. Asfixia por sufocação
C. Introdução do indivíduo em
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(PC - PI - NUCEPE) O termo “asfixia” designa um estado fisiopatológico, caracterizado pela
supressão do fenômeno respiratório, na vigência da circulação. Dentre a classificação das asfixias
estão as asfixias mecânicas por sufocação, que englobam todas as alternativas abaixo, EXCETO:
Agora ficou fácil!
a) Obstrução dos orifícios oro-nasais; obstrução faríngea, laríngea ou traqueal por corpo estranho.
b) Enforcamento, estrangulamento e esganadura.
c) Espasmo ou edema de glote.
d) Compressão pela hipertrofia do timo ou da tireoide.
e) Obstrução faringolingual durante o coma.
Questão de Concurso
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(PC - RJ - FUNCAB)
Questão de Concurso
Nas necropsias, em casos de morte por asfixias em geral, na ausência de lesões externas
específicas, o perito deverá basear o seu diagnóstico no achado de um conjunto de sinais
internos, que estarão descritos no corpo do laudo cadavérico. A autoridade policial, ao ler
o laudo pericial, irá observar a presença constante de:
a) Edema cerebral, petéquias pulmonares e sangue coagulado.
b) Fluidez do sangue, congestão e equimoses viscerais.
c) Desidratação corporal e hemorragia visceral.
d) Edema pulmonar, distensão intestinal e congestão vascular.
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