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Pele e anexos Maior sistema de órgãos do corpo Epiderme + derme Epiderme Epitélio escamoso estratificado queratinizado + externa Pele com pelos – epiderme fina Pele sem pelos – epiderme espessa Dois grupos: queratinócitos e não queratinócitos Camadas epidérmicas Camada basal Camada espinhosa Camada granulosa Camada clara Camada córnea Queratinócitos Melanócitos Camada basal da epiderme Núcleo esférico e organelas típicas Citoplasma incolor com presença de grânulos pigmentados (melanossomos) Pigmento castanho-escuro – eumelanina Pigmento vermelho-amarelado – feomelanina Tirosinase – enzima necessária para formação de melanina* Tirosinase – dopa – dopaquinona – melanina *Albinos não possuem tal enzima Após a melanogênese, os grânulos contendo melanina (melanossomos) migram para as extremidades dos processos dendríticos do melanócito, as quais são pinçadas e fagocitadas pelos queratinócitos. Os melanossomos se agrupam sobre o núcleo protegendo-o da radiação ultravioleta. Células epitelioides táteis (células de Merkel) Região basal da epiderme Núcleo lobulado e irregular Citoplasma incolor e sem tonofilamentos Grânulos elétron-densos contendo mediadores químicos Conectadas à queratinócitos por desmossomos Corpúsculo táctil não encapsulado – célula de Merkel + axônio Discos pilosos táteis – áreas com presença de corpúsculos táteis não encapsulados Síntese de fatores tróficos para terminações nervosas Estimula o crescimento de queratinócitos Mecanorreceptores de lenta adaptação Macrófagos intraepidérmicos (Células de Langerhans) Células dendríticas da epiderme Presentes na camada clara e epitélio escamoso estratificado do trato digestivo superior, trato genital feminino e rúmen de ovinos, bem como vasos linfáticos dérmicos, linfonodos e derme. Núcleo denteado e organelas típicas Ausência de tonofilamentos e desmossomos Presença de grânulos em bastonete no citoplasma (de Birbeck) Apresentam antígenos a linfócitos Respostas imunes cutâneas Camadas da epiderme Camada basal Camada única de células colunares ou cuboides sobre a lâmina basal Núcleo ovoide e grande Funcionalmente heterogêneas Camada espinhosa Várias camadas de células poliédricas irregulares Tonofilamentos proeminentes Grânulos lamelares – pequenas organelas circundadas por membranas Camada granulosa Várias camadas de células achatadas paralelas a junção epidermo-dérmica Presença de grânulos de ceratoialina Queratinização e função de barreira Ausência dessa camada nas membranas mucosas da boca Presença de grânulos lamelares – conteúdo lipídico Revestimento da membrana celular córnea Camada lucida ou clara Presente somente em regiões espessas e regiões glabras (sem pelos) Linha delgada homogênea e translucida entre a granulosa e córnea Várias camadas de células densas, sem núcleo ou organelas, fortemente compactadas e queratinizadas Camada córnea + externa Várias camadas de células mortas completamente queratinizadas Sem núcleo e organelas + espessa em áreas que sofrem abrasão (regiões plantar e palmar) Células altamente organizadas e empilhadas Produto dos grânulos lamelares presente nessa camada – lipídio Impermeabilização, proteção e impede desidratação Camada submembranosa espessa – presença de involucrina Apoio estrutural a célula Resistência a microrganismos Queratinização Processo pelo qual as células epidérmicas se diferenciam Inicia-se pelo processo de mitose das células epiteliais basais que migram para cima, em seguida aumenta-se o volume citoplasmático, ocorrendo a formação de grânulos de ceratoialina, grânulos lamelares e tonofilamentos em grande quantidade. Depois ocorre a formação de uma malha contendo tonofilamentos e ceratoialina que promovem aumento do conteúdo celular, com isso os núcleos se desintegram e os grânulos lamelares expelem o seu conteúdo no espaço intercelular, revestindo as células. Posteriormente mitocôndrias e ribossomos são se desintegram. O produto final é a camada córnea, composta de células ricas em proteína contendo queratina e ceratoialina fibrosas, circundadas por uma membrana plasmática mais espessa, revestida pela matriz lipídica exterior. Junção dermoepidérmica Estrutura complexa e altamente especializada Consiste em quatro componentes: Membrana basal celular da célula epitelial basal, que contem hemidesmossomos Lâmina lucida (raro) Lâmina densa Lâmina sub-basal Macromoléculas Colágeno tipo IV Laminina Entactina/nidogeno Proteoglicanos/ sulfato de heparan Outras... Membrana basal – funções Adesão dermoepidérmica Barreira seletiva entre epiderme e derme Cicatrização de feridas e comportamento celular Alvo para lesões imunológicas e não imunológicas Derme Situada abaixo da membrana basal e vai até a hipoderme Tecido conjuntivo denso irregular com fibras colágenas, elásticas e reticulares e uma substancia fundamental amorfa Células predominantes Fibrócitos Mastócitos Macrófagos Vasos sanguíneos, linfáticos e nervos, glândulas sebáceas e sudoríparas juntamente aos seus folículos pilosos e músculos eretores do pelo. Dividida em duas camadas Papilar – superficial – tecido conjuntivo frouxo Papila dérmica – invaginações da derme sobre a epiderme – cristas epidérmicas Reticular – espessa – tecido conjuntivo denso irregular Fibras de musculo liso – próximas ao folículo piloso, escroto, pênis e teto. Hipoderme Tecido conjuntivo frouxo Não faz parte da pele Fixa a derme ao osso ou musculo adjacente Panículo adiposo – pequenos aglomerados de tecido adiposo Estruturas Anexas Pelos Estrutura queratinizada flexível produzida por um folículo piloso Haste – estrutura livre Cutícula externa – camada simples de células queratinizadas planas Córtex – células queratinizadas intensamente compactadas Medula – células cuboides ou achatadas, frouxamente dispostas Raiz – parte interna Bulbo – botão terminal oco fixado a uma papila dérmica Pelo ou velo de ovinos – Fibras 3 tipos de fibras: Fibras de lã, bastante onduladas de pequeno diâmetro, desprovidas de medula Fibras emaranhadas, ásperas e com uma medula característica Fibras grossas com diâmetro intermediário Folículos pilosos Origem do ectoderma Mergulhado na derme Quatro componentes: Bainha interna da raiz Cutícula da bainha interna da raiz – superposição de células queratinizadas; Camada epitelial granular media – uma a três camadas de células ricas em tricoialina; Camada epitelial pálida externa – camada simples de células queratinizadas Bainha externa da raiz epitelial – células semelhantes à epiderme Envolta por uma bainha da raiz dérmica – fibras elásticas e colágeno irrigadas por vasos sanguíneos e nervos; Papila dérmica – tecido conjuntivo Matriz pilosa – revestem a papila dérmica e maior parte do bulbo piloso Dá origem às células que sofrerão queratinização para formar o pelo Em associação com o folículo piloso, está o musculo eretor do pelo, sendo fixado por fibras elásticas e inervadas por fibras nervosas autonômicas Tipos de folículos Folículo piloso primário – maior diâmetro, fixado profundamente na derme e associado a glândulas sebácea, sudorípara e musculo eretor do pelo – origina o folículo primário. Folículo piloso secundário – menor diâmetro e raiz mais externa, associado a glândula sebácea, mas não apresenta glândula sudorípara, nem musculo eretor do pelo – origina pelos secundários. Folículo simples – apenas um pelo emerge Folículo composto – vários grupos de folículos – geralmente 1 folículo primário e vários folículos secundários Folículo sinusal ou tátil – folículos simples, enormes, com presença de um seio preenchido por sangue entre as camadas interna e externa da bainha da raiz dérmica Ex: vibrissas dos gatos. Ciclo piloso Permite a troca sazonal na pelagem dos animais domésticos Anágeno – grande atividade mitótica – crescimento Catágeno – estagioregressivo Telógeno – estagio de repouso ou quiescência Anágeno renovado – mitose e queratinização – formação do pelo Glândulas sebáceas Alveolares simples, ramificadas ou compostas que liberam seu conteúdo (sebo) de modo holócrino O sebo atua como impermeabilizante e agente antibacteriano e é formado por lipídio + células desintegradas Áreas glabras – esvaziamento cutâneo – duto revestido com epitélio estratificado escamoso Unidade secretória – massa solida de células epidérmicas, envolta por uma bainha de tecido conjuntivo Glândulas sudoríparas Dois tipos: Glândulas sudoríparas apócrinas – Glândulas saculares ou tubulares simples com uma parte enovelada e um duto reto. A parte secretora exibe um grande lúmen com células cuboides achatados ou colunares baixas. Citoplasma com glicogênio, lipídio ou grânulos de pigmento Presença de células mioepiteliais Função de comunicação – secreção viscosa e com odor forte Glândulas sudoríparas merócrinas Glândulas tubulares simples, que se abrem diretamente na pele Parte secretora contem células cuboides com dois tipos de células – escuras e claras Células escuras possuem mais ribossomos e gotículas de mucina Células claras contem inclusões lipídicas Estruturas especiais do tegumento Ouvido externo Revestido interna e externamente por pele fina, com glândulas sudoríparas e sebáceas e folículos pilosos; Canal auditivo – presença de folículos pilosos, glândulas sebáceas e glândulas ceruminosas (glândulas sudoríparas apócrinas tubulares enoveladas simples) Sebo + produto das glândulas ceruminosas + epitélio escamoso estratificado descamativo = cerúmen Meato acústico externa – cartilagem elástica (externo) e osso (membrana timpânica) Pálpebras Ausência de cílios em gatos* Glândulas sudoríparas, sebáceas e folículos pilosos Conjuntiva palpebral – superfície interna da pálpebra Membrana mucosa com tecido linfático (fornix conjuntival) ; Células cuboides/ escamosas/ colunares/ pseudoestratificadas Presença de células caliciformes; Glândulas tarsais (de Meibomio) – pálpebra superior Glândulas sebáceas multilobulares Placa tarsal – camada compacta de fibras colágeno e elásticas Fibras musculares lisas e esqueléticas Glândulas ciliares – glândulas sudoríparas apócrinas Seio infraorbital Glândulas sebáceas grandes Poucos pelos Glândulas sudoríparas apócrinas Focinho Ligeiramente modificada em cada espécie Ausência de glândulas sudoríparas e sebáceas Presença de glândulas merócrinas – mantem umidade Órgão mentoniano Massa esférica de glândulas apócrinas e sebáceas com poucos pelos táteis Órgão submentoniano – gato Lóbulos de glândulas sebáceas circundados por musculo esquelético Marcação territorial Glândulas carpais - porco Numerosos lóbulos de glândulas sudoríparas merócrinas densamente aglutinadas Seio interdigital - ovinos Glândulas interdigitais – numerosas glândulas apócrinas grandes, associadas à folículos pilosos e glândulas sebáceas Seio inguinal – ovinos Divertículo cutâneo contendo glândulas sebáceas, folículos pilosos e glândulas apócrinas Escroto Presença de glândulas sudoríparas sebáceas e apócrinas Pele + fina Túnica dartos – camada de tecido muscular liso e conjuntivo fibroelastico Sacos anais - carnívoros Divertículos cutâneos pareados Revestido por epitélio escamoso estratificado queratinizado Glândulas do saco anal – glândulas sudoríparas modificadas Presença de glândulas sudoríparas apócrinas e sebáceas Glândulas circum-anais Glândulas sebáceas modificadas lobuladas, ao redor do ânus
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