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Atividade Filosofia

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6. (Ufu 2008) Leia o trecho extraído da obra Confissões. 
Quem nos mostrará o Bem? Ouçam a nossa resposta: Está gravada dentro de nós a luz 
do vosso rosto, Senhor. Nós não somos a luz que ilumina a todo homem, mas somos 
iluminados por Vós. Para que sejamos luz em Vós os que fomos outrora trevas. 
SANTO AGOSTINHO. Confissões IX. São Paulo: Nova Cultural,1987. 4, l0. p.154. 
Coleção Os Pensadores 
Sobre a doutrina da iluminação de Santo Agostinho, marque a alternativa correta. 
a) A irradiação da luz divina faz com que conheçamos imediatamente as verdades 
eternas em Deus. Essas verdades, necessárias e eternas, não estão no interior do 
homem, porque seu intelecto é contingente e mutável. 
b) A irradiação da luz divina atua imediatamente sobre o intelecto humano, deixando-
o ativo para o conhecimento das verdades eternas. Essas verdades, necessárias e 
imutáveis, estão no interior do homem. 
c) A metáfora da luz significa a ação divina que nos faz recordar as verdades eternas 
que a alma possuía antes de se unir ao corpo. 
d) A metáfora da luz significa a ação divina que nos faz recordar as verdades eternas 
que a alma possuía e que nela permanecem mediante os ciclos da reencarnação. 
 
7. (Ufu 2004) Agostinho escreveu a história de sua vida aos 43 anos de idade. 
Nas Confissões, mais do que o relato da conversão ao cristianismo, Agostinho 
apresenta também as teses centrais da sua filosofia. Tanto é assim que, ao narrar os 
primeiros anos de vida e a aquisição da linguagem, o autor já fazia menção à teoria 
da iluminação divina. Vejamos: 
“Não eram pessoas mais velhas que me ensinavam as palavras, com métodos, como 
pouco depois o fizeram para as letras. Graças à inteligência que Vós, Senhor, me 
destes, eu mesmo aprendi, quando procurava exprimir os sentimentos do meu coração 
por gemidos, gritos e movimentos diversos dos membros, para que obedecessem à 
minha vontade.” 
AGOSTINHO. Confissões. Trad. de J. Oliveira Santos e A. Ambrósio de Pina. São Paulo: Nova Cultural, 
1987, p. 15. 
 
Analise as assertivas abaixo. 
I. A condição humana é mutável e perecível, por isso, não pode ser a mestra da 
verdade que o homem busca conhecer, ou seja, conhecimento da verdade não pode 
ser ensinado pelo homem, somente a Luz imutável de Deus pode conduzir à verdade. 
II. A inteligência, dada por Deus, é idêntica à Luz imutável, que conduz ao 
conhecimento da verdade, ambas proporcionam a certeza de que o entendimento 
humano é divino e dotado da mesma força do Verbo de Deus, que a tudo criou. 
III. A razão humana é iluminada pela luz interior da verdade. Assim, Agostinho 
formulou, pela primeira vez, na história da filosofia, a teoria das ideias inatas, cuja 
existência e certeza são independentes e autônomas em relação ao intelecto divino. 
IV. O conhecimento daquilo que se dá exclusivamente à inteligência não é alcançado 
com as palavras de outros homens, porque elas soam de fora da mente de quem 
precisa aprender. Portanto, esta verdade só é ensinada pelo mestre interior. 
Assinale a alternativa que contém as assertivas verdadeiras. 
a) I e III 
b) I e IV 
c) II e III 
d) II e IV 
 
8. (Ufu 2004) Considere o trecho abaixo. 
“Quando, pois, se trata das coisas que percebemos pela mente (...). estamos falando 
ainda em coisas que vemos como presentes naquela luz interior da verdade, pela qual é 
iluminado e de que frui o homem interior". 
 
Santo Agostinho. Do Mestre. São Paulo: Abril Cultural. 1973. p. 320. (Os Pensadores) 
Segundo o pensamento de Santo Agostinho, as verdades contidas na filosofia pagã 
provêm de que fonte? Assinale a alternativa correta. 
 
a) De fonte diferente de onde emanam as verdades cristãs, pois há oposição entre as 
verdades pagãs e as verdades cristãs. 
b) Da mesma fonte de onde emanam as verdades cristãs, pois não há oposição entre 
as verdades pagãs e cristãs. 
c) De Platão, por ter chegado a conceber a ideia Suprema do Bem. 
d) De Aristóteles, por ter concebido o Ser Supremo corno primeiro motor imóvel. 
Escolastica 
 
9. (UECE 2019) “O maniqueísmo é uma filosofia religiosa sincrética e dualística 
fundada e propagada por Manes ou Maniqueu, filósofo cristão do século III, que 
divide o mundo simplesmente entre Bom, ou Deus, e Mau, ou o Diabo. A matéria é 
intrinsecamente má e o espírito, intrinsecamente bom. Com a popularização do 
termo, maniqueísta passou a ser um adjetivo para toda doutrina fundada nos dois 
princípios opostos do Bem e do Mal.” 
Wikipédia. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Manique%C3%ADsmo. 
Contra o maniqueísmo, Agostinho de Hipona (Santo Agostinho) afirmava que 
a) Deus é o Bem absoluto, ao qual se contrapõe o Mal absoluto.] 
b) as criaturas só são más numa consideração parcial, mas são boas em si mesmas 
c) toda a criação era boa e tornou-se má, pois foi dominada pelo pecado após a 
Queda. 
d) a totalidade da criação é boa em si mesma, mas singularmente há criaturas boas e 
más. 
 
10. (UECE 2019) Em diálogo com Evódio, Santo Agostinho afirma: “parecia a ti, como 
dizias, que o livre-arbítrio da vontade não devia nos ter sido dado, visto que as pessoas 
servem-se dele para pecar. Eu opunha à tua opinião que não podemos agir com retidão 
a não ser pelo livre-arbítrio da vontade. E afirmava que Deus no-lo deu, sobretudo em 
vista desse bem. Tu me respondeste que a vontade livre devia nos ter sido dada do 
mesmo modo como nos foi dada a justiça, da qual ninguém pode se servir a não ser 
com retidão”. 
AGOSTINHO. O livre-arbítrio, Introdução, III, 18, 47. 
Com base nessa passagem acerca do livre-arbítrio da vontade, em Agostinho, é 
correto afirmar que 
a) o livre-arbítrio é o que conduz o homem ao pecado e ao afastamento de Deus. 
b) o poder de decisão ‒ arbítrio ‒ da vontade humana é o que permite a ação 
moralmente reta. 
c) é da vontade de Deus que o homem não tenha capacidade de decidir pelo pecado, 
já que o Seu amor pelo homem é maior do que o pecado. 
d) a ação justa é aquela que foi praticada com o livre-arbítrio; injusta é aquela que não 
ocorreu por meio do livre-arbítrio.

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