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Trabalho de Psicoterapia familiar na visão de Carl Rogers

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Curso de Graduação em Psicologia
PSICOTERAPIA FAMILIAR NA ÓTICA HUMANISTA
(Estudo de Caso)
Linha de Pesquisa: Psicoterapia familiar na ótica Humanista pela visão humanista de Carl Rogers
 					Alunos 	Carlos Gilberto Warde Junior
 		Diego Alexandre
Janina Gislon de Menezes
Karina Mara de Oliveira
Thiago Moraes Santana
Disciplina Psicologia Existencial Humanista
Professora Orientadora Bianka Any Garcia
Florianópolis, SC
Setembro de 2021
PSICOTERAPIA FAMILIAR NA ÓTICA HUMANISTA
(Estudo de Caso)
Carlos Gilberto Warde Junior
Diego Alexandre
Janina Gislon de Menezes
Karina Mara de Oliveira
hiago Moraes Santana
Trabalho de Graduação apresentado ao Programa de Graduação da disciplina de Psicologia Existencial Humanista da Faculdade Estácio, como parte dos requisitos para obtenção de aprovação.
Florianópolis/SC
Setembro de 2021
SUMÁRIO
1. RESUMO
1.1 Palavra Chave
2. APRESENTAÇÃO DO CASO 
3. HIPÓTESE DIAGNOSTICADA 
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
5. HIPÓTESE PROGNÓSTICA
6. CONCLUSÃO
 
7. REFERÊNCIAS
1. Resumo
 	A Psicologia Existencial Humanista aborda várias formas de entendimento da existência humana. Este artigo relata o atendimento psicoterápico, de uma criança e de sua mãe, onde questões da infância e da cliente são analisadas pela visão humanista de Carl Rogers e por autores existencialistas. A terapia centrada no cliente envolve a experiência autêntica do relacionamento entre mãe e filho revelando a resistência de ambos às mudanças. A mediação terapêutica capacitou a criança a perceber seu processo de desenvolvimento na condução para sua autonomia. Enfim, tanto a criança quanto a mãe puderam superar o sofrimento que os levou a psicoterapia.
1.1 Palavras-chave: Criança, Psicoterapia, Carl Rogers, Existencial-Humanista.
2. Apresentação do Caso
 	Este artigo é uma atividade da disciplina Psicologia Existencial Humanista, do curso de Psicologia da Faculdade Estácio de Florianópolis e trata da análise do relato clínico do artigo: Pais e Filhos em psicoterapia: o atendimento clínico com uma criança.
 	Através de encaminhamento médico, Pedro foi levado à terapia pela mãe, por motivo de agressividade. Maria, mãe de Pedro, ressaltou que o filho era uma criança volúvel, agressiva e instável. A gravidez foi vivida pela mãe com dificuldade. No parto foi constatada incompatibilidade sanguínea. Pedro sempre foi frágil e requereu cuidados que levaram Maria a se dedicar exclusivamente a ele. A criança cresceu dependente da mãe. O pai, pedreiro, foi descrito, por Maria, como um bom pai, mas volúvel e ignorante. O vô era alcoólatra. Maria relatou que vinha de família: ser nervoso. Admitiu que também era nervosa, sofria de depressão e bipolaridade. Maria não tinha paciência para ajudar Pedro nas tarefas escolares e tinha uma atitude de cobrança com relação aos erros, tinha mais exigências com relação ao filho do que compreensão e mediação. A relação de dependência entre ambos gerava em Maria uma dificuldade em permitir a Pedro a conquista da independência.
3. Hipótese diagnóstica
 	O cliente Pedro, de 7 anos, foi encaminhado para a psicoterapia pelo motivo principal de agressividade. Na entrevista psicológica com Pedro e sua mãe Maria, foi percebido certa instabilidade na família: pai de Pedro, por conta do trabalho, era ausente na educação dos filhos e um pouco agressivo, já a mãe Maria possuía um histórico de bipolaridade e depressão. Foi constatado que Pedro se sentia sozinho, gostava de ler e escrever e seus colegas não, assim era difícil para Pedro fazer amigos, pois quando seus colegas não queriam brincar do que ele queria, ou insistiam para Pedro brincar de outra coisa, Pedro ficava agressivo.
 	Foi relatado pela mãe que a gravidez de Pedro foi difícil, que demandou muito repouso, e além disso no nascimento Pedro teve icterícia. Como desde pequeno Pedro teve muita atenção e cuidados da mãe, surgiu uma codependência entre eles. Seguindo a teoria da personalidade de Carl Roger, Pedro estava com dificuldade em alcançar a sua independência, tornando-se uma criança frágil e não entendia que ele teria que investir e se esforçar para fazer amizades. A necessidade de aperfeiçoamento de Pedro deixava ele agressivo pois ele gostaria de brincar com os colegas, mas a necessidade de manutenção não o deixava sair da zona de conforto.
 	Além disso, foi percebido em relação as atividades escolares de Pedro, que Maria não tinha paciência e cobrava demais sem dar a devida atenção que uma criança em desenvolvimento necessita, assim Pedro se isolava e criava uma insegurança em relação as suas habilidades.
4. Fundamentação Teórica
 	Carl Rogers defende que o ser humano é dotado de uma natureza essencialmente positiva, e que nos movemos constantemente em busca da autorrealização, por isso entendia que cada indivíduo percebia o mundo de maneira única.
 	Em seu livro “O tratamento clínico da criança.” Carl Rogers se concentra em explicar à criança e não o seu sintoma comportamental. Lidando sempre com a criança e não com as generalizações comportamentais. Carl Rogers diz que, “ Ao lidar com a criança que apresenta dificuldades de comportamento, é essencial que tenhamos uma visão de profundidade. Devemos ter algum conhecimento, não apenas dos fatos sobre a criança,mas da relevância desses fatos - o seu significado, o modo como articulam para explicar determinado desvio do normal.” . Se visamos medidas terapêuticas para ajudar a criança, então devemos procurar ter o máximo de preocupação sobre os fatores causais responsáveis pelos comportamentos desviantes.
 	Através das percepções de mundo conscientes e inconscientes da criança e da mãe, e como elas interpretam seu mundo, podemos chegar ao que a move para sua agressividade.
5. Hipótese Prognóstica
 	A forma de condução mais adequada para o tratamento psicoterapêutico neste caso, seria o terapeuta ser um facilitador no processo de trazer à consciência a demarcação das relações de Pedro com a família/amigos/escola, para que haja a mudança desejada em seu perfil de filho/amigo/estudante e possa desenvolver sua autonomia, aceitação e socialização.
 	Referente a Maria, mãe de Pedro, o mais adequado é trazer reflexões para que ela compreenda que precisa mediar o filho em suas dificuldades, visto que ainda é uma criança, olhar para o seu potencial, deixar que ele faça suas escolhas e entenda que o outro pode ser diferente do que ela esperava que ele fosse e isso não impede que Pedro se torne um ser humano realizado, protagonista de sua história, ganhando mais independência. Esta mãe poderá olhar mais para si, se autorizando a tomar as rédeas da própria vida. Assim, espera-se que ambos compreendam que escolher para si mesmo implica escolher também para o outro na construção do individual e social.
 	A atuação em um ambiente de aceitação, com empatia, isento de julgamentos, possibilita o cliente chegar às próprias conclusões e tomar decisões mais assertivas.
6. CONCLUSÃO
 	Ao observarmos a sociedade nos dias atuais, encontraremos muitas mudanças ocorridas através dos tempos, dentre elas, o modelo pela qual as familias se estruturam, ou seja, o núcleo familiar tradicional, outrora observado dá lugar a novos contextos familiares.
 	Neste estendimento, é notório que em decorrência da competividade existente no mercado de trabalho, pais e mães se obriguem a se ausentar cada vez mais do seio familiar, delegando a educação e criação de seus filhos para terceiros, sejam eles educadores, cuidadores, parentes, empregados ou até mesmo as chamadas babás eletrônicas, como internet e televisão, limitando os filhos a terem contato com seus progenitores somente por um pequeno período.
 	Decorrente dessa situação, surgem inumeros sentimentos conflitantes entre pais e filhos, mas especificamente, dos próprios pais que diante das exigências de seus filhos e com o intuito de compensar suas ausências se tornam incapazes de avaliar as atitudes destes, e por fim corrigi-las, pois com receio de contrariá-los,reforçam atitudes inadequadas, comprometendo o desenvolvimento intelectual e emocional dos mesmos.
 	É neste contexto, que se faz primordial compreender que o objetivo em estudo não se trata de julgar ou condenar, mas sim, observar que a família gradativamente, diante as situações narradas, transfere para a escola a tarefa de acolher e educar. 
 	Portanto, resta nítida a necessidade da participação da família dentro do ambito escolar, colaborando efetivamente no processo educacional, compartilhando as responsabilidades pertinentes a formação de seus filhos e não trasnferindo suas obrigações na qualidade de progenitores.
 	Cumpre ressaltar que a presença dos pais no processo de formação de seus filhos implica não somente em envolvimento, mas sobretudo em colaboração e comprometimento diante a problematica comportamental e cognitivas observadas, garantindo assim a sobrevivência e a proteção integral destes.
 	Segundo Paulo Freire: “A mudança é uma constatação natural da cultura e da história. O que ocorre é que há etapas, nas culturas, em que as mudanças se dão de maneira acelerada. É o que se verifica hoje. As revoluções tecnológicas encurtam o tempo entre uma e outra mudança” (2000, pag.30). O que se percebe é estamos passando por um período de grandes transformações na sociedade de dificil entendimento e aceitação, e neste contexto encontramos a família, procurando acertos dentre esse emaranhado de escolhas impostas em meio a novos cenários econômicos, sociais e culturais.
 	Conforme já mencionado, observe-se que Carl Rogers se concentra em explicar à criança e não o seu sintoma comportamental. Lidando sempre com a criança e não com as generalizações comportamentais. Carl Rogers diz que, “Ao lidar com a criança que apresenta dificuldades de comportamento, é essencial que tenhamos uma visão de profundidade. Devemos ter algum conhecimento, não apenas dos fatos sobre a criança,mas da relevância desses fatos - o seu significado, o modo como articulam para explicar determinado desvio do normal.”
 	Assim, é importante neste contexto compreender a necessidade da família estabelecer os meios em que irá educar seus filhos, sejam eles crianças ou adolescentes, pois é cediço que boa parte dos conflitos neste momento observados, como é o caso em epígrafe, certamente serão superados com dedicação, envolvimento e amor aos filhos, de modo a fazê-los se sentir amparados, acolhidos e amados.
7. Referências
O tratamento clínico da criança problema. São Paulo: Martins Fontes: 1994a.
https://repositorio.uniceub.br/jspui/bitstream/235/12353/1/20410771.pdf
https://rvconsultoriaeducacional.com.br/ousar-para-educar-em-2021/#:~:text=%E2%80%9CA%20mudan%C3%A7a%20%C3%A9%20uma%20constata%C3%A7%C3%A3o,%E2%80%9D%20(2000%3A%2030).

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