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Sistema Linfoide (Histologia)

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É o um sistema específico, sendo responsável 
pela defesa imune, promovendo o 
amadurecimento, proliferação e seleção de 
linfócitos. Estes são diversos, e esse sistema 
ainda é capaz de oferecer capacidade de 
reconhecimento do que é próprio do 
organismo (self/non-self) e manutenção de 
populações celulares de “memória”. 
Fazem parte desse sistema: o tecido linfático 
difuso, os nódulos linfáticos, os linfonodos, 
o baço, a medula óssea e o timo (+ bursa em 
aves). 
 
• Defesa inata: 
É a primeira linha de defesa contra a 
agressão do micróbio. Consiste em 
barreiras físicas (ex.: pele e mucosas), 
defesas químicas (ex.: pH baixo), 
secreções (ex.: tiocianato na saliva, 
lisozimas, interferonas, fibronectina e 
complemento no soro) e células 
fagocitárias (ex.: macrófagos, neutrófilos e 
monócitos) e células NK (natural killer). 
• Defesa adaptativa: 
Utilizada caso a defesa inata seja ineficaz. 
Consiste em defesas específicas ou 
adaptativas contra invasores específicos, 
gerando como resultado final o estado de 
“memória imunológica”. É induzido a 
resistência adquirida contra a agressão 
microbiana, através da defesa imune 
celular e defesa imune humoral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Formato ovoide; 
• Dimensões: 
Pequenos – tem entre 8 e 12µm, são mais 
maduros e os mais numerosos; 
Médios – tem entre 12 e 15µm e são mais 
imaturos; 
Grandes – tem entre 15 e 18µm e são 
ainda mais imaturas. 
• Características do núcleo celular: 
Possuem forma arredondada, ocupa 
quase toda a célula e apresenta 
heterocromatina organizada. 
• Citoplasma: 
É agranular e possui poucas organelas. 
 
Se encontrados em grupos, a coloração é 
acinzentado-roxo com corante H-E. 
 
• 70% faz parte da reserva circulante de 
células imunocompetentes e são 
encontrados no sangue ou na linfa – 
linfócitos maduros de vida longa (princ. 
células T); 
• 30% não circula, sendo principalmente 
células imaturas de vida curta ou células 
ativadas destinada a um tecido específico 
– linfócitos T, linfócitos B e células NK; 
• Possuem sobrevida de meses a anos, 
sendo os linfócitos T os mais longevos. 
• Linfócitos B: 
− 15% do total de linfócitos 
− Marcador: Imunoglobulinas (Ig) 
− Defesa imune humoral 
− Complexo de histocompatibilidade 
principal II (MHC II) 
− Marcadores CD: CD9, CD19 e CD20 
• Linfócitos T: 
− 80% do total de linfócitos 
− Marcadores: TCR e CD 
− Defesa imune celular 
− Marcadores CD: CD2, CD3, CD5 E CD7 
Linfócitos T CD4 (Helper/Auxiliares) 
− Também expressam CD4 
− Liberam citocinas ou linfocinas 
(interleucina e interferona) que vão atrair 
células de defesa (principalmente 
macrófagos e neutrófilos) 
Linfócitos T CD8 (Citotóxicos) 
− Também expressam CD8 
− Eliminam células patogênicas através de 
fragmentinas, granzinas e perfurinas 
• Células nulas: 
− 5% do total de linfócitos 
− Não possuem marcadores 
− Células precursoras e células NK 
 
1. Os linfócitos surgem na medula óssea e 
não possuem marcadores. Nessa fase são 
chamadas células imaturas. 
2. Após isso eles vão se encaminhar através 
de vasos para quatro regiões diferentes e 
vão se diferenciar em linfócitos de tipos 
deferentes: 
a. Timo: Amadurecem células T. 
Estas que, enquanto estão no timo, 
são chamados de timócitos. 
b. Sítios específicos da medula 
óssea: Amadurecem células B em 
primatas, lagomorfos e roedores. 
c. Bursa: Amadurecem células B em 
aves. 
d. Placas de Peyer Temporárias 
(PPT): Amadurecem células B em 
carnívoros, ruminantes, equinos e 
suínos. 
3. Então, os linfócitos vão passar por um 
processo rigoroso de seleção para 
detectar se eles conseguem expressar 
corretamente o marcador e distinguir entre 
células próprias ou estranhas. Os linfócitos 
que passarem nessa fase vão ser células 
imunocompetentes virgens (naive cell), já 
as que fracassaram, serão fagocitadas 
pelos macrófagos. 
4. As células imunocompetentes virgens vão 
então colonizar e circular entre os 
linfonodos, o baço e o MALT (tecido 
linfoide associado a mucosas). 
5. Quando um agente estranho entra no 
organismo, as células APC vão realizar a 
captura do agente invasor, o degradando, 
mas não o destruindo completamente, 
levando epítopos do agente em suas 
proteínas de membrana. 
6. Os APC então apresentarão os epítopos 
do antígeno aos MHC na membrana de 
linfócitos específicos, iniciando uma 
resposta imune específica, que nada mais 
é que a ativação desses linfócitos. Estes, 
por sua vez, iniciam um processo de 
expansão clonal através de mitoses 
sucessivas. 
7. Quanto à atuação das células, durante o 
desenvolvimento funcional dos linfócitos, 
foram gerados linfócitos B efetores e 
memória, o mesmo ocorreu para linfócitos 
T. Portanto: 
a. Linfócito B: Como produto das 
mitoses terá linfócitos B de 
memória e linfócitos que se 
tornaram plasmócitos. 
b. Linfócito T: Os linfócitos T CD4 
vão liberar citocinas (interleucinas) 
para estimular linfócitos T, linfócitos 
B e células NK a se proliferar. Os 
linfócitos T CD8 vão atacar 
diretamente as células modificadas 
pelos patógenos. Serão ainda 
produzidos linfócitos T memória. 
8. Após o ataque bem sucedido aos agentes 
patológicos, as células efetoras entrarão 
em processo de apoptose e se iniciará a 
“resposta anamnésica”, na qual vai se 
gerar novas células memória e células 
efetoras ao ter contato novamente com o 
micróbio a partir das células memória. 
Então a resposta inflamatória será mais 
forte. 
• Revestimento e delimitação: Podem ser 
revestidos por cápsulas (possuindo 
identidade anatômica) ou estarem 
localizados dentro de órgãos (visto 
somente na microscopia). 
• Arquitetura trabecular e esponjosa com 
linfócitos nas galerias. 
• Constituição de células reticulares de 
origem epitelial – promovem adesão 
intercelular e formam um citorretículo – ou 
de origem conjuntiva – são distantes e não 
conectados e possuem bastante MEC. 
 
• Difusa: Não formam nenhuma figura 
geométrica reconhecível, sendo 
aparentemente desorganizado. 
• Em agregados: Em formas esperais, 
também chamados de folículos linfoides. 
Serão compostos exclusivamente de 
linfócitos B. 
 
• Primários ou centrais: Timo, bursa, 
medula óssea e PPT. Responsáveis pelo 
amadurecimento e seleção. 
• Secundários ou periféricos: Baço, 
linfonodos, folículos linfoides e MALT. 
Recebem células imunocompetentes 
virgens. 
 
 
Está localizado no mediastino anterior, dorsal 
ao esterno. Tem origem embrionária nos três 
folhetos embrionários e sua organogênese se 
prossegue em seu início como glândula, 
depois as células ficam estreladas e 
conectadas apenas pelas extremidades. 
 
• Estroma: 
− Cápsula: Tecido conjuntivo não 
modelado. 
− Septos: Invaginações espessas que 
dividem o timo e são vistas a olho nu. 
− Trabéculas: Divisões mais delgadas e 
incompletas. 
− Lobos (cervical, intermediário e 
torácico) e lóbulos. 
• Parênquima: 
− Lóbulos tímicos: Conjunto de células. 
• Regiões: 
− Córtex: 
Localizado perifericamente, de cor 
corada e escura. 
Tipos celulares constituintes: 
Obs.: Não tem contato com nada 
esterno para não interferir na seleção 
dos linfócitos. 
l Linfócitos T: São encontrados nas 
galerias em grandes quantidades, 
sendo chamados timócitos. Esses 
linfócitos são de origem da medula 
óssea e estão em processo de 
amadurecimento e seleção. 
l Macrófagos: Fagocitam os 
linfócitos que não forem aprovados 
no processo de seleção. 
l Células reticulares epiteliais 
(CRE): São células muito grandes, 
de formato estrelado e núcleos 
grandes. São divididas em 
diferentes tipos: 
− Tipo I: Distribuídas 
medialmente revestindo 
internamente a cápsula e os 
capilares que entram no timo. 
Servem para separar o 
parênquima tímico do tecido 
conjuntivo do órgão. 
− Tipo II: Distribuídas por todo o 
córtex (citoretículo do córtex) e 
tem função de apresentar os 
MHC aoslinfócitos em seleção. 
− Tipo III: Localizadas no limite 
entre o córtex e a medula. Tem 
função de criar uma barreira 
entre o córtex e a medula. 
− Medula: 
Localizado na região central, com 
bastante células reticulares epiteliais e 
células T frouxamente dispostas. É 
menos corado que o córtex. 
Tipos celulares constituintes: 
l Linfócitos T: 
− De origem da medula óssea e em 
processo de amadurecimento e 
seleção. 
l Macrófagos. 
l Células reticulares epiteliais (CRE): 
− Tipo IV: Localizadas entre o córtex e a 
medula, próximas das CRE do tipo III. 
Junto as do tipo III, criam uma barreira 
entre córtex e medula. 
− Tipo V: Localizadas por toda a medula. 
Possuem galerias onde armazenam os 
linfócitos. 
− Tipo IV: Localizadas na medula. 
Formam os corpúsculos tímicos, estes 
que colaboram no amadurecimento e 
seleção dos linfócitos T. 
• Suprimento vascular do timo: 
− Sanguíneo: Vasos sanguíneos 
passam nas trabéculas e entram no 
parênquima. Possuem tec. conj. ao 
redor delas (mais espesso em vasos 
maiores e mais delgado em vasos 
menores). Os vasos são constituídos 
por endotélio com lâmina basal, 
periquitos ocasionais, macrófagos e 
CRE tipo I. 
− Linfático. 
• Histofisiologia: 
− Migração de linfócitos a partir da 
corrente sanguínea; 
− Amadurecimento dos linfócitos; 
− Papel da barreira hematotímica: 
Protege os linfócitos em 
desenvolvimento no timo da exposição 
aos antígenos; 
− Estado funcional e direcionamento das 
células “aprovadas” na seleção. 
• Funções do timo: 
− Órgão linfoide primário 
− Secreção endócrina 
• Observações: 
− Efeitos hormonais sobre a maturação 
dos linfócitos: Esteroides adrenais e 
hormônios sexuais regridem, enquanto 
que o STH, o T3 e T4 incentivam. 
− Não tem nódulos linfáticos (folículos 
linfoides) e vasos linfáticos aferentes. 
− Involução natural do órgão a partir da 
puberdade. 
− Fatores capazes de afetar o curso do 
processo de involução (visar primeira 
observação). 
 
Imagens histológicas: 
 
 
 
 
Órgão linfoide primário que realiza o 
amadurecimento e seleção dos linfócitos B em 
aves. Fica localizado na parede dorsal da 
cloaca. 
• Outras denominações: Bolsa de Fabricius, 
bursa de Fabricius, bolsa cloacal. 
• Estrutura histológica semelhante ao timo. 
• Funções: 
− Órgão linfoide primário 
− Secreção endócrina 
• Sensibilidade ao estresse ambiental. 
 
• Captura de agentes estranhos; 
• Mais comum na clínica prática. 
 
• São agregados de linfócitos B sustentados 
por uma malha de células reticulares. 
• Não possuem cápsulas e nem identidade 
anatômica. 
• Formam as unidades estruturais e 
funcionais, os linfonodos. Encontrados 
isolados ou em grupos na lâmina própria 
da mucosa e na conjuntiva. 
• Os linfócitos residentes são células 
maduras (com marcadores e 
selecionadas), células imunocompetentes 
virgens, células ativadas, células efetora e 
memória. 
• Tipos de folículos: 
l Primários: 
− Na microscopia, são uniformes, 
menores, mais esféricos e com 
coloração escura. 
− Células predominantes: Células 
imunocompetentes virgens e células 
memória. 
l Secundários: 
− Na microscopia, os encontrados na 
periferia (no manto) são mais 
compactos e mais escuros. Já os no 
centro (no centro germinativo), são 
mais dispersos e mais claros. 
− Regiões: 
− Manto, coroa ou córtex: Na 
periferia, são encontradas células 
imunocompetentes virgens e 
células memória, estas que são 
produtos da expansão clonal. 
− Centro germinativo: No centro, 
são encontradas células ativadas 
em expansão clonal. 
− Células predominantes: Todos os 
tipos celulares. 
• Células dendríticas foliculares: 
Encontradas nos centros germinativos. 
• Transitoriedade funcional de linfócitos. 
• Tonsilas (faríngeas, palatinas e linguais). 
 
São órgãos linfoides secundários múltiplos 
individualmente encapsulados. Seu aspecto 
macroscópico é de formato ovoide, 
relativamente pequenos, de consistência firme 
e envolvidos em tecido adiposo. Estão 
distribuídos interpostos nas linfas, 
principalmente nos pontos de convergência 
destas, e tendem a se concentrar na região 
cervical (nuca a pescoço), nos pontos de 
inserção dos membros torácicos e pélvicos, 
em cavidades fechadas e próximo a grandes 
vasos sanguíneos. 
• Superfícies: 
l Convexa: Penetram vasos linfáticos 
aferentes com válvulas na passagem. 
l Côncava (hilo → limitação): Penetram 
artérias e saem veias e vasos linfáticos 
eferentes. 
• Estrutura histológica: 
l Estroma: Possui elastina ocasional e 
nervos. 
− Cápsula: Tecido conjuntivo não 
modelado. 
− Trabéculas: Dividem a estrutura do 
órgão. 
− Células e fibras reticulares 
(colágeno do tipo III). 
l Parênquima: 
− Células predominantes: Linfócitos B, 
linfócitos T, macrófagos e APC. 
• Regiões do linfonodo: 
l Características comuns às três 
regiões: 
− Arquitetura trabecular 
− Rico suprimento de sinusoides 
linfáticos (vascularização) 
l Córtex: 
− Localizado na periferia na maioria das 
espécies animais. 
− Subdivido em compartimentos 
incompletos. 
− Tipos de seios: 
− Seios subcapsulares: Logo 
abaixo da cápsula. 
− Seios 
paratrabeculares/corticais: 
Trajeto paralelo a trabécula. 
− Morfologia: Não são ocos, possuem 
tramas de células reticulares e 
prolongamentos de macrófagos. 
− Presença de muitos folículos linfoides. 
l Paracórtex: 
− Também chamado córtex profundo. 
− Constituído por menos folículos 
linfoides e mais linfócitos difusamente 
distribuídos. 
− Contém HEV (High Endothelium 
Venules/Vênula de Endotélio Alto), que 
são receptoras para selectina de 
linfócitos. 
− Região timo-dependente. 
l Medula: 
− Localizada mais internamente, não 
possui folículos linfoides e composto 
por massas de células separadas por 
sinusoides. 
− Seios medulares e cordões medulares 
(concentração de células organizadas). 
l Obs.: Organização estrutural dos 
linfonodos dos suínos – Ocorre 
inversão de folículos linfoides (eles 
ficam mais no centro). Já galinhas não 
possuem linfonodos. 
• Histofisiologia: 
1. Colonização por células 
imunocompetentes virgens chegadas 
pelos HEV; 
2. Distribuição de linfócitos T e B; 
3. Atuação dos macrófagos como filtro de 
linfa; 
4. Desenvolvimento da resposta imune 
celular e humoral. 
5. Destino migratório de APC; 
6. Circulação de células memória. 
• Funções dos linfonodos: 
l Filtro de linfa. 
l Órgão linfático secundário. 
• Importância na Medicina Veterinária: 
l Imunologia: Linfoma. 
l Clínica: Linfonodos grandes não 
significa que o problema seja no 
linfonodo, mas pode ser em regiões 
próximas. 
l Oncologia: Câncer. 
l Íngua: Linfócitos reativos. 
Sintomatologia: Inchaço, aumento de 
temperatura e dor. 
 
 
 
 
 
Imagens histológicas: 
 
Órgão linfoide secundário grande e 
encapsulado. Está localizado no quadrante 
anterior esquerdo da cavidade abdominal. 
• Características gerais: 
l Externamente encapsulado em tecido 
conjuntivo denso. 
l Formato irregular em carnívoros e de 
cinturão em ruminantes. 
l Superfícies: 
− Convexa. 
− Côncava (hilo): Penetração de artérias 
e vasos. 
l Aparência interna: 
− Áreas cinzentas: Polpa branca do 
baço. Responsável pela resposta 
imunológica e filtração do sangue. 
Também são encontrados acúmulos 
de linfócitos. 
− Áreas vermelhas (escuras): Polpa 
vermelha do baço. Responsável pela 
retirada de hemácias e trombócitos 
velhos. 
• Estrutura histológica: 
l Revestimento externo: Túnica 
serosa. 
l Estroma: 
− Cápsula: Tecido conjuntivo não 
modelado com elastina e músculo liso 
(variável e mais comum em cães, 
equinos e suínos). 
− Trabéculas. 
− Tecido conjuntivo reticular. 
l Parênquima: 
− Polpas branca e vermelha. 
− Organização estrutural das polpas: 
Sem divisão em lóbulos ou córtex e 
medula. Na histologia, a polpa branca 
é mais escura e a polpa vermelha é 
mais rosada. 
• Suprimento vasculare trajetória dos 
vasos no órgão: 
l Conceitos essenciais: 
− Polpa branca: Arteríola central, bainha 
linfocitária periarterial (PALS) 
(Linfócitos T difusos) e folículos 
linfoides. 
− Polpa vermelha: Arteríolas 
peniciliares, elipsóides (região rica em 
macrófagos), capilares terminares 
(teorias de circulação aberta e/ou 
fechada) e drenagem sanguínea. 
• Caracterização do parênquima 
esplênico: 
l Polpa branca: Consiste em um 
acúmulo espesso de linfócitos 
circundando uma artéria. É constituído 
de tecido linfático, principalmente 
linfócitos, estes que formam a bainha 
linfocitária periarterial (PALS) e 
folículos linfoides. No microscópio 
óptico, são bem corados por serem 
basófilos se corados em H-E. 
l Polpa vermelha: Contém grande 
número de hemácias que ela filtra e 
degrada. É constituído de seios 
esplênicos separados por cordões 
esplênicos. Na microscopia óptica, é 
difícil diferentes os seios e cordões. 
l Zona marginal dos seios e cordões: 
Localizados no perímetro da polpa 
branca. 
− Elipsoides. 
• Histofisiologia: 
l Polpa branca: 
− Colonização. 
− Atuação como filtro de sangue. 
− Desenvolvimento de resposta imune 
contra antígenos veiculados pelo 
sangue: Ativação de linfócitos, 
expansão clonal e destino das células 
efetoras e memória. 
l Polpa vermelha: 
− Morfologia das células endoteliais: 
Característica sinusoide. 
− Hemocaterese: Retirada de hemácias 
(perda da flexibilidade → Fagocitose 
pelos macrófagos → Reciclagem) e 
trombócitos envelhecidos. 
− Hematopoiese: Fase embrionária e 
fase esplênica. 
− Reservatório de hemácias: Baço 
contrai e disponibiliza sangue. Isso é 
bastante utilizado na hemorragia e 
desnutrição. 
• Observações: 
l Fragilidade e não essencialidade do 
baço. 
l Baços acessórios e nodos hemais 
linfáticos (em equinos e ruminantes). 
l Dificuldade de estudo: colapso após o 
óbito. 
l Papel complementar ao dos 
linfonodos: Linfonodos – filtro da linfa e 
baço – filtro do sangue. 
l Importância em Medicina Veterinária: 
Ex.: Esplenomegalia (causas, 
mecanismos e consequências 
(obstrução dos seios, aumento da PB, 
retenção de células, anemia, redução 
de células de defesa, risco de 
hemorragias, compressão visceral e 
isquemia)). 
 
Imagens histológicas: 
 
 
 
 
 
É definido como um conjunto de infiltrados 
linfocitários e em função de desenvolver a 
defesa imune regional. 
• A denominação vai variar de acordo com a 
localização. 
l BALT: Brônquios e bronquíolos. 
l GALT: Placas de Peyer 
(Permanentes). 
l HALT: Glândula Harder. 
l SALT: Pele. 
l NALT: Nasofaringe. 
l CALT: Conjuntiva. 
l Tonsilas (antes chamadas amigdalas): 
Palatinas, faríngea e linguais. 
• Estrutura histológica geral do tecido 
linfoide associado às mucosas: 
Revestimento epitelial voltado à luz 
(entremeado entre as células epitelilais 
(célula M)). 
• Histofisiologia: 
l Resposta B é mais forte. 
• Importância na Medicina Veterinária: 
l Vacinas não invasoras.

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