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histologia e embriologia medicina veterinária Lâmina elástica interna Lâmina basal a funcionar no embrião. Composto por coração, artérias, veias e o sangue. portam sangue pelo corpo. São compostos pelas seguintes camadas: Sistema circulatório é o primeiro sistema Capilares Artéria Veia Coração Capilares Vasos sanguineos são tubos ocos que trans- Túnica íntima Endotélio: epitélio simples pavimentoso; Sub-endotélio: tecido conjuntivo frouxo; Lâmina elástica limitante interna: é a camada mais interna da íntima, constituída principal- mente de elastina. Somente nas artérias mus- culares. c amada de células achatadas re- vestindo internamente o vaso. Túnica média Fibras de músculo liso; Fibras elásticas; Tecido conjuntivo. Túnica Adventícia Constituída por tecido conjuntivo frouxo. Lâmina elástica limitante externa: somente em algumas artérias musculares. Vasa Vasorum tram na parede arterial tanto por sua superfície luminal como pela adventícia. Os Vasa Vasorum adventiciais ramificam-se em vasos menores que irrigam as camadas mais externas da túnica média. sã o pequenas artérias que pene- Adventícia Média Endotélio Íntima as artérias levam sangue do coração Atérias rico em oxigênio e nutrientes para todo o corpo. Suas paredes são espessas e dilatáveis. Podem ser classificadas em: Maiores artérias; Aorta e seus grandes ramos; Artérias de grande calibre ou ELÁSTICAS; Túnica íntima: revestimento endotelial; lâmina basal de tecido conjuntivo. Túnica média: camada mais espessa nas artérias; fibras elásticas entre poucas fibras de músculo liso; músculo liso faz a produção de colágeno e elastina; Adventícia: fina camada de tecido conjuntivo + fibras colágenas + fibroblastos e macrófagos + vasa vasorum e inervação. Suas camadas são: Artérias de médio calibre ou MUSCULARES; Suas camadas são: Túnica íntima: revestimento endotelial; lâmina basal de tecido conjuntivo + lâmina elástica li- mitante interna BEM delimitada; imagens histológicas das artérias Elásticas: Túnica média: camada mais espessa nas artérias; poucas fibras elásticas entre muitas fibras de músculo liso; Adventícia: fina camada de tecido conjuntivo + fibras colágenas + fibroblastos e macrófagos + vasa vasorum e inervação lâmina elástica li- mitante externa imagens histológicas das artérias muscular: Artérias de pequeno calibre: Se diferenciam pela espessura da camada média Artéria de pequeno calibre: até 8 camadas de fibras musculares com lâmina elástica interna visível; arteríolas (musculares): Se diferenciam pela espessura da camada média São ramos finais do sistema arterial. Regulam a distribuição de sangue em diferentes leitos capilares por vasoconstrição e vasodilatação em regiões localizadas, por- que suas paredes contêm fibras musculares lisas dispostas circularmente. São muito finas, com 1 ou 2 camadas de músculo liso.; adventícia mal definida; Veias levam ao coração sangue vindo do cor- po. Suas paredes são mais finas e a luz de maior diâmetro. Podem apresentar válvulas: retorno ve- noso. As túnicas íntima, média e adventícia são mal delimitadas. Podem ser classificadas em: Veia de grande calibre: Íntima: endotélio + lâmina basal; pouco tecido conjuntivo e fibras musculares; limite entre íntima e média pouco definido. Túnica média: proporcionalmente é a camada mais fina nas veias; fibras elásticas entre fibras de músculo liso, fibras colágenas e ma- triz fundamental; Adventícia: relativamente mais espessa; te- cido conjuntivo + fibras colágenas, musculares e elásticas. Veias de médio e pequeno calibre As 3 camadas não são visíveis; Parede fina; Capilares sanguíneos vasos sanguíneos muito finos, dispostos em rede; Fazem as trocas de substâncias entre sangue e tecidos; Endotélio + membrana basal; PERICITO: células contráteis (miosina, actina e tropomiosina); Sensíveis à substâncias vasoativas; Vasodilatação: extravasamento de líquido e processos inflamatórios; pericito membrana basal células endotélias pericitovaso sanguíneo Os capilares podem ser classificados como: Capilar contínuo ou somático: Endotélio e membrana basal íntegros. As cé- lulas endoteliais são unidas por junções de oclusão e aderência; Transportam líquidos e solutos através de cavéolas e vesículas de pinocitose. É encontrado em todos os tipos de tecido muscular, conjuntivo e nervoso, e em glându- las exócrinas. Capilar fenestrado ou visceral: Capilares de maior diâmetro; Leito tortuoso para redução de velocidade; Macrófagos entre células endoteliais; Membrana basal descontínua; Ex: fígado e órgãos hematopoéticos. membrana basal incompleta Apresenta orifícios ou fenestras na parede das células endoteliais; A lâmina basal dos vasos capilares é contínua. É encontrado em tecidos onde ocorre intensa troca de substâncias entre as células e o sangue, como o rim, o intestino e as glândulas endócrinas, Glomérulo. fenestras Capilar sinusóide: fenda intracelular Vasos linfáticos são tubos que auxiliam o sistema cardiovascular na remoção do líquido tecidual dos espaços intersticiais do corpo; os vasos então retornam o líquido ao sangue. O Sistema Linfático é essencialmente um sistema de drenagem e não há nenhuma circulação. Os vasos linfáticos são encontrados na maioria dos tecidos e órgãos do corpo, mas estão ausentes no sistema nervoso central, no globo ocular, no ouvido interno, na epiderme, na cartilagem e no osso. Os vasos linfáticos apresentam três cama- das semelhantes às das pequenas veias, mas o lúmen é maior. Túnica íntima: endotélio e uma fina camada subendotelial de tecido conjuntivo. Túnica média: contém algumas poucas células musculares lisas em uma disposição concêntrica separadas por fibras colágenas. Túnica adventícia: tecido conjuntivo frouxo com fibras colágenas e elásticas; possuem um maior número de valvas no seu interior; apresentam-se dilatados e exibem um as- pecto nodular ou em colar de contas. Coração trai ritmicamente, impulsionando o sangue no sistema circulatório. Possui quatro câmaras: dois átrios e dois ventrículos; e possui três camadas histologicas, são elas: Tecido conjuntivo denso localizado na aber- tura das válvulas entre átrios e ventrículos (septos) Osso cardíaco (bovinos). Epitélio simples pavimentoso; Fina camada de tecido conjuntivo; Tecido adiposo. é um órgão muscular que se con- Túnica interna ou endocárdio Reveste as câmaras e as válvulas; É composto por endotélio + tecido conjuntivo frouxo Túnica média ou miocárdio; Camada mais espessa dos átrios e ventrículos MÚSCULO ESTRIADO CARDÍACO; Contração involuntária; Fibras dispostas em várias direções; Células alongadas ramificadas; 1 ou 2 núcleos centrais; Junções intercelulares: discos intercalares; Endomísio: rico em vasos sanguíneos; Túnica externa ou epicárdio: discos intercalares esqueleto fibroso: Valvúlas cardíacais conjuntivo denso recoberto por endotélio nos dois lados. Existem quatro válvulas, a mitral e a aórtica no lado esquerdo e a tricúspide e a pulmonar no lado direito do coração. Para que o sangue se mova adequadamente através do coração, cada uma dessas válvulas deve abrir e fechar correta- mente quando o coração bate. formadas por tecido pulmonar tricúspide aórtica mitral Sistema gerador e condutor de impulsos: 1- Veia cava superior. 2- Nó sinusial. 3- Nó atrioventricular. 4- Ramo direito. 5- Veia cava inferior. 6- Feixe de His. 7- Ramo esquerdo. 8- Fibras de Purkinge. Nodo sinoatrial: massa de células musculares cardíacas especializadas, menores e com menos miofibrilas que as normais; localizado no átrio direito. Nodo atrioventricular: semelhante porém as células formam redes; entre os átrios e ven- trículos Feixe atrioventricular: originado do nodo atri- oventricular e sua rede vai em direção aos ventrículos pelas fibras de Purkinge; Sofrem ação de inervação simpática e parassimpá- tica. Esses nervos não interferem na geração do batimento cardíaco, regulam a velocidade. O sistema cardiovascular é o primeiro sistema a funcionar no embrião. Sua função é a nutrição embrionária.A origem vem do mesoderma intra- embrionário (lateral) presente em frente e dos lados da placa pré-cordal, como uma forma de ferradura, denominada área cardiogênica. Simpático: aumenta velocidade. Parassimpático: diminui velocidade (vago). aórta1 2 3 4 5 6 7 8 Embriologia do sistema circulatório celoma intraembrionário O mesoderma cardiogênico sofre um processo de delaminação em conjunto com o mesoderma lateral, formando um folheto somático aderido ao ectoderma e um folheto esplâncnico aderido ao endoderma. A cavidade formada entre esses dois folhetos constitui a futura cavidade pericárdica. pericárdio coração Na área cardiogênica, no seu folheto esplâncnico, um agregado celular organiza-se e forma um par de cordões cardiogênicos em cada lado do em- brião. Logo, esses cordões canalizam-se, forma- ndo dois tubos endoteliais, denominados tubos endocárdicos. Com a fusão das pregas laterais, no dobramento do embrião, os tubos endocárdicos gradualmente se aproximam e se fundem na linha média, formando um tubo endocárdico único. Após a fusão, o mesocárdio ventral e parte do dorsal são reabsorvidos, formando, assim, um tubo endocárdico com formato de alça, fixado apenas por suas extremidades dorsais. Concomi- tantemente, mudanças gradativas ocorrem em suas paredes. O mesênquima, que está envolto nos tubos endocárdicos, forma o manto mioepi- cárdico, que formará o miocárdio; e o folheto visceral do pericárdio, que formará o epicárdio. Entre o manto mioepicárdico e o endotélio que forra o tubo endocárdico, forma-se a geleia cardí- aca, que é um tecido de conexão gelatinoso; futu- ramente, esse tecido será invadido pelo miocárdio em formação. O revestimento endotelial interno do coração forma o endocárdio, a parede muscu- lar do coração primitivo é o miocárdio, e a parte mais externa, formada por células mesoteliais, é o epicárdio. Enquanto ocorre o dobramento lateral do embri- ão, formando um único tubo endocárdico, o em- brião também se está dobrando cefalicamente. O fechamento do tubo neural e a formação das vesículas encefálicas fazem com que o coração primitivo e a cavidade pericárdica movam-se e passem a situar-se ventralmente ao intestino anterior e caudalmente à membrana bucofarín- gea. circulação no embrião Com o seguimento do desenvolvimento, o tubo endocárdico primitivo forma quatro cavidades, que darão origem aos átrios e ventrículos do coração definitivo. Assim, após a fusão dos tubos, ele formam uma série de dilatações, denomina- das cavidades cardíacas primitivas. Nessa etapa, identificamos quatro cavidades craniocaudalme- nte: o bulbo cardíaco, o ventrículo primitivo, o átrio primitivo e o seio venoso. coração tubular primitivo Na cavidade mais rostral, o bulbo cardíaco, dese- mboca o tronco arterial, perfurando o pericárdio. Dilatações no tronco arterial formam o saco aór- tico, do qual se originam os arcos aórticos. A última cavidade a se formar é o seio venoso, que recebe as veias vitelinas, umbilicais e posterior- mente as cardinais comuns. Por certo tempo, o átrio primitivo e o seio venoso estão incluídos no mesênquima do septo transverso, corresponde- ndo ao mesoderma do celoma pericárdico, que se desloca para a superfície ventral com o dobra- mento cefalocaudal, deslocando o coração primi- tivo, que inicialmente está suspenso na parede dorsal da cavidade pericárdica, pelo mesocárdio dorsal, que logo degenera, formando o seio peri- cárdico transverso. O tubo pericárdico fica, então, suspenso em sua extremidade pericárdica ape- nas pelas suas extremidades dorsais. inicia-se logo que o coração começa a pulsar. Contrações musculares do miocárdio ocorrem em ondam peristálticas, com fluxo unidirecional do seio venoso para o bulbo cardíaco, fazendo com que haja uma circulação intraembrionária e ex- traembrionária. O sangue chega do embrião pelas veias cardinais comuns; em conjunto, as veias umbilicais trazem o sangue da placenta, e as vei- as vitelinas trazem o sangue da vesícula vitelínica – essas três veias desembocam no seio venoso. Daí, o sangue penetra no átrio primitivo pelo orifício sinoatrial e, dessa câmara, segue para o ventrículo primitivo pelo canal atrioventricular. Com a contração do ventrículo, o sangue é bombeado para o bulbo cardíaco, chegando ao tronco-cone e dilatações do saco aórtico. Desse ponto, o sangue é distribuído para os arcos aórticos e, pela aorta dorsal, é redistribuído para todo corpo do embrião. O tubo cardíaco cresce, alonga-se e dobra-se de- vido a um crescimento diferencial das suas cavi- dades. Ocorre um torção no plano frontal no tubo cardíaco, sendo que o bulbo cardíaco se posiciona à direita, e o ventrículo primitivo posiciona-se à esquerda. Essas duas câmaras se dobram em alça, for- mando a alça bulboventricular. Ao mesmo tempo, ocorre um torção no plano sagital, fazendo que o átrio e o seio venoso situem-se em uma posição dorsocranial em relação ao bulbo cardíaco e ventrículo primitivo. O átrio primitivo expande-se lateralmente, abraçando a porção superior do bulbo cardíaco e do tronco-cone. Em conse- quência da circulação venosa, o seio venoso, que inicialmente tinha uma ampla comunicação com o átrio primitivo, é deslocado para a direita, e seu lado esquerdo atrofia-se, formando o seio coronário, comunicando-se apenas com o átrio direito. Os átrios crescem e o seio venoso acaba incorporado ao átrio direito. Átrio primitivo = átrios direito e esquerdo Bulbo cardíaco = ventrículo direito Ventrículo = ventrículo esquerdo Circulação do Coração primitivo Sept ação Cardíaca separação das câ- maras do coração primitivo para se tornar defini- tivo. Septação Átrio Ventricular A comunicação entre o átrio e o ventrículo era es- tabelecida pelo canal atrioventricular; no entanto, durante a quarta semana de desenvolvimento, dois espessamentos surgem no canal atrioven- tricular, denominados coxins endocárdicos. Esses coxins crescem um em direção ao outro, fundem- se e formam o septo intermédio, que separa o canal atrioventricular em direito e esquerdo. A separação entre os dois átrios é feita por dois septos. O septum primum forma-se no teto do átrio primitivo e cresce caudalmente em direção aos coxins endocárdicos. Nessa etapa, os átrios direito e esquerdo comu- nicam-se por um espaço entre o septum pri- mum e o septo intermédio, denominado ostium primum, que fica cada vez menor, fechando-se totalmente. É importante, porém, que haja comunicação entre os átrios até o nascimento; assim, surgem perfurações no septum primum, que se coalescem e formam uma cavidade o ostium secundum. À direita do septum primum, surge outra saliência, o septum secundum. Esse septo é mais espesso, e seu crescimento cobre em parte o ostium secundum; quando se aproxi- ma do septo intermédio, seu crescimento cessa, formando uma abertura denominada forame oval. Dessa forma, grande parte do sangue que entra no átrio direito pela veia cava inferior passa para o átrio esquerdo pelo forame oval e pelo ostium secundum. Enquanto ocorre a septação dos átrios, o septo interventricular é formado e proporciona uma septação ventricu- lar total, estando os dois ventrículos completa- mente separados já no final do segundo mês. De A1 a A4, são cortes frontais do coração em desenvolvimento. B4 De B1 a B4, são cortes coronais do septo inter- atrial em desenvolvimento, onde as setas ver- melhas representam o fluxo de sangue bem oxi- genado, e as setas azuis, o sangue pouco oxi- genado. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 11- Nó sinoatrial (SA) 1- Veia cava superior 2- Crista terminal 3- Válvulas da valva tricúspide 4- Feixe atrioventricular (AV) 5- Ramos do feixe AV 6- Músculo papilar 7- Cordas tendíneas 8- Válvulas da valva mitral 9- Nó atrioventricular 10- Forame oval Simultaneamente à formação dos tubos endo- cárdicos, ocorre a formação dos grandes vasos. Inicialmente, o tubo endocárdico apresenta duas aortas primitivas (direita e esquerda); elas se dobram e formam as aortas dorsais. Quando surgem os arcos viscerais, as aortas ventrais emitem um ramopara cada um deles, que são chamados arcos aórticos; as aortas ventrais terminam por fundir-se e formam o saco aórtico. As aortas dorsais fundem-se em um único vaso. As artérias intersegmentares são derivadas das aortas dorsais, destinadas a irrigar o tubo neural e o tubo digestório. A, B e C são cortes do coração mostrando a sep- tação do ventrículo primitivo. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 10- Aórta (para o corpo) 1- Forame oval 2- Ducto venoso 3- Veia umbilical 4- Cordão umbilical 5- Artérias umbilicais 6- Aórta (para o corpo) 7- Veia pulmonar 8- Artéria pulmonar 9- Ducto arterioso Circulação fetal Desenvolvimento dos vasos Nessa fase, o embrião já estabeleceu uma circu- lação intra e extraembrionária. A circulação in- traembrionária é composta de um coração, do qual partem as aortas, que se dobram e formam as aortas dorsais. Os arcos aórticos formam comunicações: o saco aórtico (aortas ventrais fundidas) e as aortas dorsais. Das aortas dorsais, partem as artérias intersegmentares, que são responsáveis por distribuir o sangue por todo o corpo do embrião. O sangue deve retornar ao coração embrionário por um par de veias cardinais anteriores e um par de veias cardinais posteriores; a união destas forma as veias cardinais comuns, que desembocam no seio venoso. A circulação extraembrionária é formada por um par de artérias vitelinas, que seguem em direção ao saco vitelínico, capilarizam-se e re- tornam ao coração por um par de veias vitelinas, que desembocam no seio venoso. Um par de artérias umbilicais direcionam-se à placenta pelo cordão umbilical e seguem até desembocar no seio venoso. O sangue carregado pelas arté- rias umbilicais é venoso, é oxigenado na place- nta e retorna pelas veias umbilicais ao coração. Resuminho: as cavidades cardíacas primitivas, em sentido craniocaudal, dispõem-se na segui- nte ordem: bulbo cardíaco, ventrículo primitivo, átrio primitivo, seio venoso.
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