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1 UNIP - Universidade Paulista 5º semestre - noturno CÂNCER DE COLO DO ÚTERO Atividade Prática Supervisionada (APS) São José do Rio Preto – SP 2021 2 Integrantes: Ana Laura Batallini – RA: N521BB3 Bruna Casagrande – RA: N511354 Isabela Rodrigues – RA: D94CHA5 Letícia Farrajota – RA: D905IG5 Lorena Pauloni – RA: D90GIA6 Maira Goes – RA: F052BFO Naykelli Gomes – RA: F036813 CÂNCER DE COLO DO ÚTERO (FOLDER) APS – Atividade Prática Supervisionada Professora: Cristiane Bonvicine UNIP São José do Rio Preto – SP 2021 3 Câncer de colo do útero É um tumor que se desenvolve a partir de alterações no colo do útero, que se localiza no fundo da vagina. Essas alterações são chamadas de lesões precursoras, são totalmente curáveis na maioria das vezes e, se não tratadas, podem, após muitos anos, se transformar em câncer. O câncer de colo de útero é o terceiro tumor maligno mais frequente nas mulheres – atrás apenas do de mama e do colorretal – e a quarta causa de morte por câncer entre a população feminina no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA). A doença, entretanto, pode ser descoberta durante exame de rotina e atinge altas taxas de cura quando detectada e tratada no início. Causas O câncer do colo do útero, também conhecido por Câncer Cervical, é a doença mais frequentemente relacionada a infecção persistente do papilomavírus humano (HPV), principalmente por seus subtipos chamados de oncogênicos, transmitido principalmente por contato sexual. O câncer do colo do útero é uma doença de evolução lenta que acomete, sobretudo, mulheres acima dos 25 anos. Segundo o ginecologista José Moura ¹, outros fatores de risco associados são: início precoce da atividade sexual, múltiplos parceiros, histórico de verrugas genitais, tabagismo e pacientes com doenças imunossupressoras. O médico explica que a infecção por HPV é bastante frequente e não evolui para a doença em grande parte das vezes, sendo combatida pelo sistema imunológico da paciente. Entretanto, quando há alterações celulares, os casos podem evoluir para o câncer. “Descobrimos essas lesões precursoras durante a realização do exame preventivo apanicolau. Por isso, é fundamental que as mulheres procurem um médico periodicamente. Quando o tumor é detectado no início, há chance de cura na maioria dos casos”, explica Moura¹. 4 Sintomas O câncer de colo do útero pode não haver sintomas, porém, em alguns casos, sucede corrimento vaginal amarelado com odor desagradável, sangramentos menstruais irregulares e sangramento após a relação sexual, além de dores na região do baixo ventre. Nos estágios mais avançados, a paciente pode apresentar anemia, dores em região lombar, alterações miccionais e no hábito intestinal. Também pode ocorrer dor abdominal ou pélvica constante que pode piorar ao usar o banheiro ou durante o contato íntimo, sensação de pressão no fundo da barriga, vontade de urinar mais frequente mesmo durante a noite, e perda rápida de peso sem estar fazendo dieta. Prevenção O exame preventivo do câncer de colo do útero é o Papanicolau, sendo a principal estratégia para detectar lesões precursoras e fazer o diagnóstico precoce da doença. O exame pode ser feito em postos ou unidades de saúde da rede pública que tenham profissionais capacitados. O uso de preservativo durante as relações sexuais é fundamental para diminuir o risco de transmissão e infecção pelo papilomavírus humano. A transmissão também pode ocorrer no parto. Atualmente, existe a vacina contra o HPV. Ela é indicada para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos, além de pessoas que vivem com HIV e indivíduos transplantados na faixa etária de 9 a 26 anos. A vacinação é medida preventiva, não sendo eficaz contra infecções ou lesões por HPV já existentes. A vacinação, o uso de preservativos em todas as relações sexuais e a realização periódica do exame preventivo são as medidas indicadas para prevenção do câncer de colo de útero. 5 Tratamento Segundo o oncologista Marcos França², destaca que a prevenção é a melhor estratégia. “A avaliação anual e regular com um ginecologista, com a coleta do material do preventivo pode promover a detecção nas fases iniciais da doença, inclusive antes do desenvolvimento do tumor propriamente dito”, explica. Além da prevenção, diversos tratamentos podem ajudar, sobretudo quando já houver diagnóstico do tumor. As opções são procedimentos cirúrgicos, radioterapia, quimioterapia, braquiterapia (tipo de radioterapia interna, na qual o material radioativo é inserido dentro ou na região próxima ao órgão a ser tratado) ou a combinação dessas estratégias. Marcos França² conta que, atualmente, existem tratamentos mais modernos para combater o câncer. Ele cita, por exemplo, o uso de novas medicações como os anticorpos monoclonais, que destroem as células tumorais e impedem que o tumor promova o desenvolvimento de vasos sanguíneos para si. Fisioterapia relacionada ao câncer de colo do útero A fisioterapia desempenha um importante trabalho junto às sobreviventes do câncer do colo do útero. Atualmente, vem sendo incluída na equipe interdisciplinar voltada ao tratamento das disfunções sexuais das mulheres, através do uso de diversas técnicas como a eletroestimulação, biofeedback, cinesioterapia e terapias manuais. A mulher que passa por um tratamento de câncer de colo do útero sofre diversas alterações físicas, psicológicas e emocionais. Entre as alterações físicas, a fisioterapia atua sobre as sequelas decorrentes do tratamento de um câncer pélvico, trata as alterações musculares, as queixas de dor, as disfunções miccionais e sexuais que a mulher corre o risco de ter com o tratamento, além do apoio e acolhimento. A atuação é ampla e depende de uma avaliação prévia, com objetivos 6 de resultar em melhora da qualidade de vida e da capacidade funcional dessas mulheres. Bibliografia 1- Informações retiradas do site: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/cancer-de-colo-do-utero-entenda- prevencao-sintomas-e-tratamento/13332/7/ 2- https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-do-colo-do-utero
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