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slide cancer de mama e utero

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Câncer de Mama
O que é o Câncer de Mama?
Também conhecido como neoplasia, o câncer de mama é caracterizado pelo crescimento de células cancerígenas na mama. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), é o segundo tumor mais comum entre as mulheres, atrás apenas para o câncer de pele, e o primeiro em letalidade. O câncer de mama é uma doença que se torna cada vez mais comum na sociedade . O número de mulheres vitimas desse tipo de enfermidade aumenta significativamente, com o passar do tempo, a redução na incidência do tumor mamário é, entre outros fatores, decorrente do acompanhamento clinico adequado, cuja importância esta associada ao diagnostico precoce do câncer.
Essa tradição não existia antigamente, quando a cultura das pessoas ignorava a importância da visita rotineira ao profissional da saúde especializado. Outra razão para o aumento do número de mulheres acometidas pelo câncer de mama consiste na mudança do estilo de vida, cujo resultado pode refletir em mudança do comportamento do ciclo menstrual e hormonal. Dessa forma, a etiologia do câncer de mama não é restrita apenas a um fator, é um conjunto de fatores que atuam de maneira pertinente até o aparecimento do tumor na mulher. Assim, devido à ocorrência de inúmeros fatores, cada um fornecendo uma contribuição diferente, é difícil isolar apenas uma causa para a doença. A própria definição de risco estabelecida pelo instituto nacional do câncer (INCA) esclarece que o risco se refere apenas à possibilidade de ocorrência de algo indesejado com o individuo. Apesar da descoberta dos principais fatores de risco, é preciso ressaltar que a existência de um ou mais fator de predisposição não indica que a pessoa desenvolvera um tumor. 
Contudo, é necessário o alerta dessas pacientes, para que o acompanhamento medico seja próximo e esclarecedor, com finalidade de obter um rastreamento para favorecer diagnostico precoce. Algumas mulheres, no entanto, não apresentam os fatores de risco, todavia, são portadoras de câncer de mama. Portanto fatores de risco só servem apenas como alertas e nunca como uma indicação de certeza para presença de neoplasia no organismo. De acordo com o Ministério da Saúde e o INCA (2017) o câncer de mama acomete mulheres de diferentes idades, sendo mais raro em mulheres jovens. A idade ideal para se fazer a primeira mamografia é aos 40 anos, e a partir daí com periodicidade anual. Em casos específicos, este exame pode ser antecipado, ou ter sua periodicidade diminuída, sempre sob supervisão médica.
Entre os principais fatores que se associam ao aumento da probabilidade do desenvolvimento da doença, os principais são:
Fatores ambientais e comportamentais:
1) Obesidade e sobrepeso após a menopausa
2) Sedentarismo (não fazer exercícios)
3) Consumo de bebida alcoólica;
4) Exposição frequente a radiações ionizantes (Raios-X).
5) Fatores da história reprodutiva e hormonal:
6) Primeira menstruação antes de 12 anos;
7) Não ter tido filhos;
8) Primeira gravidez após os 30 anos;
9) Não ter amamentado;
10) Parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos;
11) Uso de contraceptivos hormonais (estrogênio-progesterona);
12) Ter feito reposição hormonal pós-menopausa, principalmente por mais de cinco anos.
Fatores genéticos e hereditários:
1) História familiar de câncer de ovário;
2) Casos de câncer de mama na família, principalmente antes dos 50 anos;
3) História familiar de câncer de mama em homens;
4) Alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2(são genes que nos protegem do aparecimento do câncer). A mulher que apresenta mais de um desses fatores genético-hereditários é considerada com risco
elevado para desenvolver o câncer, mas atenção, à presença de um ou mais desses fatores de risco não significa que a mulher necessariamente terá a doença. Homens também podem ter câncer de mama, mas somente 1% do total de casos é diagnosticado em homens (INCA, 2018).
Entenda cada estágio do câncer de mama:
•	Câncer de mama estágios 0, 1 e 2: são os estágios iniciais do câncer de mama, nos quais o tumor está limitado à mama. Nestes estágios as pacientes têm chance de curar o câncer de mama, desde que o diagnóstico ocorra cedo e que a paciente responda bem ao tratamento.
•	Câncer de mama estágio 3: neste estágio o câncer da mama é chamado de “câncer de mama localmente avançado”, o que significa que o câncer se espalhou para os nódulos linfáticos e/ou para outros tecidos da mama, mas não para outros locais do corpo.
•	Câncer de mama estágio 4: neste estágio o câncer de mama é chamado de “câncer de mama metastático” ou “câncer de mama avançado”. Nesta fase, o câncer se espalhou para outros locais do corpo, como fígado, pulmões, ossos, cérebro e /ou outros tecidos.
Conhecer o estágio do câncer de mama ajuda o médico a entender a gravidade do câncer e planejar o melhor tratamento.1 Apesar do câncer de mama metastático não ter cura, hoje existem tratamentos modernos, como as terapias-alvo, que permitem que as mulheres vivam com mais qualidade de vida e em determinados casos posterguem o início da quimioterapia
Sintomas
O sintoma mais comum de câncer de mama é o aparecimento de nódulos, que em geral são indolores, frequentemente duros e irregulares, e menos frequentemente macios e arredondados. Por isso é importante consultar o médico e realizar os exames com regularidade.
Prevenção
Cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis como:
•	Praticar atividade física;
•	Manter o peso corporal adequado;
•	Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
•	Amamentar seu bebê( Amamentar o máximo de tempo possível é um fator de proteção contra o câncer.)
Auto Exame 
A realização desse exame é recomendada para todas as mulheres maiores de 20 anos de idade. O autoexame é feito sete dias após o inicio da menstruação. Após a menopausa, deve-se escolher um dia por mês para fazê-lo. Auto exame de mamas pode ser feito em frente ao espelho, em pé ou deitada. Siga as seguintes instruções para o autoexame:
Em frente ao espelho:
•	Posicione-se em frente ao espelho;
•	Observe os dois seios, primeiramente com os braços caídos;
•	Coloque as mãos na cintura fazendo força;
•	Coloque-as atrás da cabeça e observe o tamanho, posição e forma do mamilo;
•	Pressione levemente o mamilo e veja se há saída de secreção.
Em pé (pode ser durante o banho)
•	Levante seu braço esquerdo e apoie-o sobre a cabeça;
•	Com mão direita esticada, examine a mama esquerda;
•	Divida o seio em faixas e analise devagar cada uma dessas faixas. Use a polpa dos dedos e não as pontas ou unhas;
•	Sinta a mama;
•	Faça movimentos circulares, de cima para baixo;
•	Repita os movimentos na outra mama.
Deitada
•	Coloque uma toalha dobrada sob o ombro direito para examinar a mama direita;
•	Sinta a mama com movimentos circulares, fazendo uma leve pressão;
•	Apalpe a metade externa da mama (é mais consistente);
•	Depois apalpe as axilas;
•	Inverta o procedimento para a mama esquerda.
A mamografia é considerada o método mais eficaz no diagnóstico precoce contra o câncer de mama. Por meio dela, podem-se identificar tumores mamários mesmo antes de serem detectáveis clinicamente. Para melhorar o diagnóstico, pode-se associar outros exames, como ultrassonografia USG), a ressonância magnética e as punções percutâneas, que melhoram(as chances diagnosticam pré –terapêuticas. A mamografia é a radiografia da mama que permite a detecção precoce do câncer, é capaz de mostrar lesões, em fase inicial, muito pequena (milímetros), ou seja, as chamadas lesões pré- clínicas as quais apresentam melhor resposta terapêutica e capacidade de cura.
A ultrassonografia é um exame realizado com um aparelho que emite
ondas de ultrassom e que, através do registro do eco, nos dá informações
das texturas e conteúdo de nódulos mamários. Na maioria dos casos será
método complementar da mamografia. A ultrassonografia tem grande
aplicação na diferenciação entre tumores císticos e sólidos e também é
capaz de identificar lesões no interior de cisto, indicandoa retirada do
cisto através da cirurgia.
Outro exame é a ressonância magnética, e é solicitada quando há alterações nos exames de mamografia e ultrassonografia em casos específicos –especialmente em mulheres com risco elevado de desenvolver o câncer de mama. Uma de suas principais características é a alta sensibilidade (superior a 95%) e isso faz com que possibilite a detecção de lesões e muitas das vezes imperceptível em outros exames.
Biópsia das mamas é recomendada quando se encontra nódulos suspeitos nos exames de rotina. Caracteriza-se pela retirada de um pequeno fragmento de tecido para analise histológica com o objetivo de verificar a presença de células malignas. As biópsias podem ser guiadas por mamografia ou Ultrassonografia.
Câncer de Colo de Útero
Câncer de Colo de Útero
Câncer de colo do útero é o terceiro tipo de câncer mais comum em mulheres( atrás do câncer de mama e do colorretal) e a quarta causa de morte de mulheres por câncer, no Brasil. O principal fator de risco é a infecção pelo vírus HPV, que é transmitido sexualmente .Quando é descoberto na fase inicial, o câncer de colo do útero tem grandes chances de cura. Portanto, é importante fazer regularmente o Papanicolau, que é o exame para rastrear alterações nas células do colo do útero
COMO O CÂNCER DE COLO DE ÚTERO SE DESENVOLVE?
O colo do útero é considerado uma área de transição, onde o tecido da vagina passa a ter as características necessárias para que o útero possa hospedar o feto enquanto ele se desenvolve. Esta região é vulnerável a diversos agentes agressores, inclusive aos que podem desenvolver o câncer de colo do útero.
Geralmente, o câncer de colo do útero se desenvolve de forma lenta, seguindo alguns estágios de evolução. Isso aumenta as chances de ser diagnosticado precocemente. Mas, quando demora para ser detectado e tratado, o câncer pode invadir o útero, a vagina e gânglios linfáticos, o que permite às células cancerosas entrarem na circulação. Com isso, migram para partes distantes do corpo e o câncer pode afetar outras partes.
Prevenção
A principal forma de prevenção contra o HPV é o uso de preservativo nas relações sexuais.
Além disso ,o Ministério da Saúde implementou no calendário vacinal, em 2014, a vacina tetravalente contra o HPV, a vacina contra o vírus é distribuída gratuitamente pelo SUS para os seguintes grupos:
Meninas de 9 a 14 anos
Meninos de 11 a 14 anos.
 Essa vacina protege contra os tipos 6, 11, 16 e 18 do HPV. Os dois primeiros causam verrugas genitais e os dois últimos são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero. A vacinação e a realização do exame preventivo (Papanicolau) se complementam como ações de prevenção desse tipo de câncer. Mesmo as mulheres vacinadas, quando alcançarem a idade preconizada (a partir dos 25 anos), deverão fazer o exame preventivo periodicamente, pois a vacina não protege contra todos os tipos oncogênicos do HPV. Para mulheres com imunossupressão (diminuição de resposta imunológica), vivendo com HIV/Aids, transplantadas e portadoras de cânceres, a vacina é indicada até 45 anos de idade.
SINAIS E SINTOMAS DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO
Por ser uma doença de desenvolvimento lento, a fase inicial do câncer de colo de útero não costuma apresentar sinais e sintomas. Em estágios mais avançados ou quando já acometeu outras regiões, a doença pode causar:
•	Sangramento vaginal anormal;
•	Sangramento e dor após a relação sexual;
•	Menstruação mais longa que o comum;
•	Dor abdominal;
•	Secreção vaginal anormal, acompanhada ou não de sangue.
COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO
O diagnóstico das lesões pré-cancerosas e cancerosas é feito pelo exame de Papanicolau, pela colposcopia - que permite a visualização do colo do útero e da vagina com lentes de aumento - e pela biópsia do tecido do colo do útero. As lesões pré-cancerosas provocadas pelos vírus cancerígenos no colo uterino são chamadas de neoplasias intraepiteliais cervicais (NIC) Os estágios das lesões pré-cancerosas são os seguintes:
NIC I - quando o resultado do exame de Papanicolau aponta lesões NIC I, o médico pede a repetição do teste ou uma colposcopia. Se nada for detectado, o Papanicolau deve ser feito em intervalos menores, com a regularidade indicada pelo médico;
NIC II e III – nesses casos, a colposcopia é necessária para detalhar as lesões e indicar ao médico o tratamento mais adequado.
Tratamento
Tratamento das lesões pré-cancerosas - geralmente, elas são tratadas com criocirurgia, que é o congelamento por meio de um instrumento apropriado, ou com altas temperaturas em um procedimento chamado cauterização. Quando a área lesionada é maior, o médico pode optar pela remoção cirúrgica do colo do útero. Esses tratamentos costumam apresentar bons resultados, atingindo quase 100% de cura.
Em caso de diagnóstico positivo para câncer, o médico poderá pedir outros exames para verificar a extensão da doença, como:
•	Cistoscopia, exame que visualiza o interior da bexiga;
•	Tomografia;
•	Raio X de tórax;
•	Urografia, exame feito com contraste para verificar os rins, bexiga e ureteres;
•	Retossigmoidoscopia, um exame que verifica o interior do reto, cólon e intestino grosso.
O tipo de tratamento é determinado pela extensão da doença.
·	Cirurgia - quando o tumor está restrito à região do colo do útero, a cirurgia leva à cura na maioria dos casos. Às vezes, pode ser complementada com a radioterapia. Em casos mais avançados, o médico vai avaliar se vai ser necessário remover útero, ovários e outros tecidos próximos.
·	Radioterapia - costuma ser usada para atingir a cura total quando o tumor ainda está localizado e pequeno. Em tumores maiores, ajuda a controlar a doença e aliviar sintomas, o que nem sempre levará à cura. Neste tipo de radioterapia a paciente recebe a radiação de uma fonte externa, por meio de uma máquina semelhante a uma máquina de raio-X. Geralmente as sessões acontecem cinco vezes por semana, durante cinco a sete semanas.
Braquiterapia - é uma forma de radioterapia em que materiais radioativos são implantados próximos do tumor. As doses de radiação são liberadas para atacar as células tumorais, tentando evitar que células sadias sejam afetadas. A braquiterapia é um tipo de radioterapia interna na qual um material radioativo é inserido dentro ou próximo ao órgão a ser tratado.
Terapia alvo - para os tumores crescerem, eles devem formar novos vasos sanguíneos para se manterem nutridos. Os medicamentos alvo bloqueiam esse novo crescimento dos vasos sanguíneos, impedindo que o tumor evolua.
Quimioterapia - pode ser usada em alguns casos específicos isoladamente ou combinada com a radioterapia. Também é aplicada para evitar que o câncer se espalhe para outros órgãos. Os medicamentos quimioterápicos para o câncer de colo do útero são geralmente administrados por via intravenosa ou como uma infusão na veia
Braquiterapia - é uma forma de radioterapia em que materiais radioativos são implantados próximos do tumor. As doses de radiação são liberadas para atacar as células tumorais, tentando evitar que células sadias sejam afetadas. A braquiterapia é um tipo de radioterapia interna na qual um material radioativo é inserido dentro ou próximo ao órgão a ser tratado. 
Terapia alvo - para os tumores crescerem, eles devem formar novos vasos sanguíneos para se manterem nutridos. Os medicamentos alvo bloqueiam esse novo crescimento dos vasos sanguíneos, impedindo que o tumor evolua.
Papanicolau (exame preventivo de colo de útero)
O que é?
É um teste realizado para detectar alterações nas células do colo do útero. Este exame também pode ser chamado de esfregaço cervicovaginal e colpocitologia oncótica cervical. O nome “Papanicolau” é uma homenagem ao patologista grego Georges Papanicolau, que criou o método no início do século. Esse exame é a principal estratégia para detectar lesões precocemente e fazer o diagnóstico da doença bem no início, antes que a mulher tenha sintomas. Pode ser feito em postos ou unidades de saúde da redepública que tenham profissionais capacitados. É fundamental que os serviços de saúde orientem sobre o que é e qual a importância do exame preventivo, pois sua realização periódica permite que o diagnóstico seja feito cedo e reduza a mortalidade por câncer do colo do útero. O exame preventivo é indolor, simples e rápido. Pode, no máximo, causar um pequeno desconforto que diminui se a mulher conseguir relaxar e se o exame for realizado com boa técnica e de forma delicada.
Para garantir um resultado correto, a mulher não deve ter relações sexuais (mesmo com camisinha) nos dois dias anteriores ao exame, evitar também o uso de duchas, medicamentos vaginais e anticoncepcionais locais nas 48 horas anteriores à realização do exame. É importante também que não esteja menstruada, porque a presença de sangue pode alterar o resultado.
Como é feito o exame?
Para a coleta do material, é introduzido um instrumento chamado espéculo na vagina(conhecido popularmente como “bico de pato”, devido ao seu formato);
· O médico faz a inspeção visual do interior da vagina e do colo do útero;
· A seguir, o profissional provoca uma pequena escamação da superfície externa e interna do colo do útero com uma espátula de madeira e uma escovinha;
· as células colhidas são colocadas numa lâmina para análise em laboratório especializado em citopatologia.
Quem deve e quando fazer o exame preventivo.
Toda mulher que tem ou já teve vida sexual deve submeter-se ao exame preventivo periódico, especialmente as que têm entre 25 e 59 anos. Inicialmente, o exame deve ser feito anualmente. Após dois exames seguidos (com um intervalo de um ano) apresentando resultado normal, o preventivo pode passar a ser feito a cada três anos. Além de servir para a detecção de lesões precursoras do câncer do colo do útero e da infecção pelo HPV, o Papanicolau indica se você tem alguma outra infecção que precisa ser tratada.
Se o seu exame acusou:
• negativo para câncer: se esse for o seu primeiro resultado negativo, você deverá fazer novo exame preventivo daqui a um ano. Se você já tem um resultado negativo no ano anterior, deverá fazer o próximo exame preventivo daqui a três anos;
• infecção pelo HPV ou lesão de baixo grau: você deverá repetir o exame daqui a seis meses;
• lesão de alto grau : o médico decidirá a melhor conduta. Você vai precisar fazer outros exames, como a colposcopia;
• amostra insatisfatória: a quantidade de material não deu para fazer o exame. Você deve repetir o exame logo que for possível.
OBRIGADO PELA ATENÇÃO

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