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PORTFOLIO CITOLOGIA 2 (2)

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CLARETIANO CENTRO UNIVERSITÁRIO 
GRADUAÇÃO BACHARELADO EM BIOMEDICINA 
GEOVANIA FRANCISCA OLIVEIRA BIRIMBA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÂNCER DO COLO DO ÚTERO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRUZEIRO DO SUL 
2020 
GEOVANIA FRANCISCA OLIVEIRA BIRIMBA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÂNCER DO COLO DO ÚTERO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Portfolio descritivo apresentado ao Curso de Graduação 
Bacharelado de Biomedicina do Centro Universitário 
Claretiano, a ser utilizado como diretrizes para obtenção de 
aprovação no trabalho de conclusão do 6° semestre da 
disciplina de Microbiologia Clínica. 
 
 
Orientador(a): Prof.(a) Esp. Eunice Souza da Costa Oliveira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRUZEIRO DO SUL 
2020 
 
SUMARIO 
 
 
1. INTRODUÇAO________________________________________________ 04 
2. REFERENCIAL TEORICO______________________________________05 
2.1.1 CÂNCER DO COLO DO ÚTERO ____________________________07 
 3. CONCLUSÃO__________________________________________________08 
 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ______________________________09
4 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A citopatologia é uma técnica de diagnóstico que examina células de vários locais do 
corpo para determinar a causa ou a natureza da doença. Os espécimes de células são 
processados em lâminas e examinados microscopicamente para o diagnóstico de câncer, 
condições pré-cancerosas, tumores benignos e algumas doenças infecciosas. 
As células para análise citopatológica podem ser obtidas a partir de esfregaços, 
raspados, aspirações e centrifugação de líquidos para detecção de alterações celulares. 
O primeiro teste de citopatologia desenvolvido foi o teste de Papanicolau, conhecido 
também como colpocitologia oncótica ou citologia cervical. Essa técnica é a mais utilizada para 
rastreamento das lesões precursoras do câncer do colo do útero. 
Em um teste de Papanicolau convencional, as células são colocadas em uma lâmina de 
vidro e, em seguida, fixadas e coradas com uma combinação de corantes. As células são 
inspecionadas usando microscopia de luz para identificar anormalidades, como alterações de 
características morfológicas ou nucleares. 
O câncer do colo do útero é um tipo de câncer que demora muitos anos para se 
desenvolver. Os principais sintomas são sangramento vaginal, corrimento e dor. As lesões que 
precedem o câncer do colo do útero não têm sintomas, mas podem ser descobertas por meio do 
Papanicolaou. Quando diagnosticado na fase inicial, as chances de cura são bem maiores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
1. REFERÊNCIAL TEORICO 
2.1 CÂNCER DO COLO DO ÚTERO 
 
O câncer do colo do útero, também chamado de câncer cervical, é causado pela infecção 
persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano - HPV (chamados de tipos oncogênicos). 
A infecção genital por esse vírus é muito frequente e não causa doença na maioria das 
vezes. Porém, em alguns casos, acontecem alterações celulares que podem evoluir para o 
câncer. Essas alterações são descobertas facilmente no exame preventivo de Papanicolau, e são 
curáveis na quase totalidade dos casos. Por isso, é importante a realização periódica desse 
exame. Esse tipo de câncer é o terceiro tumor maligno mais frequente na população feminina 
(atrás do câncer de mama e do colorretal), sendo assim, a quarta causa de morte de mulheres 
por câncer no Brasil. 
Os fatores de risco são: início precoce da atividade sexual e múltiplos parceiros, 
tabagismo (a doença está diretamente relacionada à quantidade de cigarros fumados), uso 
prolongado de pílulas anticoncepcionais. 
A prevenção primária do câncer do colo do útero está relacionada à diminuição do risco 
de contágio pelo Papilomavírus Humano (HPV). A infecção pode ser transmitida por via sexual, 
presumidamente por meio de abrasões microscópicas na mucosa ou na pele da região 
anogenital. Consequentemente, o uso de preservativos (camisinha masculina ou feminina) 
durante a relação sexual com penetração protege parcialmente do contágio pelo HPV, que 
também pode ocorrer pelo contato com a pele da vulva, região perineal, perianal e bolsa 
escrotal. 
No que diz respeito a prevenção, a vacinação e a realização do exame preventivo 
(Papanicolau) se complementam nesse tipo de câncer. Toda mulher que tem ou já teve vida 
sexual e que estão entre 25 e 64 anos de idade deve fazer o exame preventivo. Devido à longa 
evolução da doença, o exame pode ser realizado a cada três anos. Para maior segurança do 
diagnóstico, os dois primeiros exames devem ser anuais. Se os resultados estiverem normais, 
sua repetição só será necessária após três anos. Mulheres vacinadas, quando alcançarem a idade 
preconizada, deverão fazer o exame periodicamente, uma vez que a vacina não oferece proteção 
contra todos os tipos oncogênicos do HPV. 
O câncer do colo do útero é uma doença de desenvolvimento lento, que pode não 
apresentar sintomas em fase inicial. Nos casos mais avançados, pode evoluir para sangramento 
vaginal intermitente (que vai e volta) ou após a relação sexual, secreção vaginal anormal e dor 
abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais. 
6 
 
O Papanicolau é um exame preventivo indolor, simples e rápido podendo causar um 
pequeno desconforto. Para evitar alterações no resultado, a mulher não deve ter relações sexuais 
(mesmo com camisinha) no dia anterior ao exame; evitar também o uso de duchas, 
medicamentos vaginais e anticoncepcionais locais nas 48 horas anteriores à realização do 
exame. É importante também que não esteja menstruada, porque a presença de sangue pode 
alterar o resultado. Mulheres grávidas também podem se submeter ao exame, sem prejuízo para 
sua saúde ou a do bebê. Com relação a coleta do material, é introduzido na vagina um 
instrumento chamado espéculo (conhecido popularmente como “bico de pato”, devido ao seu 
formato) profissional de saúde faz a inspeção visual do interior da vagina e do colo do útero; 
em seguida promove a escamação da superfície externa e interna do colo do útero com uma 
espátula de madeira e uma escovinha; as células colhidas são colocadas numa lâmina de vidro 
para análise em laboratório especializado em citopatologia. 
Se o primeiro exame atestar negativo para câncer a pacinte deverá fazer novo exame 
preventivo depois de um ano. Se já tiver um resultado negativo no ano anterior, deverá fazer o 
próximo exame preventivo depois de três anos. Quando o resultado atesta infecção pelo HPV 
ou lesão de baixo grau, a recomendação é repetir o exame depois de seis meses. Se der lesão de 
alto grau o médico decidirá a melhor conduta. A paciente vai precisar fazer outros exames, 
como a colposcopia. Se o resultado for amostra insatisfatória, é porque a quantidade coletada 
de material não foi suficiente para fazer o exame. Nesse caso outra amostra deverá ser coletada 
logo que for possível. 
Uma vez que o Papanicolau é um exame rotineiro de prevenção, não um exame de 
diagnóstico, um resultado de Papanicolau anormal, significa que outros exames deverão ser 
realizados para determinar a presença de um câncer ou uma lesão pré-cancerígena. Esses 
exames incluem a colposcopia, raspagem endocervical e biópsias. 
A colposcopia é um procedimento o médico que visualiza o colo do útero com a ajuda 
de um colposcópio, que é um instrumento com lentes de aumento, que permite a observação da 
superfície do colo do útero de perto e claramente. Não é um exame doloroso, não tem efeitos 
colaterais, e pode ser feito com segurança, mesmo se a mulher estiver grávida. Se uma área 
anormal é encontrada no colo do útero será realizada uma biópsia, que consiste na remoção de 
uma pequena amostra de tecido da área de aparência anormal. A biópsia é a única maneira de 
se saber com certeza se uma área anormal é um pré-câncer, um câncer ou nada significativo. 
Embora a colposcopia não seja dolorosa, a biópsia do colo de útero pode provocaralgum 
desconforto em algumas mulheres. 
7 
 
Se for confirmado o diagnóstico do câncer de colo do útero pela biópsia, o médico 
solicitará mais alguns exames para determinar a extensão da doença como, por exemplo, 
cistoscopia e proctoscopia. Esses exames são realizados em mulheres com tumores maiores, 
não sendo necessários se o câncer foi diagnosticado em estágio inicial. Na cistoscopia, um tubo 
delgado com uma câmera na extremidade, é inserido no interior da bexiga através da uretra, 
permitindo ao médico verificar se há presença do câncer em ambos os órgãos. Algumas 
amostras de tecido são retiradas durante o procedimento e enviadas para análise 
anatomopatológica. A cistoscopia pode ser realizada com anestesia local ou geral. A 
proctoscopia é a inspeção visual do reto por meio de um endoscópio, para verificar a 
disseminação de câncer de colo do útero nesse órgão. O médico também fará um exame pélvico, 
para avaliar sinais e sintomas e determinar se a doença se disseminou para outras regiões além 
do colo do útero. Além de exames de imagem como: Radiografia de tórax, Tomografia 
computadorizada, Ressonância magnética, Tomografia por emissão de pósitrons (PET) e 
Urografia intravenosa. 
O tratamento para cada caso deve ser avaliado e orientado por um médico. Entre os 
tratamentos para o câncer do colo do útero estão a cirurgia, a quimioterapia e a radioterapia. O 
tipo de tratamento dependerá do estadiamento (estágio de evolução) da doença, tamanho do 
tumor e fatores pessoais, como idade da paciente e desejo de ter filhos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
2. CONCLUSÃO 
 
Como vimos o câncer do colo do útero é um dos mais frequentes tumores na população 
feminina e a principal causa da doença é a infecção persistente pelo Papilomavírus Humano 
(HPV), sendo o terceiro tipo de câncer mais comum entre as mulheres. 
Um diagnóstico preciso e rápido salva vidas, por isso o médico deve sempre saber, não 
apenas contar com uma suspeita clínica a respeito da causa da doença do paciente. O rastreio é 
feito de maneira oportunista por meio do exame Papanicolau. Através de um rastreio eficiente 
é possível reduzir significativamente a ocorrência de novos casos. Desde que as lesões iniciais 
da doença, sejam tratadas adequadamente. É importante além de fazer o exame, buscar o 
resultado, levar para o médico e obedecer ao tratamento indicado. Ir ao ginecologista para os 
exames de rotina pelo menos uma vez ao ano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
CÂNCER do colo do útero. MINSTÉRIO DA SAÚDE, 19 maio 2015. Disponível em: 
http://bvsms.saude.gov.br/dicas-em-saude/990-cancer-do-colo-de-utero. Acesso em: 08 nov. 
2020. 
 
CÂNCER do colo do útero. Instituto Nacional do Câncer – INCA, 14 ago. 2020. Disponível 
em: https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-do-colo-do-utero. Acesso em: 08 nov. 
2020. 
 
CÂNCER de colo do útero no SUS. TODOS JUNTOS CONTRA O CÂNCER, 19 out. 2020. 
Disponível em: https://tjcc.com.br/acontece-tjcc/cancer-de-colo-do-utero-no-sus. Acesso em: 
09 nov. 2020. 
 
EXAMES de Imagem para Câncer do Colo do Útero. INSTITUTO ONCOGUIA, 31 out. 
2020. Disponível em: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/exames-de-imagem-para-cancer-
de-colo-do-utero/1285/284/. Acesso em: 08 nov. 2020. 
 
 
 
http://bvsms.saude.gov.br/dicas-em-saude/990-cancer-do-colo-de-utero
https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-do-colo-do-utero
https://tjcc.com.br/acontece-tjcc/cancer-de-colo-do-utero-no-sus
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/exames-de-imagem-para-cancer-de-colo-do-utero/1285/284/
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/exames-de-imagem-para-cancer-de-colo-do-utero/1285/284/

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