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Segurança do Trabalho

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1 
 
SUMÁRIO 
 
 
INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 2 
ERGONOMIA ....................................................................................................................................... 3 
TIPOS DE ERGONOMIA ............................................................................................................... 3 
APLICAÇÃO DA ERGONOMIA ..................................................................................................... 4 
AGENTES ERGONÔMICOS ......................................................................................................... 4 
LER/DORT ....................................................................................................................................... 6 
FATORES DE RISCO E LESÕES PROVENIENTES DA LER/DORT ................................. 6 
ANTROPOMETRIA ......................................................................................................................... 7 
CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO .............................................................................. 7 
CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO ...... 8 
ESPAÇO CONFINADO ...................................................................................................................... 9 
RISCOS ASSOCIADOS ................................................................................................................. 9 
PRÁTICAS SEGURAS ................................................................................................................. 10 
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO ............................................................................................ 10 
TRABALHO EM ALTURA ................................................................................................................ 10 
CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO ............................................................................................ 11 
ANÁLISE DE RISCO E PERMISSÃO DE TRABALHO ............................................................ 11 
APLICAÇÃO ................................................................................................................................... 11 
SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE ................................... 11 
RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADES ...................................... 12 
CLASSIFICAÇÃO DE TENSÃO .................................................................................................. 12 
CONCLUSÃO .................................................................................................................................... 13 
BIBLIOGRAFIA .................................................................................................................................. 16 
 
 
2 
 
INTRODUÇÃO 
 
Neste trabalho será falado sobre a ergonomia que é a ciência que visa a integração 
harmônica do homem ao seu trabalho. Tais conhecimentos são fundamentais ao 
planejamento das tarefas, postos e ambientes de trabalho, ferramentas e sistemas de 
produção a fim de que sejam utilizados o máximo de conforto, segurança e eficiência. É 
necessário ser feita a adaptação do trabalho ao homem para que o mesmo não adoeça e 
tenha uma qualidade de vida no trabalho muito melhor. 
Também será tratado neste trabalho assuntos sobre a NR 10, 18, 33 e 35. A NR 18 
talvez seja a norma regulamentadora mais importante para o setor da construção civil, que é 
o ramo da Árbore Engenharia. Os principais objetivos dela é garantir a saúde e a integridade 
dos trabalhadores, definir atribuições e responsabilidades às pessoas que administram, 
aplicar técnicas de execução que reduzam ao máximo os riscos de doenças e acidentes, fazer 
previsão dos riscos que derivam do processo de execução de obras, determinar medidas de 
proteção e prevenção que evitem ações e situações de riscos. 
 A NR 33 por exemplo tem como objetivo estabelecer os requisitos para identificação 
de espaços confinados que seria qualquer área e espaço não projetado para ocupação do ser 
humano, esse espaço será avaliado e reconhecido, sendo monitorado sobre o controle dos 
riscos existentes. 
Já na norma regulamentadora 35, visa estabelecer os requisitos mínimos de proteção 
para o trabalho em altura, que envolvem a organização, o planejamento e a execução, 
garantindo assim a segurança e a saúde dos trabalhadores que estão envolvidos direta ou 
indiretamente nessa atividade. 
Poucas atividades são tão arriscadas e necessitam de tantos cuidados quanto às 
atividades com a eletricidade. A mesma tornou-se indispensável à sociedade. Por isso foi 
criada a NR 10 que tem como objetivo tratar do conjunto de procedimentos e requisitos da 
área de segurança em instalações elétricas e serviços com eletricidade, garantindo a 
segurança e a saúde dos trabalhadores. 
3 
 
ERGONOMIA 
 
A Ergonomia consiste no conjunto de disciplinas que estuda a organização do trabalho 
no qual existem interações entre seres humanos e máquinas. Este termo se originou a partir 
do grego ergon, que significa “trabalho”, e nomos, que quer dizer “leis ou normas”. 
A ergonomia é conhecida como o estudo da relação entre o homem e o seu ambiente 
laboral. Podemos dizer que a ergonomia no trabalho oferece ao indivíduo, o conforto 
adequado e os métodos de prevenção de acidentes e de situações especificas para cada tipo 
de atividade executada. A má postura e as lesões por esforços repetitivos, ao logo do tempo, 
causam diversos males que prejudicam e comprometem a saúde do trabalhador, 
impossibilitando, muitas vezes, que esse indivíduo permaneça executando a mesma função, 
em decorrência, por exemplo, de uma deficiência motora. Na ergonomia também enquadra-
se os processos mentais como percepção, memória, raciocínio e a forma de como afetam as 
interações entre seres humanos e sistemas. 
As condições gerais de trabalho, considerando, a iluminação, o nível de ruídos e a 
temperatura, são os principais causadores dos problemas que afetam, diretamente, a saúde 
dos funcionários de uma empresa. Nesse caso, a ergonomia pode também contribuir muito 
para evitar que essas enfermidades ocorram, com objetivo de tornar cada vez mais eficiente 
os procedimentos de controle e de regulação das condições adequadas de trabalho. 
No Brasil a ergonomia surgiu vinculada com a Engenharia de Produção e Desenho 
industrial onde foi voltado à aplicação dos conhecimentos produzidos sobre as medidas 
humanas e a produção de normas e padrões para a população brasileira. 
Entre as normas regulamentadoras dispõe a NR 17 voltada totalmente para a 
ergonomia. E a ABERGO que é a Associação Brasileira de Ergonomia que estuda os métodos 
ergonômicos para o ambiente de trabalho. 
 
TIPOS DE ERGONOMIA 
 
Ergonomia física - está relacionada com às características da anatomia humana, 
antropometria, fisiologia e biomecânica em sua relação a atividade física. Os tópicos 
relevantes incluem o estudo da postura no trabalho, manuseio de materiais, movimentos 
repetitivos, distúrbios músculo-esqueletais relacionados ao trabalho, projeto de posto de 
trabalho, segurança e saúde. 
Ergonomia cognitiva - refere-se aos processos mentais, tais como percepção, 
memória, raciocínio e resposta motora conforme afetem as interações entre seres humanos 
e outros elementos de um sistema. Os tópicos relevantes incluem o estudo da carga mental 
de trabalho, tomada de decisão, desempenho especializado, interação homem computador, 
stress e treinamento conforme esses se relacionem a projetos envolvendo seres humanos e 
sistemas. 
Ergonomia organizacional - concerne à otimização dos sistemas sóciotécnicos, 
incluindo suas estruturas organizacionais, políticas e de processos. Os tópicos relevantes 
incluem comunicações, gerenciamento de recursos de tripulações (CRM -domínio 
aeronáutico), projeto de trabalho, organização temporal do trabalho, trabalho em grupo, 
projeto participativo, novos paradigmas do trabalho, trabalho cooperativo, cultura 
organizacional, organizações em rede, tele-trabalho e gestão da qualidade. 
 
4 
 
APLICAÇÃO DA ERGONOMIA 
 
Ergonomia dentro de um contexto pode ser aplicada nos mais distintos setores da 
atividade produtiva, como por exemplo, dentro da indústria, na busca de novas soluções 
corretivas de máquinas e equipamentos, possibilitando adotar medidas de prevenção que 
permitam procedimentos laborais mais seguros. É também aplicada, como por exemplo, em 
escritórios, na construção e até em nossas residências. 
É notório a aplicação ergonômica no setor de serviços, assim como, na qualidade de 
vida das pessoas, e que neste caso pode ser observado em residências principalmente nas 
atividades domésticas e de lazer. Da mesma forma, sua aplicação é observada na qualidade 
de produtos através de testes de segurança, desempenho e durabilidade. 
A ergonomia pode ser aplicada na empresa através da implantação por meio de 
treinamento básico para todos os setores da empresa, mas para isso é necessário a criação 
de procedimento e mudanças ambientais no local de trabalho. 
 
AGENTES ERGONÔMICOS 
 
Dentro dos agentes ergonômicos podemos enquadrar o esforço físico intenso, 
levantamento e transporte manual de peso, postura inadequada, imposição de ritmos 
excessivos, trabalho em turno noturno, jornadas de trabalho prolongadas, monotonia e 
repetitividade e outras situações causadoras de stress físico e/ou psíquico. 
 
Esforço Físico - Trabalhos onde se exija muito da capacidade motora do colaborador 
como na indústria alimentícia onde o mesmo deve carregar muitos kg de ingredientes para as 
máquinas. A associação de posturas de trabalho rígidas, associadas a esforço físico com 
contrações musculares de longa duração e esforço muscular, apresenta consequências 
graves para a saúde dos trabalhadores a médio e longo prazo. Desta associação podemos 
nos deparar com o aparecimento de sintomas como inflamações articulares e tendinosas, 
degeneração crônica das articulações, dores musculares e problemas vários ao nível dos 
discos intervertebrais, destacando-se as lesões nos músculos e ossos. 
Levantamento e Transporte Manual de Peso – A manipulação de cargas 
(levantamento, deslocação e transporte) é responsável pela maioria dos problemas de coluna 
que se verificam nos indivíduos, afetando fundamentalmente os trabalhadores da indústria. O 
item 17.2 da NR trata exatamente sobre isso de forma bem explicita. 
Imagem 1 – Técnica correta de transporte de peso 
Fonte: Slides profº Alessandro – NR 17 
5 
 
Postura Inadequada - Uma postura incorreta pode ocasionar lesões, fadiga e 
enfraquecimento de certas regiões do corpo como pulso, ombros, coluna e lombar. Assim, há 
um comprometimento do sistema osteomuscular, que pode desencadear o surgimento de 
LER/DORT. 
Imagem 2 – Dores nas costas 
Fonte: Imagens Google 
 
Imposição de Ritmos Excessivos – Quando as atividades/tarefas dos trabalhadores 
tem um ritmo muito intenso de trabalho isso acontece quando ele precisa cumprir prazos muito 
curtos ou deve assumir uma grande quantidade de tarefas, fazendo com que ele trabalhe de 
maneira muito mais intensa do que o normal. Essa situação pode levar o colaborador ao 
estresse físico e psicológico e, consequentemente, sua disposição e seu sistema imunológico 
são afetados dai a pessoa fica com a saúde fragilizada e podem surgir distúrbios e doenças 
como ansiedade, depressão, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, úlceras e 
gastrites. 
Trabalho em Turno Noturno - O trabalho noturno não deixa de ser bastante 
inconveniente, pois se exige atividades do organismo quando ele está disposto a descansar 
e vice-versa. Esse tipo de trabalho pode trazer alguns fatores importantes a serem analisados 
como a adaptação do organismo, capacidade laboral, entre outros. Deve-se também tomar 
cuidado com a saúde dos colaboradores pois apresentam maior cansaço, irritabilidade, 
distúrbios intestinais, úlceras e transtornos nervosos, também entre trabalhadores noturnos, 
verifica-se um maior consumo de estimulantes (café e cigarro), álcool e pílulas para dormir. 
Os trabalhadores noturnos pode criar problemas de relacionamento pois convivem pouco com 
a família e amigos. 
Jornadas de Trabalho Prolongadas - Quando o trabalhador precisa ultrapassar o seu 
horário de trabalho, fazendo uma jornada de 10 ou 12 horas, por exemplo, ele está passando 
por um risco ergonômico pois aumenta o esforço mental e/ou físico exagerado podendo levar 
a fadiga, estresse, lesões e surgimentos de vários distúrbios. De maneira crônica, as chances 
são de que ocorra a síndrome do burnout — como é conhecido, atualmente, o esgotamento 
profissional. 
Monotonia e Repetitividade - Uma atividade laboral muito monótona pode levar o 
colaborador a desenvolver distúrbios psicológicos como ansiedade e até mesmo depressão, 
já a repetitividade é o oposto quando o trabalho traz movimentos repetitivos causando fadiga 
e desgaste, tanto físico quanto psicológico, dos colaboradores. 
6 
 
Stress Físico e Psíquico - É uma doença crônica causada pelas condições do ambiente 
de trabalho que afetam negativamente o desempenho de um indivíduo e o bem-estar global 
do seu corpo e da sua mente. 
 
LER/DORT 
 
A LER é a sigla utilizada quando se refere as “Lesões por Esforços Repetitivos” 
representada por um grupo de afecções do sistema musculoesquelético, as quais apresentam 
manifestações clínicas distintas variando em intensidade. Já a Dort refere-se a sigla para 
“Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho” que veio para substituir a LER. 
De uma forma geral ambos são danos decorrentes do emprego excessivo, de 
movimentos e esforços impostos ao sistema musculoesquelético, sem a devida falta de tempo 
para recuperação. Apresentam como característica a ocorrência de vários sintomas, 
concomitantes ou não, sendo que o seu aparecimento pode ocorrer sem apresentar sintomas 
específicos, ocorrendo principalmente nos membros superiores. 
 
FATORES DE RISCO E LESÕES PROVENIENTES DA LER/DORT 
 
Os grupos de fatores de risco para LER/Dort podem ser relacionados com o posto de 
trabalho por exemplo no mouse com o fio curto demais onde obriga o colaborador a jogar a 
coluna pra frente, exposição à vibrações, ao frio, ruído elevado, postura, carga estática, entre 
outros. 
A LER/DORT também é responsável por algumas lesões, dentre elas: 
Síndrome do Túnel do Carpo - Essa doença é uma forma bastante comum de LER, 
provocada pela compressão do nervo Mediano, que vem do braço e passa pelo punho, numa 
região chamada túnel do carpo. Esse nervo é o responsável pela movimentação do dedo 
polegar, além de promover a sensação nos dedos polegar, indicador e médio na parte da 
palma das mãos. Devido ao uso excessivo dos dedos e punhos, começa a haver uma 
inflamação e inchaço das estruturas que passam pelo túnel do carpo, resultando na 
compressão do nervo mediano. Como resultado, esse nervo passa a ficar mais "fraco", 
provocando a sensação de formigamento e amortecimento dos dedos das mãos, 
principalmente dos dedos polegar, indicador e médio. Às vezes, pode dar até a sensação de 
"choque" sentida nos dedos e indo em direção ao braço. 
Tendinites dos Extensores dos Dedos - Tendões são estruturas que se parecem com 
cordões extremamente fortes, responsáveis pela fixação dos músculos nos ossos. Toda vez 
que o músculo se contrai, os tendões se esticam, dando-se assim o movimento desejado. O 
termo tendinite significa uma inflamação dessas estruturas, em geral causada por excessivo 
uso daquela articulação envolvida. A tendinite pode ocorrer em qualquer articulação, mas é 
mais comum nos punhos, nos joelhos, ombros e cotovelos. Devido à inflamação, a pessoa irá 
apresentar dor quando movimentar as articulações em questão. No caso das mãos, 
possuímos um grupo de músculos queestendem os dedos e as mãos, e os respectivos 
tendões passam pela parte dorsal das mãos. Da mesma forma que para a síndrome do túnel 
do carpo, o uso excessivo e repetitivo de certa articulação irá provocar o inchaço das 
estruturas presentes nas costas das mãos, provocando dor ao movimento dos dedos e 
punhos. 
Tenossinovite dos Flexores dos Dedos - Os tendões flexores dos dedos estão 
presentes na parte da palma das mãos. Esses tendões estão recobertos por uma bainha 
7 
 
chamada sinovial, que faz com que a contração do músculo fique mais "macia". Quando 
ocorre a inflamação dessa bainha sinovial, usa-se o termo tenossinovite, no caso dos tendões 
que fazem a flexão dos dedos. Devido à inflamação da bainha, quando houver contração do 
músculo para movimentar os dedos, aparecerá o sintoma de dor local, e o movimento das 
mãos não será bem realizado. 
Tenossinovite Estenosante (Dedo de gatilho) - Essa doença envolve os tendões 
flexores dos dedos das mãos, que passam por túneis dentro dos dedos. Se houver a formação 
de um nódulo sobre o tendão ou ocorrer um inchaço na bainha que o cobre, ele então se 
tornará mais largo, ficando comprimido nos túneis por onde ele passa. Conforme a pessoa 
mexe os dedos, ela irá sentir um estalo ou escutar um barulho na articulação envolvida, 
principalmente no meio dos dedos. 
 
ANTROPOMETRIA 
 
É uma ciência da qual a ergonomia utiliza as medidas corporais e as medidas dos 
instrumentos de trabalho para proporcionar conforto e saúde ao trabalhador. As dimensões 
antropométricas estão diretamente envolvidas ao alcance dos movimentos do corpo humano, 
as posturas adotadas no ambiente de trabalho e também os Equipamentos de Proteção 
Individual (EPI). 
Para se ter as medidas necessárias há três tipos de recursos: 
Antropometria Estática - São consideradas as medidas das dimensões do corpo 
quando o indivíduo se encontra em postura neutra, sem se movimentar. 
Antropometria Dinâmica - São consideradas as medidas dos segmentos corporais em 
movimento, ou seja, as informações relacionadas aos ângulos das articulações, os alcances, 
as posturas naturais e confortáveis. 
Antropometria Funcional – São consideradas aquelas de atividades específicas, por 
exemplo, o alcance das mãos não se limita ao comprimento dos braços, pois ele envolve 
também o movimento dos ombros, rotação do tronco, inclinação das costas e o tipo de função 
a ser exercida pelas mãos. 
 
CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO 
 
As condições ambientais de trabalho devem estar adequadas às características 
psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado. 
Por exemplo, no escritório da Árbore Engenharia, onde se exige concentração, são 
recomendadas as seguintes condições de acordo com a NR 17 item 17.5.2 
1. Nível de ruído de acordo com a NBR 10152, onde estabelece que para 
conforto o limite é de 65 dB (A). 
2. A temperatura efetiva deve estar entre 20°C e 23°C. 
3. A velocidade do ar não pode estar superior a 0,75 m/s. 
4. A umidade relativa do ar não pode estar inferior a 40%. 
5. Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, onde 
seja bem distribuída e difusa. 
A Árbore Engenharia, no quesito de ruído está dentro do limite de conforto, pois de 
acordo com o aplicativo da NIOSH SLM no celular consta entre 45.7 e 55.2 dB (A). Já no 
8 
 
quesito da temperatura efetiva deve adequar-se pois na maioria das salas o ar condicionado 
está em 18°C, causando desconforto para alguns colaboradores. 
Neste momento, estudando o escritório central pode se observar nas imagens abaixo 
que o posto de trabalho está adequado, porém há funcionários que adotam posturas 
inadequadas podendo lesionar a coluna a longo prazo. No meu caso, por ter uma estatura 
mais baixa como a maioria das mulheres no escritório recomendo que usem o apoio para os 
pés para atingirem a altura correta de modo que a linha do olho esteja no topo do computador 
segundo o item 17.3.2 
 
Ambiente de Trabalho na Árbore Engenharia 
Fonte: Skavinski, Stephanie Caroline 
 
CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA 
CONSTRUÇÃO 
 
A NR 18 é a norma mais importante e completa, pois é a única dirigida exclusivamente 
para o setor da construção. Ela estabelece as condutas de ordem administrativa, 
planejamento e organização, com o objetivo de implantar medidas de controle e sistemas 
preventivos de segurança nas atividades. 
A finalidade da NR 18 é garantir a segurança no trabalho acima de qualquer coisa. Por 
isso é totalmente proibida a entrada ou a permanência de trabalhadores no canteiro de obras 
sem que estejam assegurados pelas medidas previstas na NR 18 e compatíveis com a fase 
em que a obra se encontra. 
Como a Árbore já faz parte deste ramo de atividade, abaixo estão listadas algumas 
funções com suas respectivas atividades, riscos ou doenças, medidas preventivas e EPI. 
Tabela 1 – Riscos na Construção Civil 
Função ATIVIDADE RISCOS MEDIDAS DE CONTROLE 
Pedreiro Assentamento dos 
blocos 
Queda das paredes, 
dermatite de 
contato, postura 
inadequada; 
As paredes devem ser bem 
fixadas para que o risco de 
queda seja nulo. 
Para as dermatites é 
recomendado o uso de 
luvas de látex ou PVC para 
9 
 
que não haja contato direto 
com o agente causador. 
Adotar postura de cócoras 
adequadamente para evitar 
o lesionamento da coluna 
Ajudante Preparo de massa Dermatites de 
contato 
Fazer o uso de luvas e botas 
de PVC; 
Carpinteiro Trabalhos com serra 
circular 
Cortes de membro 
superiores, choque 
elétrico, postura 
inadequada, ruído e 
poeira; 
Uso contínuo de botina de 
segurança, capacete com 
jugular, óculos de proteção, 
luva de raspa de couro e 
protetor facial. 
Armador Corte e dobramento 
de vergalhões e 
montagem de 
armações 
Ruído execivo, 
vibração, 
dermatose de 
contato, 
escoriações, cortes, 
queimaduras, 
postura incorreta, 
esforço excessivo e 
levantamento de 
peso. 
Botina de segurança, 
capacete com jugular, 
protetor auricular tipo plug, 
protetor respirátório, avental 
de raspa e ombreira de 
raspa 
 
 
 
ESPAÇO CONFINADO 
 
Espaço confinado segundo a NR 33 e a NBR 14787, enquadra-se em 4 cenários: 1) 
qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua; 2) meios limitados 
de entrada e saída; 3) ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes e 4) 
deficiência ou enriquecimento de oxigênio. 
Para se trabalhar em espaço confinado é necessário que os trabalhadores sejam 
treinados e capacitado para tal e devem também serem submetidos a exames médicos para 
confirmar sua aptidão no trabalho. 
 
RISCOS ASSOCIADOS 
 
O trabalho em espaço confinado pode expor os trabalhadores aos riscos atmosféricos 
e não atmosféricos. 
Atmosféricos - Atmosfera tóxica onde mesmo que esteja com baixa concentração dos 
agentes pode causar danos à saúde, atmosfera IPVS (Imediatamente perigosa à vida ou à 
saúde), Atmosfera Inflamável e explosiva. 
Não Atmosféricos - Ruído, vibração, gases/vapores, quedas, temperaturas extremas, 
baixa luminosidade, etc. 
 
10 
 
PRÁTICAS SEGURAS 
 
Para se iniciar um trabalho em espaço confinado é necessário que se cumpra um 
procedimento para tal serviço. Antes de tudo é necessário que se faça um reconhecimento do 
local que será adentrado e emitir uma ART (Análise de Risco da Tarefa), nela deve constar 
todos os riscos existenciais e as medidas preventivas, bem como os EPI necessários. 
Na entrada da atividade a ser feita devem estar os seguintes documentos, segundo a 
NR 33 item 33.3.3.3 "O procedimento para trabalho deve contemplar, no mínimo: objetivo, 
campo de aplicação, base técnica, responsabilidades, competências, preparação, emissão, 
uso e cancelamento da Permissão de Entrada e Trabalho, capacitação para os trabalhadores, 
análise de risco e medidas de controle". 
Trabalhos que envolvam espaços confinados envolvem no mínimo 3 pessoas: 
O supervisor que irá emitir a PET (Permissão de Entrada e Trabalho), executar os 
testes, conferir os equipamentose procedimentos do trabalho, assegurar que haja serviços 
de emergência caso necessário, cancelar os procedimentos quando necessário e encerrar a 
PET ao termino dos serviços. O mesmo também pode desempenhar a função de vigia. 
O vigia que é responsável por manter a contagem de trabalhadores que estão no 
espaço confinado, estar fora do espaço mantendo contato com os que estão dentro, adotar 
as medidas de emergência quando necessário, operar os movimentadores de pessoas e 
ordenar abandono se reconher alguma situação de risco. 
E o próprio trabalhador que é a pessoa que adentra o espaço confinado. 
Ressalto que a PET (Permissão de Entrada e Trabalho) é válida somente a cada 
entrada. Qualquer uma das funções acima devem estar devidamente capacitadas de acordo 
com o item 33.3.5 da NR 33. 
 
 
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO 
 
Para as atividades em espaço confinado é necessário que haja equipamentos de 
proteção coletivos e individuais como exaustor, venturi, arco filtro, cinto de segurança tipo 
paraquedista, capacete com jugular, botas de segurança, luvas de raspa ou PVC e 
dependendo do local deve-se utilizar também respiradores. 
 
Por Exemplo na Árbore Engenharia enquadra espaço confinado nas atividades de 
abertura de valas, onde o poceiro desce para fazer a escavação, nesse caso, o mesmo deve 
estar usando cinto de segurança, capacete com jugular, luvas de raspa, botina de segurança 
e na parte externa o mesmo deve estar acompanhado de um vigia. 
 
TRABALHO EM ALTURA 
 
A NR 35 estabelece os requisitos mínimos de proteção para o trabalho em altura, 
envolvendo o planejamento, a organização e a execução, ou seja, ela garante a segurança 
dos trabalhadores que estão direta ou indiretamente envolvidos. 
11 
 
A norma de acordo com o item 35.1.2 diz que é considerado trabalho em altura as 
atividades acima de 2m do nível inferior onde haja risco de queda. 
 
CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO 
 
De acordo com a NR 35, o empregador é responsável por oferecer capacitação, 
treinamento, exames complementares para os colaboradores realizarem o trabalho em altura. 
O programa deve ser teórico e prático. A carga horária mínima é de oito horas e deve ser 
realizado dentro do expediente de trabalho. 
 
 
ANÁLISE DE RISCO E PERMISSÃO DE TRABALHO 
 
Antes de qualquer trabalho em altura ser executado, deve-se fazer uma análise de 
risco, onde contenha o local que será executado o serviço, o isolamento e a sinalização do 
local, o estabelecimento dos pontos de ancoragem, as condições climáticas, os EPI/EPC 
necessários, as condições impeditivas entre outros. 
Para as atividades rotineiras a análise de risco pode estar contemplada no 
procedimento operacional da atividade e quando for uma atividade não rotineira se faz 
necessária uma PT (Permissão de Trabalho), que deve estar disponibilizada no local de 
execução da atividade e, ao final, encerrada e arquivada de forma a permitir sua 
rastreabilidade. 
No anexo II está a APR usada na empresa campo de projeto. 
 
APLICAÇÃO 
 
Na Árbore Engenharia os trabalhos em altura se encontram nos serviços de pinturas, 
manutenções, concretagem de laje, entre outros. Para todas essas atividades se faz 
necessário o uso de EPI e EPC como cinto tipo paraquedista, talabarte em Y, capacete com 
jugular, bota de segurança, mosquetão, trava quedas com absorvedor de impacto e luvas de 
raspa, corda para linha de vida, fita zebrada e proteção periférica. 
Nestes quesitos de segurança a empresa está de acordo com as normas, pois fornece 
os equipamentos devidos para todas as atividades. 
Para todos os tipos de atividades deve-se fazer o isolamento da área, que é a altura 
da atividade mais uma vez e meia, para que não haja circulação de pessoas durante a 
execução do serviço. 
 
SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE 
 
A NR 10 tem como objetivo estabelecer os requisitos e as condições mínimas na 
implementação de medidas de controle e de sistemas preventivos, buscando garantir a 
12 
 
segurança e saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em instalações 
elétricas. 
A norma se aplica a toda e qualquer empresa que desenvolva atividades referentes às 
fases de geração, transmissão, distribuição e consumo incluindo as etapas de projeto, 
construção, montagem, operação, manutenção das instalações elétricas e quaisquer 
trabalhos realizados nas suas proximidades. 
 
RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADES 
 
Os riscos para quem trabalha com serviços de eletricidade, são mais elevados e 
podem levar a lesões de pequenas a grandes. Dependendo da atividade exercida ela pode 
apresentar perigo a integridade e saúde do colaborador. 
A ação mais nociva à saude é a de choque elétrico com consequencias diretas e 
indiretas como quedas, batidas, queimaduras e etc. 
Ressalto que as linhas seccionados não elimiam o risco elétrico portanto não se deve 
descartar as medidas de controle coletivas e individuas são necessárias, já que a energização 
acidental pode ocorrer devido a erros de manobra, contato acidental com outros circuitos 
energizados, tensões induzidas por linhas adjacentes ou que cruzam a rede, descargas 
atmosféricas mesmo que distantes dos locais de trabalho e fontes de alimentação de terceiros. 
No corpo humano o choque elétrico pode provocar: 
Tetanização - Paralisia muscular provocada pela circulação da corrente através dos 
tecidos nervosos que controlam os musculos. 
Parada Respiratória - Quando estão envolvidos na tetanização dos músculos peitorais, 
os pulmões bloqueados e para função vital de respiração. 
Queimaduras – Quando a corrente elétrica passa através da resistência elétrica é 
liberada uma energia calorifica. 
 
CLASSIFICAÇÃO DE TENSÃO 
 
 Tensão de Segurança - Extra baixa tensão originada em uma fonte de segurança. 
 Extra-baixa Tensão (EBT) - Tensão não superior a 50 volts em corrente alternada ou 
120 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra. 
 Baixa Tensão (BT) - Tensão superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em 
corrente contínua e igual ou inferior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volrs 
em corrente contínua entre fases ou fase e terra. 
 Alta Tensão - Tensão superior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em 
corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra. 
 
13 
 
CONCLUSÃO 
 
Através deste trabalho e das situações em campo que tiveram de ser inspecionados, pude 
concluir que dentro da Árbore Engenharia todas as NR’s citadas são aplicáveis a empresa. 
A empresa busca sempre orientar os colaboradores sobre a ergonomia e também sempre que 
necessário adequa o ambiente de trabalho para cada colaborador. Por ser uma empresa da 
área da construção civil se enquadra perfeitamente a NR 18, tanto nos quesitos de 
documentação como na segurança de todos que é o principal foco. A segurança em trabalhos 
em altura, espaços confinados e eletricidade são totalmente supervisionados pelos técnicos 
de segurança do trabalho, garantindo que não ocorra acidentes. 
 
 
14 
 
ANEXOS 
 
ANEXO I – Análise Preliminar de Risco para Trabalhos em Altura 
 
15 
 
 
 
16 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
http://www.saudeemmovimento.com.br/conteudos/conteudo_exibe1.asp?cod_noticia=868 
http://www.crpg.pt/empresas/recursos/kitergonomia/Paginas/factoresderisco.aspx 
http://beecorp.com.br/blog/riscos-ergonomicos-encontrados-nas-empresas/ 
http://www.abergo.org.br/internas.php?pg=o_que_e_ergonomia 
http://blog.inbep.com.br/nr-10-para-que-serve/ 
http://blog.inbep.com.br/classificacao-de-tensao-da-nr-10/

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