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FACULDADES DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS 
APLICADAS DO ARAGUAIA – FACISA
COORDENAÇÃO DO CURSO DE DIREITO
AGNA LAUANE DE DEUS BARROS
BEATRIZ MARTINS DO SANTOS
GUILHERME DE OLIVEIRA ROSA
JESSICA BRENDA PORTILHO
JOICE GOMES DA SILVA
LIBERDADE DE EXPRESSÃO
Barra do Garças – MT
Maio de 2019	
AGNA LAUANE DE DEUS BARROS
BEATRIZ MARTINS DOS SANTOS
GUILHERME DE OLIVEIRA ROSA
JESSICA BRENDA PORTILHO
JOICE GOMES DA SILVA
LIBERDADE DE EXPRESSÃO
	Trabalho Acadêmico da Disciplina de Direito Civil - Obrigações, do curso de Direito, da Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais Aplicadas do Araguaia – FACISA. Ministrado pela Prof. André Luiz Soares Bernardes. 
Barra Do Garças – MT
Maio de 2019
Sumário
1 - INTRODUÇÃO	
2 - CONTEXTO HISTÓRICO SOBRE LIBERDADE DE EXPRESSÃO	
3 - LIMITES DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO	
4 - LIBERDADE RELIGIOSA	
5 - LIBERDADE DE IMPRENSA E DE INFORMAÇÃO	
6 - CONCLUSÃO	
7 – REFERENCIAS	
1 - INTRODUÇÃO 
O presente trabalho, tem por escopo, discorrer sobre a liberdade de expressão, direito fundamental da pessoa humana, ou seja, pertencente aos direitos de primeira dimensão, que trata das liberdades individuais, isto é, da não interferência por parte do Estado. É dizer que, o ser humano necessita de certa necessidade intrínsecas para o seu próprio desenvolvimento fisiológico e psicológico. Atualmente, a organização das nações unidas conhecida como a Unesco, promove inúmeras atividades para tratar e defender a liberdade de expressão e a midiática, com o intuito de levar informações para diversos países que fazem parte desta organização. Este direito tem fundamento jurídico nas primeiras manifestações de liberdade de expressão que serão abordados neste trabalho, como por exemplo na busca da participação política mesmo que de uma maneira minuciosa, a liberdade de expressão já começava a desenvolver-se. Há ainda, três últimos documentos que foram utilizados para a positivação dos direitos humanos e fundamentais, tais quais, a liberdade de expressão está extremamente descrita. Esses documentos são considerados por muitos doutrinadores e juristas como a base essencial para a criação dos direitos humanos na esfera internacional, conhecida como a Organização Nacional dos Direitos Humanos (ONU). No entanto, esta carta teve embasamento na Revolução Francesa, que através das grandes manifestações na busca de direitos conseguiram ter os mesmos, resguardados em forma de lei com fundamento na liberdade, igualdade e fraternidade, mas antes disso, houve a Revolução Inglesa que tratavam de uma maneira especial sobre os ideais de liberdade. Serão abordados a evolução desse direito na esfera nacional, ao tratar dos principais marcos vivenciados pela sociedade brasileira, que foram à luta e conquistou esse direito que é de suma importância para que todos os indivíduos possam ter conhecimento das questões estatais, de se expressar diante de uma decisão política, ou ter a liberdade para se expressar em qualquer situação e assunto, pois, não há como restringir o que determinada pessoa deve pensar ou falar, cada ser é único e tem o direito de se expressar da maneira que lhe convém, e principalmente exercer o seu papel de cidadão, participando de forma ativa em uma sociedade democrática. Diante dessas informações a respeito do tema tratado, necessário se faz, esclarecer sobre as decisões judiciais sobre a liberdade de expressão, seja respeitando ou limitando um direito que é resguardado constitucionalmente.
2 - CONTEXTO HISTÓRICO SOBRE LIBERDADE DE EXPRESSÃO
É importante ressaltar, que os direitos de liberdade de expressão positivados e assegurados hoje em lei como Direitos fundamentais de 1 dimensão, não surgiram do nada, como mera descoberta da sociedade. Essas conquistas passaram por um lento e gradativo processo de mudanças sociais e históricas, através de vários séculos, de muitas guerras e lutas do homem, com o principal objetivo de limitar o poder estatal perante a sociedade e garantir esse direito de liberdade de expressão que é inerente a todo cidadão. Mas, diante dessas lutas e guerras travadas pela sociedade, muitas pessoas inocentes morreram dando seu sangue, em busca desses direitos coletivos e desse Estado Democrático de Direito que se vive atualmente.
No entanto, isso não quer dizer que esse direito fundamental está sendo praticado e respeitado devidamente na sociedade pelo o Estado, pois o fato dele já está positivado em lei, não garante que o mesmo não seja violado. Diante disso, existem ainda nos dias atuais muitas lutas e protesto, para evitar que tal direito de suma importância para a sociedade como um todo, venha passar por um retrocesso. É nessa mesma perspectiva que conclui Norberto Bobbio (1992, p.5):
“Os direitos do homem, por mais fundamentais que sejam, são direitos históricos, ou seja, nascidos em certas circunstâncias, caracterizados por lutas em defesa de novas liberdades contra velhos poderes, e nascidos de modo gradual, não todos de uma vez e nem de uma vez por todas.”
Nesse sentindo, alguns autores defendem que foi na Grécia Antiga onde teve o surgimento do processo dos direitos sociais, pois o mundo greco-romano começou a se organizar como cidades-estados, e o homem passou a ter outras visões diferentes das ideias mitológicas que existiam, e passaram a ter uma visão antropocêntrica e filosófica. No entanto, alguns filósofos, como Aristóteles defendiam que essa visão é idealizada, pois para ele a comunidade da cidade-estado era um privilégio, Aristóteles (apud GUARINELLO, 2008, p.35) afirmava que fora da cidade-estado não “ havia indivíduos plenos e livres com direitos e garantias sobre sua pessoa e seus bens. ”. Em Atenas, Sócrates um grande filosofo grego, e um dos principais líderes políticos e religiosos da época, sendo visto como influenciador negativo para os jovens, pois seus conceitos motivavam expressões de direitos de liberdade. Diante disso, com essas influências de Sócrates, os líderes da época se revoltaram, pois, eles previam que poderia perder o controle sobre o regimento da sociedade, e que elas eram corrompedoras da moral, tornando-se como motivo principal para que o júri condenasse o mesmo a morte, mas em sua defesa Sócrates se pronunciou da seguinte forma:	
 “Se vós me inocentásseis neste caso, sob a condição de eu não mais expressar minha opinião nessa busca de sabedoria, e de que, se eu fosse pego fazendo novamente isso teria de morrer, diria-vos: ‘Homens de Atenas, obedecerei a Deus em vez de a vós. Enquanto eu tiver vida e energia, jamais deixarei de seguir a filosofia e de exortar e de persuadir a quem quer de vós que eu encontre. Estejam certos de que é isso o que Deus ordena...’ E, atenienses, devo ainda dizer: ‘Inocentem-me, ou não; saibam, porém, que jamais agirei diferente, mesmo que por isso tenha de morrer muitas vezes. ’”
 É importante salientar a respeito da evolução da liberdade de expressão, na qual ocorreu na Evolução Francesa em 1989, configura se o marco de relevância histórica denominados sobre os princípios Universais; Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Diante disto, a derivação de tais pensamentos constatou sobre a ‘Declaração entre o homem e o cidadão’ em eu se estabelece os direitos individuais e coletivos da pessoa humana em caráter universal adquirindo assim os direitos civis e políticos garantidos por lei.
Diante desses marcos históricos no Brasil, o Direito de liberdade de expressão desde a constituição do império, garantia tal liberdade na qual, se preservou se até a Constituição de 1937. Porém, no período do Estado Novo durante o governo de Getúlio Vargas, este direito desapareceu, foi utilizada a censura para impedir a liberdade de expressão, impossibilitando também os meios de reprodução, da liberdade, e da informação. Já na Constituição de 1946 houve uma redemocratização na qual a Constituição vigente passou a assegurar novamente a manifestação do pensamento e o Direito de liberdade, não sendo necessário a utilização da censura, salvo quanto a espetáculos e diversões públicas,respondendo cada um, por abusos cometidos, conforme disposição legal.
Quando Getúlio Vargas ocupou-se novamente do poder, editou a lei de imprensa (Lei 083 de 1953) regulamentando assim o crime de imprensa, porém em seu rol, a lei trouxe muitos defeitos, como por exemplo a exacerbada repressão a liberdade de imprensa. 
Em 1967 a Constituição outorgada no governo militar, o princípio da liberdade de pensamento não foi abolida, entretanto, colocou-se delimitação que restringia sua aplicação, direcionando se aos parâmetros da ordem pública e dos bons costumes, entretanto, dentre o mesmo período, o ordenamento jurídico restringiu a liberdade da livre manifestação de pensamento, impondo sanções jurídicas a todo aquele de alguma forma abusasse de seu direito ou declarasse forma de se opor ao governo., estando explícito no artigo 150, parágrafo 8 da Constituição Federal de 1967.
Não podemos esquecer o grande marco que houve no decorrer da Constituição de 1968. O primeiro foi sobre o período a memória adquiriu uma arquitetura simplificada: de um lado, a ditadura, caracterizado o reino da exceção, os chamados anos de chumbo. De outro lado, a nova república, regida pela Lei, a sociedade democrática. O primeiro marco foi o ato Constitucional n°5 (AI-5) com a edição deste ato, a ditadura se institucionalizou, foi o instrumento jurídico que suspendeu todas as liberdades democráticas e direitos constitucionais, permitindo que a política realizasse investigações, perseguições e prisões sem necessidade de mandado judicial. Com a suspensão de todas as garantias constitucionais e individuais aos cidadãos brasileiros acarretou graves abusos e violações dos direitos humanos por parte dos órgãos oficiais responsáveis da segurança e repressão política. 
Importante salientar que, quando se restringe um direito de liberdade, consequentemente estará atingindo a sociedade como um todo, não apenas um indivíduo, sendo assim a liberdade de expressão sempre irá atingir o indivíduo e a interação da sociedade. Já a Constituição Federal de 1988, trouxe inúmeras mudanças e inovações quanto ao assunto liberdade de expressão e manifestação do pensamento, trazendo maior amplitude no rol de direitos e garantias individuais, portanto a liberdade de expressão torna-se um direito fundamental e intransferível, inerente a toda pessoa humana.
 
No Brasil, é possível observar de forma explícita o direito de liberdade de expressão positivado e garantido pelo art. 5° da Constituição Federal de 1988. Também é possível observar esse direito de suma importância estabelecido mundialmente pela (ONU), Declaração Universal dos Direitos Humanos. O direito de liberdade de expressão, é um direito fundamental de 1° dimensão, pois, compreende-se como um direito de liberdade que é inerente a todos as pessoas sem qualquer tipo de distinção de raça, cor, religião e etnia, ou seja, todas as pessoas no âmbito geral são dotadas desse direito, sendo vedado a interferência do Estado. Além dessa modalidade, pode-se afirmar que esse direito fundamental faz parte também da 3° dimensão dos direitos fundamentais, tendo em vista, que os direitos de terceira dimensão consagram os princípios da solidariedade e de fraternidade, que são aqueles direitos atribuídos de forma geral a todos, caracterizando como um direito titular coletivo e difuso, assim como também no direito de liberdade de expressão. Nesse sentido, o direito de liberdade de expressão, por mais que não seja um direito de carácter absoluto, garante a livre manifestação de ideias, opiniões e pensamentos, não tendo censura por parte de governos órgãos privados ou público. A constituição de 1988 foi criada com o intuito de acabar com a repreensão do direito de liberdade, representado um grande marco histórico com muita participação popular.
Quando se fala em liberdade de expressão, entende-se como um direito fundamental, que está ligado a própria natureza humana. A liberdade de expressão está garantido no artigo 5º da Constituição Federal sendo um direito estabelecido também pela Declaração Universal dos Direitos Humanos, a liberdade de expressão não pode ser transmitido, renunciado ou vendido deve-se entender também sobre o tema limite da liberdade de expressão em que está intimamente ligado com o ditado popular em que diz “seu direito acaba onde começa o dos outros” ou seja, está ligado em ultrapassar os direitos fundamentais de outros indivíduos, como por exemplo, em casos de preconceito ou palavras racistas de forma a menosprezar o outro ser humano, ferindo a honra, a imagem de outro ser, como por exemplo calúnia, injúria e difamação, nesse sentido não se encaixa em liberdade de expressão, mas sim um crime feito a outras pessoas que gozam dos mesmos direitos assegurados em nossa Constituição. Dessa forma, se a maneira como se utiliza a liberdade de expressão acaba ferindo a outra pessoa torna-se então opressão.
 No artigo 5º, inciso lV ao dispor que “é livre a manifestação do pensamento sendo vedado o Anonimato”. A própria Constituição proíbe o Anonimato da manifestação de pensamentos, dessa forma, traz um meio de garantir o direito de resposta a outra pessoa desestimulando as manifestações abusivas. Importante salientar a respeito desse direito que não abrange apenas o direito de se exprimir, mas também o direito de não informar e de se calar.
3 - LIMITES DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO
A liberdade de expressão sempre deve ser orientada para o bem. Deve-se preservar a dignidade da outra pessoa, sendo assim, é fundamental que seja utilizada como fonte de informação, orientação, contribuição para o bem comum de todos. Para que se tenha a harmonia social, a liberdade de expressão não deve ser utilizadas de ferramentas ilícitas, afim de sobrepor o direito fundamental de outra pessoa.
 Esse direito deve também respeitar os limites morais, sociais e éticos, de forma alguma sendo utilizada palavras de baixo calão, desrespeitando o outro cidadão. Um dos principais objetivos da liberdade de expressão é formar seres humanos “pensantes”, porém, essa forma de pensamento não pode se confundir com a própria banalização.
 Os limites de liberdade de expressão que estão na Constituição são: a vedação do anonimato, o direito de resposta, o direito a ações indenizatórias, o direito à honra e à privacidade
.
4 - LIBERDADE RELIGIOSA
 Esse tipo de liberdade consiste na Liberdade de escolha de qualquer religião, podendo ainda ter o livre arbítrio de crer ou não em algo superior, de ter fé ou não sem que haja preconceito. Mesmo que o país, estado ou nação tenha uma preferência religiosa, a liberdade religiosa defende o direito de não precisar se submeter a essa ideologia do estado, ou seja, a pessoa tem total liberdade para decidir em qual religião, crença ou conceitos irá seguir. De acordo com Marshall (1998) “a lei da liberdade religiosa estabeleceu um foco da política externa na liberdade religiosa e um corpo independente para ajudar os que são perseguidos por sua fé”. A Constituição Federal, no artigo 5º, VI, estipula ser inviolável a liberdade de consciência e de crença, assegurando o livre exercício dos cultos religiosos e garantindo, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e as suas liturgias
5 - LIBERDADE DE IMPRENSA E DE INFORMAÇÃO
A liberdade de imprensa e de informação é de suma importância, pois ambas tratam dos direitos difusos e individuais, que é, o direito a liberdade de expressão, sendo que cada um tem o direito de ouvir e de falar, na mesma medida, é um direito difuso direcionado a todos os indivíduos para que possam ter o livre arbítrio de se manifestarem com relação a determinado assuntou ou, o direito de se manterem informado. Esse direito encontra-se fundamentado na descrição do artigo 220 da Constituição Federal, que afirma o seguinte;
Art. 220. A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo, não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição.
É importante notar-se, que as liberdades de expressão impõem uma certacautela ou cuidado com o modo que o indivíduo se pronuncia pois, poderá haver efeitos puníveis quanto ao excesso de expressão mal colocada, tal qual, na forma de desrespeito ao próximo, ou quanto a humilhação que causará no outro. O meio empregado para a distribuição de informação atualmente se tornou mais acessível para aqueles que recebem a informação, podendo ser de forma direta ou indireta, verbal ou não verbal, ou seja, os mundos reais e intelectuais estão cada vez mais estrito, facilitando o contato entre pessoas situadas em diferentes localidades e em países diferentes. Os meios que as pessoas mais utilizam são as redes sociais, televisão e de uma maneira muito pequena, os jornais e revistas impressos, não exclui em nenhum dos meios de comunicação e informação a devida verificação daquela notícia que está sendo distribuída aos espectadores ou por quem recebe de forma indireta, como nos casos das redes sociais, sendo este, um principal meio em que as pessoas normalmente se utilizam para prejudicar alguém ou para se manter informado de uma forma mais rápida e acessível, como por exemplo, alguém que queira prejudicar algum desafeto através do Instagram, ou apenas para ter acesso a algum processo de natureza civil ou penal pública.
De acordo com as informações acima descritas, necessário se faz, que aquele que usa este direito de uma maneira adequada conseguirá obter o conhecimento e ao mesmo tempo ser beneficiado, como é o caso de alguma manifestação social em que há restrição estatal, desta forma, é livre o direito de se expressar e vedado o anonimato como descreve os incisos do artigo 5 da Constituição Cidadã;
IV - É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
V - É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;
O direito de resposta como narra o inciso V do artigo 5 da atual carta magna, afirma que aquele que foi prejudicado ou teve a sua honra desrespeitada, atingindo-o diretamente, tem o direito de ser reparado na medida do dano que o outro lhe causou. Com base neste dispositivo legal, o constituinte se preocupou em equilibrar as próprias ações daquele que possui os mesmos direitos e condições de se expressar, respeitando este direito que também é de outrem. Assim sendo, essa preocupação do legislador, equilibra o direito de um e do outro, não podendo um se sobressair em face do outro, quando este, utilizar esse direito de maneira agravante, ou com excesso.
6 - CONCLUSÃO
Portanto, conclui-se que o direito de liberdade de expressão foi adquirido através de longos processos históricos, para que as liberdades fossem respeitas em forma de lei, lutando por igualdade perante o estado, tendo como principal objetivo a garantia de direito de expressão. No Brasil teve como marco histórico a Constituição de 1988, conhecida como “ Constituição Cidadã”, na qual, positivou de forma expressa a respeitos desses direitos que até então, de certa forma, não eram inerentes a população. Além disso é um direito fundamental do homem, não sendo ele renunciado, vendido ou transmitido a outra pessoa, porém, essa garantia não é absoluta, entendendo também que sua necessidade é importante para o estado democrático de direito, pois a informação a sociedade delimita o poder estatal, garantindo a manifestação de ideias, opiniões e pensamentos.
O direito de liberdade de expressão deve prevalecer sobre o direito de personalidade, pois ele engloba o interesse público, uma vez que respeitado suas limitações a respeito do conteúdo daquilo que está sendo passado para a sociedade e também por dar aos indivíduos a liberdade de se posicionar perante as questões sociais, políticas e econômicas, podendo assim através de movimentos populares modificar alguns aspectos nas decisões proferidas pelos órgãos superiores.
7 – REFERENCIAS 
BARROSO, Luiz roberto. Colisão entre Liberdade de Expressão e Direitos da Personalidade. Critérios de Ponderação. Interpretação Constitucionalmente adequada do Código Civil e da Lei de Imprensa. [S. l.], 2016. Disponível em: https://www.migalhas.com.br/arquivo_artigo/art_03-10-01.htm. Acesso em: 27 maio 2019.
BOBBIO, Norberto. A Era dos Direitos. 1 ed. 12. tir. Rio de Janeiro: Campus, 1992.
ROCHA, Ana beatriz pereira. Um direito e um dever: limites da liberdade de expressão. [S. l.], 01 2019. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/71260/um-direito-e-um-dever-limites-da-liberdade-de-expressao. Acesso em: 27 maio 2019.
ROGERIO, Marcio; LINS, Maike. Liberdade de expressão à luz da Constituição Federal de 1988. [S. l.], 02 2017. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/55573/liberdade-de-expressao-a-luz-da-constituicao-federal-de-1988. Acesso em: 27 maio 2019.
SCHERKERKEWITZ, Iso Chaitz. O DIREITO DE RELIGIÃO NO BRASIL. [S. l.], 2016. Disponível em: http://www.pge.sp.gov.br/centrodeestudos/revistaspge/revista2/artigo5.htm. Acesso em: 27 maio 2019.

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