Buscar

Diagnóstico Socioterritorial

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Diagnóstico Socioterritorial 
UNIDADE 1
Ementa1 
A utilização do diagnóstico socioterritorial no 
planejamento e como ferramenta das ações na Política 
de Assistência Social possibilita ao assistente social a 
ampliação do olhar nas situações vivenciadas nos 
territórios e sua função na vigilância socioassistencial. 
Objetivos: 
1. Aprender o significado do território e da 
territorialidade. 
2. Compreender indicadores sociais, coleta de fontes 
de dados, leitura e interpretação de mapas, 
metodologias para pesquisas em campo, diagnósticos 
participativos e reflexões sobre formas de atuação 
em projetos ou empreendimento sociais. 
3. Aprender a vigilância socioassistencial e a realização 
de diagnósticos territorialidades de vulnerabilidade e 
risco social. 
➢ Território e territorialidade 
➢ Vigilância socioassistencial 
Território 
 
 Nas palavras de Santos (2003, p. 96): “O território 
é o chão e mais a população, isto é, uma identidade, o 
fato e o sentimento de pertencer àquilo que nos 
pertence. O território é a base do trabalho, da residência, 
das trocas materiais e espirituais e da vida, sobre as quais 
ele influi. Quando se fala em território deve-se, pois, de 
logo, entender que está falando em território usado, 
utilizado por uma população.” 
Territorialidade 
 Territorialidade é a relação de poder 
espacialmente delimitada que opera sobre um referencial, 
formada por uma rede complexa, em um mesmo 
espaço concreto, tratando -se de condição humana. 
Nesse sentido, territorialização seria a construção ou o 
domínio de um determinado espaço por indivíduos ou 
grupos que ocupam, constroem suas relações sociais, 
nesses espaços territorializados, reconstruindo-os 
contínua e dialeticamente. 
 
Abordagem metodológica – teoria social crítica 
para entender a formação dos territórios 
vividos 
• Modelo econômico-político; 
• Séc. V – XV – feudalismo; 
• Séc. XV – XVIII – mercantilismo, acumulação 
primitiva; 
• Séc. XVIII – Revolução Industrial (1ª fase) – 
concentração da força de trabalho e do mercado 
consumidor (2ª fase) máquina a vapor – urbanização; 
• Séc. XIX – cidades – segregação socioespacial 
Trabalhador – explorado e excluído – moradia, 
vestuário, alimentação, saúde, salários etc.; 
• Cidade – espaço contraditório – burguesia e 
proletariado – “espaço social”, Lefebvre (2011) Divisão 
sociotécnica do trabalho Cidade – reproduz o 
sistema capitalista (mais-valia) Mão de obra – 
excedente. 
Território vivido 
 A utilização do conceito de território permite 
compreender a forma como as relações sociais se 
configuram em um dado espaço, como são produzidas 
e reproduzidas as desigualdades sociais, a fim de planejar 
e executar intervenções. Tal apropriação sinaliza que as 
potencialidades ou as vulnerabilidades das famílias e dos 
indivíduos são, em certa medida, reflexo das 
características do território em que estão inseridos. 
 
Território – espaço habitado1 
 “Espaço habitado, fruto da interação entre os 
homens, síntese de relações sociais. Pensar a política 
pública a partir do território exige um olhar voltado para 
a história, o cotidiano, as identidades construídas, as 
relações de poder estabelecidas e as desigualdades 
socioeconômicas e político-culturais instituídas” (KOGA, 
2011). 
Território usado 
 O território engloba não apenas o local, mas 
também quem vive nele, 
a vivência dos indivíduos e suas famílias e em seu 
território, e sua representatividade para com eles. Tal 
noção de território contempla, portanto, o chão daqueles 
que vivem como território vivo e vivido. 
Território – identidade e pertencimento 
 
 
 
Territorial 
Político ou jurídico-político: onde o território é visto como 
um espaço delimitado e controlado por meio do qual se 
exerce um determinado poder, muitas vezes – mas não 
exclusivamente – relacionado ao poder do Estado. 
Cultural ou simbólico-cultural: aquela que prioriza a 
dimensão simbólica e mais subjetiva, em que o território 
é visto, sobretudo, como o produto da 
apropriação/valorização simbólica de um grupo em 
relação ao seu espaço vivido. 
Econômica: enfatiza a dimensão espacial das relações 
econômicas, o território como fonte de recursos e/ou 
incorporado no embate entre classes sociais e na relação 
capital-trabalho, como produto da divisão “territorial” do 
trabalho, por exemplo. (HAESBAERT, 2012, p. 39, 40) 
Território – poder 
 O território, sob a visão do poder e das relações 
que nele se instalam, apresenta-se, portanto, como 
produto da práxis social contida sobre o princípio de 
totalidade. “[...] construção social, com desigualdades (em 
níveis territoriais, que variam do local ao planetário), com 
características naturais (clima, solo...), relações horizontais 
(entre pessoas, produção, circulação...) e verticais (clima, 
tipos de culturas, distribuição do habitat...), isto é, significa 
uma complexa combinação particular de certas relações 
territoriais (horizontais e verticais)” (DEMATTEIS, 1970, 
apud SAQUET, 1978) 
Território – espaço vivido 
• Espaço em si. 
• Território pensado. 
• Território usado. 
• Território vivido. 
 
 O território, como espaço “é um verdadeiro 
campo de forças, cuja formação é desigual. Eis a razão 
pela qual a evolução espacial não se apresenta de igual 
forma em todos os lugares” (SANTOS, 1978, p. 122). 
Questão social: relações sociais, produção e relações de 
produção e social, relações de poder. Múltiplas 
expressões... 
Território – espaço habitado2 
 Pensar na política pública a partir do território 
exige também um exercício de revista à história, ao 
cotidiano, ao universo cultural da população que vive 
nesse território. 
 
Regulação da Política de Assistência Social 
➢ 1930 – Era Vargas 
➢ 1940 – LBA 
“Regulação social tardia”; 
Política social – direito social; 
Lei n. 12.435, de 2011; 
Loas (Pnas e Suas). 
 
Política de assistência social 
Objetivos da assistência social: 
Integrada às políticas setoriais; 
Mínimos sociais; 
Universalização dos direitos sociais. 
 
I. Proteção social, 
garantia da vida, 
redução de danos e 
prevenção à 
incidência de riscos 
• Proteção social à família, 
à maternidade, à infância, 
à adolescência e à velhice. 
•Amparo a crianças e 
adolescentes. 
•Promoção e integração 
ao mercado de trabalho. 
•Garantia de um salário-
mínimo de benefício 
mensal à pessoa com 
deficiência e ao idoso. 
II. Vigilância 
socioassistencial 
Analisar territorialmente a 
capacidade protetiva das 
famílias e nela a 
ocorrência de 
vulnerabilidades, ameaças, 
vitimizações e danos. 
III. Defesa de direitos Garantir o pleno acesso 
aos direitos no conjunto 
das provisões 
socioassistenciais. 
Suas – objetivos da Política de Assistência 
Social 
Território 
 
 
 
 
 
 
Vigilância socioassistencial – vulnerabilidade e risco 
social 
Refletindo sobre o conceito de vulnerabilidade 
e risco 
 “[...] os conceitos de vulnerabilidade social e risco 
social devem ser problematizados. Eles não são adjetivos 
da condição do usuário. A produção da desigualdade é 
inerente ao sistema capitalista, ao (re) produzi-la produz 
e reproduz vulnerabilidades e riscos sociais. Essas 
vulnerabilidades e riscos devem ser enfrentados como 
produtos dessa desigualdade, e, portanto, requerem uma 
intervenção para além 
do campo das 
políticas sociais” 
(COUTO; YAZBEK; 
SILVA e SILVA e 
RAICHELIS, 2011, p. 50). 
 
Vulnerabilidade social 
 Henri Acsekrad (2006) apresenta a 
vulnerabilidade social como um processo associado a três 
fatores – individuais, político-institucionais e sociais. São os 
processos sofridos e que infringem no cotidiano dos 
sujeitos que os tornam vulneráveis, que os vitimizam a 
uma proteção desigual pelos parâmetros políticos, que 
ao focalizar suas ações apenas mensuram os déficits nas 
capacidades de autodefesa dos sujeitos. Vulnerabilidade 
social Rizzotti e Silva (2013, p. 134) trazem a vulnerabilidade 
como determinadapelas condições e pelas circunstâncias 
e que podem ser pensadas sob três vertentes: 
• O individual; 
• O social; 
• O programático ou institucional. 
Características da população vulnerável 
1. Famílias com serviços de infraestrutura inadequados: 
sem rede de água, sem banheiro, descarte de lixo, 
2 pessoas por dormitório. 
2. Famílias com renda familiar per capita inferior a ¼ 
salário-mínimo. 
3. Família com renda familiar per capita inferior a ½ 
salário-mínimo: com pessoas de 0 a 14 anos, com 
responsável com menos de 4 anos de estudo. 
4. Família em que há um chefe de família mulher, sem 
cônjuge: com filhos menores de 15 anos e analfabeta. 
5. Família em que há uma pessoa com 16 anos ou mais: 
desocupada, com quatro ou menos anos de estudo. 
6. Família em que uma pessoa de 10 a 15 anos trabalhe. 
7. Família em que há uma pessoa de 4 a 14 anos que 
não estude. 
8. Família com renda familiar per capita inferior a ½ 
salário-mínimo: com pessoa com deficiência; com 
pessoa com 60 anos ou mais. 
Vigilância socioassistencial1 
 Consiste no desenvolvimento da capacidade e de 
meios de gestão assumidos pelo órgão público gestor da 
assistência social para conhecer a presença das formas 
de vulnerabilidade social da população e do território pelo 
qual é responsável (BRASIL, 2005, p. 21). 
Vigilância socioassistencial: risco, vulnerabilidade e 
território. 
Gestão social suas: vigilância social em foco 
Fornecedores de informações para a vigilância 
socioassistencial 
 
 
 A vigilância socioassistencial produz, sistematiza 
informações, constrói indicadores e índices 
territorializados das situações de vulnerabilidade e risco 
pessoal e social, que incidem sobre famílias/pessoas, nos 
diferentes ciclos de vida (crianças, adolescentes, jovens, 
adultos e idosos). 
 
Geoprocessamento 
 Sistemas de Informações Geográficas – SIG, um 
sistema que processa dados gráficos e não gráficos com 
ênfase em análises espaciais e modelagens de 
superfícies, produzindo a partir desses dados mapas e 
um banco de dados geográficos. 
Vigilância social – diagnóstico socioterritorial 
 O diagnóstico tem por base o conhecimento da 
realidade a partir da leitura de territórios, microterritórios 
ou outros recortes socio territoriais que possibilitem 
identificar as dinâmicas sociais, econômicas, políticas e 
culturais que os caracterizam, reconhecendo as suas 
demandas e potencialidades (BRASIL, 2012, p. 11). Proteção 
à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à 
velhice e, como base de organização, ao território. 
 
Vigilância socioassistencial2 
 A Pnas também elenca a vigilância social como 
responsável pela identificação de “situações de 
vulnerabilidade e risco pessoal e social que incidem sobre 
famílias/pessoas nos diferentes ciclos de vida (crianças, 
adolescentes, jovens, adultos e idosos)”, com o objetivo 
de traçar melhores ações e estratégias para prevenção 
e redução de agravos (BRASIL, 2005b, p. 39). Proteção 
ou desproteção social a vigilância de riscos e 
vulnerabilidades e a vigilância de padrões e serviços, 
censo suas. 
I. “Incidências de riscos e vulnerabilidades e às 
necessidades de proteção da população, no que 
concerne à assistência social; 
II. Características e distribuição da oferta da rede 
socioassistencial instalada vistas na perspectiva do 
território, considerando a integração entre a 
demanda e a oferta” (BRASIL, 2012). 
CIT no processo de revisão da NOB Suas 2005, as 
principais atividades inerentes às competências e às 
responsabilidades da vigilância socioassistencial são: 
➢ Topografia social – Sposati (2010, p. 55) risco, 
vulnerabilidade e território. 
Território sob a perspectiva da vigilância 
socioassistencial 
 
 
Vigilância socioassistencial3 
 
IVS – índice de vulnerabilidade social 
a) A vigilância de riscos e vulnerabilidades; 
b) A vigilância sobre os padrões dos serviços. 
ADH – atlas do desenvolvimento humano de exclusão e 
vulnerabilidade. Necessidades básicas insatisfeitas, pobreza 
multidimensional e desenvolvimento humano; ausência ou 
insuficiência de saúde e educação. Insuficiência de renda. 
Macro atividades da vigilância 
socioassistencial 
 Rede suas, gestão planejamento e execução dos 
serviços são orientados por uma perspectiva de 
produção e utilização de informações atividades da 
vigilância socioassistencial, organização, estruturação e 
padronização de informações, gerenciamento e consulta 
de sistemas informatizados, elaboração de diagnósticos e 
estudos monitoramento e avaliação, planejamento e 
organização de ações de busca ativa, notificações de 
violências e violações. 
O monitoramento e a avaliação no âmbito da 
vigilância socioassistencial 
 DM – Departamento de Monitoramento. Modelo 
lógico é uma representação gráfica do funcionamento 
do programa que mostra as relações entre os recursos 
investidos, as atividades executadas e as mudanças sociais 
resultantes desse processo censo suas, Secretaria de 
Avaliação e Gestão da Informação (Sagi). 
 
Gestão da informação 
• Suas WEB; 
• SigSuas; 
• GeoSUas; 
• RMA; 
• Prontuário Suas; 
• Cecad; 
• CadÚnico; 
• Sagi. 
 
 
 
 
 
 
UNIDADE 11 
Ementa2 
 Aplicação do diagnóstico socioterritorial, 
considerando o panorama geral da pobreza e de suas 
vulnerabilidades sociais no Brasil. Dimensionar o nível de 
prevenção, vulnerabilidade e é risco social nos territórios 
a partir de indicadores sociais. Reconhecer a construção 
do diagnóstico a partir da pesquisa social com 
procedimentos de levantamento de dados e de pesquisa 
de campo. 
➢ Diagnóstico socioterritorial 
➢ Segundo a NOB/Suas (2012) 
➢ Art. 20. A realização de diagnóstico socioterritorial, a 
cada quadriênio, compõe a elaboração dos Planos de 
Assistência Social em cada esfera de governo. 
Parágrafo único. O diagnóstico tem por base o 
conhecimento da realidade a partir da leitura dos 
territórios, microterritórios ou outros recortes socio 
territoriais que possibilitem identificar as dinâmicas sociais, 
econômicas, políticas e culturais que os caracterizam, 
reconhecendo as suas demandas e potencialidades. 
Diagnóstico socioterritorial 
 Na política de assistência social, a produção do 
diagnóstico está associada ao plano de assistência social, 
o que lhe confere uma aproximação com a função da 
vigilância socioassistencial, que compõe, juntamente com 
a proteção social e a defesa de direitos, o tripé do Suas, 
o diagnóstico socioassistencial pode ser produto e 
processo. 
O diagnóstico abrange as seguintes questões: 
a) Informações sobre a realidade local, compostas por: 
I. Uma análise histórico-conjuntural da realidade, 
tendo como base informações sociais, 
demográficas, educacionais e econômicas 
(identificação da vocação econômica e das 
potencialidades); 
II. Uma descrição da rede socioassistencial e de sua 
cobertura. 
b) Demandas da população destinatária, identificadas a 
partir da análise das informações anteriores e que 
consistem: 
I. Na identificação de demandas expressas, 
emergentes e potenciais; 
II. Na identificação de territórios com 
concentração da população em situação de 
vulnerabilidade social. 
 
Composição do relatório do diagnóstico 
socioterritorial – municipal 
Apresentação do município – aspetos demográficos, 
econômicos, rede intersetorial, econômica, comercial, 
industrial e abrangência dessas. Dados estatísticos a partir 
de gráficos, mapas e divisão territorial, contendo IDH, 
idosos, crianças, adolescentes, índices, pessoas com 
deficiência, mulher, trabalho, renda de vulnerabilidade e 
risco social, trabalhadores da rede Suas pública e privada 
panorama das demandas, política de assistência social, 
dados estatísticos CadÚnico, números de atendimentos 
e atendidos Cras e Creas, foco nas vulnerabilidades e 
riscos sociais. 
Panorama da Rede Suas – proteção social através dos 
serviços, programas, projetos, demandas e ações, 
seguranças afiançadas.Alcance da vigilância 
socioassistencial alcance da defesa de direitos. 
Relação da Proteção Social/Desproteção Social no 
Cotidiano do Território de Vivência – aqui pode-se 
apresentar a metodologia do Mapa da Inclusão/Exclusão. 
• Financiamento da Assistência Social; 
• Controle social; 
• Monitoramento e avaliação; 
• Considerações finais; 
• Referências bibliográficas; 
• Anexos do diagnóstico socioterritorial. 
Pobreza 
Três grandes enfoques para medir a pobreza: 
1. Linhas de pobreza; 
2. Necessidades básicas não satisfeitas ou indicadores 
de carência; 
3. Combinações destes dois enfoques. 
 
Diagrama sobre a pobreza – IPEA 
Índice de Pobreza Humana (IPH). 
Longevidade: Representada pela porcentagem de 
pessoas que morrem antes dos 40 anos. 
Conhecimento: Representado pela porcentagem de 
adultos analfabetos. 
Nível de vida: Representado pela porcentagem de 
pessoas com acesso a serviços de saúde, porcentagem 
de pessoas com acesso a água potável e porcentagem 
de crianças subnutridas. 
Pobreza e pobreza extrema 
✓ 2018- $ 3,40-3,80 
✓ 7,50 x 30 = $ 228,00 
✓ ¼ SM = 238,50 
Gini e Índice de desigualdade. 
 
A pesquisa qualitativa1 
 O diagnóstico socioterritorial apresenta, portanto, 
a necessidade de realizar incursões de agente que vai a 
campo para observar o território real, com o objetivo de 
captar a realidade vivida em cada território. A pesquisa 
qualitativa, portanto, se interessa em conhecer os modos 
de vida dos sujeitos, seus valores, seus sentimentos, suas 
crenças e suas opiniões e também suas atitudes e 
representações, suas experiências, sua compreensão e 
interpretação de determinados fatos e como estes 
repercutiram ou não em suas vidas. 
Instrumentos de coletas de dados 
Entrevista: Estruturadas, 
semiestruturadas e não 
estruturadas 
 
 
Grupo focal: Entrevista em 
grupo, um laboratório com 
a finalidade de captar e 
compreender concepções 
e percepções. 
 
Pesquisa quantitativa2 
• Questionários estruturados – dados primários. 
• Fontes secundárias – registros estatísticos, fontes 
documentais pessoais e documentos de 
comunicação em massa coletados. 
Cartografia 
 O mapeamento participativo reconhece o 
conhecimento espacial e ambiental de populações locais 
e os insere em modelos mais convencionais de 
conhecimento. Suas raízes metodológicas estão ligadas à 
observação participativa e metodologias de pesquisa 
colaborativa. Os projetos de mapeamento comunitário 
envolvem diretamente os membros da comunidade no 
levantamento do uso da terra e das fronteiras de seus 
domínios. 
 
Indicadores sociais 
• “Movimento dos Indicadores Sociais”; 
• Índice de Desenvolvimento Humano (IDH); 
• Características monetárias e econômicas, dimensões 
sociais, humanas e ambientais. 
 Um indicador social é uma medida quantitativa 
dotada de significado social substantivo, usado para 
substituir, quantificar ou operacionalizar um conceito 
social abstrato, de interesse teórico (para pesquisa 
acadêmica) ou programático (para formulação de 
políticas). É um recurso metodológico, empiricamente 
referido, que informa algo sobre um aspecto da realidade 
social ou sobre mudanças que estão se processando 
nesta (JANUZZI, 2002: p. 55). 
Elementos para um bom indicador social 
Cobertura territorial ou populacional a partir dos censos 
demográficos. 
Monitoramento Suas 
Art. 102 Para o monitoramento do Suas em âmbito 
nacional, as principais fontes de informação são: 
I. Censo Suas; 
II. Sistemas de registro de atendimentos; 
III. Cadastros e sistemas gerenciais que integram o 
Suas; 
IV. Outros que vierem a ser instituídos e pactuados 
nacionalmente. (BRASIL, 2012) 
Etapas de construção de indicadores – GeSuas 
➢ Mortalidade infantil 
 
Indicadores 
Censo demográfico 
➢ IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
• Estatísticas sociais e demográficas; 
• Estatísticas econômicas; 
• Estatísticas agropecuárias; 
• Estatísticas de preços; 
• Sínteses econômicas, sínteses sociais e estudos. 
➢ PNAD – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios; 
• Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C); 
• Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF); 
• Pesquisa Mensal de Emprego (PME); 
• Pesquisa de Economia Informal Urbana (Ecinf); 
• Pesquisa Nacional de Saúde (PN). 
Fontes de dados temáticos 
➢ Datasus – departamento de informática do Sistema Único de Saúde. 
• Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep); 
• Relação Anual de Informações Sociais (Rais); 
• Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). 
➢ Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) 
• Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD); 
• Atlas do Desenvolvimento Humano. 
Análise de Dados do Suas 
Gestão do Suas – Sistema de Autenticação e Autorização de 
Usuários (SAA); Cadastro Nacional do Sistema Único da Assistência 
Social (CadSuas); Suasweb; Sistema de Informações do Serviço de 
Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Sisc); BPC na Escola; 
Carteira do Idoso; Cadastro Nacional do Sistema Único da Assistência 
Social (CNEAS); Rede Nacional de Capacitação e Educação 
Permanente do Suas; Sistema de Registro Mensal de Atendimentos 
dos Cras e Creas (RMA); Registro Mensal de Mobilizações do 
Programa Acessuas/Trabalho (RMM). 
CadÚnico 
 
 
 
 
 
Censo Suas 
Aperfeiçoar a gestão do Suas e a qualidade dos serviços socioassistenciais prestados à 
população. 
 
 
 
 
Ferramentas para diagnóstico 
Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação (Sagi): 
• Avaliar, monitorar as políticas e serviços; 
• Elaborar e implementar planos, programas e 
projetos; 
• Promover a gestão do conhecimento e articulação. 
• Relatório de Informações Sociais – RI Social 
• Tabulador de micro dados – Tab. Social 
• Data Social – indicadores sociais 
• Identificador de Domicílios em Vulnerabilidade (IDV)

Continue navegando