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FUNDAMENTOS TÉNICOS DA INFERMAGEM

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1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ – UNOPAR 
CURSO SUPERIOR EM ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
CRISTINA MATTOS GOMES DA SILVA MARTINS 
 
MARIA DAS GRAÇAS GUIMARÃES DOS SANTOS CORTES 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE CERTIFICADORA 
 
FUNDAMENTOS TÉCNICOS DA INFERMAGEM 
 
 
 
 
 
RIO DE JANEIRO 
2021.2
2 
 
 
 
CRISTINA MATTOS GOMES DA SILVA MARTINS 
MARIA DAS GRAÇAS GUIMARÃES DOS SANTOS CORTES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FUNDAMENTOS TÉCNICOS DA INFERMAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado no curso Superior em 
Enfermagem da Universidade Norte do Paraná 
requisito para obtenção do certificado de 
fundamentos técnicos da infermagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RIO DE JANEIRO 
2021.2
3 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
 
 1 O QUE É A TROMBOSE.................................................................................................. 04 
 2 DESAFIO 1: ENFERMAGEM NA SAÚDE DO ADULTO..................................04-05-06 
 
 
 
3 DESAFIO 2: TERAPIA MEDICAMENTOSA...........................................................07-08 
4 DESAFIO 3: FUNDAMENTOS TÉCNICOS DA ENFERMAGEM.........................08-09 
5 DESAFIO 4: DIDÁTICA APLICADA DA ENFERMAGEM..................................09-10 
 
6 CONCLUSÃO................................................................................................................10-11 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................12 
4 
 
 
1 O QUE É A TROMBOSE. 
 
A trombose venenosa profunda (TVP) é a formação aguda de trombos em vasos do sistema 
venenoso profundo. 
Proximal: Acomete veias poplíteas, femorais e ilíacas. 
Distal: Acontece nas veias localizadas abaixo das poplíteas como a veia fibular e veias tibiais. 
Embora geralmente afete as veias das pernas, a TVP (trombose venosa profunda) pode ocorrer 
nas extremidades superiores, seios cerebrais, veias hepáticas e da retina. Normalmente acontece 
por uma junção de fatores conhecidos tríade de virchow, nesse contexto, este trabalho apresenta 
uma abordagem sobre erros importantes em relação aos cuidados pós-operatórios do L.I.N., 
provavelmente houve alguma falha na comunicação no momento da alta, quando são fornecidas 
as orientações sobre cuidados pós-operatórios, uso de medicamentos, além da falha que ocorreu 
na UBS, e falta de uso do anticoagulante. Esses fatores contribuíram para o seguinte quadro de 
saúde: MID com edema 3+/4+ e MIE sem edemas, MID com perfusão periférica ruim, 
temperatura fria, pulso poplíteo, tibial e pedioso filiforme, pouco palpável, panturrilha 
apresentava ingurgitamento, sinal de Homans e de bandeira positivos. 
 
2 DESAFIO 1: ENFERMAGEM NA SAÚDE DO ADULTO 
 
A trombose venosa profunda pode ocorrer se você apresentar certas condições medicas que 
prejudique a coagulação do sangue e pode acontecer se você ficar parado por muito tempo, como 
após uma cirurgia ou acidente e pode ser grave porque os coágulos sanguíneos nas veias podem 
arrebentar e ir para corrente sanguínea e se alojar nos pulmões bloqueando o fluxo sanguíneo 
(embolia pulmonar) e isso faz com que as plaquetas grudem na parede do vaso. Muitos fatores 
podem contribuir para trombose venosa profunda. O câncer é um fator de risco para TVP 
(trombose venosa profunda), principalmente em pacientes idosos e em pacientes com trombose 
recorrente. A associação é mais forte para tumores de células endoteliais secretoras de mucina, 
como câncer de intestino ou pancreático. Os enfermeiros da atenção primária estão idealmente 
posicionados para não apenas identificar os sinais e sintomas da TVP (trombose venosa 
profunda), mas também podem instigar avaliações e investigações urgentes para os pacientes em 
risco. A identificação e o tratamento precoces de TVP (trombose venosa profunda) podem 
impedir o desenvolvimento de embolia pulmonar. Os fatores de risco para TVP nem sempre 
estão presentes, mas os fatores de risco comuns para o desenvolvimento da TVP (trombose 
venosa profunda) incluem: 
 
• Trauma e cirurgia, que podem causar danos às veias e interromper o fluxo de sangue nas 
pernas, foi o que aconteceu com John (consulte o Estudo de caso). 
 
 
5 
 
• Insuficiência cardíaca, viagens de longa distância e repouso no leito podem resultar em 
estase venosa e alterar o fluxo de sangue nas veias. Os enfermeiros da comunidade que 
monitoram pacientes com insuficiência cardíaca devem estar cientes de um aumento 
repentino da falta de ar ou do desenvolvimento de inchaço unilateral nas pernas. 
 
• Gravidez e parto podem causar danos aos vasos sanguíneos e alterações no fluxo 
sanguíneo. Ocorre hipercoagulabilidade do sangue devido a alterações hormonais para 
prevenir hemorragias graves durante o trabalho de parto e até seis semanas após o parto. 
Os pacientes são agora rotineiramente aconselhados sobre esse risco e podem procurar 
orientação de um enfermeiro da comunidade. 
 
• O câncer pode causar um estado hipercoagulável, pois as células tumorais podem ativar 
os fatores de coagulação. Os tumores também podem pressionar as veias e alterar o fluxo 
sanguíneo. A quimioterapia pode aumentar ainda mais o risco de TVP (trombose venosa 
profunda), causando danos ao revestimento endotelial das veias. Pacientes com câncer 
precisam ser informados de que os sinais de TVP requerem avaliação urgente e não 
podem esperar até a próxima consulta de rotina. 
 
O risco de TVP (trombose venosa profunda) aumenta com a idade - uma em cada 100 pessoas 
com mais de 80 anos é afetada. 
 
A hospitalização aumenta dez vezes o risco de TVP 1 e quase dois terços de todos os episódios 
de TEV (tromboembolismo venoso) estão associados à hospitalização. 3 A trombo profilaxia 
mecânica ou farmacológica estendida é prescrita rotineiramente por até um mês para pacientes 
de alto risco, pois o risco de TEV (tromboembolismo venoso) continua após a hospitalização. 
 
Os profissionais de saúde podem incentivar os pacientes a cumprir essas medidas e explicar a 
importância de usar meias, manter-se móvel e hidratado para reduzir o risco de TEV 
(tromboembolismo venoso). Pacientes de alto risco incluem aqueles que realizaram grandes 
cirurgias de câncer no abdômen ou cirurgias de fraturas de quadril e pacientes submetidos a 
substituições de quadril e joelho. A trombo profilaxia também é administrada a pacientes 
obstétricos de alto risco. Além disso, todos os pacientes hospitalizados recebem informações 
escritas e verbais na admissão e notas de alta sobre prevenção de TEV (tromboembolismo 
venoso e são informados a procurar aconselhamento médico urgente se desenvolverem sinais de 
TVP (trombose venosa profunda). A TVP dos membros inferiores geralmente resulta de: 
Retorno venoso prejudicado (por exemplo, em pacientes imobilizados); Lesão ou disfunção 
endotelial (por exemplo, após fraturas nas pernas); Hipercoagulabilidade. 
 
 
6 
 
A TVP da extremidade superior geralmente resulta de: Lesão endotelial devido a cateteres 
venosos centrais, marcapassos ou uso de drogas injetáveis. A TVP da extremidade superior 
ocorre ocasionalmente como parte da síndrome da veia cava superior (SVC) (compressão ou 
invasão da veia cava superior por um tumor e causa sintomas como inchaço facial, veias 
dilatadas do pescoço e rubor facial) ou resulta de um estado hipercoagulável ou compressão da 
veia subclávia na saída torácica. A compressão pode ser devida a uma primeira costela normal 
ou acessória ou banda fibrosa (síndrome do desfiladeiro torácico) ou ocorrer durante a atividade 
extenuante do braço (trombose por esforço ou síndrome de Paget-Schroetter, responsável por 1 a 
4% dos casos de TVP dos membros superiores). 
 
A avaliação pode ser feita nos cuidados primários por uma enfermeira ou um clínico geral. Se 
não for possível realizar a avaliação na atenção primária, o paciente deve fazer uma avaliação 
urgente no hospital. Éimportante que uma suspeita de TVP seja tratada prontamente para evitar 
a extensão potencial do trombo fatal. A TVP do membro inferior geralmente começa nas veias 
da panturrilha e 10 a 20% se estendem proximamente, com mais 1-5% desses pacientes 
desenvolvendo um EP fatal. A terapia anticoagulante é usada para reduzir essa complicação. 
7 
 
 
3 DESAFIO 2: TERAPIA MEDICAMENTOSA 
 
Anticoagulantes e medicamentos antiplaquetários eliminam ou reduzem o risco de coágulos 
sanguíneos. Eles costumam ser chamados de anticoagulantes, mas esses medicamentos 
realmente não diluem o sangue. Em vez disso, ajudam a prevenir ou romper coágulos sanguíneos 
perigosos que se formam nos vasos sanguíneos ou no coração. Sem tratamento, esses coágulos 
podem bloquear sua circulação e levar a um ataque cardíaco ou derrame. 
Anticoagulantes são medicamentos que ajudam a prevenir coágulos sanguíneos. Eles são dados a 
pessoas com alto risco de contrair coágulos, para reduzir suas chances de desenvolver condições 
graves, como derrames e ataques cardíacos. Um coágulo de sangue é um selo criado pelo sangue 
para parar o sangramento de feridas. Embora sejam úteis para interromper o sangramento, eles 
podem bloquear os vasos sanguíneos e impedir que o sangue flua para órgãos como o cérebro, 
coração ou pulmões, se formarem no lugar errado. Os anticoagulantes funcionam interrompendo 
o processo envolvido na formação de coágulos sanguíneos. Às vezes são chamados de remédios 
para "afinar o sangue", embora na verdade não tornem o sangue mais fino. 
Os antiplaquetas e os anticoagulantes trabalham para evitar coágulos nos vasos sanguíneos, mas 
funcionam de maneiras diferentes. As antiplaquetárias interferem na ligação das plaquetas ou no 
processo que realmente inicia a formação de coágulos sanguíneos. Os anticoagulantes interferem 
nas proteínas do sangue envolvidas no processo de coagulação. Essas proteínas são chamadas de 
fatores. Anticoagulantes diferentes interferem em diferentes fatores para evitar a coagulação. 
Embora sejam usados para fins semelhantes, os anticoagulantes são diferentes dos medicamentos 
antiplaquetários, como aspirina em baixas doses e clopidogrel. 
O anticoagulante mais comumente prescrito é a varfarina. Tipos mais novos de anticoagulantes 
também estão disponíveis e estão se tornando cada vez mais comuns. Esses incluem: 
rivaroxabano (Xarelto); dabigatrano (Pradaxa); apixaban (Eliquis); edoxabano (Lixiana). 
Varfarina e as alternativas mais recentes são tomadas como comprimidos ou cápsulas. Há 
também um anticoagulante chamado heparina que pode ser administrado por injeção. 
A heparina é usada para impedir a formação de coágulos sanguíneos em pessoas que têm certas 
condições médicas ou que estão passando por certos procedimentos médicos que aumentam a 
chance de formação de coágulos. A heparina também é usada para interromper o crescimento de 
coágulos que já se formaram nos vasos sanguíneos, mas não pode ser usada para diminuir o 
tamanho dos coágulos que já se formaram. A heparina também é usada em pequenas quantidades 
para impedir a formação de coágulos sanguíneos nos cateteres (pequenos tubos de plástico 
através dos quais a medicação pode ser administrada ou a coleta de sangue) que são deixados nas 
veias por um período. 
A heparina pode ser administrada por uma enfermeira ou outro profissional de saúde, ou você 
pode receber instruções para injetar o medicamento sozinho em casa. Se você estiver injetando 
heparina, um profissional de saúde mostrará como injetar o medicamento. 
 
8 
 
Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico se você não entender essas instruções ou 
tiver alguma dúvida sobre onde injetar heparina em seu corpo, como administrar a injeção ou 
como descartar agulhas e seringas usadas depois de injetar o medicamento. 
 
4 DESAFIO 3: FUNDAMENTOS TÉCNICOS DE ENFERMAGEM 
 
Após a cirurgia, o paciente e seus familiares têm de se adaptar e se adequar à nova rotina de vida. 
Para enfrentar essa rotina, é fundamental que o paciente e sua família tenham informações claras 
e precisas sobre como será a cirurgia e o período pós-operatório. A recuperação inadequada do 
paciente pode estar vinculada ao conhecimento deficiente, como ausência ou deficiência de 
informações cognitivas relacionada a um assunto específico. 
A enfermagem, cujo instrumento de trabalho é o cuidado, tem papel importante no tratamento e 
nas orientações educativas aos pacientes e familiares, promovendo sua recuperação e bem-estar 
durante sua internação e capacitando-o para o autocuidado após a alta hospitalar. O autocuidado 
constitui a prática de atividades que os indivíduos desempenham de forma deliberada em seu 
próprio benefício com o propósito de manter a vida, a saúde e o bem-estar. O comportamento de 
autocuidado é fundamental ao paciente, pois lhe oferece subsídios que o ajudarão a melhorar sua 
atividade social e sua função familiar, influenciando de forma positiva na adesão ao tratamento. 
O acompanhamento pós-alta de ISC (infecção de sítio cirúrgico) deve ser adotado como 
atividade de rotina, visando melhorar a qualidade dos cuidados com os pacientes e a 
compreensão epidemiológica, por meio do conhecimento do risco de desenvolver uma infecção e 
de seus fatores determinantes ou associados, viabilizando-se, assim, a implementação de 
medidas direcionadas à sua prevenção e ao seu controle. 
Clinicamente, a ferida cirúrgica é considerada infectada quando existe a presença de drenagem 
purulenta pela cicatriz. Ela pode estar associada à presença de edema, calor, rubor, deiscência e 
abscesso. Não há nenhuma recomendação específica quanto a manter o curativo oclusivo por 
mais de 48 horas quando do fechamento primário, nem do tempo de se banhar ou molhar a ferida 
sem a cobertura do curativo, podendo ser utilizado curativo simples com gaze seca. 
Os avanços alcançados até o momento propiciaram novas opções de tratamento que diminuíram 
a morbimortalidade de infecções graves. A equipe responsável pela condução clínico cirúrgica 
desses pacientes deve utilizar as melhores evidências disponíveis para individualizar o 
tratamento com segurança e eficácia. O retorno para casa após a alta hospitalar é um momento de 
ansiedade para o paciente e para os familiares, uma vez que se sentem desprotegidos da 
vigilância constante da equipe de saúde fora do hospital. Assim, a alta hospitalar pode ser vista 
como uma ameaça para a vida dessas pessoas. O primeiro mês de reabilitação é particularmente 
estressante para o doente e para a família. 
Muitas dúvidas poderão surgir nos primeiros dias após a alta, tais como questões relacionadas ao 
tratamento, aparecimento e/ou manutenção de sinais e sintomas e surgimento de novos 
problemas. 
 
9 
 
O enfermeiro, por ser um profissional com maior grau de proximidade do paciente e do familiar, 
está mais capacitado para avaliar o processo educativo, levantando as necessidades educacionais 
desses indivíduos, suas crenças e valores, o autoconhecimento de suas condições de saúde e 
serviços de apoio existentes para o processo de reabilitação. 
 
5 DESAFIO4: DIDÁTICA APLICADA A ENFERMAGEM 
 
O risco em pacientes cirúrgicos e ortopédicos é bem reconhecido, mas pacientes médicos (por 
exemplo, pacientes com infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral ou insuficiência 
cardíaca) também apresentam alto risco e devem receber trombo profilaxia conforme apropriado. 
É importante definir os níveis de risco para aplicar a profilaxia econômica. A escala de avaliação 
de risco do Autar foi validada para uso e é baseada em fatores de risco predisponentes. Pode ser 
usado na avaliação de enfermagem para fornecer uma pontuação de risco e fazer recomendações 
sobre a profilaxia. 
Todos os pacientes hospitalares devem ser avaliados quanto a fatores de risco clínicos de TVP 
(trombose venosa profunda). A base da profilaxia da TVP é direcionar a tríade de fatores 
predisponentes:estase venosa; trauma / dilatação da parede venosa; e hipercoagulabilidade: 
Mobilização e exercícios respiratórios: Os enfermeiros podem incentivar a mobilização e 
exercícios das pernas em pacientes em risco, a fim de ativar a bomba muscular da panturrilha. 
Exercícios respiratórios também ajudarão o retorno venoso. Os pacientes devem ser 
aconselhados a observar sinais e sintomas que sugiram TVP e informar os enfermeiros, se 
preocupados. 
O papel do enfermeiro é avaliar contraindicações ao uso de AES por avaliação física e histórico 
clínico e medir e ajustar as meias corretas de acordo com as informações fornecidas pelo 
fabricante. A integridade da pele do paciente deve ser verificada regularmente e o paciente deve 
receber informações escritas e verbais sobre como usar e cuidar da AES. O paciente deve ser 
informado de que: 
• As meias devem ser lisas quando ajustadas; 
• O orifício do dedo do pé deve ficar embaixo dos dedos; 
• O calcanhar deve estar na posição correta; 
• O reforço da coxa deve estar na parte interna da coxa; 
• Enrolar a meia pode ter um efeito de torniquete. 
Os pacientes devem ser solicitados a relatar dormência ou formigamento, o que pode sugerir 
comprometimento arterial. Eles oferecem maior proteção acima do joelho, aumentando o fluxo 
sanguíneo na veia femoral e impedindo a dilatação da veia poplítea. Meias na altura do joelho 
estão disponíveis para aqueles cuja circunferência da coxa está fora do limite de tamanho dos 
fabricantes. 
 
10 
 
Anticoagulantes: Anticoagulantes como a heparina de baixo peso molecular (HBPM) aumentam 
a ação da antitrombina e inibem várias proteínas de coagulação e pode ser administrada em uma 
dose profilática, geralmente por injeção subcutânea, com uma resposta anticoagulante previsível. 
Em pacientes de risco moderado, o uso de AES pode ser combinado com anticoagulantes para 
minimizar o risco. 
Os enfermeiros precisam estar cientes de que muitos produtos de HBPM (heparina de baixo peso 
molecular) são derivados de porcos e levam em consideração as crenças culturais e espirituais 
dos pacientes. Os pacientes necessitam de observação cuidadosa, pois os anticoagulantes podem 
causar sangramento, e quaisquer efeitos colaterais devem ser relatados. Existe um pequeno risco 
de trombocitopenia induzida por heparina (HIT) quando os pacientes recebem HBPM (menos do 
que com heparina não fracionada); portanto, a contagem de plaquetas deve ser verificada no 
início e uma semana após a primeira dose de HBPM. Uma queda óbvia na contagem de 
plaquetas pode indicar HIT (trombocitopenia induzida por heparina). Os enfermeiros devem 
observar as reações nos locais de injeção. Compressão pneumática intermitente: A compressão 
pneumática intermitente (IPC) é um método estabelecido de profilaxia para TVP sem risco de 
complicações hemorrágicas. Há uma variedade de dispositivos no mercado, variando de punhos 
de panturrilha e coxa a bombas de pé. Eles podem ser combinados com o uso de AES e HBPM 
em pacientes de alto risco. 
Esses dispositivos não devem ser utilizados na presença de TVP aguda devido ao risco de 
embolização. Verificar as contraindicações antes de usar esses dispositivos e garantir que eles 
estejam ajustados corretamente faz parte da avaliação e cuidados de enfermagem de rotina. Além 
disso, deve haver avaliação física regular da perna do paciente e conselhos aos pacientes sobre a 
notificação de novos sintomas. 
 
6 CONCLUSÃO: 
 
Os enfermeiros da atenção primária estão em posição ideal para avaliar pacientes em risco, pois 
costumam ser o primeiro ponto de contato de um paciente. 
Um diagnóstico de TVP (trombose venosa profunda) deve ser considerado em qualquer paciente 
com dor e inchaço unilateral nos membros inferiores. A avaliação imediata, levando em 
consideração os fatores de risco e os sinais clínicos, identificará as pessoas em risco que 
necessitam de mais investigações urgentes. Acredita-se que a implantação do processo de 
Enfermagem seja uma ferramenta para melhorar a assistência e garantir uma atuação mais ativa e 
humanizada. Incorporar o plano de alta hospitalar no planejamento da assistência é essencial 
para um cuidado de enfermagem efetivo, assim como, o comprometimento do enfermeiro com 
esta atividade. 
Enquanto não houver profissionais de enfermagem que ofereçam cuidados sistematizados e nem 
gestores que providenciem um número adequado de profissionais para um cuidado de qualidade, 
os pacientes continuarão sem receber suporte importante para o preparo de sua alta e possíveis 
reintegrações. 
 
11 
 
A adesão ao tratamento continuará a aumentar a carga dos serviços médicos. Esse fato faz com 
que as pessoas reflitam sobre o ensino da formação do enfermeiro sobre o preparo do paciente 
para a reabilitação no domicílio, principalmente, o trabalho da equipe médica precisa ser 
sistematizado, o que significa que a postura dos profissionais mudou. 
Aí observei o quanto a teoria ajuda na prática na realização desse trabalho, pois foi feito no local 
no início do mesmo estágio, e conseguimos trocar conhecimentos com o supervisor do local para 
ganhar muito conhecimento. em formação. O objetivo deste trabalho é potencializar a 
aprendizagem e unificar o conteúdo e os saberes das disciplinas ministradas neste semestre, de 
forma a desenvolver o raciocínio lógico para cada área do conhecimento, e completá-lo por meio 
de pesquisa bibliográfica. 
12 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
 
BRUM, L. F. S. Farmacologia básica. Porto Alegre: SAGAH, 2018. (Minha Biblioteca) 
NETTINA, S. M. Prática de enfermagem / Sandra M. Nettina; revisão técnica Isabel Cruz; 
tradução Carlos Henrique de Araújo Cosendey, Patrícia Lydie Voeux. – 10. ed. – [Reimpr.] - Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. 
RAMOS, A. R. Terapia Medicamentosa. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 
2017. 
THOMAZ, M. C. A. Enfermagem na saúde do adulto. Londrina: Editora e Distribuidora 
Educacional S. A., 2017.

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