Buscar

Avaliação e manejo de pacientes com hipertensão arterial

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Avaliação e manejo de pacientes com hipertensão arterial 
A hipertensão arterial é definida como níveis de PAS iguais ou superiores a 140 mmHg ou de PAD 
iguais ou superiores a 90 mmHg. A definição se baseia na média de duas ou mais aferições acuradas 
da pressão arterial feitas com intervalo de 1 a 4 semanas por um profissional de saúde. 
A hipertensão arterial com frequência acompanha outros fatores de risco para a cardiopatia ate-
rosclerótica, tais como dislipidemia (níveis de lipídios séricos anormais, incluindo níveis altos de lipo-
proteínas totais, lipoproteínas de baixa densidade [LDL] e triglicerídios, bem como níveis baixos de 
lipoproteínas de alta densidade [HDL]), obesidade, diabetes melito, história familiar de eventos cardi-
ovasculares precoces, síndrome metabólica, sedentarismo e apneia obstrutiva do sono. 
A elevação prolongada da pressão arterial lesiona gradualmente os vasos sanguíneos por todo o 
corpo, sobretudo nos órgãos-alvo, tais como coração, rins, cérebro e olhos. Os resultados típicos 
da hipertensão arterial não controlada prolongada são IAM, insuficiência cardíaca, nefropatia crônica, 
AVE e comprometimento da visão. Pode ocorrer hipertrofia do ventrículo esquerdo do coração, 
tendo em vista que ele bombeia o sangue contra a pressão elevada. 
A pressão arterial é o produto do débito cardíaco multiplicado pela resistência periférica. O débito 
cardíaco é o produto da frequência cardíaca multiplicada pelo volume sistólico. Cada vez que o 
coração contrai, a pressão é transferida da contração do músculo cardíaco para o sangue e, em 
seguida, a pressão é exercida pelo sangue à medida que ele flui pelos vasos sanguíneos. A hiper-
tensão arterial pode decorrer de aumento do débito cardíaco e/ou da resistência periférica (cons-
trição dos vasos sanguíneos). Os aumentos do débito cardíaco com frequência estão relacionados 
com expansão do volume vascular. 
 
 
 
• Lesão vascular: desde a diminuição da luz e espessamento das paredes até rupturas. 
• Coração: Hipertrofia; alteração entre gasto energético e oferta; isquemia miocárdica; dis-
função ventricular; insuficiência cardíaca congestiva. 
• Cérebro: Microaneurisma, microinfartos cerebrais; rarefação da substância branca; trom-
bose e hemorragia. 
• Rins: Hipertensão intraglomerular; aumento de excreção de albuminas; diminuição da taxa 
de filtração e insuficiência renal. 
• Cerca de 70% dos indivíduos em programa de hemodiálise, a lesão renal básica e primá-
ria foi causada por hipertensão arterial nãotratada. 
• Na presença de DM, essas lesões são precoces e mais intensas. 
• História completa – fatores de risco; 
• Sinais e sintomas (angina; dispneia; alterações na fala, na visão ou no equilíbrio; epistaxe; 
cefaleias; tontura ou noctúria); 
• Monitoramento da pressão arterial; 
• Avaliação de efetividade de esquema terapêutico; 
• Ao exame físico: frequência, ritmo, características dos pulsos, etc. 
• Intervenções: redução e controle da pressão arterial sem efeitos adversos e sem custos 
indevidos.

Continue navegando

Outros materiais