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ANÁLISE DO DESAPARECIMENTO DE ABELHAS NO BRASIL

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ANÁLISE DO DESAPARECIMENTO DE ABELHAS NO BRASIL
Carolina do Carmo Brágio; Dhara Hibrya Pagel; Fernanda César Carneiro; Géssika Santos Lima; Luana Butura Santos; Nayara Gonçalves da Silva; Tainara da Penha Damaceno[footnoteRef:1] [1: 
] 
Orientadora: Kamila V. Pessotti Rodrigues[footnoteRef:2] [2: ] 
RESUMO
O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura que teve por objetivo analisar as pesquisas que abordam o desaparecimento de abelhas no Brasil e examinar os principais causadores deste fenômeno. Sabendo da importância desses seres para o ecossistema, muitos pesquisadores estão aflitos e buscando respostas sobre o assunto, porém há uma carência em relação a pesquisa cientificas sobre o problema. Foram avaliados oito artigos científicos relacionados aos últimos 17 anos. De acordo com os artigos revisados foi possível constatar que durante o período estudado, vem ocorrendo uma diminuição da população de abelhas no Brasil, as possíveis causas são variadas. No entanto, todas as possíveis causas encontradas na literatura não passam de hipóteses que carecem de pesquisas futuras. 
ABSTRACT
This project is about a biograph vision that it has he objective to appraise if the bees are disappearing in Brazil.There were eight scientific articles related in seven teen years , according to these articles , the bees are slowly disappearing in the country however there isn’t only one reason to these fact . The researchers says that there are many causes, and they are worried about this because they know the importance of the bees to the ecosystem, but there is a scientificresearch lack about this problem.
1 Introdução
As abelhas Apis mellifera são insetos da classe Insecta do Filo Arthropoda, da ordem Hymenoptera. Existem hoje cerca de vinte mil espécies de abelhas descritas, mas acredita-se que existam umas 40 mil espécies ainda não descobertas (EMBRAPA, 2002). Cada espécie de abelha vive de uma forma diferente, podendo ser sociais, solitárias ou parasitas. Somente 2% das espécies de abelhas são sociais e produzem mel, entre as espécies produtoras de mel, as do gênero Apis são as mais conhecidas e difundidas (EMBRAPA, 2002). Estas vivem agrupadas em colméias, que chegam a comportar até 60 mil abelhas, além do mel as abelhas produzem à própolis, geléia real, pólen apícola, apitoxina e cera dentro da colméia (EMBRAPA 2002). O néctar, mel e pólen constituem uma alimentação rica para as ovas de abelhas que se alimentam até que consigam alimentarem-se sozinhas, na verdade o mel não é mais do que um grande reservatório de comida para as abelhas adultas e para as recém-nascidas, elas consomem o necessário armazenando sempre para o período do inverno. Dentro da colméia existe a divisão de três castas: rainha (fêmea), zangões (machos) e operárias (fêmeas). As operárias realizam todo o trabalho para a manutenção da colméia, produzindo cera, geléia real, defendendo o ninho, cuidando da cria e coletando néctar, pólen, água e resinas sendo que cada abelha produz em torno de cinco gramas de mel por ano, já a rainha tem função de postura e ordem social e é alimentada por geleia real, a única função dos zangões é a fecundação das rainhas virgens, ele é o único macho da colméia, não possui ferrão e nasce de ovos não fecundados depositados pela rainha.
A criação de abelhas ou apicultura se caracteriza como uma atividade sustentável, que contribui para a manutenção e preservação do meio ambiente devido ao importante papel ecológico das abelhas como polinizadores naturais de espécies nativas, favorecendo o equilíbrio do ecossistema e a manutenção da biodiversidade (PAXTON, 1995 apud FREITAS, 2003). As abelhas são também polinizadoras importantes de várias culturas agrícolas, que ao se alimentarem das flores as abelhas carregam junto ao corpo o pólen, levando até outras flores tornando possível a reprodução das plantas. As abelhas brasileiras sem ferrão são responsáveis por 40 a 90% da polinização das árvores nativas, os 60 a 10% restantes respectivamente, são polinizadas pelas abelhas solitárias, borboletas, coleópteros, morcegos, aves, alguns mamíferos, água, vento, e, recentemente, pelas abelhas africanizadas. O interesse pela criação de abelhas sem ferrão é justificado na maioria dos casos pelo uso nutricional e terapêutico do mel e pelo fato da sua comercialização promover aumento da renda familiar, além da atividade servir como fonte de lazer. Do ponto de vista biológico, a criação de abelhas também é importante porque esses insetos ao coletarem pólen e néctar de flor em flor promovem a polinização e, conseqüentemente, asseguram a perpetuação de milhares de plantas nativas e das exóticas cultivadas (KERR et al., 1996).
 No aspecto econômico e social ela se destaca como uma alternativa de geração de renda e ocupação do homem no campo, uma vez que a sua cadeia produtiva propicia a criação de postos de trabalho e fluxos de renda durante todo o ano, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e fixação do homem no meio. Apesar de o Brasil ser o 6° maior produtor de mel do mundo, existe ainda um grande potencial apícola não explorado (EMBRAPA, 2002).
Atualmente foi observada a diminuição de abelhas em todo o mundo, e os pesquisadores já ofereceram uma série de explicações potenciais, de ácaros ectoparasitas e pesticidas químicos á radiação de telefones celulares que fariam as abelhas desviarem seu caminho. A diminuição agravante de abelhas poderá ser um problema grave posteriormente e este problema também está afetando o Brasil e nos últimos anos alguns estudos foram realizados para verificar a ocorrência do desaparecimento das abelhas, há um grande receio em relação a esta situação 
Nos últimos anos o maior problema da apicultura mundial relaciona-se ao já conhecido “desaparecimento das abelhas” ou Síndrome do Colapso das Abelhas -- Colony Collapse Disorderou CCD --. Essa síndrome corresponde ao desaparecimento repentino das abelhas ou à redução, em poucos dias, do tamanho da colônia com rainha, mesmo na presença de crias, pólen e mel, sem deixar vestígios de morte de abelhas. O CCD vem causando sérias baixas no número de colônias de A. mellifera nos Estados Unidos bem como em alguns países da Europa e da América do Sul (AIZEN; HARDER, 2009; ENGELSDORP et al., 2008; OLDROYD, 2007; POTTS et al., 2010b). 
O Desaparecimento da demanda crescente dos serviços ecossistêmicos para cultivos de frutas e verduras, bem como a diminuição dos polinizadores manejáveis, com foco em A. mellifera; e as projeções realizadas indicaram de que a apicultura está crescendo em ritmo mais lento do que a necessidade dos serviços ecossistêmicos manejáveis que ela presta. Finalmente, Aizen et al. (2009) ampliaram seus estudos, de modo a avaliarem, com base nos dados da FAO, quão dependentes de polinizadores são as culturas alimentares mais exportadas nas últimas cinco décadas. Em 1961 a produção agrícola era semelhante nos países desenvolvidos e em desenvolvimento; entretanto, em 2006 essa produção era 2,2 vezes maior nos países em desenvolvimento. De 1961 a 2002, a dependência dos polinizadores cresceu 50% nos países desenvolvidos (com um deficit de polinização de 3% a 5%) e 62% nos países em desenvolvimento (com deficit de polinização de cerca de 8%). No período de 1961 a 2006 a área cultivada aumentou 25%. Em 1961 a área cultivada nos países em desenvolvimento era 38% maior do que nos países desenvolvidos, mas esta diferença passou para 130% em 2006. De acordo com a base de dados da FAO, os países em desenvolvimento compreendem os países africanos e latino-americanos, assim como a maioria dos países do Sudoeste da Ásia, China e Índia. O mundo desenvolvido compreende os países europeus, os Estados Unidos, Canadá, Austrália e Nova Zelândia.
“Se as abelhas desaparecerem da face da Terra, a humanidade terá apenas mais quatro anos de existência. Sem abelhas não há polinização, não há reprodução da flora, sem flora não há animais, sem animais, não haverá raça humana.” Albert Einstein (1879 – 1955).
Em Santa Catarina, apicultorese técnicos apícolas do Estado têm mostrado preocupação quanto à ocorrência do “desaparecimento das abelhas”, principalmente a partir de 2007, depois da divulgação na mídia dos fenômenos CCD e “declínio dos polinizadores”.
2 Objetivo Geral 
· Realizar uma revisão integrativa da literatura a fim de analisar as pesquisas que abordam o desaparecimento de abelhas no Brasil e examinar os principais causadores deste fenômeno. 
2.2 Objetivos Específicos 
· Comparar os artigos em estudo para verificação do possível desaparecimento das abelhas no Brasil. 
· Identificar nos artigos espécie, local, ano e meio de pesquisa; 
· Verificar os métodos de avaliação dos riscos, impactos ecológicos e econômicos do uso dos defensivos agrícolas, em geral, sobre a fauna polinizadora. 
· Pontuar as possíveis causas do desaparecimento das abelhas no Brasil.
3 Metodologia
Foi realizada uma pesquisa bibliográfica na literatura sobre o tema “Desaparecimento de abelhas no Brasil”, através de artigos científicos dos últimos 17 anos. O período da pesquisa compreendeu os meses de março à junho do ano de 2015. Optou-se pela revisão integrativa da literatura, definida como um método por meio do quais resultados de pesquisas é sumarizado, o que possibilita síntese, categorização, análise e avaliação do conhecimento científico já produzido sobre o tema (URSI, 2005). A síntese viabiliza a contextualização do pesquisador acerca da temática, além de sinalizar lacunas do conhecimento que precisam ser preenchidas como novos estudos, contribuindo para discussões a respeito dos métodos e resultados de pesquisas anteriores (POLIT; BECK, 2006). 
Para a elaboração da revisão integrativa, no primeiro momento o revisor determina o objetivo específico, formula os questionamentos a serem respondidos e, então, realiza a busca para identificar e coletar máximo de pesquisas primárias relevantes dentro dos critérios de inclusão e exclusão previamente estabelecidos (BEYEA, 1998). Desta forma, para nortear a realização do presente estudo, formulou-se o seguinte tema “O Desaparecimento de Abelhas no Brasil”. 
Para o levantamento bibliográfico deste estudo, realizado no primeiro semestre de 2015, fez-se uma busca online nas bases de dados SciELO (Scientific Eletronic Library On Line), EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), UNESP (Universidade Estadual Paulista), GVAA (Grupo Verde Agroecologia e abelhas), BLUCHER. A escolha por essas bases de dados deve-se ao fato de publicações nacionais e internacionais. 
No levantamento dos artigos utilizaram-se os seguintes descritores contextualizados ao tema em estudo: (abelhas, desaparecimento de abelhas no Brasil, possíveis causas dos desaparecimentos).
4 Discussão 
 Em algumas partes do Brasil e no mundo há relatos da ocorrência do desaparecimento das abelhas, o que se persistir irá provocar um enorme impacto global. O presente estudo aponta que entre os principais motivos desta situação problema está o uso de pesticidas, especialmente os neonicotinoides (são uma classe de inseticida derivados da nicotina.), uma das classes mais utilizadas por agricultores. No Brasil este fenômeno esta sendo alvo de grandes pesquisas, para averiguação dessa situação problema, esta que traz grande preocupação aos apicultores e cientistas, porém ainda há carência em relação à pesquisas para que conheçam o agente causal deste fato, pois de acordo com os artigos em estudo não há uma causa definida.
As ameaças às populações de polinizadores são diversas e, muitas, desconhecidas. Além disso, não se sabe como esses diversos fatores interagem (POTTS et al., 2010). Na América Latina, os principais problemas para a conservação das abelhas nativas é a falta de informação sobre a taxonomia, a diversidade, a riqueza, a dinâmica populacional e o impacto das atividades humanas nas diferentes espécies. O desmatamento, a intensificação da agricultura e a introdução e expansão de espécies de abelhas exóticas são apontados como as principais causas (FREITAS et al., 2009).
Uma das possíveis causas para o desaparecimento mento das abelhas é voltado fortemente para o uso dos agrotóxicos. Dados alarmantes têm sido relados por Sparotto et al (2004), informando um aumento do consumo de agrotóxicos no Brasil na ordem de 700%, o que não seria justificável, visto que o aumento da área agrícola neste período foi de apenas 78%. 
O mesmo autor informa que, no Brasil, o consumo de agrotóxicos é superior a 300 mil toneladas de produto formulado, sendo que isto corresponde a 130 mil toneladas em ingredientes ativos.
Segundo o pesquisador Dr. Dejair Message, no Brasil já foram detectados vários casos de desaparecimento de abelhas, tanto de abelhas africanizadas como de abelhas-sem-ferrão, embora ainda em baixa frequência. Um dos primeiros casos foi detectado em 2008, em Brotas, no Estado de São Paulo, ocasião em que um apicultor perdeu mais de 200 colônias de abelhas africanizadas após uma pulverização por avião com o inseticida thiometaxan em uma cultura de laranja. Malaspina et al (2008) relataram episódios no Brasil com perda de 400 colméias, mas na maioria dos casos, não foram coletadas amostras para análise e comprovação da contaminação. 
Outros relatos sobre a mortalidade súbita de abelhas têm sido feito por apicultores de diversas regiões do país, como Piauí, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e São Paulo. Em 2006, apicultores americanos relataram perdas de 30% a 90% de suas colônias no período do inverno, o que não é normal. Segundo Engelsdorp et al. (2008), apenas nos Estados Unidos houve, entre 2007 e 2008, uma perda entre 0,75 e 1 milhão de colônias de abelhas A. mellifera. 
Em 2006, foi apresentada a primeira avaliação, onde foi verificada uma acentuada queda no número de colônias manejadas nos Estados Unidos. De acordo com o Serviço de Estatística Nacional da Agricultura, o número de colônias manejadas nos Estados Unidos diminuiu de 5,9 milhões, em 1947, para 2,44 milhões, em fevereiro de 2008 (NATIONAL AGRICULTURAL STATISTICS SERVICE, 2008). Entretanto, a despeito do número exato apresentado nestes estudos, é inegável que o número de colônias manipuladas vem diminuindo sistematicamente (ENGELSDORP et al., 2008)
Em virtude do presente estudo há muito o que se fazer e muitas respostas há serem averiguadas à respeito do desaparecimento das abelhas, sabe-se que alguns cuidados é preciso, pois se não forem tomados os resultados podem ser desastrosos, danos irreversíveis podem surgir com a redução da área de distribuição geográfica das abelhas ou até mesmo com sua extinção pois pode surgir uma diminuição na qualidade e quantidade de sementes, frutos produzidos e como consequência, na produção de alimentos, isso afetaria a economia mundial.
5 CONCLUSÃO
Em virtude dos fatos mencionados conclui-se que as abelhas são de grande valia ao ecossistema, porém estas estão ameaçadas, de acordo com a análise bibliográfica referente a oito artigos científicos estabelecidos nos últimos 17 anos sobre o desaparecimento de abelhas no Brasil, estes dispôs aduzindo que infelizmente em algumas regiões esta ocorrendo este desequilíbrio, porém as causas ainda não são definidas em torno de uma só situação.
No entanto seria primordial a elaboração de mais pesquisas envolvendo pontos divergentes sobre o assunto, buscando desenvolver métodos resolutivos robustos e viáveis para chegar ao ponto principal, o motivo do desaparecimento das abelhas no Brasil, com isso é possíveis trabalhar esta situação problema, pois há uma carência em pesquisas cientificas sobre o desaparecimento das abelhas no Brasil, que precisa ser estudada.
REFERÊNCIAS:
1. MACEDO, João F.; MARTINS, Rogério P.. Potencial da erva daninha Waltheria americana (Sterculiaceae) no manejo integrado de pragas e polinizadores: visitas de abelhas e vespas. An. Soc. Entomol. Bras.,  Londrina ,  v. 27, n. 1, p. 29-40, Mar.  1998 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0301-80591998000100004&lng=en&nrm=iso>.access on  13  May  2015.  http://dx.doi.org/10.1590/S0301-80591998000100004.
2. MODRO, Anna F H et al . Saprophytic fungus collection by africanized bees in Brazil. Neotrop. entomol.,  Londrina ,  v. 38, n. 3, p. 434-436, June  2009 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-566X2009000300022&lng=en&nrm=iso>. access on  13  May  2015.  http://dx.doi.org/10.1590/S1519-566X2009000300022
3. MORETTO, G.; LEONIDAS, J. de M.. Infestation and distribution of the mite Varroa destructor in colonies of africanized bees. Braz. J. Biol.,  São Carlos ,  v. 63, n. 1, p. 83-86, Feb.  2003 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-69842003000100011&lng=en&nrm=iso>. access on  13  May  2015.  http://dx.doi.org/10.1590/S1519-69842003000100011. 
4. O Desaparecimento das Abelhas Melíferas (Apis mellifera) e as Perspectivas do Uso de Abelhas Não Melíferas na Polinização – EMBRAPA
Disponível em: 
<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S151969842003000100011&script=sci_arttext>
5. Toxicidade de inseticidas para abelhas Apis mellifera L. – UNESP
Disponível em: 
 <http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/69296/1/Abelha.pdf>
6. Abelhas nativas encontradas em meliponários no oeste potiguar-rn e proposições de seu desaparecimento na natureza. gvaa (grupo verde agroecologia e abelhas) 
Disponível em: 
<http://base.repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/104999/bovi_ts_me_botfmvz.pdf?sequence=1>
7. Investigação de aglomerados espacias de doenças em apiários no estado do rio de janeiro utilizando programação inteira – blucher 
Disponível em: 
<http://www.gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/article/view/16 >
8. Mortalidade de abelhas visitantes de flores de Caesalpinia peltophoroides Benth (Leguminosae) no estado de São Paulo, Brasil – SCIELO 
Disponível em: 
<http://pdf.blucher.com.br/marineengineeringproceedings/spolm2014/126470.pdf >
ABELHAS NATIVAS ENCONTRADAS EM MELIPONÁRIOS NO OESTE POTIGUAR-RN E PROPOSIÇÕES DE SEU DESAPARECIMENTO NA NATUREZA. file:///C:/Users/Duan/Downloads/16-16-1-PB.pdf
INTOXICAÇÃO DE Apis mellifera POR ORGANOFOSFORADO NA REGIÃO DO VALE DO ITAJAÍ – SC http://www.sovergs.com.br/conbravet2008/anais/cd/resumos/R1080-2.pdf

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