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Resumo - Das condutas vedadas - Lei 9504-97

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RESUMO DAS VEDAÇÕES DA LEI 9.504/97 
 
Vedações – Parágrafos 54 
a 70 do Parecer Período Exemplos Penalidades Permissões 
Art.73, inciso VI, alínea “a”, 
da Lei 9.504/1997. 
 
VI - nos três meses que 
antecedem o pleito: 
 
a) realizar transferência 
voluntária de recursos da 
União aos Estados e 
Municípios, e dos Estados 
aos Municípios, sob pena de 
nulidade de pleno direito, 
ressalvados os recursos 
destinados a cumprir 
obrigação formal 
preexistente para execução 
de obra ou serviço em 
andamento e com 
cronograma prefixado, e os 
destinados a atender 
situações de emergência e 
de calamidade pública; 
 
A partir de 02/07/2016 a 
02/10/2016 
 
–Transferência voluntária de 
recursos do Ipea para 
Município, no período 
vedado, não relacionada 
com obrigação formal 
preexistente, relativa à 
execução de serviço ou 
obra fisicamente em 
andamento, com 
cronograma prefixado, ou 
destinados a atender 
situações de emergência e 
calamidade pública. 
 
- Suspensão imediata da 
conduta vedada, quando for 
o caso; multa no valor de R$ 
5.320,50 a R$ 106.410,00 
aos agentes responsáveis, 
aos partidos políticos, às 
coligações e aos candidatos 
beneficiados, sem prejuízo 
de outras sanções de 
caráter constitucional, 
administrativo ou disciplinar 
fixadas pelas demais leis 
vigentes); e cassação do 
registro do candidato ou do 
diploma do eleito que tenha 
sido beneficiado, agente 
público ou não. 
 
- Ato de Improbidade 
Administrativa - art. 11, 
inciso I, da Lei nº 8.429/92, 
com as cominações do art. 
12, inciso III (cf. § 7° do art. 
73 da Lei nº 9.504, de 
1997). 
- Durante os três meses que 
antecedem as eleições, os 
agentes públicos do Ipea 
podem praticar todos os 
atos preparatórios 
necessários ao início de uma 
obra ou serviço, incluindo a 
assinatura de convênio, 
acordo ou instrumento 
congênere com Estados e 
Municípios, desde que suas 
cláusulas determinem a 
transferência voluntária de 
recursos após o período pré-
eleitoral. 
 
- Para cumprir obrigação 
formal preexistente, relativa 
à execução de serviço ou 
obra fisicamente em 
andamento e com 
cronograma prefixado ou 
destinados a atender 
situações de emergência e 
calamidade pública. 
 
 
*As orientações sobre as vedações e permissões, incidentes no ano eleitoral, baseiam-se nas diretrizes e nos esclarecimentos tratados na Cartilha 
Vedadas aos Agentes Públicos Federais em Eleições Municipais, da AGU. 
RESUMO DAS VEDAÇÕES DA LEI 9.504/97 
 
 
Vedações – Parágrafos 71 
a 98 do Parecer Período Exemplos Penalidades Permissões 
Art.73, inciso VI, alínea “b”, 
da Lei 9.504/1997. 
 
VI - nos três meses que 
antecedem o pleito: 
 
[...] 
 
b) com exceção da 
propaganda de produtos e 
serviços que tenham 
concorrência no mercado, 
autorizar publicidade 
institucional dos atos, 
programas, obras, serviços 
e campanhas dos órgãos 
públicos federais, estaduais 
ou municipais, ou das 
respectivas entidades da 
administração indireta, 
salvo em caso de grave e 
urgente necessidade 
pública, assim reconhecida 
pela Justiça Eleitoral; 
 
A partir de 02/07/2016 a 
02/10/2016 
 
- Pesquisa atrelada a 
determinado Município, 
divulgando atos, programas, 
serviços e campanhas, 
acarretando a promoção de 
candidato ou partido 
político; 
 
- Divulgar no site oficial do 
Ipea ou por mensagem 
eletrônica, interna ou 
externa, publicidade 
institucional de determinado 
Município, promovendo 
candidato ou partido 
político. 
- Suspensão imediata da 
conduta vedada, quando for 
o caso; multa no valor de R$ 
5.320,50 a R$ 106.410,00 
aos agentes responsáveis, 
aos partidos políticos, às 
coligações e aos candidatos 
beneficiados, sem prejuízo 
de outras sanções de 
caráter constitucional, 
administrativo ou disciplinar 
fixadas pelas demais leis 
vigentes); e cassação do 
registro do candidato ou do 
diploma do eleito que tenha 
sido beneficiado, agente 
público ou não. 
 
- Ato de Improbidade 
Administrativa - art. 11, 
inciso I, da Lei nº 8.429/92, 
com as cominações do art. 
12, inciso III (cf. § 7° do art. 
73 da Lei nº 9.504, de 
1997). 
- Não existe na legislação 
qualquer proibição de 
divulgação de dados ou 
pesquisas sociais, 
econômicas ou outras com 
viés impessoal, feitas 
regularmente por institutos 
governamentais, como o 
Ipea; 
-Diante das atribuições 
legais do Ipea, respeitado o 
regular exercício de sua 
missão institucional e desde 
que observado o princípio 
da impessoalidade e demais 
limitações legais ou 
constitucionais aplicadas 
(sigilo imprescindível à 
segurança da sociedade e 
do Estado ou defesa da 
intimidade ou interesse 
social exigir tal limitação - 
CF, art. 5º, XXXIII e LX), 
durante as eleições, é 
recomendável a execução 
normal de suas atividades 
com o devido conhecimento 
dos trabalhos desenvolvidos 
- de interesse da sociedade -
,vez que a restrição - 
desproporcional e sem 
amparo legal - à informação 
pode ser tida como atuação 
abusiva, causando 
desigualdade entre os 
candidatos, além de ofensa 
as princípios e direitos 
constitucionais. 
 
RESUMO DAS VEDAÇÕES DA LEI 9.504/97 
 
 
 
Vedações – Parágrafos 99 
a 106 do Parecer Período Exemplos Penalidades Permissões 
Art.73, inciso VI, alínea “c”, 
da Lei 9.504/1997. 
 
VI - nos três meses que 
antecedem o pleito: 
[...] 
c) fazer pronunciamento em 
cadeia de rádio e televisão, 
fora do horário eleitoral 
gratuito, salvo quando, a 
critério da Justiça Eleitoral, 
tratar-se de matéria 
urgente, relevante e 
característica das funções 
de governo; 
 
A partir de 02/07/2016 a 
02/10/2016 
 
– Veicular, pelo rádio ou 
televisão, dados de 
pesquisa, de determinado 
Município, tratando de atos, 
programas, serviços e 
campanhas, promovendo 
candidato ou partido 
político. 
- Suspensão imediata da 
conduta vedada, quando for 
o caso; multa no valor de R$ 
5.320,50 a R$ 106.410,00 
aos agentes responsáveis, 
aos partidos políticos, às 
coligações e aos candidatos 
beneficiados, sem prejuízo 
de outras sanções de 
caráter constitucional, 
administrativo ou disciplinar 
fixadas pelas demais leis 
vigentes); e cassação do 
registro do candidato ou do 
diploma do eleito que tenha 
sido beneficiado, agente 
público ou não. 
 
- Ato de Improbidade 
Administrativa - art. 11, 
inciso I, da Lei nº 8.429/92, 
com as cominações do art. 
12, inciso III (cf. § 7° do art. 
73 da Lei nº 9.504, de 
1997). 
- Não existe na legislação 
qualquer proibição de 
divulgação de dados ou 
pesquisas sociais, 
econômicas ou outras com 
viés impessoal, feitas por 
institutos governamentais, 
como o Ipea, por não 
configurar publicidade 
institucional. 
 
RESUMO DAS VEDAÇÕES DA LEI 9.504/97 
 
 
 
Vedações – Parágrafos 
108 a 114 do Parecer Período Exemplos Penalidades Permissões 
Art.73, inc. VII, da Lei 
9.504/97 
 
VII - realizar, no primeiro 
semestre do ano de eleição, 
despesas com publicidade 
dos órgãos públicos 
federais, estaduais ou 
municipais, ou das 
respectivas entidades da 
administração indireta, que 
excedam a média dos 
gastos no primeiro semestre 
dos três últimos anos que 
antecedem o 
pleito; (Redação dada pela 
Lei nº 13.165, de 2015) 
 
A partir de 01/01/2016 a 
30/06/2016 
- Realizar despesas com 
veiculação de dados, 
serviços e outras 
informações sobre 
determinado Munícipio, em 
quantidade superior à média 
dos gastos no primeiro 
semestre dos três últimos 
anos que antecedem o 
pleito. 
 
- Suspensão 
imediata da conduta 
vedada, quando for o caso; 
multa no valor de R$ 
5.320,50 a R$ 106.410,00 
aos agentes responsáveis, 
aos partidos políticos, às 
coligações e aos candidatos 
beneficiados, sem prejuízo 
de outras sanções de 
caráter constitucional, 
administrativo ou disciplinar 
fixadas pelas demais leis 
vigentes); e cassação do 
registro do candidato ou do 
diploma do eleito que tenha 
sido beneficiado, agente 
público ou não. 
 
- Ato de Improbidade 
Administrativa - art. 11, 
inciso I, da Lei nº 8.429/92, 
com as cominações do art. 
12, inciso III (cf. § 7° do art. 
73 da Lei nº 9.504, de 
1997). 
No primeirosemestre do 
ano eleitoral, é possível 
fazer publicidade de órgãos 
municipais, desde que haja 
obediência aos limites 
impostos no art. 73, inc. III, 
da Lei 9.504/97, e no 
comando do art.37, §1º, da 
CF/88. 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13165.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13165.htm#art2
RESUMO DAS VEDAÇÕES DA LEI 9.504/97 
 
 
 
 
 
• As vedações do art.73, inciso V, da Lei 9.504/1997, não se aplicam aos entes federais, quando se tratar de eleições 
municipais. 
 
Art.73 
[...] 
V - nomear, contratar ou de qualquer forma admitir, demitir sem justa causa, suprimir ou readaptar vantagens ou por outros meios dificultar ou 
impedir o exercício funcional e, ainda, ex officio, remover, transferir ou exonerar servidor público, na circunscrição do pleito, nos três meses que 
o antecedem e até a posse dos eleitos, sob pena de nulidade de pleno direito, ressalvados: 
a) a nomeação ou exoneração de cargos em comissão e designação ou dispensa de funções de confiança; 
b) a nomeação para cargos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos Tribunais ou Conselhos de Contas e dos órgãos da Presidência da 
República; 
c) a nomeação dos aprovados em concursos públicos homologados até o início daquele prazo; 
d) a nomeação ou contratação necessária à instalação ou ao funcionamento inadiável de serviços públicos essenciais, com prévia e expressa 
autorização do Chefe do Poder Executivo; 
e) a transferência ou remoção ex officio de militares, policiais civis e de agentes penitenciários; 
• A vedação do art.73, inciso VIII, da Lei 9.504/1997, não se aplica aos entes federais, quando se tratar de eleições 
municipais. 
Art.73 
[...] 
VIII - fazer, na circunscrição do pleito, revisão geral da remuneração dos servidores públicos que exceda a recomposição da perda de seu poder 
aquisitivo ao longo do ano da eleição, a partir do início do prazo estabelecido no art. 7º desta Lei e até a posse dos eleitos. 
 
RESUMO DAS VEDAÇÕES DA LEI 9.504/97 
 
 
Vedações – Parágrafos 30 
a 37 do Parecer Período Exemplos Penalidades Permissões 
Art.73, inciso III, da Lei 
9.504/1997 
 
III - ceder servidor público 
ou empregado da 
administração direta ou 
indireta federal, estadual ou 
municipal do Poder 
Executivo, ou usar de seus 
serviços, para comitês de 
campanha eleitoral de 
candidato, partido político 
ou coligação, durante o 
horário de expediente 
normal, salvo se o servidor 
ou empregado estiver 
licenciado; 
 
A partir de 01/01/2016 
-Agente do Ipea liberado 
para prestar serviços em 
comitês de campanha 
eleitoral, em horário de 
expediente; 
 
-Agente do Ipea fazendo 
propaganda eleitoral dentro 
do Ipea, durante o 
expediente. 
 
-Suspensão imediata da 
conduta vedada, quando for 
o caso; multa no valor de R$ 
5.320,50 a R$ 106.410,00 
aos agentes responsáveis, 
aos partidos políticos, às 
coligações e aos candidatos 
beneficiados, sem prejuízo 
de outras sanções de 
caráter constitucional, 
administrativo ou disciplinar 
fixadas pelas demais leis 
vigentes); e cassação do 
registro do candidato ou do 
diploma do eleito que tenha 
sido beneficiado, agente 
público ou não. 
 
- Ato de Improbidade 
Administrativa - art. 11, 
inciso I, da Lei nº 8.429/92, 
com as cominações do art. 
12, inciso III (cf. § 7° do art. 
73 da Lei nº 9.504, de 
1997). 
- Os agentes públicos 
podem participar de 
campanha quando 
estiverem devidamente 
licenciados, fora da jornada 
de trabalho ou em gozo de 
férias; 
 
- Art. 94-A, da Lei 
9.504/97 
Art.97-A. Os órgãos e 
entidades da Administração 
Pública direta e indireta 
poderão, quando solicitados, 
em casos específicos e de 
forma motivada, pelos 
Tribunais 
Eleitorais: (Incluído pela 
Lei nº 11.300, de 2006) 
I - fornecer informações na 
área de sua 
competência; (Incluído 
pela Lei nº 11.300, de 2006) 
II - ceder funcionários no 
período de 3 (três) meses 
antes a 3 (três) meses 
depois de cada eleição. 
(grifo nosso) 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11300.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11300.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11300.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11300.htm#art1
RESUMO DAS VEDAÇÕES DA LEI 9.504/97 
 
 
Vedações – Parágrafos 15 
a 23 do Parecer Período Exemplos Penalidades Permissões 
Art.73, inciso I, da Lei 
9.504/1997 
I - ceder ou usar, em 
benefício de candidato, 
partido político ou coligação, 
bens móveis ou imóveis 
pertencentes à 
administração direta ou 
indireta da União, dos 
Estados, do Distrito Federal, 
dos Territórios e dos 
Municípios, ressalvada a 
realização de convenção 
partidária; 
 
A partir de 01/01/2016 
-Realização de comício em 
bem imóvel do Ipea; 
-utilização de veículo oficial 
do Ipea para transportar 
material de campanha 
eleitoral; 
-cessão de repartição do 
Ipea para atividade de 
campanha eleitoral; 
- Utilização de bens do Ipea, 
tais como celulares e 
computadores para fazer 
propaganda eleitoral de 
candidato. 
 
Suspensão imediata da 
conduta vedada, quando for 
o caso e aplicada multa no 
valor de R$ 5.320,50 a R$ 
106.410,00 aos agentes 
responsáveis, aos partidos 
políticos, às coligações e aos 
candidatos beneficiados, 
sem prejuízo de outras 
sanções de caráter 
constitucional, 
administrativo ou disciplinar 
fixadas pelas demais leis 
vigentes; bem como a 
cassação do registro ou do 
diploma do eleito que tenha 
sido beneficiado, agente 
público ou não. 
-Ato de Improbidade 
Administrativa - art. 11, 
inciso I, da Lei nº 8.429/92, 
com as cominações do art. 
12, inciso III (cf. § 7° do art. 
73 da Lei nº 9.504, de 
1997). 
Art. 73, parte final do 
inciso I da Lei 9504/97 
 
Cessão e utilização de bens 
públicos do Ipea para 
realização de convenção 
partidária. 
 
*Convenções partidárias são 
reuniões de filiados a um 
partido político para 
julgamento de assuntos de 
interesse do grupo ou para 
escolha de candidatos 
e formação de coligações 
(união de dois ou mais 
partidos a fim de 
disputarem eleições). Nos 
dois últimos casos, até as 
eleições de 2014, as 
convenções 
deveriam ocorrer no período 
de 10 a 30 de junho de ano 
eleitoral (conforme 
estabelecia a Lei n° 
9.504/1997). Com a edição 
da Lei n° 12.891/2013, que 
estabelece novas regras 
para as eleições futuras, as 
convenções devem 
ocorrer no período de 12 
a 30 de junho de ano 
eleitoral – Fonte site do 
TSE - Processo Eleitoral 
Brasileiro. 
 
 
RESUMO DAS VEDAÇÕES DA LEI 9.504/97 
 
 
Vedações – Parágrafos 15 
a 23 do Parecer Período Exemplos Penalidades Permissões 
Art. 57-E, da Lei 9.504/97 
 Art. 57- E. São vedadas às 
pessoas relacionadas no art. 
24 a utilização, doação ou 
cessão de cadastro 
eletrônico de seus clientes, 
em favor de candidatos, 
partidos ou 
coligações. (Incluído 
pela Lei nº 12.034, de 2009) 
 § 1o É proibida a venda de 
cadastro de endereços 
eletrônicos. (Incluído 
pela Lei nº 12.034, de 2009) 
 § 2o A violação do disposto 
neste artigo sujeita o 
responsável pela divulgação 
da propaganda e, quando 
comprovado seu prévio 
conhecimento, o 
beneficiário à multa no valor 
de R$ 5.000,00 (cinco mil 
reais) a R$ 30.000,00 (trinta 
mil reais). (Incluído pela 
Lei nº 12.034, de 2009) 
A partir de 01/01/2016 
-Disponibilizar cadastros 
eletrônicos de servidores, 
prestadores de serviços; 
conveniados; usuários dos 
serviços do Ipea e outros , 
em favor de candidato, 
partidos ou coligações. 
Ao responsável pela 
divulgação da propaganda 
e, quando comprovado seu 
prévio conhecimento, o 
beneficiário à multa no valor 
de R$ 5.000,00 (cinco mil 
reais) a R$ 30.000,00 (trinta 
mil reais). (Incluído pela 
Lei nº 12.034, de 2009) 
 
Não há. 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12034.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12034.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12034.htm#art4http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12034.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12034.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12034.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12034.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12034.htm#art4
RESUMO DAS VEDAÇÕES DA LEI 9.504/97 
 
 
Vedações – Parágrafos 38 a 48 do 
Parecer Período Exemplos Penalidades Permissões 
Art.73, inciso IV, da Lei 9.504/1997 
 
IV - fazer ou permitir uso promocional em 
favor de candidato, partido político ou 
coligação, de distribuição gratuita de bens e 
serviços de caráter social custeados ou 
subvencionados pelo Poder Público; 
 
Art.73, §10, da Lei 9.504/1997 
§10 No ano em que se realizar eleição, fica 
proibida a distribuição gratuita de bens, 
valores ou benefícios por parte da 
Administração Pública, exceto nos casos de 
calamidade pública, de estado de 
emergência ou de programas sociais 
autorizados em lei e já em execução 
orçamentária no exercício anterior, casos 
em que o Ministério Público poderá 
promover o acompanhamento de sua 
execução financeira e 
administrativa. (Incluído pela Lei nº 
11.300, de 2006); 
 
Art.24, inciso II, da Lei 9.504/1997 
 
Art. 24. É vedado, a partido e candidato, 
receber direta ou indiretamente doação em 
dinheiro ou estimável em dinheiro, inclusive 
por meio de publicidade de qualquer 
espécie, procedente de: (grifo nosso) 
[...] 
II - órgão da administração pública direta e 
indireta ou fundação mantida com recursos 
provenientes do Poder Público;(grifo nosso) 
[...] 
 
A partir de 
01/01/2016 
- Agente Público permitindo 
ou distribuindo brindes, 
valores ou benefícios 
sociais, custeados pelo 
erário público, para 
promoção de candidato ou 
partido político; 
 
 
- Pesquisa feita e divulgada 
pelo Ipea com nítido 
propósito de promoção de 
candidato ou partido 
político, por ser 
considerada uma forma de 
doação indireta a partido e 
candidato. 
 
- Suspensão imediata da 
conduta vedada, quando for 
o caso; multa no valor de 
R$ 5.320,50 a R$ 
106.410,00 aos agentes 
responsáveis, aos partidos 
políticos, às coligações e 
aos candidatos 
beneficiados, sem prejuízo 
de outras sanções de 
caráter constitucional, 
administrativo ou disciplinar 
fixadas pelas demais leis 
vigentes); e cassação do 
registro do candidato ou do 
diploma do eleito que tenha 
sido beneficiado, agente 
público ou não. 
-Ato de Improbidade 
Administrativa - art. 11, 
inciso I, da Lei nº 8.429/92, 
com as cominações do art. 
12, inciso III (cf. § 7° do art. 
73 da Lei nº 9.504, de 
1997). 
 - Não há que se falar em 
suspensão ou interrupção 
de programas, projetos, 
ações, serviços, como 
pesquisas de viés 
impessoal, durante o ano 
eleitoral, mas nestes não 
se pode fazer ou permitir o 
uso promocional a favor de 
candidato. 
 
- Distribuição gratuita de 
bens, valores ou benefícios 
por parte da Administração 
Pública, nos casos de 
calamidade pública, de 
estado de emergência ou 
de programas sociais 
autorizados em lei e já em 
execução orçamentária no 
exercício anterior, casos 
em que o Ministério 
Público poderá promover o 
acompanhamento de sua 
execução financeira e 
administrativa. 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11300.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11300.htm#art1
RESUMO DAS VEDAÇÕES DA LEI 9.504/97 
 
 
Vedações – Parágrafos 24 a 
29 do Parecer Período Exemplos Penalidades Permissões 
Art.73, inc. II, da Lei 9.504/97 
II- usar materiais ou serviços, 
custeados pelos Governos ou 
Casas Legislativas, que excedam 
as prerrogativas consignadas nos 
regimentos e normas dos órgãos 
que integram; 
 
 
Resolução TSE nº23.457/2015 
Art. 99. O serviço de qualquer 
repartição federal, estadual ou 
municipal, autarquia, fundação 
pública, sociedade de economia 
mista, entidade mantida ou 
subvencionada pelo poder 
público, ou que realize contrato 
com este, inclusive o respectivo 
prédio e suas dependências, não 
poderá ser utilizado para 
beneficiar partido ou coligação 
(Código Eleitoral, art. 377, caput). 
Parágrafo único. O disposto no 
caput será tornado efetivo, a 
qualquer tempo, pelo órgão 
competente da Justiça Eleitoral, 
conforme o âmbito nacional, 
regional ou municipal do órgão 
infrator, mediante representação 
fundamentada de autoridade 
pública, de representante 
partidário ou de qualquer eleitor 
(Código Eleitoral, art. 377, 
parágrafo único). 
A partir de 01/01/2016 
-Uso de transporte oficial para 
locomoção a evento eleitoral; 
 
 -Uso de gráfica oficial; 
 
-Remessa de correspondência 
com conotação de propaganda 
eleitoral etc; 
 
- Utilizar serviços, inclusive 
contratados com terceiros, ou 
bens, móveis ou imóveis, do 
Ipea para beneficiar partido ou 
coligação. 
-Suspensão 
imediata da conduta vedada, 
quando for o caso; multa no valor 
de R$ 5.320,50 a R$ 106.410,00 
aos agentes responsáveis, aos 
partidos políticos, às coligações e 
aos candidatos beneficiados, sem 
prejuízo de outras sanções de 
caráter constitucional, 
administrativo ou disciplinar 
fixadas pelas demais leis vigentes); 
e cassação do registro do 
candidato ou do diploma do eleito 
que tenha sido beneficiado, agente 
público ou não. 
 
-Ato de Improbidade Administrativa 
- art. 11, inciso I, da Lei nº 
8.429/92, com as cominações do 
art. 12, inciso III (cf. § 7° do art. 73 
da Lei nº 9.504, de 1997). 
Não há 
RESUMO DAS VEDAÇÕES DA LEI 9.504/97

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