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Apostila-internet-básico-versão-para-impressão-2015

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APRESENTAÇÃO
O Núcleo de Cidadania Digital é um Programa de Extensão da Universidade Federal do 
Espírito Santo. Foi inaugurado em 26 de agosto de 2005 graças a uma parceria firmada 
entre a Petrobras e a UFES, tendo com o intuito principal promover Cidadania Digital de 
maneira inovadora no estado do Espírito Santo. Em abril de 2007, o NCD fez uma parceria 
com a Prefeitura de Vitória, na qual entrou para a rede de Telecentros do Programa Casa 
Vitória, fazendo com que os serviços prestados sejam melhorados aos nossos usuários.
Devido ao alto custo dos sistemas proprietários e, também, visando entre outros aspectos 
a alta confiabilidade dos sistemas livres em geral, trabalhamos na certeza que a verda-
deira inclusão digital deve ser baseada em conceitos de forma que os incluídos possam 
utilizar o computador indiferentemente do sistema instalado. O NCD adota a filosofia da 
utilização de Softwares Livres. Uma contribuição importante do NCD para com a comuni-
dade é a disponibilização dos materiais bibliográficos e dos sistemas computacionais, como 
por exemplo, o sistema de cadastramento e o sistema de controle de fila e tempo de uti-
lização das máquinas pelos usuários, que são desenvolvidos pela própria equipe do NCD.
 Sobre a apostila Internet Básico
A Internet, hoje, é indispensável para milhões de pessoas ao redor do mundo, e saber uti-
lizá-la não é somente um requisito para o mercado de trabalho. Mais do que isso, é uma for-
ma de inclusão social. Fazer pesquisas, mandar e-mails, bater papo, ler as últimas notícias, 
essas são algumas das atividades comuns realizadas na rede mundial de computadores.
Esta apostila serve de apoio ao curso oferecido e tem o objetivo de apresentar con-
ceitos básicos sobre a Internet e passar ao aluno o conhecimento necessário para que 
ele possa navegar e aproveitar os diversos recursos oferecidos por essa ferramenta.
Qualquer dúvida, crítica e sugestão, favor enviar um e-mail para: ncd@inf.ufes.br
 Equipe NCD.
Sumário
UNIDADE 1 - CONCEITOS BÁSICOS DE INTERNET 
1. O que é uma rede de computadores?
2. O que é a Internet e o que ele tem a oferecer?
3. Termos comuns na Internet
Exercícios de Fixação
Para saber um pouco mais
UNIDADE 2 - NAVEGADORES WEB
1. Introdução
2. O que é um navegador?
3. Qual navegador usar?
4. Navegação
5. Prática
6. Como visitar um site?
7. Como Voltar ou Avançar?
8. Como parar um site lento?
9. Como atualizar a página?
10. Favoritos
10.1 Adicionando um “Favorito”
11. Acessando um site do menu “Favoritos”
12. O que é um site de busca/pesquisa?
Saiba mais sobre o Google
12.1 Como realizar uma busca simples?
12.2 Dicas para buscas mais eficientes
Exercícios de Fixação
UNIDADE 3 - WEBMAIL 
1. Um pouco de história
2. Mas, o que é e-mail afinal?
Saiba mais!
3. Quem pode ter um e-mail?
4. Como criar um e-mail?
5. Conhecendo a sua caixa de e-mail
6. Caixa de Entrada
7. Rascunho
8. E-mails enviados
9. Lixeira
10. Outros recursos
11. Enviando um e-mail
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12. Anexando Arquivos
13. Formatando mensagens
14. Respondendo e encaminhando e-mails
15. Organizando e-mails recebidos
16. Gerenciando contatos
17. Encontrando e-mails antigos
18. Spam? O que é isso?
Dica!
19. Dicas de segurança
20. Créditos
20.1. Autor
20.2. Revisão
20.3. Diagramação
20.4. Impressão
20.5. Licença
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A apostila de Internet Básico está em fase de testes. Sendo assim, esta é uma versão 
inicial de nossa apostila. Embora façamos o nosso melhor para atendê-lo durante o seu 
aprendizado, sempre há coisas que possamos melhorar. Por este motivo, existe um 
formulário no fim da apostila que gostaríamos que respondesse ao final do curso para 
que possamos melhorar nosso material. Muito obrigado e tenham uma ótima aula! 
 Internet Básico
www.ncd.ufes.br | Núcleo de Cidadania Digital | NCD 9
UNIDADE 1 - CONCEITOS BÁSICOS DE INTERNET
1. O que é uma rede de computadores?
Um bom pescador sabe o que é uma rede de pesca, e se pedirmos para ele explicar o que 
é tal instrumento, ele pode dizer o seguinte:
“A rede é uma ferramenta que uso para pegar vários peixes e é feita por linhas amarradas 
que formam nós. Cada nó ajuda a manter a rede unida e cheia de peixes. Se vários nós 
forem destruídos, possivelmente terei um buraco na rede por onde os peixes podem fugir.”
Já um bom técnico de informática sabe o que é uma rede de computadores. Assim, se 
pedirmos para ele explicar o que é essa rede, a resposta dele será mais ou menos assim:
“A rede é uma ferramenta que uso para pegar várias informações e é formada por fios conect-
ados a computadores. Os computadores, dessa forma, são os nós da minha rede. Cada nó 
ajuda a manter essa rede unida e cheia de informações. Se vários nós forem destruídos, pos-
sivelmente terei um buraco na rede de onde não será possível obter algumas informações.”
Como se vê, através de uma rede de computadores é possível obter várias informações 
que os computadores dessa possuem. É simples, se em uma rede de pesca cada 
nó ajuda na captura dos peixes, em uma rede de computadores (onde cada computa-
dor é como se fosse um nó), cada computador ajuda a rede na captura de informações.
Além disso, é importante lembrar que, para o computador, tudo é considerado infor-
mação. Quando escrevemos uma carta, por exemplo, o conteúdo dela é uma informação.
Quando apertamos um botão do teclado ou do mouse, o nome do botão também é informação. 
Por fim, uma rede também permite que os computadores troquem informações entre si.
Dessa forma, podemos dizer que uma rede permite que:
 1. Um computador leia e ou grave o conteúdo de uma car-
ta e/ou qualquer outro documento que esteja em outro computador da rede.
 2. Um computador controle outro computador da rede (isso se deve ao fato de 
um botão do teclado, ou do mouse, ser considerado também uma informação).
Internet Básico
10 www.ncd.ufes.br | Núcleo de Cidadania Digital | NCD
2. O que é a Internet e o que ele tem a oferecer?
A Internet é uma rede mundial de computadores e, por isso, tem as mesmas vantagens de 
uma rede de computador. A diferença é que na Internet todos os computadores do mundo 
podem fazer parte dessa rede. Assim, em um computador do Brasil, conectado na web (ou 
seja, na internet), podemos acessar as informações de qualquer outro computador do mun-
do que também esteja conectado nela e vice-versa. Mas, sendo assim, Você pode pensar 
o seguinte:
“Se eu, no Brasil, leio uma carta de alguém do Japão, e esse alguém pode ler outros doc-
umentos no meu computador, qual a vantagem nisso? Isso parece perigoso. E minha pri-
vacidade?”
Não se assuste. Saiba que existem certas regras, ou mecanismos, para acessar algum 
conteúdo pela Internet. Em grande medida, a rede mundial de computadores permite aos 
usuários uma série de benefícios. Abaixo segue um resumo de algumas vantagens da In-
ternet em 3 grandes áreas de atuação: comunicação, pesquisa e entretenimento.
Comunicação
A Internet nos permite conversar com outras pessoas do mundo por meio dos “bate-papos” 
e “mensageiros”. Podemos também enviar cartas para pessoas de qualquer lugar do mun-
do em questão de minutos.
 
O mecanismo responsável por isso é o famoso e-mail, que é muito usado hoje nas empre-
sas para substituir, em vários momentos, a utilização de aparelhos de fax.
Além do e-mail, a Internet possibilita fazer ligações para telefones (com tarifas muito mais 
baratas) por meio de tecnologia como VoIP - Voz sobre IP.
Sem contar que pode-se também serem realizadas chamadas de vídeo com o auxílio de 
uma webcam e um microfone, para conversar com uma pessoa ou um grupo de pessoas 
sem precisar digitare vendo com quem se fala. Para isso utiliza-se programas como o 
Skype ou até mesmo o Facebook.
 Internet Básico
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Pesquisa
Várias escolas e universidades estão hoje interligadas pela Internet. Com isso, os estu-
dantes podem trocar conhecimentos e experiências.
Além de escolas e universidades, existem comunidades científicas que disponibilizam arti-
gos para pesquisa, o que promove o desenvolvimento tecnológico.
O principal meio de fazer pesquisas na web são os sites de busca ou sites de pesquisa. 
Esses sites possuem um sofisticada forma de armazenar o endereço das principais infor-
mações disponíveis na grande rede.
Entretenimento
Também podemos ouvir nossa rádio favorita pela Internet, ou até mesmo assistir aquele 
capítulo da novela, que perdemos. Mais ainda, existem jogos, vídeos, textos e muitas cois-
as legais na web.
Hoje, grandes empresas investem muito dinheiro em sites de entretenimento. Canais de 
televisão possuem páginas sobre seus programas, artistas publicam seus trabalhos e mui-
tas bandas e cantores disponibilizam letras e músicas em seus sites.
3. Termos comuns na Internet
Você entra num restaurante e solicita seu pedido ao garçom. Ele prontamente lhe atende e, 
algum tempo depois, lhe serve o pedido. Da mesma maneira funciona a web, ou Internet, 
por meio de um Cliente web (como um Navegador), você solicita páginas e arquivos ao 
Servidor web - que está em algum lugar no mundo, conectado 24h por dia à Internet. Assim 
que o computador onde está esse servidor termina de processar o seu pedido, o Servidor 
web lhe encaminha o pedido e você tem acesso às páginas e arquivos que solicitou.
 
Os servidores web tem um apelido comum www. Normalmente, quando queremos ver o 
web site (conjunto de arquivos ou páginas interligadas com informações ou serviços) de 
uma empresa disponível na Internet, o acessamos por www.nomedaempresa.tipodaem-
presa.paisdeorigem.
Internet Básico
12 www.ncd.ufes.br | Núcleo de Cidadania Digital | NCD
Por exemplo, a empresa de calçados e vestuário Rainha é uma empresa brasileira do tipo 
comercial. Logo, possivelmente, o servidor web deles deve ser alguma coisa do tipo www.
rainha.com.br.
Todo nome do tipo acima caracteriza-se por começar antes por “http://“ , que identifica no 
computador o tipo de tecnologia utilizada. No caso, “http://” é a tecnologia que utilizamos 
para navegar na internet (mais informações fogem do escopo do curso).
Além disso, tudo é separado por pontos e nenhuma letra pode ter acentos ou marcadores 
como til (~), cedilha (ç) ou espaços. Esse é o padrão adotado.
Portanto, para acessarmos o site da Rainha o endereço completo seria: http://www.rainha.
com.br . Esse tipo de endereço, e suas variações, é conhecido como URL.
 Internet Básico
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 Internet Básico
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Exercícios de Fixação
1. O que significa a palavra Internet?
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2. Se uma rede de pesca serve para pegar redes, então para que serve um rede de com-
putadores?
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3. Dentre as várias áreas de atuação da Internet, quais são as que mais se destacam?
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4. O que é o WWW?
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5. O que é um site?
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6. Para que servem as páginas da Internet?
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Internet Básico
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7. As empresas têm algum benefício ao utilizar a Internet?
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 Internet Básico
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Para saber um pouco mais
 
Um breve histórico da Internet
 
Para compreender como a Internet se tornou um dos meios de comunicação mais popu-
lares, deve-se regressar às décadas de 1960 e 1970. Tudo surgiu no no período em que a 
Guerra Fria pairava no ar, entre as duas maiores potências da época, os Estados Unidos e 
a ex-União Soviética. O governo norte-americano queria desenvolver um sistema para que 
seus computadores militares pudessem trocar informações entre si, de uma base militar 
para outra. Foi assim que surgiu então a ARPANET, o antecessor da Internet. O curioso é 
que raramente a rede sofria algum ataque inimigo.
O sucesso do sistema criado pela ARPANET foi tanto que as redes passaram a ser volta-
das para a área de pesquisas científicas das universidades. Já em 1991, durante a Guerra 
do Golfo, certificou-se que esse sistema realmente funcionava, devido a dificuldade dos 
Estados Unidos para derrubar a rede de comando do Iraque, que usava o mesmo sistema.
Enfim, o que hoje forma a Internet, começou em 1969, nos Estados Unidos, com a AR-
PANET. Criada para a guerra, essa rede promissora permitiria que os dados valiosos do 
governo daquele país ficassem espalhados em vários lugares, ao invés de centralizados em 
apenas um lugar. Em seguida, a Internet foi usada pelas universidades, onde os estudantes 
poderiam trocar, de forma ágil para a época, os resultados de seus estudos e pesquisas.
Contudo, a Internet como hoje conhecemos, com sua interatividade, só se tornou possível 
pelas contribuições do cientista Tim Berners-Lee e do CERN (Centro Europeu de Pesquisas 
Nucleares), que criaram a World Wide Web. Inicialmente, interligando sistemas de pesqui-
sas científicas e, mais tarde, universidades, a rede coletiva ganhou uma maior divulgação 
pública a partir dos anos 1990.
Em 1993, o navegador Mosaic 1.0 foi lançado, e no final de 1994 já havia interesse público 
na Internet. Em 1996, a palavra Internet já era de uso comum, principalmente nos países 
desenvolvidos, referindo-se na maioria das vezes a WWW.
 Fonte: www.wikipedia.org
Internet Básico
16 www.ncd.ufes.br | Núcleo de Cidadania Digital | NCD
UNIDADE 2 - NAVEGADORES WEB
1. Introdução
A Internet é um meio de comunicação muito importante e nos oferece muitos benefícios. 
Entretanto, para utilizar esse benefícios, precisamos de programas de computador espe-
cíficos para cada um.Dentre os benefícios, um dos mais conhecidos são os sites, e para 
acessá-los, precisamos dos navegadores de Internet.
 
Nesta apostila, apresentaremos esses programas e explicaremos como devemos interagir 
com eles. Muitos deles possuem recursos diferentes entre si, por isso a apostila irá ensinar 
o básico e comum a todos os navegadores. O aluno que aprender o básico pode facilmente 
se adaptar aos diferentes recursos de outros navegadores.
2. O que é um navegador?
Navegador é um programa que mostra as informações de algum site da internet na tela de 
seu computador. É através do navegador que acessamos o conteúdo dos sites.
Existem vários navegadores, sendo os mais famosos: Google Chrome, Mozilla Firefox e 
Internet Explorer; Todos eles são capazes de acessar os sites da Internet.
3. Qual navegador usar?
Fica a seu critério escolher qual navegador usar. As diferenças entre eles são poucas mas 
vamos citar algumas para você poder escolher com sabedoria.
Internet Explorer
Também conhecido como IE, MSIE, WinIE ou Internet Explorer, o Windows Internet Explorer 
é um navegador de internet produzido inicialmente pela Microsoft em 1995. É o navegador 
que já vem instalado no sistema operacional Windows. É o terceiro navegador mais utiliza-
do hoje em dia e alguns sites de Internet só aceitam ser acessados por esse navegador.
 Internet Básico
www.ncd.ufes.br | Núcleo de Cidadania Digital | NCD 17
Mozilla Firefox
É um navegador livre e multi-plataforma desenvolvido pela Fundação Mozilla com ajuda 
de centenas de colaboradores. A intenção da fundação é desenvolver um navegador livre, 
seguro, intuitivo e altamente extensível.Navegador famoso no mundo Linux, e junto com o 
Google Chrome, vem ganhando o espaço do Internet Explorer por serem mais rápidos e 
mais seguros que o produzido pela Microsoft. O Firefox é atualmente o segundo navegador 
mais usado.
Google Chrome
É um navegador da web rápido, simples e seguro, desenvolvido para a web moderna. 
Criado em 2008 pela Google, está disposto em mais de 51 idiomas, sendo atualmente 
o navegador mais utilizado no mundo. Uma curiosidade, além de desenvolver o Google 
Chrome, a Google patrocina o Mozilla Firefox. 
4. Navegação
Imagine que você está em um barco que vai navegar pelo mar. Você precisa dizer ao 
navegador do barco em qual porto, e de qual país, você quer parar. Dessa forma, você diz 
para o navegador em qual endereço você quer ir. 
O mesmo acontece quando vamos “navegar” pela Internet. Devemos dizer ao programa 
navegador qual computador da rede queremos acessar e qual site deste computador; Ou 
seja, devemos informar ao navegador qual endereço na Internet queremos acessar.
Os endereços na Internet são, na maioria, da seguinte forma:
 
 [nome do computador] / [site] / [página da Internet]
Internet Básico
18 www.ncd.ufes.br | Núcleo de Cidadania Digital | NCD
Se quiséssemos acessar a página de Internet que imprime a segunda via da conta de luz 
da cliente Maria que está no computador da companhia elétrica, o endereço poderia ser 
como este:
 www.escelsa.com.br/segunda_via/conta_da_maria
Neste exemplo temos:
 1. www.escelsa.com.br, é o nome do computador da companhia de Luz na Internet. A 
maioria dos computadores com sites de Internet tem as siglas www no início de seu nome, 
mas isto não é regra, alguns podem não ter.
 2. segunda_via, é o nome da pasta, do computador da escelsa, que contém os arquivos 
com as contas de luz dos clientes. É também o site que queremos acessar, pois no mesmo 
computador pode ter mais de um site.
 3. conta_da_maria. é o nome da página de texto contendo a conta da Maria.
Após informarmos o endereço ao navegador, ele vai se conectar ao computador da em-
presa de luz e buscar a conta da Maria. Quando achar a conta da Maria, o navegador vai 
mostrar ela na tela do computador. Com a conta na tela, o que precisamos fazer é só impri-
mir a página na impressora e depois ir pagar a conta.
Agora que sabemos qual o procedimento teórico de como navegar pela internet, vamos 
aprender o procedimento prático.
5. Prática
Abaixo temos a figura de dois navegadores de Internet. Observe o que eles têm em comum:
Google ChromeMozilla Firefox
 Internet Básico
www.ncd.ufes.br | Núcleo de Cidadania Digital | NCD 19
1. Barra de sites favoritos. Aqui aparece os sites que marcamos como favoritos.
2. Barra de endereços. Aqui digitamos o endereço do site que queremos visitar.
3. Área de visualização. É neste local que ocupa grande parte do navegador, que serão 
mostradas as páginas do site que acessarmos.
4. Botões de navegação. Onde se encontram os botões para avançar para o “próximo” site, 
voltar para o site “anterior”, atualizar as informações mostradas na área de visualização, 
parar a visita a algum site e visitar o site preferido.
 
Essas informações são base para se navegar na Internet e iremos estudá-las a partir de 
agora.
Podemos perceber que não existem muitas diferenças entre os navegadores. Quando se 
sabe acessar Internet em um determinado navegador, não precisamos aprender como 
acessar em outro, pois o mecanismo geralmente é o mesmo.
Por isso, de agora em diante, mostraremos como utilizar o navegador Google Chrome. Mas 
é sempre bom saber que podemos utilizar os mesmos métodos em outro navegador.
6. Como visitar um site?
Para visitar um site, devemos informar o endereço dele na caixa de texto da barra de 
navegação. Em nosso exemplo iremos acessar o site do projeto NCD.
Primeiro, digitamos o endereço do site na caixa de texto, como mostra a figura:
Figura 6.1 Digitando endereço de site
 Depois, clicamos na tecla “Enter” do teclado, e o navegador nos exibe a seguinte página:
Internet Básico
20 www.ncd.ufes.br | Núcleo de Cidadania Digital | NCD
Figura 6.2 Página do projeto Núcleo de Cidadania Digital - NCD
O site do NCD mostra uma página com algumas imagens e algumas informações sobre 
o projeto. Um dos objetivos do site é divulgar o projeto NCD e explicar como ele funciona.
É interessante observar que quando deixamos o ponteiro do mouse sobre algumas pala-
vras do texto no site, como “Inclusão Ambulante” e “Leia Mais”, o desenho do ponteiro do 
mouse muda para um desenho de mão:
muda para 
Nessas palavras o ponteiro “encontra” um link para outra página de Internet. Um link é o 
mesmo que um endereço de Internet. A diferença é que quando clicamos em palavras que 
tem links, o navegador entende que você quer ir para o site a que o link se refere.
Por exemplo, se clicarmos na palavra “Notícias”, o navegador entenderá que queremos 
acessar a página da Internet do site NCD que contém as informações sobre as notícias do 
NCD. Ou seja, o navegador mostrará o conteúdo da página assim: 
 Internet Básico
www.ncd.ufes.br | Núcleo de Cidadania Digital | NCD 21
Figura 6.3 Página de Internet “Notícias” do site NCD
7. Como Voltar ou Avançar?
Para acessarmos a primeira página do site, digitamos um endereço na caixa de texto do 
navegador. Já na segunda página, isso não foi necessário, pois utilizamos um atalho (o 
link), nas palavras “NOTÍCIAS”.
 
Mas e se quisermos voltar para a primeira página que acessamos, ou seja, a tela anterior a 
segunda? O que faremos? Digitaremos de novo o endereço na caixa de texto?
Nesse exemplo, acessamos o site do NCD. O navegador acessou uma página de Internet. 
A página de Internet é, portanto, o documento que contém as informações que vemos na 
área de visualização do navegador.
Você poderia fazer isso e iria funcionar. Mas existe uma maneira mais rápida que digitar 
endereços.
O navegador guarda um histórico das páginas que você acessou. Assim, você pode aces-
sar, via histórico, a página anterior, ou uma posterior à atual; basta clicar nos botões “voltar” 
ou “avançar” da barra de navegação.
Internet Básico
22 www.ncd.ufes.br | Núcleo de Cidadania Digital | NCD
 Figura 7.1 Voltar e avançar
 
Façamosum teste clicando no botão “voltar”. Dessa forma, iremos para a primeira página 
que acessamos. Feito isso, o botão “voltar” fica cinza e o “avançar” fica azul. Agora se quis-
ermos ir novamente para a página “Notícias”, podemos clicar no link ou clicar no botão 
“avançar”.
8. Como parar um site lento?
Dependendo da “conexão” de Internet que você possui, acessar um site pode ser algo mui-
to desagradável. As pessoas que possuem conexão discada, com Internet por meio de tele-
fone, sabem o que é isso. Ao acessar um site, se o conteúdo é muito grande, o navegador 
pode demorar para mostrá-lo, e essa demora pode variar de segundos a minutos.
Nesses momentos, as pessoas cansam de esperar o navegador mostrar o site e desejam 
cancelar o acesso, para visitar um site menos “demorado” ou, na gíria da informática, um 
site menos “pesado”. 
Para esse tipo de situação, existe o botão “parar”, na barra de navegação: ele para o carre-
gamento de um site na área de visualização do navegador. Feito isso, você pode digitar o 
endereço de outro site que deseja acessar.
Figura 8.1 Botão parar
Atenção: esse botão só funciona quando a página está sendo carregada. Depois de clicado, 
ou quando a página já estiver carregada, ele ficará inativo, tornando-se o botão “atualizar” 
que será visto na próxima seção.
9. Como atualizar a página?
Em alguns sites, o conteúdo de algumas de suas páginas de Internet muda constante-
mente. Mas, quando acessamos uma página, o navegador mostra as informações que ex-
istem naquela hora. Portanto, a informação mostrada num navegador às vezes pode estar 
desatualizadas, certo?
 Internet Básico
www.ncd.ufes.br | Núcleo de Cidadania Digital | NCD 23
Para evitar situações como essa, precisamos atualizar as páginas que acessamos. Para 
isso, existe o botão “atualizar página”, na barra de navegação do navegador. Caso esteja-
mos a fim de atualizar o conteúdo de uma página, basta clicarmos nele.
Figura 9.1 Botão atualizar 
10. Favoritos
O que é e para que serve um “Favorito”?
Será que toda vez que formos acessar um site deveremos informar o endereço dele na 
caixa de texto do navegador? Nem sempre, pois vimos anteriormente que clicando nos 
links também podemos acessar um site.
Um link é um mecanismo de atalho para a caixa de texto do navegador. Ele faz o trabalho 
de digitar o endereço do site na caixa de texto do navegador para você.
O problema dos links é que eles estão presentes apenas nos sites, e não no navegador. 
Assim, para podermos clicar em algum link, devemos acessar a página de Internet que 
contém o link desejado. Ou seja, de qualquer forma teremos que digitar um endereço de 
site na caixa de texto.
Porém, existem outros mecanismos que os navegadores nos oferecem. Um deles é o históri-
co de páginas “favoritas”. Com esse mecanismo, podemos armazenar links no navegador, 
e esses links apontam para páginas de Internet que acessamos anteriormente e salvamos 
como tal.
Geralmente, armazenamos os links de páginas que visitamos frequentemente, ou seja, as 
nossas páginas favoritas. Devido a isso, o nome desse histórico é “Favoritos”.
Todos os links de páginas que armazenamos no histórico de favoritos podem ser acessa-
dos através do menu (do navegador), na opção “Favoritos”. Além dessa, outras operações 
também podem ser realizadas, como veremos a partir de agora.
 
10.1 Adicionando um “Favorito”
Internet Básico
24 www.ncd.ufes.br | Núcleo de Cidadania Digital | NCD
Para adicionar uma página no menu favorito precisamos primeiro acessá-la. Vamos aces-
sar, por exemplo, o seguinte endereço: www.charges.com.br.
O navegador exibe o seguinte site 
Figura 10.1 Site Charges
Agora, para adicionar esta página ao nosso histórico de páginas favoritas, devemos fazer 
o seguinte:
 
 Basta clicar na estrela que está na barra de navegação, como mostra a figura:
Figura 10.2 Menu Favoritos
Aparecerá então a seguinte tela, que nos informa o nome e onde será criado o link para a 
página favorita:
 Internet Básico
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Figura 10.3 Adicionar a favoritos
Se quiser, você pode mudar o nome do link ou o lugar onde vai ser criado. Mas, como ex-
emplo, deixemos como está. Na opção “Pasta:”, você pode definir se o link fica na barra de 
favoritos ou dentro do menu “Favoritos”. 
Feito isso, o link será salvo no navegador dentro do menu “Favoritos” como uma opção do 
menu.
11. Acessando um site do menu “Favoritos”
Agora, quando quisermos acessar novamente o site charges.com.br, não precisamos digi-
tar o endereço dele na caixa de texto do navegador.
Só precisamos clicar no ícone de menu do navegador, selecionar a opção “Favoritos”, e 
clicar na opção “charges.com.br”, como na figura abaixo.
A opção “Favoritos” permite uma boa economia de tempo, pois não precisamos digitar o 
endereço do site novamente. Isso pode parecer preguiça, pois, nesse exemplo, usamos 
um site que tem um endereço pequeno. Mas existem sites que possuem endereços muito 
grandes, e nesses casos o “favorito” é uma boa opção.
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12. O que é um site de busca/pesquisa?
 Um site de busca ou pesquisa nada mais é do que um site especializado em buscar infor-
mações nas páginas da Web. Em outras palavras, é uma ferramenta que ajuda o usuário a 
encontrar o que precisa na imensidão da Internet, de forma fácil e rápida. Os sites de busca 
surgiram e evoluíram junto com a Internet, com a intenção de prestar um serviço necessário 
de uma forma eficiente.
Existem vários sites de busca na grande rede, dentre os quais podemos citar os mais con-
hecidos: Google (www.google.com.br) e o Yahoo! (www.yahoo.com.br).
Para acessar um site de busca, o procedimento é simples: assim como todo site, os sites 
de pesquisa também têm um endereço, que deve ser digitado na barra de endereço do seu 
navegador.
Feito isso, você verá a página inicial do site de pesquisa, como no exemplo a seguir:
Figura 12.1 Página inicial do Google
 
 Obs: em alguns navegadores existe um atalho para o Google no canto superior direito. Re-
pare que existe um espaço para digitar as palavras a serem buscadas ao lado do símbolo 
do Google.
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Saiba mais sobre o Google
A empresa foi fundada por Larry Page e Sergey Brin, muitas vezes apelidados de "Google 
Guys",enquanto os dois estavam frequentando a Universidade Stanford como estudantes 
de doutorado. Foi fundada como uma empresa privada em 4 de setembro de 1998 e sua 
oferta pública inicial foi realizada em 19 de agosto de 2004. A missão declarada da empre-
sa desde o início foi "organizar a informação mundial e torná-la universalmente acessível 
e útil" e seu slogan, que foi inventado pelo engenheiro Paul Buchheit, é “Don't be evil” em 
inglês e “Não seja mau” em português. Em 2006, a empresa mudou-se para sua atual sede, 
em Mountain View, Condado de Santa Clara no estado da Califórnia. O Google é executado 
através de mais de um milhão de servidores em data centers ao redor do mundo e proces-
sa mais de um bilhão de solicitações de pesquisa e vinte petabytes de dados gerados por 
usuários todos os dias.
O rápido crescimento do Google desde sua incorporação culminou em uma cadeia de out-
ros produtos, aquisições e parcerias que vão além do núcleo inicial como motor de buscas. 
A empresa oferece softwares de produtividade online, como o software de e-mail, Gmail, 
e ferramentas de redes sociais, Google+. Os produtos da Google se estendem à área de 
trabalho, com aplicativos como o navegador Google Chrome, o programa de organização 
de edição de fotografias Picasa e os aplicativos de mensagens instantâneas Google Talk 
e Google Hangout. Notavelmente, o Google também lidera o desenvolvimento do sistema 
operacional móvel para smartphones Android, usado em celulares como o Nexus One, 
Motorola Droid, Nexus S, GalaxyX, Nexus 4, e o Nexus 5. Além de participar do desenvolvi-
mento de tablets, como o Nexus 7.
O Alexa classifica o Google como o website mais visitado do mundo. O Google também foi 
classificado pela revista Fortune como o melhor lugar do mundo para se trabalhar e como 
a marca mais poderosa no mundo pela BrandZ. Em outro ranking de avaliação de marcas, 
ultrapassou em 2014 a Apple, que liderava por três anos consecutivos, com um valor esti-
mado de US$ 159 bilhões. A posição dominante no mercado dos serviços do Google levou 
a críticas da sociedade sobre assuntos como privacidade, direitos autorais e censura.
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12.1 Como realizar uma busca simples?
 
A busca nos sites de pesquisa é feita através de palavras chave dadas pelo usuário. No cam-
po apropriado para pesquisa, basta digitar o que se deseja encontrar e clicar em “Pesquis-
ar” (ou Buscar, ou, no caso do Google, clique em Pesquisa Google).
Veja abaixo um exemplo de busca por “Espírito Santo” no Google e no Yahoo!:
12.2 Página de resultados do Google
Figura 12.3 Página de resultados do Yahoo!
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1) Link do site:
Em azul, é um atalho para o site. Repare que, colocando o cursor do mouse sobre o link, 
ele muda para uma “mãozinha”, Isso significa que é só clica, e o site apontado por essa 
“mãozinha” será aberto.
2) Descrição:
Indica partes do site onde aparece a palavra que você procurou. Assim, você pode ver o 
contexto em que a palavra aparece, e decidir se o site que foi achado tem realmente o que 
você estava procurando.
3) Endereço do site:
É onde a informação se encontra, ou seja, o local dentro da internet onde pode estar o que 
você procura. O endereço do site é como o nosso endereço de casa: se alguém quiser nos 
localizar, saberá onde estamos, se tiver o nome da rua, número, bairro, etc.
4) Número de resultados e tempo gasto na busca:
No canto superior da página de resultados da página de resultados, você ver quantos sites 
foram achados a partir da sua busca. No Google, ainda aparece em quanto tempo foi feita 
a sua busca.
12.2 Dicas para buscas mais eficientes
 
 Correção de Pesquisa
Um bom site de busca oferece um recurso especial e muito útil: a correção de pesquisa. 
Imagine que você queira pesquisar sobre alguém ou alguma coisa de que não sabe o nome 
correto. Se você digitar algo próximo da palavra certa, o site de busca “entende” o que você 
procurava e oferece uma sugestão, que geralmente é um palpite acertado.
No Google, logo após digitar uma palavra de maneira errada e clicar em “Pesquisar”, você 
verá, no início da página de resultados, um link com a sugestão de correção de pesquisa, 
que começa com “Será que quis dizer:”.
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 Uso de aspas duplas - “...”
Outro recurso interessante para uma busca mais acertada é o uso de aspas duplas. Elas 
servem para filtrar sua busca da seguinte forma: se você busca informações sobre o futebol 
no Brasil, por exemplo, e digite essas três palavras sem as aspas, o buscador fará a pesqui-
sa como se fossem três assuntos ou palavras “separadas”. Usando as aspas duplas, você 
limita a pesquisa aos sites em que palavras aparecem na sequência, uma depois da outra, 
como uma frase realmente.
 Busca dentro de sites específicos
Uma outra forma é a pesquisa dentro de sites específicos. Para usá-la, basta digitar o termo 
procurado seguido da palavra site, dos dois pontos e do endereço do site, como na figura 
abaixo:
Figura 12.4 Maneira de buscar um termo dentro de um site específico
Exemplo: um site muito bom sobre o Linux, o sistema operacional livre usado no NCD, é 
o Viva o Linux! - www.vivaolinux.com.br. Você pode querer pesquisar sobre a instalação 
desse sistema em seu computador. Uma boa ajuda nessa pesquisa é fazer a busca indican-
do ao buscador esse site, de acordo com o modelo na figura anterior:
Figura 12.5 Exemplo de como buscar dentro de um site específico
 Ferramentas de pesquisa
São opções que ajudam a filtrar a sua pesquisa ainda mais. Observando a figura abaixo 
observa-se as opções que podem ser utilizadas para melhorar a pesquisa:
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Figura 12.6 Ferramentas de pesquisas
Clicando no atalho “Ferramentas de pesquisa” como mostrado acima irá abrir uma aba 
onde poderá ser escolhido o país onde será feita a pesquisa, em qual idioma será feita a 
pesquisa, em qual intervalo de tempo que aquela informação está disponível, quais os tipos 
de resultados serão mostrados (se será de páginas não visitadas, de páginas visitadas, etc) 
e por último mostra o local de onde você está fazendo a pesquisa.
Buscando imagens
Outro modo de pesquisa na Web é a pesquisa por imagens. O princípio da busca é o mes-
mo do que vimos antes: a partir de palavras o buscador apresenta os resultados relevantes. 
Mas os resultados agora são as imagens em vez de páginas de texto.
Veja abaixo um exemplo ao procurar as palavras “bandeira Brasil” no modo pesquisa de 
imagens:
Figura 12.7 Página de resultados de busca por imagens de “bandeira Brasil”
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A página de resultados é mostrada assim: uma miniatura da figura é a parte principal do re-
sultado, ao levar o cursor do mouse para cima de uma das imagens será exibido o tamanho 
dela e o site do qual foi tirado essa imagem.
Clicando em cima da imagem desejada, você irá para uma página na qual será exibidas 
mais imagens que estão relacionadas com a imagem que você clicou, aparecerá a página 
da qual a imagem foi tirada e opções de visitar essa página ou vê-la do tamanho original.
Legal, achei a imagem que eu queria! E agora, como faço para salvá-la no computador, 
para depois usar como papel de parede, por exemplo? Vamos relembrar essa parte!
 
 Salvando a imagem no computador
Para salvar a imagem que você escolheu dos resultados da busca, basta clicar com o botão 
direito do mouse sobre a figura e escolher a opção “Salvar imagem como…” - veja na figura 
abaixo:
Figura 12.8 Como salvar no computador a 
imagem desejada
Depois, é só indicar onde essa imagem deve ser salva - como o Desktop (área de trabalho), 
por exemplo. Então, clique em Salvar para finalizar o processo. Para ter certeza de que tudo 
foi feito certo, vá até a pasta onde a imagem foi salva e verifique se a imagem está mesmo 
lá.
Dica: faça várias buscas por imagens diferentes e salve-as no computador, em pastas com 
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nomes diferentes, para praticar!
 Buscando Notícias
Mais uma opção de busca interessante: a busca por notícias.Em vez de sites ou imagens, 
esse tipo de procura encontra notícias.
Isso mesmo! É como ler um jornal, mas um jornal na tela do computador. Agora, você vai 
folhear as páginas com o mouse.
Imagine que você não sabe como foi o jogo do seu time de futebol no Campeonato Bra-
sileiro. Se você tem um computador com acesso à internet, não vai precisar esperar até 
comprar o jornal do dia seguinte para saber o resultado da partida. Basta ir no seu site de 
busca preferido, na parte de notícias e pesquisar sobre “campeonato brasileiro”, por exem-
plo, como abaixo:
Figura 12.9 Página de resultados da busca por notícias de “campeonato brasileiro”
As notícias aparecem com uma foto relacionada. Para acessar a notícia desejada, é só 
fazer o que já sabemos da busca comum: clicar no link da notícia - aquele que aparece em 
azul, com o título da informação.
Lembre-se que as opções de filtro de busca vistas para as buscas normais e as buscas por 
imagens funcionam da mesma maneira para as buscas por notícias, ou seja, basta clicar no 
ícone “Ferramentas de pesquisa” e utilizar os filtros da melhor maneira possível.
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Exercícios de Fixação
1. Faça uma busca no site de sua preferência (Google,Yahoo!,...) e tente descobrir quem 
foi o 23º Presidente dos Estados Unidos da América.
________________________________________________________________________
______
2. Descubra também qual a capital do Vietnã e busque imagens de pontos turísticos dessa 
cidade.
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
____________
3. Responda V (Verdadeiro) ou F (Falso) em cada afirmação abaixo:
( ) Os sites de busca nunca foram comuns para os usuários da Internet. Surgiram há pouco 
tempo, nos últimos dois ou três anos.
( ) As aspas duplas - “ “ - ajudam na pesquisa, atuando como filtro.
( ) O uso das aspas duplas não interferem na pesquisa de uma palavra só. Tanto faz buscar 
por Brasil ou “Brasil”.
( ) Procurando por Núcleo de Cidadania Digital, sem aspas duplas, conseguiremos menos 
resultados do que se a busca fosse feita com as aspas.
( ) Só podemos pesquisar por palavras nos sites da Internet.
( ) A busca por imagens segue mesmo padrão da busca convencional: a partir das pala-
vras procuradas é que se encontram as imagens.
( ) A busca por notícias não é muito útil, porque só podemos encontrar notícias das últimas 
horas.
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Unidade 3 - Webmail
1. Um pouco de história
Por mais estranho que isso possa parecer, o e-mail surgiu antes da rede mundial de com-
putadores. Ele foi uma ferramenta fundamental para a criação do que conhecemos hoje 
como Internet.
 
A primeira forma de troca de mensagens feita através de computadores ocorreu em 1965. 
Nessa época, várias pessoas trocavam mensagens de texto através de um computador 
central, chamado “mainframe”. Imagine: várias pessoas utilizando o mesmo computador ao 
mesmo tempo e nele deixando arquivo de texto. Se o número de pessoas fosse pequeno, 
até que dava pra “quebrar um galho”. Contudo, imagine 10 ou 20 mil pessoas nessa situ-
ação… Será que surgiriam poucos ou muitos problemas?
Para resolver essa situação, o sistema eletrônico de mensagens passou a funcionar em 
rede - surgia então o “e-mail em rede”,. Assim, diferentes usuários, utilizando diferentes 
máquinas, poderiam trocar mensagens, desde que essas máquinas estivessem conecta-
das entre si. Esse sistema já existia em 1966.
A rede de computadores ARPANET teve fundamental papel na evolução do e-mail. At-
ravés dos serviços prestados à ARPANET, Ray Tomlinson criou programas que ajudaram 
no desenvolvimento do e-mail. Foi também ele quem introduziu a utilização do arroba - “@”-
, separando o nome do usuário do nome da máquina.
2. Mas, o que é e-mail afinal? 
No nosso dia-a-dia, é cada vez mais comum encontrarmos palavras que começam com 
“e-”, e geralmente essas palavras estão em inglês. E-commerce, e-learning, e-meeting, 
e-mail...calma,calma! Não é necessário ser um “expert” em inglês para entender essas pa-
lavras. Vamos entender o que esse “e” está fazendo aqui do lado.
Esse “e” vem de eletrônico. Em inglês, meeting significa encontro. Então, e-meeting seria 
um encontro que dá choque? Não! Não é por aí.
Esse “e”, de eletrônico, tem a ver com ferramentas ou assuntos relacionados com computa-
dor e Internet. Sendo assim, e-mail nada mais é que uma forma de correio eletrônico. O 
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e-mail é uma forma de correspondência feita através de computadores por meio da Internet. 
Que tal abandonar o papel e mandar uma mensagem para sua tia-avó que mora no interior 
do São Jesus do Deus Me Livre? Se ela tiver acesso à Internet e um endereço de e-mail, é 
uma boa hora pra você mostrar que não é tão desnaturado assim.
Podemos dizer que Arpa foi a “mãe da Internet”, desenvolvida pela empresa ARPA (Ad-
vanced Research and Projects Agency - Agência de Projetos e Pesquisas Avançadas) em 
1969. Tinha o objetivo de conectar as bases militares e os departamentos de pesquisa do 
governo norte-americano. Esta rede teve o seu berço dentro do Pentágono, nos Estados 
Unidos, e foi batizada com o nome de ARPANET.
Além disso, é importante saber do que um bom serviço de e-mail é composto. Primeiro, um 
e-mail deve ter seu endereço no tipo “usuario@servidor”. Ex:joao@gmail.com, macarena.
dias@ncd.ufes.br .
Da mesma forma que, para mandar uma carta para você, eu precisaria saber o endereço 
da sua casa, para mandar um e-mail para você, eu preciso saber qual é o seu endereço de 
e-mail. Lembrando sempre que em um endereço de e-mail não existem acentos, marcado-
res ou caracteres especiais (exceto o traço baixo”_” e o hífen “-”) e também não há espaço 
entre as palavras. Recomenda-se também, porém não obrigatoriamente, utilizar apenas 
letras minúsculas.
macarena.dias@ncd.ufes.br
Figura 2.1 Endereço de e-mail
A segunda característica importante de um e-mail é o “tamanho da sua caixa postal”. Pela 
Internet, você pode receber mais mensagens do que, normalmente, você recebe pelo 
carteiro da sua cidade. Por isso, é importante saber se seu e-mail tem o tamanho suficiente 
para armazenar todas as mensagens que chegam.
O tamanho da sua caixa postal eletrônica é dado em Bytes. É muito comum ouvirmos falar: 
A) “Minha caixa de e-mail possui 250 Mega Bytes (250 MB).”, ou B) “Meu e-mail é de 1 Giga 
Byte (1GB)”. Isso significa que, se uma mensagem tiver o tamanho de 1 byte, na primeira 
caixa postal “A”, será possível armazenar 250 milhões de mensagens, e na segunda “B” 
será possível armazenar 1 bilhão de mensagens.
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Não se engane, geralmente uma mensagem de e-mail tem um tamanho maior do que nós 
supomos. Mas, o importante aqui é entender a proporção e ter a noção da capacidade de 
armazenamento.
Saiba mais!
Informações detalhadas sobre unidades de armazenamento em computadores (bit, byte, 
kilobyte, megabyte,etc) não são o foco desta apostila. Para mais detalhes sobre o assunto, 
acesse “http://pt.wikipedia.org/wiki/Byte”.
3. Quem pode ter um e-mail?
No início da Internet, apenas os militares e os membros das universidades podiam ter 
e-mail. Hoje, o e-mail é um serviço prestado por empresas ou entidades que possuem um 
computador de alto desempenho, chamado de servidor, conectado à Internet e configurado 
de maneira a trabalhar como carteiro virtual de um número enorme de pessoas. Para os 
usuários de Internet comuns, como nós, existem serviços de e-mail que são pagos e outros 
que são gratuitos. Antigamente, os melhores e-mails - aqueles que tinham o maior espaço 
para armazenamento de mensagens e a maior estabilidade - eram aqueles que os prove-
dores de acesso à Internet vendiam. Hoje, existem ótimos e-mails que são totalmente gra-
tuitos e possuem um grande espaço para armazenar mensagens. Entre eles estão o Yahoo! 
(https://br.mail.yahoo.com), do portal Yahoo! e o Gmail (https://www.gmail.com), oferecido 
pela Google.
4. Como criar um e-mail?
Para criar o seu endereço de e-mail, você deve entrar em contato com a empresa que vai 
prestar esse serviço a você. Mas, como fazer isso?
Se você optou por pagar um valor mensal a um provedor (como o UOL, Terra, Globo, etc.) 
você deveria entrar em contato com a empresa, seja pelo site ou por telefone, e solicitar o 
serviço.
Entretanto, caso você já tenha contas suficientes para pagar no fim do mês e queira utilizar 
um e-mail gratuito, você pode visitar o site de alguma empresa que preste esse serviço e 
procurar, por lá, alguma coisa como “Criar uma conta”, “Clique aqui para cadastrar seu 
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e-mail”, “Inscreva-se já”, ou coisa do tipo.
A partir daqui, faremos um paralelo entre as funcionalidades comuns existentes no serviço 
de e-mail do Google, o Gmail,e no serviço do Yahoo, o Yahoo!Mail..
Figura 4.1 Página inicial do Gmail
 
Para ver a página da figura 4.1, basta abrir um navegador e escrever na barra de endereços: 
www.gmail.com . Pronto! Você estará na página inicial do serviço de e-mail do Google. Re-
pare, logo acima e em destaque, o link para “Criar uma conta”. Através desse link, você vai 
para a página com o formulário de cadastro, que será mostrada mais à frente.
Na figura 4.2 temos a página inicial do Yahoo!Mail.
Figura 4.2 Página Inicial do Yahoo!Mail
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Para acessarmos essa página, basta ir, pelo navegador, ao endereço: https://br.mail.yahoo.
com. Assim como no Gmail, na tela principal do Yahoo!Mail é possível cadastrar um novo 
e-mail, dessa vez no link “Cadastre-se”.
As páginas mostradas acima podem mudar. Talvez para as empresas seja interessante mu-
dar de visual ou agregar novos produtos. O importante é entender que, nos sites de e-mail 
gratuito, sempre haverá um local para se clicar e ir ao preenchimento do formulário, que 
será útil para o caso da nossa amiga imaginária, a Macarena.
Vamos ajudar nossa amiga Macarena a entrar no mundo digital, criando agora dois e-mails 
para ela: um no Gmail e outro no Yahoo!.
A seguir temos o formulário de cadastro de e-mail do Gmail. Os campos para preenchimen-
to que existem nele são, praticamente, os mesmos do formulário de cadastro no Yahoo!Mail. 
Vamos, então, esclarecer alguns pontos da figura 4.3.
Figura 4.3 Formulário de cadastro de e-mail no Gmail.
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1. Após informar o seu nome e sobrenome, você escolhe o seu nome de usuário. É ele que 
diferenciará o seu e-mail de qualquer outro existente na Google. Esse é o nome que vem 
antes do @ no endereço do e-mail.
Não existem dois nomes de usuário idênticos dentro do mesmo serviço de e-mail, isto é, 
não pode existir dois e-mails com o nome macarena.dias@gmail.com. Porém, podem ex-
istir os endereços macarena.dias@gmail.com, macarena.dias@yahoo.com.br e macarena.
dias@ncd.ufes.br.
Neste caso, como os servidores são diferentes, não há problema nenhum. Para saber se 
alguém já possui o nome de usuário que você pretende cadastrar, basta colocá-lo no es-
paço e esperar que o próprio site verifica e avisa se o nome de usuário está disponível, se 
sim, você poderá usá-lo sem problemas, caso contrário, uma pequena alteração nele será 
necessária para que fique disponível para o uso.
2. Logo em seguida, você define a senha para que só você tenha acesso à sua caixa de 
e-mail. Senha é como chave, quem tiver, poderá abrir o seu e-mail e fazer o que quiser.
3. Após esse passo, há a opção para que seja colocado um número de celular com o código 
de área (DDD), para que seja enviado o código de segurança para a confirmação do e-mail 
e para que quando necessário, um código de segurança seja enviado para o caso de mu-
dança de senha.
4. Em seguida há o campo para preenchimento de um e-mail atual, que será o e-mail se-
cundário para o qual será enviado a confirmação de cadastro desse e-mail que está sendo 
criado e para que seja enviado para este também códigos de auxílio quando necessário.
5. O próximo campo é para que seja feita a verificação de palavras, a qual é uma medida 
de segurança do servidor.
6. São os termos de serviço. É importante que se leia com atenção esses termos, pois neles 
estão descritos como será feita a prestação de serviços e as responsabilidades sobre tal.
É importante lembrar que no caso do Gmail, ao realizar esse cadastro, você estará criando 
uma conta no Google. Assim, além de ter acesso ao serviço de e-mail, você também poderá 
utilizar os outros serviços gratuitos da empresa.
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Agora, vamos ver como é o formulário de cadastro do Yahoo!Mail. Fica de exercício para o 
leitor fazer a comparação entre os formulários e verificar as semelhanças e as diferenças.
Figura 4.4 Formulário do cadastro de e-mail no Yahoo!Mail.
5. Conhecendo a sua caixa de e-mail
Normalmente, quando queremos saber se uma carta chegou, vamos até a caixinha em que 
o carteiro deposita as cartas, abrimos ela com uma chave e pegamos as correspondências 
que estão lá dentro, certo?!
Bom, mas como funciona quando o assunto é carta digital, ou melhor, e-mail? Neste caso, 
temos que utilizar programas que baixam nossos e-mails para o computador que estamos 
utilizando, e aí lemos as mensagens - essa técnica foge ao objetivo dessa apostila.
Outra forma, um pouco mais simples, é acessarmos o site que nos serve o e-mail, e lá nos 
identificarmos para, assim, termos acesso às nossas mensagens. Essa maneira é chamada 
de acesso a e-mail baseado em web - o tal Webmail, que é o assunto dessa apostila. Na 
figura 4.1 e 4.2, temos o exemplo das páginas de identificação do Gmail e do Yahoo!Mail, 
respectivamente.
Após fornecer seu nome de usuário e sua senha da figura 1 e 2, nossa amiga Macarena 
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terá acesso a página inicial para manipular as suas mensagens. Segue, abaixo, as páginas 
dos e-mails do Gmail e do Yahoo! da nossa amiga.
Vale lembrar, novamente, que essa formatação de página, ou melhor dizendo, o visual des-
sa página, pode mudar - isso de acordo com os interesses da empresa.
O importante agora é entender a ideia de cada ferramenta ou de cada link da página e não 
decorar sua posição, sua cor ou seu tamanho.
Figura 5.1 Página inicial para usuários do Gmail
Figura 5.2 Página inicial para usuários do Yahoo!Mail
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Vamos, agora, analisar o que as páginas iniciais possuem em comum e explicar as utili-
dades dessas “coisas”. Se você, um dia, precisar usar outro servidor de e-mail, poderá se 
virar nele tranquilamente se entender como funciona cada uma dessas “coisas” que expli-
caremos.
6. Caixa de Entrada
Figura 6.1 Caixa de entrada no Gmail
Figura 6.2 Caixa de entrada no Yahoo!Mail
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Se nós repararmos no canto superior esquerdo das figuras 6.1 e 6.2, perceberemos que 
uma dessas “coisas” comuns é a “Entrada”. Ao clicar nesse link, você irá para a caixa de 
entrada do seu e-mail, que é onde os e-mails, novos, ou não, ficam.
Quando alguém lhe mandar uma mensagem ela “cairá” nesta pasta (Entrada). E quando 
você quiser saber quais os e-mails novos que chegaram, basta clicar em “Entrada”. Vale 
lembrar que é feita uma distinção entre os e-mails lidos e não-lidos. Quando um e-mail che-
ga a sua Caixa de Entrada, você o verá em negrito (mais escuro) - o que sinaliza que essa 
mensagem ainda não foi acessada ou lida. Nada impede que e-mails lidos continuem na 
caixa de entrada - isso depende de você.
Você notou que, por padrão, quando acessamos nosso e-mail, vemos diretamente a nossa 
Caixa de Entrada, como percebemos nas figuras 6.1 e 6.2.
7. Rascunho
Outra coisa em comum - na coluna da esquerda - é o item “Rascunho”. Imagine que você 
esteja escrevendo um longo e-mail, para seu chefe ou para um parente, quando sem mais 
nem menos você precisa sair do computador, e, assim, do seu e-mail. Você perderá tudo 
aquilo que você já escreveu? Não! Basta salvar esse e-mail como Rascunho. Quando você 
quiser continuar a escrever o e-mail e enviá-lo de fato, é só clicar nesse item e você terá 
acesso a ele.
Figura 7.1 Rascunhos no Gmail
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Figura 7.2 Rascunhos no Yahoo!Mail
8. E-mails enviados
Imagine só. Um belo dia, o seu chefe lhe cobra por um e-mail que você deveria ter enviado 
para ele. Contudo, você lembra de ter enviado, mas não tem certeza. Como resolver isso?
Basta clicar em “Enviados”, se você estiver no Gmail, ou “Enviadas” se você estiver utilizan-
doo Yahoo!Mail. Lá ficam registrados todos os e-mails que você de fato enviou.
Essa opção também é muito útil quando você precisa enviar à outra pessoa uma men-
sagem já enviada antes. Acessando as mensagens enviadas você não precisa perder tem-
po reescrevendo um e-mail.
Mostraremos como escrever um e-mail mais a frente.
Figura 8.1 Mensagens enviadas no Gmail
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Figura 8.2 Mensagens enviadas no Yahoo!Mail
9. Lixeira
É para onde vão os e-mails que devem ser descartados. Quando acessamos os nossos 
e-mails pelo site, como no caso do Gmail e do Yahoo!Mail, e através dele enviamos uma 
mensagem para a “Lixeira” esse e-mail ficará lá por um tempo determinado. No caso do 
Gmail, os e-mails deixados na lixeira por mais de 30 dias são automaticamente excluídos, 
definitivamente. É assim que o Gmail limpa seu e-mail.
Figura 9.1 Lixeira no Gmail
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Figura 9.2 Lixeira no Yahoo!Mail
10. Outros recursos
 “Spam”
Se analisarmos a coluna da esquerda das figuras 9.1 e 9.2, percebemos que além dos itens 
acima citados, existe o item “Spam”. Ele tem a função de armazenar os e-mails consider-
ados “spam”. Abordaremos esse tema mais a frente nesta apostila.
 “Com estrela”
No Gmail, existe um tipo especial de marcador - conheceremos bem o que são marcadores 
mais a frente -, o “Com estrela”. Ao selecionar uma mensagem e clicar na estrelinha, como 
na figura abaixo, você marca essa mensagem.Este recurso é usado para identificar men-
sagens importantes ou que você gostou muito, por exemplo.
Depois de marcadas, você pode ver todas as mensagens clicando em “Com estrela”.
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Figura 10.1 “Com estrela” no Gmail
11. Enviando um e-mail
 Elementos Básicos
Pense em como você enviaria uma carta para um amigo. Você precisaria, pelo menos, do 
nome e endereço do seu amigo - o destinatário - e da mensagem propriamente dita.
Para enviar um e-mail - que nada mais é do que uma “carta eletrônica”, como já sabemos 
-, você também precisa desses itens básicos. A diferença aqui é que o endereço do desti-
natário é o endereço de e-mail dessa pessoa, e não o nome da rua, bairro, CEP, etc.
Um item que você deve usar ao enviar um e-mail e que nem sempre existe numa carta 
comum é o assunto da mensagem. O assunto é como um título, ou seja, uma frase que 
identifica do que se trata a mensagem.
A mensagem pode até ser enviada sem assunto, mas não é aconselhável que você faça 
isso. Veja na figura 11.1 os campos falados acima:
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Figura 11.1 Escrevendo e-mail no Gmail
OK! Já sei do que eu preciso para enviar um e-mail.
Mas então, como eu mando essa mensagem realmente? Para enviar um e-mail simples 
para um amigo, siga os passos abaixo:
1. Clique em “Escrever”,
2. Escreva o endereço de e-mail da pessoa que vai receber a mensagem no campo apro-
priado - “Para”,
3. Coloque um assunto para sua mensagem,
 
4. Finalmente, escreva a mensagem propriamente dita.
Feito isso, é só clicar em “Enviar” e sua mensagem será enviada! Bem mais simples e rápi-
do do que pelo correio, não?!
Não custa lembrar, é claro, que você deve revisar rapidamente tudo que foi digitado antes 
de clicar em “Enviar”. Se você digitou o endereço de e-mail da pessoa errado, por exemplo, 
a sua mensagem não chegará ao seu amigo - ou pior, poderá chegar para outra pessoa.
Cc e Cco
Cc e Cco significam “Cópia Carbono” e “Cópia carbono oculta”, respectivamente.
Você se lembra daquele “papel carbono”, usado geralmente para fazer uma cópia idêntica 
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das notas fiscais nas lojas? Pois é, a “Cópia Carbono” aqui funciona da mesma forma. É 
como se fosse criada uma cópia da sua mensagem para outras pessoa. Isso evita que você 
tenha que mandar a mesma mensagem várias vezes, caso queira mandar uma mesma 
mensagem para vários destinatários diferentes.
Use esse recurso da seguinte forma: digite os endereços de e-mail das pessoas no campo 
“Cc” ou “Cco”, separados por ponto-e-vírgula.
A diferença entre Cc e Cco é que, usando Cco, você evita que todas as pessoas vejam para 
quem foi enviada a mensagem.
Ainda parece confuso? O exemplo abaixo esclarece a história.
 Exemplo:
Suponha que você mandou um e-mail para João, Paula, Maria e Pedro. No campo “Para” 
você pôs o e-mail de João, no campo Cc, o e-mail de Paula; e no campo Cco você digitou 
os endereços de Maria e Pedro.
Figura 11.2 Exemplo de uso de Cc e Cco no Gmail
João verá somente o capo “Para” com o seu e-mail e o campo Cc, com o e-mail de Paula. 
Ele não saberá que a mensagem foi enviada para Maria e Pedro. Da mesma forma, Paula 
verá o e-mail de João e o seu próprio - os e-mails do campo Cco não aparecem para ela 
nem para João.
Maria e Pedro verão, os dois, o e-mail de João no campo “Para”, o endereço de Paula no 
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campo Cc, e, cada um, ainda verá o seu próprio e-mail no campo Cco. Assim, João não 
saberá que a mensagem foi enviada à Maria, e vice-versa.
12. Anexando Arquivos
Uma facilidade muito legal do e-mail é o envio de anexos.
Quando você manda uma carta para sua tia-avó e quer mostrar uma foto sua, você envia a 
foto junto com a carta, não é? Pois então, dizemos que a foto vai anexada à carta.
Do mesmo modo funciona com o e-mail. Um anexo pode ser quase todo tipo de arquivo que 
você queira mandar para alguém, como uma foto, um texto ou um vídeo.
Ao anexar um arquivo à sua mensagem, não se preocupe! Você não perderá o arquivo 
anexado. Será feita uma “cópia” desse arquivo para o destinatário da mensagem. Nesse 
aspecto, o anexo do e-mail é mais interessante do que o anexo da carta comum. Você não 
“perde” seu anexo, mas quando você mandou a foto na carta para sua tia-avó, a foto ficou 
com ela.
Para anexar um arquivo, é simples. Veja a figura seguinte:
Figura 12.1 Exemplo de anexo no Gmail
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Após escrever a sua mensagem, clique no clips que se localiza ao lado do botão “Enviar”.
Aparecerá um espaço para selecionar o(s) arquivo(s) desejado(s): procure em seu com-
putador a pasta em que está o arquivo.
Se quiser anexar mais de um arquivo, clique novamente no clips e repita o processo..
Seguindo os passos acima, você pode anexar quantos arquivos quiser - desde que não 
ultrapasse o limite de anexos do seu provedor de e-mail.
No Gmail e no Yahoo!Mail, por exemplo, você pode anexar, por mensagem, 25MB de arqui-
vos.
Vale lembrar que existem alguns tipos de arquivos que não podem ser anexados a um 
e-mail. O Gmail não aceita que você anexe arquivos executáveis - geralmente com a ex-
tensão .exe -, já que esse tipo de arquivo pode ser um tipo de vírus ou programa mal-inten-
cionado.
É importante lembrar que você não deve anexar muita coisa em uma só mensagem. Se 
precisar mandar arquivos muito grandes, mande um por vez - um em cada mensagem. 
Assim, fica mais fácil para a pessoa que vai recebê-los, principalmente se a conexão dela 
com a internet for lenta.
13. Formatando mensagens
Outro recurso que podemos utilizar ao mandar um e-mail é a formatação de mensagens. 
Formatar uma mensagem nada mais é do que acertar itens como tamanho, tipo e cor da 
fonte (letra), espaçamento e parágrafos, etc.
Ao mandar e-mails, quem sabe devido à pressa, nem sempre formatamos nossas men-
sagens, mudando a cor e o tipo da letra, por exemplo. Mas é interessante que se faça isso, 
por exemplo, para destacar uma parte do texto.
Imagine que você quer dar ênfase a uma frase da sua mensagem. A princípio, você pensa-
ria em escrever a frase toda em letras maiúsculas, não é?! Pois não faça isso! No mundo 
da Internet, isso equivale a gritar com apessoa que lê a mensagem. Use o recurso de for-
matação: selecione a parte que você quer dar destaque e coloque em negrito (mais escuro) 
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ou aumente um pouco o tamanho da letra.
Veja abaixo, na figura, o menu de opções de formatação de mensagem. Ele aparece ao se 
clicar no botão de formatação ao lado do “Enviar”.
Figura 13.1 Menu de formatação no Gmail
14. Respondendo e encaminhando e-mails
Assim como acontece com a carta comum, muitas vezes precisamos responder uma men-
sagem que alguém nos enviou. Com o correio eletrônico, isso se torna bem simples.
Quando você escolhe por responder uma mensagem, o que você escrever irá diretamente 
para quem enviou o e-mail para você, e você não precisará digitar o endereço da pessoa 
no campo “Para”: isso será feito automaticamente.
Veja como é simples responder uma mensagem:
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Figura 14.1 Respondendo uma mensagem no Gmail
Agora imagine o seguinte: você recebeu um e-mail legal, que gostaria de compartilhar 
com seus amigos. Para fazer isso, você deve encaminhar a mensagem para eles. Assim, a 
mensagem recebida por você será mandada para seus amigos e eles também verão esse 
e-mail.
Ao clicar em “Encaminhar”, você verá que, no início do assunto da mensagem, será acresci-
do “Fowarded message”, isso sinaliza uma mensagem encaminhada. Verá também a men-
sagem que você recebeu no espaço apropriado - note que, se quiser, você pode editar ou 
acrescentar alguma coisa a essa mensagem.
Então, para mandar a mensagem encaminhada, faça de forma semelhante ao visto an-
teriormente. Preencha os campos “Para”, “Cc”, “Cco” da maneira mostrada acima e, se 
desejar, anexe arquivos e formate a mensagem. Lembrando que, se a mensagem original 
possuir anexos, você pode escolher em reenviar ou não esses arquivos.
Figura 14.2 Encaminhando uma mensagem no Gmail
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15. Organizando e-mails recebidos
Você pode, se quiser, deixar todos os seus e-mails recebidos na caixa de entrada. Porém, 
é legal organizá-los de maneira simples para que, quando precisar encontrar alguma men-
sagem, isso possa ser feito rapidamente.
Uma forma básica de organizar um pouco sua caixa postal é arquivar as mensagens. Feito 
isso, elas saem da sua caixa de entrada, mas não são excluídas. Você pode acessá-las 
quando quiser, como será explicado mais à frente.
Existe ainda uma maneira mais eficiente de arquivamento. Você pode aplicar um marcador 
a sua mensagem. Um marcador é como uma “etiqueta” que você põe em uma pasta de doc-
umentos. Ele cria uma espécie de filtro, que classifica a mensagem para facilitar a procura 
depois.
Veja nas figuras 15.1 e 15.2 como é simples criar um marcador para sua mensagem no 
Gmail:
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Figuras 15.1 e 15.2 Criando um marcador no Gmail
 
Primeiramente, selecione a mensagem que será marcada com o filtro. Depois, clique no 
ícone que é uma etiqueta (figura 15.1) e selecione “Criar Novo”. Aparecerá uma pequena 
janela, onde você poderá digitar o nome que quiser para o marcador (figura 15.2). Clicando 
em OK, o marcador será criado com o nome escolhido e aquela mensagem selecionada no 
início terá esse marcador.
Caso o marcador já exista, depois de clicar no ícone com a etiqueta, você deve selecionar 
o marcador desejado.
Bem simples, não?
Os marcadores são bem úteis para organizar mensagens e mais úteis ainda para pro-
curá-las depois!
No Yahoo!Mail, existe esse recurso também, chamado aqui de “pasta”, em vez de filtro ou 
marcador. O Yahoo! cria uma pasta para você arquivar os e-mails, como uma pasta de doc-
umentos da vida real.
Fica a cargo do leitor praticar esse recurso no Yahoo! e notar as semelhanças e diferenças.
16. Gerenciando contatos
É comum enviarmos mensagens para um mesmo grupo de pessoas frequentemente. Então 
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seria legal se pudéssemos salvar os endereços toda vez que mandarmos uma mensagem, 
não é mesmo?!
Para isso servem os “Contatos”. Usando essa opção, você pode salvar os nomes, endereços 
de e-mail e outras informações pessoais de amigos e parentes.
Clicando no link “Gmail”, você escolherá “Contatos”, assim você terá acesso ao seu grupo 
de contatos, algo como uma agenda de telefones virtual - que guarda, na verdade, en-
dereços de e-mail.
Para criar um contato no Gmail, clique em “Novo Contato”, em destaque na figura abaixo. 
Aparecerá uma tela, onde você digitará as informações que desejar para o seu contato. É 
importante colocar, pelo menos, um nome ou apelido da pessoa e seu endereço de e-mail.
Após criados os contatos, eles aparecerão na tela mostrada a seguir:
Figura 16.1 Contatos no Gmail
No Yahoo!Mail, para acessar os contatos, clique no ícone “Contatos” que se parece com 
uma agenda e depois em “Novo Contato”. Da mesma forma como visto no Gmail, aparecerá 
uma tela onde você poderá editar as informações do contato.
Após cadastrado um contato, você poderá vê-lo clicando no mesmo ícone “Contatos” que 
estará presente lá.
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Figura 16.2 Contatos no Yahoo!
Quando você quiser mandar uma mensagem para uma pessoa cadastrada como contato, 
basta começar a digitar o nome ou e-mail dela que surgirá uma janela com o nome comple-
to e o endereço desse contato. Assim, você não terá o trabalho de decorar o endereço de 
e-mail de todos os seus amigos, por exemplo.
17. Encontrando e-mails antigos
É comum querermos guardar mensagens que gostamos ou que simplesmente precisamos 
manter guardadas por um tempo. Ou ainda, como vimos acima, podemos guardar as men-
sagens para manter organizada nossa caixa de entrada.
Mas, então, depois de arquivado um e-mail, como podemos encontrá-lo quando for 
necessário?
Os servidores de webmail possuem um sistema de busca bastante eficiente para que você 
possa localizar uma mensagem de maneira fácil e rápida. Em vez de pesquisar na Web 
inteira, como quando você pesquisa por um assunto para fazer trabalho, por exemplo, você 
pesquisará apenas na sua conta de e-mail.
A busca pelo e-mail arquivado é feita da seguinte forma: no espaço apropriado (veja na fig-
ura abaixo) você digita uma palavra ou um conjunto de palavras. Após clicar na lupa (Gmail) 
ou “Buscar no Yahoo!Mail” (Yahoo!), essas palavras são procuradas em todos os campos da 
mensagem: Para, Cc, Cco, Assunto, e no corpo do texto. Assim, você pode achar um e-mail 
procurando pelo nome do destinatário ou pelo que escreveu para ele, por exemplo. 
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Veja abaixo o resultado da busca por “bem-vindo” no Gmail e no Yahoo!Mail.
Figura 17.1 Busca de e-mails no Gmail
Figura 17.2 Busca de e-mails no Yahoo!Mail
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18. Spam? O que é isso?
Spam é uma mensagem eletrônica não-solicitada enviada em massa, isto é, um e-mail 
mandado para um grande número de pessoas sem que elas queiram ou tenham pedido. 
Hoje em dia, o spam se tornou algo extremamente incômodo e inconveniente e, além disso, 
muitas vezes perigoso.
A origem da palavra spam não é bem certa. Existem versões não muito populares que 
dizem que o tal do spam significa Sending and Posting Advertisement in Mass, ou “enviar 
e postar publicidade em massa”, ou ainda que é uma sigla para Shit Posing As Mail, algo 
como “porcaria fingindo ser correspondência”. Na verdade, isso não importa muito. O que 
devemos saber mesmo é como o spam chega até nosso e-mail, o que ele pode causar e 
como se livrar dele.
Encontramos na Internet vários tipos de spam. Existem as famosas correntes, boatos, len-
das urbanas, propagandas, ameaças, pornografia, códigosmaliciosos, fraudes e golpes,etc.
As correntes, boatos e propaganda, por si só, são possivelmente apenas um incoveniente. 
O problema é quando esse tipo de mensagem esconde, por trás, um código malicioso que 
pode levar a um golpe. O chamado código malicioso é um programa escondido, feito por 
alguém mal-intencionado, com o objetivo de roubar dados pessoais, por exemplo.
É comum na Internet, atualmente, a seguinte situação: esses e-mails de propaganda são 
enviados para um grande número de pessoas, usando uma imagem de uma empresa ver-
dadeira, falando que você ganhou um prêmio ou algo do tipo, para chamar a sua atenção. 
No e-mail existe um link, um endereço de um site falso, para que você clique. Ao clicar, ao 
invés de entrar no site, você instalará no seu computador um programa mal-intencionado, 
uma espécie de vírus, que poderá roubar seus dados pessoais como número de CPF, 
cartão de crédito, número e senha de conta de banco, etc.
 
Por isso, é muito importante que você não caia em golpes desse tipo. Nunca forneça seus 
dados pessoais por e-mail a alguém desconhecido, muito menos clique em links nesse tipo 
de mensagem.
Para tentar minimizar o incômodo dos spams, os serviços de webmail atualmente possuem 
os chamados “Filtros Anti-Spam”. Quando você recebe um spam, o seu serviço de e-mail 
“reconhece” essa mensagem como tal e a coloca numa pasta separada - “Spam”. O proble
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ma é que nosso filtro não é 100% confiável. Por isso, você deve dar uma olhada na pasta de 
spam frequentemente, para conferir se alguma mensagem comum foi parar lá. Além disso, 
um spam pode escapar do filtro e aparecer na sua caixa de entrada. Então, sempre preste 
atenção nas dicas de segurança que mostramos logo a seguir.
Dica!
 Você pode (e deve!) saber mais sobre spam em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Spam
19. Dicas de segurança
A Internet é, cada vez mais, uma ferramenta muito útil para o nosso dia-a-dia. Mas devemos 
tomar alguns cuidados, para não sermos vítimas de golpes e fraudes por causa dela.
Ao utilizar o correio eletrônico, é aconselhável seguir certas dicas. Veja abaixo algumas 
delas:
1. Tenha cuidado ao informar seu e-mail em cadastros, sites de relacionamento, etc.
2. Tenha e-mails diferentes para uso pessoal, no trabalho, em compras online e cadastros 
em sites em geral.
3. Evite criar endereços simples, como aqueles formados apenas pelo seu primeiro nome.
4. Não forneça dados pessoais, documentos e senhas por e-mail ou via formulários online.
5. Conheça os tipos de spam, pois isso ajuda a reconhecer um e-mail suspeito que, even-
tualmente, não foi detectado pelo filtro antispam.
6. Acompanhe as notícias e alertas sobre os golpes e fraudes. Isso reduz o risco de ser 
enganado ou prejudicado financeiramente por e-mails desse tipo;
7. Procure informações sobre fatos recebidos por e-mail antes de repassá-los. Assim, você 
contribuirá para a redução do número de correntes, boatos e lendas urbanas enviadas 
repetidas vezes pela Internet.
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8. Procure se informar no site das empresas, ao receber e-mails sobre prêmios e pro-
moções, para reduzir o risco de ser enganado em golpes propagados por e-mail.
9. Utilize softwares de proteção - antivírus, antispam, firewall - nos computadores de uso 
doméstico e no trabalho, mantendo-os com as versões e configurações atualizadas.
10. Não seja um “clicador compulsivo”, isto é, não abra arquivos anexados em e-mails sem 
conhecê-los ou examiná-los antes, bem como não clicar em links incluídos nessas men-
sagens.
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20. Créditos
20.1. Autores
Káio César Ferreira Simonassi (ksimonassi@ncd.ufes.br)
Willian Abreu Ferreira (willianaf@ncd.ufes.br)
Jonas Mendes Fiorini (jonasmf@ncd.ufes.br)
20.2. Revisão
Ester Barreto Bento (esterbb@ncd.ufes.br)
Fabiana Cândido Rocha (fabianacr@ncd.ufes.br)
20.3. Diagramação
Karolline Pacheco Lyrio (karolinepl@ncd.ufes.br)
20.4. Impressão
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20.5. Licença

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