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TÉCNICO ADMINISTRAÇÃO SUMÁRIO Professor Flávio Jácome Gestão Ambiental Pág 01 a 13 Métodos Quantitativos Aplicados à Administração Pág 14 a 27 Sistemas Econômicos Pág 28 a 42 Processos e Operações Contábeis I Pág 43 a 55 Professora Ana Maria Magalhães Gestão Empresarial I Pág 056 a 65 Informática Aplicada Pág 067 a 85 Empreendedorismo Pág 086 a 103 Português Instrumental Pág 104 a 115 SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS BOAS VINDAS Olá Estudante, seja bem-vindo (a)! Descansou bastante? Está preparado para novos desafios e muito aprendizado? O ano de 2021 promete... Hoje você inicia mais um ano escolar. E será bem diferente, novos professores, colegas, novos componentes curriculares, e para muitos uma nova escola. Enquanto as aulas presenciais não retornam, você irá estudar utilizando diferentes ferramentas e recursos. O PET – Plano de Estudo Tutorado é uma delas. Ele é um conjunto de atividades organizadas em componentes curriculares, a novidade é que nesse ano eles serão enviados a cada bimestre. Nele você vai encontrar atividades dos componentes curriculares. Ah! Você contará também com a ajuda de seus professores por meio de alguns canais de comunicação como o APP Conexão 2.0. Espero que você esteja disposto a aprender muito. ORIENTAÇÕES AOS RESPONSÁVEIS Diante da situação atual mundial causada pela COVID-19, as aulas presenciais estão suspensas. Entretanto, como incentivo à continuidade das práticas de estudo, preparamos para nossos estudantes um plano de estudo dividido por bimestre (atividades por semanas e aulas que deverá ser realizado em casa). Os conceitos principais de cada aula serão apresentados e em seguida o estudante será desafiado a resolver algumas atividades. Para respondê-las, ele poderá fazer pesquisas em fontes variadas disponíveis em sua residência e/ou internet. É de suma importância que você auxilie seu(s) filho(s) na organização do tempo e no cumprimento das atividades. Contamos com a sua valiosa colaboração! DICA PARA O ALUNO Para ajudá-lo(a) nesse período conturbado, em que as aulas foram suspensas a fim de evitar a propagação da COVID-19, preparamos algumas atividades para que você possa dar continuidade ao seu aprendizado. Seguem algumas dicas para te ajudar: a) Siga uma rotina; d) Defina um local de estudos; b) Tenha equilíbrio; e) Conecte com seus colegas; c) Peça ajuda a sua família, ao professor; f) Use a tecnologia a seu favor. Contamos com seu esforço e dedicação para continuar aprendendo cada dia mais! PLANO DE ESTUDO TUTORADO ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR AFFONSO NEVES CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO COMPONENTE CURRICULAR: GESTÃO AMBIENTAL PROFESSOR: FLÁVIO JÁCOME ANO ESCOLARIDADE: 1º MÓDULO PET VOLUME 1 BIMESTRE: 1 MÊS: AGOSTO/SETEMBRO TOTAL DE SEMANAS: 4 NÚMERO DE AULAS POR SEMANA: 2 NÚMERO DE AULAS POR MÊS: 8 1 EIXO TEMÁTICO: Gestão e Negócios TEMA/TÓPICO(S): Conceito, objetivo e finalidade. HABILIDADE(S): Explicar conceitos técnicos com estratégicas interpretativas e argumentativas; inferir o significado de palavras e expressões usados na prática profissional; justificar e contextualizar parte dos textos e outros materiais. CONTEÚDOS RELACIONADOS: Associação de outros termos técnicos mantendo a interdisciplinaridade com as outras disciplinas do Curso Técnico em Administração; práticas profissionais. INTERDISCIPLINARIDADE: Demais disciplinas do grupo I do Curso Técnico em Administração REFERÊNCIAS: ANDRADE, R.O.B., TACHIZAWA, T. e CARVALHO, A.B. Gestão Ambiental: enfoque estratégico aplicado desenvolvimento sustentável. São Paulo: Makron Books, 2000. BARBIERI, José Carlos. Gestão Ambiental Empresarial: conceitos, modelos, instrumentos. São Paulo: Saraiva, 2004. DEMAJOROVIC, Jacques. Sociedade de risco e responsabilidade socioambiental. São Paulo: Senac, 2000. DONDIRE, Denis. Gestão Ambiental na Empresa. 2 ª. ed. São Paulo: Atlas, 1999. FEIGENBAUM, A. V. Controle da Qualidade Total. São Paulo, Makron Bookms, 1994. MOREIRA, Naria Suely. Estratégia e Implantação do Sistema de Gestão Ambiental. 2 ª.ed. Rio de Janeiro: EDG, 2001. REIS, Luiz Filipe Sousa Dias. Gestão Ambiental em pequenas e médias empresas. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002. VITERBOJK, Enio. Sistema integral de gestão ambiental. São Paulo: Aquariana: 1998. INTRODUÇÃO Gestão ambiental é um sistema de administração empresarial que dá ênfase na sustentabilidade. Desta forma, a gestão ambiental visa o uso de práticas e métodos administrativos que reduzir ao máximo o impacto ambiental das atividades econômicas nos recursos da natureza. A adoção de gestão ambiental é importante para uma empresa por diversos motivos. Em primeiro lugar porque ela associa sua imagem ao da preservação ambiental, melhorando no mercado as imagens das marcas de seus produtos. Empresas que adotam este sistema conseguem reduzir seus custos, evitando desperdícios e reutilizando materiais que antes eram descartados. Empresas com gestão ambiental melhoram suas relações comerciais com outras empresas que também seguem estes princípios. 2 SEMANA 1 INTRODUÇÃO A incorporação da variável ambiental dentro da gestão empresarial se tem convertido em uma necessidade inexplicável para aquelas empresas que não queriam atuar e cumprir com as obrigações perante a sociedade. Esta incorporação se desenvolve eficientemente mediante a inclusão junto ao sistema de gestão geral da empresa, conhecida como Sistema de Gestão Ambiental, que deve instrumentar – se mediante os meios e estruturas necessárias para que não fique só como uma mera declaração de intenções. Neste contexto, este artigo trata: do desenvolvimento econômico em relação ao meio ambiente; a responsabilidade ambiental da empresa; desenvolvimento sustentável; gestão ambiental; impacto ambiental; benefícios da gestão ambiental; sistema de gestão ambiental e dos padrões internacionais de gestão ambiental como: ISO 14000, BS 7750 e EMAS. Desenvolvimento econômico em relação ao meio ambiente Os avanços ocorridos na área ambiental quanto aos instrumentos técnicos, políticos e legais, principais atributos para a construção da estrutura de uma política de meio ambiente, são inegáveis e inquestionáveis. Nos últimos anos, saltos quantitativos foram dados, em especial no que se refere à consolidação de práticas e formulação de diretrizes que tratam a questão ambiental de forma sistêmica e integrada. Neste sentido, o desenvolvimento da tecnologia deverá ser orientado para metas de equilíbrio com a natureza e de incremento da capacidade de inovação dos países em desenvolvimento, e o programa será atendido como fruto de maior riqueza, maior benefício social equitativo e equilíbrio ecológico. Meyer (2000) enfoca que, para esta ótica, o conceito de desenvolvimento sustentável apresenta pontos básicos que devem considerar, de maneira harmônica: o crescimento econômico, maior percepção com os resultados sociais de correntes e equilíbrio ecológico na utilização dos recursos naturais. Assume-se que as reservas naturais são finitas, e que as soluções ocorrem através de tecnologias mais adequadas ao meio ambiente. Deve-se atender às necessidades básicas usando o princípio da reciclagem. 3 Parte-se do pressuposto de que haverá uma maior descentralização, que a pequena escala será prioritária, que haverá uma maior participação dos segmentos sociais envolvidos, e que haverá prevalescência de estruturas democráticas. A forma de viabilizar com equilíbrio todas essas características é o grande desafio a enfrentar nestes tempos. Nestesentido, Donaire (1999) diz que o retorno do investimento, antes, entendido simplesmente como lucro e enriquecimento de seus acionistas, ora em diante, passa, fundamentalmente, pela contribuição e criação de um mundo sustentável. Estes processos de produção de conhecimento têm oportunizado o desabrochar de práticas positivas e pró-ativas, que sinalizam o desabrochar de métodos e de experiências que comprovam, mesmo que em um nível ainda pouco disseminado, a possibilidade de fazer acontecer e tornar real o novo, necessário e irreversível, caminho de mudanças. Isto é corroborado por Souza (1993), ao dizer que as estratégias de marketing ecológico, adotadas pela maioria das empresas, visam a melhoria de imagem tanto da empresa quanto de seus produtos, através da criação de novos produtos verdes e de ações voltadas pela proteção ambiental. Desse modo, o gerenciamento ambiental passa a ser um fator estratégico que a alta administração das organizações deve analisar. Figura 1 - Motivação para proteção ambiental na empresa Neste contexto, as organizações deverão incorporar a variável ambiental no aspecto de seus cenários e na tomada de decisão, mantendo com isso uma postura responsável de respeito à questão ambiental. Empresas experientes identificam resultados econômicos e resultados estratégicos do engajamento da organização na causa ambiental. Estes resultados não se viabilizam de imediato, há necessidade de que sejam corretamente planejados e organizados todos os passos para a interiorização da variável ambiental na organização para que ela possa atingir o conceito de excelência ambiental, trazendo com isso vantagem competitiva. ATIVIDADES ATIVIDADES RESPONDA 1) Qual é a importância da variável ambiental dentro da gestão empresarial? 2) Qual é a orientação do desenvolvimento da tecnologia na incorporação? 3) Quais são os pontos básicos do conceito de desenvolvimento sustentável? 4) Qual o seu entendimento relacionado a importância das necessidades básicas usando o princípio da reciclagem? 5) Qual o significado de Marketing Ecológico? 4 SEMANA 2 Os dez passos necessários para a Excelência Ambiental são os seguintes: 1. Desenvolva e publique uma política ambiental. 2. Estabeleça metas e continue a avaliar os ganhos. 3. Defina claramente as responsabilidades ambientais de cada uma das áreas e do pessoal administrativo (linha de assessoria). 4. Divulgue interna e externamente a política, os objetivos e metas e as responsabilidades. 5. Obtenha recursos adequados. 6. Eduque e treine seu pessoal e informe os consumidores e a comunidade. 7. Acompanhe a situação ambiental da empresa e faça auditorias e relatórios. 8. Acompanhe a evolução da discussão sobre a questão ambiental. 9. Contribua para os programas ambientais da comunidade e invista em pesquisa e desenvolvimento aplicados à área ambiental. 10. Ajude a conciliar os diferentes interesses existentes entre todos os envolvidos: empresa, consumidores, comunidade, acionistas etc." A primeira dúvida que surge quando considerarmos a questão ambiental do ponto de vista empresarial é sobre o aspecto econômico. Qualquer providência que venha a ser tomada em relação à variável ambiental, a ideia é de que aumenta as despesas e o consequente acréscimo dos custos do processo produtivo. Donaire (1999) refere que "algumas empresas, porém, têm demonstrado que é possível ganhar dinheiro e proteger o meio ambiente mesmo não sendo uma organização que atua no chamado 'mercado verde', desde que as empresas possuam certa dose de criatividade e condições internas que possam transformar as restrições e ameaças ambientais em oportunidades de negócios”. ATIVIDADES RESPONDA 1) Escolha um tópico sobre os 10 passos necessários para a Excelência Ambiental, faça uma pesquisa sobre sua escolha e comente. 2) Qual é a primeira dúvida que surge quando considerarmos a questão ambiental do ponto de vista empresarial? porquê? 3) Explique como "algumas empresas” têm demonstrado que é possível ganhar dinheiro e proteger o meio ambiente? 5 SEMANA 3 A Responsabilidade Ambiental da Empresa Ecologia e empresa eram considerados dois conceitos e realidades inconexas. A ecologia é à parte da biologia que estuda a relação entre os organismos vivos e seu ambiente. Dessa forma a ecologia é entendida como uma ciência específica dos naturalistas, distanciada da visão da Ciência Econômica e Empresarial. Para a empresa o meio ambiente que estuda ecologia constitui simplesmente o suporte físico que fornece a empresa os recursos necessários para desenvolver sua atividade produtiva e o receptor de resíduos que segeram. Alguns setores já assumiram tais compromissos com o novo modelo de desenvolvimento, ao incorporarem nos modelos de gestão a dimensão ambiental. A gestão de qualidade empresarial passa pela obrigatoriedade de que sejam implantados sistemas organizacionais e de produção que valorizem os bens naturais, as fontes de matérias-primas, as potencialidades do quadro humano criativo, as comunidades locais e devem iniciar o novo ciclo, onde a cultura do descartável e do desperdício sejam coisas do passado. Atividades de reciclagem, incentivo à diminuição do consumo, controle de resíduo, capacitação permanentes dos quadros profissionais, em diferentes níveis e escalas de conhecimento, fomento ao trabalho em equipe e às ações criativas são desafios-chave neste novo cenário. A nova consciência ambiental, surgida no bojo das transformações culturais que ocorreram nas décadas de 60 e 70, ganhou dimensão e situou o meio ambiente como um dos princípios fundamentais do homem moderno. Nos anos 80s, os gastos com proteção ambiental começaram a ser vistos pelas empresas líderes não primordialmente como custos, mas como investimentos no futuro e, paradoxalmente, como vantagem competitiva. Figura 2 - O Sistema Econômico e o Meio Ambiente Fonte: Tietenberg (1994) SISTEMA AMBIENTAL Ar, Água, Vida Selvagem, Energia, Matéria-Prima Sol SISTEMA ECONÔMICO Outputs Produção Empresa Famílias Consumo Inputs “Extração” “Resíduos” 6 A inclusão da proteção do ambiente entre os objetivos da organização moderna amplia substancialmente todo o conceito de administração. Administradores, executivos e empresários introduziram em suas empresas programas de reciclagem, medidas para poupar energia e outras inovações ecológicas. Essas práticas difundiram-se rapidamente, e em breve vários pioneiros dos negócios desenvolveram sistemas abrangentes de administração de cunho ecológico. Para se entender a relação entre a empresa e o meio ambiente tem que se aceitar, como estabelece a teoria de sistemas, que a empresa é um sistema aberto. Sem dúvida nenhuma, as interpretações tradicionais da teoria da empresa como sistema tem incorrido em uma certa visão parcial dos efeitos da empresa geral e em seu entorno. A empresa é um sistema aberto porque está formado por um conjunto de elementos relacionados entre si, porque gera bens e serviços, empregos, dividendos, porém também consome recursos naturais escassos e gera contaminação e resíduos. Por isto é necessário que a economia da empresa defina uma visão mais ampla da empresa como um sistema aberto. Neste sentido Callenbach (1993), diz que é possível que os investidores e acionistas usem cada vez mais a sustentabilidade ecológica, no lugar da estrita rentabilidade, como critério para avaliar o posicionamento estratégico de longo prazo das empresas. ATIVIDADES RESPONDA 1) Explique o motivo da ecologia e empresa serem considerados dois conceitos e realidades inconexas. 2) Qual é o papel da gestão de qualidade empresarial em setores que assumiram compromissos com o novo modelo de desenvolvimento, ao incorporarem nos modelos de gestão a dimensão ambiental?3) Qual a importância da inclusão da proteção do ambiente entre os objetivos da organização moderna? 4) Para se entender a relação entre a empresa e o meio ambiente tem que se aceitar, como estabelece a teoria de sistemas. Explique 7 SEMANA 4 Desenvolvimento Sustentável – a expressão entra em cena Em 1983, a ONU cria a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento como um organismo independente. Em 1987, a comissão sobre a presidência de Gro Harlem Brundtland, primeira-ministra da Noruega, materializa um dos mais importantes documentos do nosso tempo – o relatório Nosso Futuro Comum, responsável pelas primeiras conceituações oficiais, formais e sistematizadas sobre o desenvolvimento sustentável - idéia-mestra do relatório. O segundo capítulo – “Em busca do desenvolvimento sustentável” – o relatório define o desenvolvimento sustentável com sendo “aquele que atende às necessidades do presentesem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem a suas próprias necessidades”. Em 1992 no Rio de Janeiro, na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, reconheceu-se à importância de assumir a idéia de sustentabilidade em qualquer programa ou atividade de desenvolvimento. Nesse aspecto as empresas têm um papel extremamente relevante. Através de uma prática empresarial sustentável, provocando mudança de valores e de orientação em seus sistemas operacionais, estarão engajadas à idéia de desenvolvimento sustentável e preservação do meio ambiente. Neste novo paradigma, Almeida (2002) diz que a idéia é de integração e interação, propondo uma nova maneira de olhar e transformar o mundo, baseada no diálogo entre saberes e conhecimentos diversos. No mundo sustentável, uma atividade –a econômica, por exemplo – não pode ser pensada ou praticada em separado, porque tudo está inter- relacionado, em permanente diálogo. Abaixo tem-se as diferenças entre o velho e o novo paradigmas: Quadro 1 – Paradigma cartesiano versus paradigma da sustentabilidade Cartesiano Sustentável Reducionista, mecanicista, tecnocêntrico Orgânico, holístico, participativo Fatos e valores não relacionados Fatos e valores fortemente relacionados Preceitos éticos desconectados das práticas cotidianas Ética integrada ao cotidiano Separação entre o objetivo e o subjetivo Interação entre o objetivo e o subjetivo Seres humanos e ecossistemas separados, em uma relação de dominação Seres humanos inseparáveis dos ecossistemas, em uma relação desinergia Conhecimento compartimentado e empírico Conhecimento indivisível, empírico e intuitivo Relação linear de causa e efeito Relação não’linear de causa e efeito Natureza entendida como descontínua, o todo formado pela soma das partes Natureza entendida como um conjunto de sistemas inter-relacionados, o todo maiorque a soma daspartes Bem-estar avaliado por relação de poder (dinheiro, influência, recursos) Bem-estar avaliado pela qualidade das inter- relações entre os sistemas ambientais e sociais Ênfase na quantidade (renda per capita) Ênfase na qualidade (qualidade de vida) Análise Síntese Centralização de poder Descentralização de poder Especialização Transdisciplinaridade Ênfase na competição Ênfase na cooperação Pouco ou nenhum limite tecnológico Limite tecnológico definido pela sustentabilidade Fonte: Almeida (2002). 8 Os empresários neste novo papel, tornam-se cada vez mais aptos a compreender e participar das mudanças estruturais na relação de forças nas áreas ambiental, econômica e social. Também, em sua grande parte, já decidiram que não querem ter mais passivo ambiental. Além disso, desenvolvimento sustentável introduz uma dimensão ética e política que considere o desenvolvimento como um processo de mudança social, com conseqüente democratização do acesso aos recursos naturais e distribuição eqüitativa dos custose benefícios do desenvolvimento. Camargo, apud Novaes (2002), diz que nos últimos dois séculos têm vivido sob a tríade da liberdade, da igualdade e da fraternidade. À medida que caminhamos para o século XXI, precisamos tomar como inspiração os quatros valores da liberdade, da igualdade, da fraternidade e da sustentabilidade. O desenvolvimento sustentável, além de equidade social e equilíbrio ecológico, segundo Donaire (1999), apresenta, como terceira vertente principal, a questão do desenvolvimento econômico. Induz um espírito de responsabilidade comum comoprocesso de mudança no qual a exploração de recursos materiais, os investimentos financeiros e as rotas do desenvolvimento tecnológico deverão adquirir sentidos harmoniosos. Neste sentido, o desenvolvimento da tecnologia deverá ser orientado para metas de equilíbrio com a natureza e de incremento da capacidade de inovação dos países em desenvolvimento, e o progresso será entendido como fruto de maior riqueza, maior benefício social eqüitativo e equilíbrio ecológico. Sachs apud Campos (2001) apresenta cinco dimensões do que se pode chamar desenvolvimento sustentável: Figura 4 - As cinco dimensões da sustentabilidade. Fonte: Sachs apud Campos (2001) A sustentabilidade social – que se entende como a criação de um processo de desenvolvimento sustentado por uma civilização com maior equidade na distribuição de renda e de bens, de modo a reduzir o abismo entre os padrões de vida dos ricos e dospobres. A sustentabilidade econômica – que deve ser alcançada através do gerenciamento e a locação mais eficientes dos recursos e de um fluxo constante de investimentos públicos eprivados. 9 A sustentabilidade ecológica – que pode ser alcançada através do aumento da capacidade de utilização dos recursos, limitação do consumo de combustíveis fósseis e de outros recursos e produtos que são facilmente esgotáveis, redução da geração de resíduos e de poluição, através da conservação de energia, de recursos e dareciclagem. A sustentabilidade espacial – que deve ser dirigida para a obtenção de uma configuração rural – urbana mais equilibrada e uma melhor distribuição territorial dos assentamentos humanos e das atividades econômicas. A sustentabilidade cultural – incluindo a procura por raízes endógenas de processos de modernização e de sistemas agrícolas integrados, que facilitem a geração de soluções específicas para o local, o ecossistema, a cultura e a área. A busca de sustentabilidade é um processo, sendo a própria construção do conceito uma tarefa ainda em andamento e muito longe do fim. Alguns resultados práticos já podem ser reconhecidos e celebrados como argumenta Almeida (2002), que entre julho de 1996 e julho de 2001, o Índice Dow Jones de Sustentabilidade ultrapassou com folga o Índice Dow Jones Geral: 18,4% para o primeiro, contra 14,8% para o segundo. O Índice Dow Jones de Sustentabilidade reflete a lucratividade das ações das 312 empresas com melhor desempenho sócio ambiental, dentre as cerca de três mil que compõem o Índice Dow Jones Geral, principal índice bolsista do mundo. As empresas que integram a lista do Dow Jones tem vários benefícios como: Reconhecimento público da preocupação com a área ambiental esocial. Reconhecimento dos stakeholders importantes tais como legisladores, clientes e empregados (por exemplo conduzir a uma lealdade melhor do cliente e doempregado). Benefício financeiro crescente pelos investimentos baseados noíndice. Os resultados altamente visíveis, internos e externos à companhia, como todos os componentes são anunciados publicamente pelo Boletim do Índice e a companhias são intituladas a usar “membro da etiqueta oficial deDJSI”. Verifica-se, portanto, que as empresas estão cuidando dos aspectos sociais e ambientais e muitas delas têm ganho econômico e maior durabilidade a longo prazo, ou seja, o risco do investidor é menor. ATIVIDADES RESPONDA 1) No segundo capítulo – “Embusca do desenvolvimento sustentável” – qual a definição do relatório? 2) O desenvolvimento sustentável introduz uma dimensão ética e política que considere o desenvolvimento como um processo de mudança social, com conseqüente democratização do acesso aos recursos naturais e distribuição eqüitativa dos custose benefícios do desenvolvimento. Podemos dizer que essa frase é: ( ) Verdadeira ( ) Falsa 3) Quais são as cinco dimensões da sustentabilidade? 4) “As empresas que integram a lista do Dow Jones tem vários benefícios”, cite um benefício que você considera mais importante e justifique. 10 PARA ENRIQUECER SEUS CONHECIMENTOS. DICAS DE LEITURA, FILME, DOCUMENTÁRIO, OUTROS. Sugestões de links sobre temas diversos relacionados a Gestão Ambiental http://www.anpad.org.br https://www.greenpeace.org Estudo de caso da Tramontina https://www.youtube.com/watch?v=K8Qea293e2I Video – ISO 14001 https://www.youtube.com/watch?v=TBTyJNokg7k Leitura recomendada: 11 http://www.anpad.org.br/ http://www.anpad.org.br/ https://www.greenpeace.org/ https://www.greenpeace.org/ SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS Período Data: GÊNERO (ASSUNTO) Gestão e Negócios Objetivo Elaborar grupos de trabalho para apresentação sobre o tema da reciclagem e destino do lixo Habilidades Uso de conteúdos voltados para o conceito Gestão Ambiental na elaboração do material necessário através de pesquisa, leituras e aprofundamento dos trabalhos sobre reciclagem e economia verde Conteúdos relacionados Todos disponíveis na busca pelo melhor conteúdo sobre a aplicação das Teorias de reciclagem e economia verde Interdisciplina- ridade Demais disciplinas do grupo I do Curso Técnico em Administração Referências FEIGENBAUM, A. V. Controle da Qualidade Total. São Paulo, Makron Bookms, 1994. MOREIRA, Naria Suely. Estratégia e Implantação do Sistema de Gestão Ambiental. 2 ª.ed. Rio de Janeiro: EDG, 2001. REIS, Luiz Filipe Sousa Dias. Gestão Ambiental em pequenas e médias empresas. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002. PRÁTICA Serão divididos grupos de trabalhos nas turmas Manhã e Noite com a finalidade de elaborar um contexto aplicado por partes desses grupo sobre a importância do tema reciclagem e destino do lixo, com base em material disponível virtual e conteúdos bibliográficos apresentados. Esses grupos irão apresentar cada tópico sobre o tema reciclagem e destino do lixo e por fim esclarecer suas importâncias e estabelecer qual seria a prática ambiental, economia verde e coletas seletivas utilizados nos dias de hoje. A apresentação será através do meet. PLANO DE ESTUDO TUTORADO ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR AFFONSO NEVES CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO COMPONENTE CURRICULAR: GESTÃO AMBIENTAL PROFESSOR: FLÁVIO JÁCOME ANO ESCOLARIDADE: 1º MÓDULO PET VOLUME 1 BIMESTRE: 1 MÊS: AGOSTO/SETEMBRO TOTAL DE SEMANAS: 4 NÚMERO DE AULAS POR SEMANA: 2 NÚMERO DE AULAS POR MÊS: 8 12 SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS PLANO DE ESTUDO TUTORADO ATIVIDADES COMPLEMENTARES ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR AFFONSO NEVES CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO COMPONENTE CURRICULAR: GESTÃO AMBIENTAL ANO DE ESCOLARIDADE: 1 MÓDULO PET VOLUME 1 1º BIMESTRE MÊS: AGOSTO/SETEMBRO TOTAL DE SEMANA: 4 Nº DE AULAS POR SEMANA: 2 Nº DE AULAS POR BIMESTRE: 8 PET = 60% CARGA HORÁRIA ATIVIDADES COMPLEMENTARES = 40% CH ATIVIDADES COMPLEMENTARES Nº DE ATIVIDADES: 06 N/º da Atividade Listagem das Atividades complementares 01/06 Trabalho: Reciclagem e destino do lixo 02/06 Debate: A importância da Gestão Ambiental para a empresa 03/06 Pesquisa: Economia Verde: qual relação e influência na gestão de resíduos? 04/06 Atividade Google Formulário: Gestão Ambiental nos tempos atuais 05/06 Vídeo: Gestão Ambiental e ISO 14001 06/06 Práticas em grupos: debates relacionados ao vídeo Gestão Ambiental e ISO 14001 13 SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINASGERAIS BOAS VINDAS Olá Estudante, seja bem-vindo (a)! Descansou bastante? Está preparado para novos desafios e muito aprendizado? O ano de 2021 promete... Hoje você inicia mais um ano escolar. E será bem diferente, novos professores, colegas, novos componentes curriculares, e para muitos uma nova escola. Enquanto as aulas presenciais não retornam, você irá estudar utilizando diferentes ferramentas erecursos. O PET – Plano de Estudo Tutorado é uma delas. Ele é um conjunto de atividades organizadasem componentes curriculares, a novidade é que nesse ano eles serão enviados a cada bimestre.Nele você vai encontrar atividades dos componentes curriculares. Ah! Você contará também com a ajuda de seus professores por meio de alguns canais de comunicaçãocomo o APP Conexão 2.0. Espero que você esteja disposto a aprender muito. ORIENTAÇÕES AOS RESPONSÁVEIS Diante da situação atual mundial causada pela COVID-19, as aulas presenciais estão suspensas. Entretanto, como incentivo à continuidade das práticas de estudo, preparamos para nossos estudantes um plano de estudo dividido por bimestre (atividades por semanas e aulas que deverá ser realizado em casa). Os conceitos principais de cada aula serão apresentados e em seguida o estudante será desafiado a resolver algumas atividades. Para respondê-las, ele poderá fazer pesquisas em fontes variadas disponíveis em sua residência e/ou internet. É de suma importância que você auxilie seu(s) filho(s) na organização do tempo e no cumprimento das atividades. Contamos com a sua valiosa colaboração! DICA PARA O ALUNO Para ajudá-lo(a) nesse período conturbado, em que as aulas foram suspensas a fim de evitar a propagação da COVID-19, preparamos algumas atividades para que você possa dar continuidade ao seu aprendizado. Seguem algumas dicas para te ajudar: a) Siga uma rotina; d) Defina um local de estudos; b) Tenha equilíbrio; e) Conecte com seus colegas; c) Peça ajuda a sua família, ao professor; f) Use a tecnologia a seu favor. Contamos com seu esforço e dedicação para continuar aprendendo cada dia mais! PLANO DE ESTUDO TUTORADO ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR AFFONSO NEVES CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO COMPONENTE CURRICULAR: MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS PROFESSOR: FLÁVIO JÁCOME ANO ESCOLARIDADE: 1º MÓDULO PET VOLUME 1 BIMESTRE: 1 MÊS: AGOSTO/SETEMBRO TOTAL DE SEMANAS: 4 NÚMERO DE AULAS POR SEMANA: 3 NÚMERO DE AULAS POR MÊS: 12 14 EIXO TEMÁTICO: MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS A ADMINISTRAÇÃO TEMA/TÓPICO(S): JUROS SIMPLES E COMPOSTOS , PORCENTAGEM E DESCONTOS, SISTEMAS DE AMORTIZAÇÕES HABILIDADE(S): Realizar cálculos utilizando as fórmulas CONTEÚDOS RELACIONADOS: Juros e descontos simples; Juros Compostos e Amortizações ; Tabela SAC e Price INTERDISCIPLINARIDADE: Demais disciplinas do grupo I do Curso Técnico em Administração REFERÊNCIAS: CASTANHEIRA, Nelson P. e SERENATO, Verginia S. Matemática financeira e análise financeira para todos os níveis: soluções algébricas, soluções na HP-12C. Curitiba : Juruá Ed., 2006. PARANÁ. Colégio Estadual Benedicto João Cordeiro, Ensinos Fundamental, Médio, Normal e Profissinal. Projeto Político Pedagógico. Curitiba, PR, 2013. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Matemática para a Educação Básica. Curitiba, 2006. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Proposta de Conteúdos para a Disciplina de Matemática. Disponível em: http://matematica.seed.pr.gov.br/arquivos/File/Conteudos_Basicos_Matematica.pdf PUCCINI, Ernesto Coutinho.Matemática Financeira. 2007. Disponível em: http://www.faad.icsa.ufpa.br/admead/documentos/submetidos/unidade1mf.pdf. Acesso dia 11/10/2014. SÁ, Ilydio Pereira de. Matemática comercial e financeira (na educação básica) para Educadores Matemáticos. Rio de Janeiro: Editora Sotese, 2005. SÁ, Ilydio Pereira de. Matemática Financeira para Educadores Críticos. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna Ltda., 2011. SILVA, A. L. C. Matemática Financeira Aplicada. São Paulo: Atlas, 2005 INTRODUÇÃO A administração requer muito planejamento, organização e controle. Portanto, é indispensável que o administrador tenha habilidade em lidar com números. Muitas vezes ele deverá reparar orçamentos para projetos, planejar e controlar pesquisas, além de resolver situações que envolvam cálculos matemáticos e estatísticos. O trabalho do administrador está diretamente ligado com a exatidão dos números, e por isso ele precisa ter conhecimento destas duas disciplinas para ser bem-sucedido. O objetivo fundamental dos Métodos Quantitativos Aplicados à Administração é capacitar o administrador a trabalhar com as informações do mundo contemporâneo, entendendo, como base de tomada de decisão, os fatos estatísticos, econômicos e administrativos. Dessa forma, Métodos Quantitativos Aplicados à Administração enfoca as técnicas de análise de resultados, bem como as ferramentas necessárias para o conhecimento e identificação de situações do dia-a-dia no mundo dos negócios. 15 http://matematica.seed.pr.gov.br/arquivos/File/Conteudos_Basicos_Matematica.pdf SEMANA 1 ATIVIDADES JUROS Taxa de Juros Chamamos de taxa de juros à relação entre os juros recebidos ou pagos em um determinado período de tempo e o principal q eu deu origem a estes juros. Assim, se um investidor aplicou R$ 100,00 em uma aplicação de renda fixa e recebeu juros de R$ 10,00 ao final de um ano, a taxa de juros deste investimento foi 10% ao ano. Vê-se assim que a taxa de juros está sempre relacionada a um período, seja ele o dia, o mês, o ano, etc. A taxa de juros pode ser expressa em notação percentual (10% ao ano, por exemplo) ou em notação decimal (0,10 ao ano, por exemplo). Estas duas expressões são, evidentemente, equivalentes já que 10÷100 = 0,10. Os juros podem ser capitalizados no regime de juros simples, no regime de juros contínuos ou no regime de juros compostos. No Brasil, apenas os regimes de juros simples e de juros compostos são usados. JUROS SIMPLES Podemos definir juros como o rendimento de uma aplicação financeira, valor referente ao atraso no pagamento de uma prestação ou a quantia paga pelo empréstimo de um capital. Atualmente, o sistema financeiro utiliza o regime de juros compostos, por ser mais lucrativo. FÓRMULA A expressão matemática utilizada para o cálculo das situações envolvendo juros simples é a seguinte: J = C . i . t J = juros C = capital i = taxa de juros (em decimal) t = tempo de aplicação (mês, bimestre, trimestre, semestre, ano...) Exemplos: 1) João aplicou R$ 20.000,00 durante 3 meses em uma aplicação a juros simples com uma taxa de 6% ao mês. Qual o valor recebido por João ao final desta aplicação? Solução Podemos resolver esse problema, calculando quanto de juros João irá receber em cada mês aplicado. Ou seja, vamos descobrir quanto que é 6% de 20.000 Lembrando que porcentagem é uma razão cujo o denominador é igual a 100, temos: 6/100 Assim, para saber quanto de juros receberemos por mês, basta multiplicar o valor aplicado pela taxa de correção. 16 Juros recebido por mês = 20.000 x 0,06 = 1.200 Para 3 meses, temos = 1.200 x 3 = 3.600 Desta forma, o valor recebido no final de 3 meses será o valor aplicado mais os juros recebidos nos 3 meses: Valor recebido (montante) = 20.000 + 3.600 = 23.600 Exemplos: 1) João Victor fez um empréstimo de R$ 20.000,00 pelo prazo de 4 meses, à taxa de 3% ao mês. Calcule o valor do juro a ser pago. Capital (C): 20.000 Taxa (i): 3% = 3/100 = 0,03 Tempo (t): 4 meses = 22.400 2) Uma importância de R$ 15.000,00 foi aplicada pelo prazo de 2 anos, à taxa de 1,4% ao mês. Calcule o valor do juro a receber. (OBS: o tempo tem de estar na mesma unidade que a taxa, por exemplo, taxa em meses, tempo deve ser transformado em meses) Capital (C): 15000 Taxa (i): 1,4% = 1,4/100 = 0,014 Tempo (t): 2 anos = 2 · 12 = 24 meses 3) Calcule o juro produzido pelo capital de R$ 1.500,00 aplicado durante 1 ano com a taxa de: a) 3% ao mês Capital (C): 1500 Taxa (i): 3% = 3/100 = 0,03 Tempo (t): 1 ano = 12 meses CÁLCULO j = 20 000 · 0.03 · 4 j = 2 400 CÁLCULO j = 15 000 · 0.014 · 24 j = 5 040 CÁLCULO j = 1 500 · 0.03 · 12 j = 540 17 b) 36% ao ano Capital (C): 1500 Taxa (i): 36% = 36/100 = 0,36 Tempo (t): 1 ano Exemplos: Calcular os juros simples referente a um capital de $1.000,00 aplicado conforme baixo: Taxa de juros Prazo a) 15% ao ano 1 ano b) 17% ao ano 4 anos c) 21% ao ano 5 meses d) 26,8% ao ano 30 meses e) 38% ao ano 4 anos e 8 meses Respostas: a) j = c . i . n = 1.000 x 0,15 x 1 = 150 b) j = 1.000 x 0,17 x 4 = 680,00 c) j = 1.000 x 0,21 / 12x5= 1.000 x 0,0875 = 87,50 d) j = 1.000 x 0,268 / 12 x 30 = 1.000 x 0,67 = 670 e) j = 1.000 x 0,38 / 12 x 56 = 1.000 x 1,77333 = 1.773,33 Obs.: 4 anos e 8 meses = 56 meses Nos casos em que a taxa foi dividida por 12, é porque a taxa é anual e o número de períodos se refere a meses. EXERCICÍOS Questão 1 Um investidor aplica R$ 1.000,00 a juros simples de 3% ao mês. Determine o valor recebido após um ano: Questão 2 Calcule o juro que renderá um capital de R$ 15.000,00 aplicado a uma taxa de juros simples de 12% ao ano, durante seis meses. Questão 3 Um capital de 7.500,00 foi aplicado em um investimento que rende juro simples de 5% ao mês. Qual será o saldo dessa aplicação após seis meses? a) 2.250,00 b) 10.000,00 c) 9.750,00 d) 8.500,00 CÁLCULO j = 1500 · 0.36 · 1 j = 540 18 SEMANA 2 ATIVIDADES Exercicios sobre Juros Simples com respostas: FORMULAS: M= C + J J= c.i.t M= Montante C= Capital J= Juros i= Taxa t= tempo 1) Determinar quanto renderá um capital de $60.000,00 aplicado à taxa de juros simples de 24% a.a (ao ano), durante sete meses. 24/12 = 2% = 2/100 = 0,02 J= c.i.t J= 60.000,00 x 0,02 x 7 J = 8.400,00 2) Um capital de $28.000,00, aplicado durante oito meses, rendeu juros de $11.200,00. Determinar a taxa de juros simples anual. J= C.i.t 11.200,00 = 28.000,00 x i x 8 11.200,00/224.000,00 = i i = 0,05 a.m i = 0,05 x 12 = 0,60 i= 60% a.a. 3) Durante 155 dias, certo capital gerou um montante de $64.200,00. Sabendo-se que a taxa de juros simples é de 4% a.m (ao mês), determinar o valor do capital aplicado. M=C+J M=C+CIT I = 4%/30dias I= 0,133 /100 = 0,00133 64200,00 =C(1+0,00133*155) C=64200/1,206 C=53.204,41 4) Qual o valor dos juros contidos no montante de $100.000,00, resultante da aplicação de certo capital à taxa de juros simples de 42% a.a, durante 13 meses? M = C + j j= cit M = c + cit 42%/12 = 3,5% 100.000= c + c * 0,035 * 13 100.000= c + 0,455c 100.000= 1,455c c = 100.000/1,455 c = 68.728,52 j = m - c j = 100.000 - 68.728,52 j = 31.271,48 Resp: 31.271,48 19 Proporcionalidade de Taxas: 1) 50% a.a correspondem a que taxa quinzenal? 2,08% 50/12 ao mês dividir 2 por quinzena 2) 18% a.t correspondem a que taxa anual? 72% 18/3a.m = 6 6 x 12 meses = 72% 3) 25% em 115 dias correspondem a que taxa trimestral? 19,56% 25/115 = 0,217 0,217 x 90 = 19,56% 4) 200% em dois anos correspondem a que taxa mensal? 8,33% 200/24 = 8,33% 5) 0,17% ao dia correspondem a que taxa mensal e anual? 5,10% e 61,20% 0,17 x 30 = 0,17 x 360 EXERCICÍOS Encontre a taxa proporcional nas situações abaixo: a) 30% a.a.= a.s. b) 72% a.s.= a.b. c) 3% a.m.= a.q. d) 12% a.a.= a.t. e) 120% a.a.= a.q. f) 3 4 % a.b.= a.a. g) 80% a.a.= a.m. h) 24% a.s. a.q. i) 27% a.b.= a.t. j) 60% a.m.= a.d. k) 1,5% a.d.= a.t. 20 SEMANA 3 ATIVIDADES Sistema de Amortização O conceito de amortização é o processo de extinção de uma dívida através de pagamentos periódicos, que são realizados em função de um planejamento, de modo que cada prestação corresponde a soma do reembolso do capital ou dos juros do saldo devedor (juros sempre são calculados sobre o saldo devedor), podendo ainda ser o reembolso de ambos. Os principais sistemas de amortização são: Sistema de pagamento único: ocorre um único pagamento (capital + juros) no final do período estipulado; Sistema de pagamento variável: ocorre vários pagamentos diferenciados durante o período (às vezes somente juros, outras juros+capital); Sistema americano: ocorre um único pagamento ao final do período, porém os juros são calculados em várias fases durante o período; Sistema de amortização constante (SAC): geralmente o mais utilizado, os juros e o capital são calculados uma única vez e divididos para o pagamento em várias parcelas durante o período; Sistema price ou francês: geralmente usados em financiamentos de bens de consumo, todas as parcelas são iguais e com os juros já embutidos; Sistema de amortização misto: calcula-se o financiamento pelos métodos SAC e price e faz-se uma média aritmética das prestações desses dois sistemas, chegando ao valor da prestação do sistema misto. Exemplo de pagamento de financiamento através de um sistema de amortização constante (SAC). Valor do financiamento: R$ 150.000,00 Taxa de juros anual: 8,75% Período de pagamento: 6 anos Tabela de amortização: Período Juros Amortização Pagamento Saldo Devedor 0 - - - 150.000,00 1 13.125,00 25.000,00 38.125,00 125.000,00 2 10.937,50 25.000,00 35.937,50 100.000,00 3 8.750,00 25.000,00 33.750,00 75.000,00 4 6.562,50 25.000,00 31.562,00 50.000,00 5 4.375,00 25.000,00 29.375,00 25.000,00 6 2.187,00 25.000,00 27.187,00 0,00 21 EXERCÍCIOS Sistema de Amortização Constante (SAC) A amortização da dívida é constante e igual em cada período 1) Financiamento de R$ 300.000,00, taxa de 4% ao mês, durante 5 meses. (complete a coluna do pgto) n juros amort pgto SD 0 300000 1 12000 60000 240000 2 9600 60000 180000 3 7200 60000 120000 4 4800 60000 60000 5 2400 60000 0 2) Empréstimo de R$ 6.000,00, em oito vezes mensais, à taxa de 2,5% ao mês. (complete a coluna dos juros) n juros amort pgto SD 0 6000 1 750 900 5250 2 750 881 4500 3 750 863 3750 4 750 844 3000 5 750 825 2250 6 750 806 1500 7 750 788 750 8 750 769 0 3) Uma pessoa faz um financiamento de R$ 50.000,00 a ser pago em 15 anos, sendo a taxa de juros é de 3% ao mês. Sabendo-se que, no quarto mês, além do pagamento, essa pessoa fez um aporte adicional de R$5.000,00, calcule o saldo devedor do 6º mês. (complete o quadro) 0 juros amort pgto 50000 1 49722 2 49444 3 49167 4 43889 5 43611 6 43333 22 SEMANA 4 ATIVIDADES Desconto de Títulos e Duplicatas Atualmente no Brasil o regime de juros simples é utilizado principalmente em três situações: Desconto de títulos e duplicatas, Operações em moeda estrangeira Juros de mora. O desconto é uma modalidade de empréstimo de curto prazo para capital de giro, concedido através de adiantamento, mediante a cobrança de uma taxa de desconto, feito sobre títulos ou notas promissórias de crédito com recebimento futuro. Os juros são cobrados antecipadamente, na data de liberação dos recursos, com base na taxa de juros (também chamada de taxa de desconto) e no prazo a decorrer de cada título. No caso da Duplicata, o emitente do título, ao negocia-lo é obrigado a endossá-lo transferindo para a instituição financeira seus direitos creditícios. Apesar desta transferência de direitos creditícios, a empresa emitente continua responsável pela liquidez do título negociado de tal forma que não pagando o sacado, a instituição financeira poderá debitar seu valor na conta corrente do emitente. O valor que consta no título, e pelo qual ele será liquidado na data de seu vencimento, é chamado de valor de face do título. Já o valor pelo qual o título foi negociado é denominado valor de mercado. Vê-se, portanto, que o valor de mercado é igual ao valor de face menos os juros calculados com base na taxa de desconto. Exemplo: No dia 7/3/00 uma empresa descontou uma duplicata de R$ 5.000,00 de valor de face, com vencimento para o dia 03/04/00, a uma taxa de desconto de 3% ao mês. Calcular o valor líquido recebido pela empresa. Resposta: Juros = Valor do Título x Taxa de Desconto x Nº de dias 3.000 Juros = 5.000 x 3 x 27 = 135 3.000 Então, Líquido Recebido = R$ 5.000 – R$ 135 = R$ 4.865 23 EXERCÍCIOS 1) No dia 17/5/20 uma empresa descontou uma duplicata de R$ 7.000,00 de valor de face, com vencimento para o dia 15/06/20, a uma taxa de desconto de 4% ao mês. Calcular o valor líquido recebido pela empresa. 2) No dia 20/9/20 uma empresa descontou uma duplicata de R$ 8.000,00 de valor de face, com vencimento para o dia 10/10/20, a uma taxa de desconto de 2% ao mês. Calcular o valor líquido recebido pela empresa. 3) No dia 04/3/21 uma empresa descontou uma duplicata de R$ 5.000,00 de valor de face, com vencimento para o dia 02/04/21, a uma taxa de desconto de 3% ao mês. Calcular o valor líquido recebido pela empresa. 4) No dia 28/11/20 uma empresa descontou uma duplicata de R$ 2.000,00 de valor de face, com vencimento para o dia 24/12/20, a uma taxa de desconto de 3% ao mês. Calcular o valor líquido recebido pela empresa. 24 PARA ENRIQUECER SEUS CONHECIMENTOS. DICAS DE LEITURA, FILME, DOCUMENTÁRIO, OUTROS. JUROS SIMPLES https://www.youtube.com/watch?v=N27xZJj1m-4 DESCONTOS SIMPLES https://www.youtube.com/watch?v=E8z7EOjthFE DESCONTOS DE DUPLICATAS https://www.youtube.com/watch?v=E8z7EOjthFE AMORTIZAÇÃO - TABELA SAC E PRICE https://www.youtube.com/watch?v=TH4sqhQ4o-c 25 https://www.youtube.com/watch?v=N27xZJj1m-4 https://www.youtube.com/watch?v=E8z7EOjthFE https://www.youtube.com/watch?v=E8z7EOjthFE https://www.youtube.com/watch?v=TH4sqhQ4o-c SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINASGERAIS Período Data: GÊNERO (ASSUNTO) AMORTIZAÇÕES Objetivo Elaborar 03 grupos na sala , os alunos deverão pesquisar e apresentar 0 2 planilhas contendo financiamento nas tabelas SAC. Habilidades Realizar os cálculos fundamentais com relação a Juros , taxas, descontos e amortizações. Conteúdos relacionados SISTEMAS DE AMORTIZAÇÕES Interdisciplina- ridade Demais disciplinas do Grupo 1 do Curso Técnico de Administração Referências CAVALHEIRO, Luiz A.F. Elementos de Matemática Financeira. Rio de Janeiro, Editora FGV, 11a ed., 1989. FURTADO, DAIANI.Sistema de Amortização. Disponivel em: Acesso em: 21 de jul. de 2009. MEIRELLES,MARCOS. Sistemas de Amortização de Empréstimos e Finaciamentos. Disponivel em:< h ttp://www.fadepe.com.br/restrito/conteudo/ 2_adm_matem_finan_sac_saf_saa.doc.> Acesso em: 21 set. De 2009. NOGUEIRA, José Jorge Meschiatti. Tabela Price: da Prova Documental e Precisa Elucidação do seu Anatocismo, Servanda Ed., 2002. PLANO DE ESTUDO TUTORADO ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR AFFONSO NEVES CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO COMPONENTE CURRICULAR: MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS PROFESSOR: FLÁVIO JÁCOME ANO ESCOLARIDADE: 1º MÓDULO PET VOLUME 1 BIMESTRE: 1 MÊS: AGOSTO/SETEMBRO TOTAL DE SEMANAS: 4 NÚMERO DE AULAS POR SEMANA: 3 NÚMERO DE AULAS POR MÊS: 12 26 SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINASGERAIS PLANO DE ESTUDO TUTORADO ATIVIDADES COMPLEMENTARES ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR AFFONSO NEVES CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO COMPONENTE CURRICULAR: MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS ANO DE ESCOLARIDADE: 1 MÓDULO PET VOLUME 1 1º BIMESTRE MÊS: AGOSTO/SETEMBRO TOTAL DE SEMANA: 4 Nº DE AULAS POR SEMANA: 3 Nº DE AULAS POR BIMESTRE: 12 PET = 60% CARGA HORÁRIA ATIVIDADES COMPLEMENTARES = 40% CH ATIVIDADES COMPLEMENTARES Nº DE ATIVIDADES: 06 N/º da Atividade Listagem das Atividades complementares 01/06 Entrega trabalho pelos 03 grupos: Sistemas Amortizações tabela SAC 02/06 Assirtir Video : Métodos quantitativos aplicados na Administração https://www.youtube.com/watch?v=7K-9kUCDgXU 03/06 Trabalho - Apresentar um resumo de até 20 linhas do video Métodos quantitativos aplicados na administração 04/06 Exercícios I - Google Forms – Cálculo Taxas proporcionais 05/06 Lista de Exercícios II – Enviados no Google forms 06/06 Trabalho – Pesquisa sobre qual tabela de amortização é melhor para financiamento imobiliário. 27 https://www.youtube.com/watch?v=7K-9kUCDgXU SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS BOAS VINDAS Olá Estudante, seja bem-vindo (a)! Descansou bastante? Está preparado para novos desafios e muito aprendizado? O ano de 2021 promete... Hoje você inicia mais um ano escolar. E será bem diferente, novos professores, colegas, novos componentescurriculares, e para muitos uma nova escola. Enquanto as aulas presenciais não retornam, você irá estudar utilizando diferentes ferramentas erecursos. O PET – Plano de Estudo Tutorado é uma delas. Ele é um conjunto de atividades organizadasem componentes curriculares, a novidade é que nesse ano eles serão enviados a cada bimestre.Nele você vai encontrar atividades dos componentes curriculares. Ah! Você contará também com a ajuda de seus professores por meio de alguns canais de comunicaçãocomo o APP Conexão 2.0. Espero que você esteja disposto a aprender muito. ORIENTAÇÕES AOS RESPONSÁVEIS Diante da situação atual mundial causada pela COVID-19, as aulas presenciais estão suspensas. Entretanto, como incentivo à continuidade das práticas de estudo, preparamos para nossos estudantes um plano de estudo dividido por bimestre (atividades por semanas e aulas que deverá ser realizado em casa). Os conceitos principais de cada aula serão apresentados e em seguida o estudante será desafiado a resolver algumas atividades. Para respondê-las, ele poderá fazer pesquisas em fontes variadas disponíveis em sua residência e/ou internet. É de suma importância que você auxilie seu(s) filho(s) na organização do tempo e no cumprimento das atividades. Contamos com a sua valiosa colaboração! DICA PARA O ALUNO Para ajudá-lo(a) nesse período conturbado, em que as aulas foram suspensas a fim de evitar a propagação da COVID-19, preparamos algumas atividades para que você possa dar continuidade ao seu aprendizado. Seguem algumas dicas para te ajudar: a) Siga uma rotina; d) Defina um local de estudos; b) Tenha equilíbrio; e) Conecte com seus colegas; c) Peça ajuda a sua família, ao professor; f) Use a tecnologia a seu favor. Contamos com seu esforço e dedicação para continuar aprendendo cada dia mais! PLANO DE ESTUDO TUTORADO ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR AFFONSO NEVES CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO COMPONENTE CURRICULAR: SISTEMAS ECONÔMICOS PROFESSOR: FLÁVIO JÁCOME ANO ESCOLARIDADE: 1º MÓDULO PET VOLUME 1 BIMESTRE: 1 MÊS: AGOSTO/SETEMBRO TOTAL DE SEMANAS: 4 NÚMERO DE AULAS POR SEMANA: 2 NÚMERO DE AULAS POR MÊS: 8 28 EIXO TEMÁTICO: SISTEMAS ECONÔMICOS TEMA/TÓPICO(S): ECONOMIA HABILIDADE(S): Compreender os conceitos, divisões, objetivos e finalidade da Economia Identificar as características dos Sistemas Econômicos CONTEÚDOS RELACIONADOS: Conceitos de Economia, Macroeconomia, Microeconomia, características dos Sistemas Econômicos INTERDISCIPLINARIDADE: Demais disciplinas do grupo I do Curso Técnico em Administração REFERÊNCIAS: DALLAGNOL, RENATA C. CHIARINI, Apostila Economia I, FAG- FACULDADE ASSIS GURGACZ, Cascavel, 2008. GONÇALVES, R. R. Economia aplicada. Rio de Janeiro: FGV, 2003. MULLER, Antonio. Manual de economia básica. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004. IBGE. Dados Econômicos. Disponível em: HTTP://www.ibge.gov.br. Acesso em 10/02/2009 PINHO, D. VASCONCELLOS, M. ET AL. Manual de Economia, Saraiva, São Paulo, 1998. POSSAMAI, Ademar, Apostila Economia, UNERJ, Jaraguá do Sul, 2001. RIANI, Economia: princípios básicos e introdução à microeconomia. São Paulo: Pioneira, 1998. ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. 19 Ed. Editora Atlas, São Paulo, 2002 SINGER, Paul I. Introdução à Economia Solidária. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, São Paulo, 2002. SILVA, C. R. L. LUIZ, S. Economia e mercados: introdução à economia. 18 ed. São Paulo: Saraiva, 2001. SILVA, F. G. JORGE, F. T. Economia aplicada à administração. 2 ed. São Paulo: Futura, 2000. VASCONCELOS, M. A. GARCIA, Fundamentos de economia. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2004. VICECONTI, P. E. V. DAS NEVES, S. Introdução à economia. 5 ed. (rev. e ampl.). São Paulo: Frase, 2002. INTRODUÇÃO O Estudo da Economia pode ser dividida em duas partes: microeconomia e macroeconomia. A primeira cuida do comportamento dos consumidores e das empresas em seus mercados, as razões que levam os consumidores a comprar mais, ou menos, de um determinado produto e a pagar mais, ou menos, por este bem. Estuda ainda os motivos que levam empresas a produzir certa quantidade de um produto e de que forma seus preços são estabelecidos. Leva- se em conta os mercados nos quais as empresas e consumidores atuam. A macroeconomia preocupa-se com o conjunto de decisões de todos os agentes econômicos, que ira se refletir em maior ou menor produção e nível de emprego. Inflação, taxa de juros, taxa de câmbio, nível de emprego global, crescimento econômico são objetos estudados na análise macroeconômica, além de cuidar das análises sobre as decisões tomadas pelo formulador de política econômica do país. O fenômeno recente da globalização da economia levou os governos a buscarem apoio de outras economias, formando blocos econômicos, para conseguirem melhor sustentação frente à forca das novas tecnologias e da pressão das multinacionais, do aumento da produtividade, do desemprego estrutural que ameaça a estabilidade social mesmo dos países mais desenvolvidos. Isto reforça a necessidade de aprofundar os conhecimentos na área das ciências econômicas. 29 SEMANA 1 ECONOMIA O conceito de economia é importante para todos nós, tanto no ambiente de trabalho quanto no dia a dia doméstico. Isso acontece porque os proble mas econômicos estão presentes em todos os instantes de nossas vidas. Por exemplo, às vezes nos deparamos com questões como: Por que mesmo ganhando mais tenho a impressão que consigo comprar menos? Por que os preços do supermercado e do combustível variam? Por que o preço dos alimentos diminui em períodosde safra e aumenta na entressafra? Por que existem pessoas desempregadas? Por que a água é barata, mesmo sendo necessária à vida, e os diamantes são caros, mesmo não sendo essenciais? Por que a renda per capita no sudeste é maior do que a no nordeste? A economia nos ajuda a entender essas e muitas outras questões e como elas influenciam as nossas vidas, ou seja, ajuda a analisar os problemas enfrentados pelas pessoas e empresas e como esses problemas podem ser contornados. O objetivo da economia é organizar políticas que articulem produção, distri buição e consumo de bens e serviços, com a finalidade de minimizar os problemas e maximizar os benefícios em favor da qualidade de vida da sociedade. Economia é a “[...] ciência que estuda o emprego de recursos escassos entre diferentes usos possíveis, com o fim de obter os melhores resultados, seja na produção de bens, ou na prestação de serviços” (SOUZA, 2007, p.2). A economia estuda como devem ser utilizados os recursos produtivos escassos na produção das diversas categorias de bens e serviços, colocados no mercado com o intuito de satisfazer suas infinitas necessidades (OLIVEIRA et al., 2006). Além disso, segundo Silva e Luiz (2001), a economia se ocupa das questões relativas à satisfação das necessidades dos indivíduos (necessidades individuais) e da sociedade (necessidades coletivas). 30 Do que trata a lei da escassez? Para satisfazer as necessidades materiais e não-materiais de uma sociedade é necessário produzir bens e serviços. Para isso, empregam-se os recursos produtivos. Esses recursos podem ter usos alternativos, isto é, podem ser utilizados para produzir diferentes produtos. Por exemplo, um produtor rural pode utilizar suas terras para produzir soja ou milho e uma indústria automobilística pode produzir tratores ou ônibus. Como os recursos que essas empresas dispõem são limitados, nem sempre a produção de todos os bens pode ser aumentada ao mesmo tempo, no curto prazo. A necessidade humana vem da sensação de carência ou do desejo de obter algum produto. As necessidades humanas básicas são: alimentação, vestuário, transporte, educação e cultura, saúde, segurança e lazer. Essas necessidades são consideradas ilimitadas, pois estamos sempre desejando possuir mais do que temos. Souza (2007) sinaliza que essas necessidades são limitadas pela renda do indivíduo, ou seja, as quantidades demandadas dos diferentes bens são limitadas pela renda dos indivíduos. Como as necessidades são ilimitadas, os consumidores, baseados em sua renda, estabelecem prioridades para seus gastos. Essas prioridades são subjetivas e baseadas nas preferências ou ne cessidades do consumidor. A escassez ocorre porque as necessidades humanas excedem a capacidade de produção possível com a utilização dos recursos limitados disponíveis. A lei da escassez analisa a utilização dos recursos escassos, escolhendo entre usos alternativos, para produzir bens e serviços úteis para a satisfação das necessidades dos consumidores. Vasconcellos e Garcia (2004) afirmam que a relação entre os recursos escassos e as necessidades ilimitadas acaba originando os problemas econômicos fundamentais, isto é, por não termos os recursos suficientes para atender todas as necessidades é necessário fazer escolhas sobre o que, quanto, como e para quem produzir. ATIVIDADES RESPONDA: 1) Dê o conceito de economia. 2) Qual é o objetivo da economia? 3) Quais são as necessidades humanas básicas que envolvem o sistema econômico? 31 SEMANA 2 Agentes Econômicos Em uma economia capitalista, são as famílias, as empresas e o governo, que respondem às seguintes questões: O quê? Quanto?, Como? e Para Quem Produzir?. É o que constitui o chamado "Mercado". São aspectos imprevisíveis, dinâmicos, ágeis. Já em uma economia centralizada, é o governo quem responde àquelas perguntas, formulando a partir de um órgão de planejamento central. Sistema Capitalista Sistema Socialista É uma economia baseada no mercado, composta por compradores (pessoas) e vendedores (empresas privadas ou corporativas); Os bens e serviços produzidos destinam-se a gerar lucro; O governo deve proteger o mercado livre, pois ele determina investimentos, produção, distribuição dos bens; A interferência do governo só é permitida ao fazer e aplicar regras ou políticas que regem a conduta dos negócios; Existe uma necessidade de produção e compra contínuas para que a economia capitalista funcione eficientemente; Os meios de produção são propriedade de empresas públicas ou cooperativas, e os indivíduos são compensados com base no princípio da igualdade; Existe igual oportunidade para todos; As indústrias em larga escala são esforços cooperativos e, assim, os retornos dessas indústrias devem ser devolvidos e beneficiar a sociedade como um todo; A atividade econômica e a produção são planejadas pela autoridade central de projetos e com base, principalmente, nas necessidades de consumo humano; As formas tradicionais da sociedade capitalista, como a propriedade privada, devem ser destruídas. O que produzir? A decisão de o que produzir é influenciada pelas necessidades dos consumidores, ou seja, pela demanda. O nível de renda da população também influencia quais produtos ela irá consumir. Quanto maior for a renda maiores serão as quantidades de produtos e serviços consumidos. Além disso, ao aumentar essa renda os consumidores passam a consumir não só uma maior quantidade de produtos, mas também produtos de melhor qualidade. Em relação às empresas, ao deixar de produzir um produto para produzir ou tro, elas têm um custo de oportunidade. O custo de oportunidade é o custo da oportunidade perdida, ou seja, ao deixar de produzir um produto para produzir outro, os ganhos que poderiam ser obtidos com o novo produto que não foi produzido deixam de ser obtidos. Um maior benefício associado à opção não escolhida pode representar o custo da alternativa escolhida. 32 Quanto produzir? O quanto produzir é a decisão de qual quantidade de cada um dos produtos será produzida. Essa quantidade é fixada pela interação entre a oferta (produtor) e a demanda (mercado consumidor), ou seja, quanto mais pessoas quiserem comprar um produto, mais ele será produzido. A quantidade consumida (demanda) também é influenciada pelo nível de ren da e a quantidade produzida (oferta) pela escassez dos recursos produtivos. Como produzir? Segundo Souza (2007), o como produzir está relacionado com a tecnologia utilizada. E, ao escolher entre essas diferentes tecnologias disponíveis, as empresas devem procurar obter a máxima eficiência. Complementando a questão do como produzir, Vasconcellos e Garcia (2004) argumentam que é necessário decidir dentre as diferentes opções os recursos de produção que deverão ser empregados para a obtenção de um determinado bem ou serviço. Esse conhecimento pode ser comprado de outros países através do pagamento de direitos (royalties) ou obtido a partir do de senvolvimento de produtos e processos de produção ou do aperfeiçoamento de produtos e processos existentes através de investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D). Ao decidir entre as diferentes opções de recursos deve-se levar em conside ração o preço dos recursos. Por exemplo, em países onde a mão de obra é barata, geralmente prefere-se utilizar processos de produção mais manuais. Em países onde a mão de obra é cara, as empresas tendem a investir em me canização para utilizar uma menor quantidade de mão de obra.Em geral, as empresas investem cada vez mais em tecnologia, pois devido à globalização da produção em nível mundial, as empresas precisam reduzir custos, para poder competir. 33 Para quem produzir? O para quem produzir inclui a definição de quais setores serão beneficiados pelos resultados da produção, determinando o acesso das pessoas a um conjunto de bens ou serviços, de acordo com os níveis de renda. De acordo com Souza (2007), do ponto de vista das empresas a decisão de para quem produzir é tomada em função da expectativa de obter lucro, ou seja, como utilizar os recursos que ela tem disponível para aumentar seu lucro. Por exemplo, uma empresa automobilística pode escolher entre produzir carros populares ou carros de luxo ou, ainda, uma combinação desses dois tipos de produto. ATIVIDADES ATIVIDADES RESPONDA 1) Em uma economia capitalista, são as famílias, as empresas e o governo, que respondem às quais questões? 2) Cite uma característica do sistema capitalista e do sistema socialista. 3) Qual é o significado do custo de oportunidade? 4) Faça a pesquisa do significado do pagamento de direitos (royalties). 34 SEMANA 3 O que é um Sistema Econômico? Uma pessoa consome um conjunto de bens e serviços produzidos em diver- sas áreas da atividade econômica. Essa pessoa, para poder consumir esse conjunto de bens e serviços, troca sua força de trabalho por um salário. O salário pago ao trabalhador pelo empresário permite que ele adquira os bens e serviços que necessita. Essa interação entre pessoas, ou famílias, e empresas ocorre no mercado. As empresas definem o que produzir, quanto produzir, como produzir e para quem produzir a partir das necessidades das pessoas (mercado consumidor) e da disponibilidade de recursos produtivos. Em economias de mercado, a regulação dessa interação é fornecida pela concorrência entre empresas e pelo sistema de preços. Quanto maior for a oferta de produtos, menores serão seus preços e quanto mais escassos esse produtos forem maiores serão seus preços. Pelo lado da demanda, quanto mais os produtos são procurados (demanda), mais eles serão valorizados e quanto menos forem procurados menores serão seus preços. Esse tipo de economia é caracterizada pela livre concorrência entre produtores e consumidores, o que estabelece os preços pelos quais os produtos serão vendidos. Nas economias centralizadas, a regulação é responsabilidade de um órgão central que define os rumos da economia. Um sistema econômico é a maneira como a sociedade se organiza visando solucionar a forma como utilizará seus recursos produtivos (trabalho, capital, recursos naturais, etc) para produzir bens e serviços para atender as necessidades da sociedade. Engloba o tipo de propriedade, a gestão da economia, os processos de circulação das mercadorias, o consumo e os níveis de desen- volvimento tecnológico e da divisão do trabalho. As empresas organizam seus recursos produtivos para que possam ser produzidos os bens e os serviços. Essas empresas são conhecidas como unidades produtoras. São exemplos de unidades produtoras: um laticínio, um fabrica de ração, uma escola, uma confecção de roupas, etc. Conforme Souza (2007), os bens produzidos nessas unidades produtoras podem ser classificados em: Bens e serviços de consumo: são bens e serviços destinados ao atendimento direto das necessidades das pessoas, ou seja, não precisam de nenhuma transformação para ser utilizados pelos consumidores. De acordo com sua durabilidade, podem ser classificados como duráveis (geladeiras, fogões, automóveis) ou como não duráveis (alimentos, produtos de limpeza). 35 Bens e serviços intermediários: são bens e serviços utilizados na produção de outros bens e serviços. Exemplos desse tipo de bens incluem insumos, matérias-primas e componentes, como chapas de aço, serviços de computação, minério de ferro, leite in natura, etc. Bens de capital: são bens utilizados na fabricação de outros bens, aumentando a eficiência do trabalho humano. Entretanto, não se desgastam totalmente no processo produtivo. São exemplos: máquinas, equipamentos, instalações, edifícios, computadores, estradas, etc. ATIVIDADES ATIVIDADES RESPONDA 1) Qual é o significado do sistema econômico? 2) Qual é o significado do Bens e serviços de consumo? cite exemplos. 3) Qual é o significado do Bens e serviços de intermediários? cite exemplos. 4) Qual é o significado do Bens de capital? cite exemplos. 5) 36 SEMANA 4 Setores da Atividade Econômica A atividade econômica concretiza-se pela produção de um conjunto diver- sificado de bens e serviços, cujo objetivo é satisfazer as necessidades das pessoas. Silva e Luiz (2001) e Souza (2007) dividem essas atividades econô micas em três grandes setores da economia de acordo com as características fundamentais de sua produção: Setor primário: é constituído pelas unidades produtoras que utilizam in- tensamente recursos naturais. Envolve as atividades agrícolas, pesqueiras, pecuárias, extração vegetal, reflorestamento e mineração. Setor secundário: é constituído pelas unidades produtoras dedicadas às atividades industriais através das quais os bens são transformados. Inclui a produção de veículos automotores, materiais de construção, produtos químicos e farmacêuticos, plásticos, eletrodomésticos, tratores, produtos alimentares, etc. Setor terciário: é formado pelas unidades produtoras que prestam ser- viços, tais como bancos, empresas de transporte, hospitais, comércio, turismo, meios de comunicação, etc. 37 Como o Sistema Econômico funciona? O funcionamento do sistema econômico ocorre da seguinte forma: As unidades produtoras (empresas), para produzir os bens e serviços, utilizam os recursos produtivos. Essas unidades remuneram esses recursos através de salários (pago aos trabalhadores), aluguéis (pago pelas instalações), juros (pago pelos financiamentos) e lucros (pago aos proprietários). A remuneração obtida proporciona às pessoas a possibilidade de adquirir os bens e os serviços produzidos pelas unidades produtoras. Em outras palavras, ela usa seu salário para comprar os bens que necessita como alimentos, roupas, etc. Essa interação entre o público (as pessoas) e as unidades produtoras (empresas) resulta, de acordo com Luiz e Silva (2001), em dois fluxos em um sistema econômico: um fluxo de bens e serviços e, de outro lado, um fluxo monetário. O fluxo de bens e serviços é conhecido como fluxo real ou fluxo do produto e representa a totalidade dos bens e serviços finais produzidos pelas unidades produtoras. Esse fluxo constitui a oferta da economia, ou seja, todos os bens e serviços produzidos pela economia. O fluxo monetário ou nominal inclui a totalidade da remuneração dos re cursos produtivos empregados pelas unidades produtoras, que incluem as rendas e despesas das famílias e os custos e receitas das empresas (SOUZA, 2007). Esse fluxo constitui a demanda ou procura da economia. A interação entre a oferta e a demanda de produtos determina os preços de mercado de cada bem ou serviço. Essas duas funções (oferta e demanda) são as mais importantes de um sistema econômico e formam o mercado, ou seja, o mercado é formado pelos fluxos real e monetário, respectivamente, a oferta e a demanda da economia. A figura abaixo mostraos fluxos monetário e real do sistema econômico e a formação do mercado. DEMANDA Juros Lucros Roupas Serviços Máquinas etc. OFERTA 38 De acordo com Vasconcellos e Garcia (2004), o sistema econômico é caracterizado pela circulação dos fluxos real e monetário. Essa circulação entre as entidades do sistema econômico permitelhe cumprir adequadamente o seu papel. A figura abaixo mostra a circulação no sistema econômico. ATIVIDADES RESPONDA 1) Quais são os três grandes setores da economia de acordo com as características fundamentais de sua produção? 2) Como o sistema econômico funciona? 3) Quais são os fluxos em um sistema econômico? 4) Quais são as duas funções mais importantes de um sistema econômico que formam o mercado? Mercado Bens e Serviços Famílias Aparelho Produtivo 39 PARA ENRIQUECER SEUS CONHECIMENTOS. DICAS DE LEITURA, FILME, DOCUMENTÁRIO, OUTROS. Por que o CAPITALISMO é o melhor sistema econômico? https://www.youtube.com/watch?v=GQyvN8XhQVI Vantagens e desvantagens do capitalismo | PROFEPT 2020 https://www.youtube.com/watch?v=kTjnrrMnozk Socialismo é melhor que Capitalismo https://www.youtube.com/watch?v=S0P-AHr8KxA Vídeo : Introdução a Macroeconomia parte 1 https://www.youtube.com/watch?v=qXyctRXyMTY 40 https://www.youtube.com/watch?v=GQyvN8XhQVI https://www.youtube.com/watch?v=kTjnrrMnozk https://www.youtube.com/watch?v=S0P-AHr8KxA https://www.youtube.com/watch?v=qXyctRXyMTY SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINASGERAIS Período Data: GÊNERO (ASSUNTO) MACROECONOMIA Objetivo Elaborar 03 grupos na sala, os alunos deverão pesquisar e apresentar propostas (sugestões/idéias), para os seguintes problemas econômicos : 1º. Grupo - Propostas para recuperar o crescimento Econômico; 2º. Grupo - Propostas para conter a Inflação; 3º. Grupo - Propostas para geração de emprego; Habilidades Identificar os objetos da Macroeconomia e buscar soluções para alguns dos principais desafios enfrentados pelo governo. Conteúdos relacionados Macroeconomia, Desemprego, Inflação e crescimento do PIB. Interdisciplina- ridade Demais disciplinas do Grupo 1 do Curso Técnico de Administração Referências Blanchard, Olivier. Macroeconomia. São Paulo: 3 Edição, Prentice Hall., 2004. 620p. C. Romer, D. Advanced Macroeconomics. McGraw-Hill, 3rd edition, 2006. 678p. Dornbusch, Rudiger; Fischer, Stanley. Macroeconomia. São Paulo: Pearson Makron Books, 5ª Edição, 1991, 931p. Froyen, Richard T. Macroeconomia. São Paulo: Editora Saraiva, 5ª Edição, 2001. Mankiw, N. Gregory. Macroeconomia. Rio de Janeiro: LTC, 5ª Edição, 2004. 379 p. Mankiw, N. Gregory. Princípios de Macroeconomia. São Paulo: Pioneira, Thomson Learning, 2005.548p. PLANO DE ESTUDO TUTORADO ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR AFFONSO NEVES CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO COMPONENTE CURRICULAR: SISTEMAS ECONÔMICOS PROFESSOR: FLÁVIO JÁCOME ANO ESCOLARIDADE: 1º MÓDULO PET VOLUME 1 BIMESTRE: 1 MÊS: AGOSTO/SETEMBRO TOTAL DE SEMANAS: 4 NÚMERO DE AULAS POR SEMANA: 2 NÚMERO DE AULAS POR MÊS: 8 41 SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINASGERAIS N/º da Atividade Listagem das Atividades complementares 01/06 Entrega trabalho pelos 03 grupos: Macroeconomia 02/06 Palestra – Web Seminário – Economia do Brasil em 2021 03/06 Pesquisa – Projetos sobre políticas fiscais e tributárias 04/06 Atividade Google Formulário – Trabalho, Oferta e demanda 05/06 Lista de Exercícios II – Enviados no Google forms 06/06 Trabalho – Palestras sobre alternativas para Crise Brasileira PLANO DE ESTUDO TUTORADO ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR AFFONSO NEVES CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO COMPONENTE CURRICULAR: SISTEMAS ECONÔMICOS PROFESSOR: FLÁVIO JÁCOME ANO ESCOLARIDADE: 1º MÓDULO PET VOLUME 1 BIMESTRE: 1 MÊS: AGOSTO/SETEMBRO TOTAL DE SEMANAS: 4 NÚMERO DE AULAS POR SEMANA: 2 NÚMERO DE AULAS POR MÊS: 8 42 SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS BOAS VINDAS Olá Estudante, seja bem-vindo (a)! Descansou bastante? Está preparado para novos desafios e muito aprendizado? O ano de 2021 promete... Hoje você inicia mais um ano escolar. E será bem diferente, novos professores, colegas, novos componentes curriculares, e para muitos uma nova escola. Enquanto as aulas presenciais não retornam, você irá estudar utilizando diferentes ferramentas erecursos. O PET – Plano de Estudo Tutorado é uma delas. Ele é um conjunto de atividades organizadasem componentes curriculares, a novidade é que nesse ano eles serão enviados a cada bimestre. Nele você vai encontrar atividades dos componentes curriculares. Ah! Você contará também com a ajuda de seus professores por meio de alguns canais de comunicação como o APP Conexão 2.0. Espero que você esteja disposto a aprender muito. ORIENTAÇÕES AOS RESPONSÁVEIS Diante da situação atual mundial causada pela COVID-19, as aulas presenciais estão suspensas. Entretanto, como incentivo à continuidade das práticas de estudo, preparamos para nossos estudantes um plano de estudo dividido por bimestre (atividades por semanas e aulas que deverá ser realizado em casa). Os conceitos principais de cada aula serão apresentados e em seguida o estudante será desafiado a resolver algumas atividades. Para respondê-las, ele poderá fazer pesquisas em fontes variadas disponíveis em sua residência e/ou internet. É de suma importância que você auxilie seu(s) filho(s) na organização do tempo e no cumprimento das atividades. Contamos com a sua valiosa colaboração! DICA PARA O ALUNO Para ajudá-lo(a) nesse período conturbado, em que as aulas foram suspensas a fim de evitar a propagação da COVID-19, preparamos algumas atividades para que você possa dar continuidade ao seu aprendizado. Seguem algumas dicas para te ajudar: a) Siga uma rotina; d) Defina um local de estudos; b) Tenha equilíbrio; e) Conecte com seus colegas; c) Peça ajuda a sua família, ao professor; f) Use a tecnologia a seu favor. Contamos com seu esforço e dedicação para continuar aprendendo cada dia mais! PLANO DE ESTUDO TUTORADO ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR AFFONSO NEVES CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO COMPONENTE CURRICULAR: PROCESSOS E OPERAÇÕES CONTÁBEIS 1 PROFESSOR: FLÁVIO JÁCOME ANO ESCOLARIDADE: 1º MÓDULO PET VOLUME 1 BIMESTRE: 1 MÊS: AGOSTO/SETEMBRO TOTAL DE SEMANAS: 4 NÚMERO DE AULAS POR SEMANA: 3 NÚMERO DE AULAS POR MÊS: 12 43 EIXO TEMÁTICO: PROCESSOS DE OPERAÇÕES CONTÁBEIS 1 TEMA/TÓPICO(S): CONTABILIDADE: CONCEITO, OBJETIVO E FINALIDADE HABILIDADE(S): Aplicar os fundamentos e conceitos da Contabilidade na gestão financeira. CONTEÚDOS RELACIONADOS: Firma Individual e Sociedades; Registros Obrigatórios; Conceito, Objetivo e Finalidade; Sistema de Informação; Usuários; Atividades INTERDISCIPLINARIDADE: Demais disciplinas do grupo I do Curso Técnico em Administração REFERÊNCIAS: Fipecafi, Ernt Young. Manual de Normas Internacionais de Contabilidade: IFRS versus Normas Brasileiras. SANTOS, Cleônimo dos. Depreciação de bens do ativo imobilizado: Aspectos Práticos. São Paulo:IOB -Thomson, 2003. (Coleção prática IOB; v.6). IUDICIBUS, Sérgio de, MARION, José Carlos. Curso de contabilidade para não contadores. 2. ed.- São Paulo: Atlas, 1999. Ribeiro, Osnir de, Moura, Contabilidade Geral. 3. ed. - São Paulo: Saraiva 2009. Szuster e Cardoso. Contabilidade Geral, 2009. 3ed. São Paulo: Atlas. Sites: www.cpc.org.br; www.cfc.org.br; www.crcsp.org.br; www.sebraesp.combr; ww.audibra.org.br; www.ibracon.org.br INTRODUÇÃO A contabilidade tem
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