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CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 3 MATEMÁTICA CADERNO 3 2ª EDIÇÃO - 2018 CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 3 MATEMÁTICA 1 Agradecimentos, Em primeiro lugar, meu agradecimento especial e minha consideração a dois professores extraordinários – aqueles que me levaram a gostar de ensinar com excelência – Dometildes Tinoco e Euzébio Cidade. (Olá, Mamãe e Papai! In Momorian) Um agradecimento sincero aos meus queridos alunos e a excelente e dedicada equipe de professores do Preparatório para a EsPCEx, profissionais liderada pelo Prof. Murilo Robalo e que reúnem as qualidades de verdadeiros líderes e que me apoiaram nesse trabalho. Agradeço também à prestativa colaboradora de todas as horas a Srta Laura Maciel, Gerente Operacional do Curso e coordenadora da equipe de TI do curso que executou excelente trabalho de formatação e diagramação desta Apostila de Matemática. Esperamos que você utilize esta obra, exercitando com atenção cada redação proposta para que possa obter um excelente desempenho no concurso. Aceite nossa companhia nesta viagem de treinamento Rumo à EsPCEx. Bons Estudos!! Luiz Cidade Diretor Prezado aluno do Módulo de Matemática, O conhecimento, o entendimento e o perfeito domínio da Matemática em suas diversas vertentes são ferramentas essenciais para o sucesso em qualquer concurso – especialmente no âmbito da carreira militar, com propostas cada dia mais seletivas que abordam diversas particularidades e singularidades das exatas. Tendo em vista, essencial e prioritariamente, o sucesso de seus alunos, o Curso Cidade, por intermédio de sua equipe da Cadeira de Matemática, apresenta este Caderno de Matemática, confeccionado em três partes, a partir de um sólido embasamento teórico, calcado na Bibliografia do concurso, a presente apostila traz vários temas cobrados em concursos anteriores, sempre com o intuito de fortalecer e solidificar a teoria aprendida em sala. Trabalharemos nesta apostila com a prática de Matemática, cujo objetivo é ajudar a pensar com fluidez as contas, sem recorrer a estratégias mnemônicas ineficazes e ideias generalizadas, desprovidas de lógica. Aproveite! Esta Apostila é sua arma. Faça um ótimo uso dele! Temos certeza de que aquele que se dedicar com afinco à resolução das questões aqui apresentados irá melhorar sobremaneira o seu desempenho no concurso da EsPCEx. Nosso principal objetivo com este material é contribuir para melhorar o desempenho de todo candidato que, de fato, queira aprender. Estamos aqui torcendo e trabalhando pelo seu sucesso! Bom trabalho e bom estudo! Equipe de Matemática. CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 4 4 MATEMÁTICA 1 E Q U I P E Diretor Geral Luiz Alberto Tinoco Cidade Diretora Executiva Clara Marisa May Diretor de Artes Fabiano Rangel Cidade Gerente Operacional Laura Maciel Cruz Coordenação Geral dos Cursos Preparatórios Profº Luiz Alberto Tinoco Cidade Coordenação dos Cursos de Idiomas EAD Profº Dr. Daniel Soares Filho Secretarias Evelin Drunoski Mache Suporte Técnico Jefferson de Araújo e Fernnanda Moreira Teodoro da Silva Editoração Gráfica Edilva de Lima do Nascimento Fonoaudióloga e Psicopedagoga Mariana Ramos – CRFa 12482-RJ/T-DF Assessoria Jurídica (Consultora) Luiza May Schmitz – OAB/DF – 24.164 Assessoria de Línguas Estrangeiras Monike Rangel Cidade (Poliglota-Suíça) Assessoria de Negócios Conrado Caiado Assessoria de Educação Física Lucas May Schmitz Professores dos Concursos Dr. Adriano Andrade – Geografia geral e do Brasil Dr. Daniel Soares Filho – Espanhol (EAD) Dr. Evilásio dos Santos Moura – Direito Enio Botelho – Geografia Geral e do Brasil Atila Abiorana – Língua Portuguesa Valber Freitas Santos – Gramática (EAD) Adriana Marques – Redação e Literatura Sormany Fernandes – História Geral e do Brasil Djalma Augusto – História Geral e do Brasil Luiz Alberto Tinoco Cidade – Espanhol Maristella Mattos Silva – Espanhol (EAD) Monike Cidade – Espanhol e Alemão (EAD) Ivana Mara Ferreira Costa- Inglês Edson Antonio S. Gomes – Administração de Empresas Ellen Mara Teles Lopes – Administração de Empresas Tomé de Souza – Administração de Empresas (EAD) Alexandre Santos de Oliveira – Direito Genilson Vaz Silva Sousa – Ciências Contábeis Rodrigo Flórido Brum – Ciências Contábeis Ricardo Sant'Ana – Informática Max Campos – Informática Rômulo – Informática Fladmy Alves – Informática Cintia Lobo César – Enfermagem Maria Luiza Rego Bezerra - Enfermagem Sara Delfino da Silva – Enfermagem Marcelo Herculano – Enfermagem Lacerda – Enfermagem Murilo Roballo – Matemática Bruno Luke– Matemática Marcos Massaki - Física I, II e III Jônatas Gonçalves – Química Antenor Passamani - Química Andrei Buslik - Matemáica e Física CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 5 5 MATEMÁTICA 1 CONTEÚDO MATEMÁTICA 1 .................................................................................................................. 6 1 - BINÔMIO DE NEWTON ............................................................................................................................... 6 2 - NÚMEROS COMPLEXOS ......................................................................................................................... 19 3 – POLINÔMIOS ............................................................................................................................................ 44 .............................................................. 44 4 - EQUAÇÕES POLINOMIAIS ...................................................................................................................... 60 MATEMÁTICA 2 ................................................................................................................ 81 1 - GEOMETRIA ANALÍTICA ......................................................................................................................... 81 2 - ESTUDO DA CIRCUNFERÊNCIA ........................................................................................................... 112 3- CÔNICAS .................................................................................................................................................. 132 1 2 2 1 2 2 1 0( ) ... n n n n n nP x a x a x a x a x a x a CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 6 6 MATEMÁTICA 1 MATEMÁTICA 1 1 - BINÔMIO DE NEWTON 1. FATORIAL Define-se fatorial de n através da expressão: n! = n (n-1) (n-2)... 3.2.1 Em que Adotam-se as seguintes definições especiais: 0!=1 1!=1 2. Número binomial Denomina-se número binomial todo numero definido por: Em que Se n<p, então, por definição . 3. Binomiais complementares Dois números binomiais são chamados complementares quando a soma dos denominadores é igual ao numerador. Os números são complementares, pois p+n-p=n. 4 . Propriedades 1ª) Dois números binomiais complementares são iguais. 1 ! : n en n lê se n fatorial oufatorial den ! !( )! n n p p n p n e p n p 0 n p n n e p n p n n p n p CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 7 7 MATEMÁTICA 1 Observação: Se n n p q = , então (p+q=n ou p=q). 2ª) Relação de Stiffel 5. Triângulo de Pascal É um triângulo formado por números binomiais de tal forma que: · Binomiais de mesmo numerador estão colocados na mesma linha; · Binomiais de mesmo denominador estão colocadosna mesma coluna; Propriedades do triângulo de Pascal 1ª) Todos os elementos da 1ª coluna são iguais a 1, pois . 2ª) O último elemento de cada linha é igual a 1, pois . 3ª) Numa linha qualquer, dois binomiais eqüidistantes dos extremos são iguais: 1 1 1 n n n p p p 0 1 0 1 1 1 1 0 1 2 2 2 0 1 2 1 2 1 3 3 3 3 1 3 3 1 0 1 2 3 4 4 4 4 4 1 0 1 2 3 4 4 6 4 1 1 5 10 10 5 1 1 6 15 20 0 1 2 3 4 n n n n n n n 15 6 1 1 0 n 1 n n CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 8 8 MATEMÁTICA 1 4ª) Cada binomial da linha n é igual à soma de dois binomiais da linha (n-1): aquele que está na coluna p com aquele que está na coluna (p-1) (relação de Stiffel). 5ª) A soma dos números binomiais de uma mesma linha é uma potência de base 2 cujo expoente é a ordem da linha (dada pelo numerador). n p CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 9 9 MATEMÁTICA 1 6. Binômio de Newton Sendo ,demonstra-se que: Formula do binômio de Newton Observe que: · O desenvolvimento de possui (n+1) temos; · As potências de x decrescem de n até zero; · As potências de a crescem de zero até n; · Os coeficientes binomiais dos termos do desenvolvimento constituem uma linha do triângulo de Pascal. No caso de ,temos: Os sinais de cada termo do desenvolvimento são alternados, isto é, os termos de ordem par (2°, 4°, 6°...) são negativos e os de ordem ímpar (1°,3°,5°,...) são positivos. Essas fórmulas podem ser escritas da seguinte forma: 1. Fórmula do termo geral Qualquer termo de ordem (p+1) do binômio é dado por: ,x a e n x a , , ,... 0 1 2 n n n n n n x a CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 10 10 MATEMÁTICA 1 1. Resolva Resolução: 2. Calcule p, p>3, sendo: 2 ! 1 1 ! 16 1 1 ! n n n n n 1 1 2 3 5 1 3 2 1 p p p p CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 11 11 MATEMÁTICA 1 Resolução: 3. Calcule o valor de m: a) Resolução: b) Resolução Lembrem-se que: 4. Calcule o 10° termo no desenvolvimento de . Resolução: 6 6 6 6 ... 0 1 6 2 64 64 m m m 0 2 729 m p p m p 0 0 6 . log : 2 1 2 729 3 3 6 n n n p p p m mp p m n a b a b p m o p m 6 0 6 k m k CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 12 12 MATEMÁTICA 1 5. Calcule o termo independente de x no desenvolvimento de Resolução: 1. (V.UNIF.RS) A expressão 1 ! ! 1 ! ! n n n n + − − + , com n natural estritamente positivo, vale: a) b) c) 1 12 9 92 9 10 6 9 15 15 10 . . 1 12 2 . . 1 9 12! .8 . 1 9!3! 12.11.10 .8 1 3.2 1760 pn p p p n T a b p T x x x x x T x 10 1 x x 10 1 10 2 2 5 0 6 6 10 1 . . 1 10 . . . 1 10 2 0 5 2 10 1 . 5 10.9.8.7.6 . 1 252 5.4.3.2 252 p p p p p p p T x p x x x p p p T x T 2 1 n n n 2 1 n n n 1 n n CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 13 13 MATEMÁTICA 1 d) e) 2. (U.F.PA) A forma mais simples da expressão é: a) n(n+2) b) n! c) (n-1)! d) n+1 e) n 3. (VUNESP) A soma é igual a: a) b) c) d) e) 4. (U.F.RN) No desenvolvimento de , o coeficiente de x3 é igual a: a) 60 b) 120 c) 240 d) 720 e) 1440 5. (U.MACK) No desenvolvimento de (2x+b)5, , o coeficiente numérico do termo em x4 é oito vezes aquele do termo em x3. Então b vale: 2 1 2 n n 2 1 n n+ ( ) ( )( ) ( )( ) 2 ! 1 1 ! 1 1 ! n n n n n + + + − + − ( ) 2 1n+ 2 3 ... 1 2 3 n n n n n n + + + + 1. 2nn − 2n . 2nn ( ) 11 .2nn ++ 1.2nn + ( ) 5 3 2x+ 0b CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 14 14 MATEMÁTICA 1 a) b) c) d) 32 e) 16 6. (U.C.SALVADOR) O 5° termo do desenvolvimento do binômio 2 12 n x x + , segundo as potências decrescentes de x, é 1.120x4. O número natural: a) Primo. b) Divisível por 3. c) Múltiplo de 5. d) Quadrado perfeito. e) Cubo perfeito. 7. (U.C.SALVADOR) No desenvolvimento do binômio , segundo as potências decrescentes de x, o coeficiente do quinto termo é: a) 1 b) 448 c) 1120 d) 1440 e) 1792 8. (U.E.BA) No desenvolvimento do binômio , o coeficiente do termo médio é: a) -224 b) -70 c) -28 1 8 1 4 1 2 8 2 12x x + 8 22 2 y x − CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 15 15 MATEMÁTICA 1 d) 28 e) 70 9. (U.F.SE) No desenvolvimento do binômio (1+x)8, a soma dos coeficientes é: a) 0 b) 9 c) 18 d) 64 e) 256 10. (U.F.RS) O termo independente de x no desenvolvimento do binômio é: a) 5! b) c) d) e) 1. (FUEM-PR) Se e m>3, então o valor de é: 2. Ache o conjunto solução da equação: . 3. Os números binomiais , nesta ordem, estão em progressão aritmética. Calcule n. 4. Calcule p na equação: 10 1 x x + 10! 5!5! 10! 5! 5! 10! 5!5! 10! 1 4 2 m m − = − ( ) 1 0 3 m m − + − ( ) ( ) 1 ! 1 1 ! 4 n n n − = + 1 2 , , 0 1 2 n n n e n + + 14 14 3 6p p = + CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 16 16 MATEMÁTICA 1 5. Resolva a equação: 6. Sabendo que e também que b = 2a , o valor de a é: a) 1 b) c) d) e) 7. Calcule ( ) 6 6 0 6 .3 1 pp p p − = − . 8. Calcule ( ) 10 0 10 . 1 p p p= − . 9. O termo independente de x de é: a) 20 b) 60 c) 120 d) 160 e) 180 10. Qual é o coeficiente de x4 no desenvolvimento de ? a) 10 b) -10 c) 15 d) -15 e) 20 12 12 1 3 3n n = + + 7 6 5 2 6 7 7 7 7 ... 128 1 2 6 a a b a b ab b 1 3 2 3 4 3 1 2 6 1 2x x 5 1 2x x CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 17 17 MATEMÁTICA 1 11. Se um dos termos do desenvolvimento do binômio (2x+a)6, com , é 2160x4, então o valor de a pode ser: a) 5 b) 4 c) 3 d) 2 e) 1 12. Desenvolvendo ( ) 8 2 2x y+ segundo potencias de expoentes decrescentes de x, o terceiro termo é igual a: a) 14x12y2 b)28 x12y4 c)56x10y4 d)28x14y4 e) 56x10y6 13. (U.F.BA) A soma do segundo e terceiro termos do desenvolvimento de ( ) 4 2 2x+ é: a) 32x (2+3x) b) ( )16 2 3x x+ c) ( )16 2 6x x+ d) ( )8 6 6x x+ e) ( )4 6 6x x+ 14. (EAESP-FGV) A soma dos coeficientes do desenvolvimento de (2x+3y)6 é: a) 15.625 b) 7.776 c) 6.225 d) 4.225 CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 18 18 MATEMÁTICA 1 e) 2.048 15. (U.F.UBERLÂNDIA) Se n é o número de termos do desenvolvimento ( ) 55 5 10x y+ que não contenham radicais, então n é: a) 8 b) 5 c) 6 d) 7 e) 4 16. (U.MAK) A soma dos coeficientes numéricos do desenvolvimento de (2x-5y)n é 81. Ordenando os termos segundo potências decrescentes de x, o termo cujo módulo do coeficiente numérico é máximo é: a) O segundo b) O terceiro c) O quarto d) O quinto e) O sexto 17. (U.F.PA) No desenvolvimento do binômio , qual o termo independente? a) 2° b) 3° c) 4° d) 5° e) 6° 18. (F.C.M.STA.CASA) A soma dos coeficientes do primeiro, segundo e terceiro termos do desenvolvimento de ( )2 1 m x x−+ é igual a 46. O termo independente de x vale: a) 36 b) 126 c) 84 d) 1685 2 3 1 x x CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 19 19 MATEMÁTICA 1 e) N.d.a 19. (EAESP-FGV) Sabendo que , então é igual a: a)x + y b)x - y c)y - x d)x - p e) y - p 20. (F.M.ABC) Assinale a verdadeira: a) ( ) 1 n n k n k k a x a x − = + = b) c) d) ( ) 22 3 2 ! n n n n + = + + e) ( )2 ! 2! !n n= 21. Calcule n a) b) c) 2 - NÚMEROS COMPLEXOS 1. Definição Denomina-se número complexo toda expressão da forma a+bi, onde a e b são números reais, e i2=-1. Em que: i é a unidade imaginária. 1 1 m m xe y p p 1 m p ! pp n n p CA ! !p q p q (n+2)! + (n+1)(n-1)! 25 ( 1)( 1)!n n = + − (n+2)! (n-2)! 4 ( 1)!( 1)!n n = + − (n+2)! +(n+1)! 5( 1) ! n n = + CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 20 20 MATEMÁTICA 1 2. Forma algébrica Todo número complexo pode ser escrito na forma z=a+bi, denomina-se forma algébrica. Em que: a é a parte real de z. b é a parte imaginária de z. 3. Álgebra dos números complexos Igualdade Dois números complexos, z1=a+bi e z2=c+di, são iguais quando suas partes reais e imaginárias são respectivamente iguais, isto é: Multiplicação Multiplicando dois números complexos de acordo com a regra da multiplicação de binômios e sabendo que i2=-1, temos: Conjugação de z Sendo z=a+bi, defina-se como complexo conjugado de z o complexo , isto é: Divisão A divisão de dois números complexos, z1=a+bi e z2=c+di, pode ser obtida escrevendo-se o quociente sob a forma de fração. A seguir, procedendo-se de modo análogo ao utilizado na racionalização do denominador de uma fração, multiplicam-se ambos os termos da fração pelo número complexo conjugado do denominador. Isto é: Potências de i Re( ) Im( ) a z z a bi b z 1 2 a c z z a bi c di b d z a bi= − z a bi z a bi 1 1 2 2 2 2 . . z z z z z z CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 21 21 MATEMÁTICA 1 Geralmente, para todo ,temos: Então, para calcular o resultado de uma potência inteira de i, divide-se o expoente por 4 e, observando-se o valor do resto, obtém-se o resultado através da tabela ao lado: 4. Representação geométrica Todo número complexo z=a+bi pode ser associado a um ponto P(a,b) do plano cartesiano da seguinte forma: O ponto P é denominado afixo ou imagem de z. Assim, no eixo das abscissas, representa-se a parte real de z e, no eixo das ordenadas, a parte imaginária de z. A distância de P até a origem O é denominada módulo de z e indicamos: n 4 4 1 4 2 4 3 1 1 n n n n i i i i i i 2 2z a bi a b CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 22 22 MATEMÁTICA 1 Denomina-se argumento do complexo z a medida do ângulo , formado por com o eixo real Ox, medido no sentido anti- horário, conforme indica a figura. Esse ângulo deve satisfazer a condição . Observe que: e 5. Forma trigonométrica ou polar Considere o complexo z=a+bi, representado pelo ponto P(a,b), indicado na figura. OP arg z 0 2 cos a b e sen CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 23 23 MATEMÁTICA 1 Substituindo-se em z=a+bi: 6. Operações na forma trigonométrica Considere dois números complexos z1 e z2, não-nulos, representados na forma trigonométrica e . e Multiplicação Observe que o módulo do produto é o produto dos módulos, e o argumento do produto é a soma dos argumentos dos complexos dos fatores. Divisão Observe que o módulo do quociente é o quociente dos módulos, e o argumento do quociente é a diferença dos argumentos dos complexos dividendo e divisor. cos cos a a b sen b sen 1 1 1 1cos .z i sen 2 2 2 2cos .z i sen CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 24 24 MATEMÁTICA 1 Potenciação Observe que, para obter zn, elevamos o módulo de z à potência n e multiplicamos o argumento . Radiciação √𝒛 𝒏 = √𝒑 𝒏 (𝒄𝒐𝒔 𝜽 + 𝟐𝒌𝝅 𝒏 + 𝒊𝒔𝒆𝒏 𝒔𝒆𝒏𝜽 + 𝟐𝒌𝝅 𝒏 ) Observe que as raízes enésimas têm módulo igual a e seus argumentos são obtidos da expressão , fazendo k= 0, 1, 2, 3, …, n-1. 1. (MACK–SP) Com relação ao número complexo , x real, pode-se afirmar que se trata de um número: a) Real, para qualquer valor de x. b) Real, para um único valor de x. c) Imaginário puro, para qualquer valor de x. d) Imaginário puro, para um único valor de x. e) De representação gráfica no 2° quadrante. Resolução: n 2k n 3 1 3 x i z xi CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 25 25 MATEMÁTICA 1 2. (FATEC-SP) Sejam os números complexos . O argumento de é: a) b) c) d) e) Resolução: 1 2 1 1 1 2 2 z ie z i 1 2z z 3 4 5 4 7 4 4 8 CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 26 26 MATEMÁTICA 1 3. (IBMEC-SP) A quantidade de números complexos que têm o seu quadrado igual ao seu conjugado é: a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4 Resolução: 2 1 2 1 , 2 1 : 1 2 2 1 1 1 1 1 , 2 2 2 2 2 2 2 1 2 1 1 2 3 4 Resposta:A i z i Logo z z i i i i quadrante b tg a CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 27 27 MATEMÁTICA 1 4. (UEL-PR) Se cos 4 4 z i sen , então o conjugado de z2 é igual a: a) 2 2i− b) 2 2i− − c) 2 2i− + d) 4 e) -4i Resolução: CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 28 28 MATEMÁTICA 1 2 2 2 2 2 2 cos 4 4 2 cos2. 4 2 4 cos 2 2 4 0 4 logo: 4 resposta:E z i sen z i sen z i sen z i i z i 5. (IBMEC-SP) Os afixos (imagens) dos números complexos que são raízes da equação 4 81 0z − = são vértices do polígono convexo de área igual a: a) 36 b) 27 c) 25 d) 18 e) 16 Resolução: 4 4 81 81 z z = = logo 1 3 (3,0)z= = = o polizono é um quadrado cujo lado mede 3 2 . ( ) 2 2 3 2 18A = = = Resposta D CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 29 29 MATEMÁTICA 1 1. (UEL-PR) Seja o número complexo z=x+yi, no qual ,x y . Se 2 1 1z i i , então: a) x=y b) x-y=2 c) xy=1 d) x+y=0 e) y=2x 2. (UFV-MG) Os números complexos z e w são tais que w+iz=-2-i e z+iw=5+2i. Então z e w são respectivamente: a) -2+2i e 3i b) 2+2i e 3i c) -2-2i e 3i d) -2-2i e -3i e) 2+2i e -3i 3. (MACK-SP) Considere os números complexos tais que 1z . O número imaginário puro w, quando 1 2w z , pode ser: a) 3 i b) 2 i CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 30 30 MATEMÁTICA 1 c) i d) -2i e) -3i 4. (MACK-SP) O valor de 102 1 , 1 1 i i i , é: a) i b) –i c) 1 d) 1+i e) -1 5. (UFRN) Se 2 1 1 i z i + = − , então o argumento de z é: a) 3 4 − b) 4 − c) 4 d) 2 e) 3 4 6. (FGV-SP) Seja o número complexo ( ) 2 2z x i= − , no qual x é um número real. Se o argumento de z é 90°, então 1 z é igual a: a) 1 z b) -8i c) 4i d) -1+4i e) 4-i CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 31 31 MATEMÁTICA 1 7. (PUC-SP) ( ) ( ) 12 12 1 1i i+ − − , em que 2 1i = , é igual a: a) -128i b) -128 c) 128 d) 128i e) 0 8. (CESGRANRIO-90) O complexo 6 3 2 2 i − equivale a: a) 6i b) I c) –i d) -6i e) -1 9. (PUC-SP) Quantos são os números complexos z que satisfazem as condições 4 1z = e 0z z+ = ? a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4 10. (U.F.BA) Sendo z=2-i, o inverso de z2 é: a) 5 4 41 i+ b) c) d) z conjugado de z 2 5 i+ 4 3 25 25 i− 3 3 25 25 i+ CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 32 32 MATEMÁTICA 1 e) 11. As representações gráficas dos complexos1 + i, (1 + i)2, -1 e (1 – i)2, com i2 = -1, são vértices de um polígono de área: a) 2 b) 1 c) 3 2 d) 3 e) 4 12. Na figura abaixo está representando o afixo p de uma raiz cúbica de um número complexo Z. Determine a única raiz cúbica de Z que é real. 13. Em relação ao número complexo z = a + bi, sabe-se que a< 0, b< 0 e |z| < 1. Nessas condições, dos pontos indicados na figura, aquele que pode representar o afixo de z2 é a) A. b) B. c) C. d) D. 3 4 25 25 i− CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 33 33 MATEMÁTICA 1 e) E. 14. Considere a equação 2 ( 1)z z z = + − em que é um número real e z indica o cojugado do número complexo z. a) Determine os valores de para os quais a equação tem quatro raízes distintas. b) Representar, no plano complexo, as raízes dessa equação quando = 0. 15.O número complexo z = + bi, i = , com a e b inteiros, é tal que (a,b) pertence à reta x – 2 y + 1 = 0 Dado que z . = 2, determine . 16.Sejam números complexos tais que = 3 e = 4. Logo podemos concluir que: a) 1 < |z + W| < 7 b) 1 c) 0< |Z + W| < 5 d) 0 e) 1. (CESGRANRIO) O complexo é igual a: a) b) c) d) e) 1− z z z e W | |z | |W | | 7Z W + | | 5Z W + | | 12Z W+ = ( ) 2 1 1 i− 1 64 − 1 32 − ( ) 2 1 i+ 1 12 1 12i CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 34 34 MATEMÁTICA 1 2. (U.F.GO) Se i é a unidade imaginária, então é igual a: a) 1+i b) 0 c) 1-i d) i e) 1 3. (U.F.PR) Dados os números complexos e , efetuando-se obtemos: a) b) c) d) e) 4. (VUNESP) O número complexo é igual a: a) –i b) i c) -1 d) 1 e) 2i 5. (U.E.BA) O módulo do número complexo é: a) 14 25 1 1 1 1 tsi i i + + + 1 4 3z i 2 1 3z i 1 2 z z 8 3 2 7 7 i 5 3i 7 32 3 5 5 i 12 34 3 3 10 10 i 3 5 3 8 8 i 1987 1 1 i i 1 3 2 2 3 i z i 1 6 CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 35 35 MATEMÁTICA 1 b) c) d) e) 2 6. (F.C.M.STA.CASA) Os valores de w que satisfazem a igualdade são: (obs.: é o módulo do número complexo w.) a) b) c) d) e)n.d.a 7. (U.F.SE) O módulo de um número complexo é e seu argumento principal é 45°. A sua forma algébrica é: a) 4+4i b) 2+2i c) 2-2i d) e) 8. (U.MACK) A função f associa a cada complexo seu argumento. O valor de cotg(f(-1-i)) é: a) -1 b) 0 c) 1 d) e) 1 8 1 4 1 2 2 0w w w 1,0, i 0, i i 1,0, i 0, 2,i 2 2 2 2i 2 2i 2 3 3 CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 36 36 MATEMÁTICA 1 9. (U.F.PE) Considere o seguinte gráfico que representa o número complexo z=a+bi. Sabendo-se que o segmento mede duas unidades de comprimento, assinale a alternativa correta:¨ a) b) c) d) e) 10. (ITA) Considere a familia de curvas do plano complexo, definida por , onde z é um complexo não nulo e C é uma constante real positiva. Para cada C temos uma: a) Circunferência com centro no eixo real igual a C. b) Circunferência com centro no eixo real e raio igual a . c) Circunferência tangente ao eixo real e raio igual a . d) Circunferência tangente ao eixo imaginário e raio igual a . e) Circunferência com centro na origem do plano complexo e raio igual a. 11. (FATEC) Se , então , a) OZ 2z i 3z i 1 3z i 2 2z i 1 3z i 1 Re C z 1 C 1 2C 1 2C cos .z i sen z z CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 37 37 MATEMÁTICA 1 b) c) d) e) 12.(U.C.MG) A forma trigonométrica do número complexo é: a) 8 (cos 30° + i sen 30°) b) 8 (cos 45° + i sen 45°) c) 8 (cos 60° + i sen 60°) d) 8 (cos 120° + i sen 120°) e) 8 (cos 150° + i sen 150°) 13.(U.E.LONDRINA) Sejam z1 e z2 os números complexos e . O produto de z1 por z2 é o número complexo: a) b) c) d) e) 14. (F.C.M.STA.CASA) Seja o número complexo em que . Se z=512, então o número n é: a) Primo b) Quadrado perfeito c) Divisível por 5 1 z z 2 2z z 2arg argz z 2 2 1 z z 4 3 4y i ( )2 3. cos30º . 30ºz i sen= + ( )2 5. cos 45º . 45ºz i sen= + ( )15. cos1350º 1350i sen+ ( )8. cos75º 75i sen+ ( )8. cos1350º 1350i sen+ ( )15. cos15º 15i sen+ ( )15. cos15º 15i sen+ ( )2 2 n z i= − *n CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 38 38 MATEMÁTICA 1 d) Múltiplo de 4 e) Divisível por 3 15. (VUNESP) A expressão , em que i é a unidade imaginária dos complexos, é igual a: a) b) c) d) e) 1 16. (F.C.M.STA.CASA) O menor valor de n inteiro e positivo para o qual ( )2 2 3! n y = + seja real e positivo é: (Obs.: .) a) 3 b) 12 c) 6 d) 9 e) n.d.a 17. (FATEC) Seja i2 = - 1. Se z é um número complexo tal que z3 = 1, então z é igual a: a) 1, i ou -i b) c) d) 109 2 2 2 2 i + 2 2 2 2 i+ 2 2 2 2 i− 2 2 2 2 i− + 2 2 2 2 i− − 1i = − 1 1 1, ( 1 3) (1 3) 2 2 i ou i− + + 1 1 1, (1 3) ( 1 3) 2 2 i ou i− − − 1 1 1, (1 3) (1 3) 2 2 i ou i+ − CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 39 39 MATEMÁTICA 1 e 18. (CESGRANRIO) Seja 1 uma das raízes cúbicas da unidade. Então 1 + z + z2 vale: a) 0 b) 3 c) 1 d) 3 e) 1 + 19. (VUNESP) O O diagrama que melhor representa as raízes cúbicas de - i é: 20. (U. F. GO) As raízes quadradas do número complexo i são: a) b) c) d) e) 1 1 1, ( 1 3) ( 1 3) 2 2 i ou i− + − − z 3i 1 3 2 2 3 1 3 1 2 2 2 2 ie i 3 1 3 1 2 2 2 2 i e i 3 1 1 2 2 2 i e i 3 1 3 1 2 2 2 2 i e i 3 1 3 1 2 2 2 2 i e i CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 40 40 MATEMÁTICA 1 21. (U.F.BA) No plano cartesiano abaixo, os complexos z1, z2 e z3 são as raízes cúbicas de um determinado complexo z, tal que |z| = 8, pode-se afirmar: a) O argumento de z2 é . b) z3 987 = 2987 . c) . d) A distância entre z1 e z3 é . e) 1z é simétrico de z2 em relação à origem. f) z2 e i z2 são simétricos em relação à 1ª bissetriz. g) O lugar geométrico dos afixos dos complexos z para os quais Re(z) = lm(z1 + z2) é a reta x = 2. 22. (U.C. SALVADOR) Considere o número complexo z tal que z6 = -64. O número z pode ser: a) b) c) d) 6 1 1 3 2 iz i z 3 3 i 1 3 i 3 2 i 2 6 2 2 i CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 41 41 MATEMÁTICA 1 e) -i 23. (F. C. M. STA. CASA) O número complexo z = é uma das raízes quartas do número complexo: a) 1 - i b) 1 + i c) d) 24. (ITA) Seja w = a + bi com b 0 e a, b, c . O conjunto dos números complexos z que verificam a equação wz + + c = 0 descreve: a) Um par de retas paralelas. b) Uma circunferência. c) Uma elipse. d) Uma reta com coeficiente angular m = . e) n.d.a. 25. (UnB) Existe uma associação simples entre os pontos do plano cartesiano xOy e os números complexos, em que cada par de números reias (x, y) do plano cartesianocorrespondente ao número complexo x = x + iy. Fazendo associação para o plano xOy apresentado ao lado, considere que o canavial III mostrado nesse texto tenha a forma de um paralelogramamo cujos vértices, no plano complexo, sejam a ordem e os pontos z1, z2 e z1 + z2, em que z1 = 2(cos + i sen ) e z2 = 2(cos + i sen ).¨Julgue os itens. 8 2 cos 16 16 i sen 1 1 2 2 i 2 2 1 2 2 i wz a b 8 8 4 4 CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 42 42 MATEMÁTICA 1 (1) Os quatro lados do canavial III têm comprimentos iguais. (2) Os números complexos cos + i sem e cos + i sem são raízes da equação z16 = 1. (3) Os números complexos z1 e z2 satisfazem à identidade z12 = 3z2. (4) A área do canavial III é igual a 2. 26.O número complexo z = x + Yi pode ser representado no plano, como abaixo: Considere , o módulo de z 8 8 4 4 cos . 4 4 i isen − + 2 2r x y= + CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 43 43 MATEMÁTICA 1 O número complexo z pode ser escrito como: a) z = r(cos + isen ) b) z = r(cos - isen ) c) z = r(sen + icos ) d) ) z = r(sen - icos ) e) z = r(cos + isen ) 27. O ângulo formado pelas representação geométricas dos números complexos z = + i e z4 é a) . b) . c) . d) . e) . 28. Sejam x, y e z = x + Yi um número complexo. a) Calculo o produto (x + Yi).(1 + i). b) Determine x ey, para que se tenha (x +Yi).(1 + i) = 2. 29. No plano cartesiano, seja r uma reta de equação Sabendo que P = (1, - 1) é um ponto de r. a) O valor de ; b) o coeficiente angular de r 30. Se a e b são inteiros positivos, e o número complexo (a + bi)3 – 11i também é inteiro, calcule a e b . 31. Seja z um número complexo. Considere este sistema: 3 6 4 3 2 2 2 0.ax y+ − = a CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 44 44 Determine para que esse sistema tenha solução única. 32. Determine no plano de argand-Gaus, o lugar geométrico dos números complexos z representados pela equação: , sendo . 3 – POLINÔMIOS 1. Definição Denomina-se função polinomial ou polinômio toda função definida pela relação: Em que: são números reais chamados coeficientes; ; é a variável. Observações: 1ª) Se na o , o expoente máximo n é dito grau do polinômio e indicamos gr(P)=n. 2ª) Se P(x)=0, não se define o grau do polinômio. 3ª) P(a) é denominado valor numérico de P(x) para x=a. 4ª) Se P(a)=0, o número a é denominado raiz ou zero de P(x). 2. Polinômios idênticos Dois polinômios A(x) e B(x) são iguais ou idênticos quando assumem valores numéricos iguais para qualquer valor comum atribuído à variável x. 4 . z z i = − = . . . 25 0z z W z W z− − + = 2 5W i= − + 1 2 2 1 2 2 1 0( ) ... n n n n n nP x a x a x a x a x a x a 1 2 2 1 0, , ,..., , ,n n na a a a a a n x ( ) ( ) ( ) ( ),A x B x A a B a a CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 45 45 Teorema A condição necessária e suficiente para que dois polinômios A e B sejam idênticos é que os coeficientes dos termos semelhantes sejam dois a dois iguais. Algebricamente: 3. Polinômio identicamente nulo Denomina-se polinômio identicamente nulo o polinômio que tem todos os seus coeficientes nulos. Indicamos por (lê-se: P(x) é idêntico a zero). Seja o polinômio 4. Divisão de polinômios Efetuar a divisão de um polinômio A(x) por outro B(x) é determinar dois polinômios Q(x) e R(x) que satisfaçam as seguintes condições: Em que: A (x) é o dividendo; B (x) é o divisor; Q (x) é o quociente; R (x) é o resto. 5. Divisão de um polinômio por um binômio da forma ax+b ( ) ( ) , 0,1,2,...,i iA x B x a b i n 1 2 2 1 2 2 1 0( ) ... n n n n n nP x a x a x a x a x a x a 1 2 2 1 0 0 0 0 ( ) 0 0 0 0 n n n a a a SeP x a a a ( ) ( ) 1ª ) ( ) ( ). ( ) ( ) ( ) ( ) 2ª ) ( ) ( ) ( ) 0 A x B x A x Q x B x R x R x Q x gr R gr B ouR x CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 46 46 O resto da divisão de um polinômio P(x) por um binômio da forma (ax+b) é igual ao valor numérico do polinômio P(x) se x for à raiz do divisor., Teorema do resto O resto da divisão de um polinômio P(x) pela diferença é igual a . Teorema de D’ Alembert Se r = 0, então , isto é, P(x) é divisível por e é raiz de P(x). Teorema Se P(x) for divisível por e por , com , também será divisível por . Generalizando, temos: Se P(x) é divisível por n fatores distintos . 6. Dispositivo de Briot-Ruffini ( ) ( ) b P x ax b r P a r Q x x P ( ) ( ) ( ) P x x r P r Q x 0P x − ( )x − ( )x − ( )( )x x − − 1 2 ... nx x x CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 47 47 É um dispositivo que permite determinar o quociente e o resto da divisão de um polinômio por um binômio da forma . Quociente: Resto: 1. Seja f(x) um polinômio do 2° grau de coeficiente dominante igual a 2. Determine f(x) sabendo que f(1)=0 e f(-x)=f(x-1). Determine o resto da divisão de f(x) por x+2. Resolução: Coeficiente dominante a=2 f(x)=ax2+bx+c f(1)=2+b+c=0 b+c=-2 f(x-1)=a(x-1)2+b(x-1)+c Como f(-x)=f(x-1): ax2-bx+c=a(x2-2x+1)+bx-b+c ax2-bx+c= ax2-2ax+a+bx-b+c ax2-bx+c= ax2+x(-2a+b)+a-b+c Então: a=a -b=-2a+b a=b b=2 c=a-b+ca=b 1 0 1 1( ) ... n n n np x a x a x a x a − −= + + + + ( cosan )x a a te− 1 2 0 1 1... n n nq x q x q − − −+ + + 1n na q −+ → CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 48 48 como b+c=-2c=-4 Então: f(x)=2x2+2x-4 R= f(-2)=2(-2)2+2(-2)-4 f(-2)=8-4-4=0 2. Dividindo-se o polinômio p(x)=x3-4x2+7x-3 por D(x), obtém-se quociente x-1 e resto 2x-1. Determine as raízes de D(x). Resolução: 3. Determine a+b de modo que seja divisível por (x+1)2. Resolução: Como , a divisão pode ser feita por Ruffini: 3 2 3 2 2 ( ) ( ) ( ). ( ) ( ) ( ) 4 7 3 2 1 ( ) 1 4 5 2 ( ) 1 : 1 1 4 5 2 1 3 2 0 ( ) 3 2 0 3 2 Como p x D x D x Q R p x p x R R Q D x Q x x x x D x x x x x D x x Dividindo por Ruffini D x x x S P 2 1 Resposta : 2 1 e e 3 2( ) 2 2p x ax x bx= + − + ( )2( 1) 1 ( 1)x x x+ = + + CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 49 49 4. Calcule o resto R(x) da divisão de p(x) por (x+1)(x-2) sabendo-se que o resto da divisão de p(x) por x+1 é 3 e por x-2 também é 3. Resolução: 5. Calcule A+B em Resolução: 1. (Esan-SP) Sendo P(x)=Q(x)+x2+x+1 e sabendo-se que 2 é raiz de P(x) e 1 é raiz de Q(x), então P(1)-Q(2) vale: a) 0 b) 2 c) 3 d) 6 e) 10 2. (FGV-SP) Se o polinômio P(X)=x3-kx2+6x-1 for divisível por (x-1), ele também será divisível por: a) x2-5x+1 2 ( ) 1 ( ) 2 3 ( 1) 3 3 (2) 3 : ( ) 1 2 ( ) ( ) ( ) ( ) 1 2 Se p x x e p x x r p r p então p x x x r x ax b Q x p x Q x x x ax b 2 1 1 x A B x x x x 2 11 1 1 1 1 1 2 3 A x Bxx x x x x A Ax Bx x x A B A x A B A B A B 0 0 : ( 1) ( 1) 1 1 1 2 3 (2) (2)(2 1)(2 2) 2 3 2 3 3 0 3 ( ) 3 como p Q a b e p Q a b a b a b a e b R x CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 50 50 b) x2-5x+3 c) x2+5x+1 d) x2+5x+3 e) x2-5x+5 3. (PUC/Campinas-SP) Dado o polinômio , se n ímpar, então P(-1) vale: a) -1 b) 0 c) 2 d) 1 e) 3 4. (U.E.Londrina-PR) Sejam os polinômios f e g, de graus 4 e 2, respectivamente. Se o polinômio f+g2 é não-nulo, então seu grau será sempre: a) 8 b) 6 c) 4 d) Um número par. e) Menor ou igual a 4. 5. (Mackenzie-SP) Seja P(x) um polinômio do primeiro grau tal que P(2x+1)=x. Então P(1)+P(2) é igual a: a) 0 b) c) 1 d) e) 2 6. (Fuvest-SP) Um polinômio P(x)=x3+ax2+bx+c satisfaz às seguintes condições: P(1)=0, P(x)+P(-x)=0, qualquer que seja x real. Qual o valor de P(2)? 1 2( ) ... 3n np x x x x x−= + + + + + 1 2 3 2 CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 51 51 a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 e) 6 7. (PUC-SP) Os valores de m, n e p de modo que sejam idênticos os polinômios: e são respectivamente: a) 1,2,-3 b) 2,3,1 c) -1,2,2 d) 2,1,-3 e) 1,-3,2 8. (PUC-SP) O valor dea para que o resto da divisão do polinômio 3( ) 2 1p x ax x= − + por x-3 seja 4 é: a) b) c) d) e) 1 9. (Cesgranrio) O polinômio é divisível por x-2. Então, a constante k é: a) -9 b) -6 4 3 2 1( ) 1P x m n p x p x mx n p x n 3 2 2( ) 2 (2 7) 5 2p x mx p x mx m= + + + + 2 3 1 3 1 2 3 2 3 2( ) 2 9 13P x x x x k= − + + CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 52 52 c) 0 d) 2 e) 12 10. (Mackenzie-SP) Se 2( ) 8p x x x kx m= − + − é divisível por (x-2) (x+1), então , , vale: a) b) c) d) e) 11. Considere o polinômio P (x), do segundo grau, tal que P(x) – P(x) – P(x + 1) = x, qualquer que seja x real. Sabendo que P(0) = 0, assinale dentro as alternativas, o melhor esboço gráfico de y = p (x). 12. Julgue os itens. 1. O polinômio 2x3 + 5x2 – x – 6 é divisível por x – 1 e também por 2x + 3. 2. O polinômio p(x) = x3 + x2 + 4x + 4 Não pode ser escrito como um produto de polinômios de grau 1 com coeficientes reais. 4. A solução da equação sem x = tg x é constituída dos arcos x para os quais sem x = 0 ou cós x = 1. 8. A inequação tem solução S = . ( )0 k com m m 2 5 5 2 7 2 2 1 1 2 2 2 1 1 3 9 x x− CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 53 53 13. Seja o polinômio , em que o resto da divisão de P(x) por x – 1 é 55. Determine o grau de p(x). 14. Considere dois polinômios, f(x) e g(x). tais que o grau de f(x) é n + 2 e o grau de g(x) é n – 1. Sejam q(x) e r(x) (r(x) 0), respectivamente, o quociente e o resto da divisão de f(x) por g(x). O que se pode afirmar a respeito dos graus dos polinômios q(x) e r(x)? 15. Assinale no cartão-resposta a soma dos números associados à(s) proposição(ões) correta(s) 1. Para que o polinômio p(x) = (a + b) x2 + (a – b +c) x + (b + 2c – 6) seja indenticamente nulo, o valor de c é 4. 2. O resto da divisão do polinômio x6 – x4 + x2 por x + 2 é 52. 4. Dado o polinômio p(x) = x4 + 8x3 + 23x2 + 28x + 12 é correto afirmar que -2 é raiz de multiplicidade 3 para p(x) 8. A equação polinomial x3 -2x2 – 4x + 1 = 0 possui as raízes a, b e c. Logo, a soma a2 + b2 + c2 é igual a 12. 16. Sobre funções polinomiais e polinômios com coeficiente reais, assinale o que for correto. 1.Se são raízes do polinômio P(x) = anxn+...+a1x + a0, então P(x) = an(x - )(x - )...(x - ). 2. Dividindo-se p(x) = x5- 5x2 + 7x – 9 por Q(x) = x – 1, obtem-se um resto igual a 3. 4. Todo polinômio de grau impar tem, pelo menos, uma raiz real negativa. 8. Se a área de um retângulo é dada em função do comprimento x de um de seus lados por A(x) = 100x –x2, x em metros, então o valor de x, para que o retângulo tenha área máxima, é de 25. 16. Se o grau do polinômio p(x) é m e o grau do polinômio q(x) é n, então o grau de p(x). q(x) é m + n e o grau de p(x) + q(x) m + n. 32. Os pontos x onde os gráficos das funções polinomiais p e q se interceptam são precisamente as raízes de p(x) – q(x). 64 Todo polinômio de grau n tem n raizes reais. 17. Sabendo-se que o polinômio x4 + 4x3 + px2 + qx + r é divisível por x3 + 3x2 + 9x + 3, segue que p é igual a. 2 3 1 1 ( ) ( 1 ) ( 1) ( 2) ... 2 n j n n j P x n j x nx n x n x x x− = = + − = + − + − + + + 1 2, ,..., n 1 2 n CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 54 54 a) 3. b) 6. c) 9. d) 12. e) 15. 18. A soma dos coeficientes do polinômio (x2+3x-3)50 é. a) 0. b) 1. c) 5. d) 25 e) 50. 19. Um polinômio P(x) com coeficiente reais, é tal que P(1) = 1 e P(2) = -1. Calcule R(-11/2), Se R(x) é o resto da divisão de P(x) por x2 – 3x + 2. 20. Seja o polinômio P(x) = x2 +3 x - tal que P( ) = P( ) = 0, em que < 1 < . Então podemos concluir que a) b) c) d) e) 1. (Mackenzie-SP) Se o polinômio , com , for divisível por x - a, então será igual a: a) b) 1 c) 2 ( 1) − 1 0 1 − 1 − 1 5 4 3 3( ) 4 3P x x ax x a a 2 1a 10 CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 55 55 d) e) 2. (U.E. Londrina-PR) Sabe-se que dividindo o polinômio por g, obtêm-se quociente e resto -2x. nessas condições, o polinômio g é: a) x2 + x b) x2 - x c) x2 + x + 1 d) x2 - x + 1 e) x2 - x - 1 3. (Fuvest-SP) Dividindo-se em polinômio P(x) por 2x2 - 3x + 1, obtêm-se quociente 3x2 + 1 e resto - x + 2. Nessas condições, o resto da divisão de P(x) por x - 1 é: a) 2 b) 1 c) 0 d) -1 e) -2 4. (Fuvest-SP) Determinar um polinômio P(x) de grau 4, divisível por , sabendo que P(0) = 0 e que o resto dsa divisão de P(x) por x + 2 é 48. 5. (Vunesp) Considere a função polinomial de 3° grau, P(x) = x3 -3x2 +1. a) Calcule P(-2), P(0), P(1),P(2) e esboce o gráfico. b) Com base no item a, determine, justificando sua resposta, quantas raízes reais e quantasraízes complexas (não-reais) têm P(x). 6. (Fuvest-SP) P(x) é um polinômio de grau 2 e tal queP(1) = 2 e P(2) = 1. Sejam D(x) = ( x- 2)(x - 1) e o quociente da divisão P(X) por D(x). a) Determine o resto da divisão de P(x) por D(x). b) Sabendo que o termo independente de P(x) é 8, determineo termo independente de . 2 26 4 2f x x 2 2x x ( ) ( 1)( 1)( 2)Q x x x x ( )Q x ( )Q x CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 56 56 7. (U. F. VIÇOSA) Para que o polinômio do segundo grau P(x) = ax2 - bx + c seja o quadrado do polinômio = dx + e é necessário que: a) b2 = 4c b) b2 = 4ac c) b2 = 4a d) b2 = 4a2c e) b2 = 4a2 8. Dado o polinômio p(x) do 2° grau que admite 2 como raiz, p(1) = -2 e quando dividido por x - 3 apresenta resto igual a 4. Logo, p(-2)é: a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 9. (U. E. CE) Se 2x + 5 (x + m)2 - (x -n)2, então m3 - n3 é igual a: a) 19 b) 28 c) 35 d) 37 10. (U.C.SALVADOR) Sejam f,g e h polinômios de graus 2, 3 e 4, respectivamente. O grau do polinômio f. (g-h) é: a) 4 b) 5 c) 6 d) 8 e) 14 ( )Q x CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 57 57 11. (PUC) Se p e q são polinômios de graus 4 e 5 respectivamente, então o grau de: a) p+q é 5. b) pq é 20. c) p+q é 9. d) pq é 10. e) q-p é 4. 12. (U.F.MG) O quociente da divisão de por 3( ) 4 1q x x= + é: a) x-5 b) x-1 c) x+5 d) 4x-5 e) 4x+8 13. (FATEC) Se um fator do polinômio 3 2( ) 5 2p x x x zx= − + − é 2( ) 3 1q x x x= − , então o outro fator é: a) x-2 b) x+2 c) –x-2 d) –x+2 e) x+1 14. (U.F.GO) Se o polinômio é divisível pelo polinômio , então o quociente é: a) x-3 b) x+3 c) x-1 d) x+1 e) x+2 15. (F.C.M.STA.CASA) Dividindo-se um polinômio f por obtém-se quociente x+1 e resto 2x+1. O resto da divisão de f por x+1 é: 4 3( ) 4 4 1p x x x x 3 2 2 3x kx x 2 1x x 2 3 1x x CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 58 58 a) -2 b) -1 c) 3 d) 2x-1 e) 2x+1 16. (U.F.PA) O polinômio 3 25x x mx n− + − é divisível por 2 3 6x x− + . Então, os números m e n são tais que m+n é igual a: a) 0 b) 12 c) 24 d) 18 e) 28 17. (CESGRANRIO) Se o polinômio é divisível por x-2, então o valor de k é: a) 0 b) 8 c) -6 d) -8 e) -14 18. (U.E.CE) Seja o polinômio . Se p(x) é divisível por x-2 e 2( ) 2q x x nx= + + é o quociente da divisão de p(x) por x-2, então m+p+n é igual a: a) 5 b) 6 c) 7 d) 8 19. (U.F.R.PE) Seja p(x) um polinômio com coeficientes reais. Assinale a alternativa certa para o resto da divisão de p(x) por 2 5 6x x− + 0 , sabendo-se que p(2)=2 e p(3)=3. 2 22x x x k 2 2( ) 9p x x x mx p CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 59 59 a) 2x+1 b) x+1 c) x-3 d) x-2 e) x 20. (FGV) O polinômio 3 22x x px q+ − + é divisível por . Podemosconcluir que: a) p=-2 b) q=1 c) p+q=0 d) e) 21. (FGV) Para que o polinômio 3 8x x mx n− + − seja divisível por (x+1)(x-2) o produto m.n deve ser igual a: a) -8 b) 10 c) -10 d) 8 e) -6 22. (PUC-SP) Sejam -1 e 2,respectivamente, os restos das divisões de um polinômio f por x-1 e x-2. O resto da divisão de f por (x-1)(x-2) é: a) 0 b) -2 c) –x+2 d) x-1 2 1x − 1 2 p q = − 7 . 5 p q = CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 60 60 e) 3x-4 23. (U.E.CE) Um polinômio P(x) dividido por x-1 dá resto 3, dividido por x+1, dá resto 1. A soma dos coeficientes do resto deste mesmo polinômio quando dividido por (x-1) (x+1) é: a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 24. Quais devem ser os valores de A, B e C para que seja uma identidade? 25. Sabendo que: então A+B+C+D é: a) -2 b) -1 c) 0 d) 1 e) 2 4 - EQUAÇÕES POLINOMIAIS Uma equação polinomial é toda igualdade redutível à forma P(x) = 0, sendo P(x) um polinômio qualquer. 1. TEOREMA FUNDAMENTAL DA ÁLGEBRA 2 3 2 5 1 1 1 x x A B C x x x x x 2 2 22 1 11 1 1 x A B Cx D x xx x x CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 61 61 Toda equação de grau n, com , possui pelo menos uma raiz complexa. Desse teorema, apresentado por Gauss no final do século XVIII, decorre: Toda equação de grau n, com , possui exatamente n raízes complexas. Rebaixamento de ordem O teorema de D’ Alembert afirma que um polinômio P(x) é divisível por (x-r) se, e somente se, P(r)=0, ou seja, se r é raiz de P(x). Podemos, então, escrever: 2. TEOREMA DA DECOMPOSIÇÃO Seja , com . P(x) pode ser decomposto em n fatores do 1° grau na forma: em que são as n raízes de P(x). 3. MULTIPLICIDADE Dizemos que r é raiz com multiplicidade m, com , de P(x) se: e 4. PESQUISA DE RAÍZES Teorema Seja a equação com coeficientes inteiros e . 1n 1n ( ) . ( )P x x r Q x 1 1 0( ) ... n n n nP x a x a x a 0na 1 2( ) . ...n nP x a x r x r x r 1 2, ,..., nr r r m ( ) ( ) m P x x r Q x ( ) 0Q r 1 1 0( ) ... n n n nP x a x a x a − −= − + + + 0na CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 62 62 Se é uma raiz racional dessa equação e p e q primos entre si, então: Observação: Do teorema anterior, decorre que se é raiz inteira da equação P(x)=0, então p é divisor de a0. 5. EXISTÊNCIA DE RAÍZES REAIS Sejam P(x)=0 uma equação polinomial com coeficientes reais e o intervalo real ]a;b[. Se , há ao menos uma raiz real no intervalo ]a; b[. Tal proposição é conhecida como teorema de Bolzano. Observações Note que se não poderemos garantir nem descartar a existência de raízes reais nesse intervalo. Veja essas situações: p q ( , *)com p q p ( ). ( ) 0p a p b ( ). ( ) 0p a p b p é divisor de 0a q é divisor de na CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 63 63 Pode-se também dizer que se , há um número par (inclusive zero) de raízes no intervalo ]a; b[. 6. RAÍZES COMPLEXAS IMAGINÁRIAS Teorema Seja P(x) um polinômio de grau n com coeficientes reais. Se o número imaginário z=a+bi, com e , é uma raiz de equação P(x)=0, então o imaginário (conjugado de z) também é raiz dessa equação. 7. RELAÇÃO DE GIRARD Equação quadrática Seja a equação , com ,r1 e r2 suas raízes. O teorema da decomposição permite-nos escrever: Dividindo-se os dois membros por a: Resulta, então, o sistema: ( ). ( ) 0p a p b *a *b z a bi= − 2 0ax bx c+ + = 0a 2 1 2 2 2 1 2 1 2 ax bx c a x r x r ax bx c a x r r x rr 2 2 1 2 1 2 b c x x x r r x rr a a CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 64 64 Com essas igualdades obtemos a soma e o produto das raízes diretamente dos coeficientes equação. Equação cúbica Seja a equação: Desenvolvendo-se e agrupando-se o segundo membro, temos: Dividindo ambos os membros por a e identificando-se os coeficientes correspondentes, resulta o sistema: Generalizando para uma equação de grau n, temos: . 1 2 1 2 b r r a c r r a 3 2 1 2 3ax bx cx d a x r x r x r ( ) ( ) 3 2 3 2 1 2 3 1 2 1 3 2 3 1 2 3 ax bx cx d a x r r r x r r r r r r x r r r + + + − + + + + + − 1 2 3 1 2 1 3 2 3 1 2 3 b r r r a c r r r r r r a d r r r a 1 1 1 0... 0( 0) n n n na x a x a x a com a − −+ + + + = 1 1 2 2 1 2 1 3 2 3 1 2 3 1 2 4 2 1 0 1 2 3 ... ... ... ... 1 n n n n n n n n n n n n n n n a r r r a a r r r r r r a a r r r r r r r r r a a r r r r a CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 65 65 1. Sabendo que -1 é raiz encontre as demais raízes e o decomponha em fatores do 1° grau. Resolução Se -1 for raiz, o polinômio P(x) é divisível por [x-(-1)]. Apliquemos o dispositivo de Briot-Ruffini para efetuar a divisão. Teremos: e As outras raízes de P(x) serão as raízes da equação Q(x)=0. Podemos escrever: Ou ainda: As raízes são 3 2( ) 3 4 5 2p x x x x= − − + 3( ) 3 7 2Q x x x= − + ( )2( ) ( 1) 3 7 2p x x x x= + − + 2 1 3 3 7 2 2 x x x ou x 1 1 3 2 3 P x x x x 1 1 3 1 2 Fatores do grau P x x x x 1 1, 2, 1 3 1 2, 3 e e P x x x x CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 66 66 2. Escreva um polinômio real P(x) de menor grau possível, com coeficientes predominantes igual a 2, que admita 1 e -2 como raízes simples e 3 como raiz dupla (multiplicidade 2). Resolução: 1 e -2 são raízes simples. 3 é raiz com multiplicidade 2 (raiz dupla). Podemos escrever: Desenvolvendo e simplificando, vem: 3. Resolva a equação , sabendo-se que 1+i é raiz. Resolução: Se 1+i é raiz, 1-i também será. Chamando as outras raízes de x1 e x2 e usando Girard: Resolvendo obtêm-se as outras raízes 4. Calcule a soma das inversas das raízes de . Resolução: Chamando-se as raízes de a, b e c, têm-se: ( ) ( ) 2 ( ) 2( 1) 2 3p x x x x= − − − − 4 3 2( ) 2 10 2 42 36p x x x x x= − + + − 4 2 2 6 0x x x+ − + = 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 1 0 2 1 1 6 2 6 3 2 S i i x x x x P i i x x x x x x x x 1 2i 1 , 1 , 1 2 , 1 2S i i i i 3 27 4 1 0x x x− + − = CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 67 67 5. Resolva a equação sabendo que uma raiz é o dobro da soma das outras duas. Resolução: Raízes: a, b, c 6. Resolva a equação sabendo que as raízes estão em P.G. Resolução: 3 1 1 1 4 4 1 1 bc ac ab a b c abc 3 29 20 12 0x x x− + − = 2 2 9 9 6 2 Por Ruffini: 6 1 9 20 12 1 3 2 0 3 2 0 3 2 1 2 1,2,6 a b c S a b c a a a x x S e P S 3 264 56 14 1 0x x x− + − = 3 3 2 , , 1 1 64 1 64 1 4 Por Ruffini: 1 64 56 14 1 4 64 40 4 0 64 40 4 0 1 1 resolvendo obtemos: 2 8 1 1 1 , , 2 4 8 x x xq q x P x xq q x x x x e S CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 68 68 1. (FGV-SP) A equação admite -2 como raiz. As outras raízes satisfazem à equação: a) b) c) d) e) 2. (Vunesp) Uma das raízes da equação é 2. Pode-se afirmar que: a) As outras raízes são imaginárias. b) As outras raízes são 17 e -19. c) As outras raízes são iguais. d) As outras raízes estão entre -2 e 0. e) Só uma das outras raízes é real. 3. (PUC/Campinas-SP) Considerando que algumas raízes reais do polinômio pertencem ao conjunto {-2;-1;0;1}, é correto afirmar que esse polinômio admite: a) cinco raízes reais. b) cinco raízes não-reais. c) três raízes reais e duas não-reais. d) duas raízes reais e três não-reais. e) uma raiz real e quatro não-reais. 4. (U.E.Londrina-PR) Sabe-se que a equação admite umaraiz racional. A maior das raízes é um número. a) ímpar. b) divisível por 4. 3 23 4 28 0x x x− + + = 2 4 14 0x x− + = 2 5 14 0x x− + = 2 6 14 0x x− + = 2 7 14 0x x− + = 2 8 14 0x x− + = 3 22 7 6 0x x x− − − = 5 4 3 23 3 4 4f x x x x x= − − + − + 3 22 4 2 0x x x+ − − = CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 69 69 c) irracional. d) quadrado perfeito. e) não-real. 5. (Mackenzie-SP) Se k e p são, respectivamente, a soma e o produto das raízes da equação , então k+p vale: a) b) c) d) -4 e) 6. (Fuvest-SP) Se a equação: tem raízes reais 2 e –1, então o valor de k é: a) b) -2 c) d) e) 7. (U.E.Londrina-PR) Seja a equação , cujas raízes são a, b e c na qual k é uma constante real. Se , então k é igual a: a) -4 5 3 24 2 1 0x x x x− + − + = 1 4 1 4 − 5 2 2 5 − 4 3 28 18 9 0ax x kx x+ + − + = 9 4 89 4 − 3 17 − 76 9 − 3 22 4 0x x x k+ − + = 1 1 1 2 a b c + + = − CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 70 70 b) -2 c) -1 d) 2 e) 4 8. (Mackenzie-SP) Na equação 3 25 5 2 0x x x− + + = , de raízes a, b, e c, o produto (a+2) (b+2) (c+2) vale: a) 35 b) 30 c) 25 d) 45 e) 40 9. (Fuvest-SP) Seja 4 3 2( )p x x bx cx dx e= + + + + um polinômio com coeficientes inteiros. Sabe-se que as quatro raízes de P(x) são inteiras e que três delas são pares e uma é ímpar. Quantos coeficientes pares têm o polinômio P(x)? a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4 10. (Vunesp) A equação 3 22 5 4 0x x x− − + = tem raízes x1, x2 e x3. Calcule valores numéricos para os coeficientes a, b, c e d, sabendo que as raízes de são x1-2, x2-2, x3-2. 11. (ITA-SP) Sejam a, b e c raízes da equação , em que r é um número real. Podemos afirmar que o valor de é: a) -60 b) 62+r c) 62+r2 d) 62+r3 e) 62-r 12. (Vunesp) Os coeficientes do polinômio são números inteiros. Supondo que f(x) tenha duas raízes racionais positivas distintas: 3 2 0ax bx cx d+ + + = 3 20 0x rx− + = 3 3 3a b c+ + 3 2( ) 3f x x ax bx= + + + CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 71 71 a) Encontre todas as raízes desse polinômio. b) Determine os valores de a e b. 13. (Fuvest-SP) a) Quais são as raízes inteiras do polinômio b) Decomponha o polinômio P(x) em um produto de dois polinômios, um de grau 1 e outro de grau 2. c) Resolva a inequação: P(x)<4(x-2) 14. (Unicamp-SP) Considere o polinômio: a) Verifique se o número complexo 2+3i é raiz desse polinômio. b) Prove que P(x)>0, para todo número real x>-2. 15. (U.F.Uberaba-MG) Se a, b, c são raízes de , então: a) 2 2 2 9a b c+ + = b) c) 2 2 2 6a b c+ + = d) 16. (UFRJ) As dimensões de um paralelepípedo retângulo são dadas pelas raízes do polinômio . Em relação a esse paralelepípedo, determine a razão entre a sua área total e o seu volume. 1. (U.F.RN) Uma das soluções da equação é: 3 2( ) 4?p x x x= − − 3 2( ) 2 5 26f x x x x= − + + 3 23 1 0x x x+ − + = 1 1 1 1 a b c + + = 1 1 1 1 a b c + + = − 3 23 13 7 1x x x− + − 4 28 16 0x x− + = CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 72 72 a) -1 b) -2 c) -3 d) -4 e) -5 2. (U.C.SALVADOR) É verdade que a equação 3 2( 4 )( 2 1)x x x x− + + , no universo , a) Tem quatro soluções distintas. b) Tem uma solução que é número irracional. c) Tem cinco soluções distintas. d) Não tem soluções. e) Tem apenas duas soluções distintas. 3. (U.C.SALVADOR) Sabe-se que o polinômio é divisível por . Se q é o quociente da divisão de f por g, quais são as raízes de q? a) 1 e -1 b) 3 e -3 c) 1 e -3 d) -1 e 3 e) -1 e -3 4. (U.F.RS) Se os números -3, a e b são as raízes da equação , então o valor de a+b é: a) -6 b) -2 c) -1 d) 2 e) 6 5. (FATEC) Se a, b e são as raízes da equação , então ab é igual a: 4 3 24 4 9f x x x= − + − 2 2 3g x x= − + 3 25 2 24 0x x x+ − − = 1 2 − 3 22 3 3 2 0x x x+ − − = CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 73 73 a) -1 ou 0 b) 2 ou 2 c) 2 d) ou e) -2 ou 1 6. (PUC-SP) Em relação ao polinômio , o que se pode afirmar sobre o número 1? a) É raiz simples. b) É raiz dupla. c) É raiz tripla. d) É raiz quádrupla. e) Não é raiz. 7. (U.MACK) A soma das raízes da equação é: a) -1 b) 0 c) 0 d) 2 e) 3 8. (FGV) Dada a equação , determinar p de modo que uma das raízes seja o dobro da outra. a) b) c) d) p = 10 e) n.d.a 1 2 − 1 2 1 2 − 2 2( ) ( 1) ( 1)p x x x= − − 3 22 7.2 14.2 8 0x x x− + − = 3 7 0x x p− + = 6p = 3p = 5p = CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 74 74 9. (U.F.PELOTAS) A soma dos inversos das raízes da equação é igual a: a) b) c) d) e) 2 10. (U.C.MG) O valor de m, para que a equação 3 1 0x mx+ − = tenha duas raízes iguais, é: a) b) c) d) e) 11. (U.Mack) Uma raiz da equação 3 24 6 0x x x− + + = é igual à soma das outras duas. As raízes dessa equação são: a) 2, -2, 1 b) 2, -1, 3 c) 3, -2, 1 d) 1, -1, -2 e) Nenhuma das anteriores. 3 22 3 4 0x x x− + − = 3 4 − 1 2 − 3 4 4 3 2− 3 1 2 − 3 1 4 − 3 2 4 − 3 3 4 − CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 75 75 12. (EAESP-FGV) Determinar as raízes da equação: , sabendo que uma das raízes é a média aritmética das outras duas. a) 3, 9, 6 b) 1, 9, 5 c) 0, 12, 6 d) 1, 7, 4 e) 3, 13, 8 13. (U.Mack) As raízes da equação formam uma P.A. de razão 3. Então: a) n=3 e m=6 b) n=18 e m=0 c) n=3 e m= d) m+n=9 e) n 0 e m.n=9 14. (U.F.PR) A condição para que as três raízes da equação estejam em progressão geométrica é: a) b) c) d) e) 15. (ITA) Os valores de m, de modo que a equação tenha duas raízes somando um, são: a) 0 b) e 3 c) 1 e -1 d) 2 e -2 3 212 39 28 0x x x− + − = 3 29 0x x nx m+ + + = 1 18 3 2 0x ax bx c+ + + = b a c = 3 3 0b c a− = 3ba c= 3 3 0c a b− = 3 3 0a c b− = 3 2 26 30 0x x m x− − + = 3 CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 76 76 e) n.d.a 16. (F.SANTANA) Se a equação 2x3+ 11x2+ 14x + 8 = 0 admite duas raízes recíprocas, a terceira raiz é um número: a) ímpar b) maior que 2 c) negativo d) não real e) não inteiro 17. (VUNESP) O gráfico da figura representa o polinômio real . Se o produto das raízes de f(x)=0 é igual à soma dessas raízes, então a+b+c é igual a: a) 4 b) 5 c) 6 d) 3 e) 18. (PUC-SP) Se o número complexo a+bi é raiz de uma equação algébrica com coeficientes reais, então a-bi também é raiz dessa equação. Qual é a raiz real de 3 23 7 8 2 0x x x− + − = , se uma de suas raízes é 1-i? a) b) c) d) -3 e) -1 3 2( ) 2f x x ax bx c= − + + + 9 2 1 3 1 3 − 2 3 CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 77 77 19. (U.F.RS) O módulo das raízes complexas não reais da equação é é , com . A soma de todas as raízes é: a) 1 b) 2 c) 4 d) 5 e) 9 20. (PUC-RS) O gráfico na figura é de uma função em que f(x) é um polinômio do 3° grau. Para a equação f(x)=0, afirmamos: II) O termo independente de x é igual a 2. II) Suas raízes são -2, 2 e 1. III) Suas raízes são -2, -2 e 1. IV) Suas raízes são -2, 1 e 1. Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s): a) II b) III c) I e II d) I e III e) I e IV 21. Resolva a equação , sabendo que uma das raízes é . 22. O polinômio de grau 3 cujo gráfico está esboçado na figura abaixo tem: a) Uma raiz igual a -2, uma raiz igual a 3 e uma raiz complexa. b) Termo independente igual a -3. c) Uma raiz real e duas complexas. 3 2 9 5 0x mx x− + − = 5 m :f → 4 24 8 35 0x x x− + + = 2 3i+ CP F 0 67 .10 9.841 -17 - L ali ne W int er 78 78 Qual das proposições acima é correta? 23. O gráfico abaixo é o de um polinômio cujos zeros reais estão todos no trecho desenhado. Qual das proposições abaixo, sobre o polinômio acima, é correta? a) Pode ser do 3° grau. b) Pode ser do 5° grau. c) Pode ser do 6° grau. 24. Resolva a equação . 25. Determine as raízes da equação . 26. Resolva a equação . 27. Qual dos graficos a seguir é o gráfico de uma função f tal que a equação f(x) = 1 tenha exatamente 3 soluções e tal que a equação f(x) = 0 tenha exatamente 2 soluções? 3 22 2 0x x x− − + = 5 3 28 6 7 6 0x x x x− − + − = 3 215 7 7 1 0x x x+ − + = CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 79 79 28. Considere o gráfico abaixo. Esse gráfico pode representar a função definida por a) f(x) = x3 + 5x2 – 20x. b) f(x) = x3 + 5x2 – 4x - 20. c) f(x) = x4 + 5x3 – 20x - 4. d) f(x) = x4 + 5x3 – 4x - 20. e) f(x) = x4 + 5x3 – 4x2 - 20x. CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 80 80 29. O inteiro 2 é raiz do polinômio p(x) = 4x3 – 4x2 – 11 x + k, em que k é uma costante real. a) Determine o valor de k. b) Determine as outras raízes de p(x). c) Determine os intervalor onde p(x) > 0. 30. O produto de duas raízes do polinômio p(x) = 2x3- mx3 + 4x + 3 é igual a – 1. Determinar a) O valor de m. b) As raízes de p. 31. Resolva a equação x5 + x4 + 4x3 + 4x2 + 3x +3 = 0 no conjunto dos números complexos. 32. Considerando o polinômio p(x) = x4 – 2x3 + 4x2 – 2x + 3, mostre que z1 = i é uma rais de p(x), que, juntamente com as demais raízes z2, z3 e z4, satisfaz à equação 33. A equação x3 – 10x2 + ax + b = 0 tem uma raiz igual a 3 + 2i. Nela a e b são número reais. Sobre essa equação, é correto afirmar: a) -3 + 2i também é raiz da equação. b) A equação não possui raizes reais. c) A equação possui uma raiz irracional. d) O valor de a é -37. e) O valor de é -52. 34. Considere que 2i é raiz do polinômio P(x) = 5x5 – 5x4-80x + 80, a soma das raízes desse polinômio vale a) 5. b) 4. c) 3. d) 2 e) 1. 2 2 2 2 1 2 3 4 10.z z z z+ = − b CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 81 81 MATEMÁTICA 2 MATEMÁTICA 2 1 - GEOMETRIA ANALÍTICA Parte I - Estudo de Ponto e Reta 1. Sistema cartesiano ortogonal É constituído por duas retas, x e y, perpendiculares entre si. CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 82 82 MATEMÁTICA 2 Em que: A reta x é chamada eixo das abscissas; A reta y é chamada eixo das ordenadas; O ponto O é chamado origem; O número real a é denominado abscissa de P; O número real b é denominado ordenada de P; O par ordenado (a,b) representa as coordenadas de P. 2. Distância entre dois pontos na reta A distância entre os pontos A e B de coordenadas a e b, respectivamente, é dada por: Em que d(A,B) é a distancia entre A e B. O número real não-negativo d(A,B) é denominado, também, comprimento do segmento . 3. Distância entre dois pontos no plano A distancia entre os pontos A(xA, ya) e B(xB, yB) é dada por: ( ),d A B b a= − AB CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 83 83 MATEMÁTICA 2 4. Ponto Médio Em que xM é a abscissa do ponto M e yM é a ordenada do ponto M. 5. Baricentro de um triângulo ( ) ( ) ( ) 2 2 , B A B Ad A B x x y y= − + − , 2 2 2 2 A B A B A B M A B M x x y y x x M x y y y + + + = + = CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 84 84 MATEMÁTICA 2 O baricentro G de um triângulo ABC de coordenadas A(xA, ya), B(xB, yB) e C(xC, yC) é dado por: Baricentro é o ponto de encontro das medianas. 6. Alinhamento de três pontos Sejam os pontos da figura: , 3 3 3 3 A B C A B C A B C G A B C G x x x y y y x x x G x y y y y + + + + + + = + + = CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 85 85 MATEMÁTICA 2 7. Estudo da reta Equação geral Se a reta r passa pelos pontos A(xA, ya), B(xB, yB) e P(x, y), temos: 0 , são colineares, isto é, estão alinhados. 0 , formam triângulo. D A B e C D A B e C = CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 86 86 MATEMÁTICA 2 Em que: Observações: O coeficiente angular ou declividade m da reta é dado por: Reta que passa por um ponto dado e declividade conhecida Seja a reta r que passa pelo ponto A(xA, ya) e com declividade m; então: Equação reduzida A equação reduzida da reta r da figura é dada por: 1 1 0 0 1 A A B B X Y X Y ax by c X Y = + + = A B A B A A B B a y y b x x c x y x y = − = − = − 0 0 0 0 c a y reta horizontal b c b x reta vertical a c ax by reta que passa pela origem = = − = = − = + = B A B A y y a tg m m x x b − = = = − − ( )A Ay y m x x− = − CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 87 87 MATEMÁTICA 2 Equação segmentária A equação segmentária da reta r que passa pelos pontos A(a,0) e B(0,b) da figura é dada por: Equações paramétricas São equações que não relacionam diretamente entre si as coordenadas x e y. Essas equações são dadas em função de uma terceira variável, t, chamada parâmetro. coeficiente linear y mx b coeficiente angular = + CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 88 88 MATEMÁTICA 2 Exemplo: 8. Posições relativas de duas retas Sejam as retas: 4 2 3 x t y t = + = − + : : r r r s s s reta r y m x b reta s y m x b = + = + CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 89 89 MATEMÁTICA 2 9. Ângulo entre duas retas e são concorrentes. e e são paralelas distintas. e e são paralelas coincidentes. 1 e são perpendiculares. r s r s r s r s r s r s m m r s m m b b r s m m b b r s m m r s = = = = − CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 90 90 MATEMÁTICA 2 Sejam as retas r1 e r2 indicadas nas figuras. O ângulo agudo entre elas é tal que: 10. Distância entre ponto e reta Dados um ponto P(xp, yp) e uma reta r de equação ax+by+c=0, a distância entre P e r é dada por: CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 91 91 MATEMÁTICA 2 11. Área de um triângulo Dados três pontos não-colineares A,B e C, indicados na figura, a área S do triângulo ABC formado por esses pontos é dada por: Dado os pontos B(2,3) e C(-4,1) determinar o vértice A do triângulo ABC, sabendo que é o ponto do eixo das ordenadas do qual se vê BC sob ângulo reto. Resulução: CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 92 92 MATEMÁTICA 2 2. Dados A(1,5) e B(3,-1) obtenha o ponto em que a reta intercepta a bissetriz dos quadrantes ímpares. Resolução: Pela condição de alinhamento: Pela condição de alinhamento: ( ) ( )( ) ( )( ) ( )( ) ( ) ( ) 2 2 2 2 2 2 2 2 2 22 2 2 2 2 2 4 3 1 4 1 2 3 16 2 1 4 9 6 36 4 4 5 0 1 5 resposta: 0, 1 ou 0,5 BC AC ABd d d y y y y y y y y y ou y A = + + + − = + − + + − + − + + + − + = + − − = = − = − AB CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 93 93 MATEMÁTICA 2 3. Qual e a reta que passa por P(3,1) intercepta (r) 3x-y=0 em A e (s) x+5y=0 em B tais que P é médio de . Resolução: Resolvendo o sistema temos:a=1 b=-1 Logo A(1,3) e B(5,-1) Então a equação da reta : AB 5 3 5 6 2 2 A B P X X a b X a b + − = = − = 3 23 1 5 62 2 A B P a bY Y a b Y a b + =+ + = = − = AB CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 94 94 MATEMÁTICA 2 4. Obtenha uma reta paralela a (r) 2x+y=0 e que define com os eixos um triângulo cuja área é 16. Resolução: (s) 2x+y+c=0 (0,q) q=-c (p,0) 2p=-c Como: 5. Qual a equação da reta que passa por A (1,1) e é paralela à reta (r) y = - 2 x + 1. Resolução: Reta procurada (s) mr=ms mr=-2, logo → → → 2 c P = − 16 2 2 16 8 2 Resp: 2 8 0 2 8 0 bh A c c c x y x y = = − − = → = + + = + − = 16 2 bh A = = CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 95 95 MATEMÁTICA 2 6. Determine o ponto Q, simétrico de P(-3,2) em relação à reta (r) x+y-1=0. Resolução: Reta (s): mr=-1 ms= 1. Na figura, os pontos M, N e P dividem em quatro segmentos congruentes. Se A=(4,1) e B=(10,5), determine as coordenadas de M, N e P. ( ) ( ) 2 2 (1,1) 1 1 2 3 0 s o o m y y m x x A y x x y − − = − − = − − + − = 1 1 rm − = ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 1 3,2 2 1 3 5 0 ( ) 5 0 : 2 e 3 1 0 2,3 Como M é médio de PQ: x 2 2 3 1 2 2 3 2 4 2 1,4 s o o P Q M Q P Q M Q m s y y m x x y x x y s x y Ponto m x y x y M x x x y y y y Q = − = − − − = + − + = − + = = − = + − = − + = = − + = − + = = − = − AB CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 96 96 MATEMÁTICA 2 2. O ponto A pertence ao eixo Ox e B pertence ao eixo Ou. Se M=(4,1) é o ponto médio de , determine as coordenadas de A e B. 3. Três vértices de um paralelogramo PQRS são P=(-3,-2), Q=(1,-5) e R=(9,-1), com P e R diagonalmente opostos. A soma das coordenadas do vértice S é: a) 13 b) 12 c) 7 d) 10 e) 9 4. As diagonais de um paralelogramo ABCD interceptam-se no ponto M. Determine as coordenadas de C e D, sabendo que A=(1,3), B=(5,5) e M=(2,-1). 5 Na figura seguinte, M é o ponto médio de . Obtenha as coordenadas do baricentro do triângulo OAB. 6. Num triângulo ABC, em que A=(-5,11), o baricentro é o ponto G=(2,6). As coordenadas do ponto médio de são: a) (4,1) AB AB BC CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 97 97 MATEMÁTICA 2 b) c) (-1,3) d) e) 7. Sejam A=(3,2), B=(1,-5) e C(-7,-7) os vértices de um triângulo ABC. O comprimento da mediana relativa ao lado desse triângulo é: a) 5 b) 10 c) d) e) 13 8. O ponto P pertence à reta bissetriz dos quadrantes ímpares e é eqüidistantes dos pontos Q=(3,1) e R=(-1,2). Quais são as coordenadas de P? 9. Determine x, para que o triângulo de vértices A=(x,2x), B=(2,1) e C=(4,5) seja retângulo em A. 10. Calcule, se existir, o coeficiente angular da reta AB nos seguintes casos: a) A=(4,1) e B=(4,5) b) A=(2,-1) e B=(-2,-3) c) 11 7 , 2 2 1 2 , 3 3 3 17 , 2 2 BC 5 10 CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 98 98 MATEMÁTICA 2 11. A equação da reta r desta figura é: a) b) c) d) e) 12. As retas r e s desta figura são paralelas. Obtenha uma equação de r. ( )5 3 1y x+ = − − ( )5 3 1y x− = − + ( ) ( )3 5 3 1y x+ = − + ( ) ( )3 5 3 1y x− = − + ( ) ( )3 5 3 1y x− = + CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 99 99 MATEMÁTICA 2 1. Para que os pontos A=(2x,x), B=(2,2) e C=(3,-2) sejam os vértices de um triângulo ABC, devemos ter: a) b) c) d) e) 2. Dê as equações das retas, r, s, t e u da figura. 3. Uma equação da reta r desta figura é: 10 9 x 0x 1 3 x − 5x 4 5 x CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 100 100 MATEMÁTICA 2 a) b) c) d) e) 4. As retas r e s da figura a seguir são paralelas. ( )2 3 1y x− = − ( )2 3 2y x− = − ( )2 3 1y x− = − − ( )1 3 1y x− = − − ( )1 3 2y x+ = − + CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 101 101 MATEMÁTICA 2 Uma equação de r é: a) b) c) d) e) 5. Qual é a equação da reta r desta figura? a) b) c) d) e) 3 3 0x y− + = 3 6 0x y− − = 3 6 0x y− + = 3 12 0x y+ − = 3 3 1 0x y+ − = 3 2 6x y+ = 3 2 6x y− = − 2 3 6x y+ = 2 3 6x y− = − 6 4 5x y+ = CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 102 102 MATEMÁTICA 2 6. (VUNESP-SP) O gráfico mostra o resultado de uma experiência relativa à absorção de potássio pelo tecido da folha de um certo vegetal, em função do tempo e em condições diferentes de iluminosidade. Nos dois casos, a função linear y=mx ajustou-se razoavelmente bem aos dados, daí a referencia a m como taxa de absorção (geralmente medida em moles por unidade de peso por hora). Com base no gráfico, sem m1 é a taxa de absorção no claro, e m2 a taxa de absorção no escuro, a relação entre duas taxas é: a) m1=m2 b) m2=2m1 c) m1.m2=1 d) m1.m2=-1 e) m1=2 m2 CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 103 103 MATEMÁTICA 2 7. (VUNESP-SP) Os pontos O, A e B, do plano cartesiano da figura a seguir, são os vértices de um triângulo equilátero cuja medida dos lados é dada por . As equações da reta AB e OB são, respectivamente: a) b) c) d) e) 8. (UFMG) A relação entre m e n, para que as retas de equações e sejam paralelas é: a) b) c) d) e) 9. (CESGRANRIO-RJ) A reta r é perpendicular a e contém o ponto (1,1). Então, uma equação de r é: 3 2 3 2y x e y x= − = − 3 2 3y x e y x= − = − 3 3 3y x e y x= − = − 3y x e y x= + = − 3 3 3y x e y x= + = − 2 1 0x my− + = 3 5 0nx y+ + = 3 2 m n = 2 3 m n = − 2 3 m n = . 6mn = − . 6m n = 3 5 0x y+ − = CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 104 104 MATEMÁTICA 2 a) b) c) d) e) 10. (FUVEST-SP) As retas r e s são perpendiculares e interceptam-se no ponto (2, 4). A reta s passa pelo ponto (0,5). Uma equação da reta r é: a) b) c) d) e) 11. (MACK-SP) Uma reta t passa pelos pontos (1,4) e (6,0). A equação da reta s, simétrica de t em relação à reta , é: a) b) c) d) e) 12. (UFPR) Em um sistema cartesiano ortogonal, qual é a área do triângulo determinado pelas retas de equação x=5, e 1 0 5x y e x− − = = pelo eixo das abcissas? a)5 u.a b)8 u.a c)10 u.a d)15 u.a 0x y− = 2 3 0x y+ − = 4 3 0x y− + = 2 1 0x y− − = 3 2 0x y− − = 2 10y x+ = 2y x= + 2 6y x− = 2 8x y+ = 2y x= 6 0x− = 5 4 30 0x y− − = 4 5 24 0x y− − = 4 24 0x y− − = 5 30 0x y− − = 6 36 0x y− − = CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 105 105 MATEMÁTICA 2 e) 16 u.a 13. (MACK-SP) Os vértices de um triângulo são os pontos A=(1, k), B=(3,0) e C=(2,1); M é o ponto médio de AB, e N é o ponto médio de BC. Se a área do triângulo MCN é 0,20, então k pode ser: a) b) c) d) 4 e) 5 14. (FUVEST-SP) Na figura a seguir, A é um ponto do plano cartesiano , com coordenadas (x,y). Sabendo que A está localizado abaixo da reta r e acima da reta s, tem-se: a) b) c) d) 6 5 12 5 18 5 1 2 x y e y x − + 1 2 x y e y x − + 1 2 x y e y x − + 1 2 x x y− + CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 106 106 MATEMÁTICA 2 e) 15. (FGV-SP) A representação gráfica da sentença é: a) b) c) 1 2 x y x − + 5x y+ CP F 0 67 .10 9.8 41 -17 - L ali ne W int er 107 107 MATEMÁTICA 2 d) e) 16. (UFMG) A equação da
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