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Trabalho- Sindromes Geriatricas

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Síndromes Geriátricas
Ana Karolina 
Érica Paixão
Franciele Minami
Jhonatan Tavares
Maria Aparecida
Milene Viana
Vinicius Zaramelo
Técnico em Enfermagem
2° módulo - Etec de Lins
EGG - Profª Silvania
Instabilidade Postural e Imobilidade
Instabilidade Postural
A instabilidade postural é a dificuldade ou incapacidade de manter o corpo em
equilíbrio, tanto em situações de repouso como em movimento. A instabilidade
postural gera quedas, uma das principais síndromes geriátricas, com grande impacto
na fase idosa. O envelhecimento torna o idoso progressivamente vulnerável a
instabilidade postural é quedas. Isso se deve à perda de massa muscular e óssea, á
lentificação dos reflexos e as disfunções da visão e da audição. As morbidades agudas
e crônicas se somam a essas condições inevitáveis, como desidratação, acidente
vascular encefálico, infecções, doenças osteomusculares e doenças
neurodegenerativas. Não se pode esquecer que medicações é interações
medicamentosas e o fecaloma (fezes impactadas no intestino) são também
importantes causas de instabilidade postural é quedas. O geriatra dispõe especial
atenção às quedas, por mais simples que pareçam ser. Costuma-se dizer que uma
queda é a ponta de um iceberg, ou seja, pode ter causas multifuncionais e levar ao
enorme comprometimento da funcionalidade e qualidade de vida do idoso.
As drogas podem gerar ou agravar a instabilidade postural, como: antidepressivos tricíclicos, anticonvulsivantes, anti-inflamatórios, anti-hipertensivos (diuréticos, beta-bloqueadores, alfa-bloqueadores, inibidores da enzima conversora de angiotensina, bloqueadores dos canais de cálcio), antiarrítmicos (amiodarona, verapamil, disopiramida), antibióticos (eritromicina, rifampicina, isoniazida, aminoglicosídeos, cloroquina), hipoglicemiantes orais e corticosteroides.
A incidência anual de quedas varia com a idade, sendo de 28 a 35% e de 32 a 42% entre pessoas com mais de 65 e de 75 anos de idade, respectivamente, chegando a 50% dos idosos em instituições de longa permanência.2/3 dos idosos que sofreram queda caíram de novo no ano subsequente.As quedas constituem a 6ª causa de morte entre os idosos e responsáveis por 40% das internações.A fratura de fêmur destaca-se pela elevada mortalidade entre os idosos, ocorrendo em 1% dos casos.A complicação com as quedas é o medo de cair novamente, impedindo, por muitas vezes, do idoso deambular normalmente, deixando – o restrito a cadeira ou até mesmo no leito.	
Imobilidade
A imobilidade se caracteriza pela supressão dos movimentos de uma ou mais articulações. Ainda, nesse contexto, quando consideramos as alterações negativas provenientes do decúbito prolongado e que impedem a mudança postural temos a Síndrome de Imobilidade. Suas consequências incluem problemas circulatórios, dermatológicos, digestivos, respiratórios, psicológicos e, consequentemente, maior morbimortalidade. São diversas as condições que podem levar a síndrome da imobilidade, como doenças neurológicas e desordens psiquiátricas, doenças osteoarticulares, cardiorrespiratórias e vasculares, alterações musculares e déficits neurossensoriais. Lembrando ainda da polifarmácia. Os critérios diagnósticos incluem a presença de declínio cognitivo moderado a grave e múltiplas contraturas, além de pelo menos dois dos seguintes: dupla incontinência, disfagia, afasia e lesões por pressão..	
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Normalmente, a Síndrome da Imobilidade acontece após um período de hospitalização. E se agrava quando o idoso volta para casa. Pois, muitas vezes por falta de informação ou falta de orientação médica adequada, a família e/ ou o cuidador dificultam a movimentação do idoso. Muitas vezes, a intenção é boa: evitar que o idoso caminhe poderia reduzir o risco de quedas. Outras vezes, é o idoso que não quer se levantar (por medo, por depressão, etc). Neste caso, o médico deve ser chamado para avaliar o estado psicológico do paciente.No entanto, é muito importante que o idoso seja incentivado a se movimentar. No início, podem ser pequenas caminhadas ainda nos corredores do hospital. Nestes casos, recomenda-se supervisão da equipe de saúde ou do acompanhante. Quando já em casa, o incentivo precisa continuar.Uma avaliação física feita por profissional competente (médico ou fisioterapeuta) deve determinar como será este tratamento de reabilitação. Isto é, um profissional de saúde vai dizer quais exercícios são necessários e como devem ser feitos. Além disso, deve orientar família e cuidadores sobre qual a evolução esperada e qual o apoio necessário.
A imobilidade pode associar-se a todos os gigantes da geriatria, inclusive a própria imobilidade agrava ainda mais o grau de imobilidade prévia.
Referências
http://www.rmmg.org
http://biblioteca.cofen.gov.b
https://geriatriagoiania.com.br
https://idosos.com.br

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