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Psicodelismo no Brasil A Arte psicodélica surgiu nos anos de 1960, com influência do Art Nouveau com em suas formas curvilíneas e a paleta de cores inspirada no movimento Pop art. A proposta surgiu de um movimento hippie chamado Flower Power, um símbolo da não violência, onde foi marcada por uma cultura militante da época, e um protesto contra as praticas durante a Guerra do Vietnã. Além disso, todo o movimento representou uma desconstrução do funcionalismo, ao explorar e dar valor a cultura Kitsch, as diversas formas de artesanato, aos produtos comuns e baratos, ao “faça você mesmo”. A arte psicodélica no design gráfico foi fortemente marcada por seu antifuncionalismo, suas visões an geométricas, antirracionais, formas lúdicas e ao acaso. Os cartazes psicodélicos eram denominados dessa forma por representarem o imaginário e a irracionalidade, muito ligado às drogas alucinógenas utilizadas na época. No Brasil, o psicodelismo teve uma influência musical, o que marcou restrito a grupos mais radicais, ao público mais integrado ao movimento hippie, houveram poucas gravações. Em São Paulo foi onde ocorreram as primeiras manifestações psicodélicas, por grupos como The Beatniks, Os Baobás e The Galaxies. A psicodelia brasileira, no design gráfico, pode ser encontrada nas capas dos discos de vinil das bandas psicodélicas da época. O Brasil participou do movimento psicodélico nas décadas de 60 e 70 com bandas e artistas como Os Mutantes, Novos Baianos, Raul Seixas, Tim Maia e Jorge Ben. Em 1975, Tim Maia gravou seu quinto álbum de estúdio, o “Racional - Vol. 1" que era completamente diferente de tudo o que ele já havia produzido, uma junção de Funk + Soul + Psicodelia. Após um conturbado momento de sua vida, onde ele exerceu sua religiosidade fervorosamente, Tim deixou que isso refletisse em sua obra. Com letras densas que chegavam a ter 8 minutos (ou mais) e falavam sobre a “Cultura Racional” de forma nunca vista anteriormente no Brasil sem perder o swing e o groove que o consagrou. O álbum teve o volume 2 e 3, sendo o terceiro composto apenas por faixas aleatórias e não finalizadas encontradas nos estúdios onde Tim havia gravado o volume 1. Psicodelismo no Brasil
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