Prestar Assistência primeiros socorros

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SENAC
ALESSANDRA RUPPENTHAL BORGES
PRESTAR ASSISTÊNCIA
Primeiros socorros
Santa Cruz do Sul
2020
ATIVIDADE 1
	Cena 1 – Acidente em altura
	Como o acidente poderia ter sido evitado?
O acidente poderia ter sido evitado se a escada tivesse sapata de segurança, fosse presa ao patamar, se o trabalhador estivesse usando cinto de segurança, cinturão de segurança, óculos de segurança, trava quedas e linha de vida, e se houvesse um colega para segurar a escada na parte inferior.
Outra medida que deveria ter sido adotada, é ter realizado o bloqueio ou desligamento da energia elétrica próxima ao local de trabalho.
Poderia ter sido evitado também com o uso de uma plataforma elevatória ao invés da escada.
Também foi verificado que não foi realizado o PT para que fosse avaliado os riscos da atividade.
Qualquer atividade executada acima de 2 metros de altura, torna-se obrigatório o treinamento de NR 35.
De acordo com a NR 35: 
35.6.1 O empregador deve disponibilizar equipe para respostas em caso de emergências para trabalho em altura.
35.6.2 O empregador deve assegurar que a equipe possua os recursos necessários para as respostas a emergências.
35.6.3 As ações de respostas às emergências que envolvam o trabalho em altura devem constar do plano de emergência da empresa.
35.6.4 As pessoas responsáveis pela execução das medidas de salvamento devem estar capacitadas a executar o resgate, prestar primeiros socorros e possuir aptidão física e mental compatível com a atividade a desempenhar.
10.12.1. As ações de emergência que envolvam as instalações ou serviços com eletricidade devem constar do plano de emergência da empresa. 10.12.1. As ações de emergência que envolvam as instalações ou serviços com eletricidade devem constar do plano de emergência da empresa.
						No plano de emergência da empresa devem constar as ações de emergência que envolvam suas instalações e serviços com eletricidade.
A equipe externa pode ser pública ou privada. A pública pode ser formada pelo corpo de bombeiros, defesa civil, SAMU ou correlatos. A equipe privada pode ser formada por profissionais capacitados em emergência e salvamento. Em algumas situações a equipe poderá ser formada pelos próprios trabalhadores que exercem trabalhos em altura, conforme definido no plano de emergências e em função das circunstâncias que envolvem as atividades. Os trabalhadores deverão estar capacitados a realizar salvamentos de emergência, resgate e inclusive o auto resgate, quando possível ou viável.
Para as quedas graves com mais dois metros:
1.  Chame imediatamente uma ambulância, ligando para o número 192.
2. Observe se a vítima está acordada e se responde quando é chamada.
3. Caso esteja inconsciente, verifique a respiração e se não estiver respirando faça massagem cardíaca.
Em caso de sangramento: faça pressão sobre o local da hemorragia com um pano limpo por, pelo menos, 10 minutos ou até chegada da ajuda médica.
Se a pessoa que sofreu a queda ficar inconsciente por mais de 2 minutos ou ter vômitos constantes, dor de cabeça intensa e incapacidade para movimentar qualquer parte do corpo, por exemplo. Normalmente, ​​estes sintomas podem ser sinal de problemas graves, como traumatismo craniano ou hemorragia interna, e, por isso, é recomendado levar imediatamente a vítima ao pronto-socorro, caso seja possível, ou chamar uma ambulância.
Os trabalhadores autorizados para atuar nos serviços de instalações elétricas devem estar aptos a executar o resgate e prestar primeiros socorros a acidentados, especialmente por meio de reanimação cardiorrespiratória. A empresa deve disponibilizar os recursos e ter plano de emergência para as contingências das instalações e profissionais que atuam em instalações elétricas. No caso de instalações elétricas em redes de alta tensão o trabalhador nunca deve executar o serviço sozinho. O trabalho deve ser realizado sempre em dupla.
O funcionário deve ser capacitado e orientado por um profissional e trabalhe sob supervisão. Deve estar de acordo com a NR 10, visto o rompimento da fiação do poste. Colocando em risco a vida do funcionário já lesionado. Deve-se realizar o isolamento do local, utilizando fitas zebradas ou outro tipo de EPC disponível no momento.
	Quais seriam a avaliação do cenário do acidente e os procedimentos em ordem cronológica corretos para o atendimento de primeiros socorros no atendimento pré-hospitalar?
Antes de tomar qualquer providência para atender à vítima, chamar o serviço médico especializado e então avaliar o local do sinistro, pois a segurança do local é a etapa básica na prestação de primeiros socorros. É importante observar se existem perigos para o acidentado e para quem estiver prestando o socorro nas proximidades da ocorrência. Neste caso deve-se desligar a corrente elétrica; evite chamas, faíscas, fagulhas e choques elétricos. É fundamental que manter a vítima calma e ciente do que está ocorrendo no momento e controlar eventual hemorragia ou ferimentos. Procedimentos:
a) Avaliação em 10 segs.
b) Perigos iminentes que ameacem a segurança.
c) Mecanismo de lesão ou mal súbito.
d) Número de vítimas.
Procedimentos em ordem cronológica:
Manutenção dos sinais vitais (pulsação, respiração e temperatura);
Procedimentos básicos: Identificar ausência de movimentos torácicos e da respiração.
Deve-se seguir, rigorosamente os seguintes passos:
1- Vias aéreas, com controle de coluna cervical (colar cervical)
2- Respiração
3- Circulação
4 - Alterações neurológicas
1 - Desobstrução das vias aéreas: Se a vítima estiver impossibilitada de respirar, poderá morrer ou ter danos irreversíveis no cérebro.
2 - Verificar a respiração: aproxime-se para escutar a boca e o nariz do acidentado, verificando também os movimentos característicos de tórax e abdômen.
3 - Verificar a circulação: a tomada de pulsação, fornece importantes informações sobre a vítima. Se o pulso está fraco e a pele pálida, por exemplo, com os lábios arroxeados, pode ser sinal de estado de choque, se não houver pulso, provavelmente uma parada cardiorrespiratória.
4 - Verificar o estado de consciência: O primeiro cuidado que se deve ter com uma pessoa inconsciente, é desconfiar de fratura na coluna vertebral.
Se a vítima estiver consciente, converse com ela, pergunte se sente dores no pescoço ou na coluna, e se está sentindo as pernas e braços, para ver se há suspeita de fraturas na coluna. Estes quatro passos obrigatórios devem ser repetidos durante o atendimento de emergência, visando manter os sinais vitais da vítima. Se durante a avaliação primária, a vítima apresentar ausência de movimentos respiratórios ou de batimentos cardíacos, devemos proceder a recuperação destes sinais vitais imediatamente.
	
Quais seriam os limites de atuação do técnico em segurança do trabalho nessa prática?
 Solicitar imediatamente o desligamento da rede elétrica, para realizar aproximação e remoção do acidentado. Verificar se a vítima está consciente, mantê-la calma e ciente do que está acontecendo, acionar o socorro especializado o mais próximo possível do local e imediatamente, permanecer com a vítima estável, até a chegada do atendimento médico especializado.
O atendimento pré-hospitalar consiste na ida de uma equipe médica capacitada até o local em que a vítima se encontra. Esse deslocamento é feito mediante ligação para a Central de Atendimento. Após uma eficiente triagem, é definido o tipo adequado de ambulância e os profissionais mais capacitados para o caso em questão. Também são realizadas orientações para a pessoa que entrou em contato acompanhar a condição do paciente.
O serviço pré-hospitalar salva vidas e previne o agravamento no quadro de saúde das vítimas de diversas ocorrências, como traumas e mal súbito
O atendimento pré-hospitalar pode ser um atendimento conclusivo, a ser finalizado sem a necessidade de remoção para um hospital, ou os primeiros socorros para a preparação e estabilização do paciente. O APH pode envolver protocolos de reanimação cardiorrespiratória,técnicas de suporte básico ou avançado, cadeia de sobrevivência, curativos e o acompanhamento humanizado do paciente. Saiba mais sobre o serviço que é referência e já salvou muitas vidas.
	Cena 2 – Acidente com produto químico
	Como o acidente poderia ter sido evitado?
Primeiramente deve-se avaliar os riscos. O trabalhador deveria estar usando óculos de proteção para respingos no manuseio de produtos químicos e máscara para vapores e também não está manuseando o produto de forma adequada. Antes de utilizar qualquer produto químico deve-se ler atentamente o rotulo e seguir as recomendações de uso com segurança. Em caso de acidente devemos identificar o tipo de produto químico consultando a FISPQ que deve estar sempre disponível no local de trabalho.
A FISPQ é um documento para comunicação dos perigos relacionados aos produtos químicos.
A FISPQ é o meio de o fabricante do produto divulgar informações importantes sobre os perigos dos produtos químicos que fabrica e comercializa.
Para cada produto há uma ficha de informação bastante detalhada, com as seguintes informações:
· Identificação do produto;
· Medidas de segurança;
· Riscos ao fogo;
· Propriedades fisico-químicas;
· Informações ecotoxicológicas;
· Dados gerais.
De acordo com a FISPQ:
PRIMEIROS SOCORROS: CONTATO COM OS OLHOS: Lave os olhos imediatamente com grande quantidade de água por pelo menos 15 minutos mantendo as pálpebras abertas durante a lavagem. Procure cuidados médicos imediatamente. Leve esta FISPQ. PRIMEIROS SOCORROS: CONTATO COM A PELE: Lave a pele contaminada com grandes quantidades de água enquanto remove as roupas contaminadas. Lave as áreas afetadas com água e sabão. Se ocorrerem sintomas, procure orientação médica. Leve esta FISPQ. PRIMEIROS SOCORROS: INALAÇÃO: Leve a pessoa para um local com ar fresco. Restabeleça e mantenha respiração contínua. Se a respiração estiver difícil, administre oxigênio. Procure atenção médica imediatamente. Leve esta FISPQ. PRIMEIROS SOCORROS: INGESTÃO: Em caso de ingestão, não provoque vômito. Contate um médico ou centro de controle de intoxicações imediatamente para obter mais instruções. Nunca dê nada pela boca se a vítima estiver perdendo a consciência rapidamente, estiver inconsciente ou em convulsão. 
	Quais seriam a avaliação do cenário do acidente e os procedimentos em ordem cronológica corretos para o atendimento de primeiros socorros no atendimento pré-hospitalar? (Para este item, as orientações e as condutas também devem levar em consideração o produto causador do acidente [desengraxante alcalino]).
Acalmar e tranquilizar o acidentado, encaminhá-lo para lavar os olhos com água corrente em abundância por aproximadamente 15 minutos. Após a lavagem cobrir os olhos com gazes sem pressionar a área afetada e encaminhar o acidentado para o socorro médico especializado.
O atendimento pré-hospitalar consiste na ida de uma equipe médica capacitada até o local em que a vítima se encontra. Esse deslocamento é feito mediante ligação para a Central de Atendimento. Após uma eficiente triagem, é definido o tipo adequado de ambulância e os profissionais mais capacitados para o caso em questão. Também são realizadas orientações para a pessoa que entrou em contato acompanhar a condição do paciente.
O serviço pré-hospitalar salva vidas e previne o agravamento no quadro de saúde das vítimas de diversas ocorrências, como traumas e mal súbito
O atendimento pré-hospitalar pode ser um atendimento conclusivo, a ser finalizado sem a necessidade de remoção para um hospital, ou os primeiros socorros para a preparação e estabilização do paciente. O APH pode envolver protocolos de reanimação cardiorrespiratória, técnicas de suporte básico ou avançado, cadeia de sobrevivência, curativos e o acompanhamento humanizado do paciente. Saiba mais sobre o serviço que é referência e já salvou muitas vidas
Antes de tomar qualquer providência para atender à vítima é necessário que se avalie o local do sinistro, pois a segurança do local é a etapa básica na prestação de primeiros socorros.
a) Avaliação em 10 segs.
b) Perigos iminentes que ameacem a segurança.
c) Mecanismo de lesão ou mal súbito.
d) Número de vítimas.
Procedimentos em ordem cronológica:
Manutenção dos sinais vitais (pulsação, respiração e temperatura);
Procedimentos básicos: Identificar ausência de movimentos torácicos e da respiração.
Deve-se seguir, rigorosamente os seguintes passos:
1- Vias aéreas, com controle de coluna cervical (colar cervical)
2- Respiração
3- Circulação
4 - Alterações neurológicas