Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Calcificação distrófica em necrose caseosa (Internet) Definição: Quando sais (fosfatos, carbonatos e citratos) de cálcio (e também de ferro, magnésio e outros) são depositados em tecidos frouxos não osteóides, em órgãos parenquimatosos, na parede dos vasos, e em pleuras ou meninges, enrijecendo-os, dá-se o nome de calcificações. As calcificações patológicas podem ser classificadas em distróficas, idiopáticas e metastáticas. A calcificação distrófica ocorre quando não há suprimento sanguíneo suficiente, e tecidos necróticos e isquêmicos estão presentes. A calcificação distrófica é mais frequente que a metastática e ocorre de maneira mais localizada nos tecidos conjuntivos fibrosos hialinizados em lenta e prolongada degeneração. A calcificação distrófica ocorre também nas áreas de necroses antigas e não reabsorvidas, como na linfadenite caseosa da tuberculose. O intuito desta lâmina é mostrar, no corte de pulmão, um nódulo de origem tuberculosa, que sofreu necrose caseosa. O material necrótico sofreu calcificação, ou seja, impregnação por sais de cálcio, que dão macroscopicamente ao material consistência dura, cor branca e aspecto de giz. Como a calcificação ocorreu em tecido degenerado ou necrótico, é chamada calcificação distrófica. É o tipo principal de calcificação. Microscopicamente, o material calcificado tem tonalidade basófila, isto é arroxeada, porque mostra grande afinidade pela hematoxilina. Nisto, contrasta com a necrose caseosa não calcificada, que tem cor rósea (acidófila ou eosinófila). O nódulo parcialmente calcificado mostra ainda pigmento negro (antracose), que já estava no tecido pulmonar antes do processo tuberculoso. A cápsula fibrosa na periferia, constituída por colágeno e células inflamatórias crônicas, indica que o processo tuberculoso foi contido pelas defesas do organismo e está evoluindo para cura. Sobre a última imagem: Tecido fibroso denso: O tecido conjuntivo denso é formado pelos mesmos elementos encontrados no tecido conjuntivo frouxo, porém tem fibras mais espessas e mais numerosas, além de menor quantidade de células. (Internet) O tecido conjuntivo denso também referido como tecido conjuntivo fibroso possui como principal constituinte fibras colágenas, que são caracteristicamente brancas (a fresco) e formadas pela proteína colágeno, principalmente colágeno tipo I que as tornam-na muito resistentes. (Internet) Fibróticos: Os fibróticos são as células velhas, que já terminaram seu trabalho de fabricação dos fibroblastos. Os fibroblastos são as células mais comuns do tecido conjuntivo. (Internet)
Compartilhar