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Calcificacao distrofica em necrose caseosa 2

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Calcificação distrófica em necrose caseosa 
 
(Internet) 
Definição: Quando sais (fosfatos, carbonatos e citratos) de cálcio (e também de ferro, 
magnésio e outros) são depositados em tecidos frouxos não osteóides, em órgãos 
parenquimatosos, na parede dos vasos, e em pleuras ou meninges, enrijecendo-os, dá-se 
o nome de calcificações. 
As calcificações patológicas podem ser classificadas em distróficas, idiopáticas e 
metastáticas. A calcificação distrófica ocorre quando não há suprimento sanguíneo 
suficiente, e tecidos necróticos e isquêmicos estão presentes. 
A calcificação distrófica é mais frequente que a metastática e ocorre de maneira mais 
localizada nos tecidos conjuntivos fibrosos hialinizados em lenta e prolongada 
degeneração. 
A calcificação distrófica ocorre também nas áreas de necroses antigas e não reabsorvidas, 
como na linfadenite caseosa da tuberculose. 
 
 
O intuito desta lâmina é mostrar, no corte de pulmão, um nódulo de origem tuberculosa, 
que sofreu necrose caseosa. 
O material necrótico sofreu calcificação, ou seja, impregnação por sais de cálcio, que 
dão macroscopicamente ao material consistência dura, cor branca e aspecto de giz. Como 
a calcificação ocorreu em tecido degenerado ou necrótico, é chamada calcificação 
distrófica. É o tipo principal de calcificação. 
 
Microscopicamente, o material calcificado tem tonalidade basófila, isto é arroxeada, 
porque mostra grande afinidade pela hematoxilina. Nisto, contrasta com a necrose 
caseosa não calcificada, que tem cor rósea (acidófila ou eosinófila). 
O nódulo parcialmente calcificado mostra ainda pigmento negro (antracose), que já 
estava no tecido pulmonar antes do processo tuberculoso. 
A cápsula fibrosa na periferia, constituída por colágeno e células inflamatórias 
crônicas, indica que o processo tuberculoso foi contido pelas defesas do organismo e 
está evoluindo para cura. 
 
 
 
 
Sobre a última imagem: 
Tecido fibroso denso: O tecido conjuntivo denso é formado pelos mesmos elementos 
encontrados no tecido conjuntivo frouxo, porém tem fibras mais espessas e mais 
numerosas, além de menor quantidade de células. (Internet) 
O tecido conjuntivo denso também referido como tecido conjuntivo fibroso possui como 
principal constituinte fibras colágenas, que são caracteristicamente brancas (a fresco) e 
formadas pela proteína colágeno, principalmente colágeno tipo I que as tornam-na muito 
resistentes. (Internet) 
Fibróticos: Os fibróticos são as células velhas, que já terminaram seu trabalho de 
fabricação dos fibroblastos. Os fibroblastos são as células mais comuns do tecido 
conjuntivo. (Internet)

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