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NBR ISO 6892-2_2013 - Materiais Metálicos - Ensaio de Tração - Método de Ensaio a Temperatura Elevada

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Válida a partir de
 edição
ABNT NBR
ISO
NORMA
BRASILEIRA
© ISO 2011 - © ABNT 2013
ICS ISBN 978-85-07-
Número de referência 
21 páginas
6892-2
Primeira
11.10.2013
11.11.2013
Materiais metálicos — Ensaio de tração
Parte 2: Método de ensaio à temperatura elevada
Metallic materials — Tensile testing
Part 2: Method of test at elevated temperature
77.040.10 04519-9
ABNT NBR ISO 6892-2:2013
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© ISO 2011 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservadosii
ABNT NBR ISO 6892-2:2013
© ISO 2011
Todos os direitos reservados. A menos que especifi cado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser 
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfi lme, sem permissão por 
escrito da ABNT, único representante da ISO no território brasileiro.
© ABNT 2013
Todos os direitos reservados. A menos que especifi cado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser 
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfi lme, sem permissão por 
escrito da ABNT.
ABNT
Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: + 55 21 3974-2300
Fax: + 55 21 3974-2346
abnt@abnt.org.br
www.abnt.org.br
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ABNT NBR ISO 6892-2:2013
Sumário Página
Prefácio Nacional ...............................................................................................................................iv
Introdução ............................................................................................................................................v
1 Escopo ...............................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e defi nições ...........................................................................................................1
4 Símbolos e designações ...................................................................................................3
5 Princípio ..............................................................................................................................3
6 Corpo de prova ...................................................................................................................3
7 Determinação da área da seção transversal original (So) ..............................................3
8 Marcação do comprimento de medida original (Lo) ........................................................3
9 Aparelhagem .......................................................................................................................3
9.1 Sistema de medição de força ............................................................................................3
9.2 Extensômetro .....................................................................................................................4
9.3 Dispositivo de aquecimento ..............................................................................................4
9.3.1 Desvios de temperatura admitidos ...................................................................................4
9.3.2 Medição de temperatura ....................................................................................................4
9.3.3 Verifi cação do sistema de medição de temperatura .......................................................5
10 Condições de ensaio .........................................................................................................5
10.1 Ajuste do ponto de força zero ...........................................................................................5
10.2 Gripagem do corpo de prova, fi xação do extensômetro e aquecimento do corpo 
de prova, não necessariamente na sequência seguinte .................................................5
10.2.1 Método de gripagem ..........................................................................................................5
10.2.2 Fixação do extensômetro e estabelecimento do comprimento de medida original ....5
10.2.3 Aquecimento do corpo de prova .....................................................................................6
10.3 Taxa de ensaio baseada no controle da taxa de deformação (Método A) ....................6
10.3.1 Geral ....................................................................................................................................6
10.3.2 Taxa de deformação para a determinação da resistência ao escoamento superior 
(ReH) ou propriedades de resistência de prova (Rp e, se requerido, Rt) .........................7
10.3.3 Taxa de deformação para a determinação da resistência ao escoamento inferior 
(ReL) e da extensão percentual no ponto de escoamento (Ae), se requerido ...............7
10.3.4 Taxa de deformação para a determinação da resistência à tração (Rm), alongamento 
percentual após fratura (A), redução percentual de área (Z), e, se requerido, 
extensão total percentual na força máxima (Agt), extensão plástica percentual 
na força máxima (Ag) ..........................................................................................................7
10.4 Método de ensaio com faixas expandidas de taxas de deformação (Método B) .........8
10.4.1 Geral ....................................................................................................................................8
10.4.2 Taxa para a determinação das propriedades de resistência ao escoamento ou de 
resistência de prova ...........................................................................................................8
10.4.3 Taxa para a determinação da resistência à tração ..........................................................8
10.5 Escolha do método e taxas ...............................................................................................8
10.6 Documentação das condições de ensaio escolhidas ....................................................8
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ABNT NBR ISO 6892-2:2013
Tabelas
Tabela 1 – Símbolos e designações ..................................................................................................3
Tabela 2 – Desvios admitidos entre Ti e T e variações de temperatura admissíveis ao longo 
do corpo de prova ..............................................................................................................4
Tabela A.1 – Exemplo de corpo de prova a ser usado para chapas, tiras e produtos planos 
com espessura entre 0,1 mm e 3 mm .............................................................................13
Figuras
Figura 1 – Ilustração das taxas de deformação a serem utilizadas durante o ensaio de tração,
se ReH, ReL, Rp, Rm, A e Z forem determinados .............................................................10
Figura A.1 – Exemplo de corpo de prova a ser usado para chapas, tiras e produtos planos 
com espessura entre 0,1 mm e 3 mm .............................................................................12
Figura A.2 – Exemplo de um corpo de prova a ser usado para chapas, tiras e produtos 
planoscom espessuras iguais ou maiores que 3 mm .................................................13
Figura A.3 – Exemplo de um corpo de prova cilíndrico com extremidades de gripagem 
rosqueadas .......................................................................................................................14
Figura A.4 – Exemplo de corpo de prova cilíndrico com extremidades de gripagem 
rosqueadas e saliências de colarinho/fi os de navalha anulares .................................16
Figura B.1 – Curvas tensão-deformação à temperatura ambiente e taxas 
de deformação diferentes ................................................................................................19
Figura B.3 – Curvas tensão-deformação a uma dada taxa de deformação e temperaturas 
diferentes ..........................................................................................................................20
Figura B.2 – Curvas tensão-deformação a 850 °C e taxas de deformação diferentes ................19
Anexos
Anexo A (informativo) Adição aos Anexos B e D da ABNT NBR ISO 6892-1:2013 .......................12
A.1 Geral ..................................................................................................................................12
A.2 Corpos de prova para produtos fi nos: chapas, tiras e produtos planos com 
espessura entre 0,1 mm e 3 mm .....................................................................................12
A.3 Corpos de prova a serem usados para chapas e produtos planos com espessura 
igual ou maior que 3 mm .................................................................................................13
A.4 Corpos de prova a serem usados para arames, barras e seções com diâmetro 
ou espessura igual ou maior que 4 mm .........................................................................14
A.5 Exemplo de corpo de prova com saliências de colarinho/fi os de navalha 
anulares .............................................................................................................................16
Anexo B (informativo) Incerteza de medição ....................................................................................18
11 Determinação ou cálculo das propriedades ....................................................................9
12 Relatório de ensaio ............................................................................................................9
13 Incerteza de medição .........................................................................................................9
14 Figuras ..............................................................................................................................10
15 Anexos ..............................................................................................................................11
Bibliografi a .........................................................................................................................................21
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ABNT NBR ISO 6892-2:2013
Tabela A.2 – Exemplos de corpos de prova a serem usados para chapas e produtos planos 
com espessuras iguais ou maiores que 3 mm ..............................................................14
Tabela A.3 – Exemplos de corpos de prova cilíndricos com extremidades de gripagem 
rosqueadas .......................................................................................................................15
Tabela A.4 – Exemplos de corpos de prova cilíndricos com extremidades de gripagem 
rosqueadas e saliências de colarinho/fi os de navalha anulares .................................17
Tabela B.1 – Contribuintes de incerteza para os resultados de ensaio .......................................18
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ABNT NBR ISO 6892-2:2013
Prefácio Nacional
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas 
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos 
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são 
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, 
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. 
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que 
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser 
considerada responsável pela identifi cação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR ISO 6892-2 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos 
(ABNT/CB-04), pela Comissão de Estudo de Ensaios Mecânicos Estáticos (CE-04:005.15). O Projeto 
circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 07, de 15.07.2013 a 13.08.2013, com o número 
de Projeto 04:005.15-005/2.
Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à ISO 6892-2:2011, 
que foi elaborada pelo Technical Committee Mechanical Testing of Metals (ISO/TC 164), Subcommittee 
Uniaxial Testing (SC 1), conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005.
A ABNT NBR ISO 6892, sob o título geral “Materiais metálicos – Ensaio de tração”, tem previsão de 
conter as seguintes partes:
 — Parte 1: Método de ensaio à temperatura ambiente;
 — Parte 2: Método de ensaio à temperatura elevada.
As partes seguintes estão planejadas:
 — Parte 3: Método de ensaio à temperatura baixa;
 — Parte 4: Método de ensaio em hélio líquido.
O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte: 
Scope
This part of ISO 6892 specifi es a method of tensile testing of metallic materials at temperatures higher 
than room temperature.
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ABNT NBR ISO 6892-2:2013
Introdução
Nesta parte da ABNT NBR ISO 6892 são descritos dois métodos de velocidade de ensaio. O primeiro, 
o Método A, é baseado em taxas de deformação (incluindo a taxa de separação do travessão) com 
tolerâncias apertadas (± 20 %), ao passo que o segundo, o Método B, é baseado em faixas e tolerân-
cias de taxa de deformação. O Método A tem por objetivo minimizar a variação das taxas de ensaio 
no momento em que são determinados os parâmetros sensíveis à taxa de deformação e, também, 
minimizar a incerteza de medição dos resultados do ensaio.
A infl uência da velocidade de ensaio nas propriedades mecânicas, determinada pelo ensaio de tração, 
é normalmente maior em uma temperatura elevada que à temperatura ambiente.
Tradicionalmente, as propriedades mecânicas determinadas por ensaios de tração em temperaturas 
elevadas têm sido determinadas a uma taxa de deformação ou tensão menor do que à temperatura 
ambiente. Esta parte da ABNT NBR ISO 6892 recomenda o uso de taxas de deformação pequenas, 
mas, além disso, são permitidas taxas de deformação maiores para aplicações específi cas, como 
comparação com propriedades à temperatura ambiente na mesma taxa de deformação.
Na preparação desta parte da ABNT NBR ISO 6892, houve decisão, durante as discussões relativas à 
velocidadede ensaio, de se considerar a eliminação do método de taxa de tensão em revisões futuras.
AVISO Esta Norma exige a utilização de substâncias e/ou procedimentos que podem ser 
prejudiciais à saúde, se não forem tomadas medidas de segurança adequadas. Esta Norma não trata 
de quaisquer perigos para a saúde, segurança ou questões ambientais associados à sua utilização. 
É de responsabilidade do usuário desta Norma estabelecer práticas de saúde adequadas, 
segurança e práticas ambientalmente aceitáveis, e tomar as medidas adequadas para todas as 
regulamentações nacionais e internacionais. O cumprimento desta Norma em si não confere 
imunidade de obrigações legais.
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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR ISO 6892-2:2013
Materiais metálicos — Ensaio de tração
Parte 2: Método de ensaio à temperatura elevada
1 Escopo 
Esta parte da ABNT NBR ISO 6892 especifi ca um método de ensaio de tração de materiais metálicos 
a temperaturas mais altas que à temperatura ambiente.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se 
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR ISO 6892-1:2013, Materiais metálicos – Ensaio de tração – Parte 1: Método de ensaio 
à temperatura ambiente
ABNT NBR NM ISO 7500-1, Materiais metálicos – Calibração de máquinas de ensaio estático uniaxial –
Parte 1: Máquinas de ensaio de tração/compressão – Calibração do sistema de medição da força
ABNT NBR ISO 9513, Materiais metálicos – Calibração de sistemas extensométricos usados em 
ensaios uniaxiais
3 Termos e defi nições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e defi nições da ABNT NBR ISO 6892-1:2013, 
com as seguintes exceções e suplementos.
Em geral, todas as geometrias/dimensões do corpo de prova são baseadas em medições realizadas 
à temperatura ambiente. A exceção pode ser o comprimento de medida extensométrica (ver 3.3 
e 10.2.2).
NOTA As propriedades seguintes não são geralmente determinadas em temperatura elevada, a não ser 
que seja exigido por especifi cações pertinentes ou acordo:
 — resistência especifi cada permanente (Rr);
 — alongamento permanente percentual;
 — alongamento permanente percentual;
 — extensão do ponto de escoamento percentual (Ae);
 — extensão total percentual na força máxima (Agt);
 — extensão plástica percentual na força máxima (Ag);
 — extensão total percentual na fratura (At).
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ABNT NBR ISO 6892-2:2013
3.1 
comprimento de medida original
Lo
comprimento de medida, medido à temperatura ambiente antes do aquecimento do corpo de prova 
e antes da aplicação da força
3.2 
alongamento percentual após fratura
A
alongamento permanente à temperatura ambiente do comprimento de medida após fratura (Lu – Lo), 
expresso como uma porcentagem do comprimento de medida original (Lo)
NOTA Para detalhes adicionais, ver ABNT NBR ISO 6892-1:2013.
3.3 
comprimento de medida extensométrica
Le
comprimento dentro da porção paralela do corpo de prova utilizado para a medição da extensão por 
meio de um extensômetro
3.4 
extensão
aumento no comprimento de medida extensométrica (Le) em um dado momento durante o ensaio
3.5 
extensão percentual
extensão expressa como uma porcentagem do comprimento de medida extensométrica (Le)
3.6 
redução de área percentual
Z
alteração máxima na área da seção transversal que ocorreu durante o ensaio (So – Su), expressa 
como uma porcentagem da área da seção transversal original (So), onde So e Su são calculadas 
a partir das dimensões à temperatura ambiente
3.7 
tensão
R
força em qualquer momento durante o ensaio, dividida pela área da seção transversal original (So) 
do corpo de prova
NOTA Todas as tensões referidas nesta parte da ABNT NBR ISO 6892 são tensões de engenharia, 
calculadas utilizando a área da seção transversal do corpo de prova derivada das dimensões medidas 
à temperatura ambiente.
3.8 
tempo de encharque
ts
tempo decorrido para estabilizar a temperatura do corpo de prova antes do carregamento mecânico
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ABNT NBR ISO 6892-2:2013
4 Símbolos e designações
A ABNT NBR ISO 6892-1:2013, Tabela 1, fornece uma lista extensa de símbolos e suas designações 
relacionadas.
Os símbolos adicionais utilizados nesta parte da ABNT NBR ISO 6892 são dados na Tabela 1.
Tabela 1 – Símbolos e designações
Símbolo Unidade Designação
T °C
temperatura especifi cada ou temperatura nominal em que recomenda-se 
que o ensaio seja realizado
Ti °C
temperatura indicada ou temperatura medida na superfície do comprimento 
paralelo ao corpo de prova
ts min tempo de encharque
5 Princípio
O ensaio envolve a deformação de um corpo de prova através de força de tração para a determinação 
de uma ou mais propriedades mecânicas defi nidas na Seção 3.
O ensaio é realizado a uma temperatura maior que 35 °C, o que signifi ca temperaturas maiores que 
à temperatura ambiente especifi cada na ABNT NBR ISO 6892-1.
6 Corpo de prova
Para os requisitos relativos aos corpos de prova, ver a ABNT NBR ISO 6892-1:2013, Seção 6.
NOTA Exemplos adicionais de corpos de prova são dados no Anexo A.
7 Determinação da área da seção transversal original (So)
Para os requisitos relativos à determinação da área da seção transversal original, ver 
a ABNT NBR ISO 6892-1:2013, Seção 7.
NOTA Este parâmetro é calculado a partir de medições realizadas à temperatura ambiente.
8 Marcação do comprimento de medida original (Lo)
Para os requisitos relativos à marcação do comprimento de medida original, ver a ABNT NBR 6892-1:2013, 
Seção 8.
9 Aparelhagem
9.1 Sistema de medição de força
O sistema de medição de força da máquina de ensaio deve estar calibrado de acordo com 
a ABNT NBR ISO 7500-1, classe 1 ou melhor.
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9.2 Extensômetro
Para a determinação da resistência de prova (extensão plástica ou total), o extensômetro utilizado 
deve estar de acordo com a ABNT NBR ISO 9513, classe 1 ou melhor, na faixa pertinente. Para outras 
propriedades (com maior extensão), pode ser utilizado na faixa pertinente um extensômetro classe 2 
pela ABNT NBR ISO 9513.
O comprimento de medida extensométrica não pode ser menor que 10 mm e deve corresponder 
à porção central do comprimento paralelo.
Qualquer parte do extensômetro que se projete além do forno deve ser projetada ou protegida 
de correntes de ar, de modo que fl utuações nà temperatura ambiente tenham apenas efeito mínimo 
nasleituras. É aconselhável a manutenção de estabilidade térmica razoável da temperatura e da velo-
cidade do ar ao redor da máquina de ensaio.
9.3 Dispositivo de aquecimento
9.3.1 Desvios de temperatura admitidos
O dispositivo de aquecimento para o corpo de prova deve ser tal que o corpo de prova possa ser 
aquecido à temperatura especifi cada T.
As temperaturas indicadas Ti são as temperaturas medidas na superfície do comprimento paralelo 
do corpo de prova, com correções aplicadas para quaisquer erros sistemáticos conhecidos, mas sem 
consideração da incerteza do equipamento de medição da temperatura.
Os desvios admitidos entre a temperatura especifi cada T e as temperaturas indicadas Ti, e a variação 
de temperatura admissível máxima ao longo do corpo de prova, são dados na Tabela 2.
Para temperaturas especifi cadas maiores que 1 100 °C, os desvios admitidos devem ser defi nidos por 
meio de acordo prévio entre as partes envolvidas.
Tabela 2 – Desvios admitidos entre Ti e T e variações de temperatura admissíveis ao longo 
do corpo de prova
Temperatura 
especifi cada T
°C
Desvio admitido entre Ti e T
°C
Variação de temperatura 
admissível máxima ao 
longo do corpo de prova
°C
T ≤ 600 ± 3 3
600 < T ≤ 800 ± 4 4
800 < T ≤ 1 000 ± 5 5
1 000 < T ≤ 1 100 ± 6 6
9.3.2 Medição de temperatura
Quando o comprimento de medida é menor que 50 mm, um sensor de temperatura deve medir 
a temperatura em cada extremidade do comprimento paralelo diretamente. Quando o comprimento 
de medida é igual ou maior que 50 mm, um terceiro sensor de temperatura deve medir próximo 
ao centro do comprimento paralelo.
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Este número pode ser reduzido se o arranjo geral do forno e do corpo de prova for tal que, a partir 
da experiência, sabe-se que a variação na temperatura do corpo de prova não excede o desvio 
admitido especifi cado em 9.3.1. Contudo, ao menos um sensor deve estar medindo a temperatura 
do corpo de prova diretamente.
As junções do sensor de temperatura devem fazer contato térmico com a superfície do corpo de prova 
e estar convenientemente abrigadas da radiação direta da parede do forno.
9.3.3 Verifi cação do sistema de medição de temperatura
O sistema de medição de temperatura deve ter uma resolução igual ou melhor que 1 °C e uma 
exatidão de ± 0,004 T °C ou ± 2 °C, o que for maior.
NOTA O sistema de medição de temperatura inclui todos os componentes da cadeia de medição (sensor, 
cabos, dispositivo indicador e junção de referência).
Todos os componentes do sistema de medição de temperatura devem ser verifi cados e calibrados 
sobre a faixa de trabalho em intervalos que não excedam um ano. Os erros devem ser registrados no 
relatório de verifi cação. Os componentes do sistema de medição de temperatura devem ser verifi ca-
dos por métodos rastreáveis à unidade internacional (unidade SI) de temperatura.
10 Condições de ensaio
10.1 Ajuste do ponto de força zero
Antes que o corpo de prova seja colocado nas garras de gripagem, o sistema de medição de força 
deve ser ajustado a zero depois da montagem do equipamento de ensaio. Assim que o ponto de força 
zero for ajustado, o sistema de medição de força não pode ser alterado de jeito algum durante o ensaio.
NOTA O uso deste método assegura que o peso do sistema de gripagem seja compensado na medição 
de força e que qualquer força resultante da operação de travamento não afete o ponto de força zero.
10.2 Gripagem do corpo de prova, fi xação do extensômetro e aquecimento do corpo de 
prova, não necessariamente na sequência seguinte
10.2.1 Método de gripagem
Para os requisitos relativos ao método de gripagem, ver ABNT NBR ISO 6892-1:2013, 10.2.
10.2.2 Fixação do extensômetro e estabelecimento do comprimento de medida original
10.2.2.1 Geral
Na prática são utilizados métodos diferentes para estabelecer o comprimento de medida original 
do extensômetro. Isto pode levar a pequenas diferenças nos resultados do ensaio. Convém que 
o método utilizado seja documentado no relatório de ensaio.
10.2.2.2 Le baseado nà temperatura ambiente (Método 1)
O extensômetro é ajustado no corpo de prova à temperatura ambiente, com comprimento de medida 
original nominal. A extensão é medida à temperatura do ensaio e a extensão percentual é calculada 
com o comprimento de medida original à temperatura ambiente.
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A extensão térmica não é considerada.
10.2.2.3 Le baseado na temperatura do ensaio (Método 2)
Este Le inclui a extensão térmica do corpo de prova.
10.2.2.3.1 Le nominal na temperatura do ensaio (Método 2 a)
Antes do carregamento mecânico, o extensômetro é ajustado no corpo de prova à temperatura 
do ensaio, com comprimento de medida original nominal.
10.2.2.3.2 Le reduzido à temperatura ambiente (Método 2 b)
Um extensômetro com comprimento de medida original reduzido é ajustado no corpo de prova à tem-
peratura ambiente, de modo que, à temperatura do ensaio, seja alcançado o comprimento de medida 
original nominal.
Para o cálculo da porcentagem da extensão, é utilizado o comprimento de medida original nominal.
10.2.2.3.3 Le corrigido na temperatura do ensaio (Método 2 c)
O extensômetro é ajustado no corpo de prova à temperatura ambiente, com o comprimento de medida 
original nominal. 
Para o cálculo da porcentagem da extensão, é utilizado o comprimento de medida original nominal 
corrigido na temperatura do ensaio (comprimento de medida original à temperatura ambiente e expan-
são térmica).
10.2.3 Aquecimento do corpo de prova
O corpo de prova deve ser aquecido à temperatura especifi cada T e deve ser mantido àquela tempe-
ratura por pelo menos 10 min antes do carregamento (tempo de encharque). O carregamento só deve 
ser iniciado depois que a saída do extensômetro estiver estabilizada.
NOTA Muito frequentemente, tempos maiores podem ser requeridos para levar a seção transversal do 
material até a temperatura especifi cada.
Durante o aquecimento, a temperatura do corpo de prova não pode exceder a temperatura especifi cada 
com as suas tolerâncias, salvo acordo especial entre as partes envolvidas.
10.3 Taxa de ensaio baseada no controle da taxa de deformação (Método A)
10.3.1 Geral
Este método destina-se a minimizar a variação da taxa de ensaio no momento em que os parâmetros 
sensíveis à taxa de deformação são determinados e para minimizar a incerteza de medição dos 
resultados do ensaio.
Para requisitos adicionais relativos à taxa de ensaio com base no controle da taxa de deformação 
(Método A), ver ABNT NBR ISO 6892-1:2013, 10.3.1.
Não é sempre o caso que todas as propriedades do ensaio de tração à temperatura ambiente serão 
determinados em temperatura elevada. Por isso, apenas serão utilizados os taxas/modos apropriados 
do ensaio para as propriedades a serem determinadas (ver Figura 1).
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10.3.2 Taxa de deformação para a determinação da resistência ao escoamento superior (ReH) 
ou propriedades de resistência de prova (Rp e, se requerido, Rt)
Para requisitos adicionais relativos à taxa de deformação para a determinaçãoda resistência ao 
escoamento superior (ReH) ou propriedades de resistência de prova (Rp e, se requerido, Rt), ver 
ABNT NBR ISO 6892-1:2013, 10.3.2, mas observar a faixa especifi cada a seguir:
Faixa 1: �eLe = 0,000 07 s–1 (igual a 0,004 2 min–1), com tolerância relativa de ± 20 % (recomendado, 
salvo se especifi cado de outra maneira);
Faixa 2: �eLe = 0,000 25 s–1 (igual a 0,015 min–1), com tolerância relativa de ± 20 %.
(Ver também a Figura 1)
10.3.3 Taxa de deformação para a determinação da resistência ao escoamento inferior (ReL) 
e da extensão percentual no ponto de escoamento (Ae), se requerido
Para requisitos adicionais relativos à taxa de deformação para a determinação da resistência 
ao escoamento inferior (ReL) e da extensão percentual no ponto de escoamento (Ae), se requerido, ver 
ABNT NBR ISO 6892-1:2013, 10.3.3, mas observar a faixa especifi cada a seguir:
Faixa 1: �eLc = 0,000 07 s–1 (igual a 0,0042 min–1), com tolerância relativa de ± 20 % (recomendado, 
salvo se especifi cado de outra maneira);
Faixa 2: �eLc = 0,000 25 s–1 (igual a 0,015 min–1), com tolerância relativa de ± 20 %.
(Ver também a Figura 1)
Recomendado: controle do travessão.
10.3.4 Taxa de deformação para a determinação da resistência à tração (Rm), alongamento 
percentual após fratura (A), redução percentual de área (Z ), e, se requerido, extensão total 
percentual na força máxima (Agt), extensão plástica percentual na força máxima (Ag)
Para requisitos adicionais relativos à taxa de deformação para a determinação da resistência à tração 
(Rm), alongamento percentual após fratura (A), redução percentual de área (Z ) e, se requerido, 
extensão total percentual na força máxima (Agt), extensão plástica percentual na força máxima (Ag), 
ver ABNT NBR ISO 6892-1:2013, 10.3.4, mas observar a faixa especifi cada a seguir:
Faixa 1: �eLc = 0,000 07 s–1 (igual a 0,004 2 min–1), com tolerância relativa de ± 20 %;
Faixa 2: �eLc = 0,000 25 s–1 (igual a 0,015 min–1), com tolerância relativa de ± 20 %;
Faixa 3: �eLc = 0,001 4 s–1 (igual a 0,084 min–1), com tolerância relativa de ± 20 % (recomendado, 
salvo se especifi cado de outra maneira);
Faixa 4: �eLc = 0,006 7 s–1 (igual a 0,4 min–1), com tolerância relativa de ± 20 %.
(Ver também a Figura 1)
Recomendado: controle do travessão.
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Se o propósito do ensaio de tração for apenas determinar a resistência à tração, então uma taxa de 
deformação estimada sobre o comprimento paralelo do corpo de prova, relativa à faixa 3, pode ser 
aplicada ao longo de todo o ensaio.
10.4 Método de ensaio com faixas expandidas de taxas de deformação (Método B)
10.4.1 Geral
Este método é baseado em faixas convencionais de taxas de deformação.
Convém que seja levado em consideração que a sensibilidade à taxa de deformação de metais pode 
ser maior em temperatura elevada do que à temperatura ambiente. A taxa do ensaio, mesmo dentro 
da faixa especifi cada, pode infl uenciar os valores das propriedades a serem determinadas.
10.4.2 Taxa para a determinação das propriedades de resistência ao escoamento ou de resis-
tência de prova
Isto trata das resistências ao escoamento superior e inferior e da extensão não proporcional da resis-
tência de prova.
A taxa de deformação do comprimento paralelo do corpo de prova, desde o início do ensaio até a resis-
tência ao escoamento, deve estar entre 0,000 016 7 –1 e 0,000 083 3 s–1 (0,001 min–1 e 0,005 min–1). 
Quando um sistema de ensaio é incapaz de mostrar a taxa de deformação, a taxa de tensão deve ser 
ajustada de modo que seja mantida uma taxa de deformação menor que 0,000 05 s–1 (0,003 min–1) 
ao longo de toda a faixa elástica. Em nenhuma hipótese a taxa de tensão na faixa elástica deve 
exceder 5 MPa s–1 (300 MPa min–1).
10.4.3 Taxa para a determinação da resistência à tração
Se apenas a resistência à tração for para ser determinada, a taxa de deformação deve ser entre 
0,000 33 s–1 e 0,003 3 s–1 (0,02 min–1 e 0,20 min–1).
Se uma resistência ao escoamento também for determinada no mesmo ensaio, a mudança na taxa de 
ensaio requerida em 10.4.2 para a taxa defi nida acima deve ser suave e evitar qualquer excesso (ver 
ABNT NBR ISO 6892-1:2009, Figura 10).
10.5 Escolha do método e taxas
A não ser que acordado de maneira diferente, a escolha do método (A ou B) e das taxas de ensaio 
fi ca a critério do produtor ou do laboratório de ensaio designado pelo produtor, contanto que estes 
atendam aos requisitos desta parte da ABNT NBR ISO 6892.
10.6 Documentação das condições de ensaio escolhidas
A fi m de reportar o modo de controle do ensaio e as taxas de ensaio em uma forma resumida, o sis-
tema de abreviação seguinte pode ser utilizado:
ABNT NBR ISO 6892-2 Annn, ou ABNT NBR ISO 6892-2 Bn
onde “A” defi ne o uso do Método A (controle da taxa de deformação) e “B” o uso do Método B (faixas 
de taxa de deformação expandidas). As letras “nnn” representam uma série de até 3 caracteres que 
se referem às taxas utilizadas durante cada fase do ensaio, como defi nido na Figura 1, e “n” pode ser 
adicionado indicando as taxas de deformação (em s–1) selecionadas.
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ABNT NBR ISO 6892-2:2013
EXEMPLO 1 A ABNT NBR ISO 6892-2 A113 defi ne um ensaio baseado no controle da taxa de deformação, 
utilizando as faixas 1, 1 e 3.
EXEMPLO 2 A ABNT NBR ISO 6892-2 B defi ne um ensaio baseado nas faixas de taxa de deformação 
expandidas ou na taxa de tensão, respectivamente, de acordo com 10.4.2.
11 Determinação ou cálculo das propriedades
Esta etapa é realizada de acordo com a ABNT NBR ISO 6892-1.
12 Relatório de ensaio
O relatório de ensaio deve conter no mínimo as seguintes informações, salvo acordo em contrário das 
partes interessadas:
 a) referência a esta parte da ABNT NBR ISO 6892 estendida com as informações das condições 
de ensaio especifi cadas em 10.6, por exemplo, ABNT NBR ISO 6892-2 A113;
 b) identifi cação do corpo de prova;
 c) material especifi cado, se conhecido;
 d) tipo de corpo de prova;
 e) localização e direção de amostragem dos corpos de prova, se conhecidas; 
 f) modos de controle do ensaio e taxas de ensaio ou faixas de taxas de ensaio, respectivamente (ver 
10.6), se diferente dos métodos recomendados e valores fornecidos em 10.3 e 10.4;
 g) tempo de encharque;
 h) temperatura do ensaio;
 i) método para estabelecer o comprimento de medida extensométrica Le;
 j) resultados do ensaio.
Convém que os resultados sejam arredondados com as precisões seguintes (de acordo com 
a ABNT NBR ISO 80000-1) ou melhores, se não estiverem especifi cadas em normas de produtos:
 — valores de resistência, em megapascals, para o número inteiro mais próximo;
 — valores de extensão percentual no ponto de escoamento, Ae, até 0,1 %;
 — todos os outros valores de alongamento percentual até 0,5 %;
 — redução de área percentual, Z, até 1 %.
13 Incerteza de medição
Para os requisitos referentes à incerteza de medição, ver a ABNT NBR ISO 6892-1:2013, Seção 23 
e Anexo B desta parte da ABNT NBR ISO 6892.
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ABNT NBR ISO 6892-2:2013
14 Figuras
As Figuras 1 a 8 e 10 a 15 daABNT NBR ISO 6892-1:2013 permanecem válidas; a Figura 9 da 
ABNT NBR ISO 6892-1:2013 foi substituída pela fi gura a seguir.
e
.
(s )-1
10-2
10 -3
10
10
-4
-5
4
3ª
2
1ª 1
t ec t c
ReH ReL Rm
A
Z
t
e
.
(s )-1
10-2
10-3
10-4
10-5
tel t f t
R eh
R p
R m
A
z
 a)Método A b) Método B
Legenda
�e taxa de deformação
t progresso do tempo do ensaio de tração
tc tempo de controle do travessão
tec tempo de controle do extensômetro ou tempo de controle do travessão
tel variação de tempo (comportamento elástico) para a determinação dos parâmetros listados (ver 
 ABNT NBR ISO 6892-1:2013, Tabela 1, para designações)
tf variação de tempo (geralmente até a fratura) para a determinação dos parâmetros listados (ver 
 ABNT NBR ISO 6892-1:2013, Tabela 1, para designações)
1 Faixa 1: �e = 0,000 07 s–1 (0,004 2 min–1), com tolerância relativa de ± 20 %
2 Faixa 2: �e = 0,000 25 s–1 (0,015 min–1), com tolerância relativa de ± 20 %
3 Faixa 3: �e = 0,001 4 s–1 (0,084 min–1), com tolerância relativa de ± 2 0 %
4 Faixa 4: �e = 0,006 7 s–1 (0,4 min–1), com tolerância relativa de ± 20 %
a Recomendado.
Figura 1 – Ilustração das taxas de deformação a serem utilizadas durante o ensaio de tração,
se ReH, ReL, Rp, Rm, A e Z forem determinados
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15 Anexos
Os anexos seguintes da ABNT NBR ISO 6892-1:2013 permanecem válidos:
 — Anexo A: Recomendações referentes ao uso de máquinas de ensaio de tração controladas por 
computador;
 — Anexo B: Tipos de corpos de prova a serem utilizados em produtos fi nos: chapas, tiras e produtos 
planos com espessura entre 0,1 mm e 3 mm;
 — Anexo C: Tipos de corpos de prova a serem utilizados em fi os, barras e seções com diâmetro ou 
espessura menor que 4 mm;
 — Anexo D: Tipos de corpos de prova a serem utilizados em chapas e produtos planos de espessura 
igual ou maior que 3 mm, e fi os, barras e seções de diâmetro ou espessura igual ou maior que 
4 mm;
 — Exceção: sem a Tabela D.2;
 — Anexo E: Tipos de corpos de prova a serem utilizados em tubos;
 — Anexo F: Estimativa da taxa de separação do travessão em função da conformidade da máquina 
de ensaio.
O Anexo A desta parte da ABNT NBR ISO 6892 fornece informações adicionais acerca das geometrias 
dos corpos de prova e métodos possíveis para a gripagem dos corpos de prova.
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Anexo A
(informativo)
Adição aos Anexos B e D da ABNT NBR ISO 6892-1:2013
A.1 Geral
Em geral, todas as geometrias de corpos de prova que estejam em conformidade com as especifi cações 
fornecidas nos Anexos B a E da ABNT NBR ISO 6892-1:2013 podem ser utilizadas. Nos itens seguintes, 
são fornecidos alguns exemplos com informações detalhadas sobre as geometrias de corpos de prova.
A.2 Corpos de prova para produtos fi nos: chapas, tiras e produtos planos com 
espessura entre 0,1 mm e 3 mm
Na prática, estão disponíveis diferentes sistemas de gripagem, por exemplo, apertos em cunha, 
apertos paralelos, apertos em ombro etc. Em altas temperaturas (T > 250 °C), a gripagem por fricção 
(apertos em cunha, apertos paralelos) pode ser muito problemática. Entretanto, os corpos de prova 
são frequentemente gripados com um parafuso ou nos ombros (ajuste de forma), como aquele na 
Figura A.1.
Se o corpo de prova for gripado nos ombros (ajuste de forma), não é necessário um furo. Recomenda-se 
que a tolerância do raio seja ± 0,1 mm.
NOTA É boa prática reforçar o material em torno dos furos, de modo a evitar o rompimento do furo ou a 
defl exão localizada.
∅ D
C
J
L t
Lc
Lo
b o
αo
E
B
αo espessura original Lo comprimento de medida original (Lo = 50 mm)
bo largura original do comprimento paralelo Lc comprimento paralelo (Lc ≥ Lo + bo)
r raio de transição Lt comprimento total do corpo de prova
B largura das extremidades gripadas D diâmetro do furo
C comprimento das extremidades gripadas E distância da extremidade do corpo de prova até o furo
Figura A.1 – Exemplo de corpo de prova a ser usado para chapas, tiras e produtos planos 
com espessura entre 0,1 mm e 3 mm
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Tabela A.1 – Exemplo de corpo de prova a ser usado para chapas, tiras e produtos planos 
com espessura entre 0,1 mm e 3 mm
Dimensões em milímetros
αo bo Lo r B C D E Lc Lt
≥ ≤ mín. mín.a
0,1 3,0 12,5 50 25 35 50 15 17 62,5 205
a O valor mínimo só é sufi ciente quando o comprimento paralelo Lc é o valor mínimo.
A.3 Corpos de prova a serem usados para chapas e produtos planos com 
espessura igual ou maior que 3 mm
Na prática, estão disponíveis diferentes sistemas de gripagem, por exemplo, apertos em cunha, 
apertos paralelos, apertos em ombro etc. Em altas temperaturas (T > 250 °C), a gripagem por fricção 
(apertos em cunha, apertos paralelos) pode ser muito problemática. Entretanto, os corpos de prova 
são frequentemente gripados com um parafuso ou nos ombros (ajuste de forma), como aquele na 
Figura A.2.
Se o corpo de prova for gripado nos ombros (ajuste de forma), não é necessário um furo. Recomenda-se 
que a tolerância do raio seja ± 0,1 mm.
∅ D
C
J
L t
Lc
Lo
b o
αo
E
B
αo espessura original Lo comprimento de medida original (Lo = 5,65√So)
bo largura original do comprimento paralelo Lc comprimento paralelo (Lc ≥ Lo + 1,5√So)
r raio de transição Lt comprimento total do corpo de prova
B largura das extremidades gripadas D diâmetro do furo
C comprimento das extremidades gripadas E distância da extremidade do corpo de prova até o furo
Figura A.2 – Exemplo de um corpo de prova a ser usado para chapas, tiras e produtos 
planos com espessuras iguais ou maiores que 3 mm
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Tabela A.2 – Exemplos de corpos de prova a serem usados para chapas e produtos planos 
com espessuras iguais ou maiores que 3 mm
 Dimensões em milímetros
αo bo Lo r B C D E Lc Lt
≥ ≤ mín. mín.a
3 3,5
12,5
35
25 35 50 15 17
48 190
3,5 4,5 40 54 196
4,5 5,7 45 61 203
5,7 6,9 50 67 209
6,9 8,3 55 73 215
a O valor mínimo só é sufi ciente quando o comprimento paralelo Lc é o valor mínimo.
A.4 Corpos de prova a serem usados para arames, barras e seções com 
diâmetro ou espessura igual ou maior que 4 mm
Para estes materiais, extremidades de gripagem rosqueadas são utilizadas frequentemente (ver Figura A.3 
e Tabela A.3).
Rz 6,3
h hLo
o
Lc
L t
∅
 d
1
∅
 d
r
do diâmetro original do comprimento paralelo Lo comprimento de medida original (Lo = 5do)
d1 rosca ISO métrica Lc comprimento paralelo (Lc ≥ Lo + do)
r raio de transição Lt comprimento total do corpo de prova
h comprimento das extremidades gripadas
Figura A.3 – Exemplo de um corpo de prova cilíndrico com extremidades de gripagem 
rosqueadas
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Tabela A.3 – Exemplos de corpos de prova cilíndricos com extremidades de gripagem 
rosqueadas
Dimensões em milímetros
do Lo d1 r h Lc Lt
mín. mín. mín. mín.a
4 20 M6 3 6 24 41
5 25 M8 4 7 30 51
6 30 M10 5 8 36 60
8 40 M12 6 10 48 77
10 50 M16 8 12 60 97
12 60 M18 9 15 72 116
14 70 M20 11 17 84 134
16 80 M24 12 20 96 154
18 90 M27 14 22 108 173
20 100 M30 15 24 120 191
25 125 M33 20 30 150 234
a O valor mínimo só é sufi ciente quando o raio de transição r, o compri-
mento das extremidades de gripagem h e o comprimento paralelo Lc são 
valores mínimos.
Corpos de prova grandes podem causar um gradiente de temperatura inválido, dependendo do dis-
positivo de aquecimento. Em tais casos, recomenda-se o uso de geometrias menores de corpos 
de prova.
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A.5 Exemplo de corpo de prova com saliências de colarinho/fi os de navalha 
anulares
Rz 6,3
h h
r
o
∅
 d
o
∅
 d
2
∅
 d
3
∅
 d
4
∅
 d
1
∅
 d
Lo
Lc
L t
A
A
r
2
NOTA Para as diferentes partes do detalhe A, os valores almejados são os seguintes:
 d2 = do + 0,2
 d3 = do + 1,8
 d4 = do + 2,0
 r2 = 0,5
 Θ = 90°
Figura A.4 – Exemplo de corpo de prova cilíndrico com extremidades de gripagem 
rosqueadas e saliências de colarinho/fi os de navalha anulares
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Tabela A.4 – Exemplos de corpos de prova cilíndricos com extremidades de gripagem 
rosqueadas e saliências de colarinho/fi os de navalha anulares
Dimensões em milímetros
do Lo d1a r h Lc Lt
mín. b mín. mín.c
6 30 M10 4,5 8 5,5 do a 7,5 do 57
8 40 M12 6 10 5,5 do a 7,5 do 73
10 50 M16 7,5 12 5,5 do a 7,5 do 91
12 60 M18 9 15 5,5 do a 7,5 do 110
a Número mínimo de rosca ISO métrica.
b Valor mínimo de acordo com a ABNT NBR ISO 6892-1:2013.
c O valor mínimo só é sufi ciente quando o raio de transição r e o comprimento das extremidades 
de gripagem h são valores mínimos e o comprimento paralelo Lc é igual a 5,5 do.
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Anexo B
(informativo)
Incerteza de medição
Ver a ABNT NBR ISO 6892-1:2013, Anexo J, e as seguintes informações ao estimar a incerteza de 
medição de resultados de ensaio.
A Tabela B.1 é uma reprodução da ABNT NBR ISO 6892-1:2013, Tabela J.1, com a adição dos compo-
nentes de temperatura e taxa de deformação. Descobriu-se que as variações na temperatura e na taxa 
de deformação têm um maior efeito potencial nos resultados de ensaio em temperaturas elevadas 
do que efeitos comparáveis à temperatura ambiente. Portanto, convém que os componentes de incer-
teza relativos às variações de temperatura e de taxa de deformação sejam considerados ao estimar 
a incerteza de medição de resultados de ensaio. Como mostrado na Tabela B.1, a temperatura e a taxa 
de deformação podem afetar os resultados de todos os parâmetros de material listados.
Tabela B.1 – Contribuintes de incerteza para os resultados de ensaio
Parâmetro
Resultados de ensaio
ReH ReL Rm Rp A Z
Força X X X X – –
Extensão – – – X X –
Comprimento de medida – – – X X –
So X X X X – X
Su – – – – – X
Temperatura X X X X X X
Taxa de deformação X X X X X X
NOTA
X relevante
— não relevante
Para determinar a incerteza dos resultados de ensaio listados na Tabela B.1, a contribuição para a incerteza 
relacionada com o equipamento de ensaio pode ser derivada a partir dos certifi cados de calibração para 
os dispositivos utilizados para a determinação dos resultados de ensaio (ver ABNT NBR ISO 6892-1:2013, 
J.3). Entretanto, a incerteza dos resultados de ensaio infl uenciados pelas variações de temperatura e de 
taxa de deformação deve ser determinada experimentalmente, uma vez que estes valores de incerteza 
são altamente dependentes do material. Por esta razão, neste momento não é possível atribuir valores 
previsíveis para os componentes de temperatura e de taxa de deformação a serem utilizados em um 
exemplo. As Figuras B.1 e B.2 mostram exemplos dos possíveis efeitos de taxas de deformação diferentes 
em curvas tensão-deformação em duas temperaturas de ensaio diferentes para uma liga particular.
Ver a ABNT NBR ISO 6892-1:2013, Anexo J, para exemplos de como os componentes de incerteza 
são determinados, aritmeticamente combinados e representados para uma estimação da incerteza 
de medição expandida total dos resultados de ensaio.
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1
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2
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3
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4
e
.
5
Legenda
1 taxa de deformação
R tensão, MPa
e extensão percentual (deformação), %
Figura B.1 – Curvas tensão-deformação à temperatura ambiente e taxas 
de deformação diferentes
A Figura B.1 mostra que, para taxas de deformação diferentes à temperatura ambiente, há relativamente 
pouca diferença na resposta do material ( �e1 > �e2 > �e3 > �e4 > �e5).
R
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1
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.
2
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.
3
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.
4
e
.
5
Legenda
1 taxa de deformação
R tensão, MPa
e extensão percentual (deformação), %
Figura B.2 – Curvas tensão-deformação a 850 °C e taxas de deformação diferentes
A Figura B.2 mostra que, para taxas de deformação diferentes em temperatura elevadas, há grandes 
diferenças na resposta do material ( �e1 > �e2 > �e3 > �e4 > �e5).
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2
T
T
1
2
T3
T4
T5
Legenda
2 temperatura
R tensão, MPa
e extensão percentual (deformação), %
Figura B.3 – Curvas tensão-deformação a uma dada taxa de deformação e temperaturas 
diferentes
A Figura B.3 mostra que, para uma dada taxa de deformação e temperaturas diferentes, há grandes 
diferenças na resposta do material (T1 < T2 < T3 < T4 < T5).
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Bibliografi a
[1] ISO 377, Steel and steel products – Location and preparation of samples and test pieces for 
mechanical testing
[2] ISO 2142, Wrought aluminium, magnesium and their alloys – Selection of specimens and test 
pieces for mechanical testing
[3] ISO 2566-1, Steel – Conversion of elongation values – Part 1: Carbon and low alloy steels
[4] ISO 2566-2, Steel– Conversion of elongation values – Part 2: Austenitic steels
[5] ABNT NBR ISO 80000-1, Grandezas e unidades – Parte 1: Generalidades
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