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ICS ISBN 978-85-07- Número de referência 70 páginas NORMA BRASILEIRA ABNT NBR ISO © ISO 2009 - © ABNT 2013 edição Versão corrigida 2 17.09.2018 6892-1 Primeira 04.04.2013 Materiais metálicos — Ensaio de Tração Parte 1: Método de ensaio à temperatura ambiente Metallic materials — Tensile testing Part 1: Method of test at room temperature 77.040.10 04168-9 ABNT NBR ISO 6892-2:2013 D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 2: 28 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:02:28, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservadosii ABNT NBR ISO 6892-1:2013 © ISO 2009 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT, único representante da ISO no território brasileiro. © ABNT 2013 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT. ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 3974-2346 abnt@abnt.org.br www.abnt.org.br D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 2: 28 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:02:28, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados iii ABNT NBR ISO 6892-1:2013 Sumário Página Prefácio Nacional ...............................................................................................................................iv Introdução ............................................................................................................................................v 1 Escopo ................................................................................................................................1 2 Referências normativas .....................................................................................................1 3 Termos e definições ...........................................................................................................1 4 Símbolos e suas designações ..........................................................................................6 5 Princípio ..............................................................................................................................8 6 Corpo de prova ...................................................................................................................9 6.1 Forma e dimensões ............................................................................................................9 6.1.1 Geral ....................................................................................................................................9 6.1.2 Corpos de prova usinados ................................................................................................9 6.1.3 Corpos de prova não-usinados .......................................................................................10 6.2 Tipos ..................................................................................................................................10 6.3 Preparação dos corpos de prova ....................................................................................10 7 Determinação da área da seção transversal inicial ......................................................10 8 Marcação do comprimento de medida inicial ................................................................11 9 Exatidão do instrumento de ensaio ................................................................................11 10 Condições de ensaio .......................................................................................................11 10.1 Determinação do ponto de força zero ............................................................................11 10.2 Método de fixação ............................................................................................................12 10.3 Velocidade de ensaio baseada no controle da taxa de deformação (método A) .......12 10.3.1 Geral ..................................................................................................................................12 10.3.2 Taxa de deformação para a determinação da resistência ao escoamento superior, ReH, ou das propriedades de resistência de prova, Rp, e Rt ........................................13 10.3.3 Taxa de deformação para a determinação da resistência ao escoamento inferior, ReL, e da extensão percentual no ponto de escoamento, Ae .......................................13 10.3.4 Taxa de deformação para a determinação da resistência à tração, Rm, alongamento percentual após fratura, A, extensão total percentual na força máxima, Agt, extensão plástica percentual na força máxima, Ag, e redução percentual de área, Z ................14 10.4 Velocidade de ensaio baseada na taxa de tensão (método B) ....................................14 10.4.1 Geral ..................................................................................................................................14 10.4.2 Resistências ao escoamento e de prova .......................................................................14 10.5 Escolha do método e das taxas ......................................................................................15 10.6 Documentação das condições de ensaio escolhidas ..................................................15 11 Determinação da resistência ao escoamento superior ................................................16 12 Determinação da resistência ao escoamento inferior ..................................................16 13 Determinação da resistência de prova na extensão plástica .......................................16 14 Determinação da resistência de prova na extensão total ............................................17 15 Método de verificação da resistência especificada permanente .................................17 16 Determinação da extensão percentual no ponto de escoamento ...............................17 17 Determinação da extensão plástica percentual na força máxima ...............................18 D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 2: 28 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:02:28, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservadosiv ABNT NBR ISO 6892-1:2013 18 Determinação da extensão percentual total na força máxima .....................................18 19 Determinação da extensão percentual total na fratura .................................................18 20 Determinação do alongamento percentual após fratura ..............................................19 21 Determinação da redução percentual de área ...............................................................20 22 Relatório de ensaio ..........................................................................................................20 23 Incerteza de medição .......................................................................................................21 23.1 Geral ..................................................................................................................................2123.2 Condições de ensaio .......................................................................................................21 23.3 Resultados do ensaio ......................................................................................................21 Bibliografia .........................................................................................................................................68 Anexos Anexo A (informativo) Recomendações acerca do uso de máquinas de ensaio de tração controladas por computador ..........................................................................................35 A.1 Geral ..................................................................................................................................35 A.2 Termos e definições .........................................................................................................35 A.2.1 máquina de ensaio controlada por computador ...........................................................35 A.3 Máquina de ensaio de tração ..........................................................................................35 A.3.1 Projeto ...............................................................................................................................35 A.3.2 Frequência de amostragem de dados ............................................................................36 A.4 Determinação das propriedades mecânicas .................................................................37 A.4.1 Geral ..................................................................................................................................37 A.4.2 Resistência ao escoamento superior .............................................................................37 A.4.3 Resistência de prova na extensão plástica e resistência de prova na extensão total ....................................................................................................................................37 A.4.4 Extensão total percentual na força máxima ..................................................................37 A.4.5 Extensão plástica percentual na força máxima .............................................................37 A.4.6 Extensão total percentual na fratura ..............................................................................38 A.4.7 Determinação da inclinação na porção elástica ............................................................39 A.5 Validação do software para a determinação das propriedades à tração ...................39 Anexo B (normativo) Tipos de corpos de prova a serem empregados para produtos de pequena espessura: chapas, tiras e produtos planos de espessura entre 0,1 mm e 3 mm ........................................................................................................41 B.1 Forma do corpo de prova ................................................................................................41 B.2 Dimensões do corpo de prova ........................................................................................41 B.3 Preparação dos corpos de prova ....................................................................................42 B.4 Determinação da área da seção transversal inicial ......................................................43 Anexo C (normativo) Tipos de corpos de prova a serem empregados para fios, barras e perfis com diâmetro ou espessura inferior a 4 mm .................................................................44 C.1 Forma do corpo de prova ................................................................................................44 D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 2: 28 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:02:28, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados v ABNT NBR ISO 6892-1:2013 C.2 Dimensões do corpo de prova ........................................................................................44 C.3 Preparação dos corpos de prova ....................................................................................44 C.4 Determinação da área da seção transversal inicial ......................................................44 Anexo D (normativo) Tipos de corpos de prova a serem empregados para chapas e produtos planos de espessura igual ou superior a 3 mm, e para fios, barras e perfis com diâmetro ou espessura igual ou superior a 4 mm ........................................................45 D.1 Forma do corpo de prova ................................................................................................45 D.2 Dimensões do corpo de prova ........................................................................................45 D.2.1 Comprimento paralelo do corpo de prova usinado ......................................................45 D.2.2 Comprimento do corpo de prova não-usinado .............................................................45 D.2.3 Comprimento de medida inicial ......................................................................................46 D.2.3.1 Corpos de prova proporcionais ......................................................................................46 D.2.3.2 Corpos de prova não proporcionais ...............................................................................46 D.3 Preparação dos corpos de prova ....................................................................................47 D.3.1 Geral ..................................................................................................................................47 D.3.2 Tolerâncias de usinagem .................................................................................................47 D.3.3 Tolerâncias de forma ........................................................................................................47 D.4 Determinação da área da seção transversal .................................................................48 Anexo E (normativo) Tipos de corpos de prova a serem empregados para tubos ......................49 E.1 Forma do corpo de prova ................................................................................................49 E.2 Dimensões do corpo de prova ........................................................................................49 E.2.1 Segmento de tubo ............................................................................................................49 E.2.2 Tira longitudinal ou transversal ......................................................................................49 E.2.3 Corpo de prova de seção circular usinado da parede do tubo ....................................49 E.3 Determinação da área da seção transversal inicial ......................................................49 Anexo F (informativo) Estimação da velocidade de separação do travessão considerando-se o efeito da rigidez (ou da deformabilidade) da máquina de ensaio .............................51 Anexo G (informativo) Medição do alongamento percentual após fratura nos casos em que o valor especificado seja menor que 5 % ......................................................................52 Anexo H (informativo) Medição do alongamento percentual após fratura, com base na subdivisão do comprimento de medida inicial ........................................................53 Anexo I (informativo) Medição do alongamento plástico percentual sem estrição, Awn, para produtos longos, como barras, fios e vergalhões ........................................................55 Anexo J (informativo) Estimação da incerteza de medição ............................................................56 J.1 Introdução .........................................................................................................................56J.2 Estimação da incerteza....................................................................................................56 J.2.1 Geral ..................................................................................................................................56 J.2.2 Tipo A – Por meio de medições repetidas .....................................................................56 J.2.3 Tipo B – A partir de outras fontes, por exemplo, certificados de calibração ou tolerâncias ...................................................................................................................57 J.3 Efeito dos parâmetros de equipamentos sobre a incerteza de resultados de ensaios .........................................................................................................................57 J.4 Parâmetros que dependem do material e/ou do procedimento de ensaio .................59 D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 2: 28 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:02:28, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservadosvi ABNT NBR ISO 6892-1:2013 Anexo K (informativo) Precisão do ensaio de tração – Resultados de programas interlaboratoriais ..............................................................................................................61 K.1 Dispersão interlaboratorial ..............................................................................................61 Figuras Figura 1 – Definições de extensão ...................................................................................................22 Figura 2 – Exemplos de resistência ao escoamento superior e inferior para diferentes tipos de curvas .................................................................................................................23 Figura 3 – Resistência de prova na extensão plástica, Rp (ver 13.1) ............................................24 Figura 4 – Resistência de prova na extensão total, Rt ..................................................................................24 Figura 5 – Resistência especificada permanente, Rr ....................................................................................25 Figura 6 – Resistência de prova na extensão plástica, Rp, procedimento alternativo (ver 13.1) ............................................................................................................................25 Figura 7 – Diferentes métodos de avaliação da extensão percentual no ponto de escoamento, Ae ..................................................................................................................................26 Figura 8 – Diferentes tipos de curva tensão-extensão para a determinação da resistência à tração, Rm ......................................................................................................................27 Figura 9 – Ilustração das taxas de deformação a utilizar no ensaio de tração, quando são determinados ReH, ReL, Rp, Rt, Rm, Ag, Agt, A, At e Z ....................................................28 Figura 10 – Ilustração de uma descontinuidade inadmissível na curva tensão-deformação ....29 Figura 11 – Corpos de prova usinados de seção transversal retangular (ver Anexos B e D) ...30 Figura 12 – Corpos de prova formados por um segmento não usinado do produto (ver Anexo C) ....................................................................................................................31 Figura 13 – Corpos de prova usinados, de seção transversal redonda (ver Anexo D) ..............32 Figura 14 – Corpos de prova formados por um segmento de tubo (ver Anexo E) ......................33 Figura 15 – Corpo de prova tomado de um tubo (ver Anexo E) ....................................................34 Figura A.1 – Exemplo de formato de arquivo de dados .................................................................36 Figura A.2 – Representação esquemática para a definição da fratura do corpo de prova ........38 Figura H.1 – Exemplos de medição de alongamento percentual após fratura ............................54 Figura K.1 – Apresentação dos valores da Tabela K.1 ...................................................................62 Figura K.2 – Apresentação dos valores da Tabela K.2 ...................................................................64 Figura K.3 – Apresentação dos valores da Tabela K.3 ...................................................................65 Figura K.4 – Apresentação dos valores da Tabela K.4 ...................................................................67 Tabelas Tabela 1 – Símbolos e designações ..................................................................................................7 Tabela 2 – Principais tipos de corpos de prova conforme o tipo de produto ..............................10 Tabela 3 – Taxa de tensão .................................................................................................................14 Tabela A.1 – Diferenças máximas permitidas entre resultados calculados pelo computador da máquina e resultados calculados manualmente ................................40 Tabela B.1 – Dimensões dos corpos de prova ...............................................................................42 Tabela B.2 – Tolerâncias da largura do corpo de prova .................................................................42 D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 2: 28 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:02:28, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados vii ABNT NBR ISO 6892-1:2013 Tabela D.1 – Corpos de prova de seção transversal circular ........................................................46 Tabela D.2 – Dimensões típicas de corpos de prova planos .........................................................46 Tabela D.3 – Tolerâncias das dimensões transversais dos corpos de prova ..............................47 Tabela J.1 – Influências às incertezas dos resultados de ensaios ...............................................57 Tabela J.2 – Exemplos de contribuição para a incerteza para diferentes resultados de ensaio, devido aos dispositivos de medição ..............................................................................58 Tabela J.3 – Exemplos de incertezas combinadas .........................................................................59 Tabela J.4 – Exemplos para o nível de confiança 95 %, k = 2 (com base na Tabela J.3)..................................................................................................59 Tabela K.1 – Resistências ao escoamento (resistências de prova 0,2 % ou resistências ao escoamento superiores) – Reprodutibilidade observada em programas de comparação interlaboratorial (apresentação gráfica dos valores na Figura K.1) ..............................................................................................61 Tabela K.2 – Resistências à tração, Rm – Reprodutibilidade observada em programas de comparação interlaboratorial (apresentação gráfica dos valores na Figura K.2) 63 Tabela K.3 – Alongamento após fratura – Reprodutibilidade observada em programas de comparação interlaboratorial (apresentação gráfica dos valores na Figura K.3) 64 Tabela K.4 – Redução de área Z – Reprodutibilidade observada em programas de comparação interlaboratorial (apresentação gráfica dos valores na Figura K.4) ............................66 D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 2: 28 , d e us o ex cl us iv ode F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:02:28, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservadosviii ABNT NBR ISO 6892-1:2013 Prefácio Nacional A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes. A ABNT NBR ISO 6892-1 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos (ABNT/CB-04), pela Comissão de Estudo de Ensaios Mecânicos Estáticos (CE-004:005.015). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 01, de 21.01.2013 a 19.02.2013, com o número de Projeto 004:005.015-005/1. Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à ISO 6892-1:2009, que foi elaborada pelo Technical Committee Mechanical Testing of Metals (ISO/TC 164), conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005. A ABNT NBR 6892, sob o título geral “Materiais metálicos – Ensaio de Tração Par te 1: Método de ensaio à temperatura ambiente”, tem previsão de conter as seguintes par tes: — Parte 1: Método de ensaio à temperatura ambiente; — Parte 2: Método de ensaio a temperaturas elevadas; A seguinte parte encontra-se em processo de preparação: — Parte 3: Método de ensaio em baixas temperaturas; A parte seguinte está planejada: — Parte 4: Método de ensaio em hélio líquido. Esta primeira edição da ABNT NBR ISO 6892-1 cancela e substitui a ABNT NBR ISO 6892:2002. Esta versão corrigida 2 da ABNT NBR 6892-1:2013 incorpora a Errata 2 de 17.09.2018. O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte: Scope This part of ISO 6892 specifies the method for tensile testing of metallic materials and defines the mechanical properties which can be determined at room temperature. NOTE Annex A indicates complementary recommendations for computer controlled testing machines. D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 2: 28 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:02:28, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados ix ABNT NBR ISO 6892-1:2013 Introdução Durante as discussões acerca da velocidade de ensaio na preparação da ABNT NBR ISO 6892, decidiu-se recomendar o emprego do controle da taxa de deformação nas futuras revisões da norma. Nesta parte da ABNT NBR ISO 6892, há disponíveis dois métodos de velocidades de ensaio. O primeiro, método A, é baseado nas taxas de deformação (inclusive a velocidade de separação do travessão) e o segundo, método B, é baseado em taxas de tensão. O Método A tem por objetivo minimizar a variação das velocidades de ensaio no momento em que são determinados os parâmetros sensíveis à taxa de deformação e, também, minimizar a incerteza de medição dos resultados do ensaio. D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 2: 28 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:02:28, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 2: 28 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:02:28, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 1 NORMA BRASILEIRA ABNT NBR ISO 6892-1:2013 Materiais metálicos — Ensaio de Tração Parte 1: Método de ensaio à temperatura ambiente 1 Escopo Esta parte da ABNT NBR ISO 6892 especifica o método de ensaio de tração de materiais metálicos e define as propriedades mecânicas que podem ser determinadas à temperatura ambiente. NOTA O Anexo A apresenta recomendações complementares para máquinas de ensaio controladas por computador. 2 Referências normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ISO 377, Steel and steel products – Location and preparation of samples and test pieces for mechanical testing ISO 2566-1, Steel – Conversion of elongation values – Part 1: Carbon and low alloy steels ISO 2566-2, Steel – Conversion of elongation values – Part 2: Austenitic steels ABNT NBR NM ISO 7500-1:2004, Materiais metálicos – Calibração de máquinas de ensaio estático uniaxial – Parte 1: Máquina de ensaio de tração/compressão – Calibração de sistema de medição de força ISO 9513, Metallic materials – Calibration of extensometers systems used in uniaxial testing 3 Termos e definições Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições. 3.1 comprimento de medida L comprimento da porção paralela do corpo de prova cujo alongamento é medido em qualquer momento do ensaio. [ISO/TR 25679:2005[3]] 3.1.1 comprimento de medida inicial Lo comprimento entre marcações do comprimento de medida (3.1) no corpo de prova, determinado antes do ensaio, à temperatura ambiente. NOTA Adaptado de ISO/TR 25679:2005[3] D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 2: 28 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:02:28, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados2 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 3.1.2 comprimento de medida final após ruptura comprimento de medida final após fratura Lu comprimento entre marcações do comprimento de medida (3.1) no corpo de prova, medido à temperatura ambiente após a ruptura, em uma condição tal que as duas partes tenham sido cuidadosamente ajustadas e que seus eixos estejam alinhados NOTA Adaptado de ISO/TR 25679:2005[3]. 3.2 comprimento paralelo Lc comprimento da parte paralela da seção reduzida do corpo de prova [ISO/TR 25679:2005[3]] NOTA O conceito de comprimento paralelo é substituído pelo conceito de distância entre garras para corpos de prova não usinados. 3.3 alongamento aumento no comprimento de medida inicial (3.1.1) em qualquer momento do ensaio NOTA Adaptado de ISO/TR 25679:2005[3]. 3.4 alongamento percentual alongamento expresso como uma porcentagem do comprimento de medida inicial, Lo (3.1.1) [ISO/TR 25679:2005[3]] 3.4.1 alongamento permanente percentual aumento no comprimento de medida inicial (3.1.1) de um corpo de prova, após a remoção de uma tensão especificada, expresso como uma porcentagem do comprimento de medida inicial, Lo [ISO/TR 25679:2005[3]] 3.4.2 alongamento percentual após fratura A alongamento permanente do comprimento de medida após fratura, (Lu – Lo), expresso como uma porcentagem do comprimento de medida inicial,Lo [ISO/TR 25679:2005[3]] NOTA Para corpos de prova proporcionais, se o comprimento de medida inicial não for equivalente a 5 65, So 1 , onde So é a área da seção transversal inicial do comprimento paralelo, o símbolo A deve ser suplementado por um subscrito que denote o coeficiente de proporcionalidade adotado, por exemplo, A11,3 indica um alongamento percentual do comprimento de medida, Lo, de A So113 11 3, ,= Para corpo de prova não proporcionais (ver Anexo B), o símbolo A deve ser suplementado por um subscrito que denote o comprimento de medida inicial adotado, expresso em milímetros; por exemplo, A80 mm indica um alongamento percentual de um comprimento de medida, Lo, de 80 mm. 1 5 65 5 4, ( / )S So o= π D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 2: 28 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:02:28, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 3 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 3.5 comprimento de medida extensométrica Le comprimento de medida extensométrica inicial utilizado para a medição da extensão por meio de um extensômetro NOTA 1 Adaptado de ISO/TR 25679:2005[3]. NOTA 2 Para a medição dos parâmetros de resistência ao escoamento e de prova, recomenda-se que Le englobe o máximo possível do comprimento paralelo do corpo de prova. Idealmente, recomenda-se que o valor mínimo de Le seja superior a 0,50Lo, mas inferior a aproximadamente 0,9Lc. Espera-se que este critério assegure que o extensômetro seja capaz de detectar todos os eventos de escoamento que ocorrem no corpo de prova. Além disto, para a medição dos parâmetros “na” ou “após atingir a” força máxima, recomenda-se que Le seja aproximadamente igual a Lo. 3.6 extensão aumento no comprimento de medida extensométrica, Le (3.5), em qualquer momento do ensaio [ISO/TR 25679:2005[3]] 3.6.1 extensão percentual “deformação” extensão expressa como uma porcentagem do comprimento de medida extensométrica, Le (3.5) 3.6.2 extensão permanente percentual aumento no comprimento de medida extensométrica após a remoção de uma tensão especificada do corpo de prova, expresso como uma porcentagem do comprimento de medida extensométrica, Le (3.5) [ISO/TR 25679:2005[3]] 3.6.3 extensão percentual no ponto de escoamento Ae em materiais com escoamento descontínuo, a extensão entre o início do escoamento e o início do encruamento uniforme, expressa como uma porcentagem do comprimento de medida extensométrica, Le (3.5) NOTA Adaptado de ISO/TR 25679:2005[3]. Ver Figura 7. 3.6.4 extensão total percentual na força máxima Agt extensão total (extensão elástica mais extensão plástica) na força máxima, expressa como uma porcentagem do comprimento de medida extensométrica, Le (3.5) Ver Figura 1. 3.6.5 extensão plástica percentual na força máxima Ag extensão plástica na força máxima, expressa como uma porcentagem do comprimento de medida extensométrica, Le (3.5) Ver Figura 1. D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 2: 28 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:02:28, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados4 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 3.6.6 extensão total percentual na fratura At extensão total (extensão elástica mais extensão plástica) no momento da fratura, expressa como uma porcentagem do comprimento de medida extensométrica, Le (3.5) Ver Figura 1. 3.7 Velocidade de ensaio 3.7.1 taxa de deformação �eLe aumento da deformação com o tempo, medido com um extensômetro, no comprimento de medida extensométrica, Le (3.5) NOTA Ver 3.5. 3.7.2 taxa de deformação estimada sobre o comprimento paralelo �eLc valor do aumento de deformação com o tempo do comprimento paralelo, Lc (3.2), do corpo de prova, baseado na velocidade de separação do travessão (3.7.3) e no comprimento paralelo do corpo de prova 3.7.3 velocidade de separação do travessão vc deslocamento do travessão com o tempo 3.7.4 taxa de tensão �R aumento de tensão com o tempo NOTA A taxa de tensão deve ser usada exclusivamente na parte elástica do ensaio (método B). 3.8 redução de área percentual Z variação máxima na área da seção transversal ocorrida durante o ensaio, (So – Su), expressa como uma porcentagem da área da seção transversal inicial, So: o u o 100S SZ S −= × 3.9 Força máxima NOTA Esta parte da ISO 6892 não define a força máxima, Fm, para o caso dos materiais que apresentam escoamento descontínuo e que não têm o encruamento estabelecido [ver a nota de rodapé referente à Figura 8 c)]. 3.9.1 força máxima Fm (materiais que não apresentam escoamento descontínuo) maior força que o corpo de prova suporta durante o ensaio D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 2: 28 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:02:28, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 5 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 3.9.2 força máxima Fm (materiais que apresentam escoamento descontínuo) maior força que o corpo de prova suporta durante o ensaio após o início do encruamento NOTA Ver Figura 8 a) e b). 3.10 tensão força dividida pela área da seção transversal inicial do corpo de prova, So, em qualquer momento do ensaio NOTA 1 Adaptado de ISO/TR 25679:2005[3]. NOTA 2 Todas as referências à tensão, nesta parte da ABNT NBR ISO 6892, referem-se à tensão de engenharia. NOTA 3 A seguir, as designações "força" e "tensão" ou "extensão", "extensão percentual" e "deformação", respectivamente, são empregadas em várias ocasiões (como em legendas de eixos de figuras ou em explicações para a determinação de diversas propriedades). Contudo, para uma descrição geral ou uma definição de um ponto bem definido em uma curva, as designações "força" e "tensão" ou "extensão", "extensão percentual" e "deformação" são intercambiáveis. 3.10.1 resistência à tração Rm tensão correspondente à força máxima, Fm (3.9) [ISO/TR 25679:2005[3]] 3.10.2 resistência ao escoamento quando o material metálico exibe um fenômeno de escoamento, a tensão correspondente ao ponto atingido no ensaio em que ocorre deformação plástica sem qualquer incremento na força NOTA Adaptado de ISO/TR 25679:2005[3]. 3.10.2.1 resistência ao escoamento superior ReH valor máximo de tensão (3.10) antes da primeira diminuição na força NOTA Adaptado de ISO/TR 25679:2005[3]. Ver Figura 2. 3.10.2.2 resistência ao escoamento inferior ReL menor valor de tensão (3.10) durante o escoamento plástico, desconsiderando-se quaisquer efeitos transientes iniciais [ISO/TR 25679:2005[3]] Ver Figura 2. D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 2: 28 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:02:28, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados6 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 3.10.3 resistência de prova, extensão plástica Rp tensão em que a extensão plástica é igual a uma porcentagem especificada do comprimento de medida extensométrica, Le (3.5) NOTA 1 Adaptado de ISO/TR 25679:2005, “resistência de prova, extensão não proporcional”. NOTA 2 Acrescenta-se um sufixo ao subscrito para indicar a porcentagem prescrita, por exemplo, Rp0,2. Ver Figura 3. 3.10.4 resistência de prova, extensãototal Rt tensão em que a extensão total (extensão elástica mais extensão plástica) é igual a uma porcentagem especificada do comprimento de medida extensométrica, Le (3.5) NOTA 1 Adaptado de ISO/TR 25679:2005[3]. NOTA 2 Acrescenta-se um sufixo ao subscrito do símbolo para indicar a porcentagem prescrita, por exemplo, Rt0,5. Ver Figura 4. 3.10.5 resistência especificada permanente Rr tensão em que, após a remoção da força, não foram excedidos um alongamento ou uma extensão permanentes especificados, expressos respectivamente como uma porcentagem do comprimento de medida inicial, Lo (3.1.1), ou do comprimento de medida extensométrica, Le (3.5) [ISO/TR 25679:2005[3]] Ver Figura 5. NOTA Acrescenta-se um sufixo ao subscrito do símbolo, para indicar a porcentagem especificada do comprimento de medida inicial, Lo, ou do comprimento de medida extensométrica, Le, por exemplo, Rr0,2. 3.11 fratura fenômeno que se considera que apareça quando ocorre a separação total do corpo de prova NOTA A Figura A.2 apresenta critérios de ocorrência de fratura, que podem ser empregados em ensaios controlados por computador. 4 Símbolos e suas designações Os símbolos e suas respectivas designações utilizados nesta parte da ABNT NBR ISO 6892 são apresentados na Tabela 1. D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 2: 28 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:02:28, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 7 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 Tabela 1 – Símbolos e designações Símbolo Unidade Designação Corpo de prova ao, T a mm espessura inicial de um corpo de prova plano ou uma espessura da parede de um tubo bo mm largura inicial do comprimento paralelo de um corpo de prova plano, ou largura média da tira longitudinal retirada de um tubo, ou largura de um arame chato do mm diâmetro inicial do comprimento paralelo de um corpo de prova circular, ou diâmetro de um arame circular, ou diâmetro interno de um tubo Do mm diâmetro externo inicial de um tubo Lo mm comprimento de medida inicial L’o mm comprimento de medida inicial para a determinação de Awn (ver Anexo I) Lc mm comprimento paralelo Le mm comprimento de medida extensométrica Lt mm comprimento total do corpo de prova Lu mm comprimento de medida final após fratura L’u mm comprimento de medida final, após fratura, para a determinação de Awn (ver Anexo I) So mm2 área da seção transversal inicial do comprimento paralelo Su mm2 área da seção transversal mínima após fratura k – coeficiente de proporcionalidade (ver 6.1.1) Z % redução percentual de área Alongamento A % alongamento percentual após fratura (ver 3.4.2) Awn % alongamento plástico percentual sem estrição (ver Anexo I) Extensão Ae % extensão percentual no ponto de escoamento Ag % extensão plástica percentual na força máxima, Fm Agt % extensão total percentual na força máxima, Fm At % extensão total percentual na fratura ∆Lm mm extensão na força máxima ∆Lf mm extensão na fratura D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 2: 28 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:02:28, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados8 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 Velocidades �eLe s−1 taxa de deformação �eLc s−1 taxa de deformação estimada sobre o comprimento paralelo �R MPa s−1 taxa de tensão vc mm s−1 velocidade de separação do travessão Força Fm N força máxima Resistência ao escoamento – Resistência de prova – Resistência à tração E MPab módulo de elasticidade m MPa inclinação da curva tensão-extensão percentual em um dado momento do ensaio mE MPa inclinação da porção elástica da curva tensão-extensão percentual c ReH MPa resistência ao escoamento superior ReL MPa resistência ao escoamento inferior Rm MPa resistência à tração Rp MPa resistência de prova, extensão plástica Rr MPa resistência especificada permanente Rt MPa resistência de prova, extensão total a Símbolo empregado em normas de produtos de tubos de aço. b 1 MPa = 1 N mm2. c Na porção elástica da curva tensão-extensão percentual, o valor da inclinação pode não representar necessariamente o módulo de elasticidade. Esse valor pode se aproximar muito do valor do módulo de elasticidade sob condições de ensaio otimizadas (extensômetros de alta resolução, bilaterais, de média; alinhamento perfeito do corpo de prova; etc.) ATENÇÃO O fator 100 é necessário se forem empregados valores em porcentagem. 5 Princípio O ensaio consiste em deformar um corpo de prova por força de tração, geralmente até a fratura, para a determinação de uma ou mais propriedades mecânicas definidas no item 3. O ensaio deve ser realizado à temperatura ambiente, entre 10 °C e 35 °C, salvo se especificado de outra maneira. Os ensaios realizados sob condições controladas devem ser realizados à temperatura de 23 °C ± 5 °C. Tabela 1 (continuação) D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 2: 28 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:02:28, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 9 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 6 Corpo de prova 6.1 Forma e dimensões 6.1.1 Geral A forma e as dimensões dos corpos de prova podem ser condicionadas pela forma e dimensões dos produtos metálicos dos quais são extraídos esses corpos de prova. Em geral, o corpo de prova é obtido por usinagem de uma amostra do produto, por estampagem, ou ainda por fundição. Produtos de seção transversal uniforme (perfis, barras, fios etc.), bem como os corpos de prova fundidos (por exemplo, de ferro fundido ou de ferros-ligas), podem ser ensaiados sem serem usinados. A seção transversal do corpo de prova pode ser circular, quadrada, retangular, anular, ou, em casos especiais, o corpo de prova pode apresentar outro tipo de seção transversal uniforme. Os corpos de prova devem, preferencialmente, apresentar relação entre o comprimento de medida inicial, Lo, e a área da seção transversal inicial do comprimento paralelo, So, tal que L k So o= , em que k é um coeficiente de proporcionalidade. Esses são os denominados corpos de prova proporcionais. O valor internacionalmente adotado para k é 5,65. O comprimento de medida inicial não pode ser inferior a 15 mm. Quando a seção transversal do corpo de prova for muito pequena para que este requisito se aplique com k = 5,65, um valor mais alto (preferencialmente 11,3) ou um corpo de prova não proporcional pode ser usado. NOTA O emprego de um comprimento de medida inicial inferior a 20 mm implica no aumento da incerteza de medição. Para corpos de prova não proporcionais, o comprimento de medida inicial, Lo, é independente da área da seção transversal inicial do comprimento paralelo, So. As tolerâncias dimensionais dos corpos de prova devem estar de acordo com os requisitos dos Anexos B a E (ver 6.2). Outros corpos de prova, como aqueles especificados em normas de produtos ou normas nacionais relevantes, podem ser empregados sob acordo com o cliente, por exemplo, ISO 3183[1] (API 5L), ISO 11960[2] (API 5CT), ASTM A370[6], ASTM E8M[7], DIN 50125[10], IACS W2[13], e JIS Z2201[14]. 6.1.2 Corpos de prova usinados Os corpos de prova usinados devem incorporar um raio de transição entre as cabeças e o comprimento paralelo, se esses elementos apresentarem dimensões diferentes. As dimensões do raio de transição são importantes e é recomendado que sejam definidas naespecificação do material, desde que não estejam dadas no anexo apropriado (ver. 6.2). As cabeças podem ser de qualquer tipo, para se adaptarem às garras da máquina de ensaio. O eixo do corpo de prova deve coincidir com o eixo de aplicação da força. O comprimento paralelo, Lc, ou, no caso de o corpo de prova não apresentar raios de transição, o comprimento livre entre garras deve ser sempre maior que o comprimento de medida inicial, Lo. D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 2: 28 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:02:28, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados10 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 6.1.3 Corpos de prova não-usinados Nos casos em que o corpo de prova consista de um segmento não usinado do produto ou de uma barra de ensaio não usinada, o comprimento livre entre garras deve ser suficiente para que as marcações do comprimento de medida estejam a uma distância razoável das garras (ver Anexos B a E) Os corpos de prova fundidos devem incorporar um raio de transição entre as cabeças e o comprimento paralelo. As dimensões desse raio de transição são importantes e é recomendado que sejam definidas na especificação do produto. As cabeças podem ser de qualquer tipo, para se adaptarem às garras da máquina de ensaio. O comprimento paralelo, Lc, deve ser sempre maior que o comprimento de medida inicial, Lo. 6.2 Tipos Os principais tipos de corpos de prova estão definidos nos Anexos B a E, de acordo com a forma e o tipo do produto, conforme a Tabela 2. Outros tipos de corpos de prova podem ser especificados nas normas de produto. Tabela 2 – Principais tipos de corpos de prova conforme o tipo de produto Dimensões em milímetros Tipo de produto Anexo correspondente Chapas — Placas — Produtos planos Fio — Barras — Perfis Espessura a Diâmetro ou lado 0,1 u a < 3 — B — < 4 C a W 3 W 4 D Tubos E 6.3 Preparação dos corpos de prova Os corpos de prova devem ser tomados e preparados de acordo com os requisitos das Normas Internacionais relevantes para os diferentes materiais (por exemplo, ISO 377). 7 Determinação da área da seção transversal inicial As dimensões relevantes do corpo de prova devem ser medidas em um número suficiente de seções transversais, perpendicularmente ao eixo longitudinal, na porção central do comprimento paralelo do corpo de prova. Recomenda-se um número mínimo de três seções transversais. A área da seção transversal inicial, So, é a área média da seção transversal, que deve ser calculada a partir das medições das dimensões apropriadas. D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 2: 28 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:02:28, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 11 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 A exatidão deste cálculo depende da natureza e do tipo de corpo de prova. Os Anexos B a E descrevem métodos para a determinação de So para diferentes tipos de corpos de prova e contêm especificações relativas à exatidão da medição. 8 Marcação do comprimento de medida inicial As extremidades do comprimento de medida inicial, Lo, devem ser levemente marcadas com traços ou linhas, mas não com riscos que possam resultar em uma ruptura prematura. Para corpos de prova proporcionais, o valor calculado do comprimento de medida inicial pode ser arredondado para o múltiplo de 5 mm mais próximo, desde que a diferença entre o comprimento marcado e o calculado seja menor que 10% de Lo. O comprimento de medida inicial deve ser marcado com exatidão de ± 1%. Se o comprimento paralelo, Lc, for muito maior que o comprimento de medida inicial, como por exemplo, em corpos de prova não usinados, podem ser marcados vários comprimentos de medida originais parcialmente sobrepostos. Em alguns casos, pode ser útil traçar, na superfície do corpo de prova, uma linha paralela ao eixo longitudinal, ao longo da qual se marcam os comprimentos de medida originais. 9 Exatidão do instrumento de ensaio O sistema de medição de força da máquina de ensaio deve ser calibrado de acordo com a ABNT NBR NM ISO 7500-1 e deve ser de classe 1, ou melhor. Para a determinação da resistência de prova (na extensão plástica ou total), o extensômetro empregado deve estar de acordo com os requisitos da ISO 9513, classe 1, ou melhor, na faixa em que for utilizado. Para a determinação de outras propriedades (com extensões maiores), pode ser empregado um extensômetro ISO 9513, classe 2. 10 Condições de ensaio 10.1 Determinação do ponto de força zero O sistema de medição de força deve ser zerado após o corpo de prova ter sido montado na máquina de ensaio, porém antes de ser fixado em ambas as extremidades. Uma vez que o ponto de força zero tenha sido estabelecido, o sistema de medição de força não pode ser alterado em nenhum momento durante o ensaio. NOTA O emprego deste método garante que, por um lado, o peso do sistema de fixação seja compensado na medição da força; e, por outro lado, que qualquer força resultante da operação de fixação não afete esta medição. D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 21 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:21, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados12 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 10.2 Método de fixação Os corpos de prova devem ser fixados por meios adequados, como por exemplo, cunhas, extremidades roscadas, garras planas ou ombreadas. Todo o cuidado deve ser tomado para garantir que os corpos de prova sejam fixados à máquina de tal maneira que a força seja aplicada o mais axialmente possível, para minimizar o surgimento de forças parasitas de dobramento (por exemplo, a norma ASTM E1012[8] fornece mais informações). Isto é muito importante quando se ensaiam materiais frágeis ou quando se determina a resistência de prova na extensão plástica, a resistência de prova na extensão total, ou a resistência ao escoamento. Para se obter um corpo de prova reto e assegurar o alinhamento entre o corpo de prova e o sistema de fixação, uma força preliminar pode ser aplicada, desde que não exceda o valor correspondente a 5 % da resistência ao escoamento especificada ou esperada. O valor da extensão deve ser corrigido para levar em conta o efeito da força preliminar. 10.3 Velocidade de ensaio baseada no controle da taxa de deformação (método A) 10.3.1 Geral O método A tem como propósitos minimizar a variação das velocidades de ensaio no momento da determinação das propriedades que dependam dessas velocidades e minimizar a incerteza dos resultados do ensaio. Esta seção descreve dois tipos de controle de taxa de deformação. O primeiro é o controle direto da taxa de deformação, �eLe, com base no sinal produzido por um extensômetro. O segundo é o controle da taxa de deformação estimada sobre o comprimento paralelo, �eLc, que é alcançado por meio do controle da velocidade de separação do travessão a um valor igual à taxa de deformação especificada multiplicada pelo comprimento paralelo. Se um material apresenta deformação homogênea e a força permanece nominalmente constante, a taxa de deformação, �eLe, e a taxa de deformação estimada sobre o comprimento paralelo, �eLc, são aproximadamente iguais. Estes dois parâmetros são diferentes para os materiais que apresentem escoamento descontínuo ou serrilhado (é, por exemplo, o caso de alguns aços e ligas deAl-Mg na faixa de alongamento em que ocorre o escoamento, ou de materiais que apresentem escoamento serrilhado, semelhante ao efeito Portevin-Le Chatelier), ou ainda nos casos em que ocorra estrição. Nos casos de forças crescentes, a taxa de deformação estimada pode ser substancialmente menor que a taxa de deformação pretendida, devido à deformabilidade da máquina de ensaio. A velocidade de ensaio deve estar em conformidade com seguintes requisitos. a) Na faixa até, e inclusive a determinação de ReH, Rp ou Rt, deve ser aplicada a taxa de deformação especificada, �eLe (ver 3.7.1). Nessa faixa, para eliminar a influência da deformabilidade da máquina de ensaio, é necessário o emprego de um extensômetro acoplado ao corpo de prova para que se estabeleça um controle mais exato da taxa de deformação (quando se empregam máquinas de ensaio com as quais seja impossível o controle da taxa de deformação, pode ser adotado o controle da taxa de deformação estimada sobre o comprimento paralelo, �eLc). b) No escoamento descontínuo, deve ser empregada a taxa de deformação estimada sobre o comprimento paralelo, �eLc(ver 3.7.2). Nessa faixa, é impossível controlar a taxa de deformação por meio de um extensômetro acoplado ao corpo de prova, porque o escoamento pode ocorrer em uma seção que esteja fora dos limites do comprimento de medida do extensômetro. O valor D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 21 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:21, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 13 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 especificado da taxa de deformação estimada sobre o comprimento paralelo pode ser mantido suficientemente exato nessa faixa, estabelecendo-se uma velocidade constante de separação do travessão, vc (ver 3.7.3); v L ec c Lc= � (1) onde �eLc é a taxa de deformação estimada sobre o comprimento paralelo; Lc é o comprimento paralelo. c) Na faixa além de Rp ou Rt, ou após o fim do escoamento (ver 3.7.2), �eLe ou �eLc podem ser usadas. Recomenda-se o uso de �eLc para evitar problemas de controle que possam advir da ocorrência de estrição em seção que esteja fora dos limites do comprimento de medida do extensômetro. As taxas de deformação especificadas nas seções 10.3.2 a 10.3.4 devem ser mantidas durante a determinação da propriedade de interesse do material (ver também a Figura 9). Durante a mudança para uma nova taxa de deformação ou para um novo modo de controle, não podem ser induzidas descontinuidades na curva tensão-deformação que possam distorcer os valores de Rm, Ag ou Agt (ver Figura 10). Este efeito indesejado pode ser adequadamente reduzido pela mudança gradual entre taxas. A forma da curva tensão-deformação na faixa de encruamento pode também ser influenciada pela taxa de deformação. A taxa de ensaio deve ser documentada (ver 10.6). 10.3.2 Taxa de deformação para a determinação da resistência ao escoamento superior, ReH, ou das propriedades de resistência de prova, Rp, e Rt A taxa de deformação, �eLe, deve ser mantida o mais constante possível até e inclusive a determinação de ReH ou Rp ou Rt. Durante a determinação destas propriedades do material, a taxa de deformação, �eLe, deve estar em uma das seguintes faixas especificadas (ver também Figura 9). Faixa 1: �eLe = 0,000 07 s−1, com tolerância relativa de ± 20 % Faixa 2: �eLe = 0,000 25 s−1, com tolerância relativa de ± 20 % (recomendada, salvo especificação em contrário) Se a máquina de ensaio não for capaz de controlar diretamente a taxa de deformação, deve ser empregada a taxa de deformação estimada sobre o comprimento paralelo, �eLc, ou seja, velocidade constante de separação do travessão. Esta taxa deve ser calculada com a Equação (1). A taxa resultante de deformação do corpo de prova será menor que a taxa de deformação especificada, por não ser considerada a deformabilidade da máquina de ensaio. Uma explicação é apresentada no Anexo F. 10.3.3 Taxa de deformação para a determinação da resistência ao escoamento inferior, ReL, e da extensão percentual no ponto de escoamento, Ae Em seguida à detecção da resistência ao escoamento superior (ver A.4.2), a taxa de deformação estimada sobre o comprimento paralelo, �eLc, deve ser mantida em uma das duas faixas seguintes (ver Figura 9) até que termine o escoamento descontínuo. D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 21 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:21, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados14 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 Faixa 2: �eLc = 0,000 25 s−1, com tolerância relativa de ± 20 % (recomendada quando se determina ReL) Faixa 3: �eLc = 0,002 s−1, com tolerância relativa de ± 20 % 10.3.4 Taxa de deformação para a determinação da resistência à tração, Rm, alongamento percentual após fratura, A, extensão total percentual na força máxima, Agt, extensão plástica percentual na força máxima, Ag, e redução percentual de área, Z Após a determinação das propriedades de prova/escoamento de interesse, a taxa de deformação estimada sobre o comprimento paralelo, �eLc, deve ser alterada para uma das seguintes faixas especificadas (ver Figura 9). Faixa 2: �eLc = 0,000 25 s−1, com tolerância relativa de ± 20 % Faixa 3: �eLc = 0,002 s−1, com tolerância relativa de ± 20 % Faixa 4: �eLc = 0,006 7 s−1, com tolerância relativa de ± 20 % (0,4 min−1, com tolerância relativa de ± 20 %) (recomendada, salvo especificação em contrário) Se o propósito do ensaio de tração for somente determinar a resistência à tração, então uma taxa de deformação estimada sobre o comprimento paralelo, de acordo com a Faixa 3 ou 4, pode ser aplicada para todo o ensaio. 10.4 Velocidade de ensaio baseada na taxa de tensão (método B) 10.4.1 Geral As velocidades de ensaio devem estar de acordo com os requisitos a seguir, dependendo da natureza do material. Exceto nos casos especificados em contrário, qualquer velocidade conveniente de ensaio pode ser usada até a tensão equivalente à metade da resistência ao escoamento especificada. As velocidades de ensaio acima desse ponto são especificadas abaixo. 10.4.2 Resistências ao escoamento e de prova 10.4.2.1 Resistência ao escoamento superior, ReH A velocidade de separação do travessão deve ser mantida tão constante quanto possível e dentro dos limites correspondentes às taxas de tensão apresentadas na Tabela 3. NOTA A título de informação, materiais que apresentam módulo de elasticidade tipicamente menor que 150 000 MPa incluem magnésio, ligas de alumínio, latão e titânio. Materiais que apresentam módulo de elasticidade tipicamente maior que 150 000 MPa incluem ferro fundido, aço, tungstênio e ligas de níquel. Tabela 3 – Taxa de tensão Módulo de elasticidade do material E MPa Taxa de tensão �R MPa s−1 mín. máx. < 150 000 2 20 ≥ 150 000 6 60 D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 21 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:21, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 15 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 10.4.2.2 Resistência ao escoamento inferior, ReL Nos casos em que somente a resistência de escoamento inferior é determinada, a taxa de deformação durante o escoamento do comprimento paralelo do corpo de prova deve se situar entre 0,000 25 s−1 e 0,002 5 s−1. A taxa de deformação sobre o comprimento paralelodeve ser mantida tão constante quanto possível. Se essa taxa não puder ser controlada diretamente, deve ser fixada por meio do controle da taxa de tensão imediatamente antes do início do escoamento. A partir daí, os controles da máquina não podem ser ajustados até o fim do escoamento. Em nenhum caso, a taxa de tensão na porção elástica deve exceder as taxas máximas apresentadas na Tabela 3. 10.4.2.3 Resistências ao escoamento superior e inferior, ReH e ReL Quando, no mesmo ensaio, são determinadas as resistências ao escoamento superior e inferior, as condições para a determinação da resistência ao escoamento inferior devem ser atendidas (ver 10.4.2.2). 10.4.2.4 Resistência de prova na extensão plástica e resistência de prova na extensão total, Rp e Rt Na porção elástica, a velocidade de separação do travessão deve ser mantida tão constante quanto possível e dentro dos limites correspondentes às taxas de tensão estabelecidas na Tabela 3. Na porção plástica e até a resistência de prova na extensão plástica ou na extensão total, a taxa de deformação não pode exceder a 0,002 5 s−1. 10.4.2.5 Velocidade de separação do travessão Quando a máquina de ensaio não for capaz de medir ou controlar a taxa de deformação, deve ser estabelecida, até o fim do escoamento, uma velocidade de separação do travessão equivalente à taxa de tensão dada na Tabela 3. 10.4.2.6 Resistência à tração, Rm, alongamento percentual após fratura, A, extensão total percentual na força máxima, Agt, extensão plástica percentual na força máxima, Ag, e redução percentual de área, Z Após a determinação das propriedades de resistência ao escoamento/prova, a velocidade de ensaio pode ser aumentada para uma taxa de deformação (ou velocidade equivalente de separação do travessão) que não exceda 0,008 s−1. Se apenas a resistência à tração do material for medida, pode ser adotada uma única taxa de deformação para todo o ensaio, que não pode exceder 0,008 s−1. 10.5 Escolha do método e das taxas Exceto acordo em contrário, cabe ao produtor ou ao laboratório de ensaio designado pelo produtor a escolha do método (A ou B) e das taxas, observados os requisitos desta parte da ABNT NBR ISO 6892. 10.6 Documentação das condições de ensaio escolhidas O seguinte sistema pode ser empregado para relatar abreviadamente o modo de controle e as taxas de ensaio: ABNT NBR ISO 6892 Annn, ou ABNT NBR ISO 6892 Bn em que ‘A’ indica o emprego do método A (controle da taxa de deformação) e ‘B’, o emprego do método B (baseado na taxa de deformação). D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 21 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:21, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados16 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 Os símbolos ‘nnn’ representam uma série de até 3 caracteres que se referem às taxas adotadas durante cada fase do ensaio, como definido na Figura 9, e ‘n’ pode ser usado para indicar a taxa de tensão (em MPa s−1) adotada durante o carregamento elástico. EXEMPLO 1 ABNT NBR ISO 6892-1:2012 A224 indica um ensaio baseado na taxa de deformação, usando-se as faixas 2, 2 e 4. EXEMPLO 2 ABNT NBR ISO 6892-1:2012 B30 indica um ensaio baseado na taxa de tensão, realizado à taxa nominal de tensão de 30 MPa s−1. EXEMPLO 3 ABNT NBR ISO 6892-1:2012 B indica um ensaio baseado na taxa de tensão, realizado a uma taxa nominal de tensão conforme a Tabela 3. 11 Determinação da resistência ao escoamento superior ReH pode ser determinada pela curva força-extensão ou pela indicação da força de pico e é definida como o valor máximo da tensão antes do primeiro decréscimo da força. Por último, ela é obtida pela divisão da força pela área da seção transversal inicial do corpo de prova de extensão da força, So (ver Figura 2). 12 Determinação da resistência ao escoamento inferior ReL é determinada pela curva força-extensão e é definida como o menor valor da tensão durante o escoamento plástico, ignorando qualquer efeito transiente. Por último, é obtida pela divisão da força pela área da seção transversal inicial do corpo de prova de extensão da força, So (ver Figura 2). Para efeitos de produtividade dos ensaios, ReL pode ser relatada como a menor tensão que ocorra nos primeiros 0,25 % de deformação após ReH, desconsiderando-se quaisquer efeitos transientes iniciais. Após a determinação de ReL segundo este procedimento, a velocidade de ensaio pode ser aumentada, observados os requisitos de 10.3.4. O uso deste procedimento abreviado deve ser registrado no relatório de ensaio. NOTA Esta cláusula se aplica somente para materiais que apresentem escoamento, nas situações em que Ae não seja determinada. 13 Determinação da resistência de prova na extensão plástica 13.1 Rp é determinada na curva força-extensão traçando-se uma linha paralela à porção linear da curva, a uma distância dessa porção linear equivalente à extensão plástica percentual especificada, por exemplo, 0,2 %. O ponto em que a linha traçada intercepta a curva dá a força correspondente à resistência de prova na extensão plástica. O valor da resistência é obtido dividindo-se a força pela área da seção transversal inicial do corpo de prova, So (ver Figura 3). Se a porção reta da curva força-extensão não estiver claramente definida, impedindo assim que a linha paralela seja traçada com suficiente precisão, recomenda-se o seguinte procedimento (ver Figura 6). Quando a resistência de prova presumida é excedida, a força é reduzida para um valor de cerca de 10 % da força obtida. A força é então aumentada de novo, até que exceda o valor inicialmente obtido. Para determinar a resistência de prova desejada, traça-se a diagonal do ciclo de histerese. Traça-se então uma linha paralela a essa diagonal, a uma distância da origem corrigida da curva D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 21 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:21, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 17 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 força-extensão de extensão da força, medida sobre o eixo das abscissas, igual à extensão plástica percentual especificada. A interseção da linha paralela com a curva força-extensão de extensão da força dá a força correspondente à resistência de prova. O valor dessa resistência é obtido dividindo-se a força pela área da seção transversal inicial do corpo de prova, So (ver Figura 6). NOTA 1 Há vários métodos para definir a origem corrigida da curva força-extensão de extensão da força. Um desses métodos consiste em construir uma linha paralela à diagonal do ciclo de histerese, de tal forma que tangencie a curva força-extensão. O ponto em que essa linha intercepta o eixo das abscissas é a origem corrigida da curva força-extensão (ver Figura 6). NOTA 2 A deformação plástica no ponto inicial de redução de força é apenas ligeiramente superior à extensão plástica especificada de Rp. Pontos iniciais de redução de força estabelecidos a valores de deformação muito mais altos reduzem a inclinação da diagonal do ciclo de histerese. NOTA 3 Exceto nos casos especificados em normas de produto, ou em caso de acordo com o cliente, é inadequado determinar resistência de prova durante e após escoamento descontínuo. 13.2 A propriedade pode ser obtida sem o recurso ao desenho da curva força-extensão, empregando-se dispositivos automáticos (microprocessador, etc.). Ver Anexo A. NOTA Outro método disponível está descrito em GB/T 228[12]. 14 Determinação da resistência de prova na extensão total 14.1 Rt é determinado a partir da curva força-extensão,sendo consideradas as prescrições de 10.2, traçando-se uma linha paralela ao eixo das ordenadas (eixo das forças), a uma distância deste eixo equivalente à extensão total percentual especificada. O ponto de interseção da linha traçada com a curva dá a força correspondente à resistência de prova. O valor dessa resistência é obtido dividindo-se a força pela área da seção transversal inicial do corpo de prova, So (ver Figura 4). 14.2 A propriedade pode ser obtida sem o recurso ao desenho da curva força-extensão, empregando-se dispositivos automáticos (ver Anexo A). 15 Método de verificação da resistência especificada permanente O corpo de prova é submetido, durante um período de 10 s a 12 s, a uma força correspondente à tensão especificada. O valor da força é obtido multiplicando-se a tensão especificada pela área da seção transversal inicial do corpo de prova, So. Após a remoção da força, confirma-se que a extensão ou o alongamento permanente não tenha ultrapassado o valor percentual especificado para o comprimento de medida inicial (ver Figura 5). NOTA Este ensaio é do tipo passa/não passa e, em geral, não é realizado como parte de um ensaio de tração normalizado. A tensão aplicada ao corpo de prova e a extensão ou alongamento permanente permissível são especificados ou pela especificação do produto ou pelo solicitante do ensaio. Por exemplo: relatar “Rr0,5 = 750 MPa Passa” indica que uma tensão de 750 MPa foi aplicada ao corpo de prova e que a deformação permanente foi menor ou igual a 0,5 %. 16 Determinação da extensão percentual no ponto de escoamento Para materiais que apresentem escoamento descontínuo, Ae é determinada a partir da curva força-extensão, subtraindo-se a extensão em ReH da extensão no início do encruamento uniforme. D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 21 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:21, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados18 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 A extensão no início do encruamento uniforme é definida pela interseção de uma linha horizontal que passe pelo último ponto mínimo local, ou da reta de regressão ajustada aos pontos da faixa de escoamento, antes do encruamento uniforme, e uma linha correspondente à maior inclinação da curva no início do encruamento uniforme (ver Figura 7). A propriedade é expressa como uma porcentagem do comprimento de medida extensométrica, Le. O método empregado [ver Figura 7 a) ou b)] deve ser registrado no relatório de ensaio. 17 Determinação da extensão plástica percentual na força máxima O método consiste em determinar a extensão na força máxima a partir da curva força-extensão obtida com um extensômetro, e subtrair a deformação elástica. Calcular a extensão plástica percentual na força máxima, Ag, com a Equação (2): A L L R mg m e m E = − ×∆ 100 (2) em que: Le é o comprimento de medida extensométrica; mE é a inclinação da porção elástica da curva tensão-extensão percentual; Rm é a resistência à tração; ∆Lm é a extensão na força máxima. NOTA Para materiais que apresentem um patamar na força máxima, a extensão plástica percentual na força máxima é a extensão no ponto médio desse patamar (ver Figura 1). 18 Determinação da extensão percentual total na força máxima O método consiste em determinar a extensão na força máxima a partir da curva força-extensão obtida com um extensômetro. Calcular a extensão total percentual na força máxima, Agt, com a Equação (3): A L Lgt m e = ×∆ 100 (3) em que: Le é o comprimento de medida extensométrica; ∆Lm é a extensão na força máxima. NOTA Para materiais que apresentem um patamar na força máxima, a extensão plástica percentual na força máxima é a extensão no ponto médio desse patamar (ver Figura 1). 19 Determinação da extensão percentual total na fratura O método consiste em determinar a extensão na fratura a partir da curva força-extensão obtida com um extensômetro. D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 21 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:21, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 19 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 Calcular a extensão total percentual na fratura, At, com a Equação (4): A L Lt f e = ×∆ 100 (4) em que: Le é o comprimento de medida extensométrica; ∆Lf é a extensão na fratura. 20 Determinação do alongamento percentual após fratura 20.1 O alongamento percentual após fratura deve ser determinado de acordo com a definição apresentada em 3.4.2. Para essa finalidade, as duas partes rompidas do corpo de prova devem ser cuidadosamente ajustadas, de tal forma que os seus eixos estejam alinhados. Devem ser tomadas precauções especiais para garantir um contato adequado entre as duas partes rompidas do corpo de prova, durante a medição do comprimento de medida final após fratura. Essas precauções são particularmente importantes para corpos de prova de pequena seção transversal e corpos de prova que apresentem pequenos valores de alongamento. Calcular o alongamento percentual após fratura, A, com a Equação (5): A L L L u o o = − ×100 (5) em que: Lo é o comprimento de medida inicial; Lu é o comprimento de medida final após fratura. O alongamento após fratura, Lu – Lo, deve ser determinado em múltiplos de 0,25 mm ou menos, empregando-se um instrumento de medição com resolução suficiente. Se o alongamento percentual mínimo especificado for menor que 5 %, é recomendado que sejam tomadas precauções especiais (ver Anexo G). O resultado desta determinação é válido somente se a distância entre a fratura e a marcação do comprimento de medida inicial mais próxima não for inferior a Lo/3. Entretanto, a medição é válida, independentemente da posição da fratura, se o alongamento percentual após fratura for igual ou maior que o valor especificado. 20.2 Quando a extensão na fratura é medida com um extensômetro, não é necessário marcar comprimentos de medida. O alongamento é medido como a extensão total na fratura e, desta forma, é necessário deduzir a extensão elástica de modo a obter o alongamento percentual após fratura. Para obter valores comparáveis com o método manual, devem ser aplicados ajustes adicionais (por exemplo, ajuste do extensômetro para largura de banda e frequência suficientemente altas; ver A.3.2). O resultado da determinação é válido somente se a fratura e a estrição localizada ocorrerem dentro dos limites do comprimento de medida extensométrica, Le. A medição é válida independentemente da posição da seção fraturada se o alongamento percentual após fratura for igual ou maior que o valor especificado. D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 21 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:21, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados20 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 Se a norma de produto especificar a determinação do alongamento percentual após fratura para um dado comprimento de medida extensométrica, o comprimento de medida do extensômetro deve ser igual a esse comprimento de medida extensométrica. 20.3 Se o alongamento for medido sobre um dado comprimento fixo, ele pode ser convertido para um comprimento proporcional, usando-se tabelas ou fórmulas de conversão, quando acordado antes do ensaio (por exemplo, como apresentado na ISO 2566-1 e ISO 2566-2). NOTA É possível compararalongamentos percentuais somente quando o comprimento de medida extensométrica ou o comprimento de medida do extensômetro, a forma e a área da seção transversal são os mesmos, ou quando o coeficiente de proporcionalidade, k, é o mesmo. 21 Determinação da redução percentual de área A redução percentual de área deve ser determinada de acordo com a definição apresentada em 3.8. Se necessário, as duas partes rompidas do corpo de prova devem ser cuidadosamente ajustadas, de tal forma que os seus eixos estejam alinhados. Calcular a redução percentual de área, Z, com a Equação (6): Z S S S o u o = − ×100 (6) em que: So é a área da seção transversal inicial do comprimento paralelo; Su é a área da seção transversal mínima após fratura. Su deve ser medida com uma exatidão de ± 2 % (ver Figura 13). NOTA Pode não ser possível medir Su com uma exatidão de ± 2 % em corpos de prova redondos de pequeno diâmetro, ou em corpos de prova com seção transversal de outras formas geométricas. 22 Relatório de ensaio O relatório de ensaio deve conter pelo menos as seguintes informações, salvo acordo prévio entre as partes interessadas: a) referência a esta parte da ABNT NBR ISO 6892, estendida para indicar as condições de ensaio especificadas em 10.6; por exemplo, ABNT NBR ISO 6892-1 A224; b) identificação do corpo de prova; c) material especificado, se conhecido; d) tipo de corpo de prova; e) posição e direção de amostragem dos corpos de prova, se conhecidas; f) modo(s) de controle e velocidade(s) de ensaio ou faixa(s) de velocidade de ensaio (ver 10.6), se forem diferentes dos métodos e valores recomendados em 10.3 e 10.4; g) resultados do ensaio. D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 21 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:21, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 21 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 Os resultados devem ser arredondados para as seguintes precisões numéricas ou melhor, salvo nos casos especificados em contrário pelas normas de produto: — valores de resistência, em megapascal, ao número inteiro mais próximo; — valores da extensão percentual no ponto de escoamento, Ae, ao 0,1 % mais próximo; — todas os outros valores de extensão e alongamento percentual, ao 0,5 % mais próximo; — redução percentual de área, Z, ao 1 % mais próximo. 23 Incerteza de medição 23.1 Geral A análise da incerteza de medição é útil para identificar as principais fontes de inconsistência dos resultados de medição. As normas de produto e as bases de dados de propriedades de materiais baseadas nesta seção da ABNT NBR ISO 6892 e suas edições mais antigas incorporam uma contribuição inerente da incerteza de medição. É, portanto, inadequado aplicar ajustes adicionais para a incerteza de medição e assim colocar em risco a aceitação de produtos conformes. Por esta razão, as estimativas de incerteza derivadas seguindo este procedimento são apenas para informação, salvo indicação em contrário por parte do cliente. 23.2 Condições de ensaio As condições de ensaio e os limites definidos nesta seção da ABNT NBR ISO 6892 não podem ser ajustados para levar em consideração as incertezas de medição, a menos sob instrução específica em contrário emitida pelo cliente. 23.3 Resultados do ensaio As incertezas estimadas não podem ser combinadas com os resultados do ensaio para avaliar a conformidade com especificações de produto, a menos sob instrução específica em contrário emitida pelo cliente. Para a análise de incertezas, ver Anexos J e K, que apresentam diretrizes para a determinação de incertezas relacionadas aos parâmetros metrológicos e valores obtidos de ensaios interlaboratoriais de um grupo de ligas de aço e alumínio. D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 21 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:21, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados22 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 R mE e R m Ag Agt At A ∆e/2 ∆e/2 ∆e 0 Legenda A alongamento percentual após fratura [determinado pelo sinal do extensômetro ou diretamente por medição do corpo de prova (ver 20.1)] Ag extensão plástica percentual na força máxima Agt extensão total percentual na força máxima At extensão total percentual na fratura e extensão percentual mE inclinação da porção elástica da curva tensão-extensão percentual R tensão Rm resistência à tração ∆e porção de patamar (para a determinação de Ag, ver Cláusula 17; para a determinação de Agt, ver Cláusula 18) Figura 1 – Definições de extensão D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 21 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:21, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 23 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 R R eH R eL e a 0 R R eH R eL e0 R R eH R eL e a 0 R R eL e0 b) c) d) a) Legenda e extensão percentual R tensão ReH resistência ao escoamento superior ReL resistência ao escoamento inferior a efeito transiente inicial. Figura 2 – Exemplos de resistência ao escoamento superior e inferior para diferentes tipos de curvas D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 21 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:21, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados24 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 e R R p 0 ep Legenda e extensão percentual ep extensão plástica percentual especificada R tensão Rp resistência de prova na extensão plástica Figura 3 – Resistência de prova na extensão plástica, Rp (ver 13.1) R et R t e0 Legenda e extensão percentual et extensão total percentual especificada R tensão Rt resistência de prova na extensão total Figura 4 – Resistência de prova na extensão total, Rt D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 21 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:21, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 25 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 R R r er e0 Legenda e alongamento percentual ou extensão percentual er extensão ou alongamento permanente percentual R tensão Rr resistência especificada permanente Figura 5 – Resistência especificada permanente, Rr R R p ep e0 Legenda e extensão percentual ep extensão plástica percentual especificada R tensão Rp resistência de prova na extensão plástica Figura 6 – Resistência de prova na extensão plástica, Rp, procedimento alternativo (ver 13.1) D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 21 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:21, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados26 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 R R eH Ae e a 0 c R R eH Ae e b 0 c a) Método da linha horizontal b) Método dareta de regressão Legenda Ae extensão percentual no ponto de escoamento e extensão percentual R tensão ReH resistência ao escoamento superior a Linha horizontal que passa pelo último ponto mínimo local antes do encruamento uniforme. b Reta de regressão ajustada aos pontos da faixa de escoamento, antes do encruamento uniforme. c Linha correspondente à maior inclinação da curva no início do encruamento uniforme. Figura 7 – Diferentes métodos de avaliação da extensão percentual no ponto de escoamento, Ae D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 21 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:21, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 27 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 R R R R m R m Rm R eH ReH R eH ee e 0 0 0 a) < RmReHb) c) Caso especial de comportamento tensão-extensão percentuala > Legenda e extensão percentual R tensão ReH resistência ao escoamento superior Rm resistência à tração a Para os materiais que apresentem este comportamento, a resistência à tração não é definida conforme esta seção da ABNT NBR ISO 6892. Se for necessário, podem ser feitos acordos em separado entre as partes interessadas. Figura 8 – Diferentes tipos de curva tensão-extensão para a determinação da resistência à tração, Rm D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 21 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:21, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados28 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 A Z Rp Rt Agt’ Ag At’ ReH Rp Rt ReH Rp Rt Rp tpl tf t Rt ReH ReL b 4a 2a Rm A Z Agt’ Ag At’ Rm ReL tc t t tec 10-5 10-4 10-3 103 3 2 1 10-2 10-5 10-4 10-3 10-2 102 101 100 e/ s- 1 tel tel e/ s- 1 R / M P a s- 1 a) Método A a) Método B Legenda e taxa de deformação �R taxa de tensão t tempo de ensaio tc tempo de controle do travessão tec tempo de controle do extensômetro ou tempo de controle do travessão tel faixa de tempo (comportamento elástico) para a determinação dos parâmetros listados (ver Tabela 1 para as designações) tf faixa de tempo (normalmente, até a fratura) para a determinação dos parâmetros listados (ver Tabela 1 para as designações) tpl faixa de tempo (comportamento plástico) para a determinação dos parâmetros listados (ver Tabela 1 para as designações) 1 faixa 1: �e = 0,000 07 s−1, com tolerância relativa de ± 20 % 2 faixa 2: �e = 0,000 25 s−1, com tolerância relativa de ± 20 % 3 faixa 3: �e = 0,002 s−1, com tolerância relativa de ± 20 % 4 faixa 4: �e = 0,006 7 s−1, com tolerância relativa de ± 20 % (0,4 min −1, com tolerância relativa de ± 20 %) a Recomendado. b Faixa expandida para taxas menores, se a máquina de ensaio não for capaz de medir ou controlar a taxa de deformação (ver 10.4.2.5). NOTA A taxa de deformação na porção elástica para o método B é calculada a partir da taxa de tensão, tomando um valor para o módulo de Young de 210 000 MPa (aço). Figura 9 – Ilustração das taxas de deformação a utilizar no ensaio de tração, quando são determinados ReH, ReL, Rp, Rt, Rm, Ag, Agt, A, At e Z D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 21 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:21, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 29 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 Rm a Rm R Rp0,2 b a a 0 Agt Agt eAg Ag Legenda e extensão percentual R tensão a Valores falsos resultantes de um aumento abrupto da taxa de deformação. b Comportamento tensão-deformação quando a taxa de deformação é abruptamente aumentada. NOTA Para as definições dos parâmetros, ver Tabela 1. Figura 10 – Ilustração de uma descontinuidade inadmissível na curva tensão-deformação D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 21 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:21, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados30 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 So b o ao Lo Lc Lt Lu 1 a) Antes do ensaio b) Após o ensaio Legenda ao espessura inicial de um corpo de prova plano ou uma espessura da parede de um tubo bo largura inicial do comprimento paralelo de um corpo de prova plano Lc comprimento paralelo Lo comprimento de medida inicial Lt comprimento total do corpo de prova Lu comprimento de medida final após fratura So área da seção transversal inicial do comprimento paralelo 1 cabeças de fixação NOTA A forma das cabeças do corpo de prova é apresentada simplesmente como guia. Figura 11 – Corpos de prova usinados de seção transversal retangular (ver Anexos B e D) D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 21 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:21, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 31 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 So So So Lo Legenda Lo comprimento de medida inicial So área da seção transversal inicial Figura 12 – Corpos de prova formados por um segmento não usinado do produto (ver Anexo C) D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 27 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:27, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados32 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 So Su d oLo Lc Lu Lt a) Antes do ensaio b) Após o ensaio Legenda do diâmetro inicial do comprimento paralelo de um corpo de prova circular Lc comprimento paralelo Lo comprimento de medida inicial Lt comprimento total do corpo de prova Lu comprimento de medida final após fratura So área da seção transversal inicial do comprimento paralelo Su área da seção transversal mínima após fratura NOTA A forma das cabeças do corpo de prova é apresentada simplesmente como guia. Figura 13 – Corpos de prova usinados, de seção transversal redonda (ver Anexo D) D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 27 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:27, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 33 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 Lt Lo Lu So Su D o a o a) Antes do ensaio b) Após o ensaio Legenda ao espessura inicial da parede de um tubo Do diâmetro externo inicial de um tubo Lo comprimento de medida inicial Lt comprimento total do corpo de prova Lu comprimento de medida final após fratura So área da seção transversal inicial do comprimento paralelo Su área da seção transversal mínima após fratura 1 cabeças de fixação Figura 14 – Corpos de prova formados por um segmento de tubo (ver Anexo E) D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 27 , d e us oex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:27, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados34 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 b o So Lo Lc Lt Lu Su ao 1 a) Antes do ensaio b) Após o ensaio Legenda ao espessura inicial da parede de um tubo bo largura média inicial da tira longitudinal tomada de um tubo Lc comprimento paralelo Lo comprimento de medida inicial Lt comprimento total do corpo de prova Lu comprimento de medida final após fratura So área da seção transversal inicial do comprimento paralelo Su área da seção transversal mínima após fratura 1 cabeças de fixação NOTA A forma das cabeças do corpo de prova é apresentada simplesmente como guia. Figura 15 – Corpo de prova tomado de um tubo (ver Anexo E) D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 27 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:27, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 35 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 Anexo A (informativo) Recomendações acerca do uso de máquinas de ensaio de tração controladas por computador A.1 Geral Este anexo contém recomendações adicionais para a determinação de propriedades mecânicas quando se emprega uma máquina de ensaios controlada por computador. Em especial, apresenta recomendações que se aplicam ao software e às condições de ensaio. Estas recomendações estão relacionadas ao projeto, ao software da máquina e sua validação, bem como às condições operacionais do ensaio de tração. A.2 Termos e definições Para as finalidades deste anexo, aplicam-se as seguintes definições. A.2.1 máquina de ensaio controlada por computador máquina para a qual o controle e o monitoramento do ensaio, as medições e o processamento de dados são realizados por computador. A.3 Máquina de ensaio de tração A.3.1 Projeto A máquina deve ser projetada de modo a fornecer sinais de saída analógicos, não processados pelo software. Se esses sinais de saída não forem fornecidos, o fabricante da máquina deve fornecer dados digitais brutos, com a informação de como esses dados digitais tenham sido obtidos e tratados pelo software. Os dados devem ser fornecidos em unidades do SI, referentes à força, extensão, velocidade de separação do travessão, ao tempo e às dimensões dos corpos de prova. A Figura A.1 apresenta um exemplo de arquivo de dados adequado. D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 27 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:27, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados36 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 “Specimen geometry”;“Flat” “Specimen thickness = ao” “Specimen width = bo” “Cross-sectional area = So” “Extensometer gauge length = Le” “Extensometer output in mm” “Parallel length = Lc” “Data acquisition rate 50 Hz” “Data row for start force reduction (Hysteresis) = Hs” “Data row for end force reduction (Hysteresis) = He” “Data row for swtich to crosshead = Cs” “File length N data rows” “File width M data columns” “Identification”;“Tenstand” “Material”;“DC 04 Steel” “Extensometer to crosshead transition”; 0.00; “%” “ao”;0.711; “mm” “N”;2912 “s”;“mm” “mm”; “kN” 0.40;0.0012;0.0000;0.12694 0.44;0.0020;0.0001;0.13334 0.58;0.0060;0.0009;0.16794 0.64;0.0082;0.0014;0.18628 0.62;0.0074;0.0013;0.17980 0.60;0.0067;0.0012;0.17370 0.56;0.0054;0.0008;0.16247 0.54;0.0047;0.0007;0.15669 0.52;0.0041;0.0006;0.15124 0.50;0.0035;0.0004;0.14620 0.48;0.0029;0.0003;0.14114 0.46;0.0024;0.0002;0.13699 0.42;0.0016;0.0000;0.12992 “time”;“crosshead”; “extensometer”; “force” “Cs”;0 “He”;0 “Hs”;0 “M”;4 “Lc”;120.00; “mm” “Le”;80.00; “mm” “So”;14.17; “mm2” “bo”;19.93; “mm” ⋅⋅ ⋅⋅ ⋅⋅ ⋅⋅ A B C “Reference”; “ISO 6892” Legenda A cabeçalho B parâmetros de ensaio e dimensões do corpo de prova C dados Figura A.1 – Exemplo de formato de arquivo de dados A.3.2 Frequência de amostragem de dados A largura de banda de frequência de cada um dos canais de medição, bem como a frequência de amostragem, deve ser suficientemente alta para registrar as características do material a serem medidas. Por exemplo, para capturar o valor de ReH, a Equação (A.1) deve ser usada para determinar a frequência mínima de amostragem, fmín, em segundos recíprocos: f eE R qe mín H = × � 100 (A.1) onde: �e é a taxa de deformação, em segundos recíprocos; D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 27 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:27, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 37 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 �e é o módulo de elasticidade, em megapascal; ReH é a resistência ao escoamento superior, em megapascal; q é o erro relativo de exatidão da medição da força apresentado pela máquina de ensaio, expresso como porcentagem (conforme ABNT NBR NM ISO 7500-1). O emprego de ReH na Equação (A.1) é devido ao fato de que esse parâmetro corresponde a uma característica transiente no decorrer do ensaio. Se o material ensaiado não apresentar escoamento, a resistência de prova Rp0,2 deve ser empregada e a frequência de amostragem mínima requerida pode ser dividida por dois. Se for utilizado o método B (baseado na taxa de tensão), a frequência mínima de amostragem deve ser calculada empregando-se a Equação (A.2): f R R qmín eH = ×100 (A.2) onde �R é a taxa de tensão, em megapascal por segundo. A.4 Determinação das propriedades mecânicas A.4.1 Geral Os seguintes requisitos devem ser atendidos pelo software da máquina. A.4.2 Resistência ao escoamento superior ReH (3.10.2.1) deve ser considerada como a tensão correspondente ao valor mais alto de força antes de uma redução de pelo menos 0,5 % da força, seguido de uma porção em que a força não pode exceder o valor máximo anterior, para uma faixa de deformação de no mínimo 0,05 %. A.4.3 Resistência de prova na extensão plástica e resistência de prova na extensão total Rp (3.10.3) e Rt (3.10.4) podem ser determinados por interpolação entre pontos adjacentes da curva. A.4.4 Extensão total percentual na força máxima Agt (ver 3.6.4 e Figura 1) deve ser considerada como a extensão total correspondente ao máximo da curva tensão-deformação após os fenômenos característicos do ponto de escoamento. Para alguns materiais, é necessário suavizar a curva tensão-deformação, casos em que se recomenda o emprego de regressão polinomial. A faixa suavizada pode ter influência sobre o resultado. A curva suavizada deve ser uma representação razoável da parte relevante da curva tensão-deformação inicial. A.4.5 Extensão plástica percentual na força máxima Ag (ver 3.6.5 e Figura 1) deve ser considerada como a extensão plástica correspondente ao máximo da curva tensão-deformação após os fenômenos característicos do ponto de escoamento. Para alguns materiais, é necessário suavizar a curva tensão-deformação, casos em que se recomenda o emprego de regressão polinomial. A faixa suavizada pode ter influência sobre o resultado. A curva suavizada deve ser uma representação razoável da parte relevante da curva tensão-deformação inicial. D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 27 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER ALD O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:27, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados38 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 A.4.6 Extensão total percentual na fratura A.4.6.1 Determinar At com referência na definição de fratura apresentada na Figura A.2. Considera-se que a fratura tenha ocorrido quando a força entre dois pontos consecutivos decresce: a) mais que cinco vezes a diferença entre os valores dos dois pontos anteriores, seguida de um decréscimo subsequente de mais de 2 % da força de tração máxima; b) mais que 2 % da força de tração máxima (materiais macios). Outro método útil para se determinar a fratura do corpo de prova é monitorar a tensão ou a corrente elétrica que passa pelo corpo de prova e considerar os valores medidos no momento anterior à interrupção da corrente, como aquela correspondente à fratura. 0 t F n +1 ∆F n+ 1, n ∆F n, n- 1 F 1 Fm Legenda F força Fm força máxima Fn+1 força no ponto de medição n + 1 ∆Fn,n−1 diferença das forças nos pontos de medição n e n – 1 ∆Fn+1,n diferença das forças nos pontos de medição n + 1 e n t tempo 1 fratura Ο ponto de amostragem de dados Critérios de fratura |∆Fn+1,n| > 5|∆Fn,n−1| e/ou Fn+1 < 0,02Fm Figura A.2 – Representação esquemática para a definição da fratura do corpo de prova D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 27 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:27, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 39 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 A.4.6.2 Se o extensômetro for mantido acoplado ao corpo de prova e a extensão for medida até a fratura, determinar At no ponto 1 na Figura A.2. A.4.6.3 Se o extensômetro for removido ou se a medição da extensão for interrompida antes da fratura, mas após a força máxima, Fm, então é permitido empregar o deslocamento do travessão para determinar a extensão adicional antes da remoção do extensômetro e da ocorrência da fratura. O método empregado deve ser comprovável. A.4.7 Determinação da inclinação na porção elástica Para ser válido para corpos de prova de características desconhecidas, o método usado não pode ser baseado em um limite de tensão predefinido, a menos que este limite seja dado pela norma do produto ou por acordo entre partes relativo ao ensaio. Os métodos mais convenientes são aqueles baseados nas características de um segmento continuamente variável. Os parâmetros são: a) o comprimento do segmento continuamente variável (número de pontos empregados); b) a equação escolhida como referência para definir a inclinação da curva. NOTA Se a porção linear da curva força-extensão não for claramente definida, ver 13.1. A inclinação da curva na porção elástica corresponde à inclinação média em uma porção em que as seguintes condições são atendidas: c) a inclinação do segmento continuamente variável é constante; d) a porção selecionada é representativa. Em qualquer caso, deve ser recomendado que os limites pertinentes da porção possam ser selecionados pelo usuário, para eliminar valores não representativos da inclinação da curva na porção elástica. Referências a estes e a outros métodos aceitáveis são encontradas nas referências bibliográficas [5], [17], [18], [19]. Um método recomendado para a determinação da inclinação da porção elástica para o cálculo de Rp0,2 (Referência [20]): — regressão linear da porção elástica; — limite inferior: ~10 % of Rp0,2; — limite superior: ~50 % of Rp0,2; — para obter dados mais exatos para Rp0,2, a porção elástica deve ser verificada e, se necessário, recalculada com outros limites. A.5 Validação do software para a determinação das propriedades à tração A eficiência dos métodos usados pelo sistema de ensaio para determinar as diversas características do material pode ser verificada por comparação com resultados determinados segundo a maneira D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 27 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:27, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados40 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 tradicional, por exame/cálculo a partir de gráficos de dados analógicos ou digitais. Os dados que provêm diretamente de transdutores ou amplificadores da máquina devem ser coletados e processados com o emprego de equipamentos de largura de banda de frequência, de amostragem e incerteza ao menos iguais àqueles empregados para gerar os resultados calculados pelo computador da máquina de ensaio. Pode-se ter confiança no processamento dos dados realizado pelo computador da máquina de ensaio se forem observadas diferenças pequenas entre valores calculados por esse meio e os respectivos valores calculados manualmente para um mesmo corpo de prova. Para a finalidade de se estabelecer a aceitabilidade dessas diferenças, devem-se ensaiar cinco corpos de prova similares e a diferença média para cada propriedade relevante deve se situar entre os limites apresentados na Tabela A.1. NOTA 1 Este procedimento somente gera uma confirmação de que a máquina é capaz de determinar as características de um material para uma dada forma de corpo de prova em particular, o material ensaiado e as condições de ensaio. O procedimento não gera a confiança de que as propriedades do material ensaiado estejam corretas ou sejam adequadas a uma determinada finalidade. Se forem empregados outros métodos, por exemplo, a inserção de um conjunto de dados referentes a um material conhecido, com um nível reconhecido de garantia da qualidade, as diferenças devem atender aos requisitos mencionados acima, além daqueles estabelecidos pela Tabela A.1. NOTA 2 Como parte do projeto TENSTAND (GBRD-CT-2000-00412), financiado pela EU, foram produzidos arquivos de dados em formato ASCII com valores aceitos de propriedades à tração, que podem ser usados para validação de software. [Disponíveis (2009-07-23) em http://www.npl.co.uk/tenstand]. Outros detalhes podem ser encontrados nas Referências [21] e [22]. Tabela A.1 – Diferenças máximas permitidas entre resultados calculados pelo computador da máquina e resultados calculados manualmente Parâmetro D a s b Relativa c Absoluta c Relativa c Absoluta c Rp0,2 ≤ 0,5 % 2 MPa ≤ 0,35 % 2 MPa Rp1 ≤ 0,5 % 2 MPa ≤ 0,35 % 2 MPa ReH ≤ 1 % 4 MPa ≤ 0,35 % 2 MPa ReL ≤ 0,5 % 2 MPa ≤ 0,35 % 2 MPa Rm ≤ 0,5 % 2 MPa ≤ 0,35 % 2 MPa A – ≤ 2 % – ≤ 2 % a 1 1 n i i D D . n = = ∑ b ( )2 1 1 1 n i i s D D n = = − − ∑ em que Di é a diferença entre o resultado calculado manualmente, Hi, e o resultado de um cálculo por computador de máquina de ensaio, Ri, para um corpo de prova (Di = Hi – Ri); n é o número de corpos de prova idênticos para uma amostra (W 5). c Devem ser considerados os maiores valores relativos e absolutos. D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 27 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:27, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 41 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 Anexo B (normativo) Tipos de corpos de prova a serem empregados para produtos de pequena espessura: chapas, tiras e produtos planos de espessura entre 0,1 mm e 3 mm NOTA Para produtos de espessura inferior a 0,5 mm, pode ser necessário tomar precauções especiais. B.1 Forma do corpo de prova Em geral, o corpo de provatem cabeças mais largas que o comprimento paralelo. O comprimento paralelo, Lc, deverá ser unido às cabeças por meio de curvas de transição com raio de pelo menos 20 mm. A largura dessas cabeças deve ser W 1,2bo, onde bo é a largura inicial. Conforme acordo, o corpo de prova pode também consistir em uma tira com lados paralelos (corpo de prova de lados paralelos). Para produtos com largura igual ou menor que 20 mm, a largura do corpo de prova pode ser a mesma que aquela do produto. B.2 Dimensões do corpo de prova São amplamente empregadas três diferentes geometrias não proporcionais para os corpos de prova (ver Tabela B.1). O comprimento paralelo não pode ser menor que Lo + bo/2. Em caso de disputa, o comprimento Lo + 2bo deverá ser usado, a menos que o material seja insuficiente. Para corpos de prova de lados paralelos de largura menor que 20 mm, e a menos que seja especificado em contrário pela norma do produto, o comprimento de medida inicial, Lo, deve ser igual a 50 mm. Para este tipo de corpo de prova, o comprimento livre entre garras deve ser igual a Lo + 3bo. Ao serem medidas as dimensões de cada corpo de prova, aplicam-se as tolerâncias de forma dadas na Tabela B.2. Para corpos de prova em que a largura é a mesma que a largura do produto, a área da seção transversal inicial, So, deve ser calculada com base nas dimensões medidas do corpo de prova. Pode ser empregada a largura nominal do corpo de prova de modo a se evitar medir a largura do corpo de prova no momento do ensaio, desde que as tolerâncias de usinagem e as tolerâncias de forma dadas na Tabela B.2 sejam atendidas. D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 27 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:27, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados42 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 Tabela B.1 – Dimensões dos corpos de prova Dimensões em milímetros Tipo de corpo de prova Largura bo Comprimento de medida inicial Lo Comprimento paralelo Lc Comprimento livre entre garras para corpo de prova de lados paralelosMínimo Recomendado 1 12,5 ± 1 50 57 75 87,5 2 20 ± 1 80 90 120 140 3 25 ± 1 50 a 60a – Não definido a Os quocientes Lo/bo e Lc/bo para um corpo de prova do tipo 3, em comparação com um dos tipos 1 e 2 são muito baixos. Como consequência, as propriedades, especialmente o alongamento após fratura (valor absoluto e amplitude de valores individuais), medido com esse corpo de prova, serão diferentes dos de corpos de prova de outros tipos. Tabela B.2 – Tolerâncias da largura do corpo de prova Dimensões e tolerâncias em milímetros Largura nominal do corpo de prova Tolerância de usinagem a Tolerância de forma b 12,5 ± 0,05 0,06 20 ± 0,10 0,12 25 ± 0,10 0,12 a Estas tolerâncias são aplicáveis se o valor nominal da área da seção transversal inicial, So, for empregado para o cálculo sem ser medida. b Desvio máximo entre as medições da largura ao longo de todo o comprimento paralelo, Lc, do corpo de prova. B.3 Preparação dos corpos de prova Os corpos de prova deverão ser preparados de tal modo a não afetar as propriedades da amostra. Quaisquer pontos que tenham sido encruados por corte ou prensagem deverão ser removidos por usinagem. Esses corpos de prova são predominantemente retirados de chapas ou tiras. Se possível, as superfícies laminadas não devem ser removidas. NOTA A preparação desses corpos de prova por estampagem pode resultar em alterações significativas nas propriedades do material, especialmente na resistência ao escoamento/resistência de prova (devido ao encruamento mecânico). Materiais que apresentem alto encruamento mecânico devem, em geral, ser preparados por fresamento, retificação, etc. Para materiais de espessura muito reduzida, é recomendado que sejam cortadas tiras de larguras idênticas, a serem montadas em pequenos pacotes, entremeadas com papel resistente a óleo D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 27 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:27, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 43 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 de usinagem e guarnecidas com tiras mais espessas de cada lado, antes da usinagem até as dimensões finais do corpo de prova. A tolerância dada na Tabela B.2, por exemplo, ± 0,05 mm para uma largura nominal de 12,5 mm, significa que nenhum corpo de prova deve ter largura fora dos limites apresentados abaixo, se o valor nominal da área da seção transversal inicial, So, for empregado para os cálculos, em lugar do valor medido: 12,5 mm + 0,05 mm = 12,55 mm 12,5 mm – 0,05 mm = 12,45 mm B.4 Determinação da área da seção transversal inicial So deve ser calculada a partir de medições das dimensões do corpo de prova. O erro na determinação da área da seção transversal inicial não pode exceder ± 2 %. Visto que a maior influência a esse erro tem origem na medição da espessura do corpo de prova, o erro da medição da largura não pode exceder ± 0,2 %. Para que os resultados obtidos apresentem pequenas incertezas de medição, é recomendado que a área da seção transversal inicial seja determinada com exatidão de ± 1 %, ou melhor. Para materiais de espessura reduzida, pode ser necessário o emprego de técnicas especiais de medição. D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 27 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:27, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados44 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 Anexo C (normativo) Tipos de corpos de prova a serem empregados para fios, barras e perfis com diâmetro ou espessura inferior a 4 mm C.1 Forma do corpo de prova O corpo de prova consiste, em geral, em um segmento não usinado do produto (ver Figura 12). C.2 Dimensões do corpo de prova O comprimento de medida inicial, Lo, deve ser 200 mm ± 2 mm, ou 100 mm ± 1 mm. A distância entre as garras da máquina de ensaio deve ser pelo menos Lo + 3bo, com mínimo de Lo + 20 mm. Se o alongamento percentual após fratura não for determinado, deve ser usada uma distância entre garras de no mínimo 50 mm. C.3 Preparação dos corpos de prova Se o produto for entregue em bobinas, devem ser tomadas precauções ao desenrolá-lo. C.4 Determinação da área da seção transversal inicial Determinar So com exatidão de ± 1 %, ou melhor. Para produtos de seção transversal circular, a área da seção transversal inicial pode ser calculada como sendo a média aritmética de duas medições efetuadas em duas direções perpendiculares. A área da seção transversal inicial, So, em milímetros quadrados, pode ser determinada a partir da massa de um comprimento conhecido e da massa específica do material, conforme a Equação (C.1): S m Lo t = 1000 ρ (C.1) onde m é a massa, em gramas, do corpo de prova; Lt é o comprimento total, em milímetros, do corpo de prova; r é a massa específica, em gramas por centímetro cúbico, do material do corpo de prova. D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 27 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:27, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 45 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 Anexo D (normativo)Tipos de corpos de prova a serem empregados para chapas e produtos planos de espessura igual ou superior a 3 mm, e para fios, barras e perfis com diâmetro ou espessura igual ou superior a 4 mm D.1 Forma do corpo de prova Em geral, o corpo de prova é usinado e o comprimento paralelo é unido por meio de um raio de transição às cabeças, que podem ser de qualquer forma para um adequado acoplamento às garras da máquina de ensaio (ver Figura 13). O raio de transição mínimo entre as cabeças e o comprimento paralelo deve ser: a) 0,75do, onde do é o diâmetro do comprimento paralelo, para corpos de prova cilíndricos; b) 12 mm, para outros corpos de prova. Perfis, barras, etc., podem ser ensaiadas sem que sejam usinadas, se solicitado. A seção transversal do corpo de prova pode ser circular, quadrada, retangular, ou, em casos especiais, pode ter outra forma. Para corpos de prova com seção transversal retangular, é recomendado que a relação largura/ espessura não seja superior a 8:1. Em geral, o diâmetro do comprimento paralelo de peças cilíndricas usinadas não pode ser inferior a 3 mm. D.2 Dimensões do corpo de prova D.2.1 Comprimento paralelo do corpo de prova usinado O comprimento paralelo, Lc, deve ser pelo menos igual a: a) Lo + (do/2), para corpos de prova cilíndricos; b) Lo + 1 5, So , para outros corpos de prova. Em casos de disputa, o comprimento Lo + 2do ou Lo + 2 So deverá ser adotado, dependendo do tipo de corpo de prova, a menos que o material seja insuficiente. D.2.2 Comprimento do corpo de prova não-usinado O comprimento livre entre as garras da máquina de ensaio deve ser adequado para que as marcações do comprimento de medida estejam a uma distância de pelo menos So das garras. D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 27 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:27, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados46 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 D.2.3 Comprimento de medida inicial D.2.3.1 Corpos de prova proporcionais Como regra geral, os corpos de prova proporcionais são empregados nas situações em que Lo esteja relacionado à área da seção transversal inicial, So, pela Equação (D.1): L k So o= (D.1) em que k é igual a 5,65. Alternativamente, 11,3 pode ser adotado como o valor de k. Corpos de prova de seção transversal circular devem, preferencialmente, apresentar um dos conjuntos de dimensões apresentados na Tabela D.1. Tabela D.1 – Corpos de prova de seção transversal circular Coeficiente de proporcionalidade k Diâmetro d mm Comprimento de medida inicial L k So o= mm Comprimento paralelo mínimo L c mm 5,65 20 100 110 14 70 77 10 50 55 5 25 28 D.2.3.2 Corpos de prova não proporcionais Corpos de prova não proporcionais podem ser empregados desde que especificado na norma do produto. O comprimento paralelo, Lc, não pode ser menor que Lo + bo/2. Em caso de disputa, o comprimento paralelo Lc = Lo + 2bo deve ser usado, a menos que o material seja insuficiente. A Tabela D.2 apresenta detalhes de algumas dimensões típicas de corpos de prova. Tabela D.2 – Dimensões típicas de corpos de prova planos Dimensões em milímetros Largura bo Comprimento de medida inicial Lo Comprimento paralelo mínimo Lc Comprimento total aproximado Lt 40 200 220 450 25 200 215 450 20 80 90 300 D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 27 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:27, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 47 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 D.3 Preparação dos corpos de prova D.3.1 Geral As tolerâncias das dimensões transversais de corpos de prova usinados são dadas na Tabela D.3. Um exemplo de aplicação dessas tolerâncias é apresentado em D.3.2 e D.3.3. D.3.2 Tolerâncias de usinagem O valor dado na Tabela D.3, por exemplo ± 0,03 mm para um diâmetro nominal de 10 mm, significa que nenhum corpo de prova poderá ter um diâmetro fora da faixa estabelecida pelos limites abaixo, se o valor nominal da área da seção transversal inicial, So, for empregado para os cálculos, em lugar do valor medido: 10 mm + 0,03 mm = 10,03 mm 10 mm – 0,03 mm = 9,97 mm D.3.3 Tolerâncias de forma O valor dado na Tabela D.3 significa que, para um corpo de prova com diâmetro nominal 10 mm que satisfaça as condições de usinagem dadas acima, o desvio entre o menor e o maior diâmetro medido não pode ser maior que 0,04 mm. Como consequência, se o diâmetro mínimo desse corpo de prova for 9,99 mm, seu diâmetro máximo não poderá ser superior a 9,99 mm + 0,04 mm = 10,03 mm. Tabela D.3 – Tolerâncias das dimensões transversais dos corpos de prova Dimensões e tolerâncias em milímetros Designação Dimensão transversal nominal Tolerância de usinagem da dimensão nominal a Tolerância de forma b Diâmetro de corpos de prova usinados, de seção transversal circular e dimensões transversais de corpos de prova de seção transversal retangular, usinados em todos os quatro lados. ≥ 3 ≤ 6 ± 0,02 0,03 > 6 ≤ 10 ± 0,03 0,04 > 10 ≤ 18 ± 0,05 0,04 > 18 ≤ 30 ± 0,10 0,05 D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 27 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:27, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados48 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 Designação Dimensão transversal nominal Tolerância de usinagem da dimensão nominal a Tolerância de forma b Dimensões transversais de corpos de prova de seção transversal retangular, usinados em somente dois lados opostos. ≥ 3 ≤ 6 ± 0,02 0,03 > 6 ≤ 10 ± 0,03 0,04 > 10 ≤ 18 ± 0,05 0,06 > 18 ≤ 30 ± 0,10 0,12 > 30 ≤ 50 ±, 0,15 0,15 a Estas tolerâncias são aplicáveis se o valor nominal da área da seção transversal inicial, So, for empregado para os cálculos, em lugar do valor medido. Se as tolerâncias de usinagem não forem atendidas, é essencial que se meça cada corpo de prova individualmente. b Máximo desvio entre as medições de uma dimensão transversal especificada, ao longo de todo o comprimento paralelo, Lc, do corpo de prova. D.4 Determinação da área da seção transversal As dimensões nominais podem ser empregadas para o cálculo de So, para corpos de prova de seção transversal circular e de seção transversal retangular usinada em todos os quatro lados, que satisfaçam às tolerâncias dadas na Tabela D.3. Para todas as outras formas de corpos de prova, a área da seção transversal inicial deve ser calculada com os valores medidos das dimensões apropriadas, com erro que esteja entre os limites ± 0,5 % de cada dimensão. Tabela D.3 (continuação) D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 27 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:27, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 49 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 Anexo E (normativo) Tipos de corpos de prova a serem empregados para tubos E.1 Forma do corpo de prova O corpo de prova consiste em um segmento de tubo, ou de uma tira longitudinal ou transversal retirada do tubo, que apresente a espessura total da parede do tubo (ver Figuras 14 e 15), ou ainda de um corpo de prova de seção circular usinado da parede do tubo. Oscorpos de prova usinados, transversais, longitudinais e de seção transversal circular estão descritos no Anexo B, para tubos com espessura de parede menor que 3 mm, e no Anexo D, para espessura igual ou maior que 3 mm. A tira longitudinal é geralmente empregada para tubos com espessura de parede maior que 0,5 mm. E.2 Dimensões do corpo de prova E.2.1 Segmento de tubo O segmento de tubo pode ser provido de insertos em ambos os lados. O comprimento livre entre cada inserto e a marcação do comprimento de medida inicial mais próxima deve ser maior que Do/4. Em casos de disputa, o valor Do deve ser usado, se houver material em quantidade suficiente. O comprimento da parte do inserto projetada desde uma garra da máquina de ensaio em direção às marcações do comprimento de medida não pode ser maior que Do e sua forma deve ser tal que não interfira com a deformação do comprimento de medida. E.2.2 Tira longitudinal ou transversal O comprimento paralelo, Lc, das tiras longitudinais ou transversais não poderá ser achatado, mas as cabeças poderão ser achatadas para propiciar o acoplamento às garras da máquina de ensaio. A norma de produto pode especificar dimensões diferentes daquelas dadas nos Anexos B e D para os corpos de prova em forma de tira longitudinal ou transversal. Devem ser tomadas precauções especiais ao se endireitarem corpos de prova em forma de tira transversal. E.2.3 Corpo de prova de seção circular usinado da parede do tubo A amostragem de corpos de prova está especificada na norma de produto. E.3 Determinação da área da seção transversal inicial So para o corpo de prova deve ser determinada com erro de ± 1 % ou melhor. D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 27 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:27, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados50 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 A área da seção transversal inicial, So, em milímetros quadrados, do segmento de tubo ou da tira longitudinal ou transversal, pode ser determinada a partir da massa do corpo de prova, o comprimento medido e a massa específica do material, conforme a Equação (E.1): S m Lo t = 1000 ρ (E.1) onde m é a massa, em gramas, do corpo de prova; Lt é o comprimento total, em milímetros, do corpo de prova; r é a massa específica, em gramas por centímetro cúbico, do material do corpo de prova. A área da seção transversal inicial, So, de um corpo de prova em forma de amostra longitudinal deverá ser calculada de acordo com a Equação (E.2): S b D b D b D b D a bo o o o o o o o o o o= −( ) + − −( ) − 4 4 4 2 2 2 1 2 2 2 2arcsin − − − 1 2 22 2 2 D a b D a o o o o o arcsin (E.2) onde ao é a espessura da parede do tubo; bo é a largura média da tira; Do é o diâmetro externo do tubo. A Equação (E.3) simplificada pode ser empregada para corpos de prova longitudinais: S a b b D D a S a b o o o o o o o o o o = + −( ) = 1 6 2 2 if b D if b D o o o o < < 0 25 0 10 , , (E.3) Para um corpo de prova em forma de segmento de tubo, a área da seção transversal inicial, So, deverá ser calculada de acordo com a Equação (E.4): So = pao(Do – ao) (E.4) D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 27 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:27, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 51 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 Anexo F (informativo) Estimação da velocidade de separação do travessão considerando-se o efeito da rigidez (ou da deformabilidade) da máquina de ensaio A Equação (1) não leva em consideração qualquer deformação elástica do equipamento de ensaio (pórtico, célula de carga, garras, etc.). Isto significa que a deformação pode ser dividida em deformação elástica do equipamento de ensaio e deformação do corpo de prova. Somente uma parte da velocidade de separação do travessão é transferida para o corpo de prova. A taxa de deformação resultante do corpo de prova, �em, em segundos recíprocos, é dada pela Equação (F.1) (ver Referência [39]): �e v mS C Lm c o M c= + (F.1) onde CM é a rigidez, em newtons por milímetro, do equipamento de ensaio (em torno do ponto de interesse, como, Rp0,2, se a rigidez não for linear, por exemplo, quando são utilizadas garras em cunha); Lc é o comprimento paralelo, em milímetros, do corpo de prova; m é a inclinação, em megapascal, da curva tensão-extensão percentual a um dado momento (por exemplo, em torno do ponto de interesse, como, Rp0,2); So é a área da seção transversal inicial, em milímetros quadrados; vc é a velocidade de separação do travessão, em milímetros por segundo. NOTA Os valores de m e CM provenientes da porção linear da curva tensão/deformação não podem ser utilizados. A Equação (1) não compensa os efeitos da deformabilidade (ver 10.3.1). Uma melhor aproximação da velocidade de separação do cabeçote, vc, em milímetros por segundo, necessária para impor a taxa de deformação resultante ao corpo de prova, �em, em torno do ponto de interesse, pode ser obtida a partir da Equação (F.2) (ver Referência [40]): v e mS C Loc m M c= + � (F.2) D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 33 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:33, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados52 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 Anexo G (informativo) Medição do alongamento percentual após fratura nos casos em que o valor especificado seja menor que 5 % Devem ser tomadas precauções ao se medir o alongamento percentual após fratura, se o valor especificado for menor que 5 %. Um dos métodos recomendados é o que se segue. Antes do ensaio, uma marca muito pequena deve ser feita nas proximidades de cada uma das extremidades do comprimento paralelo. Utilizando-se um compasso divisor com pontas secas, com abertura igual ao comprimento de medida, descreve-se um arco com centro nessa marca. Após a fratura, o corpo de prova fraturado é colocado sobre um apoio e uma força de compressão axial é aplicada, preferencialmente com o auxílio de uma morsa, suficiente para manter as partes firmemente juntas durante a medição. Um segundo arco de mesmo raio é então traçado, tendo como centro a marca inicial mais próxima da fratura, e a distância entre as duas marcações feitas com o compasso é medida com um microscópio de medição ou outro instrumento adequado. Para tornar mais visíveis as finas marcações feitas com o compasso, pode ser aplicada tinta para realçá-las antes do ensaio. NOTA Outro método é descrito em 20.2 (medição da extensão na fratura com o emprego de um extensômetro). D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 33 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:33, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 53 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 Anexo H (informativo) Medição do alongamento percentual após fratura, com base na subdivisão do comprimento de medida inicial Para evitar a rejeição de corpos de prova em que a posição da fratura não atenda às condições estabelecidas em 20.1, pode-se empregaro seguinte método, desde que submetido a acordo: a) antes do ensaio, subdividir o comprimento de medida inicial, Lo, em N intervalos iguais, espaçados de 5 mm (recomendado) a 10 mm; b) após o ensaio, utilizar o símbolo X para denotar a marcação do comprimento de medida inicial que esteja sobre parte fraturada mais curta do corpo de prova e o símbolo Y para a marcação sobre a parte mais longa que se situar à mesma distância da fratura com a marcação X. Se n é o número de intervalos entre X e Y, o alongamento após fratura é determinado como se segue: 1) Se N – n for um número par [ver Figura H.1 a)], medir a distância entre X e Y, l XY, e a distância de Y até a marcação de intervalo Z, l YZ, localizada a (N – n)/2 intervalos além de Y. Calcular o alongamento percentual após fratura, A, com a Equação (H.1): A l l L L o o = + − ×XY YZ2 100 (H.1) 2) Se N – n for um número ímpar [ver Figura H.1 b)], medir a distância entre X e Y e a distância de Y até as marcações de intervalo Z’ e Z’’, l YZ’ e l YZ’’, localizadas, respectivamente, a (N – n – 1)/2 e (N – n + 1)/2 intervalos além de Y. Calcular o alongamento percentual após fratura, A, com a Equação (H.2): XY YZ' YZ" o o 100I I I LA L + + −= × (H.2) D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 33 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:33, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados54 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 X Y Z’ Z’’ n lXY lYZ’ lYZ’’ X ZY n lXY’’ lYZ 1 (N-n-1)/2 (N-n)/2 a) N-n é um número par b) N-n é um número ímpar N N Legenda n número de intervalos entre X e Y N número de intervalos de comprimentos iguais X marcação sobre a parte fraturada mais curta do corpo de prova Y marcação sobre a parte fraturada mais longa do corpo de prova Z, Z’, Z’’ marcações de intervalo NOTA A forma das cabeças do corpo de prova é apresentada meramente a título de orientação. Figura H.1 – Exemplos de medição de alongamento percentual após fratura D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 33 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:33, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 55 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 Anexo I (informativo) Medição do alongamento plástico percentual sem estrição, Awn, para produtos longos, como barras, fios e vergalhões Este método se aplica à parte mais longa de um corpo de prova rompido à tração. Antes do ensaio, são feitas marcações equidistantes no comprimento de medida, com distância entre duas marcações sucessivas iguais a uma fração do comprimento de medida inicial, L’o. O comprimento de medida inicial, L’o, deve ser marcado com exatidão de ± 0,5 mm. A medição do comprimento de medida final após fratura, L’u, é realizada sobre a parte mais longa de um corpo de prova rompido e sua exatidão deve ser de ± 0,5 mm. Para que a medição seja válida, as duas seguintes condições devem ser observadas: a) a zona de medição deve estar situada entre 5do da fratura e 2,5do da garra; b) o comprimento de medida deve ser pelo menos igual ao valor especificado na norma de produto. O alongamento plástico percentual sem estrição é calculado pela Equação (I.1): A L L Lwn u o' o = − × ' ' 100 (I.1) NOTA Para vários materiais metálicos, a força máxima ocorre na porção onde a estrição tem início. Isto significa que os valores de Ag e Awn para esses materiais serão aproximadamente iguais. Serão observadas grandes diferenças para materiais altamente deformados a frio, como folha de flandres duplamente reduzida, para aço estrutural irradiado ou para ensaios realizados a altas temperaturas. D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 33 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:33, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados56 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 Anexo J (informativo) Estimação da incerteza de medição J.1 Introdução Este anexo orienta sobre como estimar a incerteza dos valores determinados de acordo com esta parte da ABNT NBR ISO 6892. Deve ser notado que não é possível apresentar uma declaração absoluta de incerteza para este método de ensaio porque há contribuições à declaração de incerteza que são dependentes, assim como há outras que são contribuições independentes do material. O ISO/IEC Guia 98-3[4] é um documento abrangente, de mais de 90 páginas, baseado em métodos estatísticos rigorosos para o somatório de incertezas de diversas fontes. Sua complexidade motivou diversas organizações a produzirem versões simplificadas (ver NIS 80[15], NIS 3003[16], Referência [23]). Todos estes documentos fornecem orientações sobre como estimar a incerteza de medição, com base no conceito da planilha de incerteza. Para descrições detalhadas, ver EN 10291[11] e Referência [24]. Informações adicionais sobre a estimação da incerteza estão disponíveis nas Referências [25] e [26]. A incerteza de medição aqui apresentada não descreve a dispersão resultante da heterogeneidade do material, por exemplo, de um lote, do início e do fim de um perfil extrudado, ou de uma bobina laminada, ou de posições diferentes de uma peça fundida. A incerteza resulta da dispersão dos dados obtidos de diferentes ensaios, diferentes máquinas de ensaio ou diferentes laboratórios, a partir de um material idealmente homogêneo. A seguir, as diferentes influências serão descritas e será dada orientação para a determinação das incertezas. NOTA Os valores de reprodutibilidade usados nas Tabelas J.2 a J.4 são intervalos de meia-largura, conforme o ISO/IEC Guia 98-3[4], e devem ser interpretados como valores de mais ou menos (±) tolerâncias de dispersão. J.2 Estimação da incerteza J.2.1 Geral A incerteza padrão, u, do valor de um parâmetro pode ser avaliada de duas maneiras. J.2.2 Tipo A – Por meio de medições repetidas u s n = (J.1) onde s é o desvio-padrão das medições; n é o número de observações das quais foi calculada a média para o relato do resultado da medição, sob circunstâncias normais. D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 33 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:33, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 57 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 J.2.3 Tipo B – A partir de outras fontes, por exemplo, certificados de calibração ou tolerâncias Aqui, o valor verdadeiro tem a mesma probabilidade de ocorrer em qualquer ponto de um intervalo definido, e por isso a distribuição é descrita como retangular ou uniforme. Aqui, a incerteza padrão é dada pela Equação (J.2): u a= 3 (J.2) onde a é a meia-largura do intervalo no qual se admite que esteja o valor da grandeza. Frequentemente, a estimação de uma grandeza, y, envolve a medição de outras grandezas. A estimação da incerteza de y deve levar em conta as contribuições de incertezas de todas essas medições. Desta forma, a incerteza estimada é conhecida como incerteza combinada. Se a estimação envolve simplesmente a soma ou a subtração de uma série de medições, x1, x2 ... xn, então a incerteza combinada de y, u(y), é dada pela Equação (J.3): u y u x u x u xn( ) = ( ) + ( ) + + ( )( )1 2 2 2 2… (J.3) onde u(x1)é a incerteza do parâmetro x1, etc. Se a estimação de u(y) envolver a multiplicação de outras grandezas, então é frequentemente mais fácil trabalhar com valores relativos, calculados como porcentagens, para os valores dos componentes e para a incerteza. J.3 Efeito dos parâmetros de equipamentos sobre a incerteza de resultados de ensaios A incerteza dos resultados de um ensaio de tração contém componentes vinculados aos equipamentos empregados. Vários resultados de ensaios recebem diferentes contribuições para a sua incerteza, dependendo da maneira como são determinados. A Tabela J.1 indica que as contribuições dos equipamentos para a incerteza que devem ser consideradas para algumas das propriedades mais comuns dos materiais, que são determinadas em um ensaio de tração. Alguns resultados de ensaios podem ser determinados com incerteza menor do que outros; por exemplo, a resistência ao escoamento superior, ReH, depende somente das incertezas de medição da força e da área da seção transversal, enquanto que a resistência de prova, Rp, depende da força, extensão, comprimento de medida e área da seção transversal. Para a redução de área, Z, devem ser levadas em conta as incertezas de medição da área da seção transversal antes e depois da fratura. Tabela J.1 – Influências às incertezas dos resultados de ensaios Parâmetro Resultados de ensaios ReH ReL Rm Rp A Z Força x x x x – – Extensão – – – x x – Comprimento de medida – – – x x – So x x x x – x D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 33 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:33, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados58 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 Parâmetro Resultados de ensaios ReH ReL Rm Rp A Z Su – – – – – x NOTA x relevante — irrrelevante A incerteza dos resultados de ensaio listados na Tabela J.1 pode provir dos certificados de calibração dos dispositivos empregados para a determinação dos resultados de ensaio. Por exemplo, o valor da incerteza-padrão para a força, com o emprego de uma máquina com incerteza certificada de 1,4 %, seria 1,4/2 ou 0,70 %. Deve ser notado que uma classificação como Classe 1,0 (para a máquina de ensaio à tração ou para o extensômetro) não necessariamente garante uma incerteza de 1 %. A incerteza poderia ser significativamente maior ou menor (para o exemplo de força, ver ABNT NBR NM ISO 7500-1), e o certificado do equipamento deverá ser cuidadosamente analisado. Contribuições para a incerteza de fatores, como deriva do equipamento desde a sua calibração e seu uso sob diferentes condições ambientais, também devem ser levados em conta. Continuando com o exemplo, de acordo com a Equação (J.3), levando em conta as incertezas de medição da força ou aquelas realizadas com o extensômetro, a incerteza combinada dos resultados de ensaios para ReH, ReL, Rm e A é 1 4 2 1 3 0 70 0 58 0 912 2 2 2, , , , %( ) + ( ) = + = , empregando-se a abordagem da raiz quadrada da soma dos quadrados. Ao se estimar a incerteza de Rp, não é apropriado simplesmente aplicarem-se as incertezas-padrão dos componentes, derivadas da classificação dos dispositivos de medição. A curva força-extensão deverá ser examinada. Por exemplo, se a determinação de Rp ocorre na curva força-extensão em um ponto da curva em que a indicação da força não varie ao longo da faixa de incerteza de medição da extensão, a incerteza da indicação da força devida ao dispositivo de medição da extensão é insignificante. Por outro lado, se a determinação de Rp ocorre em um ponto da curva força-extensão em que a força esteja variando muito com relação à extensão, a incerteza da força medida pode ser muito maior do que o componente de incerteza devido à classe do dispositivo. Além disto, a determinação da inclinação da porção elástica da curva tensão-extensão percentual mE pode influir no resultado de Rp, se a curva nessa faixa não for uma linha reta ideal. Tabela J.2 – Exemplos de contribuição para a incerteza para diferentes resultados de ensaio, devido aos dispositivos de medição Parâmetro Contribuição para a incerteza a % ReH ReL Rm A Z Força 1,4 1,4 1,4 – – Extensão – – – 1,4 – Comprimento de medida, Le, Lo – – – 1 – So 1 1 1 – 1 Su – – – – 2 a Valores dados somente como informação. Tabela J.1 (continuação) D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 33 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:33, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 59 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 A incerteza combinada de Z, uZ, expressa como porcentagem, é dada pela Equação (J.4): u a a Z S So u= + = + = +3 3 1 3 2 3 0 577 115 2 2 2 2 2, , 5 0 33 1 33 1 292 = + =, , , (J.4) Empregando uma abordagem similar, a Tabela J.3 apresenta exemplos de incertezas-padrão combinadas para alguns resultados de ensaios. Tabela J.3 – Exemplos de incertezas combinadas Incertezas combinadas para diferentes parâmetros % ReH ReL Rm A Z 0,91 0,91 0,91 0,91 1,29 De acordo com o ISO/IEC Guia 98-3[4], a incerteza expandida total é obtida multiplicando-se a incerteza-padrão combinada por uma função de abrangência, k. Para o nível de confiança de 95 %, k = 2. Tabela J.4 – Exemplos para o nível de confiança 95 %, k = 2 (com base na Tabela J.3) nível de confiança 95 %, k = 2 para diferentes parâmetros ReH ReL Rm A Z 1,82 1,82 1,82 1,82 2,58 Podem ser combinadas no cálculo apresentado somente as contribuições para a incerteza que tenham a mesma unidade de medida. Para mais informações e para informações mais detalhadas sobre incerteza de medição no ensaio de tração, ver CWA 15261-2[9] e Referência [27]. É altamente recomendado que sejam realizadas amostragens periódicas e que sejam mantidos gráficos de controle do desvio-padrão dos resultados de ensaios referentes a um material em particular. O desvio-padrão resultante dos dados dos ensaios amostrais ao longo do tempo pode indicar se a incerteza dos dados dos ensaios permanece conforme esperado. J.4 Parâmetros que dependem do material e/ou do procedimento de ensaio A precisão dos resultados de um ensaio de tração depende de fatores relacionados ao material sob ensaio, à máquina de ensaio, ao procedimento de ensaio e aos métodos empregados para calcular as propriedades especificadas do material. Idealmente, todos os seguintes fatores devem ser considerados: a) temperatura de ensaio; b) velocidades de ensaio; c) a geometria e a usinagem do corpo de prova; D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 33 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:33, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados60 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 d) o método empregado para acoplar o corpo de prova à máquina e a axialidade da força aplicada; e) as características da máquina de ensaio (rigidez e modo de controle e atuação); f) erros humanos e de software associados à determinação das propriedades à tração; g) geometria da montagem do extensômetro. A influência desses fatores depende do comportamento específico do material e não pode ser estabelecida como um valor definido. Se a influência for conhecida, pode ser levada em conta no cálculo da incerteza, como mostrado na Cláusula J.3. Pode ser possível incluir outras fontes de incerteza na estimação da incerteza de mediçãoexpandida. Isto pode ser feito empregando-se a abordagem seguinte. 1) O usuário deverá identificar todas as possíveis fontes adicionais que possam, direta ou indiretamente, ter um efeito no parâmetro de ensaio a ser determinado. 2) As contribuições relativas poderão variar, de acordo com o material ensaiado e as condições especiais de ensaio. Os laboratórios são estimulados a preparar uma lista das possíveis fontes de incerteza e a avaliar sua influência sobre o resultado. Se for determinada uma influência significativa, essa incerteza, ui, deverá ser incluída no cálculo. A incerteza ui é a incerteza da fonte i sobre o valor a ser determinado como porcentagem, como descrito pela Equação (J.3). Deverá ser identificada a função de distribuição do parâmetro específico (normal, retangular, etc.) para ui . Então, a influência sobre o resultado ao nível um-sigma deverá ser determinado. Isto é a incerteza-padrão. Podem ser utilizados ensaios interlaboratoriais para determinar a incerteza global dos resultados, obtidos sob condições próximas àquelas de laboratórios industriais, mais esses ensaios não são capazes de separar os efeitos relacionados à heterogeneidade do material daqueles que podem ser atribuídos ao método de ensaio (ver Anexo K). Deve ser considerado que, uma vez que haja materiais de referência em disponibilidade, haverá um meio de se estimar a incerteza de medição para qualquer máquina de ensaio, incluindo a influência das garras, flexão, etc., que atualmente são difíceis de quantificar. Um exemplo de material de referência certificado é o BCR-661 (Nimonic 75), disponível no IRMM (ver CWA 15261-2[9]). Alternativamente, para fins de controle da qualidade, é recomendado que sejam realizados ensaios regulares com materiais próprios do laboratório, que apresentem baixo nível de dispersão de suas propriedades (materiais de referência não certificados); ver Referência [28]. Há alguns exemplos para os quais é muito difícil fornecer valores de incerteza confiáveis sem o emprego de materiais de referência. Quando é importante que se tenham valores de incerteza confiáveis, em alguns casos, é recomendado o uso de materiais de referência certificados ou de materiais de referência não certificados para confirmar a incerteza estimada. Se não forem empregados materiais de referência, será necessário que se estabeleçam programas de intercomparação apropriados; ver Referências [21] e [30]. D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 33 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:33, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 61 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 Anexo K (informativo) Precisão do ensaio de tração – Resultados de programas interlaboratoriais K.1 Dispersão interlaboratorial As Tabelas K.1 a K.4 apresentam uma indicação da dispersão típica observada em resultados de ensaios de tração, para vários materiais, como relatado em programas de comparação interlaboratorial, inclusive a dispersão própria do material e a incerteza de medição. Os valores de reprodutibilidade, expressos como porcentagens, são calculados multiplicando-se por 2 o desvio- padrão do respectivo parâmetro, por exemplo Rp Rm, Z, e A, e dividindo-se o resultado pelo valor médio do parâmetro, resultando assim nos valores de reprodutibilidade ao nível de confiança 95 %, de acordo com as recomendações do ISO/IEC Guia 98-3[4], que podem ser diretamente comparados com os valores de incerteza expandida calculados segundo métodos alternativos. Tabela K.1 – Resistências ao escoamento (resistências de prova 0,2 % ou resistências ao escoamento superiores) – Reprodutibilidade observada em programas de comparação interlaboratorial (apresentação gráfica dos valores na Figura K.1) Material Código Resistência ao escoa- mento MPa Reprodutibili- dade ± % Referência Alumínio Chapa Chapa Chapa AA5754 AA5182-O AA6016-T4 EC-H 19 2024-T 351 105,7 126,4 127,2 158,4 362,9 3,2 1,9 2,2 4,1 3,0 [31] [20] [20] [33] [33] Aço Chapa DX56 162,0 4,6 [31] Baixo carbono, placa HR3 228,6 8,2 [34] Chapa ZStE 180 267,1 9,9 [31] AISI 105 P245GH 367,4 5,0 [34] C22 402,4 4,9 [33] Placa S355 427,6 6,1 [31] D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 33 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:33, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados62 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 Material Código Resistência ao escoa- mento MPa Reprodutibili- dade ± % Referência Aço inoxidável austenítico SS316L 230,7 6,9 [31] Aço inoxidável austenítico X2CrNi18-10 303,8 6,5 [34] Aço inoxidável austenítico X2CrNiMo18-10 353,3 7,8 [34] AISI 316 X5CrNiMo17-12-2 480,1 8,1 [33] Aço inoxidável martensítico X12Cr13 967,5 3,2 [33] Alta resistência 30NiCrMo16 1 039,9 2,0 [34] Ligas de níquel INCONEL 600 NiCr15Fe8 268,3 4,4 [33] Nimonic 75 (BCR-661) 298,1 4,0 [29] Nimonic 75 (BCR-661) 302,1 3,6 [31] 0 200 400 600 800 1 000 1 200 0 2 4 6 8 10 12 Rp/MPa ReH/MPa R pr /% Legenda ReH resistência ao escoamento superior Rp resistência de prova Rpr reprodutibilidade Figura K.1 – Apresentação dos valores da Tabela K.1 Tabela K.1 (continuação) D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 33 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:33, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 63 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 Tabela K.2 – Resistências à tração, Rm – Reprodutibilidade observada em programas de comparação interlaboratorial (apresentação gráfica dos valores na Figura K.2) Material Código Resistência à tração MPa Reprodutibilidade ± % Referência Alumínio Chapa Chapa Chapa AA5754 AA5182-0 AA6016-T4 EC-H 19 2024-T 351 212,3 275,2 228,3 176,9 491,3 4,7 1,4 1,8 4,9 2,7 [31] [20] [20] [33] [33] Aço Chapa Baixo carbono, placa Chapa AISI 105 Placa Aço inoxidável austenítico Aço inoxidável austenítico Aço inoxidável austenítico AISI 316 Aço inoxidável martensítico Alta resistência DX56 HR3 ZStE 180 Fe510C C22 S355 SS316L X2CrNi18-10 X2CrNiMo18-10 X7CrNiMo17-12-2 X12Cr13 30NiCrMo16 301,1 335,2 315,3 552,4 596,9 564,9 568,7 594,0 622,5 694,6 1 253,0 1 167,8 5,0 5,0 4,2 2,0 2,8 2,4 4,1 3,0 3,0 2,4 1,3 1,5 [31] [34] [31] [34] [33] [31] [31] [34] [34] [33] [33] [34] Ligas de níquel INCONEL 600 Nimonic 75 Nimonic 75 NiCr15Fe8 (BCR-661) (BCR-661) 695,9 749,6 754,2 1,4 1,9 1,3 [33] [29] [31] D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 33 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:33, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados64 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 0 500 1 000 1 500 Rm/Mpa R pr /% 6 4 2 0 Legenda Rm resistência à tração Rpr reprodutibilidade Figura K.2 – Apresentação dos valores da Tabela K.2 Tabela K.3 – Alongamento após fratura – Reprodutibilidade observada em programas de comparação interlaboratorial (apresentação gráfica dos valores na Figura K.3) Material Código Alongamento após fratura A % Reprodutibilidade ± % a Referência Alumínio Chapa Chapa Chapa AA5754AA5182-0 AA6016-T4 EC-H 19 2024-T 351 27,9 26,6(A80 mm) 25,9(A80 mm) 14,6 18,0 13,3 10,6 8,4 9,1 18,9 a [31] [20] [20] [33] [33] Aço Chapa DX56 45,2 12,4 [31] Baixo carbono, placa HR3 38,4 13,8 [34] Chapa ZstE 180 40,5 12,7 [31] AISI 105 Fe510C 31,4 14,0 [34] C22 25,6 10,1 [33] Placa S355 28,5 17,7 [31] Aço inoxidável austenítico SS316L 60,1 27,6 [31] D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 33 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:33, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 65 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 Material Código Alongamento após fratura A % Reprodutibilidade ± % a Referência Aço inoxidável austenítico X2CrNi18-10 52,5 12,6 [34] Aço inoxidável austenítico X2CrNiMo18-10 51,9 12,7 [34] AISI 316 X5CrNiMo17-12-2 35,9 14,9 [33] Aço inoxidável martensítico X12Cr13 12,4 15,5 [33] Alta resistência 30NiCrMo16 16,7 13,3 [34] Ligas de níquel INCONEL 600 Nimonic 75 Nimonic 75 NiCr15Fe8 (BCR-661) (BCR-661) 41,6 41,0 41,0 7,7 3,3 5,9 [33] [29] [31] a A reprodutibilidade é expressa como porcentagem do respectivo valor médio para A para um dado material; assim, para o alumínio 2024 – T 351, o valor absoluto de A é (18,0 ± 3,4) %. 0 20 40 60 A/% 0 5 10 15 20 25 30 R pr /% Legenda A alongamento após fratura Rpr reprodutibilidade Figura K.3 – Apresentação dos valores da Tabela K.3 Tabela K.3 (continuação) D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 33 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:33, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados66 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 Tabela K.4 – Redução de área Z – Reprodutibilidade observada em programas de comparação interlaboratorial (apresentação gráfica dos valores na Figura K.4) Material Código Redução de área Z % Reprodutibilidade ± % a Referência Alumínio EC-H 19 2024-T 351 79,1 30,3 5,1 23,7 b [33] [33] Aço Baixo carbono, placa AISI 105 Aço inoxidável austenítico Aço inoxidável austenítico AISI 316 Aço inoxidável martensítico Alta resistência HR3 Fe510C C22 X2CrNi18-10 X2CrNiMo18-10 X5CrNiMo17-12-2 X12Cr13 30NiCrMo16 71,4 65,6 77,9 71,5 50,5 65,6 2,7 3,8 5,6 4,5 15,6 b 3,2 [34] [33] [34] [33] [33] [34] Ligas de níquel INCONEL 600 Nimonic 75 NiCr15Fe8 (BCR-661) 59,3 59,0 2,4 8,8 [33] [29] a A reprodutibilidade é expressa como porcentagem do respectivo valor médio para Z para um dado material; assim, para o alumínio 2024 – T 351, o valor absoluto de Z é (30,3 ± 7,2) %. b Alguns valores de reprodutibilidade podem parecer relativamente altos; esses valores provavelmente refletem a dificuldade de se medir com confiança as dimensões do corpo de prova na porção da menor seção transversal após fratura. Para corpos de prova de chapas finas, a incerteza de medição da espessura do corpo de prova pode ser elevada. Da mesma forma, a medição do diâmetro ou espessura do corpo de prova na porção da menor seção transversal após fratura é fortemente dependente da habilidade e da experiência do operador. D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 33 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:33, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 67 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 0 20 4030 50 60 70 80 Z/% 5 10 15 20 25R pr /% Legenda Rpr reprodutibilidade Z redução de área Figura K.4 – Apresentação dos valores da Tabela K.4 D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 04 /2 02 0 12 :0 4: 33 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AÇ ÃO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A BC - U FA BC Documento impresso em 07/04/2020 12:04:33, de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados68 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 Bibliografia [1] ISO 3183, Petroleum and natural gas industries – Steel pipe for pipeline transportation systems [2] ISO 11960, Petroleum and natural gas industries – Steel pipes for use as casing or tubing for wells [3] ISO/TR 25679, Mechanical testing of metals – Symbols and definitions in published standards [4] ISO/IEC Guide 98-3, Uncertainty of measurement – Part 3: Guide to the expression of uncertainty in measurement (GUM:1995) [5] ISO/TTA 2, Tensile tests for discontinuously reinforced metal matrix composites at ambient temperatures [6] ASTM A370, Standard test methods and definitions for mechanical testing of steel products [7] ASTM E8M, Standard test methods for tension testing of metallic materials [8] ASTM E1012, Standard practice for verification of test frame and specimen alignment under tensile and compressive axial force application [9] CWA 15261-2:2005, Measurement uncertainties in mechanical tests on metallic materials – The evaluation of uncertainties in tensile testing [10] DIN 50125, Testing of metallic materials – Tensile test pieces [11] EN 10291, Metallic materials – Uniaxial creep testing in tension – Methods of test [12] GB/T 228, Metallic materials – Tensile testing at ambient temperature [13] IACS W2, Test specimens and mechanical testing procedures for materials. 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