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Prévia do material em texto

ICS ISBN 978-85-07-
Número de referência 
70 páginas
NORMA
BRASILEIRA
ABNT NBR
ISO
© ISO 2009 - © ABNT 2013
 edição
Versão corrigida 2
17.09.2018
6892-1
Primeira
04.04.2013
Materiais metálicos — Ensaio de Tração 
Parte 1: Método de ensaio à temperatura ambiente
Metallic materials — Tensile testing 
Part 1: Method of test at room temperature
77.040.10 04168-9
ABNT NBR ISO 6892-2:2013 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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© ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direitos reservadosii
ABNT NBR ISO 6892-1:2013
© ISO 2009 
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser 
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por 
escrito da ABNT, único representante da ISO no território brasileiro. 
 
© ABNT 2013 
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser 
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por 
escrito da ABNT. 
 
ABNT 
Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ 
Tel.: + 55 21 3974-2300 
Fax: + 55 21 3974-2346 
abnt@abnt.org.br 
www.abnt.org.br
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ABNT NBR ISO 6892-1:2013
Sumário Página
Prefácio Nacional ...............................................................................................................................iv
Introdução ............................................................................................................................................v
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e definições ...........................................................................................................1
4 Símbolos e suas designações ..........................................................................................6
5 Princípio ..............................................................................................................................8
6 Corpo de prova ...................................................................................................................9
6.1 Forma e dimensões ............................................................................................................9
6.1.1 Geral ....................................................................................................................................9
6.1.2 Corpos de prova usinados ................................................................................................9
6.1.3 Corpos de prova não-usinados .......................................................................................10
6.2 Tipos ..................................................................................................................................10
6.3 Preparação dos corpos de prova ....................................................................................10
7 Determinação da área da seção transversal inicial ......................................................10
8 Marcação do comprimento de medida inicial ................................................................11
9 Exatidão do instrumento de ensaio ................................................................................11
10 Condições de ensaio .......................................................................................................11
10.1 Determinação do ponto de força zero ............................................................................11
10.2 Método de fixação ............................................................................................................12
10.3 Velocidade de ensaio baseada no controle da taxa de deformação (método A) .......12
10.3.1 Geral ..................................................................................................................................12
10.3.2 Taxa de deformação para a determinação da resistência ao escoamento superior, 
ReH, ou das propriedades de resistência de prova, Rp, e Rt ........................................13
10.3.3 Taxa de deformação para a determinação da resistência ao escoamento inferior, 
ReL, e da extensão percentual no ponto de escoamento, Ae .......................................13
10.3.4 Taxa de deformação para a determinação da resistência à tração, Rm, alongamento 
percentual após fratura, A, extensão total percentual na força máxima, Agt, extensão 
plástica percentual na força máxima, Ag, e redução percentual de área, Z ................14
10.4 Velocidade de ensaio baseada na taxa de tensão (método B) ....................................14
10.4.1 Geral ..................................................................................................................................14
10.4.2 Resistências ao escoamento e de prova .......................................................................14
10.5 Escolha do método e das taxas ......................................................................................15
10.6 Documentação das condições de ensaio escolhidas ..................................................15
11 Determinação da resistência ao escoamento superior ................................................16
12 Determinação da resistência ao escoamento inferior ..................................................16
13 Determinação da resistência de prova na extensão plástica .......................................16
14 Determinação da resistência de prova na extensão total ............................................17
15 Método de verificação da resistência especificada permanente .................................17
16 Determinação da extensão percentual no ponto de escoamento ...............................17
17 Determinação da extensão plástica percentual na força máxima ...............................18
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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18 Determinação da extensão percentual total na força máxima .....................................18
19 Determinação da extensão percentual total na fratura .................................................18
20 Determinação do alongamento percentual após fratura ..............................................19
21 Determinação da redução percentual de área ...............................................................20
22 Relatório de ensaio ..........................................................................................................20
23 Incerteza de medição .......................................................................................................21
23.1 Geral ..................................................................................................................................2123.2 Condições de ensaio .......................................................................................................21
23.3 Resultados do ensaio ......................................................................................................21
Bibliografia .........................................................................................................................................68
Anexos
Anexo A (informativo) Recomendações acerca do uso de máquinas de ensaio de tração 
controladas por computador ..........................................................................................35
A.1 Geral ..................................................................................................................................35
A.2 Termos e definições .........................................................................................................35
A.2.1 máquina de ensaio controlada por computador ...........................................................35
A.3 Máquina de ensaio de tração ..........................................................................................35
A.3.1 Projeto ...............................................................................................................................35
A.3.2 Frequência de amostragem de dados ............................................................................36
A.4 Determinação das propriedades mecânicas .................................................................37
A.4.1 Geral ..................................................................................................................................37
A.4.2 Resistência ao escoamento superior .............................................................................37
A.4.3 Resistência de prova na extensão plástica e resistência de prova na extensão 
total ....................................................................................................................................37
A.4.4 Extensão total percentual na força máxima ..................................................................37
A.4.5 Extensão plástica percentual na força máxima .............................................................37
A.4.6 Extensão total percentual na fratura ..............................................................................38
A.4.7 Determinação da inclinação na porção elástica ............................................................39
A.5 Validação do software para a determinação das propriedades à tração ...................39
Anexo B (normativo) Tipos de corpos de prova a serem empregados para produtos de pequena 
espessura: chapas, tiras e produtos planos de espessura 
entre 0,1 mm e 3 mm ........................................................................................................41
B.1 Forma do corpo de prova ................................................................................................41
B.2 Dimensões do corpo de prova ........................................................................................41
B.3 Preparação dos corpos de prova ....................................................................................42
B.4 Determinação da área da seção transversal inicial ......................................................43
Anexo C (normativo) Tipos de corpos de prova a serem empregados para fios, barras e perfis 
com diâmetro ou espessura inferior a 4 mm .................................................................44
C.1 Forma do corpo de prova ................................................................................................44
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ABNT NBR ISO 6892-1:2013
C.2 Dimensões do corpo de prova ........................................................................................44
C.3 Preparação dos corpos de prova ....................................................................................44
C.4 Determinação da área da seção transversal inicial ......................................................44
Anexo D (normativo) Tipos de corpos de prova a serem empregados para chapas e produtos 
planos de espessura igual ou superior a 3 mm, e para fios, barras e perfis com 
diâmetro ou espessura igual ou superior a 4 mm ........................................................45
D.1 Forma do corpo de prova ................................................................................................45
D.2 Dimensões do corpo de prova ........................................................................................45
D.2.1 Comprimento paralelo do corpo de prova usinado ......................................................45
D.2.2 Comprimento do corpo de prova não-usinado .............................................................45
D.2.3 Comprimento de medida inicial ......................................................................................46
D.2.3.1 Corpos de prova proporcionais ......................................................................................46
D.2.3.2 Corpos de prova não proporcionais ...............................................................................46
D.3 Preparação dos corpos de prova ....................................................................................47
D.3.1 Geral ..................................................................................................................................47
D.3.2 Tolerâncias de usinagem .................................................................................................47
D.3.3 Tolerâncias de forma ........................................................................................................47
D.4 Determinação da área da seção transversal .................................................................48
Anexo E (normativo) Tipos de corpos de prova a serem empregados para tubos ......................49
E.1 Forma do corpo de prova ................................................................................................49
E.2 Dimensões do corpo de prova ........................................................................................49
E.2.1 Segmento de tubo ............................................................................................................49
E.2.2 Tira longitudinal ou transversal ......................................................................................49
E.2.3 Corpo de prova de seção circular usinado da parede do tubo ....................................49
E.3 Determinação da área da seção transversal inicial ......................................................49
Anexo F (informativo) Estimação da velocidade de separação do travessão considerando-se 
o efeito da rigidez (ou da deformabilidade) da máquina de ensaio .............................51
Anexo G (informativo) Medição do alongamento percentual após fratura nos casos em que 
o valor especificado seja menor que 5 % ......................................................................52
Anexo H (informativo) Medição do alongamento percentual após fratura, com base 
na subdivisão do comprimento de medida inicial ........................................................53
Anexo I (informativo) Medição do alongamento plástico percentual sem estrição, Awn, para 
produtos longos, como barras, fios e vergalhões ........................................................55
Anexo J (informativo) Estimação da incerteza de medição ............................................................56
J.1 Introdução .........................................................................................................................56J.2 Estimação da incerteza....................................................................................................56
J.2.1 Geral ..................................................................................................................................56
J.2.2 Tipo A – Por meio de medições repetidas .....................................................................56
J.2.3 Tipo B – A partir de outras fontes, por exemplo, certificados de calibração 
ou tolerâncias ...................................................................................................................57
J.3 Efeito dos parâmetros de equipamentos sobre a incerteza de resultados 
de ensaios .........................................................................................................................57
J.4 Parâmetros que dependem do material e/ou do procedimento de ensaio .................59
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ABNT NBR ISO 6892-1:2013
Anexo K (informativo) Precisão do ensaio de tração – Resultados de programas 
interlaboratoriais ..............................................................................................................61
K.1 Dispersão interlaboratorial ..............................................................................................61
Figuras
Figura 1 – Definições de extensão ...................................................................................................22
Figura 2 – Exemplos de resistência ao escoamento superior e inferior para diferentes 
tipos de curvas .................................................................................................................23
Figura 3 – Resistência de prova na extensão plástica, Rp (ver 13.1) ............................................24
Figura 4 – Resistência de prova na extensão total, Rt ..................................................................................24
Figura 5 – Resistência especificada permanente, Rr ....................................................................................25
Figura 6 – Resistência de prova na extensão plástica, Rp, procedimento alternativo 
(ver 13.1) ............................................................................................................................25
Figura 7 – Diferentes métodos de avaliação da extensão percentual no ponto 
de escoamento, Ae ..................................................................................................................................26
Figura 8 – Diferentes tipos de curva tensão-extensão para a determinação da resistência 
à tração, Rm ......................................................................................................................27
Figura 9 – Ilustração das taxas de deformação a utilizar no ensaio de tração, quando são 
determinados ReH, ReL, Rp, Rt, Rm, Ag, Agt, A, At e Z ....................................................28
Figura 10 – Ilustração de uma descontinuidade inadmissível na curva tensão-deformação ....29
Figura 11 – Corpos de prova usinados de seção transversal retangular (ver Anexos B e D) ...30
Figura 12 – Corpos de prova formados por um segmento não usinado do produto 
(ver Anexo C) ....................................................................................................................31
Figura 13 – Corpos de prova usinados, de seção transversal redonda (ver Anexo D) ..............32
Figura 14 – Corpos de prova formados por um segmento de tubo (ver Anexo E) ......................33
Figura 15 – Corpo de prova tomado de um tubo (ver Anexo E) ....................................................34
Figura A.1 – Exemplo de formato de arquivo de dados .................................................................36
Figura A.2 – Representação esquemática para a definição da fratura do corpo de prova ........38
Figura H.1 – Exemplos de medição de alongamento percentual após fratura ............................54
Figura K.1 – Apresentação dos valores da Tabela K.1 ...................................................................62
Figura K.2 – Apresentação dos valores da Tabela K.2 ...................................................................64
Figura K.3 – Apresentação dos valores da Tabela K.3 ...................................................................65
Figura K.4 – Apresentação dos valores da Tabela K.4 ...................................................................67
Tabelas
Tabela 1 – Símbolos e designações ..................................................................................................7
Tabela 2 – Principais tipos de corpos de prova conforme o tipo de produto ..............................10
Tabela 3 – Taxa de tensão .................................................................................................................14
Tabela A.1 – Diferenças máximas permitidas entre resultados calculados pelo 
computador da máquina e resultados calculados manualmente ................................40
Tabela B.1 – Dimensões dos corpos de prova ...............................................................................42
Tabela B.2 – Tolerâncias da largura do corpo de prova .................................................................42
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ABNT NBR ISO 6892-1:2013
Tabela D.1 – Corpos de prova de seção transversal circular ........................................................46
Tabela D.2 – Dimensões típicas de corpos de prova planos .........................................................46
Tabela D.3 – Tolerâncias das dimensões transversais dos corpos de prova ..............................47
Tabela J.1 – Influências às incertezas dos resultados de ensaios ...............................................57
Tabela J.2 – Exemplos de contribuição para a incerteza para diferentes resultados de ensaio, 
devido aos dispositivos de medição ..............................................................................58
Tabela J.3 – Exemplos de incertezas combinadas .........................................................................59
Tabela J.4 – Exemplos para o nível de confiança 95 %, k = 2 
(com base na Tabela J.3)..................................................................................................59
Tabela K.1 – Resistências ao escoamento (resistências de prova 0,2 % ou 
resistências ao escoamento superiores) – Reprodutibilidade observada em 
programas de comparação interlaboratorial (apresentação gráfica 
dos valores na Figura K.1) ..............................................................................................61
Tabela K.2 – Resistências à tração, Rm – Reprodutibilidade observada em programas 
de comparação interlaboratorial (apresentação gráfica dos valores na Figura K.2) 63
Tabela K.3 – Alongamento após fratura – Reprodutibilidade observada em programas 
de comparação interlaboratorial (apresentação gráfica dos valores na Figura K.3) 64
Tabela K.4 – Redução de área Z – Reprodutibilidade observada em programas de comparação 
interlaboratorial (apresentação gráfica dos valores na Figura K.4) ............................66
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ABNT NBR ISO 6892-1:2013
Prefácio Nacional
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas 
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos 
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são 
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, 
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. 
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que 
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser 
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR ISO 6892-1 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos 
(ABNT/CB-04), pela Comissão de Estudo de Ensaios Mecânicos Estáticos (CE-004:005.015). 
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 01, de 21.01.2013 a 19.02.2013, com o 
número de Projeto 004:005.015-005/1.
Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à ISO 6892-1:2009, 
que foi elaborada pelo Technical Committee Mechanical Testing of Metals (ISO/TC 164), conforme 
ISO/IEC Guide 21-1:2005.
A ABNT NBR 6892, sob o título geral “Materiais metálicos – Ensaio de Tração 
Par te 1: Método de ensaio à temperatura ambiente”, tem previsão de conter 
as seguintes par tes:
 — Parte 1: Método de ensaio à temperatura ambiente;
 — Parte 2: Método de ensaio a temperaturas elevadas;
A seguinte parte encontra-se em processo de preparação:
 — Parte 3: Método de ensaio em baixas temperaturas;
A parte seguinte está planejada:
 — Parte 4: Método de ensaio em hélio líquido.
Esta primeira edição da ABNT NBR ISO 6892-1 cancela e substitui a ABNT NBR ISO 6892:2002.
Esta versão corrigida 2 da ABNT NBR 6892-1:2013 incorpora a Errata 2 de 17.09.2018.
O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:
Scope
This part of ISO 6892 specifies the method for tensile testing of metallic materials and defines the 
mechanical properties which can be determined at room temperature.
NOTE Annex A indicates complementary recommendations for computer controlled testing machines.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ABNT NBR ISO 6892-1:2013
Introdução
Durante as discussões acerca da velocidade de ensaio na preparação da ABNT NBR ISO 6892, 
decidiu-se recomendar o emprego do controle da taxa de deformação nas futuras revisões da norma.
Nesta parte da ABNT NBR ISO 6892, há disponíveis dois métodos de velocidades de ensaio. O primeiro, 
método A, é baseado nas taxas de deformação (inclusive a velocidade de separação do travessão) 
e o segundo, método B, é baseado em taxas de tensão. O Método A tem por objetivo minimizar 
a variação das velocidades de ensaio no momento em que são determinados os parâmetros sensíveis 
à taxa de deformação e, também, minimizar a incerteza de medição dos resultados do ensaio.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR ISO 6892-1:2013
Materiais metálicos — Ensaio de Tração 
Parte 1: Método de ensaio à temperatura ambiente
1 Escopo
Esta parte da ABNT NBR ISO 6892 especifica o método de ensaio de tração de materiais metálicos 
e define as propriedades mecânicas que podem ser determinadas à temperatura ambiente.
NOTA O Anexo A apresenta recomendações complementares para máquinas de ensaio controladas por 
computador.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para 
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se 
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ISO 377, Steel and steel products – Location and preparation of samples and test pieces for mechanical 
testing
ISO 2566-1, Steel – Conversion of elongation values – Part 1: Carbon and low alloy steels
ISO 2566-2, Steel – Conversion of elongation values – Part 2: Austenitic steels
ABNT NBR NM ISO 7500-1:2004, Materiais metálicos – Calibração de máquinas de ensaio estático 
uniaxial – Parte 1: Máquina de ensaio de tração/compressão – Calibração de sistema de medição 
de força
ISO 9513, Metallic materials – Calibration of extensometers systems used in uniaxial testing
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1 
comprimento de medida 
L
comprimento da porção paralela do corpo de prova cujo alongamento é medido em qualquer momento 
do ensaio.
[ISO/TR 25679:2005[3]]
3.1.1 
comprimento de medida inicial 
Lo
comprimento entre marcações do comprimento de medida (3.1) no corpo de prova, determinado 
antes do ensaio, à temperatura ambiente.
NOTA Adaptado de ISO/TR 25679:2005[3]
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3.1.2 
comprimento de medida final após ruptura 
comprimento de medida final após fratura 
Lu
comprimento entre marcações do comprimento de medida (3.1) no corpo de prova, medido 
à temperatura ambiente após a ruptura, em uma condição tal que as duas partes tenham sido 
cuidadosamente ajustadas e que seus eixos estejam alinhados 
NOTA Adaptado de ISO/TR 25679:2005[3].
3.2 
comprimento paralelo 
Lc
comprimento da parte paralela da seção reduzida do corpo de prova
[ISO/TR 25679:2005[3]]
NOTA O conceito de comprimento paralelo é substituído pelo conceito de distância entre garras para 
corpos de prova não usinados.
3.3 
alongamento 
aumento no comprimento de medida inicial (3.1.1) em qualquer momento do ensaio
NOTA Adaptado de ISO/TR 25679:2005[3].
3.4 
alongamento percentual
alongamento expresso como uma porcentagem do comprimento de medida inicial, Lo (3.1.1)
[ISO/TR 25679:2005[3]]
3.4.1 
alongamento permanente percentual 
aumento no comprimento de medida inicial (3.1.1) de um corpo de prova, após a remoção de 
uma tensão especificada, expresso como uma porcentagem do comprimento de medida inicial, Lo 
[ISO/TR 25679:2005[3]]
3.4.2 
alongamento percentual após fratura 
A
alongamento permanente do comprimento de medida após fratura, (Lu – Lo), expresso como uma 
porcentagem do comprimento de medida inicial,Lo
[ISO/TR 25679:2005[3]]
NOTA Para corpos de prova proporcionais, se o comprimento de medida inicial não for equivalente 
a 5 65, So 1 , onde So é a área da seção transversal inicial do comprimento paralelo, o símbolo A deve ser 
suplementado por um subscrito que denote o coeficiente de proporcionalidade adotado, por exemplo, A11,3 
indica um alongamento percentual do comprimento de medida, Lo, de A So113 11 3, ,=
Para corpo de prova não proporcionais (ver Anexo B), o símbolo A deve ser suplementado por 
um subscrito que denote o comprimento de medida inicial adotado, expresso em milímetros; 
por exemplo, A80 mm indica um alongamento percentual de um comprimento de medida, Lo, de 80 mm.
1 5 65 5 4, ( / )S So o= π
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3.5 
comprimento de medida extensométrica 
Le 
comprimento de medida extensométrica inicial utilizado para a medição da extensão por meio de um 
extensômetro
NOTA 1 Adaptado de ISO/TR 25679:2005[3].
NOTA 2 Para a medição dos parâmetros de resistência ao escoamento e de prova, recomenda-se que 
Le englobe o máximo possível do comprimento paralelo do corpo de prova. Idealmente, recomenda-se que 
o valor mínimo de Le seja superior a 0,50Lo, mas inferior a aproximadamente 0,9Lc. Espera-se que este critério 
assegure que o extensômetro seja capaz de detectar todos os eventos de escoamento que ocorrem no corpo 
de prova. Além disto, para a medição dos parâmetros “na” ou “após atingir a” força máxima, recomenda-se 
que Le seja aproximadamente igual a Lo.
3.6 
extensão 
aumento no comprimento de medida extensométrica, Le (3.5), em qualquer momento do ensaio
[ISO/TR 25679:2005[3]]
3.6.1 
extensão percentual 
“deformação”
extensão expressa como uma porcentagem do comprimento de medida extensométrica, Le (3.5)
3.6.2 
extensão permanente percentual
aumento no comprimento de medida extensométrica após a remoção de uma tensão especificada 
do corpo de prova, expresso como uma porcentagem do comprimento de medida extensométrica, 
Le (3.5)
[ISO/TR 25679:2005[3]]
3.6.3 
extensão percentual no ponto de escoamento 
Ae
em materiais com escoamento descontínuo, a extensão entre o início do escoamento e o início 
do encruamento uniforme, expressa como uma porcentagem do comprimento de medida 
extensométrica, Le (3.5)
NOTA Adaptado de ISO/TR 25679:2005[3].
Ver Figura 7.
3.6.4 
extensão total percentual na força máxima 
Agt
extensão total (extensão elástica mais extensão plástica) na força máxima, expressa como uma 
porcentagem do comprimento de medida extensométrica, Le (3.5)
Ver Figura 1.
3.6.5 
extensão plástica percentual na força máxima 
Ag
extensão plástica na força máxima, expressa como uma porcentagem do comprimento de medida 
extensométrica, Le (3.5)
Ver Figura 1.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3.6.6 
extensão total percentual na fratura 
At
extensão total (extensão elástica mais extensão plástica) no momento da fratura, expressa como uma 
porcentagem do comprimento de medida extensométrica, Le (3.5)
Ver Figura 1.
3.7 Velocidade de ensaio
3.7.1 
taxa de deformação 
�eLe
aumento da deformação com o tempo, medido com um extensômetro, no comprimento de medida 
extensométrica, Le (3.5)
NOTA Ver 3.5.
3.7.2 
taxa de deformação estimada sobre o comprimento paralelo
�eLc
valor do aumento de deformação com o tempo do comprimento paralelo, Lc (3.2), do corpo 
de prova, baseado na velocidade de separação do travessão (3.7.3) e no comprimento paralelo 
do corpo de prova
3.7.3 
velocidade de separação do travessão 
vc
deslocamento do travessão com o tempo
3.7.4 
taxa de tensão 
�R
aumento de tensão com o tempo
NOTA A taxa de tensão deve ser usada exclusivamente na parte elástica do ensaio (método B).
3.8 
redução de área percentual 
Z
variação máxima na área da seção transversal ocorrida durante o ensaio, (So – Su), expressa como 
uma porcentagem da área da seção transversal inicial, So:
o u
o
100S SZ
S
−= ×
3.9 Força máxima
NOTA Esta parte da ISO 6892 não define a força máxima, Fm, para o caso dos materiais que apresentam 
escoamento descontínuo e que não têm o encruamento estabelecido [ver a nota de rodapé referente 
à Figura 8 c)].
3.9.1 
força máxima
Fm
(materiais que não apresentam escoamento descontínuo) maior força que o corpo de prova suporta 
durante o ensaio
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3.9.2 
força máxima 
Fm
(materiais que apresentam escoamento descontínuo) maior força que o corpo de prova suporta 
durante o ensaio após o início do encruamento
NOTA Ver Figura 8 a) e b).
3.10 
tensão
força dividida pela área da seção transversal inicial do corpo de prova, So, em qualquer momento 
do ensaio
NOTA 1 Adaptado de ISO/TR 25679:2005[3].
NOTA 2 Todas as referências à tensão, nesta parte da ABNT NBR ISO 6892, referem-se à tensão 
de engenharia.
NOTA 3 A seguir, as designações "força" e "tensão" ou "extensão", "extensão percentual" e "deformação", 
respectivamente, são empregadas em várias ocasiões (como em legendas de eixos de figuras 
ou em explicações para a determinação de diversas propriedades). Contudo, para uma descrição geral 
ou uma definição de um ponto bem definido em uma curva, as designações "força" e "tensão" ou "extensão", 
"extensão percentual" e "deformação" são intercambiáveis.
3.10.1 
resistência à tração 
Rm
tensão correspondente à força máxima, Fm (3.9)
[ISO/TR 25679:2005[3]]
3.10.2 
resistência ao escoamento
quando o material metálico exibe um fenômeno de escoamento, a tensão correspondente ao ponto 
atingido no ensaio em que ocorre deformação plástica sem qualquer incremento na força
NOTA Adaptado de ISO/TR 25679:2005[3].
3.10.2.1 resistência ao escoamento superior 
ReH
valor máximo de tensão (3.10) antes da primeira diminuição na força
NOTA Adaptado de ISO/TR 25679:2005[3].
Ver Figura 2.
3.10.2.2 resistência ao escoamento inferior 
ReL
menor valor de tensão (3.10) durante o escoamento plástico, desconsiderando-se quaisquer efeitos 
transientes iniciais
[ISO/TR 25679:2005[3]]
Ver Figura 2.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3.10.3 
resistência de prova, extensão plástica 
Rp
tensão em que a extensão plástica é igual a uma porcentagem especificada do comprimento 
de medida extensométrica, Le (3.5)
NOTA 1 Adaptado de ISO/TR 25679:2005, “resistência de prova, extensão não proporcional”.
NOTA 2 Acrescenta-se um sufixo ao subscrito para indicar a porcentagem prescrita, por exemplo, Rp0,2.
Ver Figura 3.
3.10.4 
resistência de prova, extensãototal 
Rt
tensão em que a extensão total (extensão elástica mais extensão plástica) é igual a uma porcentagem 
especificada do comprimento de medida extensométrica, Le (3.5)
NOTA 1 Adaptado de ISO/TR 25679:2005[3].
NOTA 2 Acrescenta-se um sufixo ao subscrito do símbolo para indicar a porcentagem prescrita, por 
exemplo, Rt0,5.
Ver Figura 4.
3.10.5 
resistência especificada permanente 
Rr
tensão em que, após a remoção da força, não foram excedidos um alongamento ou uma extensão 
permanentes especificados, expressos respectivamente como uma porcentagem do comprimento 
de medida inicial, Lo (3.1.1), ou do comprimento de medida extensométrica, Le (3.5)
[ISO/TR 25679:2005[3]]
Ver Figura 5.
NOTA Acrescenta-se um sufixo ao subscrito do símbolo, para indicar a porcentagem especificada 
do comprimento de medida inicial, Lo, ou do comprimento de medida extensométrica, Le, por exemplo, Rr0,2.
3.11 
fratura
fenômeno que se considera que apareça quando ocorre a separação total do corpo de prova
NOTA A Figura A.2 apresenta critérios de ocorrência de fratura, que podem ser empregados em ensaios 
controlados por computador.
4 Símbolos e suas designações
Os símbolos e suas respectivas designações utilizados nesta parte da ABNT NBR ISO 6892 são 
apresentados na Tabela 1.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela 1 – Símbolos e designações
Símbolo Unidade Designação
Corpo de prova
ao, T a mm
espessura inicial de um corpo de prova plano ou uma espessura da 
parede de um tubo
bo mm
largura inicial do comprimento paralelo de um corpo de prova plano, 
ou largura média da tira longitudinal retirada de um tubo, ou largura 
de um arame chato
do mm
diâmetro inicial do comprimento paralelo de um corpo de prova circular, 
ou diâmetro de um arame circular, ou diâmetro interno de um tubo
Do mm diâmetro externo inicial de um tubo
Lo mm comprimento de medida inicial
L’o mm comprimento de medida inicial para a determinação de Awn (ver Anexo I)
Lc mm comprimento paralelo
Le mm comprimento de medida extensométrica
Lt mm comprimento total do corpo de prova
Lu mm comprimento de medida final após fratura
L’u mm
comprimento de medida final, após fratura, para a determinação de Awn 
(ver Anexo I)
So mm2 área da seção transversal inicial do comprimento paralelo
Su mm2 área da seção transversal mínima após fratura
k – coeficiente de proporcionalidade (ver 6.1.1)
Z % redução percentual de área
Alongamento
A % alongamento percentual após fratura (ver 3.4.2)
Awn % alongamento plástico percentual sem estrição (ver Anexo I)
Extensão
Ae % extensão percentual no ponto de escoamento
Ag % extensão plástica percentual na força máxima, Fm
Agt % extensão total percentual na força máxima, Fm
At % extensão total percentual na fratura
∆Lm mm extensão na força máxima
∆Lf mm extensão na fratura 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Velocidades
�eLe s−1 taxa de deformação
�eLc s−1 taxa de deformação estimada sobre o comprimento paralelo
�R MPa s−1 taxa de tensão
vc mm s−1 velocidade de separação do travessão
Força
Fm N força máxima
Resistência ao escoamento – Resistência de prova – Resistência à tração
E MPab módulo de elasticidade
m MPa
inclinação da curva tensão-extensão percentual em um dado momento 
do ensaio
mE MPa inclinação da porção elástica da curva tensão-extensão percentual c
ReH MPa resistência ao escoamento superior
ReL MPa resistência ao escoamento inferior
Rm MPa resistência à tração
Rp MPa resistência de prova, extensão plástica
Rr MPa resistência especificada permanente
Rt MPa resistência de prova, extensão total
a Símbolo empregado em normas de produtos de tubos de aço.
b 1 MPa = 1 N mm2.
c Na porção elástica da curva tensão-extensão percentual, o valor da inclinação pode não representar 
necessariamente o módulo de elasticidade. Esse valor pode se aproximar muito do valor do módulo de 
elasticidade sob condições de ensaio otimizadas (extensômetros de alta resolução, bilaterais, de média; 
alinhamento perfeito do corpo de prova; etc.)
ATENÇÃO O fator 100 é necessário se forem empregados valores em porcentagem.
5 Princípio
O ensaio consiste em deformar um corpo de prova por força de tração, geralmente até a fratura, 
para a determinação de uma ou mais propriedades mecânicas definidas no item 3.
O ensaio deve ser realizado à temperatura ambiente, entre 10 °C e 35 °C, salvo se especificado 
de outra maneira. Os ensaios realizados sob condições controladas devem ser realizados à temperatura 
de 23 °C ± 5 °C.
Tabela 1 (continuação)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6 Corpo de prova
6.1 Forma e dimensões
6.1.1 Geral
A forma e as dimensões dos corpos de prova podem ser condicionadas pela forma e dimensões dos 
produtos metálicos dos quais são extraídos esses corpos de prova.
Em geral, o corpo de prova é obtido por usinagem de uma amostra do produto, por estampagem, 
ou ainda por fundição. Produtos de seção transversal uniforme (perfis, barras, fios etc.), bem como 
os corpos de prova fundidos (por exemplo, de ferro fundido ou de ferros-ligas), podem ser ensaiados 
sem serem usinados.
A seção transversal do corpo de prova pode ser circular, quadrada, retangular, anular, ou, em casos 
especiais, o corpo de prova pode apresentar outro tipo de seção transversal uniforme.
Os corpos de prova devem, preferencialmente, apresentar relação entre o comprimento de medida 
inicial, Lo, e a área da seção transversal inicial do comprimento paralelo, So, tal que L k So o= , em que 
k é um coeficiente de proporcionalidade. Esses são os denominados corpos de prova proporcionais. 
O valor internacionalmente adotado para k é 5,65. O comprimento de medida inicial não pode ser 
inferior a 15 mm. Quando a seção transversal do corpo de prova for muito pequena para que este 
requisito se aplique com k = 5,65, um valor mais alto (preferencialmente 11,3) ou um corpo de prova 
não proporcional pode ser usado.
NOTA O emprego de um comprimento de medida inicial inferior a 20 mm implica no aumento da incerteza 
de medição.
Para corpos de prova não proporcionais, o comprimento de medida inicial, Lo, é independente da área 
da seção transversal inicial do comprimento paralelo, So.
As tolerâncias dimensionais dos corpos de prova devem estar de acordo com os requisitos dos Anexos 
B a E (ver 6.2).
Outros corpos de prova, como aqueles especificados em normas de produtos ou normas nacionais 
relevantes, podem ser empregados sob acordo com o cliente, por exemplo, ISO 3183[1] (API 5L), 
ISO 11960[2] (API 5CT), ASTM A370[6], ASTM E8M[7], DIN 50125[10], IACS W2[13], e JIS Z2201[14].
6.1.2 Corpos de prova usinados
Os corpos de prova usinados devem incorporar um raio de transição entre as cabeças e o comprimento 
paralelo, se esses elementos apresentarem dimensões diferentes. As dimensões do raio de transição 
são importantes e é recomendado que sejam definidas naespecificação do material, desde que não 
estejam dadas no anexo apropriado (ver. 6.2).
As cabeças podem ser de qualquer tipo, para se adaptarem às garras da máquina de ensaio. O eixo 
do corpo de prova deve coincidir com o eixo de aplicação da força.
O comprimento paralelo, Lc, ou, no caso de o corpo de prova não apresentar raios de transição, 
o comprimento livre entre garras deve ser sempre maior que o comprimento de medida inicial, Lo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6.1.3 Corpos de prova não-usinados
Nos casos em que o corpo de prova consista de um segmento não usinado do produto ou de uma barra 
de ensaio não usinada, o comprimento livre entre garras deve ser suficiente para que as marcações 
do comprimento de medida estejam a uma distância razoável das garras (ver Anexos B a E)
Os corpos de prova fundidos devem incorporar um raio de transição entre as cabeças e o comprimento 
paralelo. As dimensões desse raio de transição são importantes e é recomendado que sejam definidas 
na especificação do produto. As cabeças podem ser de qualquer tipo, para se adaptarem às garras 
da máquina de ensaio. O comprimento paralelo, Lc, deve ser sempre maior que o comprimento 
de medida inicial, Lo.
6.2 Tipos
Os principais tipos de corpos de prova estão definidos nos Anexos B a E, de acordo com a forma 
e o tipo do produto, conforme a Tabela 2. Outros tipos de corpos de prova podem ser especificados 
nas normas de produto.
Tabela 2 – Principais tipos de corpos de prova conforme o tipo de produto
Dimensões em milímetros
Tipo de produto Anexo correspondente
Chapas — Placas —
Produtos planos Fio — Barras — Perfis
Espessura
a
Diâmetro ou lado
0,1 u a < 3 — B
— < 4 C
a W 3 W 4 D
Tubos E
6.3 Preparação dos corpos de prova
Os corpos de prova devem ser tomados e preparados de acordo com os requisitos das Normas 
Internacionais relevantes para os diferentes materiais (por exemplo, ISO 377).
7 Determinação da área da seção transversal inicial
As dimensões relevantes do corpo de prova devem ser medidas em um número suficiente de seções 
transversais, perpendicularmente ao eixo longitudinal, na porção central do comprimento paralelo 
do corpo de prova.
Recomenda-se um número mínimo de três seções transversais.
A área da seção transversal inicial, So, é a área média da seção transversal, que deve ser calculada 
a partir das medições das dimensões apropriadas.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A exatidão deste cálculo depende da natureza e do tipo de corpo de prova. Os Anexos B a E descrevem 
métodos para a determinação de So para diferentes tipos de corpos de prova e contêm especificações 
relativas à exatidão da medição.
8 Marcação do comprimento de medida inicial
As extremidades do comprimento de medida inicial, Lo, devem ser levemente marcadas com traços 
ou linhas, mas não com riscos que possam resultar em uma ruptura prematura.
Para corpos de prova proporcionais, o valor calculado do comprimento de medida inicial pode ser 
arredondado para o múltiplo de 5 mm mais próximo, desde que a diferença entre o comprimento 
marcado e o calculado seja menor que 10% de Lo. O comprimento de medida inicial deve ser marcado 
com exatidão de ± 1%.
Se o comprimento paralelo, Lc, for muito maior que o comprimento de medida inicial, como 
por exemplo, em corpos de prova não usinados, podem ser marcados vários comprimentos de medida 
originais parcialmente sobrepostos.
Em alguns casos, pode ser útil traçar, na superfície do corpo de prova, uma linha paralela ao eixo 
longitudinal, ao longo da qual se marcam os comprimentos de medida originais.
9 Exatidão do instrumento de ensaio
O sistema de medição de força da máquina de ensaio deve ser calibrado de acordo com 
a ABNT NBR NM ISO 7500-1 e deve ser de classe 1, ou melhor.
Para a determinação da resistência de prova (na extensão plástica ou total), o extensômetro empregado 
deve estar de acordo com os requisitos da ISO 9513, classe 1, ou melhor, na faixa em que for 
utilizado. Para a determinação de outras propriedades (com extensões maiores), pode ser empregado 
um extensômetro ISO 9513, classe 2.
10 Condições de ensaio
10.1 Determinação do ponto de força zero
O sistema de medição de força deve ser zerado após o corpo de prova ter sido montado na máquina 
de ensaio, porém antes de ser fixado em ambas as extremidades. Uma vez que o ponto de força zero 
tenha sido estabelecido, o sistema de medição de força não pode ser alterado em nenhum momento 
durante o ensaio.
NOTA O emprego deste método garante que, por um lado, o peso do sistema de fixação seja compensado 
na medição da força; e, por outro lado, que qualquer força resultante da operação de fixação não afete 
esta medição.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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10.2 Método de fixação
Os corpos de prova devem ser fixados por meios adequados, como por exemplo, cunhas, extremidades 
roscadas, garras planas ou ombreadas.
Todo o cuidado deve ser tomado para garantir que os corpos de prova sejam fixados à máquina de tal 
maneira que a força seja aplicada o mais axialmente possível, para minimizar o surgimento de forças 
parasitas de dobramento (por exemplo, a norma ASTM E1012[8] fornece mais informações). Isto 
é muito importante quando se ensaiam materiais frágeis ou quando se determina a resistência 
de prova na extensão plástica, a resistência de prova na extensão total, ou a resistência ao escoamento.
Para se obter um corpo de prova reto e assegurar o alinhamento entre o corpo de prova e o sistema 
de fixação, uma força preliminar pode ser aplicada, desde que não exceda o valor correspondente 
a 5 % da resistência ao escoamento especificada ou esperada.
O valor da extensão deve ser corrigido para levar em conta o efeito da força preliminar.
10.3 Velocidade de ensaio baseada no controle da taxa de deformação (método A)
10.3.1 Geral
O método A tem como propósitos minimizar a variação das velocidades de ensaio no momento 
da determinação das propriedades que dependam dessas velocidades e minimizar a incerteza 
dos resultados do ensaio.
Esta seção descreve dois tipos de controle de taxa de deformação. O primeiro é o controle direto 
da taxa de deformação, �eLe, com base no sinal produzido por um extensômetro. O segundo 
é o controle da taxa de deformação estimada sobre o comprimento paralelo, �eLc, que é alcançado por 
meio do controle da velocidade de separação do travessão a um valor igual à taxa de deformação 
especificada multiplicada pelo comprimento paralelo.
Se um material apresenta deformação homogênea e a força permanece nominalmente constante, 
a taxa de deformação, �eLe, e a taxa de deformação estimada sobre o comprimento paralelo, �eLc, são 
aproximadamente iguais. Estes dois parâmetros são diferentes para os materiais que apresentem 
escoamento descontínuo ou serrilhado (é, por exemplo, o caso de alguns aços e ligas deAl-Mg 
na faixa de alongamento em que ocorre o escoamento, ou de materiais que apresentem escoamento 
serrilhado, semelhante ao efeito Portevin-Le Chatelier), ou ainda nos casos em que ocorra estrição. 
Nos casos de forças crescentes, a taxa de deformação estimada pode ser substancialmente menor 
que a taxa de deformação pretendida, devido à deformabilidade da máquina de ensaio.
A velocidade de ensaio deve estar em conformidade com seguintes requisitos.
 a) Na faixa até, e inclusive a determinação de ReH, Rp ou Rt, deve ser aplicada a taxa de deformação 
especificada, �eLe (ver 3.7.1). Nessa faixa, para eliminar a influência da deformabilidade da máquina 
de ensaio, é necessário o emprego de um extensômetro acoplado ao corpo de prova para que 
se estabeleça um controle mais exato da taxa de deformação (quando se empregam máquinas 
de ensaio com as quais seja impossível o controle da taxa de deformação, pode ser adotado 
o controle da taxa de deformação estimada sobre o comprimento paralelo, �eLc).
 b) No escoamento descontínuo, deve ser empregada a taxa de deformação estimada sobre 
o comprimento paralelo, �eLc(ver 3.7.2). Nessa faixa, é impossível controlar a taxa de deformação 
por meio de um extensômetro acoplado ao corpo de prova, porque o escoamento pode ocorrer 
em uma seção que esteja fora dos limites do comprimento de medida do extensômetro. O valor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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especificado da taxa de deformação estimada sobre o comprimento paralelo pode ser mantido 
suficientemente exato nessa faixa, estabelecendo-se uma velocidade constante de separação 
do travessão, vc (ver 3.7.3);
v L ec c Lc= � (1)
onde
�eLc é a taxa de deformação estimada sobre o comprimento paralelo;
Lc é o comprimento paralelo.
 c) Na faixa além de Rp ou Rt, ou após o fim do escoamento (ver 3.7.2), �eLe ou �eLc podem ser usadas. 
Recomenda-se o uso de �eLc para evitar problemas de controle que possam advir da ocorrência 
de estrição em seção que esteja fora dos limites do comprimento de medida do extensômetro.
As taxas de deformação especificadas nas seções 10.3.2 a 10.3.4 devem ser mantidas durante 
a determinação da propriedade de interesse do material (ver também a Figura 9).
Durante a mudança para uma nova taxa de deformação ou para um novo modo de controle, não 
podem ser induzidas descontinuidades na curva tensão-deformação que possam distorcer os valores 
de Rm, Ag ou Agt (ver Figura 10). Este efeito indesejado pode ser adequadamente reduzido pela 
mudança gradual entre taxas. 
A forma da curva tensão-deformação na faixa de encruamento pode também ser influenciada pela 
taxa de deformação. A taxa de ensaio deve ser documentada (ver 10.6).
10.3.2 Taxa de deformação para a determinação da resistência ao escoamento superior, ReH, 
ou das propriedades de resistência de prova, Rp, e Rt
A taxa de deformação, �eLe, deve ser mantida o mais constante possível até e inclusive a determinação 
de ReH ou Rp ou Rt. Durante a determinação destas propriedades do material, a taxa de deformação, 
�eLe, deve estar em uma das seguintes faixas especificadas (ver também Figura 9).
Faixa 1: �eLe = 0,000 07 s−1, com tolerância relativa de ± 20 %
Faixa 2: �eLe = 0,000 25 s−1, com tolerância relativa de ± 20 % (recomendada, salvo especificação 
em contrário)
Se a máquina de ensaio não for capaz de controlar diretamente a taxa de deformação, deve ser 
empregada a taxa de deformação estimada sobre o comprimento paralelo, �eLc, ou seja, velocidade 
constante de separação do travessão. Esta taxa deve ser calculada com a Equação (1).
A taxa resultante de deformação do corpo de prova será menor que a taxa de deformação especificada, 
por não ser considerada a deformabilidade da máquina de ensaio. Uma explicação é apresentada 
no Anexo F.
10.3.3 Taxa de deformação para a determinação da resistência ao escoamento inferior, ReL, 
e da extensão percentual no ponto de escoamento, Ae
Em seguida à detecção da resistência ao escoamento superior (ver A.4.2), a taxa de deformação 
estimada sobre o comprimento paralelo, �eLc, deve ser mantida em uma das duas faixas seguintes 
(ver Figura 9) até que termine o escoamento descontínuo.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Faixa 2: �eLc = 0,000 25 s−1, com tolerância relativa de ± 20 % (recomendada quando 
se determina ReL)
Faixa 3: �eLc = 0,002 s−1, com tolerância relativa de ± 20 % 
10.3.4 Taxa de deformação para a determinação da resistência à tração, Rm, alongamento 
percentual após fratura, A, extensão total percentual na força máxima, Agt, extensão plástica 
percentual na força máxima, Ag, e redução percentual de área, Z
Após a determinação das propriedades de prova/escoamento de interesse, a taxa de deformação 
estimada sobre o comprimento paralelo, �eLc, deve ser alterada para uma das seguintes faixas 
especificadas (ver Figura 9).
Faixa 2: �eLc = 0,000 25 s−1, com tolerância relativa de ± 20 %
Faixa 3: �eLc = 0,002 s−1, com tolerância relativa de ± 20 %
Faixa 4: �eLc = 0,006 7 s−1, com tolerância relativa de ± 20 % (0,4 min−1, com tolerância relativa 
de ± 20 %) (recomendada, salvo especificação em contrário)
Se o propósito do ensaio de tração for somente determinar a resistência à tração, então uma taxa 
de deformação estimada sobre o comprimento paralelo, de acordo com a Faixa 3 ou 4, pode ser 
aplicada para todo o ensaio.
10.4 Velocidade de ensaio baseada na taxa de tensão (método B)
10.4.1 Geral
As velocidades de ensaio devem estar de acordo com os requisitos a seguir, dependendo da natureza 
do material. Exceto nos casos especificados em contrário, qualquer velocidade conveniente de ensaio 
pode ser usada até a tensão equivalente à metade da resistência ao escoamento especificada. 
As velocidades de ensaio acima desse ponto são especificadas abaixo.
10.4.2 Resistências ao escoamento e de prova
10.4.2.1 Resistência ao escoamento superior, ReH
A velocidade de separação do travessão deve ser mantida tão constante quanto possível e dentro 
dos limites correspondentes às taxas de tensão apresentadas na Tabela 3.
NOTA A título de informação, materiais que apresentam módulo de elasticidade tipicamente menor 
que 150 000 MPa incluem magnésio, ligas de alumínio, latão e titânio. Materiais que apresentam módulo 
de elasticidade tipicamente maior que 150 000 MPa incluem ferro fundido, aço, tungstênio e ligas de níquel.
Tabela 3 – Taxa de tensão
Módulo de elasticidade do material 
E 
MPa
Taxa de tensão 
�R 
MPa s−1
mín. máx.
< 150 000 2 20
≥ 150 000 6 60
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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10.4.2.2 Resistência ao escoamento inferior, ReL
Nos casos em que somente a resistência de escoamento inferior é determinada, a taxa de deformação 
durante o escoamento do comprimento paralelo do corpo de prova deve se situar entre 0,000 25 s−1 
e 0,002 5 s−1. A taxa de deformação sobre o comprimento paralelodeve ser mantida tão constante 
quanto possível. Se essa taxa não puder ser controlada diretamente, deve ser fixada por meio 
do controle da taxa de tensão imediatamente antes do início do escoamento. A partir daí, os controles 
da máquina não podem ser ajustados até o fim do escoamento.
Em nenhum caso, a taxa de tensão na porção elástica deve exceder as taxas máximas apresentadas 
na Tabela 3.
10.4.2.3 Resistências ao escoamento superior e inferior, ReH e ReL
Quando, no mesmo ensaio, são determinadas as resistências ao escoamento superior e inferior, 
as condições para a determinação da resistência ao escoamento inferior devem ser atendidas 
 (ver 10.4.2.2).
10.4.2.4 Resistência de prova na extensão plástica e resistência de prova na extensão total, 
Rp e Rt
Na porção elástica, a velocidade de separação do travessão deve ser mantida tão constante quanto 
possível e dentro dos limites correspondentes às taxas de tensão estabelecidas na Tabela 3.
Na porção plástica e até a resistência de prova na extensão plástica ou na extensão total, a taxa 
de deformação não pode exceder a 0,002 5 s−1.
10.4.2.5 Velocidade de separação do travessão
Quando a máquina de ensaio não for capaz de medir ou controlar a taxa de deformação, deve ser 
estabelecida, até o fim do escoamento, uma velocidade de separação do travessão equivalente à taxa 
de tensão dada na Tabela 3.
10.4.2.6 Resistência à tração, Rm, alongamento percentual após fratura, A, extensão total 
percentual na força máxima, Agt, extensão plástica percentual na força máxima, Ag, e redução 
percentual de área, Z
Após a determinação das propriedades de resistência ao escoamento/prova, a velocidade de 
ensaio pode ser aumentada para uma taxa de deformação (ou velocidade equivalente de separação 
do travessão) que não exceda 0,008 s−1.
Se apenas a resistência à tração do material for medida, pode ser adotada uma única taxa 
de deformação para todo o ensaio, que não pode exceder 0,008 s−1.
10.5 Escolha do método e das taxas
Exceto acordo em contrário, cabe ao produtor ou ao laboratório de ensaio designado pelo 
produtor a escolha do método (A ou B) e das taxas, observados os requisitos desta parte 
da ABNT NBR ISO 6892.
10.6 Documentação das condições de ensaio escolhidas
O seguinte sistema pode ser empregado para relatar abreviadamente o modo de controle e as taxas 
de ensaio:
ABNT NBR ISO 6892 Annn, ou ABNT NBR ISO 6892 Bn em que ‘A’ indica o emprego do método A 
(controle da taxa de deformação) e ‘B’, o emprego do método B (baseado na taxa de deformação). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Os símbolos ‘nnn’ representam uma série de até 3 caracteres que se referem às taxas adotadas 
durante cada fase do ensaio, como definido na Figura 9, e ‘n’ pode ser usado para indicar a taxa 
de tensão (em MPa s−1) adotada durante o carregamento elástico.
EXEMPLO 1 ABNT NBR ISO 6892-1:2012 A224 indica um ensaio baseado na taxa de deformação, 
usando-se as faixas 2, 2 e 4.
EXEMPLO 2 ABNT NBR ISO 6892-1:2012 B30 indica um ensaio baseado na taxa de tensão, realizado 
à taxa nominal de tensão de 30 MPa s−1.
EXEMPLO 3 ABNT NBR ISO 6892-1:2012 B indica um ensaio baseado na taxa de tensão, realizado a uma 
taxa nominal de tensão conforme a Tabela 3.
11 Determinação da resistência ao escoamento superior
ReH pode ser determinada pela curva força-extensão ou pela indicação da força de pico e é definida 
como o valor máximo da tensão antes do primeiro decréscimo da força. Por último, ela é obtida 
pela divisão da força pela área da seção transversal inicial do corpo de prova de extensão da força, 
So (ver Figura 2).
12 Determinação da resistência ao escoamento inferior
ReL é determinada pela curva força-extensão e é definida como o menor valor da tensão durante 
o escoamento plástico, ignorando qualquer efeito transiente. Por último, é obtida pela divisão da força 
pela área da seção transversal inicial do corpo de prova de extensão da força, So (ver Figura 2).
Para efeitos de produtividade dos ensaios, ReL pode ser relatada como a menor tensão que ocorra 
nos primeiros 0,25 % de deformação após ReH, desconsiderando-se quaisquer efeitos transientes 
iniciais. Após a determinação de ReL segundo este procedimento, a velocidade de ensaio pode 
ser aumentada, observados os requisitos de 10.3.4. O uso deste procedimento abreviado deve ser 
registrado no relatório de ensaio.
NOTA Esta cláusula se aplica somente para materiais que apresentem escoamento, nas situações 
em que Ae não seja determinada.
13 Determinação da resistência de prova na extensão plástica
13.1 Rp é determinada na curva força-extensão traçando-se uma linha paralela à porção linear 
da curva, a uma distância dessa porção linear equivalente à extensão plástica percentual especificada, 
por exemplo, 0,2 %. O ponto em que a linha traçada intercepta a curva dá a força correspondente 
à resistência de prova na extensão plástica. O valor da resistência é obtido dividindo-se a força pela 
área da seção transversal inicial do corpo de prova, So (ver Figura 3).
Se a porção reta da curva força-extensão não estiver claramente definida, impedindo assim que a linha 
paralela seja traçada com suficiente precisão, recomenda-se o seguinte procedimento (ver Figura 6).
Quando a resistência de prova presumida é excedida, a força é reduzida para um valor de cerca 
de 10 % da força obtida. A força é então aumentada de novo, até que exceda o valor inicialmente 
obtido. Para determinar a resistência de prova desejada, traça-se a diagonal do ciclo de histerese. 
Traça-se então uma linha paralela a essa diagonal, a uma distância da origem corrigida da curva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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força-extensão de extensão da força, medida sobre o eixo das abscissas, igual à extensão plástica 
percentual especificada. A interseção da linha paralela com a curva força-extensão de extensão 
da força dá a força correspondente à resistência de prova. O valor dessa resistência é obtido dividindo-se 
 a força pela área da seção transversal inicial do corpo de prova, So (ver Figura 6).
NOTA 1 Há vários métodos para definir a origem corrigida da curva força-extensão de extensão da força. 
Um desses métodos consiste em construir uma linha paralela à diagonal do ciclo de histerese, de tal forma 
que tangencie a curva força-extensão. O ponto em que essa linha intercepta o eixo das abscissas é a origem 
corrigida da curva força-extensão (ver Figura 6).
NOTA 2 A deformação plástica no ponto inicial de redução de força é apenas ligeiramente superior 
à extensão plástica especificada de Rp. Pontos iniciais de redução de força estabelecidos a valores 
de deformação muito mais altos reduzem a inclinação da diagonal do ciclo de histerese.
NOTA 3 Exceto nos casos especificados em normas de produto, ou em caso de acordo com o cliente, 
é inadequado determinar resistência de prova durante e após escoamento descontínuo.
13.2 A propriedade pode ser obtida sem o recurso ao desenho da curva força-extensão, empregando-se 
dispositivos automáticos (microprocessador, etc.). Ver Anexo A.
NOTA Outro método disponível está descrito em GB/T 228[12].
14 Determinação da resistência de prova na extensão total
14.1 Rt é determinado a partir da curva força-extensão,sendo consideradas as prescrições de 10.2, 
traçando-se uma linha paralela ao eixo das ordenadas (eixo das forças), a uma distância deste eixo 
equivalente à extensão total percentual especificada. O ponto de interseção da linha traçada com 
a curva dá a força correspondente à resistência de prova. O valor dessa resistência é obtido dividindo-se 
a força pela área da seção transversal inicial do corpo de prova, So (ver Figura 4).
14.2 A propriedade pode ser obtida sem o recurso ao desenho da curva força-extensão, empregando-se 
dispositivos automáticos (ver Anexo A).
15 Método de verificação da resistência especificada permanente
O corpo de prova é submetido, durante um período de 10 s a 12 s, a uma força correspondente 
à tensão especificada. O valor da força é obtido multiplicando-se a tensão especificada pela área 
da seção transversal inicial do corpo de prova, So. Após a remoção da força, confirma-se que 
a extensão ou o alongamento permanente não tenha ultrapassado o valor percentual especificado 
para o comprimento de medida inicial (ver Figura 5).
NOTA Este ensaio é do tipo passa/não passa e, em geral, não é realizado como parte de um ensaio 
de tração normalizado. A tensão aplicada ao corpo de prova e a extensão ou alongamento permanente 
permissível são especificados ou pela especificação do produto ou pelo solicitante do ensaio. Por exemplo: 
relatar “Rr0,5 = 750 MPa Passa” indica que uma tensão de 750 MPa foi aplicada ao corpo de prova e que 
a deformação permanente foi menor ou igual a 0,5 %.
16 Determinação da extensão percentual no ponto de escoamento
Para materiais que apresentem escoamento descontínuo, Ae é determinada a partir da curva 
força-extensão, subtraindo-se a extensão em ReH da extensão no início do encruamento uniforme. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A extensão no início do encruamento uniforme é definida pela interseção de uma linha horizontal 
que passe pelo último ponto mínimo local, ou da reta de regressão ajustada aos pontos da faixa 
de escoamento, antes do encruamento uniforme, e uma linha correspondente à maior inclinação 
da curva no início do encruamento uniforme (ver Figura 7). A propriedade é expressa como uma 
porcentagem do comprimento de medida extensométrica, Le.
O método empregado [ver Figura 7 a) ou b)] deve ser registrado no relatório de ensaio.
17 Determinação da extensão plástica percentual na força máxima
O método consiste em determinar a extensão na força máxima a partir da curva força-extensão obtida 
com um extensômetro, e subtrair a deformação elástica.
Calcular a extensão plástica percentual na força máxima, Ag, com a Equação (2):
A L
L
R
mg
m
e
m
E
= −



×∆ 100 (2)
em que:
Le é o comprimento de medida extensométrica;
mE é a inclinação da porção elástica da curva tensão-extensão percentual;
Rm é a resistência à tração;
∆Lm é a extensão na força máxima.
NOTA Para materiais que apresentem um patamar na força máxima, a extensão plástica percentual 
na força máxima é a extensão no ponto médio desse patamar (ver Figura 1).
18 Determinação da extensão percentual total na força máxima
O método consiste em determinar a extensão na força máxima a partir da curva força-extensão obtida 
com um extensômetro.
Calcular a extensão total percentual na força máxima, Agt, com a Equação (3):
A L
Lgt
m
e
= ×∆ 100 (3)
em que:
Le é o comprimento de medida extensométrica;
∆Lm é a extensão na força máxima.
NOTA Para materiais que apresentem um patamar na força máxima, a extensão plástica percentual 
na força máxima é a extensão no ponto médio desse patamar (ver Figura 1).
19 Determinação da extensão percentual total na fratura
O método consiste em determinar a extensão na fratura a partir da curva força-extensão obtida com 
um extensômetro.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Calcular a extensão total percentual na fratura, At, com a Equação (4):
A L
Lt
f
e
= ×∆ 100 (4)
em que:
Le é o comprimento de medida extensométrica;
∆Lf é a extensão na fratura.
20 Determinação do alongamento percentual após fratura
20.1 O alongamento percentual após fratura deve ser determinado de acordo com a definição 
apresentada em 3.4.2.
Para essa finalidade, as duas partes rompidas do corpo de prova devem ser cuidadosamente ajustadas, 
de tal forma que os seus eixos estejam alinhados.
Devem ser tomadas precauções especiais para garantir um contato adequado entre as duas partes 
rompidas do corpo de prova, durante a medição do comprimento de medida final após fratura. Essas 
precauções são particularmente importantes para corpos de prova de pequena seção transversal 
e corpos de prova que apresentem pequenos valores de alongamento.
Calcular o alongamento percentual após fratura, A, com a Equação (5):
A L L
L
u o
o
= − ×100 (5)
em que:
Lo é o comprimento de medida inicial;
Lu é o comprimento de medida final após fratura.
O alongamento após fratura, Lu – Lo, deve ser determinado em múltiplos de 0,25 mm ou menos, 
empregando-se um instrumento de medição com resolução suficiente.
Se o alongamento percentual mínimo especificado for menor que 5 %, é recomendado que sejam 
tomadas precauções especiais (ver Anexo G). O resultado desta determinação é válido somente se a 
distância entre a fratura e a marcação do comprimento de medida inicial mais próxima não for inferior 
a Lo/3. Entretanto, a medição é válida, independentemente da posição da fratura, se o alongamento 
percentual após fratura for igual ou maior que o valor especificado.
20.2 Quando a extensão na fratura é medida com um extensômetro, não é necessário marcar 
comprimentos de medida. O alongamento é medido como a extensão total na fratura e, desta forma, 
é necessário deduzir a extensão elástica de modo a obter o alongamento percentual após fratura. 
Para obter valores comparáveis com o método manual, devem ser aplicados ajustes adicionais (por 
exemplo, ajuste do extensômetro para largura de banda e frequência suficientemente altas; ver A.3.2).
O resultado da determinação é válido somente se a fratura e a estrição localizada ocorrerem dentro 
dos limites do comprimento de medida extensométrica, Le. A medição é válida independentemente 
da posição da seção fraturada se o alongamento percentual após fratura for igual ou maior que 
o valor especificado.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Se a norma de produto especificar a determinação do alongamento percentual após fratura para 
um dado comprimento de medida extensométrica, o comprimento de medida do extensômetro deve 
ser igual a esse comprimento de medida extensométrica.
20.3 Se o alongamento for medido sobre um dado comprimento fixo, ele pode ser convertido para 
um comprimento proporcional, usando-se tabelas ou fórmulas de conversão, quando acordado antes 
do ensaio (por exemplo, como apresentado na ISO 2566-1 e ISO 2566-2).
NOTA É possível compararalongamentos percentuais somente quando o comprimento de medida 
extensométrica ou o comprimento de medida do extensômetro, a forma e a área da seção transversal são 
os mesmos, ou quando o coeficiente de proporcionalidade, k, é o mesmo.
21 Determinação da redução percentual de área
A redução percentual de área deve ser determinada de acordo com a definição apresentada em 3.8.
Se necessário, as duas partes rompidas do corpo de prova devem ser cuidadosamente ajustadas, 
de tal forma que os seus eixos estejam alinhados.
Calcular a redução percentual de área, Z, com a Equação (6):
Z S S
S
o u
o
= − ×100 (6)
em que:
So é a área da seção transversal inicial do comprimento paralelo;
Su é a área da seção transversal mínima após fratura.
Su deve ser medida com uma exatidão de ± 2 % (ver Figura 13).
NOTA Pode não ser possível medir Su com uma exatidão de ± 2 % em corpos de prova redondos 
de pequeno diâmetro, ou em corpos de prova com seção transversal de outras formas geométricas.
22 Relatório de ensaio
O relatório de ensaio deve conter pelo menos as seguintes informações, salvo acordo prévio entre 
as partes interessadas:
 a) referência a esta parte da ABNT NBR ISO 6892, estendida para indicar as condições de ensaio 
especificadas em 10.6; por exemplo, ABNT NBR ISO 6892-1 A224;
 b) identificação do corpo de prova;
 c) material especificado, se conhecido;
 d) tipo de corpo de prova;
 e) posição e direção de amostragem dos corpos de prova, se conhecidas;
 f) modo(s) de controle e velocidade(s) de ensaio ou faixa(s) de velocidade de ensaio (ver 10.6), 
se forem diferentes dos métodos e valores recomendados em 10.3 e 10.4;
 g) resultados do ensaio.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Os resultados devem ser arredondados para as seguintes precisões numéricas ou melhor, salvo nos 
casos especificados em contrário pelas normas de produto:
 — valores de resistência, em megapascal, ao número inteiro mais próximo;
 — valores da extensão percentual no ponto de escoamento, Ae, ao 0,1 % mais próximo;
 — todas os outros valores de extensão e alongamento percentual, ao 0,5 % mais próximo;
 — redução percentual de área, Z, ao 1 % mais próximo.
23 Incerteza de medição
23.1 Geral
A análise da incerteza de medição é útil para identificar as principais fontes de inconsistência dos 
resultados de medição.
As normas de produto e as bases de dados de propriedades de materiais baseadas nesta seção 
da ABNT NBR ISO 6892 e suas edições mais antigas incorporam uma contribuição inerente 
da incerteza de medição. É, portanto, inadequado aplicar ajustes adicionais para a incerteza 
de medição e assim colocar em risco a aceitação de produtos conformes. Por esta razão, as estimativas 
de incerteza derivadas seguindo este procedimento são apenas para informação, salvo indicação 
em contrário por parte do cliente.
23.2 Condições de ensaio
As condições de ensaio e os limites definidos nesta seção da ABNT NBR ISO 6892 não podem ser 
ajustados para levar em consideração as incertezas de medição, a menos sob instrução específica 
em contrário emitida pelo cliente.
23.3 Resultados do ensaio
As incertezas estimadas não podem ser combinadas com os resultados do ensaio para avaliar 
a conformidade com especificações de produto, a menos sob instrução específica em contrário emitida 
pelo cliente. 
Para a análise de incertezas, ver Anexos J e K, que apresentam diretrizes para a determinação 
de incertezas relacionadas aos parâmetros metrológicos e valores obtidos de ensaios interlaboratoriais 
de um grupo de ligas de aço e alumínio.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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R
mE
e
R
m
Ag
Agt
At
A
∆e/2
∆e/2
∆e
0
Legenda
A alongamento percentual após fratura [determinado pelo sinal do extensômetro ou diretamente por 
medição do corpo de prova (ver 20.1)]
Ag extensão plástica percentual na força máxima
Agt extensão total percentual na força máxima
At extensão total percentual na fratura
e extensão percentual
mE inclinação da porção elástica da curva tensão-extensão percentual
R tensão
Rm resistência à tração
∆e porção de patamar (para a determinação de Ag, ver Cláusula 17; para a determinação de Agt, 
ver Cláusula 18)
Figura 1 – Definições de extensão
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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R
R
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R
eL
e
a
0
R
R
eH
R
eL
e0
R
R
eH
R
eL
e
a
0
R
R
eL
e0
b)
c) d)
a)
Legenda
e extensão percentual
R tensão
ReH resistência ao escoamento superior
ReL resistência ao escoamento inferior
a efeito transiente inicial.
Figura 2 – Exemplos de resistência ao escoamento superior e inferior para diferentes 
tipos de curvas
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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e
R
R
p
0 ep
Legenda
e extensão percentual
ep extensão plástica percentual especificada
R tensão
Rp resistência de prova na extensão plástica
Figura 3 – Resistência de prova na extensão plástica, Rp (ver 13.1)
R
et
R
t
e0
Legenda
e extensão percentual
et extensão total percentual especificada
R tensão
Rt resistência de prova na extensão total
Figura 4 – Resistência de prova na extensão total, Rt
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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R
R
r
er
e0
Legenda
e alongamento percentual ou extensão percentual
er extensão ou alongamento permanente percentual
R tensão
Rr resistência especificada permanente
Figura 5 – Resistência especificada permanente, Rr
R
R
p
ep
e0
Legenda
e extensão percentual
ep extensão plástica percentual especificada
R tensão
Rp resistência de prova na extensão plástica
Figura 6 – Resistência de prova na extensão plástica, Rp, procedimento alternativo 
(ver 13.1)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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R
R
eH
Ae
e
a
0
c
R
R
eH
Ae
e
b
0
c
a) Método da linha horizontal b) Método dareta de regressão
Legenda
Ae extensão percentual no ponto de escoamento
e extensão percentual
R tensão
ReH resistência ao escoamento superior
a Linha horizontal que passa pelo último ponto mínimo local antes do encruamento uniforme.
b Reta de regressão ajustada aos pontos da faixa de escoamento, antes do encruamento uniforme.
c Linha correspondente à maior inclinação da curva no início do encruamento uniforme.
Figura 7 – Diferentes métodos de avaliação da extensão percentual no ponto 
de escoamento, Ae
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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R
R
R
R
m R
m
Rm
R
eH
ReH
R
eH
ee
e
0
0
0
a) < RmReHb)
c) Caso especial de comportamento tensão-extensão percentuala
>
Legenda
e extensão percentual
R tensão
ReH resistência ao escoamento superior
Rm resistência à tração
a Para os materiais que apresentem este comportamento, a resistência à tração não é definida conforme 
esta seção da ABNT NBR ISO 6892. Se for necessário, podem ser feitos acordos em separado entre as partes 
interessadas.
Figura 8 – Diferentes tipos de curva tensão-extensão para a determinação da resistência 
à tração, Rm
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A
Z
Rp
Rt
Agt’ Ag
At’
ReH
Rp
Rt
ReH
Rp
Rt
Rp
tpl tf t
Rt
ReH ReL
b
4a
2a
Rm
A
Z
Agt’ Ag
At’
Rm
ReL
tc
t t
tec
10-5
10-4
10-3
103
3
2
1
10-2
10-5
10-4
10-3
10-2
102
101
100
e/
s-
1
tel tel
e/
s-
1
R
/ M
P
a 
s-
1
a) Método A a) Método B
Legenda
e taxa de deformação
�R taxa de tensão
t tempo de ensaio
tc tempo de controle do travessão
tec tempo de controle do extensômetro ou tempo de controle do travessão
tel faixa de tempo (comportamento elástico) para a determinação dos parâmetros listados (ver Tabela 1 
para as designações)
tf faixa de tempo (normalmente, até a fratura) para a determinação dos parâmetros listados (ver Tabela 1 
para as designações)
tpl faixa de tempo (comportamento plástico) para a determinação dos parâmetros listados (ver Tabela 1 
para as designações)
1 faixa 1: �e = 0,000 07 s−1, com tolerância relativa de ± 20 %
2 faixa 2: �e = 0,000 25 s−1, com tolerância relativa de ± 20 %
3 faixa 3: �e = 0,002 s−1, com tolerância relativa de ± 20 %
4 faixa 4: �e = 0,006 7 s−1, com tolerância relativa de ± 20 % (0,4 min −1, com tolerância relativa de ± 20 %)
a Recomendado.
b Faixa expandida para taxas menores, se a máquina de ensaio não for capaz de medir ou controlar a taxa 
de deformação (ver 10.4.2.5).
NOTA A taxa de deformação na porção elástica para o método B é calculada a partir da taxa de tensão, 
tomando um valor para o módulo de Young de 210 000 MPa (aço).
Figura 9 – Ilustração das taxas de deformação a utilizar no ensaio de tração, quando são 
determinados ReH, ReL, Rp, Rt, Rm, Ag, Agt, A, At e Z
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Rm
a
Rm
R
Rp0,2
b
a a
0 Agt Agt eAg Ag
Legenda
e extensão percentual
R tensão
a Valores falsos resultantes de um aumento abrupto da taxa de deformação.
b Comportamento tensão-deformação quando a taxa de deformação é abruptamente aumentada.
NOTA Para as definições dos parâmetros, ver Tabela 1.
Figura 10 – Ilustração de uma descontinuidade inadmissível na curva tensão-deformação
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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So
b o
ao
Lo
Lc
Lt
Lu
1
a) Antes do ensaio
b) Após o ensaio
Legenda
ao espessura inicial de um corpo de prova plano ou uma espessura da parede de um tubo
bo largura inicial do comprimento paralelo de um corpo de prova plano
Lc comprimento paralelo
Lo comprimento de medida inicial
Lt comprimento total do corpo de prova
Lu comprimento de medida final após fratura
So área da seção transversal inicial do comprimento paralelo
1 cabeças de fixação
NOTA A forma das cabeças do corpo de prova é apresentada simplesmente como guia.
Figura 11 – Corpos de prova usinados de seção transversal retangular (ver Anexos B e D)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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So
So
So
Lo
Legenda
Lo comprimento de medida inicial
So área da seção transversal inicial
Figura 12 – Corpos de prova formados por um segmento não usinado do produto 
(ver Anexo C)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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So
Su
d oLo
Lc
Lu
Lt
a) Antes do ensaio
b) Após o ensaio
Legenda
do diâmetro inicial do comprimento paralelo de um corpo de prova circular
Lc comprimento paralelo
Lo comprimento de medida inicial
Lt comprimento total do corpo de prova
Lu comprimento de medida final após fratura
So área da seção transversal inicial do comprimento paralelo 
Su área da seção transversal mínima após fratura
NOTA A forma das cabeças do corpo de prova é apresentada simplesmente como guia.
Figura 13 – Corpos de prova usinados, de seção transversal redonda (ver Anexo D)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Lt
Lo
Lu
So
Su
D
o
a o
a) Antes do ensaio
b) Após o ensaio
Legenda
ao espessura inicial da parede de um tubo
Do diâmetro externo inicial de um tubo
Lo comprimento de medida inicial
Lt comprimento total do corpo de prova
Lu comprimento de medida final após fratura
So área da seção transversal inicial do comprimento paralelo
Su área da seção transversal mínima após fratura
1 cabeças de fixação
Figura 14 – Corpos de prova formados por um segmento de tubo (ver Anexo E)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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b o
So
Lo
Lc
Lt
Lu
Su
ao
1
a) Antes do ensaio
b) Após o ensaio
Legenda
ao espessura inicial da parede de um tubo
bo largura média inicial da tira longitudinal tomada de um tubo 
Lc comprimento paralelo
Lo comprimento de medida inicial
Lt comprimento total do corpo de prova
Lu comprimento de medida final após fratura
So área da seção transversal inicial do comprimento paralelo
Su área da seção transversal mínima após fratura
1 cabeças de fixação
NOTA A forma das cabeças do corpo de prova é apresentada simplesmente como guia.
Figura 15 – Corpo de prova tomado de um tubo (ver Anexo E)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Anexo A 
(informativo) 
 
Recomendações acerca do uso de máquinas de ensaio de tração 
controladas por computador
A.1 Geral
Este anexo contém recomendações adicionais para a determinação de propriedades mecânicas 
quando se emprega uma máquina de ensaios controlada por computador. Em especial, apresenta 
recomendações que se aplicam ao software e às condições de ensaio.
Estas recomendações estão relacionadas ao projeto, ao software da máquina e sua validação, bem 
como às condições operacionais do ensaio de tração.
A.2 Termos e definições
Para as finalidades deste anexo, aplicam-se as seguintes definições.
A.2.1 
máquina de ensaio controlada por computador
máquina para a qual o controle e o monitoramento do ensaio, as medições e o processamento 
de dados são realizados por computador.
A.3 Máquina de ensaio de tração
A.3.1 Projeto
A máquina deve ser projetada de modo a fornecer sinais de saída analógicos, não processados pelo 
software. Se esses sinais de saída não forem fornecidos, o fabricante da máquina deve fornecer dados 
digitais brutos, com a informação de como esses dados digitais tenham sido obtidos e tratados pelo 
software. Os dados devem ser fornecidos em unidades do SI, referentes à força, extensão, velocidade 
de separação do travessão, ao tempo e às dimensões dos corpos de prova. A Figura A.1 apresenta 
um exemplo de arquivo de dados adequado.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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“Specimen geometry”;“Flat”
“Specimen thickness = ao”
“Specimen width = bo”
“Cross-sectional area = So”
“Extensometer gauge length = Le”
“Extensometer output in mm”
“Parallel length = Lc”
“Data acquisition rate 50 Hz”
“Data row for start force reduction (Hysteresis) = Hs”
“Data row for end force reduction (Hysteresis) = He”
“Data row for swtich to crosshead = Cs”
“File length N data rows”
“File width M data columns”
“Identification”;“Tenstand”
“Material”;“DC 04 Steel”
“Extensometer to crosshead transition”; 0.00; “%”
“ao”;0.711; “mm”
“N”;2912
“s”;“mm” “mm”; “kN”
0.40;0.0012;0.0000;0.12694
0.44;0.0020;0.0001;0.13334
0.58;0.0060;0.0009;0.16794
0.64;0.0082;0.0014;0.18628
0.62;0.0074;0.0013;0.17980
0.60;0.0067;0.0012;0.17370
0.56;0.0054;0.0008;0.16247
0.54;0.0047;0.0007;0.15669
0.52;0.0041;0.0006;0.15124
0.50;0.0035;0.0004;0.14620
0.48;0.0029;0.0003;0.14114
0.46;0.0024;0.0002;0.13699
0.42;0.0016;0.0000;0.12992
“time”;“crosshead”; “extensometer”; “force”
“Cs”;0
“He”;0
“Hs”;0
“M”;4
“Lc”;120.00; “mm”
“Le”;80.00; “mm”
“So”;14.17; “mm2”
“bo”;19.93; “mm”
⋅⋅
⋅⋅
⋅⋅
⋅⋅
A
B
C
“Reference”; “ISO 6892”
Legenda
A cabeçalho
B parâmetros de ensaio e dimensões do corpo de prova
C dados
Figura A.1 – Exemplo de formato de arquivo de dados
A.3.2 Frequência de amostragem de dados
A largura de banda de frequência de cada um dos canais de medição, bem como a frequência 
de amostragem, deve ser suficientemente alta para registrar as características do material a serem 
medidas. Por exemplo, para capturar o valor de ReH, a Equação (A.1) deve ser usada para determinar 
a frequência mínima de amostragem, fmín, em segundos recíprocos: 
f eE
R qe
mín
H
= ×
�
100 (A.1)
onde:
�e é a taxa de deformação, em segundos recíprocos;
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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�e é o módulo de elasticidade, em megapascal;
ReH é a resistência ao escoamento superior, em megapascal;
q é o erro relativo de exatidão da medição da força apresentado pela máquina de ensaio, 
expresso como porcentagem (conforme ABNT NBR NM ISO 7500-1).
O emprego de ReH na Equação (A.1) é devido ao fato de que esse parâmetro corresponde a uma 
característica transiente no decorrer do ensaio. Se o material ensaiado não apresentar escoamento, 
a resistência de prova Rp0,2 deve ser empregada e a frequência de amostragem mínima requerida 
pode ser dividida por dois.
Se for utilizado o método B (baseado na taxa de tensão), a frequência mínima de amostragem deve 
ser calculada empregando-se a Equação (A.2):
f R
R qmín eH
= ×100 (A.2)
onde �R é a taxa de tensão, em megapascal por segundo.
A.4 Determinação das propriedades mecânicas
A.4.1 Geral
Os seguintes requisitos devem ser atendidos pelo software da máquina.
A.4.2 Resistência ao escoamento superior
ReH (3.10.2.1) deve ser considerada como a tensão correspondente ao valor mais alto de força antes 
de uma redução de pelo menos 0,5 % da força, seguido de uma porção em que a força não pode 
exceder o valor máximo anterior, para uma faixa de deformação de no mínimo 0,05 %.
A.4.3 Resistência de prova na extensão plástica e resistência de prova na extensão 
total
Rp (3.10.3) e Rt (3.10.4) podem ser determinados por interpolação entre pontos adjacentes da curva.
A.4.4 Extensão total percentual na força máxima
Agt (ver 3.6.4 e Figura 1) deve ser considerada como a extensão total correspondente ao máximo 
da curva tensão-deformação após os fenômenos característicos do ponto de escoamento.
Para alguns materiais, é necessário suavizar a curva tensão-deformação, casos em que se recomenda 
o emprego de regressão polinomial. A faixa suavizada pode ter influência sobre o resultado. A curva 
suavizada deve ser uma representação razoável da parte relevante da curva tensão-deformação inicial.
A.4.5 Extensão plástica percentual na força máxima
Ag (ver 3.6.5 e Figura 1) deve ser considerada como a extensão plástica correspondente ao máximo 
da curva tensão-deformação após os fenômenos característicos do ponto de escoamento.
Para alguns materiais, é necessário suavizar a curva tensão-deformação, casos em que se recomenda 
o emprego de regressão polinomial. A faixa suavizada pode ter influência sobre o resultado. A curva 
suavizada deve ser uma representação razoável da parte relevante da curva tensão-deformação inicial.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A.4.6 Extensão total percentual na fratura
A.4.6.1 Determinar At com referência na definição de fratura apresentada na Figura A.2.
Considera-se que a fratura tenha ocorrido quando a força entre dois pontos consecutivos decresce:
 a) mais que cinco vezes a diferença entre os valores dos dois pontos anteriores, seguida 
de um decréscimo subsequente de mais de 2 % da força de tração máxima;
 b) mais que 2 % da força de tração máxima (materiais macios).
Outro método útil para se determinar a fratura do corpo de prova é monitorar a tensão ou a corrente 
elétrica que passa pelo corpo de prova e considerar os valores medidos no momento anterior 
à interrupção da corrente, como aquela correspondente à fratura.
0 t
F n
+1
∆F
n+
1,
n
∆F
n,
n-
1
F
1
Fm
Legenda
F força
Fm força máxima
Fn+1 força no ponto de medição n + 1
∆Fn,n−1 diferença das forças nos pontos de medição n e n – 1
∆Fn+1,n diferença das forças nos pontos de medição n + 1 e n
t tempo
1 fratura
Ο	 ponto de amostragem de dados
Critérios de fratura
|∆Fn+1,n| > 5|∆Fn,n−1|
e/ou
Fn+1 < 0,02Fm
Figura A.2 – Representação esquemática para a definição da fratura do corpo de prova
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A.4.6.2 Se o extensômetro for mantido acoplado ao corpo de prova e a extensão for medida até 
a fratura, determinar At no ponto 1 na Figura A.2.
A.4.6.3 Se o extensômetro for removido ou se a medição da extensão for interrompida antes 
da fratura, mas após a força máxima, Fm, então é permitido empregar o deslocamento do travessão 
para determinar a extensão adicional antes da remoção do extensômetro e da ocorrência da fratura. 
O método empregado deve ser comprovável.
A.4.7 Determinação da inclinação na porção elástica
Para ser válido para corpos de prova de características desconhecidas, o método usado não pode ser 
baseado em um limite de tensão predefinido, a menos que este limite seja dado pela norma do produto 
ou por acordo entre partes relativo ao ensaio.
Os métodos mais convenientes são aqueles baseados nas características de um segmento 
continuamente variável. Os parâmetros são:
 a) o comprimento do segmento continuamente variável (número de pontos empregados);
 b) a equação escolhida como referência para definir a inclinação da curva.
NOTA Se a porção linear da curva força-extensão não for claramente definida, ver 13.1.
A inclinação da curva na porção elástica corresponde à inclinação média em uma porção em que 
as seguintes condições são atendidas:
 c) a inclinação do segmento continuamente variável é constante;
 d) a porção selecionada é representativa.
Em qualquer caso, deve ser recomendado que os limites pertinentes da porção possam ser selecionados 
pelo usuário, para eliminar valores não representativos da inclinação da curva na porção elástica.
Referências a estes e a outros métodos aceitáveis são encontradas nas referências bibliográficas [5], 
[17], [18], [19].
Um método recomendado para a determinação da inclinação da porção elástica para o cálculo 
de Rp0,2 (Referência [20]):
 — regressão linear da porção elástica;
 — limite inferior: ~10 % of Rp0,2;
 — limite superior: ~50 % of Rp0,2;
 — para obter dados mais exatos para Rp0,2, a porção elástica deve ser verificada e, se necessário, 
recalculada com outros limites.
A.5 Validação do software para a determinação das propriedades à tração
A eficiência dos métodos usados pelo sistema de ensaio para determinar as diversas características 
do material pode ser verificada por comparação com resultados determinados segundo a maneira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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tradicional, por exame/cálculo a partir de gráficos de dados analógicos ou digitais. Os dados que 
provêm diretamente de transdutores ou amplificadores da máquina devem ser coletados e processados 
com o emprego de equipamentos de largura de banda de frequência, de amostragem e incerteza 
ao menos iguais àqueles empregados para gerar os resultados calculados pelo computador 
da máquina de ensaio.
Pode-se ter confiança no processamento dos dados realizado pelo computador da máquina de ensaio 
se forem observadas diferenças pequenas entre valores calculados por esse meio e os respectivos 
valores calculados manualmente para um mesmo corpo de prova. Para a finalidade de se estabelecer 
a aceitabilidade dessas diferenças, devem-se ensaiar cinco corpos de prova similares e a diferença 
média para cada propriedade relevante deve se situar entre os limites apresentados na Tabela A.1.
NOTA 1 Este procedimento somente gera uma confirmação de que a máquina é capaz de determinar 
as características de um material para uma dada forma de corpo de prova em particular, o material ensaiado 
e as condições de ensaio. O procedimento não gera a confiança de que as propriedades do material ensaiado 
estejam corretas ou sejam adequadas a uma determinada finalidade.
Se forem empregados outros métodos, por exemplo, a inserção de um conjunto de dados referentes 
a um material conhecido, com um nível reconhecido de garantia da qualidade, as diferenças devem 
atender aos requisitos mencionados acima, além daqueles estabelecidos pela Tabela A.1.
NOTA 2 Como parte do projeto TENSTAND (GBRD-CT-2000-00412), financiado pela EU, foram produzidos 
arquivos de dados em formato ASCII com valores aceitos de propriedades à tração, que podem ser usados 
para validação de software. [Disponíveis (2009-07-23) em http://www.npl.co.uk/tenstand]. Outros detalhes 
podem ser encontrados nas Referências [21] e [22].
Tabela A.1 – Diferenças máximas permitidas entre resultados calculados pelo 
computador da máquina e resultados calculados manualmente
Parâmetro
D a s b
Relativa c Absoluta c Relativa c Absoluta c
Rp0,2 ≤ 0,5 % 2 MPa ≤ 0,35 % 2 MPa
Rp1 ≤ 0,5 % 2 MPa ≤ 0,35 % 2 MPa
ReH ≤ 1 % 4 MPa ≤ 0,35 % 2 MPa
ReL ≤ 0,5 % 2 MPa ≤ 0,35 % 2 MPa
Rm ≤ 0,5 % 2 MPa ≤ 0,35 % 2 MPa
A – ≤ 2 % – ≤ 2 %
a 
1
1 n
i
i
D D .
n =
= ∑
b 
( )2
1
1
1
n
i
i
s D D
n =
= −
− ∑
em que
Di é a diferença entre o resultado calculado manualmente, Hi, e o resultado de um cálculo por computador 
de máquina de ensaio, Ri, para um corpo de prova (Di = Hi – Ri);
n é o número de corpos de prova idênticos para uma amostra (W 5).
c Devem ser considerados os maiores valores relativos e absolutos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Anexo B 
(normativo) 
 
Tipos de corpos de prova a serem empregados para produtos de pequena 
espessura: chapas, tiras e produtos planos de espessura 
entre 0,1 mm e 3 mm
NOTA Para produtos de espessura inferior a 0,5 mm, pode ser necessário tomar precauções especiais.
B.1 Forma do corpo de prova
Em geral, o corpo de provatem cabeças mais largas que o comprimento paralelo. O comprimento 
paralelo, Lc, deverá ser unido às cabeças por meio de curvas de transição com raio de pelo menos 
20 mm. A largura dessas cabeças deve ser W 1,2bo, onde bo é a largura inicial.
Conforme acordo, o corpo de prova pode também consistir em uma tira com lados paralelos (corpo 
de prova de lados paralelos). Para produtos com largura igual ou menor que 20 mm, a largura do corpo 
de prova pode ser a mesma que aquela do produto.
B.2 Dimensões do corpo de prova
São amplamente empregadas três diferentes geometrias não proporcionais para os corpos de prova 
(ver Tabela B.1).
O comprimento paralelo não pode ser menor que Lo + bo/2.
Em caso de disputa, o comprimento Lo + 2bo deverá ser usado, a menos que o material seja insuficiente.
Para corpos de prova de lados paralelos de largura menor que 20 mm, e a menos que seja especificado 
em contrário pela norma do produto, o comprimento de medida inicial, Lo, deve ser igual a 50 mm. Para 
este tipo de corpo de prova, o comprimento livre entre garras deve ser igual a Lo + 3bo.
Ao serem medidas as dimensões de cada corpo de prova, aplicam-se as tolerâncias de forma dadas 
na Tabela B.2.
Para corpos de prova em que a largura é a mesma que a largura do produto, a área da seção transversal 
inicial, So, deve ser calculada com base nas dimensões medidas do corpo de prova.
Pode ser empregada a largura nominal do corpo de prova de modo a se evitar medir a largura do corpo 
de prova no momento do ensaio, desde que as tolerâncias de usinagem e as tolerâncias de forma 
dadas na Tabela B.2 sejam atendidas.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela B.1 – Dimensões dos corpos de prova
Dimensões em milímetros
Tipo de 
corpo 
de 
prova
Largura
bo
Comprimento 
de medida 
inicial
Lo
Comprimento paralelo
Lc
Comprimento livre 
entre garras para 
corpo de prova de 
lados paralelosMínimo Recomendado
1 12,5 ± 1 50 57 75 87,5
2 20 ± 1 80 90 120 140
3 25 ± 1 50 a 60a – Não definido
a Os quocientes Lo/bo e Lc/bo para um corpo de prova do tipo 3, em comparação com um dos tipos 1 
e 2 são muito baixos. Como consequência, as propriedades, especialmente o alongamento após fratura 
(valor absoluto e amplitude de valores individuais), medido com esse corpo de prova, serão diferentes dos 
de corpos de prova de outros tipos.
Tabela B.2 – Tolerâncias da largura do corpo de prova
Dimensões e tolerâncias em milímetros
Largura nominal do corpo 
de prova
Tolerância de usinagem a Tolerância de forma b
12,5 ± 0,05 0,06
20 ± 0,10 0,12
25 ± 0,10 0,12
a Estas tolerâncias são aplicáveis se o valor nominal da área da seção transversal inicial, So, for empregado 
para o cálculo sem ser medida.
b Desvio máximo entre as medições da largura ao longo de todo o comprimento paralelo, Lc, do corpo 
de prova.
B.3 Preparação dos corpos de prova
Os corpos de prova deverão ser preparados de tal modo a não afetar as propriedades da amostra. 
Quaisquer pontos que tenham sido encruados por corte ou prensagem deverão ser removidos por 
usinagem. 
Esses corpos de prova são predominantemente retirados de chapas ou tiras. Se possível, as superfícies 
laminadas não devem ser removidas.
NOTA A preparação desses corpos de prova por estampagem pode resultar em alterações significativas 
nas propriedades do material, especialmente na resistência ao escoamento/resistência de prova (devido 
ao encruamento mecânico). Materiais que apresentem alto encruamento mecânico devem, em geral, 
ser preparados por fresamento, retificação, etc.
Para materiais de espessura muito reduzida, é recomendado que sejam cortadas tiras de larguras 
idênticas, a serem montadas em pequenos pacotes, entremeadas com papel resistente a óleo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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de usinagem e guarnecidas com tiras mais espessas de cada lado, antes da usinagem até 
as dimensões finais do corpo de prova.
A tolerância dada na Tabela B.2, por exemplo, ± 0,05 mm para uma largura nominal de 12,5 mm, 
significa que nenhum corpo de prova deve ter largura fora dos limites apresentados abaixo, 
se o valor nominal da área da seção transversal inicial, So, for empregado para os cálculos, em lugar 
do valor medido:
12,5 mm + 0,05 mm = 12,55 mm
12,5 mm – 0,05 mm = 12,45 mm
B.4 Determinação da área da seção transversal inicial
So deve ser calculada a partir de medições das dimensões do corpo de prova.
O erro na determinação da área da seção transversal inicial não pode exceder ± 2 %. Visto que a maior 
influência a esse erro tem origem na medição da espessura do corpo de prova, o erro da medição 
da largura não pode exceder ± 0,2 %.
Para que os resultados obtidos apresentem pequenas incertezas de medição, é recomendado que 
a área da seção transversal inicial seja determinada com exatidão de ± 1 %, ou melhor. Para materiais 
de espessura reduzida, pode ser necessário o emprego de técnicas especiais de medição.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Anexo C 
(normativo) 
 
Tipos de corpos de prova a serem empregados para fios, barras e perfis 
com diâmetro ou espessura inferior a 4 mm
C.1 Forma do corpo de prova
O corpo de prova consiste, em geral, em um segmento não usinado do produto (ver Figura 12).
C.2 Dimensões do corpo de prova
O comprimento de medida inicial, Lo, deve ser 200 mm ± 2 mm, ou 100 mm ± 1 mm. A distância entre 
as garras da máquina de ensaio deve ser pelo menos Lo + 3bo, com mínimo de Lo + 20 mm.
Se o alongamento percentual após fratura não for determinado, deve ser usada uma distância entre 
garras de no mínimo 50 mm.
C.3 Preparação dos corpos de prova
Se o produto for entregue em bobinas, devem ser tomadas precauções ao desenrolá-lo.
C.4 Determinação da área da seção transversal inicial
Determinar So com exatidão de ± 1 %, ou melhor.
Para produtos de seção transversal circular, a área da seção transversal inicial pode ser calculada 
como sendo a média aritmética de duas medições efetuadas em duas direções perpendiculares.
A área da seção transversal inicial, So, em milímetros quadrados, pode ser determinada a partir 
da massa de um comprimento conhecido e da massa específica do material, conforme 
a Equação (C.1):
S m
Lo t
= 1000
ρ
 (C.1)
onde
m é a massa, em gramas, do corpo de prova;
Lt é o comprimento total, em milímetros, do corpo de prova;
r é a massa específica, em gramas por centímetro cúbico, do material do corpo de prova.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Anexo D 
(normativo)Tipos de corpos de prova a serem empregados para chapas e produtos 
planos de espessura igual ou superior a 3 mm, e para fios, barras e perfis 
com diâmetro ou espessura igual ou superior a 4 mm
D.1 Forma do corpo de prova
Em geral, o corpo de prova é usinado e o comprimento paralelo é unido por meio de um raio 
de transição às cabeças, que podem ser de qualquer forma para um adequado acoplamento às garras 
da máquina de ensaio (ver Figura 13). O raio de transição mínimo entre as cabeças e o comprimento 
paralelo deve ser:
 a) 0,75do, onde do é o diâmetro do comprimento paralelo, para corpos de prova cilíndricos;
 b) 12 mm, para outros corpos de prova.
Perfis, barras, etc., podem ser ensaiadas sem que sejam usinadas, se solicitado.
A seção transversal do corpo de prova pode ser circular, quadrada, retangular, ou, em casos especiais, 
pode ter outra forma.
Para corpos de prova com seção transversal retangular, é recomendado que a relação largura/
espessura não seja superior a 8:1.
Em geral, o diâmetro do comprimento paralelo de peças cilíndricas usinadas não pode ser inferior 
a 3 mm.
D.2 Dimensões do corpo de prova
D.2.1 Comprimento paralelo do corpo de prova usinado
O comprimento paralelo, Lc, deve ser pelo menos igual a:
 a) Lo + (do/2), para corpos de prova cilíndricos;
 b) Lo + 1 5, So , para outros corpos de prova.
Em casos de disputa, o comprimento Lo + 2do ou Lo + 2 So deverá ser adotado, dependendo do tipo 
de corpo de prova, a menos que o material seja insuficiente.
D.2.2 Comprimento do corpo de prova não-usinado
O comprimento livre entre as garras da máquina de ensaio deve ser adequado para que as marcações 
do comprimento de medida estejam a uma distância de pelo menos So das garras.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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D.2.3 Comprimento de medida inicial
D.2.3.1 Corpos de prova proporcionais
Como regra geral, os corpos de prova proporcionais são empregados nas situações em que Lo esteja 
relacionado à área da seção transversal inicial, So, pela Equação (D.1):
L k So o= (D.1)
em que k é igual a 5,65.
Alternativamente, 11,3 pode ser adotado como o valor de k.
Corpos de prova de seção transversal circular devem, preferencialmente, apresentar um dos conjuntos 
de dimensões apresentados na Tabela D.1.
Tabela D.1 – Corpos de prova de seção transversal circular
Coeficiente de 
proporcionalidade
k
Diâmetro
d 
mm
Comprimento de 
medida inicial 
L k So o= 
mm
Comprimento 
paralelo mínimo
L c 
mm
5,65
20 100 110
14 70 77
10 50 55
5 25 28
D.2.3.2 Corpos de prova não proporcionais
Corpos de prova não proporcionais podem ser empregados desde que especificado na norma 
do produto.
O comprimento paralelo, Lc, não pode ser menor que Lo + bo/2. Em caso de disputa, o comprimento 
paralelo Lc = Lo + 2bo deve ser usado, a menos que o material seja insuficiente.
A Tabela D.2 apresenta detalhes de algumas dimensões típicas de corpos de prova.
Tabela D.2 – Dimensões típicas de corpos de prova planos
Dimensões em milímetros
Largura
bo
Comprimento de 
medida inicial
Lo
Comprimento 
paralelo mínimo
Lc
Comprimento total 
aproximado
Lt
40 200 220 450
25 200 215 450
20 80 90 300 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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D.3 Preparação dos corpos de prova
D.3.1 Geral
As tolerâncias das dimensões transversais de corpos de prova usinados são dadas na Tabela D.3.
Um exemplo de aplicação dessas tolerâncias é apresentado em D.3.2 e D.3.3.
D.3.2 Tolerâncias de usinagem
O valor dado na Tabela D.3, por exemplo ± 0,03 mm para um diâmetro nominal de 10 mm, significa 
que nenhum corpo de prova poderá ter um diâmetro fora da faixa estabelecida pelos limites abaixo, 
se o valor nominal da área da seção transversal inicial, So, for empregado para os cálculos, em lugar 
do valor medido:
10 mm + 0,03 mm = 10,03 mm
10 mm – 0,03 mm = 9,97 mm
D.3.3 Tolerâncias de forma
O valor dado na Tabela D.3 significa que, para um corpo de prova com diâmetro nominal 10 mm que 
satisfaça as condições de usinagem dadas acima, o desvio entre o menor e o maior diâmetro medido 
não pode ser maior que 0,04 mm.
Como consequência, se o diâmetro mínimo desse corpo de prova for 9,99 mm, seu diâmetro máximo 
não poderá ser superior a 9,99 mm + 0,04 mm = 10,03 mm.
Tabela D.3 – Tolerâncias das dimensões transversais dos corpos de prova
Dimensões e tolerâncias em milímetros
Designação
Dimensão 
transversal 
nominal
Tolerância de 
usinagem da 
dimensão nominal a
Tolerância 
de forma b
Diâmetro de corpos de prova 
usinados, de seção transversal 
circular e dimensões transversais 
de corpos de prova de seção 
transversal retangular, usinados 
em todos os quatro lados.
≥ 3
≤ 6
± 0,02 0,03
> 6
≤ 10
± 0,03 0,04
> 10
≤ 18
± 0,05 0,04
> 18
≤ 30
± 0,10 0,05
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Designação
Dimensão 
transversal 
nominal
Tolerância de 
usinagem da 
dimensão nominal a
Tolerância 
de forma b
Dimensões transversais de 
corpos de prova de seção 
transversal retangular, usinados 
em somente dois lados opostos.
≥ 3
≤ 6
± 0,02 0,03
> 6
≤ 10
± 0,03 0,04
> 10
≤ 18
± 0,05 0,06
> 18
≤ 30
± 0,10 0,12
> 30
≤ 50
±, 0,15 0,15
a Estas tolerâncias são aplicáveis se o valor nominal da área da seção transversal inicial, So, for empregado 
para os cálculos, em lugar do valor medido. Se as tolerâncias de usinagem não forem atendidas, 
é essencial que se meça cada corpo de prova individualmente.
b Máximo desvio entre as medições de uma dimensão transversal especificada, ao longo de todo 
o comprimento paralelo, Lc, do corpo de prova.
D.4 Determinação da área da seção transversal
As dimensões nominais podem ser empregadas para o cálculo de So, para corpos de prova de seção 
transversal circular e de seção transversal retangular usinada em todos os quatro lados, que satisfaçam 
às tolerâncias dadas na Tabela D.3. Para todas as outras formas de corpos de prova, a área da seção 
transversal inicial deve ser calculada com os valores medidos das dimensões apropriadas, com erro 
que esteja entre os limites ± 0,5 % de cada dimensão.
Tabela D.3 (continuação)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Anexo E 
(normativo) 
 
Tipos de corpos de prova a serem empregados para tubos
E.1 Forma do corpo de prova
O corpo de prova consiste em um segmento de tubo, ou de uma tira longitudinal ou transversal retirada 
do tubo, que apresente a espessura total da parede do tubo (ver Figuras 14 e 15), ou ainda de um 
corpo de prova de seção circular usinado da parede do tubo.
Oscorpos de prova usinados, transversais, longitudinais e de seção transversal circular estão descritos 
no Anexo B, para tubos com espessura de parede menor que 3 mm, e no Anexo D, para espessura 
igual ou maior que 3 mm. A tira longitudinal é geralmente empregada para tubos com espessura 
de parede maior que 0,5 mm.
E.2 Dimensões do corpo de prova
E.2.1 Segmento de tubo
O segmento de tubo pode ser provido de insertos em ambos os lados. O comprimento livre entre 
cada inserto e a marcação do comprimento de medida inicial mais próxima deve ser maior que Do/4. 
Em casos de disputa, o valor Do deve ser usado, se houver material em quantidade suficiente.
O comprimento da parte do inserto projetada desde uma garra da máquina de ensaio em direção 
às marcações do comprimento de medida não pode ser maior que Do e sua forma deve ser tal que não 
interfira com a deformação do comprimento de medida.
E.2.2 Tira longitudinal ou transversal
O comprimento paralelo, Lc, das tiras longitudinais ou transversais não poderá ser achatado, mas 
as cabeças poderão ser achatadas para propiciar o acoplamento às garras da máquina de ensaio.
A norma de produto pode especificar dimensões diferentes daquelas dadas nos Anexos B e D para 
os corpos de prova em forma de tira longitudinal ou transversal.
Devem ser tomadas precauções especiais ao se endireitarem corpos de prova em forma de tira 
transversal.
E.2.3 Corpo de prova de seção circular usinado da parede do tubo
A amostragem de corpos de prova está especificada na norma de produto.
E.3 Determinação da área da seção transversal inicial
So para o corpo de prova deve ser determinada com erro de ± 1 % ou melhor.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A área da seção transversal inicial, So, em milímetros quadrados, do segmento de tubo ou da tira 
longitudinal ou transversal, pode ser determinada a partir da massa do corpo de prova, o comprimento 
medido e a massa específica do material, conforme a Equação (E.1):
S m
Lo t
= 1000
ρ (E.1)
onde
m é a massa, em gramas, do corpo de prova;
Lt é o comprimento total, em milímetros, do corpo de prova;
r é a massa específica, em gramas por centímetro cúbico, do material do corpo de prova.
A área da seção transversal inicial, So, de um corpo de prova em forma de amostra longitudinal deverá 
ser calculada de acordo com a Equação (E.2):
S b D b D b
D
b D a bo o o o o
o
o
o
o o o= −( ) + 


− −( ) − 4 4 4 2
2 2 1 2
2 2 2arcsin  −
−


 −




1 2 22
2 2
D a b
D a
o o o
o o
arcsin (E.2)
onde
ao é a espessura da parede do tubo;
bo é a largura média da tira;
Do é o diâmetro externo do tubo.
A Equação (E.3) simplificada pode ser empregada para corpos de prova longitudinais:
S a b b
D D a
S a b
o o o
o
o o o
o o o
= +
−( )






=
1
6 2
2
if b
D
if b
D
o
o
o
o
<
<






0 25
0 10
,
,
 (E.3)
Para um corpo de prova em forma de segmento de tubo, a área da seção transversal inicial, So, 
deverá ser calculada de acordo com a Equação (E.4):
So = pao(Do – ao) (E.4)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Anexo F 
(informativo) 
 
Estimação da velocidade de separação do travessão considerando-se 
o efeito da rigidez (ou da deformabilidade) da máquina de ensaio
A Equação (1) não leva em consideração qualquer deformação elástica do equipamento de ensaio 
(pórtico, célula de carga, garras, etc.). Isto significa que a deformação pode ser dividida em deformação 
elástica do equipamento de ensaio e deformação do corpo de prova. Somente uma parte da velocidade 
de separação do travessão é transferida para o corpo de prova. A taxa de deformação resultante 
do corpo de prova, �em, em segundos recíprocos, é dada pela Equação (F.1) (ver Referência [39]):
�e v mS
C
Lm c o
M
c= +




 (F.1)
onde
CM é a rigidez, em newtons por milímetro, do equipamento de ensaio (em torno do ponto de 
interesse, como, Rp0,2, se a rigidez não for linear, por exemplo, quando são utilizadas 
garras em cunha);
Lc é o comprimento paralelo, em milímetros, do corpo de prova;
m é a inclinação, em megapascal, da curva tensão-extensão percentual a um dado momento 
(por exemplo, em torno do ponto de interesse, como, Rp0,2);
So é a área da seção transversal inicial, em milímetros quadrados;
vc é a velocidade de separação do travessão, em milímetros por segundo.
NOTA Os valores de m e CM provenientes da porção linear da curva tensão/deformação não podem 
ser utilizados.
A Equação (1) não compensa os efeitos da deformabilidade (ver 10.3.1). Uma melhor aproximação 
da velocidade de separação do cabeçote, vc, em milímetros por segundo, necessária para impor 
a taxa de deformação resultante ao corpo de prova, �em, em torno do ponto de interesse, pode ser 
obtida a partir da Equação (F.2) (ver Referência [40]):
v e mS
C
Loc m
M
c= +




� (F.2)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Anexo G 
(informativo) 
 
Medição do alongamento percentual após fratura nos casos em que o 
valor especificado seja menor que 5 %
Devem ser tomadas precauções ao se medir o alongamento percentual após fratura, se o valor 
especificado for menor que 5 %.
Um dos métodos recomendados é o que se segue.
Antes do ensaio, uma marca muito pequena deve ser feita nas proximidades de cada uma das 
extremidades do comprimento paralelo. Utilizando-se um compasso divisor com pontas secas, com 
abertura igual ao comprimento de medida, descreve-se um arco com centro nessa marca. Após 
a fratura, o corpo de prova fraturado é colocado sobre um apoio e uma força de compressão axial 
é aplicada, preferencialmente com o auxílio de uma morsa, suficiente para manter as partes firmemente 
juntas durante a medição. Um segundo arco de mesmo raio é então traçado, tendo como centro 
a marca inicial mais próxima da fratura, e a distância entre as duas marcações feitas com o compasso 
é medida com um microscópio de medição ou outro instrumento adequado. Para tornar mais visíveis 
as finas marcações feitas com o compasso, pode ser aplicada tinta para realçá-las antes do ensaio.
NOTA Outro método é descrito em 20.2 (medição da extensão na fratura com o emprego 
de um extensômetro).
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Anexo H 
(informativo) 
 
Medição do alongamento percentual após fratura, com base 
na subdivisão do comprimento de medida inicial
Para evitar a rejeição de corpos de prova em que a posição da fratura não atenda às condições 
estabelecidas em 20.1, pode-se empregaro seguinte método, desde que submetido a acordo:
 a) antes do ensaio, subdividir o comprimento de medida inicial, Lo, em N intervalos iguais, espaçados 
de 5 mm (recomendado) a 10 mm;
 b) após o ensaio, utilizar o símbolo X para denotar a marcação do comprimento de medida inicial 
que esteja sobre parte fraturada mais curta do corpo de prova e o símbolo Y para a marcação 
sobre a parte mais longa que se situar à mesma distância da fratura com a marcação X.
Se n é o número de intervalos entre X e Y, o alongamento após fratura é determinado como se segue:
 1) Se N – n for um número par [ver Figura H.1 a)], medir a distância entre X e Y, l XY, e a distância 
de Y até a marcação de intervalo Z, l YZ, localizada a (N – n)/2 intervalos além de Y.
Calcular o alongamento percentual após fratura, A, com a Equação (H.1):
A l l L
L
o
o
= + − ×XY YZ2 100 (H.1)
 2) Se N – n for um número ímpar [ver Figura H.1 b)], medir a distância entre X e Y e a distância de 
Y até as marcações de intervalo Z’ e Z’’, l YZ’ e l YZ’’, localizadas, respectivamente, a (N – n – 1)/2 
e (N – n + 1)/2 intervalos além de Y.
Calcular o alongamento percentual após fratura, A, com a Equação (H.2):
XY YZ' YZ" o
o
100I I I LA
L
+ + −= × (H.2)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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X Y Z’ Z’’
n
lXY lYZ’
lYZ’’
X ZY
n
lXY’’ lYZ
1
(N-n-1)/2
(N-n)/2
a) N-n é um número par
b) N-n é um número ímpar
N
N
Legenda
n número de intervalos entre X e Y
N número de intervalos de comprimentos iguais
X marcação sobre a parte fraturada mais curta do corpo de prova
Y marcação sobre a parte fraturada mais longa do corpo de prova
Z, Z’, Z’’ marcações de intervalo
NOTA A forma das cabeças do corpo de prova é apresentada meramente a título de orientação.
Figura H.1 – Exemplos de medição de alongamento percentual após fratura
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Anexo I 
(informativo) 
 
Medição do alongamento plástico percentual sem estrição, Awn, para 
produtos longos, como barras, fios e vergalhões
Este método se aplica à parte mais longa de um corpo de prova rompido à tração.
Antes do ensaio, são feitas marcações equidistantes no comprimento de medida, com distância entre 
duas marcações sucessivas iguais a uma fração do comprimento de medida inicial, L’o. O comprimento 
de medida inicial, L’o, deve ser marcado com exatidão de ± 0,5 mm. A medição do comprimento 
de medida final após fratura, L’u, é realizada sobre a parte mais longa de um corpo de prova rompido 
e sua exatidão deve ser de ± 0,5 mm.
Para que a medição seja válida, as duas seguintes condições devem ser observadas:
 a) a zona de medição deve estar situada entre 5do da fratura e 2,5do da garra;
 b) o comprimento de medida deve ser pelo menos igual ao valor especificado na norma de produto.
O alongamento plástico percentual sem estrição é calculado pela Equação (I.1):
A L L
Lwn
u o'
o
= − ×
'
' 100 (I.1)
NOTA Para vários materiais metálicos, a força máxima ocorre na porção onde a estrição tem início. Isto 
significa que os valores de Ag e Awn para esses materiais serão aproximadamente iguais. Serão observadas 
grandes diferenças para materiais altamente deformados a frio, como folha de flandres duplamente reduzida, 
para aço estrutural irradiado ou para ensaios realizados a altas temperaturas.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Anexo J 
(informativo) 
 
Estimação da incerteza de medição
J.1 Introdução
Este anexo orienta sobre como estimar a incerteza dos valores determinados de acordo com esta 
parte da ABNT NBR ISO 6892. Deve ser notado que não é possível apresentar uma declaração 
absoluta de incerteza para este método de ensaio porque há contribuições à declaração de incerteza 
que são dependentes, assim como há outras que são contribuições independentes do material. 
O ISO/IEC Guia 98-3[4] é um documento abrangente, de mais de 90 páginas, baseado em métodos 
estatísticos rigorosos para o somatório de incertezas de diversas fontes. Sua complexidade motivou 
diversas organizações a produzirem versões simplificadas (ver NIS 80[15], NIS 3003[16], Referência [23]). 
Todos estes documentos fornecem orientações sobre como estimar a incerteza de medição, com base 
no conceito da planilha de incerteza. Para descrições detalhadas, ver EN 10291[11] e Referência [24]. 
Informações adicionais sobre a estimação da incerteza estão disponíveis nas Referências [25] e [26]. 
A incerteza de medição aqui apresentada não descreve a dispersão resultante da heterogeneidade 
do material, por exemplo, de um lote, do início e do fim de um perfil extrudado, ou de uma bobina 
laminada, ou de posições diferentes de uma peça fundida. A incerteza resulta da dispersão dos dados 
obtidos de diferentes ensaios, diferentes máquinas de ensaio ou diferentes laboratórios, a partir 
de um material idealmente homogêneo. A seguir, as diferentes influências serão descritas e será dada 
orientação para a determinação das incertezas.
NOTA Os valores de reprodutibilidade usados nas Tabelas J.2 a J.4 são intervalos de meia-largura, 
conforme o ISO/IEC Guia 98-3[4], e devem ser interpretados como valores de mais ou menos (±) tolerâncias 
de dispersão.
J.2 Estimação da incerteza
J.2.1 Geral
A incerteza padrão, u, do valor de um parâmetro pode ser avaliada de duas maneiras.
J.2.2 Tipo A – Por meio de medições repetidas
u s
n
= (J.1)
onde
s é o desvio-padrão das medições;
n é o número de observações das quais foi calculada a média para o relato do resultado 
da medição, sob circunstâncias normais.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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J.2.3 Tipo B – A partir de outras fontes, por exemplo, certificados de calibração 
ou tolerâncias
Aqui, o valor verdadeiro tem a mesma probabilidade de ocorrer em qualquer ponto de um intervalo 
definido, e por isso a distribuição é descrita como retangular ou uniforme. Aqui, a incerteza padrão 
é dada pela Equação (J.2):
u a=
3 (J.2)
onde a é a meia-largura do intervalo no qual se admite que esteja o valor da grandeza.
Frequentemente, a estimação de uma grandeza, y, envolve a medição de outras grandezas. 
A estimação da incerteza de y deve levar em conta as contribuições de incertezas de todas essas 
medições. Desta forma, a incerteza estimada é conhecida como incerteza combinada. Se a estimação 
envolve simplesmente a soma ou a subtração de uma série de medições, x1, x2 ... xn, então a incerteza 
combinada de y, u(y), é dada pela Equação (J.3):
u y u x u x u xn( ) = ( ) + ( ) + + ( )( )1 2 2 2 2… (J.3)
onde u(x1)é a incerteza do parâmetro x1, etc.
Se a estimação de u(y) envolver a multiplicação de outras grandezas, então é frequentemente mais 
fácil trabalhar com valores relativos, calculados como porcentagens, para os valores dos componentes 
e para a incerteza.
J.3 Efeito dos parâmetros de equipamentos sobre a incerteza de resultados 
de ensaios
A incerteza dos resultados de um ensaio de tração contém componentes vinculados aos equipamentos 
empregados. Vários resultados de ensaios recebem diferentes contribuições para a sua incerteza, 
dependendo da maneira como são determinados. A Tabela J.1 indica que as contribuições dos 
equipamentos para a incerteza que devem ser consideradas para algumas das propriedades mais 
comuns dos materiais, que são determinadas em um ensaio de tração. Alguns resultados de ensaios 
podem ser determinados com incerteza menor do que outros; por exemplo, a resistência ao escoamento 
superior, ReH, depende somente das incertezas de medição da força e da área da seção transversal, 
enquanto que a resistência de prova, Rp, depende da força, extensão, comprimento de medida 
e área da seção transversal. Para a redução de área, Z, devem ser levadas em conta as incertezas 
de medição da área da seção transversal antes e depois da fratura.
Tabela J.1 – Influências às incertezas dos resultados de ensaios
Parâmetro
Resultados de ensaios
ReH ReL Rm Rp A Z
Força x x x x – –
Extensão – – – x x –
Comprimento 
de medida
– – – x x –
So x x x x – x
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Parâmetro
Resultados de ensaios
ReH ReL Rm Rp A Z
Su – – – – – x
NOTA
x relevante
— irrrelevante
A incerteza dos resultados de ensaio listados na Tabela J.1 pode provir dos certificados de calibração 
dos dispositivos empregados para a determinação dos resultados de ensaio. Por exemplo, o valor 
da incerteza-padrão para a força, com o emprego de uma máquina com incerteza certificada 
de 1,4 %, seria 1,4/2 ou 0,70 %. Deve ser notado que uma classificação como Classe 1,0 (para a 
máquina de ensaio à tração ou para o extensômetro) não necessariamente garante uma incerteza 
de 1 %. A incerteza poderia ser significativamente maior ou menor (para o exemplo de força, ver 
ABNT NBR NM ISO 7500-1), e o certificado do equipamento deverá ser cuidadosamente analisado. 
Contribuições para a incerteza de fatores, como deriva do equipamento desde a sua calibração e seu 
uso sob diferentes condições ambientais, também devem ser levados em conta.
Continuando com o exemplo, de acordo com a Equação (J.3), levando em conta as incertezas 
de medição da força ou aquelas realizadas com o extensômetro, a incerteza combinada dos resultados 
de ensaios para ReH, ReL, Rm e A é 1 4 2 1 3 0 70 0 58 0 912
2 2 2, , , , %( ) + ( ) = + = , empregando-se 
a abordagem da raiz quadrada da soma dos quadrados.
Ao se estimar a incerteza de Rp, não é apropriado simplesmente aplicarem-se as incertezas-padrão 
dos componentes, derivadas da classificação dos dispositivos de medição. A curva força-extensão 
deverá ser examinada. Por exemplo, se a determinação de Rp ocorre na curva força-extensão em 
um ponto da curva em que a indicação da força não varie ao longo da faixa de incerteza de medição 
da extensão, a incerteza da indicação da força devida ao dispositivo de medição da extensão 
é insignificante. Por outro lado, se a determinação de Rp ocorre em um ponto da curva força-extensão 
em que a força esteja variando muito com relação à extensão, a incerteza da força medida pode 
ser muito maior do que o componente de incerteza devido à classe do dispositivo. Além disto, 
a determinação da inclinação da porção elástica da curva tensão-extensão percentual mE pode influir 
no resultado de Rp, se a curva nessa faixa não for uma linha reta ideal.
Tabela J.2 – Exemplos de contribuição para a incerteza para diferentes resultados de ensaio, 
devido aos dispositivos de medição
Parâmetro
Contribuição para a incerteza a 
%
ReH ReL Rm A Z
Força 1,4 1,4 1,4 – –
Extensão – – – 1,4 –
Comprimento de 
medida, Le, Lo
– – – 1 –
So 1 1 1 – 1
Su – – – – 2
a Valores dados somente como informação.
Tabela J.1 (continuação)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A incerteza combinada de Z, uZ, expressa como porcentagem, é dada pela Equação (J.4):
u
a a
Z
S So u= 



+ 



= 

 +



 = +3 3
1
3
2
3
0 577 115
2 2 2 2
2, , 5 0 33 1 33 1 292 = + =, , , (J.4)
Empregando uma abordagem similar, a Tabela J.3 apresenta exemplos de incertezas-padrão 
combinadas para alguns resultados de ensaios. 
Tabela J.3 – Exemplos de incertezas combinadas
Incertezas combinadas para diferentes parâmetros 
%
ReH ReL Rm A Z
0,91 0,91 0,91 0,91 1,29
De acordo com o ISO/IEC Guia 98-3[4], a incerteza expandida total é obtida multiplicando-se 
a incerteza-padrão combinada por uma função de abrangência, k. Para o nível de confiança de 95 %, 
k = 2.
Tabela J.4 – Exemplos para o nível de confiança 95 %, k = 2 
(com base na Tabela J.3)
nível de confiança 95 %, k = 2 para diferentes parâmetros
ReH ReL Rm A Z
1,82 1,82 1,82 1,82 2,58
Podem ser combinadas no cálculo apresentado somente as contribuições para a incerteza que tenham 
a mesma unidade de medida. Para mais informações e para informações mais detalhadas sobre 
incerteza de medição no ensaio de tração, ver CWA 15261-2[9] e Referência [27].
É altamente recomendado que sejam realizadas amostragens periódicas e que sejam mantidos 
gráficos de controle do desvio-padrão dos resultados de ensaios referentes a um material em particular. 
O desvio-padrão resultante dos dados dos ensaios amostrais ao longo do tempo pode indicar 
se a incerteza dos dados dos ensaios permanece conforme esperado.
J.4 Parâmetros que dependem do material e/ou do procedimento de ensaio
A precisão dos resultados de um ensaio de tração depende de fatores relacionados ao material sob 
ensaio, à máquina de ensaio, ao procedimento de ensaio e aos métodos empregados para calcular 
as propriedades especificadas do material. Idealmente, todos os seguintes fatores devem ser 
considerados:
 a) temperatura de ensaio;
 b) velocidades de ensaio;
 c) a geometria e a usinagem do corpo de prova;
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 d) o método empregado para acoplar o corpo de prova à máquina e a axialidade da força aplicada;
 e) as características da máquina de ensaio (rigidez e modo de controle e atuação);
 f) erros humanos e de software associados à determinação das propriedades à tração;
 g) geometria da montagem do extensômetro.
A influência desses fatores depende do comportamento específico do material e não pode 
ser estabelecida como um valor definido. Se a influência for conhecida, pode ser levada em conta 
no cálculo da incerteza, como mostrado na Cláusula J.3. Pode ser possível incluir outras fontes 
de incerteza na estimação da incerteza de mediçãoexpandida. Isto pode ser feito empregando-se 
a abordagem seguinte.
 1) O usuário deverá identificar todas as possíveis fontes adicionais que possam, direta ou 
indiretamente, ter um efeito no parâmetro de ensaio a ser determinado.
 2) As contribuições relativas poderão variar, de acordo com o material ensaiado e as condições 
especiais de ensaio. Os laboratórios são estimulados a preparar uma lista das possíveis fontes 
de incerteza e a avaliar sua influência sobre o resultado. Se for determinada uma influência 
significativa, essa incerteza, ui, deverá ser incluída no cálculo. A incerteza ui é a incerteza 
da fonte i sobre o valor a ser determinado como porcentagem, como descrito pela Equação (J.3). 
Deverá ser identificada a função de distribuição do parâmetro específico (normal, retangular, 
etc.) para ui . Então, a influência sobre o resultado ao nível um-sigma deverá ser determinado. 
Isto é a incerteza-padrão.
Podem ser utilizados ensaios interlaboratoriais para determinar a incerteza global dos resultados, 
obtidos sob condições próximas àquelas de laboratórios industriais, mais esses ensaios não são 
capazes de separar os efeitos relacionados à heterogeneidade do material daqueles que podem ser 
atribuídos ao método de ensaio (ver Anexo K).
Deve ser considerado que, uma vez que haja materiais de referência em disponibilidade, haverá um 
meio de se estimar a incerteza de medição para qualquer máquina de ensaio, incluindo a influência das 
garras, flexão, etc., que atualmente são difíceis de quantificar. Um exemplo de material de referência 
certificado é o BCR-661 (Nimonic 75), disponível no IRMM (ver CWA 15261-2[9]).
Alternativamente, para fins de controle da qualidade, é recomendado que sejam realizados ensaios 
regulares com materiais próprios do laboratório, que apresentem baixo nível de dispersão de suas 
propriedades (materiais de referência não certificados); ver Referência [28].
Há alguns exemplos para os quais é muito difícil fornecer valores de incerteza confiáveis sem o emprego 
de materiais de referência. Quando é importante que se tenham valores de incerteza confiáveis, 
em alguns casos, é recomendado o uso de materiais de referência certificados ou de materiais de 
referência não certificados para confirmar a incerteza estimada. Se não forem empregados materiais 
de referência, será necessário que se estabeleçam programas de intercomparação apropriados; ver 
Referências [21] e [30].
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Anexo K 
(informativo) 
 
Precisão do ensaio de tração – Resultados de programas 
interlaboratoriais
K.1 Dispersão interlaboratorial
As Tabelas K.1 a K.4 apresentam uma indicação da dispersão típica observada em resultados 
de ensaios de tração, para vários materiais, como relatado em programas de comparação 
interlaboratorial, inclusive a dispersão própria do material e a incerteza de medição. Os valores 
de reprodutibilidade, expressos como porcentagens, são calculados multiplicando-se por 2 o desvio-
padrão do respectivo parâmetro, por exemplo Rp Rm, Z, e A, e dividindo-se o resultado pelo valor 
médio do parâmetro, resultando assim nos valores de reprodutibilidade ao nível de confiança 95 %, 
de acordo com as recomendações do ISO/IEC Guia 98-3[4], que podem ser diretamente comparados 
com os valores de incerteza expandida calculados segundo métodos alternativos.
Tabela K.1 – Resistências ao escoamento (resistências de prova 0,2 % ou 
resistências ao escoamento superiores) – Reprodutibilidade observada em 
programas de comparação interlaboratorial (apresentação gráfica 
dos valores na Figura K.1)
Material Código
Resistência 
ao escoa-
mento
MPa
Reprodutibili-
dade
±
%
Referência
Alumínio
Chapa
Chapa
Chapa
AA5754
AA5182-O
AA6016-T4
EC-H 19
2024-T 351
105,7
126,4
127,2
158,4
362,9
3,2
1,9
2,2
4,1
3,0
[31]
[20]
[20]
[33]
[33]
Aço
Chapa DX56 162,0 4,6 [31]
Baixo carbono, placa HR3 228,6 8,2 [34]
Chapa ZStE 180 267,1 9,9 [31]
AISI 105 P245GH 367,4 5,0 [34]
C22 402,4 4,9 [33]
Placa S355 427,6 6,1 [31] 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Material Código
Resistência 
ao escoa-
mento
MPa
Reprodutibili-
dade
±
%
Referência
Aço inoxidável austenítico SS316L 230,7 6,9 [31]
Aço inoxidável austenítico X2CrNi18-10 303,8 6,5 [34]
Aço inoxidável austenítico X2CrNiMo18-10 353,3 7,8 [34]
AISI 316 X5CrNiMo17-12-2 480,1 8,1 [33]
Aço inoxidável 
martensítico
X12Cr13 967,5 3,2 [33]
Alta resistência 30NiCrMo16 1 039,9 2,0 [34]
Ligas de níquel
INCONEL 600 NiCr15Fe8 268,3 4,4 [33]
Nimonic 75 (BCR-661) 298,1 4,0 [29]
Nimonic 75 (BCR-661) 302,1 3,6 [31]
0 200 400 600 800 1 000 1 200
0
2
4
6
8
10
12
Rp/MPa
ReH/MPa
R
pr
/%
Legenda
ReH resistência ao escoamento superior
Rp resistência de prova
Rpr reprodutibilidade
Figura K.1 – Apresentação dos valores da Tabela K.1
Tabela K.1 (continuação)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela K.2 – Resistências à tração, Rm – Reprodutibilidade observada em programas 
de comparação interlaboratorial (apresentação gráfica dos valores na Figura K.2)
Material Código Resistência 
à tração
MPa
Reprodutibilidade 
± 
%
Referência
Alumínio
Chapa
Chapa
Chapa
AA5754
AA5182-0
AA6016-T4
EC-H 19
2024-T 351
212,3
275,2
228,3
176,9
491,3
4,7
1,4
1,8
4,9
2,7
[31]
[20]
[20]
[33]
[33]
Aço
Chapa
Baixo carbono, 
placa
Chapa
AISI 105
Placa
Aço inoxidável 
austenítico
Aço inoxidável 
austenítico
Aço inoxidável 
austenítico
AISI 316
Aço inoxidável 
martensítico
Alta resistência
DX56
HR3
ZStE 180
Fe510C
C22
S355
SS316L
X2CrNi18-10
X2CrNiMo18-10
X7CrNiMo17-12-2
X12Cr13
30NiCrMo16
301,1
335,2
315,3
552,4
596,9
564,9
568,7
594,0
622,5
694,6
1 253,0 
1 167,8 
5,0
5,0
4,2
2,0
2,8
2,4
4,1
3,0
3,0
2,4
1,3
1,5
[31]
[34]
[31]
[34]
[33]
[31]
[31]
[34]
[34]
[33]
[33]
[34]
Ligas de níquel
INCONEL 600
Nimonic 75
Nimonic 75
NiCr15Fe8
(BCR-661)
(BCR-661)
695,9
749,6
754,2
1,4
1,9
1,3
[33]
[29]
[31]
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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0 500 1 000 1 500
Rm/Mpa
R
pr
/%
6
4
2
0
Legenda
Rm resistência à tração
Rpr reprodutibilidade
Figura K.2 – Apresentação dos valores da Tabela K.2
Tabela K.3 – Alongamento após fratura – Reprodutibilidade observada em programas 
de comparação interlaboratorial (apresentação gráfica dos valores na Figura K.3)
Material Código Alongamento 
após fratura 
A 
%
Reprodutibilidade 
±	
% a
Referência
Alumínio
Chapa
Chapa
Chapa
AA5754AA5182-0
AA6016-T4
EC-H 19
2024-T 351
27,9
26,6(A80 mm)
25,9(A80 mm)
14,6
18,0
13,3
10,6
8,4
9,1
18,9 a
[31]
[20]
[20]
[33]
[33]
Aço
Chapa DX56 45,2 12,4 [31]
Baixo carbono, 
placa
HR3 38,4 13,8 [34]
Chapa ZstE 180 40,5 12,7 [31]
AISI 105 Fe510C 31,4 14,0 [34]
C22 25,6 10,1 [33]
Placa S355 28,5 17,7 [31]
Aço inoxidável 
austenítico
SS316L 60,1 27,6 [31] 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Material Código Alongamento 
após fratura 
A 
%
Reprodutibilidade 
±	
% a
Referência
Aço inoxidável 
austenítico
X2CrNi18-10 52,5 12,6 [34]
Aço inoxidável 
austenítico
X2CrNiMo18-10 51,9 12,7 [34]
AISI 316 X5CrNiMo17-12-2 35,9 14,9 [33]
Aço inoxidável 
martensítico
X12Cr13 12,4 15,5 [33]
Alta resistência 30NiCrMo16 16,7 13,3 [34]
Ligas de níquel
INCONEL 600
Nimonic 75
Nimonic 75
NiCr15Fe8
(BCR-661)
(BCR-661)
41,6
41,0
41,0
7,7
3,3
5,9
[33]
[29]
[31]
a A reprodutibilidade é expressa como porcentagem do respectivo valor médio para A para um dado material; 
assim, para o alumínio 2024 – T 351, o valor absoluto de A é (18,0 ± 3,4) %.
0 20 40 60 A/%
0
5
10
15
20
25
30
R
pr
/%
Legenda
A alongamento após fratura
Rpr reprodutibilidade
Figura K.3 – Apresentação dos valores da Tabela K.3
Tabela K.3 (continuação)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
D
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12
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Tabela K.4 – Redução de área Z – Reprodutibilidade observada em programas de comparação 
interlaboratorial (apresentação gráfica dos valores na Figura K.4)
Material Código Redução de área 
Z 
%
Reprodutibilidade 
± 
% a
Referência
Alumínio
EC-H 19
2024-T 351
79,1
30,3
5,1
23,7 b
[33]
[33]
Aço
Baixo carbono, placa
AISI 105
Aço inoxidável 
austenítico
Aço inoxidável 
austenítico
AISI 316
Aço inoxidável 
martensítico
Alta resistência
HR3
Fe510C
C22
X2CrNi18-10
X2CrNiMo18-10
X5CrNiMo17-12-2
X12Cr13
30NiCrMo16
71,4
65,6
77,9
71,5
50,5
65,6
2,7
3,8
5,6
4,5
15,6 b
3,2
[34]
[33]
[34]
[33]
[33]
[34]
Ligas de níquel
INCONEL 600
Nimonic 75
NiCr15Fe8
(BCR-661)
59,3
59,0
2,4
8,8
[33]
[29]
a A reprodutibilidade é expressa como porcentagem do respectivo valor médio para Z para um dado material; 
assim, para o alumínio 2024 – T 351, o valor absoluto de Z é (30,3 ± 7,2) %.
b Alguns valores de reprodutibilidade podem parecer relativamente altos; esses valores provavelmente 
refletem a dificuldade de se medir com confiança as dimensões do corpo de prova na porção da menor 
seção transversal após fratura. Para corpos de prova de chapas finas, a incerteza de medição da espessura 
do corpo de prova pode ser elevada. Da mesma forma, a medição do diâmetro ou espessura do corpo 
de prova na porção da menor seção transversal após fratura é fortemente dependente da habilidade e da 
experiência do operador.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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0
20 4030 50 60 70 80 Z/%
5
10
15
20
25R
pr
/%
Legenda
Rpr reprodutibilidade
Z redução de área
Figura K.4 – Apresentação dos valores da Tabela K.4
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Bibliografia
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[4] ISO/IEC Guide 98-3, Uncertainty of measurement – Part 3: Guide to the expression of uncertainty 
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[6] ASTM A370, Standard test methods and definitions for mechanical testing of steel products
[7] ASTM E8M, Standard test methods for tension testing of metallic materials
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[16] NIS 3003:1995. The expression of uncertainty and confidence in measurement
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[18] Roebuck, B., Lord, J.D., Cooper, P.M.,. McCartney, L.N. Data acquisition and analysis of tensile 
properties for metal matrix composites. J. Test. Eval. 1994, 22(1), pp. 63-69
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ABNT NBR ISO 6892-1:2013
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Materiais metálicos — Ensaio de Tração 
Parte 1: Método de ensaio à temperatura ambiente
ERRATA 2
Página 53, Anexo H, Equação H.2
Substituir por
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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR ISO 6892-1:2013
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