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ABNT NBR ISO 6892-1 (2013) Versao Corrigida 2 (2018)

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ICS ISBN 978-85-07-
Número de referência 
70 páginas
NORMA
BRASILEIRA
ABNT NBR
ISO
© ISO 2009 - © ABNT 2013
 edição
Versão corrigida 2
17.09.2018
6892-1
Primeira
04.04.2013
Materiais metálicos — Ensaio de Tração 
Parte 1: Método de ensaio à temperatura ambiente
Metallic materials — Tensile testing 
Part 1: Method of test at room temperature
77.040.10 04168-9
ABNT NBR ISO 6892-2:2013 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ABNT NBR ISO 6892-1:2013
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Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser 
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por 
escrito da ABNT, único representante da ISO no território brasileiro. 
 
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Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser 
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por 
escrito da ABNT. 
 
ABNT 
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20031-901 - Rio de Janeiro - RJ 
Tel.: + 55 21 3974-2300 
Fax: + 55 21 3974-2346 
abnt@abnt.org.br 
www.abnt.org.br
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ABNT NBR ISO 6892-1:2013
Sumário Página
Prefácio Nacional ...............................................................................................................................iv
Introdução ............................................................................................................................................v
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e definições ...........................................................................................................1
4 Símbolos e suas designações ..........................................................................................6
5 Princípio ..............................................................................................................................8
6 Corpo de prova ...................................................................................................................9
6.1 Forma e dimensões ............................................................................................................9
6.1.1 Geral ....................................................................................................................................9
6.1.2 Corpos de prova usinados ................................................................................................9
6.1.3 Corpos de prova não-usinados .......................................................................................10
6.2 Tipos ..................................................................................................................................10
6.3 Preparação dos corpos de prova ....................................................................................10
7 Determinação da área da seção transversal inicial ......................................................10
8 Marcação do comprimento de medida inicial ................................................................11
9 Exatidão do instrumento de ensaio ................................................................................11
10 Condições de ensaio .......................................................................................................11
10.1 Determinação do ponto de força zero ............................................................................11
10.2 Método de fixação ............................................................................................................12
10.3 Velocidade de ensaio baseada no controle da taxa de deformação (método A) .......12
10.3.1 Geral ..................................................................................................................................12
10.3.2 Taxa de deformação para a determinação da resistência ao escoamento superior, 
ReH, ou das propriedades de resistência de prova, Rp, e Rt ........................................13
10.3.3 Taxa de deformação para a determinação da resistência ao escoamento inferior, 
ReL, e da extensão percentual no ponto de escoamento, Ae .......................................13
10.3.4 Taxa de deformação para a determinação da resistência à tração, Rm, alongamento 
percentual após fratura, A, extensão total percentual na força máxima, Agt, extensão 
plástica percentual na força máxima, Ag, e redução percentual de área, Z ................14
10.4 Velocidade de ensaio baseada na taxa de tensão (método B) ....................................14
10.4.1 Geral ..................................................................................................................................14
10.4.2 Resistências ao escoamento e de prova .......................................................................14
10.5 Escolha do método e das taxas ......................................................................................15
10.6 Documentação das condições de ensaio escolhidas ..................................................15
11 Determinação da resistência ao escoamento superior ................................................16
12 Determinação da resistência ao escoamento inferior ..................................................16
13 Determinação da resistência de prova na extensão plástica .......................................16
14 Determinação da resistência de prova na extensão total ............................................17
15 Método de verificação da resistência especificada permanente .................................17
16 Determinação da extensão percentual no ponto de escoamento ...............................17
17 Determinação da extensão plástica percentual na força máxima ...............................18
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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18 Determinação da extensão percentual total na força máxima .....................................18
19 Determinação da extensão percentual total na fratura .................................................18
20 Determinação do alongamento percentual após fratura ..............................................19
21 Determinação da redução percentual de área ...............................................................20
22 Relatório de ensaio ..........................................................................................................20
23 Incerteza de medição .......................................................................................................21
23.1 Geral ..................................................................................................................................2123.2 Condições de ensaio .......................................................................................................21
23.3 Resultados do ensaio ......................................................................................................21
Bibliografia .........................................................................................................................................68
Anexos
Anexo A (informativo) Recomendações acerca do uso de máquinas de ensaio de tração 
controladas por computador ..........................................................................................35
A.1 Geral ..................................................................................................................................35
A.2 Termos e definições .........................................................................................................35
A.2.1 máquina de ensaio controlada por computador ...........................................................35
A.3 Máquina de ensaio de tração ..........................................................................................35
A.3.1 Projeto ...............................................................................................................................35
A.3.2 Frequência de amostragem de dados ............................................................................36
A.4 Determinação das propriedades mecânicas .................................................................37
A.4.1 Geral ..................................................................................................................................37
A.4.2 Resistência ao escoamento superior .............................................................................37
A.4.3 Resistência de prova na extensão plástica e resistência de prova na extensão 
total ....................................................................................................................................37
A.4.4 Extensão total percentual na força máxima ..................................................................37
A.4.5 Extensão plástica percentual na força máxima .............................................................37
A.4.6 Extensão total percentual na fratura ..............................................................................38
A.4.7 Determinação da inclinação na porção elástica ............................................................39
A.5 Validação do software para a determinação das propriedades à tração ...................39
Anexo B (normativo) Tipos de corpos de prova a serem empregados para produtos de pequena 
espessura: chapas, tiras e produtos planos de espessura 
entre 0,1 mm e 3 mm ........................................................................................................41
B.1 Forma do corpo de prova ................................................................................................41
B.2 Dimensões do corpo de prova ........................................................................................41
B.3 Preparação dos corpos de prova ....................................................................................42
B.4 Determinação da área da seção transversal inicial ......................................................43
Anexo C (normativo) Tipos de corpos de prova a serem empregados para fios, barras e perfis 
com diâmetro ou espessura inferior a 4 mm .................................................................44
C.1 Forma do corpo de prova ................................................................................................44
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ABNT NBR ISO 6892-1:2013
C.2 Dimensões do corpo de prova ........................................................................................44
C.3 Preparação dos corpos de prova ....................................................................................44
C.4 Determinação da área da seção transversal inicial ......................................................44
Anexo D (normativo) Tipos de corpos de prova a serem empregados para chapas e produtos 
planos de espessura igual ou superior a 3 mm, e para fios, barras e perfis com 
diâmetro ou espessura igual ou superior a 4 mm ........................................................45
D.1 Forma do corpo de prova ................................................................................................45
D.2 Dimensões do corpo de prova ........................................................................................45
D.2.1 Comprimento paralelo do corpo de prova usinado ......................................................45
D.2.2 Comprimento do corpo de prova não-usinado .............................................................45
D.2.3 Comprimento de medida inicial ......................................................................................46
D.2.3.1 Corpos de prova proporcionais ......................................................................................46
D.2.3.2 Corpos de prova não proporcionais ...............................................................................46
D.3 Preparação dos corpos de prova ....................................................................................47
D.3.1 Geral ..................................................................................................................................47
D.3.2 Tolerâncias de usinagem .................................................................................................47
D.3.3 Tolerâncias de forma ........................................................................................................47
D.4 Determinação da área da seção transversal .................................................................48
Anexo E (normativo) Tipos de corpos de prova a serem empregados para tubos ......................49
E.1 Forma do corpo de prova ................................................................................................49
E.2 Dimensões do corpo de prova ........................................................................................49
E.2.1 Segmento de tubo ............................................................................................................49
E.2.2 Tira longitudinal ou transversal ......................................................................................49
E.2.3 Corpo de prova de seção circular usinado da parede do tubo ....................................49
E.3 Determinação da área da seção transversal inicial ......................................................49
Anexo F (informativo) Estimação da velocidade de separação do travessão considerando-se 
o efeito da rigidez (ou da deformabilidade) da máquina de ensaio .............................51
Anexo G (informativo) Medição do alongamento percentual após fratura nos casos em que 
o valor especificado seja menor que 5 % ......................................................................52
Anexo H (informativo) Medição do alongamento percentual após fratura, com base 
na subdivisão do comprimento de medida inicial ........................................................53
Anexo I (informativo) Medição do alongamento plástico percentual sem estrição, Awn, para 
produtos longos, como barras, fios e vergalhões ........................................................55
Anexo J (informativo) Estimação da incerteza de medição ............................................................56
J.1 Introdução .........................................................................................................................56J.2 Estimação da incerteza....................................................................................................56
J.2.1 Geral ..................................................................................................................................56
J.2.2 Tipo A – Por meio de medições repetidas .....................................................................56
J.2.3 Tipo B – A partir de outras fontes, por exemplo, certificados de calibração 
ou tolerâncias ...................................................................................................................57
J.3 Efeito dos parâmetros de equipamentos sobre a incerteza de resultados 
de ensaios .........................................................................................................................57
J.4 Parâmetros que dependem do material e/ou do procedimento de ensaio .................59
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Anexo K (informativo) Precisão do ensaio de tração – Resultados de programas 
interlaboratoriais ..............................................................................................................61
K.1 Dispersão interlaboratorial ..............................................................................................61
Figuras
Figura 1 – Definições de extensão ...................................................................................................22
Figura 2 – Exemplos de resistência ao escoamento superior e inferior para diferentes 
tipos de curvas .................................................................................................................23
Figura 3 – Resistência de prova na extensão plástica, Rp (ver 13.1) ............................................24
Figura 4 – Resistência de prova na extensão total, Rt ..................................................................................24
Figura 5 – Resistência especificada permanente, Rr ....................................................................................25
Figura 6 – Resistência de prova na extensão plástica, Rp, procedimento alternativo 
(ver 13.1) ............................................................................................................................25
Figura 7 – Diferentes métodos de avaliação da extensão percentual no ponto 
de escoamento, Ae ..................................................................................................................................26
Figura 8 – Diferentes tipos de curva tensão-extensão para a determinação da resistência 
à tração, Rm ......................................................................................................................27
Figura 9 – Ilustração das taxas de deformação a utilizar no ensaio de tração, quando são 
determinados ReH, ReL, Rp, Rt, Rm, Ag, Agt, A, At e Z ....................................................28
Figura 10 – Ilustração de uma descontinuidade inadmissível na curva tensão-deformação ....29
Figura 11 – Corpos de prova usinados de seção transversal retangular (ver Anexos B e D) ...30
Figura 12 – Corpos de prova formados por um segmento não usinado do produto 
(ver Anexo C) ....................................................................................................................31
Figura 13 – Corpos de prova usinados, de seção transversal redonda (ver Anexo D) ..............32
Figura 14 – Corpos de prova formados por um segmento de tubo (ver Anexo E) ......................33
Figura 15 – Corpo de prova tomado de um tubo (ver Anexo E) ....................................................34
Figura A.1 – Exemplo de formato de arquivo de dados .................................................................36
Figura A.2 – Representação esquemática para a definição da fratura do corpo de prova ........38
Figura H.1 – Exemplos de medição de alongamento percentual após fratura ............................54
Figura K.1 – Apresentação dos valores da Tabela K.1 ...................................................................62
Figura K.2 – Apresentação dos valores da Tabela K.2 ...................................................................64
Figura K.3 – Apresentação dos valores da Tabela K.3 ...................................................................65
Figura K.4 – Apresentação dos valores da Tabela K.4 ...................................................................67
Tabelas
Tabela 1 – Símbolos e designações ..................................................................................................7
Tabela 2 – Principais tipos de corpos de prova conforme o tipo de produto ..............................10
Tabela 3 – Taxa de tensão .................................................................................................................14
Tabela A.1 – Diferenças máximas permitidas entre resultados calculados pelo 
computador da máquina e resultados calculados manualmente ................................40
Tabela B.1 – Dimensões dos corpos de prova ...............................................................................42
Tabela B.2 – Tolerâncias da largura do corpo de prova .................................................................42
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ABNT NBR ISO 6892-1:2013
Tabela D.1 – Corpos de prova de seção transversal circular ........................................................46
Tabela D.2 – Dimensões típicas de corpos de prova planos .........................................................46
Tabela D.3 – Tolerâncias das dimensões transversais dos corpos de prova ..............................47
Tabela J.1 – Influências às incertezas dos resultados de ensaios ...............................................57
Tabela J.2 – Exemplos de contribuição para a incerteza para diferentes resultados de ensaio, 
devido aos dispositivos de medição ..............................................................................58
Tabela J.3 – Exemplos de incertezas combinadas .........................................................................59
Tabela J.4 – Exemplos para o nível de confiança 95 %, k = 2 
(com base na Tabela J.3)..................................................................................................59
Tabela K.1 – Resistências ao escoamento (resistências de prova 0,2 % ou 
resistências ao escoamento superiores) – Reprodutibilidade observada em 
programas de comparação interlaboratorial (apresentação gráfica 
dos valores na Figura K.1) ..............................................................................................61
Tabela K.2 – Resistências à tração, Rm – Reprodutibilidade observada em programas 
de comparação interlaboratorial (apresentação gráfica dos valores na Figura K.2) 63
Tabela K.3 – Alongamento após fratura – Reprodutibilidade observada em programas 
de comparação interlaboratorial (apresentação gráfica dos valores na Figura K.3) 64
Tabela K.4 – Redução de área Z – Reprodutibilidade observada em programas de comparação 
interlaboratorial (apresentação gráfica dos valores na Figura K.4) ............................66
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ABNT NBR ISO 6892-1:2013
Prefácio Nacional
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas 
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos 
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são 
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, 
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. 
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que 
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser 
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR ISO 6892-1 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos 
(ABNT/CB-04), pela Comissão de Estudo de Ensaios Mecânicos Estáticos (CE-004:005.015). 
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 01, de 21.01.2013 a 19.02.2013, com o 
número de Projeto 004:005.015-005/1.
Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à ISO 6892-1:2009, 
que foi elaborada pelo Technical Committee Mechanical Testing of Metals (ISO/TC 164), conforme 
ISO/IEC Guide 21-1:2005.
A ABNT NBR 6892, sob o título geral “Materiais metálicos – Ensaio de Tração 
Par te 1: Método de ensaio à temperatura ambiente”, tem previsão de conter 
as seguintes par tes:
 — Parte 1: Método de ensaio à temperatura ambiente;
 — Parte 2: Método de ensaio a temperaturas elevadas;
A seguinte parte encontra-se em processo de preparação:
 — Parte 3: Método de ensaio em baixas temperaturas;
A parte seguinte está planejada:
 — Parte 4: Método de ensaio em hélio líquido.
Esta primeira edição da ABNT NBR ISO 6892-1 cancela e substitui a ABNT NBR ISO 6892:2002.
Esta versão corrigida 2 da ABNT NBR 6892-1:2013 incorpora a Errata 2 de 17.09.2018.
O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:
Scope
This part of ISO 6892 specifies the method for tensile testing of metallic materials and defines the 
mechanical properties which can be determined at room temperature.
NOTE Annex A indicates complementary recommendations for computer controlled testing machines.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ABNT NBR ISO 6892-1:2013
Introdução
Durante as discussões acerca da velocidade de ensaio na preparação da ABNT NBR ISO 6892, 
decidiu-se recomendar o emprego do controle da taxa de deformação nas futuras revisões da norma.
Nesta parte da ABNT NBR ISO 6892, há disponíveis dois métodos de velocidades de ensaio. O primeiro, 
método A, é baseado nas taxas de deformação (inclusive a velocidade de separação do travessão) 
e o segundo, método B, é baseado em taxas de tensão. O Método A tem por objetivo minimizar 
a variação das velocidades de ensaio no momento em que são determinados os parâmetros sensíveis 
à taxa de deformação e, também, minimizar a incerteza de medição dos resultados do ensaio.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR ISO 6892-1:2013
Materiais metálicos — Ensaio de Tração 
Parte 1: Método de ensaio à temperatura ambiente
1 Escopo
Esta parte da ABNT NBR ISO 6892 especifica o método de ensaio de tração de materiais metálicos 
e define as propriedades mecânicas que podem ser determinadas à temperatura ambiente.
NOTA O Anexo A apresenta recomendações complementares para máquinas de ensaio controladas por 
computador.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para 
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se 
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ISO 377, Steel and steel products – Location and preparation of samples and test pieces for mechanical 
testing
ISO 2566-1, Steel – Conversion of elongation values – Part 1: Carbon and low alloy steels
ISO 2566-2, Steel – Conversion of elongation values – Part 2: Austenitic steels
ABNT NBR NM ISO 7500-1:2004, Materiais metálicos – Calibração de máquinas de ensaio estático 
uniaxial – Parte 1: Máquina de ensaio de tração/compressão – Calibração de sistema de medição 
de força
ISO 9513, Metallic materials – Calibration of extensometers systems used in uniaxial testing
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1 
comprimento de medida 
L
comprimento da porção paralela do corpo de prova cujo alongamento é medido em qualquer momento 
do ensaio.
[ISO/TR 25679:2005[3]]
3.1.1 
comprimento de medida inicial 
Lo
comprimento entre marcações do comprimento de medida (3.1) no corpo de prova, determinado 
antes do ensaio, à temperatura ambiente.
NOTA Adaptado de ISO/TR 25679:2005[3]
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3.1.2 
comprimento de medida final após ruptura 
comprimento de medida final após fratura 
Lu
comprimento entre marcações do comprimento de medida (3.1) no corpo de prova, medido 
à temperatura ambiente após a ruptura, em uma condição tal que as duas partes tenham sido 
cuidadosamente ajustadas e que seus eixos estejam alinhados 
NOTA Adaptado de ISO/TR 25679:2005[3].
3.2 
comprimento paralelo 
Lc
comprimento da parte paralela da seção reduzida do corpo de prova
[ISO/TR 25679:2005[3]]
NOTA O conceito de comprimento paralelo é substituído pelo conceito de distância entre garras para 
corpos de prova não usinados.
3.3 
alongamento 
aumento no comprimento de medida inicial (3.1.1) em qualquer momento do ensaio
NOTA Adaptado de ISO/TR 25679:2005[3].
3.4 
alongamento percentual
alongamento expresso como uma porcentagem do comprimento de medida inicial, Lo (3.1.1)
[ISO/TR 25679:2005[3]]
3.4.1 
alongamento permanente percentual 
aumento no comprimento de medida inicial (3.1.1) de um corpo de prova, após a remoção de 
uma tensão especificada, expresso como uma porcentagem do comprimento de medida inicial, Lo 
[ISO/TR 25679:2005[3]]
3.4.2 
alongamento percentual após fratura 
A
alongamento permanente do comprimento de medida após fratura, (Lu – Lo), expresso como uma 
porcentagem do comprimento de medida inicial,Lo
[ISO/TR 25679:2005[3]]
NOTA Para corpos de prova proporcionais, se o comprimento de medida inicial não for equivalente 
a 5 65, So 1 , onde So é a área da seção transversal inicial do comprimento paralelo, o símbolo A deve ser 
suplementado por um subscrito que denote o coeficiente de proporcionalidade adotado, por exemplo, A11,3 
indica um alongamento percentual do comprimento de medida, Lo, de A So113 11 3, ,=
Para corpo de prova não proporcionais (ver Anexo B), o símbolo A deve ser suplementado por 
um subscrito que denote o comprimento de medida inicial adotado, expresso em milímetros; 
por exemplo, A80 mm indica um alongamento percentual de um comprimento de medida, Lo, de 80 mm.
1 5 65 5 4, ( / )S So o= π
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3.5 
comprimento de medida extensométrica 
Le 
comprimento de medida extensométrica inicial utilizado para a medição da extensão por meio de um 
extensômetro
NOTA 1 Adaptado de ISO/TR 25679:2005[3].
NOTA 2 Para a medição dos parâmetros de resistência ao escoamento e de prova, recomenda-se que 
Le englobe o máximo possível do comprimento paralelo do corpo de prova. Idealmente, recomenda-se que 
o valor mínimo de Le seja superior a 0,50Lo, mas inferior a aproximadamente 0,9Lc. Espera-se que este critério 
assegure que o extensômetro seja capaz de detectar todos os eventos de escoamento que ocorrem no corpo 
de prova. Além disto, para a medição dos parâmetros “na” ou “após atingir a” força máxima, recomenda-se 
que Le seja aproximadamente igual a Lo.
3.6 
extensão 
aumento no comprimento de medida extensométrica, Le (3.5), em qualquer momento do ensaio
[ISO/TR 25679:2005[3]]
3.6.1 
extensão percentual 
“deformação”
extensão expressa como uma porcentagem do comprimento de medida extensométrica, Le (3.5)
3.6.2 
extensão permanente percentual
aumento no comprimento de medida extensométrica após a remoção de uma tensão especificada 
do corpo de prova, expresso como uma porcentagem do comprimento de medida extensométrica, 
Le (3.5)
[ISO/TR 25679:2005[3]]
3.6.3 
extensão percentual no ponto de escoamento 
Ae
em materiais com escoamento descontínuo, a extensão entre o início do escoamento e o início 
do encruamento uniforme, expressa como uma porcentagem do comprimento de medida 
extensométrica, Le (3.5)
NOTA Adaptado de ISO/TR 25679:2005[3].
Ver Figura 7.
3.6.4 
extensão total percentual na força máxima 
Agt
extensão total (extensão elástica mais extensão plástica) na força máxima, expressa como uma 
porcentagem do comprimento de medida extensométrica, Le (3.5)
Ver Figura 1.
3.6.5 
extensão plástica percentual na força máxima 
Ag
extensão plástica na força máxima, expressa como uma porcentagem do comprimento de medida 
extensométrica, Le (3.5)
Ver Figura 1.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3.6.6 
extensão total percentual na fratura 
At
extensão total (extensão elástica mais extensão plástica) no momento da fratura, expressa como uma 
porcentagem do comprimento de medida extensométrica, Le (3.5)
Ver Figura 1.
3.7 Velocidade de ensaio
3.7.1 
taxa de deformação 
�eLe
aumento da deformação com o tempo, medido com um extensômetro, no comprimento de medida 
extensométrica, Le (3.5)
NOTA Ver 3.5.
3.7.2 
taxa de deformação estimada sobre o comprimento paralelo
�eLc
valor do aumento de deformação com o tempo do comprimento paralelo, Lc (3.2), do corpo 
de prova, baseado na velocidade de separação do travessão (3.7.3) e no comprimento paralelo 
do corpo de prova
3.7.3 
velocidade de separação do travessão 
vc
deslocamento do travessão com o tempo
3.7.4 
taxa de tensão 
�R
aumento de tensão com o tempo
NOTA A taxa de tensão deve ser usada exclusivamente na parte elástica do ensaio (método B).
3.8 
redução de área percentual 
Z
variação máxima na área da seção transversal ocorrida durante o ensaio, (So – Su), expressa como 
uma porcentagem da área da seção transversal inicial, So:
o u
o
100S SZ
S
−= ×
3.9 Força máxima
NOTA Esta parte da ISO 6892 não define a força máxima, Fm, para o caso dos materiais que apresentam 
escoamento descontínuo e que não têm o encruamento estabelecido [ver a nota de rodapé referente 
à Figura 8 c)].
3.9.1 
força máxima
Fm
(materiais que não apresentam escoamento descontínuo) maior força que o corpo de prova suporta 
durante o ensaio
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3.9.2 
força máxima 
Fm
(materiais que apresentam escoamento descontínuo) maior força que o corpo de prova suporta 
durante o ensaio após o início do encruamento
NOTA Ver Figura 8 a) e b).
3.10 
tensão
força dividida pela área da seção transversal inicial do corpo de prova, So, em qualquer momento 
do ensaio
NOTA 1 Adaptado de ISO/TR 25679:2005[3].
NOTA 2 Todas as referências à tensão, nesta parte da ABNT NBR ISO 6892, referem-se à tensão 
de engenharia.
NOTA 3 A seguir, as designações "força" e "tensão" ou "extensão", "extensão percentual" e "deformação", 
respectivamente, são empregadas em várias ocasiões (como em legendas de eixos de figuras 
ou em explicações para a determinação de diversas propriedades). Contudo, para uma descrição geral 
ou uma definição de um ponto bem definido em uma curva, as designações "força" e "tensão" ou "extensão", 
"extensão percentual" e "deformação" são intercambiáveis.
3.10.1 
resistência à tração 
Rm
tensão correspondente à força máxima, Fm (3.9)
[ISO/TR 25679:2005[3]]
3.10.2 
resistência ao escoamento
quando o material metálico exibe um fenômeno de escoamento, a tensão correspondente ao ponto 
atingido no ensaio em que ocorre deformação plástica sem qualquer incremento na força
NOTA Adaptado de ISO/TR 25679:2005[3].
3.10.2.1 resistência ao escoamento superior 
ReH
valor máximo de tensão (3.10) antes da primeira diminuição na força
NOTA Adaptado de ISO/TR 25679:2005[3].
Ver Figura 2.
3.10.2.2 resistência ao escoamento inferior 
ReL
menor valor de tensão (3.10) durante o escoamento plástico, desconsiderando-se quaisquer efeitos 
transientes iniciais
[ISO/TR 25679:2005[3]]
Ver Figura 2.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3.10.3 
resistência de prova, extensão plástica 
Rp
tensão em que a extensão plástica é igual a uma porcentagem especificada do comprimento 
de medida extensométrica, Le (3.5)
NOTA 1 Adaptado de ISO/TR 25679:2005, “resistência de prova, extensão não proporcional”.
NOTA 2 Acrescenta-se um sufixo ao subscrito para indicar a porcentagem prescrita, por exemplo, Rp0,2.
Ver Figura 3.
3.10.4 
resistência de prova, extensãototal 
Rt
tensão em que a extensão total (extensão elástica mais extensão plástica) é igual a uma porcentagem 
especificada do comprimento de medida extensométrica, Le (3.5)
NOTA 1 Adaptado de ISO/TR 25679:2005[3].
NOTA 2 Acrescenta-se um sufixo ao subscrito do símbolo para indicar a porcentagem prescrita, por 
exemplo, Rt0,5.
Ver Figura 4.
3.10.5 
resistência especificada permanente 
Rr
tensão em que, após a remoção da força, não foram excedidos um alongamento ou uma extensão 
permanentes especificados, expressos respectivamente como uma porcentagem do comprimento 
de medida inicial, Lo (3.1.1), ou do comprimento de medida extensométrica, Le (3.5)
[ISO/TR 25679:2005[3]]
Ver Figura 5.
NOTA Acrescenta-se um sufixo ao subscrito do símbolo, para indicar a porcentagem especificada 
do comprimento de medida inicial, Lo, ou do comprimento de medida extensométrica, Le, por exemplo, Rr0,2.
3.11 
fratura
fenômeno que se considera que apareça quando ocorre a separação total do corpo de prova
NOTA A Figura A.2 apresenta critérios de ocorrência de fratura, que podem ser empregados em ensaios 
controlados por computador.
4 Símbolos e suas designações
Os símbolos e suas respectivas designações utilizados nesta parte da ABNT NBR ISO 6892 são 
apresentados na Tabela 1.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela 1 – Símbolos e designações
Símbolo Unidade Designação
Corpo de prova
ao, T a mm
espessura inicial de um corpo de prova plano ou uma espessura da 
parede de um tubo
bo mm
largura inicial do comprimento paralelo de um corpo de prova plano, 
ou largura média da tira longitudinal retirada de um tubo, ou largura 
de um arame chato
do mm
diâmetro inicial do comprimento paralelo de um corpo de prova circular, 
ou diâmetro de um arame circular, ou diâmetro interno de um tubo
Do mm diâmetro externo inicial de um tubo
Lo mm comprimento de medida inicial
L’o mm comprimento de medida inicial para a determinação de Awn (ver Anexo I)
Lc mm comprimento paralelo
Le mm comprimento de medida extensométrica
Lt mm comprimento total do corpo de prova
Lu mm comprimento de medida final após fratura
L’u mm
comprimento de medida final, após fratura, para a determinação de Awn 
(ver Anexo I)
So mm2 área da seção transversal inicial do comprimento paralelo
Su mm2 área da seção transversal mínima após fratura
k – coeficiente de proporcionalidade (ver 6.1.1)
Z % redução percentual de área
Alongamento
A % alongamento percentual após fratura (ver 3.4.2)
Awn % alongamento plástico percentual sem estrição (ver Anexo I)
Extensão
Ae % extensão percentual no ponto de escoamento
Ag % extensão plástica percentual na força máxima, Fm
Agt % extensão total percentual na força máxima, Fm
At % extensão total percentual na fratura
∆Lm mm extensão na força máxima
∆Lf mm extensão na fratura 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Velocidades
�eLe s−1 taxa de deformação
�eLc s−1 taxa de deformação estimada sobre o comprimento paralelo
�R MPa s−1 taxa de tensão
vc mm s−1 velocidade de separação do travessão
Força
Fm N força máxima
Resistência ao escoamento – Resistência de prova – Resistência à tração
E MPab módulo de elasticidade
m MPa
inclinação da curva tensão-extensão percentual em um dado momento 
do ensaio
mE MPa inclinação da porção elástica da curva tensão-extensão percentual c
ReH MPa resistência ao escoamento superior
ReL MPa resistência ao escoamento inferior
Rm MPa resistência à tração
Rp MPa resistência de prova, extensão plástica
Rr MPa resistência especificada permanente
Rt MPa resistência de prova, extensão total
a Símbolo empregado em normas de produtos de tubos de aço.
b 1 MPa = 1 N mm2.
c Na porção elástica da curva tensão-extensão percentual, o valor da inclinação pode não representar 
necessariamente o módulo de elasticidade. Esse valor pode se aproximar muito do valor do módulo de 
elasticidade sob condições de ensaio otimizadas (extensômetros de alta resolução, bilaterais, de média; 
alinhamento perfeito do corpo de prova; etc.)
ATENÇÃO O fator 100 é necessário se forem empregados valores em porcentagem.
5 Princípio
O ensaio consiste em deformar um corpo de prova por força de tração, geralmente até a fratura, 
para a determinação de uma ou mais propriedades mecânicas definidas no item 3.
O ensaio deve ser realizado à temperatura ambiente, entre 10 °C e 35 °C, salvo se especificado 
de outra maneira. Os ensaios realizados sob condições controladas devem ser realizados à temperatura 
de 23 °C ± 5 °C.
Tabela 1 (continuação)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6 Corpo de prova
6.1 Forma e dimensões
6.1.1 Geral
A forma e as dimensões dos corpos de prova podem ser condicionadas pela forma e dimensões dos 
produtos metálicos dos quais são extraídos esses corpos de prova.
Em geral, o corpo de prova é obtido por usinagem de uma amostra do produto, por estampagem, 
ou ainda por fundição. Produtos de seção transversal uniforme (perfis, barras, fios etc.), bem como 
os corpos de prova fundidos (por exemplo, de ferro fundido ou de ferros-ligas), podem ser ensaiados 
sem serem usinados.
A seção transversal do corpo de prova pode ser circular, quadrada, retangular, anular, ou, em casos 
especiais, o corpo de prova pode apresentar outro tipo de seção transversal uniforme.
Os corpos de prova devem, preferencialmente, apresentar relação entre o comprimento de medida 
inicial, Lo, e a área da seção transversal inicial do comprimento paralelo, So, tal que L k So o= , em que 
k é um coeficiente de proporcionalidade. Esses são os denominados corpos de prova proporcionais. 
O valor internacionalmente adotado para k é 5,65. O comprimento de medida inicial não pode ser 
inferior a 15 mm. Quando a seção transversal do corpo de prova for muito pequena para que este 
requisito se aplique com k = 5,65, um valor mais alto (preferencialmente 11,3) ou um corpo de prova 
não proporcional pode ser usado.
NOTA O emprego de um comprimento de medida inicial inferior a 20 mm implica no aumento da incerteza 
de medição.
Para corpos de prova não proporcionais, o comprimento de medida inicial, Lo, é independente da área 
da seção transversal inicial do comprimento paralelo, So.
As tolerâncias dimensionais dos corpos de prova devem estar de acordo com os requisitos dos Anexos 
B a E (ver 6.2).
Outros corpos de prova, como aqueles especificados em normas de produtos ou normas nacionais 
relevantes, podem ser empregados sob acordo com o cliente, por exemplo, ISO 3183[1] (API 5L), 
ISO 11960[2] (API 5CT), ASTM A370[6], ASTM E8M[7], DIN 50125[10], IACS W2[13], e JIS Z2201[14].
6.1.2 Corpos de prova usinados
Os corpos de prova usinados devem incorporar um raio de transição entre as cabeças e o comprimento 
paralelo, se esses elementos apresentarem dimensões diferentes. As dimensões do raio de transição 
são importantes e é recomendado que sejam definidas naespecificação do material, desde que não 
estejam dadas no anexo apropriado (ver. 6.2).
As cabeças podem ser de qualquer tipo, para se adaptarem às garras da máquina de ensaio. O eixo 
do corpo de prova deve coincidir com o eixo de aplicação da força.
O comprimento paralelo, Lc, ou, no caso de o corpo de prova não apresentar raios de transição, 
o comprimento livre entre garras deve ser sempre maior que o comprimento de medida inicial, Lo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6.1.3 Corpos de prova não-usinados
Nos casos em que o corpo de prova consista de um segmento não usinado do produto ou de uma barra 
de ensaio não usinada, o comprimento livre entre garras deve ser suficiente para que as marcações 
do comprimento de medida estejam a uma distância razoável das garras (ver Anexos B a E)
Os corpos de prova fundidos devem incorporar um raio de transição entre as cabeças e o comprimento 
paralelo. As dimensões desse raio de transição são importantes e é recomendado que sejam definidas 
na especificação do produto. As cabeças podem ser de qualquer tipo, para se adaptarem às garras 
da máquina de ensaio. O comprimento paralelo, Lc, deve ser sempre maior que o comprimento 
de medida inicial, Lo.
6.2 Tipos
Os principais tipos de corpos de prova estão definidos nos Anexos B a E, de acordo com a forma 
e o tipo do produto, conforme a Tabela 2. Outros tipos de corpos de prova podem ser especificados 
nas normas de produto.
Tabela 2 – Principais tipos de corpos de prova conforme o tipo de produto
Dimensões em milímetros
Tipo de produto Anexo correspondente
Chapas — Placas —
Produtos planos Fio — Barras — Perfis
Espessura
a
Diâmetro ou lado
0,1 u a < 3 — B
— < 4 C
a W 3 W 4 D
Tubos E
6.3 Preparação dos corpos de prova
Os corpos de prova devem ser tomados e preparados de acordo com os requisitos das Normas 
Internacionais relevantes para os diferentes materiais (por exemplo, ISO 377).
7 Determinação da área da seção transversal inicial
As dimensões relevantes do corpo de prova devem ser medidas em um número suficiente de seções 
transversais, perpendicularmente ao eixo longitudinal, na porção central do comprimento paralelo 
do corpo de prova.
Recomenda-se um número mínimo de três seções transversais.
A área da seção transversal inicial, So, é a área média da seção transversal, que deve ser calculada 
a partir das medições das dimensões apropriadas.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A exatidão deste cálculo depende da natureza e do tipo de corpo de prova. Os Anexos B a E descrevem 
métodos para a determinação de So para diferentes tipos de corpos de prova e contêm especificações 
relativas à exatidão da medição.
8 Marcação do comprimento de medida inicial
As extremidades do comprimento de medida inicial, Lo, devem ser levemente marcadas com traços 
ou linhas, mas não com riscos que possam resultar em uma ruptura prematura.
Para corpos de prova proporcionais, o valor calculado do comprimento de medida inicial pode ser 
arredondado para o múltiplo de 5 mm mais próximo, desde que a diferença entre o comprimento 
marcado e o calculado seja menor que 10% de Lo. O comprimento de medida inicial deve ser marcado 
com exatidão de ± 1%.
Se o comprimento paralelo, Lc, for muito maior que o comprimento de medida inicial, como 
por exemplo, em corpos de prova não usinados, podem ser marcados vários comprimentos de medida 
originais parcialmente sobrepostos.
Em alguns casos, pode ser útil traçar, na superfície do corpo de prova, uma linha paralela ao eixo 
longitudinal, ao longo da qual se marcam os comprimentos de medida originais.
9 Exatidão do instrumento de ensaio
O sistema de medição de força da máquina de ensaio deve ser calibrado de acordo com 
a ABNT NBR NM ISO 7500-1 e deve ser de classe 1, ou melhor.
Para a determinação da resistência de prova (na extensão plástica ou total), o extensômetro empregado 
deve estar de acordo com os requisitos da ISO 9513, classe 1, ou melhor, na faixa em que for 
utilizado. Para a determinação de outras propriedades (com extensões maiores), pode ser empregado 
um extensômetro ISO 9513, classe 2.
10 Condições de ensaio
10.1 Determinação do ponto de força zero
O sistema de medição de força deve ser zerado após o corpo de prova ter sido montado na máquina 
de ensaio, porém antes de ser fixado em ambas as extremidades. Uma vez que o ponto de força zero 
tenha sido estabelecido, o sistema de medição de força não pode ser alterado em nenhum momento 
durante o ensaio.
NOTA O emprego deste método garante que, por um lado, o peso do sistema de fixação seja compensado 
na medição da força; e, por outro lado, que qualquer força resultante da operação de fixação não afete 
esta medição.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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10.2 Método de fixação
Os corpos de prova devem ser fixados por meios adequados, como por exemplo, cunhas, extremidades 
roscadas, garras planas ou ombreadas.
Todo o cuidado deve ser tomado para garantir que os corpos de prova sejam fixados à máquina de tal 
maneira que a força seja aplicada o mais axialmente possível, para minimizar o surgimento de forças 
parasitas de dobramento (por exemplo, a norma ASTM E1012[8] fornece mais informações). Isto 
é muito importante quando se ensaiam materiais frágeis ou quando se determina a resistência 
de prova na extensão plástica, a resistência de prova na extensão total, ou a resistência ao escoamento.
Para se obter um corpo de prova reto e assegurar o alinhamento entre o corpo de prova e o sistema 
de fixação, uma força preliminar pode ser aplicada, desde que não exceda o valor correspondente 
a 5 % da resistência ao escoamento especificada ou esperada.
O valor da extensão deve ser corrigido para levar em conta o efeito da força preliminar.
10.3 Velocidade de ensaio baseada no controle da taxa de deformação (método A)
10.3.1 Geral
O método A tem como propósitos minimizar a variação das velocidades de ensaio no momento 
da determinação das propriedades que dependam dessas velocidades e minimizar a incerteza 
dos resultados do ensaio.
Esta seção descreve dois tipos de controle de taxa de deformação. O primeiro é o controle direto 
da taxa de deformação, �eLe, com base no sinal produzido por um extensômetro. O segundo 
é o controle da taxa de deformação estimada sobre o comprimento paralelo, �eLc, que é alcançado por 
meio do controle da velocidade de separação do travessão a um valor igual à taxa de deformação 
especificada multiplicada pelo comprimento paralelo.
Se um material apresenta deformação homogênea e a força permanece nominalmente constante, 
a taxa de deformação, �eLe, e a taxa de deformação estimada sobre o comprimento paralelo, �eLc, são 
aproximadamente iguais. Estes dois parâmetros são diferentes para os materiais que apresentem 
escoamento descontínuo ou serrilhado (é, por exemplo, o caso de alguns aços e ligas deAl-Mg 
na faixa de alongamento em que ocorre o escoamento, ou de materiais que apresentem escoamento 
serrilhado, semelhante ao efeito Portevin-Le Chatelier), ou ainda nos casos em que ocorra estrição. 
Nos casos de forças crescentes, a taxa de deformação estimada pode ser substancialmente menor 
que a taxa de deformação pretendida, devido à deformabilidade da máquina de ensaio.
A velocidade de ensaio deve estar em conformidade com seguintes requisitos.
 a) Na faixa até, e inclusive a determinação de ReH, Rp ou Rt, deve ser aplicada a taxa de deformação 
especificada, �eLe (ver 3.7.1). Nessa faixa, para eliminar a influência da deformabilidade da máquina 
de ensaio, é necessário o emprego de um extensômetro acoplado ao corpo de prova para que 
se estabeleça um controle mais exato da taxa de deformação (quando se empregam máquinas 
de ensaio com as quais seja impossível o controle da taxa de deformação, pode ser adotado 
o controle da taxa de deformação estimada sobre o comprimento paralelo, �eLc).
 b) No escoamento descontínuo, deve ser empregada a taxa de deformação estimada sobre 
o comprimento paralelo, �eLc(ver 3.7.2). Nessa faixa, é impossível controlar a taxa de deformação 
por meio de um extensômetro acoplado ao corpo de prova, porque o escoamento pode ocorrer 
em uma seção que esteja fora dos limites do comprimento de medida do extensômetro. O valor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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especificado da taxa de deformação estimada sobre o comprimento paralelo pode ser mantido 
suficientemente exato nessa faixa, estabelecendo-se uma velocidade constante de separação 
do travessão, vc (ver 3.7.3);
v L ec c Lc= � (1)
onde
�eLc é a taxa de deformação estimada sobre o comprimento paralelo;
Lc é o comprimento paralelo.
 c) Na faixa além de Rp ou Rt, ou após o fim do escoamento (ver 3.7.2), �eLe ou �eLc podem ser usadas. 
Recomenda-se o uso de �eLc para evitar problemas de controle que possam advir da ocorrência 
de estrição em seção que esteja fora dos limites do comprimento de medida do extensômetro.
As taxas de deformação especificadas nas seções 10.3.2 a 10.3.4 devem ser mantidas durante 
a determinação da propriedade de interesse do material (ver também a Figura 9).
Durante a mudança para uma nova taxa de deformação ou para um novo modo de controle, não 
podem ser induzidas descontinuidades na curva tensão-deformação que possam distorcer os valores 
de Rm, Ag ou Agt (ver Figura 10). Este efeito indesejado pode ser adequadamente reduzido pela 
mudança gradual entre taxas. 
A forma da curva tensão-deformação na faixa de encruamento pode também ser influenciada pela 
taxa de deformação. A taxa de ensaio deve ser documentada (ver 10.6).
10.3.2 Taxa de deformação para a determinação da resistência ao escoamento superior, ReH, 
ou das propriedades de resistência de prova, Rp, e Rt
A taxa de deformação, �eLe, deve ser mantida o mais constante possível até e inclusive a determinação 
de ReH ou Rp ou Rt. Durante a determinação destas propriedades do material, a taxa de deformação, 
�eLe, deve estar em uma das seguintes faixas especificadas (ver também Figura 9).
Faixa 1: �eLe = 0,000 07 s−1, com tolerância relativa de ± 20 %
Faixa 2: �eLe = 0,000 25 s−1, com tolerância relativa de ± 20 % (recomendada, salvo especificação 
em contrário)
Se a máquina de ensaio não for capaz de controlar diretamente a taxa de deformação, deve ser 
empregada a taxa de deformação estimada sobre o comprimento paralelo, �eLc, ou seja, velocidade 
constante de separação do travessão. Esta taxa deve ser calculada com a Equação (1).
A taxa resultante de deformação do corpo de prova será menor que a taxa de deformação especificada, 
por não ser considerada a deformabilidade da máquina de ensaio. Uma explicação é apresentada 
no Anexo F.
10.3.3 Taxa de deformação para a determinação da resistência ao escoamento inferior, ReL, 
e da extensão percentual no ponto de escoamento, Ae
Em seguida à detecção da resistência ao escoamento superior (ver A.4.2), a taxa de deformação 
estimada sobre o comprimento paralelo, �eLc, deve ser mantida em uma das duas faixas seguintes 
(ver Figura 9) até que termine o escoamento descontínuo.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Faixa 2: �eLc = 0,000 25 s−1, com tolerância relativa de ± 20 % (recomendada quando 
se determina ReL)
Faixa 3: �eLc = 0,002 s−1, com tolerância relativa de ± 20 % 
10.3.4 Taxa de deformação para a determinação da resistência à tração, Rm, alongamento 
percentual após fratura, A, extensão total percentual na força máxima, Agt, extensão plástica 
percentual na força máxima, Ag, e redução percentual de área, Z
Após a determinação das propriedades de prova/escoamento de interesse, a taxa de deformação 
estimada sobre o comprimento paralelo, �eLc, deve ser alterada para uma das seguintes faixas 
especificadas (ver Figura 9).
Faixa 2: �eLc = 0,000 25 s−1, com tolerância relativa de ± 20 %
Faixa 3: �eLc = 0,002 s−1, com tolerância relativa de ± 20 %
Faixa 4: �eLc = 0,006 7 s−1, com tolerância relativa de ± 20 % (0,4 min−1, com tolerância relativa 
de ± 20 %) (recomendada, salvo especificação em contrário)
Se o propósito do ensaio de tração for somente determinar a resistência à tração, então uma taxa 
de deformação estimada sobre o comprimento paralelo, de acordo com a Faixa 3 ou 4, pode ser 
aplicada para todo o ensaio.
10.4 Velocidade de ensaio baseada na taxa de tensão (método B)
10.4.1 Geral
As velocidades de ensaio devem estar de acordo com os requisitos a seguir, dependendo da natureza 
do material. Exceto nos casos especificados em contrário, qualquer velocidade conveniente de ensaio 
pode ser usada até a tensão equivalente à metade da resistência ao escoamento especificada. 
As velocidades de ensaio acima desse ponto são especificadas abaixo.
10.4.2 Resistências ao escoamento e de prova
10.4.2.1 Resistência ao escoamento superior, ReH
A velocidade de separação do travessão deve ser mantida tão constante quanto possível e dentro 
dos limites correspondentes às taxas de tensão apresentadas na Tabela 3.
NOTA A título de informação, materiais que apresentam módulo de elasticidade tipicamente menor 
que 150 000 MPa incluem magnésio, ligas de alumínio, latão e titânio. Materiais que apresentam módulo 
de elasticidade tipicamente maior que 150 000 MPa incluem ferro fundido, aço, tungstênio e ligas de níquel.
Tabela 3 – Taxa de tensão
Módulo de elasticidade do material 
E 
MPa
Taxa de tensão 
�R 
MPa s−1
mín. máx.
< 150 000 2 20
≥ 150 000 6 60
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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10.4.2.2 Resistência ao escoamento inferior, ReL
Nos casos em que somente a resistência de escoamento inferior é determinada, a taxa de deformação 
durante o escoamento do comprimento paralelo do corpo de prova deve se situar entre 0,000 25 s−1 
e 0,002 5 s−1. A taxa de deformação sobre o comprimento paralelodeve ser mantida tão constante 
quanto possível. Se essa taxa não puder ser controlada diretamente, deve ser fixada por meio 
do controle da taxa de tensão imediatamente antes do início do escoamento. A partir daí, os controles 
da máquina não podem ser ajustados até o fim do escoamento.
Em nenhum caso, a taxa de tensão na porção elástica deve exceder as taxas máximas apresentadas 
na Tabela 3.
10.4.2.3 Resistências ao escoamento superior e inferior, ReH e ReL
Quando, no mesmo ensaio, são determinadas as resistências ao escoamento superior e inferior, 
as condições para a determinação da resistência ao escoamento inferior devem ser atendidas 
 (ver 10.4.2.2).
10.4.2.4 Resistência de prova na extensão plástica e resistência de prova na extensão total, 
Rp e Rt
Na porção elástica, a velocidade de separação do travessão deve ser mantida tão constante quanto 
possível e dentro dos limites correspondentes às taxas de tensão estabelecidas na Tabela 3.
Na porção plástica e até a resistência de prova na extensão plástica ou na extensão total, a taxa 
de deformação não pode exceder a 0,002 5 s−1.
10.4.2.5 Velocidade de separação do travessão
Quando a máquina de ensaio não for capaz de medir ou controlar a taxa de deformação, deve ser 
estabelecida, até o fim do escoamento, uma velocidade de separação do travessão equivalente à taxa 
de tensão dada na Tabela 3.
10.4.2.6 Resistência à tração, Rm, alongamento percentual após fratura, A, extensão total 
percentual na força máxima, Agt, extensão plástica percentual na força máxima, Ag, e redução 
percentual de área, Z
Após a determinação das propriedades de resistência ao escoamento/prova, a velocidade de 
ensaio pode ser aumentada para uma taxa de deformação (ou velocidade equivalente de separação 
do travessão) que não exceda 0,008 s−1.
Se apenas a resistência à tração do material for medida, pode ser adotada uma única taxa 
de deformação para todo o ensaio, que não pode exceder 0,008 s−1.
10.5 Escolha do método e das taxas
Exceto acordo em contrário, cabe ao produtor ou ao laboratório de ensaio designado pelo 
produtor a escolha do método (A ou B) e das taxas, observados os requisitos desta parte 
da ABNT NBR ISO 6892.
10.6 Documentação das condições de ensaio escolhidas
O seguinte sistema pode ser empregado para relatar abreviadamente o modo de controle e as taxas 
de ensaio:
ABNT NBR ISO 6892 Annn, ou ABNT NBR ISO 6892 Bn em que ‘A’ indica o emprego do método A 
(controle da taxa de deformação) e ‘B’, o emprego do método B (baseado na taxa de deformação). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Os símbolos ‘nnn’ representam uma série de até 3 caracteres que se referem às taxas adotadas 
durante cada fase do ensaio, como definido na Figura 9, e ‘n’ pode ser usado para indicar a taxa 
de tensão (em MPa s−1) adotada durante o carregamento elástico.
EXEMPLO 1 ABNT NBR ISO 6892-1:2012 A224 indica um ensaio baseado na taxa de deformação, 
usando-se as faixas 2, 2 e 4.
EXEMPLO 2 ABNT NBR ISO 6892-1:2012 B30 indica um ensaio baseado na taxa de tensão, realizado 
à taxa nominal de tensão de 30 MPa s−1.
EXEMPLO 3 ABNT NBR ISO 6892-1:2012 B indica um ensaio baseado na taxa de tensão, realizado a uma 
taxa nominal de tensão conforme a Tabela 3.
11 Determinação da resistência ao escoamento superior
ReH pode ser determinada pela curva força-extensão ou pela indicação da força de pico e é definida 
como o valor máximo da tensão antes do primeiro decréscimo da força. Por último, ela é obtida 
pela divisão da força pela área da seção transversal inicial do corpo de prova de extensão da força, 
So (ver Figura 2).
12 Determinação da resistência ao escoamento inferior
ReL é determinada pela curva força-extensão e é definida como o menor valor da tensão durante 
o escoamento plástico, ignorando qualquer efeito transiente. Por último, é obtida pela divisão da força 
pela área da seção transversal inicial do corpo de prova de extensão da força, So (ver Figura 2).
Para efeitos de produtividade dos ensaios, ReL pode ser relatada como a menor tensão que ocorra 
nos primeiros 0,25 % de deformação após ReH, desconsiderando-se quaisquer efeitos transientes 
iniciais. Após a determinação de ReL segundo este procedimento, a velocidade de ensaio pode 
ser aumentada, observados os requisitos de 10.3.4. O uso deste procedimento abreviado deve ser 
registrado no relatório de ensaio.
NOTA Esta cláusula se aplica somente para materiais que apresentem escoamento, nas situações 
em que Ae não seja determinada.
13 Determinação da resistência de prova na extensão plástica
13.1 Rp é determinada na curva força-extensão traçando-se uma linha paralela à porção linear 
da curva, a uma distância dessa porção linear equivalente à extensão plástica percentual especificada, 
por exemplo, 0,2 %. O ponto em que a linha traçada intercepta a curva dá a força correspondente 
à resistência de prova na extensão plástica. O valor da resistência é obtido dividindo-se a força pela 
área da seção transversal inicial do corpo de prova, So (ver Figura 3).
Se a porção reta da curva força-extensão não estiver claramente definida, impedindo assim que a linha 
paralela seja traçada com suficiente precisão, recomenda-se o seguinte procedimento (ver Figura 6).
Quando a resistência de prova presumida é excedida, a força é reduzida para um valor de cerca 
de 10 % da força obtida. A força é então aumentada de novo, até que exceda o valor inicialmente 
obtido. Para determinar a resistência de prova desejada, traça-se a diagonal do ciclo de histerese. 
Traça-se então uma linha paralela a essa diagonal, a uma distância da origem corrigida da curva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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força-extensão de extensão da força, medida sobre o eixo das abscissas, igual à extensão plástica 
percentual especificada. A interseção da linha paralela com a curva força-extensão de extensão 
da força dá a força correspondente à resistência de prova. O valor dessa resistência é obtido dividindo-se 
 a força pela área da seção transversal inicial do corpo de prova, So (ver Figura 6).
NOTA 1 Há vários métodos para definir a origem corrigida da curva força-extensão de extensão da força. 
Um desses métodos consiste em construir uma linha paralela à diagonal do ciclo de histerese, de tal forma 
que tangencie a curva força-extensão. O ponto em que essa linha intercepta o eixo das abscissas é a origem 
corrigida da curva força-extensão (ver Figura 6).
NOTA 2 A deformação plástica no ponto inicial de redução de força é apenas ligeiramente superior 
à extensão plástica especificada de Rp. Pontos iniciais de redução de força estabelecidos a valores 
de deformação muito mais altos reduzem a inclinação da diagonal do ciclo de histerese.
NOTA 3 Exceto nos casos especificados em normas de produto, ou em caso de acordo com o cliente, 
é inadequado determinar resistência de prova durante e após escoamento descontínuo.
13.2 A propriedade pode ser obtida sem o recurso ao desenho da curva força-extensão, empregando-se 
dispositivos automáticos (microprocessador, etc.). Ver Anexo A.
NOTA Outro método disponível está descrito em GB/T 228[12].
14 Determinação da resistência de prova na extensão total
14.1 Rt é determinado a partir da curva força-extensão,sendo consideradas as prescrições de 10.2, 
traçando-se uma linha paralela ao eixo das ordenadas (eixo das forças), a uma distância deste eixo 
equivalente à extensão total percentual especificada. O ponto de interseção da linha traçada com 
a curva dá a força correspondente à resistência de prova. O valor dessa resistência é obtido dividindo-se 
a força pela área da seção transversal inicial do corpo de prova, So (ver Figura 4).
14.2 A propriedade pode ser obtida sem o recurso ao desenho da curva força-extensão, empregando-se 
dispositivos automáticos (ver Anexo A).
15 Método de verificação da resistência especificada permanente
O corpo de prova é submetido, durante um período de 10 s a 12 s, a uma força correspondente 
à tensão especificada. O valor da força é obtido multiplicando-se a tensão especificada pela área 
da seção transversal inicial do corpo de prova, So. Após a remoção da força, confirma-se que 
a extensão ou o alongamento permanente não tenha ultrapassado o valor percentual especificado 
para o comprimento de medida inicial (ver Figura 5).
NOTA Este ensaio é do tipo passa/não passa e, em geral, não é realizado como parte de um ensaio 
de tração normalizado. A tensão aplicada ao corpo de prova e a extensão ou alongamento permanente 
permissível são especificados ou pela especificação do produto ou pelo solicitante do ensaio. Por exemplo: 
relatar “Rr0,5 = 750 MPa Passa” indica que uma tensão de 750 MPa foi aplicada ao corpo de prova e que 
a deformação permanente foi menor ou igual a 0,5 %.
16 Determinação da extensão percentual no ponto de escoamento
Para materiais que apresentem escoamento descontínuo, Ae é determinada a partir da curva 
força-extensão, subtraindo-se a extensão em ReH da extensão no início do encruamento uniforme. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A extensão no início do encruamento uniforme é definida pela interseção de uma linha horizontal 
que passe pelo último ponto mínimo local, ou da reta de regressão ajustada aos pontos da faixa 
de escoamento, antes do encruamento uniforme, e uma linha correspondente à maior inclinação 
da curva no início do encruamento uniforme (ver Figura 7). A propriedade é expressa como uma 
porcentagem do comprimento de medida extensométrica, Le.
O método empregado [ver Figura 7 a) ou b)] deve ser registrado no relatório de ensaio.
17 Determinação da extensão plástica percentual na força máxima
O método consiste em determinar a extensão na força máxima a partir da curva força-extensão obtida 
com um extensômetro, e subtrair a deformação elástica.
Calcular a extensão plástica percentual na força máxima, Ag, com a Equação (2):
A L
L
R
mg
m
e
m
E
= −



×∆ 100 (2)
em que:
Le é o comprimento de medida extensométrica;
mE é a inclinação da porção elástica da curva tensão-extensão percentual;
Rm é a resistência à tração;
∆Lm é a extensão na força máxima.
NOTA Para materiais que apresentem um patamar na força máxima, a extensão plástica percentual 
na força máxima é a extensão no ponto médio desse patamar (ver Figura 1).
18 Determinação da extensão percentual total na força máxima
O método consiste em determinar a extensão na força máxima a partir da curva força-extensão obtida 
com um extensômetro.
Calcular a extensão total percentual na força máxima, Agt, com a Equação (3):
A L
Lgt
m
e
= ×∆ 100 (3)
em que:
Le é o comprimento de medida extensométrica;
∆Lm é a extensão na força máxima.
NOTA Para materiais que apresentem um patamar na força máxima, a extensão plástica percentual 
na força máxima é a extensão no ponto médio desse patamar (ver Figura 1).
19 Determinação da extensão percentual total na fratura
O método consiste em determinar a extensão na fratura a partir da curva força-extensão obtida com 
um extensômetro.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Calcular a extensão total percentual na fratura, At, com a Equação (4):
A L
Lt
f
e
= ×∆ 100 (4)
em que:
Le é o comprimento de medida extensométrica;
∆Lf é a extensão na fratura.
20 Determinação do alongamento percentual após fratura
20.1 O alongamento percentual após fratura deve ser determinado de acordo com a definição 
apresentada em 3.4.2.
Para essa finalidade, as duas partes rompidas do corpo de prova devem ser cuidadosamente ajustadas, 
de tal forma que os seus eixos estejam alinhados.
Devem ser tomadas precauções especiais para garantir um contato adequado entre as duas partes 
rompidas do corpo de prova, durante a medição do comprimento de medida final após fratura. Essas 
precauções são particularmente importantes para corpos de prova de pequena seção transversal 
e corpos de prova que apresentem pequenos valores de alongamento.
Calcular o alongamento percentual após fratura, A, com a Equação (5):
A L L
L
u o
o
= − ×100 (5)
em que:
Lo é o comprimento de medida inicial;
Lu é o comprimento de medida final após fratura.
O alongamento após fratura, Lu – Lo, deve ser determinado em múltiplos de 0,25 mm ou menos, 
empregando-se um instrumento de medição com resolução suficiente.
Se o alongamento percentual mínimo especificado for menor que 5 %, é recomendado que sejam 
tomadas precauções especiais (ver Anexo G). O resultado desta determinação é válido somente se a 
distância entre a fratura e a marcação do comprimento de medida inicial mais próxima não for inferior 
a Lo/3. Entretanto, a medição é válida, independentemente da posição da fratura, se o alongamento 
percentual após fratura for igual ou maior que o valor especificado.
20.2 Quando a extensão na fratura é medida com um extensômetro, não é necessário marcar 
comprimentos de medida. O alongamento é medido como a extensão total na fratura e, desta forma, 
é necessário deduzir a extensão elástica de modo a obter o alongamento percentual após fratura. 
Para obter valores comparáveis com o método manual, devem ser aplicados ajustes adicionais (por 
exemplo, ajuste do extensômetro para largura de banda e frequência suficientemente altas; ver A.3.2).
O resultado da determinação é válido somente se a fratura e a estrição localizada ocorrerem dentro 
dos limites do comprimento de medida extensométrica, Le. A medição é válida independentemente 
da posição da seção fraturada se o alongamento percentual após fratura for igual ou maior que 
o valor especificado.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Se a norma de produto especificar a determinação do alongamento percentual após fratura para 
um dado comprimento de medida extensométrica, o comprimento de medida do extensômetro deve 
ser igual a esse comprimento de medida extensométrica.
20.3 Se o alongamento for medido sobre um dado comprimento fixo, ele pode ser convertido para 
um comprimento proporcional, usando-se tabelas ou fórmulas de conversão, quando acordado antes 
do ensaio (por exemplo, como apresentado na ISO 2566-1 e ISO 2566-2).
NOTA É possível comparar

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