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GRUPO SER EDUCACIONAL CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL CONTROLE DA POLUIÇÃO ANDRESSA RIBEIRO DE QUEIROZ RAPHAEL BARROSO PIRES FERREIRA LEANDRO TEÓFILO PINTO DOS REIS ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA A disposição excessiva de resíduos químicos e orgânicos no solo é uma preocupação crescente na sociedade, pois geralmente não são avaliadas as propriedades dos poluentes e a capacidade dos solos em sua retenção (FRAGA & DINIS, 2005). De acordo com (UCHIDA, 2014), ao utilizar agrotóxicos, independentemente do método de aplicação, os agrotóxicos sempre têm acesso à água e ao solo, pois o vento e a água da chuva promovem o desvio, a lavagem das folhas tratadas, a lixiviação e o desgaste do solo. Existem diversos danos causados pela poluição do solo. Entre os principais estão: a redução de fertilidade do solo; o aumento de sua erodibilidade; a perda de nutrientes; o desequilíbrio ecológico; o aumento da salinidade; a redução da vegetação; os problemas de saúde pública; a liberação de gases poluentes; o entupimento de encanamentos; a contaminação de alimentos e a desertificação (ECYCLE, 2014 ). O processo do metabolismo dos agrotóxicos inclui duas fases, conhecidas como fase I e II. As maiores reações envolvidas na Fase I são: oxidação, redução e hidrólise, já na Fase II as reações são sintéticas ou de conjugação (SOUZA et al, 2018). Existem, além desse mecanismo natural, outros processos conhecidos de degradação destes contaminantes, a Biorremediação, Fitorremediação, Eletrobiorremediação, Landfarming, Processos Oxidativos Avançados (POAs) entre outros, porém a utilização destas técnicas dependerá de vários fatores (SCHMIDT, 2004; RODRIGUES, 2013). Dentre estas técnicas, a Biorremediação consiste no uso de microrganismos (fungos, bactérias e outros) que operam na quebra dos compostos e utilizando contaminantes, como uma fonte de alimento. Ao final do processo tem-se tipicamente dióxido de carbono, água e células como subprodutos da degradação, contudo, a degradação parcial dos compostos pode gerar outras substâncias, até mesmo mais tóxicas que as iniciais (SILVA, 2004; RODRIGUES, 2013). A biorremediação é considerada a menos onerosa com menor impacto ambiental, quando comparada aos métodos físicos de limpeza (SOUZA et al. 2018). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ECYCLE. Ecycle - Sua pegada mais leve. Poluição do solo: conheça causas e consequências. 2014. Disponível em <https://www.ecycle.com.br/poluicao-do-solo/>. Acesso em 31 de março de 2022. FRAGA, Helena; DINIS, Maria Alzira Pimenta. Poluição de solos: riscos e consequências. Revista da Faculdade de Ciência e Tecnologia, n. 2, p. 98. 2005. RODRIGUES, Efraim. Ecologia da Restauração. Ed. Planta, Londrina, 2013. SCHMIDT, C. A. B. Aplicação de técnica eletrocinética em laboratório a dois tipos de solos argilosos. 2004, 350p. Tese (Doutorado em Engenharia). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2004. SILVA, Edmilson Pinto. Avaliação preliminar do potencial de aplicação da tecnologia de biopilhas para a biorremediação do solo de Guamaré - RN. 2004, 119p. Dissertação (Mestrado em Engenharia Química). Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2004. SOUZA, Eduardo et al. Resíduos contaminantes no solo: possibilidades e consequências. Revista Gestão & Sustentabilidade Ambiental. 7. 484. 10.19177/rgsa.v7e22018484-509. 2018. UCHIDA, Natalina Sayuri. Poluição do solo e da água causada pelo uso de agrotóxicos. 2015. 33f. Monografia (Curso Superior Tecnológico em Gestão Ambiental)-Faculdade de Educação e Meio Ambiente – FAEMA. 2015.
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