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A IMPORTANCIA DA FAMILIA PARA O TRATAMENTO DA SAUDE MENTAL

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10 
 
A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NO TRATAMENTO DA PESSOA PORTADORA DE 
TRANSTORNO MENTAL USUÁRIA DO CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL 
– CAPS I 
 
 Ângela Maria de Oliveira Moura Brasil¹; Maria Auzeni de Moura Fé² 
 
 
1. Enfermeira. Especialista em Gestão em Saúde. Universidade Federal do Piauí (UFPI). 
angelanjo55@hotmail.com. 
2. Enfermeira. Especialista em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública. 
Mestre em Saúde da Mulher pela UFPI. 
 
 
RESUMO 
 Na Atenção Básica há a oferta de ações e serviços de saúde de forma individual e coletiva, 
onde há a promoção da saúde e proteção de agravos, recuperação e reabilitação à saúde de 
forma integral, sendo de fundamental importância identificar os fatores condicionantes e 
determinantes de saúde das coletividades. A convivência com uma pessoa com transtorno 
mental gera conflitos no ambiente familiar, sentimentos como medo, culpa, impotência, raiva 
e vergonha estão presentes no cotidiano daqueles que convivem com o sofrimento psíquico, 
o que acaba por dificultar as relações e, consequentemente, o processo de tratamento e 
reabilitação. MATERIAL E MÉTODOS: As intervenções serão realizadas mediante o 
acompanhamento contínuo das ações planejadas e dos resultados alcançados ao longo do 
tempo, através dos indicadores quantitativos, quantidade de usuários e familiares e as ações 
desenvolvidas através dos atendimentos realizados na instituição mensalmente, 
semanalmente e diariamente pelos profissionais da equipe multidisciplinar. RESULTADOS e 
DISCUSSÕES: Diante do que foi exposto, faz-se necessário enfatizar a importância conferida 
às relações familiares no tratamento e inclusão social do paciente com transtorno mental. 
CONCLUSÃO: Os usuários e a família devem serem vistos e atendidos de forma integral, 
através de projetos e serviços psicossociais, que propiciem assistência, apoio, informação e 
orientação em diversas áreas, diminuindo o sofrimento das famílias e promover estratégias 
de enfrentamento da situação, proporcionando uma melhor qualidade de vida de ambas as 
partes, família e paciente com transtorno mental. 
 
Descritores: Cuidado. Família. Saúde Mental. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
THE IMPORTANCE OF THE FAMILY IN THE TREATMENT OF THE PERSON CARRYING 
MENTAL DISORDER USER OF THE PSYCHOSOCIAL ATTENTION CENTER - CAPS I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
INTRDUCTION: In Primary Care there is the provision of health services and services 
individually and collectively, where there is the promotion of health and protection of injuries, 
recovery and rehabilitation to health in an integral way, being of fundamental importance to 
identify the determining factors and determinants of health of the collectivities. Coexistence 
with a person with mental disorder generates conflicts in the family environment, feelings such 
as fear, guilt, impotence, anger and shame are present in the daily life of those who coexist 
with psychic suffering, which ends up hampering relationships and, consequently, the process 
treatment and rehabilitation. MATERIALS AND METHODS: The interventions will be carried 
out through the continuous monitoring of the planned actions and the results achieved over 
time, through the quantitative indicators, number of users and family members and the actions 
developed through monthly, weekly and daily attendance at the institution. professionals of the 
multidisciplinary team. RESULTS and DISCUSSIONS: In light of the above, it is necessary to 
emphasize the importance given to family relationships in the treatment and social inclusion of 
patients with mental disorders. CONCLUSION: Users and families should be seen and cared 
for in a comprehensive way, through psychosocial projects and services, providing assistance, 
support, information and guidance in various areas, reducing the suffering of families and 
promoting coping strategies. a better quality of life for both parties, family and patient with 
mental disorder. 
 
Keywords: Care. Family. Mental health. 
 
 
 
12 
 
INTRODUÇÃO 
Na Atenção Básica há a oferta de ações e serviços de saúde de forma individual e 
coletiva, onde há a promoção da saúde e proteção de agravos, recuperação e reabilitação à 
saúde de forma integral, sendo de fundamental importância identificar os fatores 
condicionantes e determinantes de saúde das coletividades, onde as ações sejam realizadas 
em equipe, dirigidas às populações de territórios definidos, onde a equipe assume a 
responsabilidade de identificar a demanda das necessidades mais frequentes e relevantes, 
riscos e vulnerabilidades, realizando o acolhimento humanizado. 
 No território do CAPS a população adscrita abrange um grande número de usuários 
portadores dos mais diversos tipos de transtornos mentais, onde a assistência em equipe é 
realizada de forma humanizada desde o acolhimento com a escuta qualificada e o 
estabelecimento de vínculo entre a equipe e o usuário até o encaminhamento à consulta 
especializada de acordo com as necessidades do usuário. 
 Há também o atendimento através da demanda espontânea, realização da busca 
ativa, visitas domiciliares, palestras, campanhas, integralidade nas ações e serviços 
desenvolvidos, assim como a participação da comunidade e a parceria de escolas, 
associações entre outros segmentos que nos ajudam a potencializar as ações intersetoriais. 
Levando em consideração que o planejamento deve partir das necessidades de saúde 
da população, no meu cotidiano de trabalho acompanho famílias que apresentam os mais 
diversos tipos de vulnerabilidades sociais, onde pôde-se observar a importância do 
relacionamento terapêutico entre a equipe, o usuário e a família para tornar-se efetivo 
estabelecendo uma relação positiva com a família e incentivando a sua participação nos 
cuidados permitidos pelo estabelecimento, a manutenção dos laços afetivos e o 
desenvolvimento da comunicação. 
 A comunicação é imprescindível para a realização do cuidado e cabe a equipe 
multiprifissional atender o paciente e seu familiar de forma integral levando em consideração 
o uso deste instrumento ao planejar e desenvolver o cuidado. A convivência com uma pessoa 
com transtorno mental gera conflitos no ambiente familiar, sentimentos como medo, culpa, 
impotência, raiva e vergonha estão presentes no cotidiano daqueles que convivem com o 
sofrimento psíquico, o que acaba por dificultar as relações e, conseqüentemente, o processo 
de tratamento e reabilitação. 
 A Reforma psiquiátrica tem como princípio básico o respeito aos direitos das 
pessoas com transtornos mentais, buscando sua reintegração na vida familiar e comunitária, 
seu bem-estar e sua felicidade (32). 
13 
 
 No entanto, para isso, o projeto de intervenção, funciona como agente no processo 
de transformação desta realidade, além de minimizar o sofrimento dos pacientes no período 
de tratamento, pode ser também disseminador de tal realidade, desmistificando os mitos da 
“loucura”, o que vem de forma bastante contributiva alavancar o processo de efetiva 
reinserção social das pessoas com transtornos mentais em nossa sociedade (32). 
 O Centro de Atenção Psicossocial – CAPS I é uma instituição que tem por objetivo a 
reintegração social aos usuários com transtornos mentais, atendendo também aos familiares 
em suas necessidades imediatas (32). Através destas demandas surgiu a necessidade de se 
criar um projeto de intervenção, com o objetivo de fortalecer o vínculo da sociedade, a fim de 
direcionar a mesma para maior integração no âmbito do CAPS I, com a finalidade de levantar 
sua autoestima, emancipação e cidadania. 
Entre 2000 e 2005, há um aumento de 49% no valor médio, variando de -3% na 
reabilitação e 108% em cuidados prolongados. Nas especialidades básicas (clínica médica, 
pediatria, obstetrícia e clínica cirúrgica), o aumento do valor médio situa-se em torno de 50%, 
com exceção da clínica médica, 37%.Pode ser observado ainda o menor valor médio da 
psiquiatria – hospital dia em relação à psiquiatria tradicional (9). 
Em 2015, no Piauí o valor médio pago por internações hospitalares no SUS foi de R$ 
820,8, tendo um aumento para R$ 828,1 no ano de 2016. Esse aumento também ocorreu no 
município de Guadalupe que em 2015 era de R$ 498,4 para R$ 555,4 no ano de 2016 (16). 
No Brasil, a Estratégia Saúde da Família vem ampliando sua abrangência desde 1994, 
quando teve início como programa do Ministério da Saúde com o objetivo de reorganizar os 
sistemas locais de saúde para a superação do modelo assistencialista hospitalocêntrico 
vigente, concretizando os princípios constitucionais do Sistema Único de Saúde (SUS) de 
universalidade, integralidade e equidade (17). 
 Em dezembro de 2010, quase todos os municípios do Brasil apresentavam equipes 
implantadas e, se considerada a estimativa utilizada pelo Ministério da Saúde de 3.450 
pessoas acompanhadas por equipe, 52,2% da população brasileira estariam cobertas pela 
ESF, sendo que os estados nordestinos apresentariam as maiores coberturas populacionais 
estimadas (17). 
 O Estado do Piauí, localizado no Nordeste do Brasil, passou por relevante evolução 
quantitativa da ESF durante a década de 2000, passando a apresentar a maior cobertura 
populacional estimada do país. Em 2010, quase 1.100 equipes da ESF estariam 
potencialmente cobrindo mais de 3 milhões de piauienses em serviços de atenção primária à 
14 
 
saúde, os quais, a tomar-se como referência normativa a PNAB, deveriam estar garantindo 
atenção oportuna e com qualidade (17). 
Portanto, para que se possa atender a demanda apresentada de forma eficaz, é de 
fundamental importância a utilização dos indicadores, que nos permitem diagnosticar as 
condições de vida e saúde de uma população, implementar políticas para o controle de 
patologias e avaliar a eficácia dessas ações desenvolvidas. E para que isto ocorra se faz 
necessário conhecer os indicadores e saber usá-los no dia-a-dia para se conhecer o perfil 
epidemiológico, nos aproximar da realidade mais ampla, facilitando o planejamento e 
avaliação de ações e políticas públicas bem mais eficazes para a melhoria da qualidade de 
vida da população. 
A família precisa ser preparada para participar, opinar, decidir e se co-responsabilizar 
pelo cuidado, pois a mesma é de fundamental importância para a manutenção da pessoa com 
transtorno mental fora da instituição psiquiátrica, o que reforça a necessidade de ser 
preparada e apoiada pelos profissionais de toda a rede de atenção à saúde (32). 
 Diante do exposto, é de fundamental importância a realização do Projeto de 
Intervenção com o objetivo de integrar a família ao tratamento da pessoa portadora de 
transtorno mental; bem como oferecer atendimentos individualizados e em grupos, para o 
usuário e família; promover atividades de capacitação para familiares dos usuários, 
enfatizando a importância da reinserção familiar e social do usuário; realizar visitas 
domiciliares para acompanhamento e orientação à família, quanto a importância em saber 
lidar com o usuário portador de transtorno mental; tudo isso é de extrema relevância para a 
melhoria do relacionamento familiar para com os usuários, contribuindo assim para uma 
melhor qualidade de vida. 
15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANO OPERATIVO 
Situação 
problema 
OBJETIVOS METAS/ PRAZOS AÇÕES/ 
ESTRATÉGIAS 
RESPONSÁVEIS 
A falta de 
integração da 
família da 
pessoa 
portadora de 
transtorno 
mental usuária 
do Centro de 
Atenção 
Psicossocial – 
CAPS I 
- Integrar a família ao 
tratamento da pessoa 
portadora de 
transtorno mental; 
 
- Realizar 04 rodas 
de conversa 
mensalmente sobre 
a importância da 
participação da 
família no 
tratamento da 
pessoa portadora 
de transtorno 
mental. 
- Promover atividades de 
capacitação para os 
familiares (rodas de 
conversa, oficinas, 
palestras) para a família 
e usuários, enfatizando a 
importância da a 
reinserção familiar do 
usuário. 
Equipe 
multidisciplinar 
Enfermeira, 
Assistente Social, 
Psicóloga, 
Pedagoga, 
Psiquiatra. 
16 
 
 - Oferecer 
assistência 
individualizada e em 
grupos, para o 
usuário e família; 
 
Realizar 04 rodas 
de conversa por 
mês. 
Realizar rodas de 
conversa com usuários, 
família e os profissionais 
atuantes na instituição, 
sobre a importância da 
participação da família 
no tratamento da 
pessoa portadora de 
transtorno mental, para 
obtenção de melhores 
resultados ao 
tratamento. 
Equipe 
multidisciplinar 
Enfermeira, 
Assistente Social, 
Psicóloga, 
Pedagoga, 
Psiquiatra. 
 -Promover atividades 
de capacitação para 
familiares dos 
usuários, enfatizando 
a importância da 
reinserção familiar e 
social do usuário; 
 
- Realizar o 
acolhimento e a 
escuta qualificada 
aos usuários e 
seus familiares, 
diariamente na 
instituição. 
- Realizar visitas 
domiciliares para 
averiguar o 
relacionamento entre 
usuário e a família, 
trazendo para os 
mesmos atividades a 
serem desenvolvidas 
juntos. 
Equipe 
multidisciplinar 
Enfermeira, 
Assistente Social, 
Psicóloga, 
Pedagoga, 
Psiquiatra. 
 - Realizar o 
acompanhamento e 
orientação à família, 
quanto a importância 
em saber lidar com o 
familiar portador de 
transtorno mental. 
Realizar 
orientações para à 
família 
semanalmente. 
Realizar capacitação 
para os familiares no 
que diz respeito as 
condições de saúde do 
usuário e de como agir 
diante de situações 
adversas. 
 
Equipe 
multidisciplinar 
Enfermeira, 
Assistente Social, 
Psicóloga, 
Pedagoga, 
Psiquiatra. 
 
 
 
 
 
REVISÃO DE LITERATURA 
 
FAMÍLIA E SOCIEDADE 
A família sofreu mudanças ao longo de décadas, a revolução industrial marcou a 
estrutura familiar, bem como a tecnologia que trouxe à tona invenções que interfiram na 
reprodução humana, assim a partir dos anos 60 a introdução da pílula anticoncepcional 
revolucionou a forma de vida da mulher, não mais vinculando apenas o sexo a reprodução, 
isso garantiu maior expansão do movimento feminista (32). 
17 
 
Em se tratando da família brasileira, esta tem especificidades socioculturais, pois, 
abrange uma diversidade cultural que decorre de profundas influências de imigrações e 
migrações que caracterizam essa multiplicidade de cultura. (33) pontua: “As famílias se 
dividem entre os que saem em busca de melhores condições e os que ficam esperando a 
realização nem sempre alcançadas do sonho de melhores dias. 
 A família, mesmo sofrendo influência do neoliberalismo, sendo massacrada pelos 
valores de mercado e ainda sofrendo com sua fragmentação, resiste ao sistema, mantendo-
se como instituição que faz a mediação entre o indivíduo e a sociedade. No contexto social a 
família sofre alterações à medida que ocorrem mudanças socioeconômicas, a inserção da 
mulher no mercado de trabalho, o controle de natalidade, o aumento da expectativa de vida 
acarretando em ganhos e custos emocionais e sociais gerando um empobrecimento da 
família, resultando em novos desafios na busca de seus próprios valores (32). 
Como reflexo do contexto familiar atualmente o indivíduo necessita desse 
pertencimento, propiciado pela família, pois os fatores externos que pode resultar numa 
doença mental. 
 No tocante ao papel da família, (15) pontua: 
 
Quanto mais, estável, realista e afetuosa a família, mais preparadas 
estarão às crianças para enfrentar, desprotegidas, a realidade do mundo 
(comum). Infelizmente, porque a maioria das famílias apresenta modelos 
instáveis de realidade à criança em crescimento, o indivíduo não é preparado 
adequadamente para enfrentar o mundo comum, mais amplo. 
 
 
DETERMINANTES DA DOENÇA MENTAL 
 
Existem alguns determinantes que influenciam a condição de doença mental. O 
determinante biológico, classificado na organização mundial da saúde, revela que as pessoas 
com histórico de transtornos mentais na família podem ter uma predisposiçãopara transtornos 
mentais (13) 
Os fatores psicológicos também correspondem a um tipo de determinantes para 
doença mental. Pesquisas revelam que a afetividade e os cuidados, norteados, pela atenção 
dos pais dada nos relacionamentos familiares respondem como um desenvolvimento de 
funções como a “linguagem, o intelecto e a regulação emocional”, segundo a Organização 
Mundial da Saúde. A criança privada desse vínculo apresenta maiores probabilidades de 
apresentar transtornos mentais (13). 
18 
 
E por fim os determinantes sociais são desencadeados na condição socioeconômica. 
Estudos apontam que a pobreza, miséria, violência, desemprego, a drogadição, dentre outros 
podem acometer doença mental no indivíduo, que fragilizado e em vulnerabilidade social se 
defronta com o estresse, o desespero de não ter e de terem sido excluídos da sociedade (13). 
Na sociedade contemporânea a difícil tarefa de cuidar, proteger e amar os filhos se 
torna cada vez mais complexa. Pois segundo (25) “Os pais jamais estão seguros de seus 
sentimentos e de como agir em relação aos seus filhos. Nunca sabem se estão agindo 
corretamente”. 
Diante dessa realidade quando alguém da família adoece mentalmente, se instala no 
lar a insegurança e o desconforto, representando um forte abalo, pois os pais não sabem 
como reagirem diante desta catástrofe, buscam respostas para o ocorrido desencadeando 
dúvidas e conflitos. 
Com a doença mental em um dos membros da família, ocorre a cultura da vergonha, 
da omissão e do isolamento em não querer lidar com o problema. Pois a família enfrenta o 
rompimento e a desordem em sua estrutura, enfraquecendo o convívio, o que dificulta o 
tratamento e a recuperação (25). 
O sentimento de culpa que permeia a família, retarda o tratamento, os comentários 
culpabilizantes a responsabilizam ainda mais, reforçando a resistência de levar o doente a um 
tratamento adequado. Dessa forma a família acaba se excluindo e aumentando sua 
impotência em relação ao problema. A sociedade com seu processo de exclusão intensifica 
o surgimento das doenças mentais e consequentemente há necessidade da presença da 
família durante todo processo de tratamento. 
Segundo (10): 
 
 
A maioria da população sente os reflexos da exclusão social, que provoca 
sentimentos de inutilidade, desafiliação, rompimento de vínculos, a 
destituição do direito de ter direito e sentindo-se excluído poderão apresentar 
problemas psíquicos, dependências de substâncias psicoativas e até mesmo 
atos de violência. 
 
 
O preconceito ao redor intimida ainda mais os membros da família. O receio de como 
agir diante de um quadro de transtorno mental desencadeia sentimento de rejeição ou 
indiferença. O tempo investido com um envolvimento maciço no vínculo familiar afetivo é muito 
pouco, pois, segundo (25): “Os sujeitos se preocupam tanto em resolver os problemas que 
19 
 
sobra pouco tempo e espaço para os outros relacionamentos, havendo uma sobrecarga nas 
relações de cobrança e exigência dentro da família.” Diante de um quadro de transtorno 
mental a ausência da conivência pode intensificar a crise e o isolamento não correspondera 
em nenhum tipo de ajuda (25). 
Para falar sobre o cuidado em saúde mental no âmbito familiar é imprescindível que 
se faça uma apresentação da família moderna. A família moderna constitui-se através do 
progresso da vida privada, ou seja, a família assume um espaço maior em detrimento da 
sociedade (4). Assim, é importante considerar que, “a relação da família com o portador de 
transtorno mental é historicamente construída” (30), sendo que nem sempre foi vista como 
uma. 
A agressividade é um dos aspectos mais destacados pelos familiares como típicos da 
loucura; quase todas as pessoas do grupo já relataram algum episódio de agressividade, 
principalmente em situações de surto, quando a relação da família com o enfermo psicótico 
tende então a ser mais dramática, pois os sintomas são mais intensos e ameaçadores à 
segurança do grupo (30). 
 Essa é uma situação que deixa os familiares bastante apreensivos, mas é importante 
destacar que as agressões foram mais comuns no início do desenvolvimento da doença, 
quando a família ainda não sabia ao certo o que estava acontecendo e o tratamento não 
estava adequado. 
Para amenizar a sobrecarga familiar e alcançar o cuidado em saúde mental como 
preconizado pela Reforma Psiquiátrica, é necessário que se construa uma rede de cuidados, 
não deixando o indivíduo somente como responsabilidade da família ou dos serviços de 
saúde, mas integrando todas as estratégias possíveis para atendê-lo de forma integral e 
humanizada. A interação das pessoas na sociedade, a criação de laços de amizade, culturais, 
de comunidade, de trabalho ou de estudo, que se constituem como importantes bases de 
apoio ao indivíduo e à família em momentos de crise (27). 
 A desinstitucionalização dos doentes mentais crônicos tem-se percebido a 
necessidade de que haja uma rede de serviços que possa dar suporte ao indivíduo e à sua 
família para amenizar as dificuldades encontradas no dia a dia, devendo a intervenção no 
ambiente familiar fazer parte da rotina dos serviços de saúde mental. No CAPS em estudo 
algumas iniciativas são tomadas para aproximar a família do serviço e vice-versa, como as 
visitas domiciliares, e para inserir os usuários em seu meio social, como a participação em 
eventos do município, na organização de passeios e em confraternizações dentro e fora do 
serviço (29). 
20 
 
Falar de rede de atenção no SUS ainda é bastante complicado. A equipe do CAPS 
tem procurado, através de um trabalho de matriciamento com algumas Estratégias de Saúde 
da Família (ESFs), realizar o cuidado em saúde mental mais próximo do território em que o 
usuário reside, para que o sujeito possa receber atenção sem sair da sua comunidade, 
facilitando também a aproximação e o comprometimento da família e da equipe da ESF no 
seu tratamento. Este trabalho vem encontrando algumas dificuldades, principalmente quando 
há a necessidade de se mobilizar a rede intersetorial do município. 
A família, portanto, deve ser considerada como ator social indispensável para a 
efetividade da assistência psiquiátrica e entendida como um grupo com grande potencial de 
acolhimento e ressocialização de seus integrantes. Exemplos de transformação no campo da 
saúde mental que tem exigido a inclusão da família no plano de cuidados são a criação e 
ampliação de uma rede comunitária de atendimento às pessoas com transtorno mental e a 
redução do tempo de internação em instituição psiquiátrica (36). 
Cuidar da pessoa com transtorno mental representa para a família um desafio, envolve 
sentimentos intrínsecos à vivência de um acontecimento imprevisto e seus próprios 
preconceitos em relação à doença. Isso implica em perceber o ser humano como ser de 
possibilidades, capacidades e potencialidades, independente das limitações ocasionadas 
pelo transtorno mental (31). 
A família é uma unidade social complexa e fundamental para o processo de viver de 
todo ser humano, que se concretiza por meio da vivência, que é dinâmica e singular. Ela não 
é formada apenas por um conjunto de pessoas, mas pelas relações e ligações entre elas. E, 
ao longo da trajetória familiar, seus integrantes passam por situações de crise, sejam estas 
previsíveis ou não, ligadas aos processos de transição como nascimento, mudança de 
emprego, casamento, saída de casa dos filhos, ou a situações adversas, como a doença. A 
capacidade da família de ajustar-se a novas situações, como a de conviver com um membro 
com doença crônica, depende das fortalezas que possui, dos laços de solidariedade que 
agrega e da possibilidade de solicitar apoio das outras pessoas e instituições (2). 
As dificuldades enfrentadas pelas famílias na relação com a realidade do transtorno 
mental são permeadas pelo descompasso temporal (paciente-família-sociedade),sentimento 
de culpa (a família não entende onde errou, como não percebeu antes os sintomas), de perda, 
pela dificuldade de comunicação e interação e pelos conflitos familiares. A não remissão dos 
sintomas, os fracassos sociais e o comportamento anormal do portador de transtorno mental 
contribuem para o surgimento de tensões no núcleo familiar, isso altera sua rotina diária (26). 
Na modalidade de serviço substitutivo, os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) 
são serviços abertos e comunitários, mantidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Surgem 
21 
 
como estratégia terapêutica inovadora, em que se enfatiza a interdisciplinaridade e a 
multiplicidade de formas de intervenção. Trata-se de características preconizadas pelo novo 
modelo de atenção em saúde mental. Busca-se por meio do atendimento à população de sua 
área de abrangência, a garantia de acesso ao trabalho, ao lazer, ao resgate da cidadania e a 
reintegração da pessoa com transtorno mental no ambiente cultural e social, para que este 
possa coexistir com a sociedade e sua família. Esta prática considera a subjetividade e a 
individualidade de cada indivíduo na sua experiência concreta de existência e sofrimento (31). 
Entretanto, é imprescindível a ampliação da rede comunitária de saúde mental e de 
programas de reabilitação que sejam capazes de oferecer suporte às famílias, 
proporcionando acolhimento das dificuldades para que de fato a família seja um facilitador 
importante no processo de reorganização da assistência psiquiátrica em curso no país (14). 
Ainda que haja tal situação na prática, a literatura aponta para o investimento em ações 
que visam à integralidade e que agrupem os aspectos psicossociais. Estas se constituem em 
novos modos de lidar diante do sofrimento mental e repercutem sobre a qualidade de vida 
dos sujeitos. Assim, o uso de psicotrópicos passa a ser apenas uma das inúmeras opções de 
atuação, havendo outros dispositivos com ênfase no vínculo, na reabilitação, no resgate da 
autonomia e na participação das pessoas como sujeitos (24). 
Apesar de a atual política nacional em saúde mental direcionar quanto ao incremento 
da rede de atenção e o papel articulador do CAPS dentre os serviços de saúde em todos os 
níveis de atenção, percebe-se incorreções nas relações estabelecidos entre o serviço de 
referência em saúde mental e, neste caso, as unidades básicas de saúde. Faz-se necessária 
a integração da rede de saúde para que proporcione à clientela os direcionamentos 
adequados e auxilie a população na compreensão dos cuidados que serão ofertados em 
outros níveis de atenção. Os CAPS, como articuladores da atuação em saúde mental, 
assumem a corresponsabilidade dos diferentes níveis de atenção. No campo da Atenção 
Básica, estes serviços devem viabilizar espaços para expressão do adoecimento mental, 
contribuindo para romper limites dados pelos estigmas (24). 
 
 CONCLUSÃO 
Diante dos inúmeros desafios entre indivíduo e família, que vai muito além da 
compreensão dos aspectos de adoecimento e de cuidado, espera-se obter uma melhor 
qualidade da assistência tendo em vista que o trabalho com as famílias requer o 
estabelecimento de relações de cuidado com o cuidador e não apenas a relação com o 
familiar no papel de familiar, bem como a obtenção de conhecimento para saber lidar com o 
familiar em sofrimento psíquico. 
22 
 
É de fundamental importância a utilização dos mais diversos tipos de instrumentos 
como rodas de conversas, palestras e escuta qualificada para usuários e familiares para a 
melhoria da qualidade da assistência prestada tendo em vista que ao exercer essas atividades 
tanto usuários quanto os familiares expõem as suas dificuldades, seus desejos e anseios 
facilitando a elaboração de um projeto terapêutico singular voltado para atender as suas 
necessidades. 
Após a utilização das atividades de intervenção pôde-se observar a evolução das 
relações familiares no tratamento e inclusão social do paciente com transtorno mental, 
ressaltando a importância de um ambiente familiar saudável, aconchegante e seguro, 
facilitando seu processo de socialização e melhorando a harmonia na convivência familiar e 
social. 
Os usuários e a família devem serem vistos e atendidos de forma integral, através de 
projetos e serviços psicossociais, que propiciem assistência, apoio, informação e orientação 
em diversas áreas da rede de atenção à saúde, diminuindo o sofrimento das famílias e 
promover estratégias de enfrentamento da situação, proporcionando uma melhor qualidade 
de vida para a família e paciente com transtorno mental.
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