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Beatriz Appoloni Santos T19 DPOC ● Asma - bronquite crônica Caráter obstrutivo e restritivo das vias respiratórias. ● Enfisema Aumento da rarefação pulmonar e da diminuição da densidade alveolar (destruição das paredes alveolares - formam cavitações). O pulmão fica com aspecto esponjoso, imagem escura na radiografia. Tipos de enfisema: 1. centroacinar (associado ao tabagismo, enfisema focal, isolado) 2. panacinar (enfisema maciço) 3. irregular (caráter difuso e aleatório, pode ser progessivo ou sem padrão) 4. bolhoso (forma bolhas de ar) Ocorre o desequilíbrio de proteases (do sistema elástico - alfa 1 antitripsina, causando ruptura do septo interalveolar), infiltração neutrofílica, liberação de elastase, macrófagos ativados, inativação da alfa 1 antitripsina. ● Antracose Marcas de carvão nos pulmões (fagocitados pelos macrófagos) que não são eliminados, ficam depositados nos pulmões. ● Bronquiectasia Bloqueio ou obstrução com áreas de distensão com progressiva dificuldade de ventilação. Pode ser infecciosa ou neoplásica sendo necrosante, com esputo (cuspe) mucopurulento fétido. A atelectasia está associada, é quando ocorre o colapso dos alvéolos pulmonares que ficam sem ar circulante. ● Asma Patogenia: extrínseca e idiopática. Asma atópica (alérgica, extrínseca) é a mais comum. Ocorre a inflamação, broncoespasmo (se fecha para manter a resposta inflamatória), edema, muco e exsudação. Asma tardia ocorre necrose, Pulmões ficam hiperinsuflados (ar não consegue ser eliminado), edema, hipertrofia muscular, tampão mucoso espiralados (de Curschmann) e cristalóides - proteicos (Charcot - Leyden). ● Bronquite crônica Tosse persistente com expectoração (pode durar 3 meses a 2 anos), hiperemia e edema de mucosas, secreção de mucinas e cilindros, fibrose, metaplasia caliciforme (epitélio respiratório vira glandular com presença de muitas células caliciformes - produzem muco em excesso), hipersecreção e bronquiolite. ● Asbestose Tanto a asbestose (amianto), quanto a silicose (sílica), depósito de mica ou de magnésio são provenientes da fagocitose feita pelos macrófagos que gerará uma resposta inflamatória, gerando fibrose (proveniente de asbestose nesse caso). -silicose ● Pneumonia Pode ser por mecanismos de defesa, infecção, edema e acúmulo de secreção. O exsudato irá preencher o alvéolo e impedir a troca gasosa (hematose). Podem ser bacterianas - broncopneumonias e pneumonias lobares (mais severas). Ocorre congestão, hepatização vermelha na fase inicial e hepatização cinzenta (maciço) em fases mais tardias - pálida, degeneração do exsudato e células sanguíneas, resolução. Complicações: abscesso (no parênquima pulmonar - cavidade - com patógeno, exsudato purulento e material necrótico), empiema (já existe a cavidade - abcesso na pleura), fibrose (em algumas áreas da pleura ou nos locais de necrose) e sepse (pode desencadear a infecção para o rim). Existem as pneumonias virais - influenza e covid-19 e fúngicas - intersticiais. Obs.: broncopneumonia: exsudação serosa, hipercelularidade dos septos, neutrófilos, vasos congestos. Pneumonia lobar: exsudação fibrinopurulenta, trombose hialina, necrose septal, fibrina e piócitos - restos de exsudato degenerados. -pneumonia lobar -pneumonia intersticial viral Outras formas de pneumonia ● Citomegalovírus Assintomática ou leve, pacientes imunocompetentes possuem quadros mais graves, lesões bilaterais e assimétricas, pequenos nódulos centrolobulares mal definidos e consolidações alveolares. Espessamento dos septos interlobulares. -Inclusão viral do CMV: É intranuclear, redonda, homogênea, geralmente basófila, afasta a cromatina para a periferia, deixando um halo claro em volta. É constituída por proteínas virais. ● H1N1 Traqueia e brônquios principais (via de disseminação do patógeno), áreas focais ou multifocais de consolidação, distribuição peribroncovascular e subpleural (deslocamento para as áreas mais superficiais). ● Covid-19 Na tomografia aparecem opacidades em vidro fosco (infiltrado inflamatório), distribuição bilateral com ou sem consolidações, periférica e principalmente nos segmentos posteriores. Pavimentação em mosaico, fibrose maciça. SARA (síndrome da angústia respiratória aguda) - ocorre espessamento dos septos, aumenta a quantidade de proteínas, acaba ocorrendo consolidação pulmonar. ● Tuberculose Mycobacterium tuberculosis, pode ser insidiosa em portadores de HIV, infecções persistentes, inflamação imuno dependente, exposição prolongada ao patógeno. As células (macrófagos - gigantócitos e células epitelióides ao redor do patógeno, linfócitos e plasmócitos) irão formar o imuno granuloma, onde o patógeno persiste no local mas não pode ser eliminado (nódulo tuberculoso). Teste de bacilo de BAAR+ para saber se possui o patógeno ou se já entrou em contato. Patogenia: macrófago - os monócitos sanguíneos serão ativados por mediadores e toxinas para se transformarem em macrófagos teciduais. A resolução é de 95% pelos linfócitos T (CD4 e CD8) fazendo a ativação da formação de granuloma. A lesão tecidual leva a formação de uma cicatriz calcificada no parênquima. Caso forme 1 nódulo é tuberculose primária (perto do hilo, terço médio do pulmão), onde irão agir os linfonodos hilares (complexo de Ghon). Caso ocorra a ruptura do granuloma e disseminação hematogênica, linfática ou brônquica e formar nódulos apicais (nódulo de Puhl), irá se expandir para porções adjacentes do pulmão causando erosão de vasos e hemoptise. A disseminação sistêmica - miliar (fígado, baço, MO, suprarrenais) causará destruição do parênquima pulmonar e formação de caverna (erosão extensa), comprometendo a pleura e causando a doença de Pott (comprometimento dos ossos das vértebras pois o patógeno está sistêmico, comprime os nervos pela destruição de vértebras) - tuberculose secundária. A coloração usada para ver o mycobacterium é a de Ziehl neelsen. -granuloma -gigantócitos e cél. epitelióides ● Criptococose pulmonar Cryptococcus neoformans - fungos com membrana de duplo contorno, capsulados. Alvéolos ficam preenchidos por fungos, praticamente não existe reação inflamatória, destruição dos septos interalveolares. Meningite criptocócica pode ocorrer quando a inalação do fungo chega até as meninges pela circulação. A infecção pode ocorrer por meio do material fecal disperso pelo vento.
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