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Plexo Lombossacral
(trechos retirados do DYCE)
O nervo femoral é originário da porção cranial do plexo e segue através dos músculos psoas até chegar ao sulco entre o canto dorsocaudal do flanco e o músculo iliopsoas. Esse nervo é acompanhado pela artéria e pela veia ilíaca externa e, ao entrar na coxa, segue de forma protegida, entre os músculos sartório e pectíneo. Logo emite uma ramificação, o nervo safeno, e, depois de um pequeno curso adicional, mergulha entre os músculos reto femoral e vasto medial, para inervar a massa do quadríceps. Lesões graves nesse nervo, embora relativamente infrequentes, têm sérias consequências, já que a paralisia do músculo quadríceps impede a fixação da articulação do joelho, fazendo com que o membro seja incapaz de suportar peso. Esse defeito não pode ser compensado. (Capítulo: O Sistema Nervoso)
- As disfunções do nervo femoral paralisam o quadríceps, resultando em colapso do joelho, incapacitando todo o membro. Não há possibilidade de compensação. A pele da face medial do membro é privada de sensibilidade. (Capítulo: O Membro Pélvico do Cão e do Gato)
- Danos nesse nervo podem ser ocasionalmente observados em bezerros recém-nascidos que foram paridos por meio de forte tração nos membros pélvicos. O membro afetado é incapaz de suportar peso; o diagnóstico é confirmado pela perda de sensibilidade na área específica. (Capítulo: O Membro Pélvico dos Ruminantes)
O nervo safeno [ramo do nervo femoral] emite um ramo ao músculo sartório antes de continuar a suprir a pele sobre a face medial do membro, do joelho até o metatarso. (Capítulo: O Sistema Nervoso)
- (...) Embora o nervo safeno inerve o músculo sartório, é fortemente sensorial, servindo à pele da face medial da coxa, joelho, perna e tarso. (Capítulo: O Membro Pélvico do Cão e do Gato)
O nervo obturatório possui a mesma origem que o nervo femoral. Esse nervo segue a face medial do ílio, chegando ao forame obturado, pelo qual passa para os músculos abdutores da coxa; esse grupo é formado pelos músculos grácil, pectíneo, abdutor e obturador externo, além do obturador interno em ruminantes e suínos. A relação com o osso é especialmente perigosa, expondo o nervo a possíveis lacerações em caso de fratura e com risco de compressão durante o parto de bezerros e potros (esse risco é menor em espécies nas quais os filhotes são menores em relação à cavidade pélvica). Os efeitos da lesão têm extensão variável, mas são maiores em animais pesados, exacerbando-se quando há necessidade de caminhar em solo macio, onde os membros tendem a deslizar para os lados. (Capítulo: O Sistema Nervoso)
- A gravidade da disfunção [do nervo obturatório] é bastante imprevisível; parece depender do peso do animal, da natureza do terreno e da amplitude da lesão. (Capítulo: Os Membros Pélvicos do Equino)
Os demais ramos do plexo se originam de um tronco lombossacral, que é formado, principalmente, pelos dois últimos nervos lombares e dois primeiros nervos sacrais, com uma pequena contribuição do penúltimo nervo lombar. O tronco deixa a pelve pelo forame isquiático maior, e quase imediatamente, emite três ramos.
O nervo glúteo cranial curto inerva os músculos tensor da fáscia lata e os glúteos médio e profundo, e, em algumas espécies, parte dos músculos glúteos superficiais, um grupo que, ao contrário das expectativas, inclui o flexor e o extensor do quadril.
O nervo glúteo caudal supre o músculo glúteo superficial e as cabeças vertebrais de origem dos músculos da face caudal da coxa (bíceps femoral, semitendinoso e semimembranoso), que se supõe representar a assimilação dos elementos do glúteo superficial. Além disso, inerva os músculos extensores do quadril.
O nervo cutâneo femoral caudal inerva a pele sobre a face caudal da coxa. (Capítulo: Sistema Nervoso)
O nervo isquiático continua distalmente pelo tronco lombossacral, passando pelos músculos glúteos médio e profundo antes de se virar para a coxa, caudalmente à articulação do joelho, onde é protegido pelo trocânter maior do fêmur. O nervo então segue entre o bíceps femoral, lateralmente, e o semitendinoso, medialmente, antes de se dividir em seus ramos terminais, os nervos fibular comum e tibial, a uma altura que varia entre as espécies. Na parte proximal de seu trajeto, emite ramificações para o pouco importante músculo obturador interno (exceto em ruminantes e suínos), músculos gêmeos e músculo quadrado femoral;/ outros ramos musculares que podem parecer emergindo diretamente do nervo isquiático são referidos como fibular comum e tibial. (Capítulo: Sistema Nervoso)
- O nervo isquiático e seus ramos fibular e tibial suprem, em conjunto, a pele de todo o membro distalmente ao joelho, com exceção de uma faixa medial que é inervada pelo safeno. (Capítulo: O Membro Pélvico do Cão e do Gato)
O nervo fibular comum, o menor dos ramos terminais, se origina das raízes lombares do tronco lombossacral. Primeiramente, acompanha o nervo tibial, mas dele se separa ao passar sobre a cabeça lateral do músculo gastrocnêmio e entrar na perna. (...) O nervo fibular superficial inerva a pele sobre a face dorsal da perna e de todo o pé, exceto em equinos, onde desaparece à altura da articulação do boleto. O nervo fibular profundo supre os músculos dorsolaterais da perna (flexores do jarrete e extensores dos dedos) e também é sensitivo para estruturas do pé. Uma vez que a inervação sensitiva de estruturas do pé é consideravelmente variável, os detalhes serão postergados até o estudo individual de cada uma das espécies. 
A paralisia do nervo fibular comum leva à superextensão do jarrete e à flexão dos dedos, que podem ficar repousados sobre suas superfícies dorsais, o pé pode ser passivamente colocado para suportar o peso e, com o tempo, a compensação pode ser possível (conforme paralisia no nervo radial); há também considerável déficit sensitivo. (Capítulo: Sistema Nervoso)
- As paralisias do nervo fibular comum produzem ligeiras hiperextensões do tarso e incapacidade de estender os dígitos, que podem apoiar-se sobre suas faces dorsais. Com o tempo, cães afetados aprendem a movimentar subitamente seus pés para frente antes de apoiá-los, permitindo aos membros suportar o peso. A superfície dorsal do pé perde a sensibilidade. (Capítulo: O Membro Pélvico do Cão e do Gato)
- A paralisia do fibular comum é revelada pela hiperextensão do jarrete e hiperflexão das articulações mais distais. A menos que seja passivamente colocado na posição correta, o membro descansa sobre a face dorsal dos dígitos flexionados. O animal, eventualmente, aprende a compensar esse defeito jogando o pé para frente antes de posicioná-lo no solo. (Capítulo: O Membro Pélvico dos Ruminantes)
O nervo tibial surge das raízes sacrais do tronco lombossacral. Esse nervo emite importantes ramos musculares proximais para as cabeças pélvicas dos músculos da face caudal da coxa, antes de se libertar do tronco de origem para entrar na perna, passando entre as duas cabeças do músculo gastrocnêmio. (...) Secções ou lesões graves no nervo tibial se manifestam por hiperflexão do jarrete e hiperextensão dos dedos. Lesões similares às do tronco de origem combinam os efeitos das lesões nos nervos fibular comum e tibial, incapacitando o membro de maneira considerável, embora a fixação da articulação do joelho pelo quadríceps não afetado possa permitir certo suporte de peso. (Capítulo: Sistema Nervoso)
- As injúrias no nervo tibial fazem com que o tarso fique flexionado e abaixado próximo ao solo quando o peso está sobre o membro. As paralisias dos flexores digitais elevam os dígitos, sua face plantar torna-se insensível. (Capítulo: O Membro Pélvico do Cão e do Gato)
- A paralisia tibial manifesta-se por uma leve inclinação do jarrete quando o peso é depositado no membro afetado. Apesar da incapacidade de flexionar as articulações distais, o passo não é seriamente afetado. O déficit sensorial é bastante considerável. (Capítulo Os Membros Pélvicos do Equino)
- Lesões graves nesse nervo são manifestadas por hiperflexão dojarrete e hiperextensão do boleto, resultando na quartela vertical. Como os extensores digitais não são afetados, os cascos são corretamente assentados quando o animal caminha e continuam a suportar uma parte do peso quando ele descansa. A postura anômala da articulação torna-se exagerada ao caminhar. (Capítulo: O Membro Pélvico dos Ruminantes)
Ramos Ventrais Sacrais e Caudais
Os ramos ventrais sacrais, caudais às raízes do plexo lombossacral e que as envolvem, dão origem a outros importantes nervos. Os nervos pélvicos compostos pelo fluxo parassimpático são discutidos na seção seguinte.
O nervo pudendo tem origem variável. É sensitivo para o reto, os órgãos reprodutivos interno e externo, e a pele perineal, sendo motor para grande parte da musculatura estriada perineal. Tem importância tanto fisiológica quanto aplicada, e, por ser variável, por ora é suficiente dizer que seu trajeto pela pelve é oblíquo, em direção à parte ventral da saída. O pudendo origina nervos perineais superficiais e profundos, além de vários ramos cutâneos e, por fim, continua como o nervo dorsal do pênis (ou do clitóris). O ramo perineal superficial inerva a pele do ânus, da vulva e da região perineal ventral, locais estritamente perineais.
O nervo perineal profundo supre a porção ventral da musculatura estriada do períneo, principalmente a dos órgãos reprodutivo. O tronco principal também emite ramos para a pele do prepúcio e do escroto em machos e para a parte caudal do úbere para fêmeas de ungulados.
Os nervos retais caudais se originam dos nervos sacrais mais caudais, algumas vezes sobrepondo a origem do nervo pudendo. Esses nervos emitem fibras sensitivas para o reto, ânus e pele perianal, e fibras motoras para a musculatura estriada perineal dorsal, incluindo o levantador do ânus. A divisão territorial entre esses nervos e o pudendo é bastante variável.
Os ramos ventrais dos nervos caudais suprem os músculos ventrais ou depressores da cauda.

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